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Creio que tenho morrido por dentro a cada segundo, tenho andado distraída seguindo, passos que nem são meus, ouço palavras destinadas a mim, mas que vem em forma de socos, vejo um buraco no chão abrir, e sinto uma mão me puxar, no mesmo instante o vento sopra em meu rosto, e diz isso vai acabar, vejo cordas surgirem em cada parede, corro para fugir do abismo que me prende, acabo numa floresta, onde as árvores lindamente balançam, até que seus galhos começam a se esticar na minha direção, me envolvem pela cintura prendem minhas mãos, tapam minha boca me fazendo silenciar, perco minhas forças e não consigo mais escapar,nunca havia imaginado, que uma árvore iria me matar.

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Crises de ansiedade, noite não dormidas. Será que dá realmente para ser feliz na vida?Eu diria que isso é apenas o prato de entrada nessa longa jornada,e o restante impossível saber, somente sabemos que é difícil viver.

Toda despedida na vida pode ser mais que um até logo, algumas podem virar um simples e eterno "Adeus", e a única coisa que ficam são lembranças, somos como uma caixa, que guardam memórias de momentos bons e ruins, alguns dizem lições de vida e aprendizado, mas isso significa que nossa vida é como um jogo?Quem erra tem várias oportunidades, se não passar de fase volta para trás,recomeçando tudo novamente. E assim prossegue quem não aprende não vai pra frente.

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A dor melancólica de se viver, não viver!!. Na realidade sobreviver, a cada minuto, segundo ou instante as coisas vão passando por nós, será que realmente sabemos lidar com tudo?.Óbvio que não, estamos propensos a errar, a sofrer e lamentar, o que te faz pensar que o amor ainda vive? Casais felizes?.Eu creio no amor, mas creio que é um risco a ser corrido, risco de compatibilidade, uma grande crise. Mas ninguém quer saber sobre isso, então vamos ao que importa, a chama do desejo, quando ela se apaga o que ela vira? O silêncio que te atormenta te faz sentir falta de companhia?A solidão é sua única amiga?

O que será que a vida vai te dar se você permanecer cego?Sentimentos nem sempre importam, ou importam?

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Me imagino dedilhado cada página do livro, comendo petiscos de queijo e salame, com minha meus dedos tocando suavemente minha taça de vinho, admirando o céu limpo, comendo um simples pão sem fermento, numa leva manhã sentada com minha cesta de palha. Vendo crianças correrem sobre as ruas, descendo as escadas agitadas ansiosas para chegar em casa, meu olhar mira nos céus, onde vejo pássaros voarem em companhia, a leve brisa do mar em meu rosto, as árvores balançando deixando flores e folhas caírem ao chão. E ao findar da tarde saio caminho distraída, deixando que o vento bata em meus rosto, fazendo meu coração se sentir leve, com uma sensação de sermos apenas um, dessa forma o vento me eleva em grande sintonia, me fazendo dançar com leveza e alegria, o ar que me invade me faz crer que o corpo é apenas uma parte para sentir o toque, do que vai além do alma colhe.

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Esse ano a meta é melhorar como pessoa, se estressar menos, ser só paz e tranquilidade, se manter tão ocupada que seja impossível pensar em falhar,e muito menos criar paranoias, tentar nutrir pensamentos positivos ao máximo para sempre enxergar soluções, se aceitar mais além de entender o fato de que não temos o controle das situações, mas podemos controlar como reagimos as elas.

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Seus olhos não me negam e não é pela casca bonita, muito além disso, eles veem o que sinto. Seu ego sempre me julgou inapropriado, por isso não estamos juntos. Mas ainda amo seus olhos.

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Eu vou ir embora mesmo com toda a vontade de ficar

Eu queria ter tido a chance de ficar por aqui, mas eu não pude. Por mim mesma, eu não pude…

Não pude estar por perto com todos os meus sentimentos, com todas as vontades e desejos

A culpa não foi sua… em nenhum momento

Eu só projetei expectativas que você não pode suprir, e tudo bem

As elevei e as deixei num pedestal com destino pro céu.

Vou sentir saudade quando ouvir as nossas musicas, quando passar em frente a todos os lugares que planejei irmos, e vou chorar quando me lembrar que não estou mais perto, mas está tudo bem …

Eu tive que ir, por mim mesma, sabe? Por amor a mim mesma 

Não só sentir amores por você, e não me amar da forma que devo

Amor é construção, e talvez eu precise me reconstruir pra um dia sim poder dar certo, sem ter medo de olhar pra trás e ver todas as coisas que deixei.

A nossa despedida não precisa ser dolorosa… essa despedida por ser um até logo, ou pode ser permanente… o que for pra acontecer, vai acontecer

Me rasgando o peito ou não.

- Caroline Alves Carvalho

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“Nunca me senti a última bolacha do pacote, eu não me sentia nem a bolacha, às vezes eu nem sabia que sentia, se sentia, não sentia quase nada, tive o péssimo habito de apelidar minha auto-estima de Everest, era adequado, sempre mantive ela abaixo de zero, se por um acaso eu fosse mesmo o pacote de bolacha, estaria em algum lugar, esquecido, sabe daquele tipo de compra que o cliente pega, só que não quer mais levar, e larga em qualquer canto no meio do caminho, então…me identifico muito com isso.”

— Collapsing Stars. 

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“Já sufoquei e fui sufocado. Já tentei prender alguém em mim e já me senti preso em alguém. Já gostei até doer e já fui muito gostado sem conseguir retribuir. Eu já chorei até amanhecer, já passei a noite toda gargalhando com alguém do lado. Já exigi perfeição mesmo eu sendo imperfeito. Já deixei de pedir o mínimo por achar que era amor. Deixei de tentar e também já tentei demais. Eu errei também, entende? E já erraram comigo. Eu tive medo de amar, amei sem medo e por medo eu me perdi de mim. Mas por medo do escuro e de estar sozinho, também achei meu caminho de volta. Tentei nadar sabendo que nunca aprendi, quase me afoguei, ninguém me salvou. Também voei longe sem quaisquer asas e quase fui imparável. Quase. E eu fui o quase de alguém e alguém foi meu quase também. Sei que já fiz doer com palavras e senti dor ao ouvir coisas que eu achei que jamais ouviria. E foi com todo esse turbilhão que passei a acreditar que nem sempre há vilões ou heróis. Pelo menos não com papéis pré existentes, imutáveis. Com toda certeza, sou herói da história de alguém. E com toda certeza, já fui vilão para outros também.”

— Já fui herói, já fui vilão. Diego Castro.

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“Tudo é mutante. Tudo é passageiro. Você vai sofrer por um término inesperado durante uma semana, quem sabe um mês ou até mesmo um ano, mas depois passa. Vai conhecer uma nova pessoa e ela vai te mostrar o céu, antes mesmo de te apresentar o inferno, mas isso vai passar. Você vai se sentir excluído de um grupo de amigos que imaginava fazer parte, e já não faz. E tudo bem. Porque isso passa. A saudade de alguém distante vai se fazer presente, o peito vai arder e a vontade de abraçar a pessoa que está a quilômetros de distância, infelizmente você não vai conseguir matar, só que vai passar. Quando menos imaginar, a vida vai te tirar pessoas queridas, vai machucar, você vai chorar e depois vem a sensação de que a dor do luto será eterna, mas acredite, não é, ela passa. O seu trabalho vai te cobrar fisicamente, a faculdade mentalmente e as relações emocionalmente, porque ninguém se importa com sua luta diária a não ser você mesmo, mas isso passa. Você vai se sentir completamente sozinho, quando for checar o celular: Nenhuma ligação, nenhum e-mail, nenhuma mensagem na caixa postal. Você vai achar que é o fim do mundo, mas é não é. E vai passar. Como tudo passou. Até mesmo quando você achou que não. Porque tudo que você enfrentou se chama VIDA. E ela também passa.”

— Pedro Pinheiro.  

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“Não se iluda com uma pessoa só porque viveu momentos inesquecíveis ao lado dela. Nem tudo que é intenso significa que será eterno.”

— Pedro Pinheiro. 

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“A gente gosta de culpar alguém pela nossa tristeza. Mas de fato, fazer isso não vai diminuir a dor e muito menos acabar com ela. O pior é que a gente sabe disso, mas não aceita. Tornamos um vício o ato de colocar essa culpa em uma pessoa, porque assim não precisamos admitir que o culpado somos nós. E a culpa é somente nossa. Porque aquela donzela ou aquele carinha que te deu um fora mês passado, não está trancado em um quarto se remoendo por ter acabado com você. Nem se queixando para os amigos mais íntimos como sente saudades e do quanto sua presença faz falta. E pode ter plena certeza que eles não tem nenhum peso parado na consciência, por ter deixado alguém triste com a partida e nem sequer se importam se alguém sofreu ou não. Eles certamente estão curtindo a vida e conhecendo outras pessoas e outras bocas e outros corpos e outros copos. Eles não precisam colocar a culpa em ninguém porque a gente torna deles a culpa. E esse é o nosso maior problema. Deixamos nossa felicidade cair no conformismo de que só vamos ficar bem diante de outra pessoa. Que só vamos ser felizes caso nossa história se compare a essas mil outras que encontramos nos livros de romance. Mas a diferença, é que na vida real o nosso grande amor nunca age como nos capítulos finais do livro e não existe o felizes-para-sempre. Aqui, eles traem, mentem e fazem a gente acreditar que realmente somos importantes. Acho que é por esse e outros motivos que insistimos em acreditar que a culpa é sempre deles. Mas não é. E nunca vai ser. O nosso orgulho não deixa a gente se conformar que aqueles que nos magoaram estão ocupados demais aproveitando o tempo, e acaba inventando essa desculpa para nos sentirmos melhor. Temos que mudar isso caso a gente queira ser mudado. E a culpa é só nossa. Por escolhermos apenas o que faz bem aparentemente, á primeira vista e de primeiro momento. A culpa é nossa por nos apegarmos constantemente a alguém que não conhecemos de verdade. Que nunca tocamos a alma e sentimos ser tocados. A culpa é toda nossa por escolhermos sempre a pessoa errada, mesmo sabendo disso, e ainda assim, insistir que ela é a certa.”

— Pedro Pinheiro.

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“Medo? Nunca tive. Desde cedo aprendi a enfrentar o mundo sem receio das consequências que poderiam vir depois, ainda que minhas decisões fossem as mais dolorosas. Sempre me permiti ir além, me jogar no desconhecido quando nem eu mesmo me conhecia e por mais irônico que isso seja, ali eu me encontrava. Por isso nunca tive medo. Por mais assustadoras que fossem as minhas escolhas, eu arriscava porque gostava do perigo e da sensação do “e agora?” Agora eu me descubro, agora eu me reinvento, agora eu me viro. Agora eu me perco, me acho, me recomeço. Agora eu sou isso, ontem eu já não fui e amanhã já não serei. Porque eu não tenho medo. Quero me jogar sabendo que vou cair, e mais que isso, quero a certeza de que essa queda é o de menos, perto da minha capacidade de levantar.”

— Pedro Pinheiro.  

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“Tive um amigo que chamava João… Ah, como falar do João? O João era incrível. Você ia gostar de ter conhecido o João. Ia mesmo. Não tem uma pessoa em sã consciência que não gostaria. Os loucos, os sóbrios, os poetas, as putas; João era um sucesso por onde passava. João encantava. Todo mundo queria ser amigo do João; e todo mundo era. Porque ele dava espaço. Dava liberdade. João nunca diminui ninguém. Muito pelo contrário. João passava confiança e todo mundo confiava no João. João tinha um opala azul. Azul da cor do céu. Toda vez que você entrava no opala do João tocava ‘wake me up when september ends’. Era até engraçado. João amava Green Day. Ele também amava deitar sob capo do seu opala azul em noites estreladas. As estrelas, porra, João amava as estrelas. Amava conversar sobre universo, galaxias, imensidões; alienígenas então, João pirava. Era seu favorito. Com João não faltava assunto. Não tinha assunto ruim. Ele fazia qualquer um ficar interessante. Você podia falar sobre colméia e abelhas ou sobre vida após a morte, João te faria refletir sobre os dois. Faria sim. Tenho certeza. Eu conhecia muito bem o João; o João gostava de teorias, conspirações, um eterno lunático. João era uma pessoa muito caridosa. João participava de projetos sociais, resgatava gatos, alimentava cachorros de rua, fazia trabalhos voluntários. João gostava de ajudar. João se importava com tudo. E chorava por tudo. João era especial. Especial porque tudo doía nele. João chorou pela fome na África, pelos terremotos da China. João chorou por Brumadinho, por Mariana; pelo incendio da boate kiss. João era humano. Mais humano que muita gente. João tinha empatia por tudo. E era isso que deixava ele feliz. João sentia muito. E era por sentir que João sorria. O sorriso do João era lindo. Contagiante. Os lábios rosados de João se envergando e dando espaço pros seus dentes branquinhos, lembro perfeitamente desse sorriso. O João tinha os melhores conselhos. Quantas saudades dos conselhos do João. João falava o que você precisava ouvir. Na lata. Sem delongas. Sem A nem B. João entendia todo mundo. João entendia tanto, que ninguém entendeu João. Ontem fez 1 ano que o João foi encontrado com um bilhete: “eu não consegui, desculpa…”. Até hoje todo mundo se pergunta porque o João nos deixou. Um menino tão feliz. Tão novo. Tão cedo. João não deixou respostas. Mas a vida de João respondia tudo. João nos deixou porque ele acreditava no amor. João morreu pela poluição dos rios, pelo desmatamento da Amazônia, pelo cárcere dos animais. Pela fome, pela pandemia, pela desigualdade. João morreu porque riram do seu opala. Porque opala não era mais o carro do ano. João morreu porque ‘wake me up when september ends’ não tocava mais nas rádios. João morreu porque ele amou o mundo, mas o mundo não retribuiu o seu amor. Agora João é uma estrela. João amava as estrelas…”

— Pedro Pinheiro.

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“Assim como as estações do ano, tinha minhas mudanças constantes. Uma vez dessas, quis ser como a primavera: Sensível, delicado e bonito conforme o tempo. Na teoria, a ideia era boa. Tinha sentido, estrutura e só precisava de alguém disposto a me regar sempre. Na prática, faltou paciência. Ninguém me esperou florescer.”

— O inverno habitou em mim. 

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Hoje pensei em te escrever como tem sido difícil lidar com as coisas da vida sem você, pensei em te contar que ainda machuca lembrar de nossa última conversa, ainda dói saber que em algum momento o que era tão nosso se perdeu por aí, sem explicações, sem motivos. Aparentemente, você parece está seguindo em frente, se passaram dias e você não me procurou, então deixei que seguisse. Às vezes é preciso aceitar as coisas ruins para que no fim as coisas boas cheguem, e eu tenho feito isso, tenho esperado que cheguem, depois de tudo de ruim que chegou no decorrer dos meses. Pensar em como era nossa amizade me faz chorar muitas vezes, não por ter sido cheia de mágoas e sim por sentir saudades de como éramos imbatíveis juntas, você costumava ser meu ponto mais forte, meu grande motivo de aguentar firme as coisas difíceis, e pode acreditar ainda me orgulho de quem você é. A gente não pode controlar o futuro e nem como as coisas vão seguindo e infelizmente a gente se deixou, na verdade você nos deixou. Encontrou alguém que tirava seu tempo, e o pouco que te restava você dedicava a esse alguém mais um pouco. E foi assim que fui ficando de lado, cada vez mais no cantinho, sem respostas, sem saber como estava, sem você. É ruim se sentir no escuro, é ruim ter que ver alguém que amamos nos deixando de lado e agindo como se aquilo não magoasse, não surtisse efeitos ruins. Eu só espero, que você esteja bem. Que seja feliz, e que cuide do seu grande coração, e que não precise ser magoada para perceber que as vezes dar as costas pra quem nos ama por um só amor não vale a pena. Mas quando estamos tão cegos por alguém, não percebemos que aquela pessoa pode nos deixar sozinha no fim, e aí, será preciso reconstruir novamente tudo aquilo que foi deixado como segunda opção.

- Ainda dói saber que em algum momento o que era tão nosso se perdeu por aí.

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Tá difícil de dormir,minha mente está perturbada,coração tá agitado,me chamam de louca,de paranóica,eu não aguento mais,não aguento as pessoas não aguento minha mente tirem de mim...