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abirshinha · 9 months
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⸼ starter with @iburnurhouse
                                    ˖⸼ torre dos pesadelos.
*˖·. ⸼ 𓂃                                     para o imenso desespero de zilla, meia-noite tinha sumido de novo. fazia alguns dias que o gato preto começou a escapar de seu dormitório colocando o próprio bem estar em risco. nunca tinha visto um animal de estimação por ali então por via das dúvidas, mantinha seu gato resgatado escondido em segurança. isso é, até o pequeno suicida começar a querer vagar pela torre. com um saquinho de ração em mãos, caminhava atenta pelos corredores em busca do felino, só não contava que fosse encontrar o gatinho... simpatizando alguém. ❝ ── você está tentando roubar meu gato de novo? ❞
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abirshinha · 9 months
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⸼ starter with @nemeunemaya
                                     ˖⸼​ ferro e fogo.
*˖·. ⸼ 𓂃                                     em sabe-se lá quanto tempo de vida, zilla nunca parou para pensar como se defender sem seus poderes ou sem ammit e nox. os cavalos eram extremamente protetores sobre si, nenhuma ameaça ousava se aproximar pois eles eliminavam com maestria. contudo, isso criou em si uma certa dependência deles e de seus poderes, coisa que só enxergava agora que não tinha nem um, nem outro. parada na frente da ferraria, observa o interior com um certo desgosto. iria escolher uma adaga, espada era muito complicado de se usar mas adaga? não é possível que não soubesse lidar com uma só. não sabia como escolher. uma olhada discreta para os lados lhe fez se sobressaltar ao notar algo diferente. ❝ ── ah, por breu, que susto! ❞ levou a mão no peito pois tinha passado completamente despercebido que não era a única ali na frente do estabelecimento. quando nemaya tinha se aproximado? não sabia. ❝ ── não consigo mais sentir ninguém vindo, é assim que se sentem? ❞ questionou, desgostosa da situação. ❝ ── não, essa não é a pergunta que eu devia fazer, o certo é... eu devo comprar uma adaga pela beleza? tipo, a mais bonita, eu levo? ❞
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abirshinha · 9 months
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OS BÁRBADOS, EDIÇÃO DE COLECIONADOR: Sienna, a solidão: A Origem. no. 01.
Adquira já o início da jornada de Sienna, a solidão. Nessa edição especial de colecionador você vai encontrar detalhes sobre a origem de uma das quatro destruidoras. Surgida do caos e das cinzas, vinda do Reino Sombrio embaixo da terra, criada pelo universo para restaurar o equilíbrio junto com os outros cavaleiros. A solidão chega de repente, com seu rosto suave e gentil, acolhe os perdidos e quando você menos esperar, a verdadeira face dela é revelada.
Sienna, a Solidão: Hunter Schafer.
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abirshinha · 9 months
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⸼ starter with @hcdesson
                                    ˖⸼ acervo.
*˖·. ⸼ 𓂃                                     podia contar nos dedos de uma mão quantas vezes foi no acervo sem que tivesse sido obrigada por causa de alguma atividade da academia... e ainda sobraria dedos. dessa vez, por mais estranho que parecesse, estava ali por pura espontaneidade; precisava descobrir o que diabos breu tinha feito consigo. não conseguiria fazer isso sem a ajuda de livros. enquanto vagava pelos imensos corredores para pegar outros títulos, soltou um suspiro frustrado quando viu o “poções ou feitiços? o que escolher quando deseja mudar tudo!” estando alto demais para que alcançasse, outra desvantagem daquele novo corpo inútil. ❝ ── ei, graves, será que dá pra pegar aquele roxo ali pra mim? ❞ pediu. as proles de hades eram mais recorrentes em sua vida do que ammit e nox, ou bem, narcisa era.
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abirshinha · 9 months
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*˖·. ⸼ 𓂃                                     as esperanças de ser reconhecida mesmo que estivesse totalmente diferente do que calithea esfava acostumada foi rapidamente por água abaixo ao ouvi-la. birsha virou a face para o chão ao sentir uma imensa frustração. suas emoções estavam desordenadas, não tinha controle sobre nada do que sentia. tudo vinha como uma onda de repente e tomava conta de si, se era assim que os mortais se sentiam a todo momento, não gostava disso. ❝ ── se fosse uma cantada você faria meu dia melhorar dez vezes mais... mas nós fazemos sim. ontem você queria me dar uma joia antes de observamos as tartarugas e hoje você não se lembra de mim só porque mudei um pouco? só porque perdi meus cabelos ruivos já não sou relevante? ❞ as palavras podiam ser levemente brincalhonas e o sorriso atirado por cima do ombro também, mas era mais para abafar a sua inquietação. ❝ ── elas servem pra envenenamento de grau 1, certo? a enfermeira disse que eu podia encontrar alguns exemplares aqui. ❞ contou, não sabia como chamar plantas então exemplares era o que mais se enquadrava. levantando-se, limpou as mãos na calça antes de se virar para a ruiva. ❝ ── acha que elas estão boas o suficiente pra uma poção? ❞ questionou.
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Quando entrou pelas portas da estufa, ficou surpresa a encontrar mais alguém ali. Haviam poucas pessoas que gostavam do local. A figura feminina, morena e esguia, era desconhecida para Calithea. Portanto ela entrou meio incerta pela presença alheia, principalmente ao ser chamada pelo apelido.  — Hm, sim, mas essas são bem novas, talvez não vá te ajudar. Pequenas demais.  — Comentou, se aproximando com a impressão de conhecê-la de algum lugar. Alguma aula? O time de dragonball? Algum clube em comum? Não conseguia se recordar de onde, a sensação de familiaridade a invadindo por completo.  — Já nos conhecemos? Juro que não é uma cantada, mas tenho a impressão de que já te vi antes.  — Continuou a olhar para ela, um pouco mais do que o indicado pela boa educação.  — Hm, para o que você precisa?  — Indagou, desviando os olhos dela.  — Há outros vasos com plantas mais desenvolvidas, ali atrás. Estão tomando sol.  — Avisou, apontando para uma estante traseira.
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abirshinha · 9 months
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*˖·. ⸼ 𓂃                                     ainda estava na hora do almoço e já se sentia cansada de tanto ouvir aquela frase. podia ter misturado várias bebidas na noite passada, mas as lembranças eram claras; sua boa resistência ao álcool garantia isso, era um mal que carregava consigo não esquecer seus atos quando estava sob influência de bebidas. mas em momento algum esperava que fosse até breu iniciar uma confusão, não sabia de onde tinha vindo aquela raiva, era muito diferente de tudo o que costumava sentir. ❝ ── sim. infelizmente sou eu. ❞ resmungou um pouco aliviada se ter sido reconhecida com facilidade, talvez nem tudo estivesse perdido. ❝ ── faz parte... mas não é a única coisa. sei que não vou conseguir esconder isso por muito tempo da academia mas prefiro que só descubram quando eu não tiver mais saída. ❞ falava baixo e por isso se inclinou mais contra a mesa para que sua voz fosse ouvida com clareza. ❝ ── eu não faço ideia o que ele fez, runa. mas discutimos e ele quase me sufocou... e então eu estava assim. ❞ contou. não acreditava que breu tinha lhe punido daquela forma. ❝ ── é simplesmente ridículo! ❞
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arrependia-se amargamente de ter cedido a raiva, de ter entrado em luta com um dos alunos; a mente parecia retornar ao momento o tempo todo, reforçando a culpa e lhe amargando o almoço. ao menos, havia sido a única a passar por momentos difíceis naquela noite, nem mesmo seus superiores haviam conseguido resistir e mesmo assim, não aliviava o peso que tinha nos ombros. estava revirando o almoço no prato quando alguém aproximou-se, runa ergueu os olhos e não conseguia reconhecer a moça, o semblante tornando-se confuso enquanto outrem parecia trata-la com tamanha naturalidade.          ‘       posso ajuda-la?         questionou em educação, mas não conseguia lembrar-se daquele rosto; ao menos, até que a morena desse procedência a sua fala, fazendo com que a haddock abrisse a boca e a fechasse, sem conseguir conter a reação exagerada.        ‘      birsha?         não era possível. era? não havia nada ali que a lembrasse da companheira de módulo; os cabelos, a pele…nada.            ‘         é você mesmo? isso faz parte do que breu fez?
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abirshinha · 9 months
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*˖·. ⸼ 𓂃                                     embora mantivesse a expressão fechada, aquela era, no fim, uma ótima ideia. breu tinha feito algo consigo no dia anterior, não iria demorar para a novidade se espalhar e torcia para o Esquadrão não se virar contra si e lhe fazer de experiência; contudo, essa era sua chance. seria algo mais controlado, não é? hazal não teria intenções ruins com isso. ❝ ── posso parecer louca, mas parece uma boa ideia. ❞ admitiu a contragosto. ainda era estranho ouvir as palavras sendo ditas mas escutar outra voz dizendo isso. ❝ ── só não sei se serei de grande ajuda no momento, você pode tentar. mas não espere que eu consiga nomear o que sinto ok? as coisas estão... confusas ❞
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"Eu sei que é um pedido estranho e que não deveria estar fazendo para você de uma hora para outra, mas se ninguém me ajudar eu nunca vou conseguir desenvolver, entende?" Não queria mais chegar em momentos como a caçada aos monstros de semanas atrás e falhar com seu poder. "Entraria na sua mente por poucos minutos, apenas o suficiente para te induzir a sentir alguma coisa que queira. Por exemplo, não está se sentindo cansada, agora? Talvez eu possa desviar sua mente disso e te dar alguma carga de ânimo." Era apenas uma sugestão, já que não tinha ideia de como @abirshinha estava se sentindo naquele momento. "Pode ser qualquer coisa." Insistiu. Faria de tudo para não machucá-la, já que se acontecesse, também não se perdoaria. "Eu seria grata para sempre."
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abirshinha · 9 months
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⸼ starter with @rhaddock
*˖·. ⸼ 𓂃                                     acordar e ver que tudo era verdade ao invés de um sonho estranho foi um tanto quanto sufocante. quase perdeu a hora não por causa da ressaca, mas sim por ficar encarando a si mesma no espelho e não conseguir reconhecer aquela face. era estranho. encarar-se mas não ver sua própria face, aquela que teve que por séculos... simplesmente não existia. a falta da presença de ammit e nox também era incomum, os cavalos do pesadelo já teriam lhe perturbado a manhã inteira àquela altura. e agora? bem, nada. com a bandeja do almoço nas mãos, se aproximou da única pessoa que conseguia pensar no momento como alguém confiável. a verdade é que não tinha muitos amigos, muito menos pessoas em quem confiava de verdade, então a haddock aparecer em seu campo de visão acabava sendo um ótimo sinal de que nela, podia confiar. sentando-se na frente dela, descansou a bandeja na mesa. ❝ ── tenho um problema, runa. ❞ murmurou. e o problema era óbvio, aquele não era seu corpo! ❝ ── aconteceu algo ontem a noite na hora... do caos. breu fez algo comigo. ❞ falou ainda mais baixo essa última parte, chegar falando sobre o criador já era um indício de quem era... certo?
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abirshinha · 9 months
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⸼ starter with @calitheas
                                     ˖⸼ estufa.
*˖·. ⸼ 𓂃                                     como o dia servia apenas para evitar as pessoas conhecidas, birsha não achou que a estufa iria ser justamente o local onde acabaria encontrando uma das que mais queria evitar. estava envergonhada de sua atual condição então quando virou-se para olhar por cima do ombro estando com as mãos mergulhadas na terra em busca dos ramos enterrados de damianina e viu callie ali, seu desejo era apenas levantar-se e sair correndo. tal sentimento de covardia não era conhecido por si, estranhava aquela sensação, não gostava. ❝ ── hm, oi, callie. a damianina fica enterrada por aqui, certo? é nessa parte mesmo? ❞ questionou. a enfermeira tinha dito lado direito da estufa, mas até agora estava apenas cavando a terra e não encontrava nada. malditas plantas! por que tinham que nascer e florescer debaixo da terra? se antes passou a manhã inteira se questionando se seria reconhecida pelas pessoas próximas a si, agora estava seriamente com receio de descobrir a resposta para isso.
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abirshinha · 9 months
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*˖·. ⸼ 𓂃                                     apesar de achar que tinha sido uma piada de mal gosto, birsha franziu o cenho e engoliu as palavras irritadas. ❝ ── sinceramente? não sei. as pessoas enlouqueceram. ❞ e por pessoas, infelizmente também tinha que dizer ela mesma. não era apenas sua aparência que estava diferente, mas sentia-se inteiramente também estranha. ❝ ── gothel como sempre não se preocupou em nos dizer nada essa manhã quando nos despertou com aquela voz de corvo. ❞ reclamou. ❝ ── você não... foi afetado por nada? ❞
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local : corredores da academia & primeiro dia após o caos
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ᅠᅠ𑁯 ⸝⸝ . ´ᅠAmbrose olhava de um lado para o outro, curioso sobre o aparente mau que havia acometido os colegas na noite anterior. Enquanto tentava afanar o caranguejo, algo aconteceu no luau e, a julgar pelas facetas dos colegas, não tinha sido coisa pequena; embora alguns burburinhos desconexos pudessem ser ouvidos, nada certeiro chegou a seu conhecimento. — Com licença... — se virou para muse, usando de bom tom e gentileza. — Por um acaso você saberia me dizer o que houve na praia?
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abirshinha · 9 months
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@gravcsyard
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RAYA AND THE LAST DRAGON (2021) dir. Carlos López Estrada, Don Hall
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abirshinha · 9 months
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You could’ve died.
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abirshinha · 9 months
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𝖙𝖍𝖊 𝖋𝖊𝖆𝖗 𝖎𝖘 𝖙𝖎𝖗𝖊𝖉 𝖔𝖋 𝖍𝖎𝖉𝖎𝖓𝖌 𝖚𝖓𝖉𝖊𝖗 𝖙𝖍𝖊 𝖇𝖊𝖉 ¦ 𝒑𝒐𝒗 ; 𝒖𝒓𝒔𝒖𝒍𝒂'𝒔 𝒃𝒅𝒂𝒚
as mentiras de breu se arrastaram por séculos fazendo inclementia uma prisioneira inconsciente de quem a controlava. as estrelas não são tão especiais, dizia o criador; os humanos acreditam que são meteoros entrando na atmosfera da terra, e, por muito tempo, ela também acreditou. as sete estrelas tinham um significado diferente para o seu mundo, no entanto. a magia agraciava com sorte ou amaldiçoava com azar, não era apenas uma passagem comum. mas ah, como poderia saber se breu insistia em esconder informações relevantes de si?
depois desse questionamento, ao longo da noite, mais e mais surgiram. por que sempre era tirada da academia quando tinha eventos onde as pessoas podiam socializar? por que mesmo distante, ainda sentia a energia de ammit e nox? por que breu estava lhe ignorando quando foi ele quem lhe mandou para shadowland e lhe ensinou a atormentar os sonhos das crianças?
Seus questionamentos não tinham muito peso diante do evento que acontecia, o aniversário de Úrsula era a primeira festa em quatro anos frequentando a academia. a bebida colorida em mãos era a distração para aguentar o discurso entediante da aniversariante, estando quase perto dos lounges para que assim que a bruxa terminasse de falar, pudesse se esconder em uma das cabines e terminar de se encharcar com álcool. só que embora esse fosse seu primeiro comparecimento a uma festividade de Tremerra, algo lhe dizia que a bruxa e cruella começarem a brigar não era… algo comum. a confusão desenrolando despertava em si uma raiva avassaladora, nunca tinha sido tomada por tal intensidade do sentimento. de fato, ser humano era difícil, mas não ao ponto de não conseguir conter-se.
dessa vez, parecia impossível ficar ali parada assistindo as duas mulheres brigando. elas estavam colocando para fora algo que birsha também queria fazer só que a sua raiva tinha um alvo certo. ao invés de apenas explodir com aquelas pessoas idiotas que passavam em sua frente para atacar as mesas de aperitivos, inclementia marchou até breu. encontrá-lo não foi difícil, a figura do rei dos pesadelos era sombria e lhe atraia sempre, não importava seu paradeiro, sempre o encontrava. ❝ ── pai! vai mesmo fingir que eu não existo? a noite inteira me ignorando? quando vai deixar aquela baboseira para trás e admitir que estava errado? ❞ disparou, o rosto ficando rosado com a ira que sentia.
só que zilla não era a única irritada na situação, o próprio breu estava com uma expressão fechada, os olhos sombrios. ❝ ── errado? você planejava roubar o meu lugar. depois de tudo o que fiz por você… era assim que estava tentando me retribuir.❞ retrucou, o desgosto banhando seu tom de voz mas a raiva se tornando cada vez mais evidente em ambas as faces, tanto da criatura quanto do criador.
❝ ── você me fez assim! me ensinou a ser assim! eu estava cumprindo apenas o meu papel, o papel que você me deu. ❞ afirmou, irritada. ❝ ── depois de tudo que me fez? como o quê? me manter longe de tudo e de todos? me criar para as pessoas terem medo de mim? ou talvez me largar aqui sozinha por causa de uma crise idiota? ou quem sabe… ❞ suas palavras morreram, pararam abruptamente quando breu ergueu a mão e a garganta de zilla começou a apertar. não saia voz, o ar não entrava. não conseguia respirar. seus pés deixaram de tocar o chão, as mãos da ruiva subiram para a corda de areia preta que saía da mão do pai e apertava seu pescoço.
❝ ── eu lhe dei a vida. eu criei você. sem mim, você não existiria. ou melhor… você é nada. quer mesmo saber o que eu fiz por você, inclementia? talvez as estrelas tenham lhe dado sorte pois agora irá descobrir.❞ a boca de breu não se mexia conforme as palavras saiam, aquelas palavras estavam sendo ditas em sua mente, queimando em seu interior. a areia apertava mais e mais seu pescoço mas rapidamente envolvia seu corpo. quase desmaiando sem fôlego, com anda a ira sufocando também seu peito, foi envolvida naquela escuridão. da escuridão você veio, da escuridão você irá partir. a voz rouca ainda era ouvida mas não havia nada à sua frente.
apenas o breu. apenas o escuro.
tão rápido como a areia lhe envolveu, ela também desapareceu. o corpo mole de zilla caiu no chão, os joelhos batendo no chão arenoso da praia, ouvindo mais uma vez o caos que acontecia ao seu redor. ❝ ── vamos ver quem é o mal vermelho sem breu. ❞ aquela voz fria disse por fim, mas quando ergueu a vista, seu pai já não estava mais por perto. sozinha. como sempre, ele lhe deixava sozinha. ainda brava, se apressou para o meio da multidão. ao passar por um dos espelhos — agora quebrados — onde os polvos estavam fazendo massagens nos convidados, zilla parou. um passo para trás foi dado para se enquadrar novamente no objeto para que pudesse ver seu reflexo. ah não.
as palavras de breu faziam sentido agora olhando para o que refletia naquele espelho. a destra subiu para tocar a bochecha direita, a pele ainda estava macia, mas já não era mais tão pálida quanto antes. os olhos normalmente totalmente pretos… agora estavam humanos. com as irises da cor de caramelo quase puxando para um verde claro. não. isso não podia estar acontecendo. os cabelos longos e ruivos deram lugar a fios curtos e pretos, macios, deslizava por entre seus dedos quando os tocou. aquela que via no reflexo não era sua imagem, mas ainda era ela.
como se isso já não fosse ruim o suficiente, não sentia a presença de breu; e não era como se ele tivesse ido embora, mas sim como se não o sentisse mais. a ausência da energia pesada dos cavalos que ela sabia estarem presos no dormitório também foi notada também, trazendo mais uma onda de pânico ao seu interior. encontrava-se mais sozinha do que imaginava então. o mal vermelho sem breu, aparentemente, era mesmo ninguém.
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abirshinha · 9 months
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⸼ starter with @rhaddock
                                    ˖⸼ pista de dança.
*˖·. ⸼ 𓂃                                     fazia algum tempo que birsha não se sentia tão livre daquele jeito. os movimentos fluiam com facilidade, movendo o corpo ao ritmo da música com as mãos para cima e a cabeça balançando um pouco. sua descontração era tamanha que o sorriso parecia ter grudado nos lábios e não saía, sequer estava acompanhada e mesmo assim se divertia. uma pequena pausa foi feita para pegar uma bebida para molhar sua garganta seca, indo até o bar improvisado, inclinou-se para pedir seu veneno quando a viu. ah, runa. rapidamente distraída, a ruiva mudou seu rumo para ir até a loira, aproximando-se o suficiente para seu corpo sentir a quentura que emanava da haddock. ❝ ── no passado, você com certeza seria venerada como uma deusa. ❞ declarou. os vikings com certeza a fariam uma deusa dada a beleza que ela possuía.
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abirshinha · 9 months
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*˖·. ⸼ 𓂃                                     ❝ ── eu não, mas breu é imprevisível. ❞ comentou com um certo desgosto. infelizmente o pai tinha uma mania péssima de lhe tirar de locais quando finalmente se estabelecia ou criava laços. dessa vez acharia mais triste pois depois de ter as experiências humanas corretamente, sabia o que era sentir saudades e sentiria isso dos colegas. ❝ ── gosto de que aqui sempre estou aprendendo coisas novas.❞ quatro anos e ainda haviam novidades, não tinha como ficar entediada em um local assim. ❝ ── quem sabe na próxima, sim? não na próxima passagem, já que está muito distante, mas na próxima magia de desejos. ❞ não sabia quais mais tradições poderiam existir que concedesse desejos, mas se havia uma com estrelas, deveria haver mais outras. ❝ ── apenas quase? droga, então terei que me esforce mais no futuro. ❞ brincou, soltando uma breve risada com o elogio. ❝ ── isso me parece intessante, parece um ótimo programa. foi uma ideia fantástica trazerem ele pra cá, acho que se tem essa energia com o próprio navio, vai ser delicioso ter não só a dos idiotas de dentro quanto essa aí de fora. mas você não se deu bem no passeio? ❞
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‘        e por que não estaria? tem planos de deixar a academia?         a questionou em curiosidade genuína, beirando a inconveniência. mas havia algo naquela relação de birsha e breu que a deixava intrigada, sabia que ele não era pai dela, não da maneira convencional mas parecia existir uma relação quase de senhorio entre eles, como se ela fizesse parte das sombras que o pertenciam, questionamentos que faria quando tivesse oportunidade.           ‘          bom pra você! na realidade, essa estrela em especifico, tem um efeito diferente sobre nós, pela nossa magia. gostaria de ter tido meus desejos atendidos, mas não foi dessa vez.         queixou-se, ombros sendo balançados enquanto seguia andando. ao menos, sabia que seu desejo não seria de todo impossível, não enquanto estivesse disposta a lutar.          ‘         obrigada, mas eu não sou a única! você está... deslumbrante, quase apetitosa.           não fez-se de rogada também, a fitando com a mesma intensidade, os olhos apegando-se as curvas dela, a pele alva e que possivelmente, ficaria marcada facilmente diante dos lábios.         ‘         é um monte de destroços enferrujados, mas parece ser. próximo do naufrágio, já se sente uma energia estranha, de morte, sofrimento. vale a pena o passeio, se ainda estiver sob o efeito da estrela, não terá problemas com o submarino como eu tive.
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abirshinha · 9 months
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⭑starter with @tremetreme
                                     ·. mini aquário.
*˖·. ⸼ 𓂃                                     teve que voltar ali para dar uma olhada real em ariel, não tinha conseguido fazer direito mais cedo mas finalmente estava de volta e agora aqueles olhos mortos eram encarados pelos orbes pretos de zilla. a ruiva estava parada de frente à sereia que encarava o vazio, o olhar dela parecia atravessar o tanque, atravessar a própria birsha. ❝ ── úrsula pegou um pouco pesado com ariel. quer dizer, se fosse eu, a deixava com as emoções pra poder saber o que está perdendo estando assim.❞ comentou assim que viu que não estava sozinha. ❝ ── tirar as emoções parece algo que a poupa mas é realmente cruel. ❞
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abirshinha · 9 months
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*˖·. ⸼ 𓂃                                     ainda que dançar não fosse algo que pudessem imaginar o mal vermelho fazendo, birsha, por sua vez, adorava. o corpo da ruiva balançava conforme o ritmo da batida da música, não era muito coordenada mas conseguia fazer sem passar vergonha, ou era isso que achava. levando em consideração que as pessoas estavam bêbadas e outras sequer se importavam se os movimentos estavam bons, deveria estar segura. Ao menos, é claro, segura no quesito envergonhar-se já que de repente alguém esbarrou em si. o reflexo lhe fez estender as mãos para estabilizar a pessoa antes de perceber que era a hearts, tinha ouvido a voz dela perto e ao que parecia o tal movimento do porco não era lá muito indicado para a quantidade que ela devia ter bebido. ❝ ── tudo bem? ❞ perguntou risonha, também não era lá a mais sóbria. ❝ ── seu porco parece que exige muita coordenação. ❞
@abirshinha
📍 pista de dança.
rose ligeiramente alterada.
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Normalmente adepta ao célebre "dance como se ninguém estivesse olhando", Rose não apresentava restrições ao se divertir ao som de qualquer ritmo, deixando que o corpo reagisse à musica onde quer que estivesse. Também livre da pressão de qualquer julgamento, aproveitava ao máximo a comemoração de mais um ano de vida de Úrsula, apesar da relutância que sentia em relação à bruxa dos mares, capaz de intimidar até o mais destemido entre os mortais. ── Esse daqui quem me ensinou foi minha mãe e se chama "porco no cobertor". ── Não se dirigia a ninguém em especial, absorta no próprio mundinho enquanto demonstrava o passo de dança batizado em homenagem ao adorado animal de estimação da rainha vermelha. Sem notar, acabara por esbarrar o corpo contra o de Inclementina, sendo este um sinal de que talvez tivesse exagerado um pouco no champanhe.
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