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bookkf · 1 year
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Queria que você estivesse aqui
Reflexões5 anos atrásLeia about Queria que você estivesse aquiem < 1 minpor Isabella Gonçalves
Eu queria que você estivesse aqui no meu aniversário, que eu tanto amo, para me ver sorrindo à toa, assoprando as velas com brilho nos olhos, reacendendo a chama de mais um ano.
Eu queria que você estivesse aqui para segurar a minha mão quando as coisas ficassem complicadas. Para deitar comigo no sofá e fazer o tempo parar, em silêncio mesmo. Em silêncio, você sempre me mostrava que ia ficar tudo bem. E ficava mesmo.
Eu queria que você estivesse aqui para ir ver aquele filme que eu esperei o ano todo para estreiar. Para sentar na poltrona ao meu lado, levantar o apoio de braço para me abraçar e acabar não só com o seu refrigerante, mas com o meu também (que eu quase não bebo para não querer fazer xixi e perder o filme).
Eu queria que você estivesse aqui para ver tudo o que eu tenho conquistado, para ver quanta coisa mudou e por quantos caminhos eu já andei e ainda assim – é claro – não me encontrei. O caminho para achar nós mesmos é sempre o mais longo e complexo, não é?! Falávamos sempre disso.
E eu queria que você estivesse aqui para eu ouvir a sua voz, que de uma forma bonita e estranha, sempre conseguiu me acalmar. Eu podia estar no pior dia, podia estar estressada ao máximo, era só te ouvir, que o coração já desacelerava e, aos pouquinhos, a calma tomava conta de mim.
Eu queria que você estivesse aqui e só. Mas a vida não é sobre o que a gente quer. Mas se querer bastasse, acredite, você ainda estaria aqui. Do lado. Saudade, sempre.
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bookkf · 1 year
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O meu mundo seria tão diferente se você ainda estivesse vivo
Segunda-feira, 22 de agosto de 2016 Autor desconhecido
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Não importa que já faz alguns anos que você se foi. Não importa que metade das pessoas que estão na minha vida agora nunca se quer te conheceram. Eu ainda penso em você toda hora. Eu queria que você estivesse aqui. Afinal, tudo seria tão diferente se você ainda estivesse vivo.
É claro, quando eu digo “tudo”, eu não estou falando literalmente. Eu provavelmente ainda estaria vivendo na mesma casa e teria o mesmo emprego. Eu ainda estaria namorando a mesma pessoa e cuidando do mesmo cachorrinho. Apenas as pequenas coisas mudariam, mas as pequenas coisas são as que mais importam.
Se você ainda estivesse vivo, eu não precisaria evitar as memórias felizes – porque elas me machucam quando lembro delas. Eu apenas pensaria nelas, daria um sorriso e então pegaria o telefone para te ligar.
Se você ainda estivesse vivo, eu teria mais uma pessoa para apresentar o meu namorado. Mais uma pessoa para me envergonhar com histórias embaraçosas da minha infância. Mais uma pessoa para recebê-lo em nossa família bagunçada.
Se você ainda estivesse vivo, então teria mais uma voz celebrando os fogos de artifício na virada de ano novo. Mais uma voz gritando com o jogo de futebol. Mais uma voz cantando alguma música grudenta que tocasse no rádio.
Se você ainda estivesse vivo, eu teria uma tatuagem a menos no meu corpo. Uma data a menos no ano que me faz cair em lágrimas. O seu aniversário seria a única data que me lembraria você, e nós faríamos uma puta de uma festa para celebrar.
Se você ainda estivesse vivo, teria mais uma pessoa para eu ligar, quando precisasse de alguém sóbrio para dirigir. Mais uma pessoa para gritar comigo por me comportar como um adolescente irresponsável. Mais uma pessoa que faria eu me sentir, como se eu fosse fazer falta caso algo acontecesse comigo.
Se você ainda estivesse vivo, teria mais um convite para enviar para o meu casamento. Mais uma pessoa para dançar comigo quando “Whisky A Go Go” começasse a sair pela caixa de som. Mais uma pessoa para cair em lágrimas e me dizer o quão feliz você está, por mim e pelo meu novo maridão.
Se você ainda estivesse vivo, eu teria mais uma pessoa para mostrar o meu novo apartamento. Mais uma pessoa para cuidar do meu cachorro enquanto eu faço alguma viagem longa. Mais uma pessoa para me dizer o quão orgulhoso você está da pessoa que eu me tornei.
Se você ainda estivesse vivo, eu não precisaria falar com você através de orações ou através dos meus sonhos. Eu poderia te mandar uma mensagem, ou te escrever uma carta, ou apenas aparecer na sua casa no meio da noite.
Se você ainda estivesse vivo, eu não teria me afastado de certas pessoas. Eu não teria tanto medo de perder outra pessoa novamente, alguém que seja tão importante pra mim quanto você é.
Mas se você ainda estivesse vivo, eu talvez não teria me dado conta de que o pensamento “viva cada dia como se fosse o seu último” é real. Que eu preciso valorizar cada momento, enquanto eu ainda posso dizer a minha família e aos meus amigos, o quanto eu os amo.
Por mais que eu sinta a sua falta, sei que você continua vivo em espírito e esta olhando por mim, e sou grata por tudo aquilo que você me ensinou quando você estava aqui, e por tudo aquilo que você continua me ensinando no plano espiritual.
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bookkf · 2 years
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Ego: que bicho é esse?
Tanto se ouve falar de ego e, de fato, compreendê-lo é muito importante para qualquer pessoa que busca crescer e se aprimorar na vida, mas parece ser tão complicado…
Simplificando e objetivando a coisa, numa visão espiritual, o ego nada mais é do que a IMAGEM que temos de nós mesmos a partir da perspectiva da sociedade em que vivemos.
A nossa mente, na verdade, cria muitos PERSONAGENS nossos ao longo da vida terrena: somos o amigo, o namorado, o funcionário, o filho, etc. E esses personagens são criados a partir de um conjunto de valores e pensamentos apreendidos e absorvidos da sociedade. Ou seja, o ego se espelha nos outros.
O problema, contudo, é nos identificarmos com esses personagens criados pela nossa mente, realmente acreditarmos que esses seres fictícios criados a partir de conceitos alheios seja a nossa ESSÊNCIA.
E a identificação é um problema porque esse conjunto de pensamentos que formam o ego nos conduz a experiências que muitas vezes nada dizem sobre a nossa essência, nos levando a uma vida de dor e sofrimento.
O ego, pois, geralmente nos conduz a experiências em desacordo com o que realmente somos, com o que gostamos e com o que traduz A NOSSA VERDADE.
O processo de crescimento, nesse contexto, começa a partir do momento em que tomamos consciência de que NÃO PODEMOS VIVER OS NOSSOS PENSAMENTOS COMO SE FOSSEM NÓS MESMOS, inclusive porque possuímos controle total sobre eles.
Não somos, definitivamente, esse amontoado de pensamentos inconstantes que vivem na nossa mente, atribuindo-nos diversos personagens. Estamos além de tudo isso. Eles, definitivamente, não nos identificam.
E qual é o papel do ego nessa bagunça toda? O ego é um COMPONENTE DO PROCESSO DE DESPERTAR
Na realidade física, a nossa consciência não se manifesta claramente, ela fica encoberta pelo ego. Ou seja, o ego não nos permite vermos quem realmente somos.
Mas por quê? Para realizarmos um processo de busca interior, de autoconhecimento. Ao nos sentirmos restritos, entramos em contato com as nossas escuridões e temos a oportunidade de clareá-las.
O ego, portanto, é uma ferramenta que, ao nos restringir, nos força a buscar descobrir tudo o que realmente somos e a fazer com que a nossa ESSÊNCIA prevaleça.
O processo de CURA, então, ocorre quando nos desvinculamos desses personagens criados e nos desidentificamos com a nossa mente.
O encontro com a nossa essência faz com que sintamos a PLENITUDE vinda de dentro de nós mesmos. Não precisamos mais procurar externamente. Entramos, enfim, em contato com o nosso EU SUPERIOR. Abandonamos a vida de sofrimento sem fim.
Nesse contexto, é importante que não façamos de nossos egos nossos inimigos, pois eles têm um importante papel no processo evolutivo. Precisamos, apenas, compreendê-lo e usá-lo a nosso favor.
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bookkf · 2 years
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Sou meu próprio livro: me reescrevo e acrescento páginas à minha vida
Todos somos nosso próprio livro: temos a habilidade de nos reescrever, de sublinhar nossa identidade e inclusive de arrancar as páginas que não servem, que machucam e que dão um peso desnecessário à novela de nossas vidas. Lembremos de deixar a última página em branco, para que sempre tenhamos a oportunidade de iniciar novos capítulos…
Borges dizia que há quem não possa imaginar um mundo sem pássaros, há quem não possa imaginar um mundo sem água, e há quem não conceba um mundo sem livros. Algo que sem dúvida todas as obras que já lemos nos ensinam, e que de alguma forma faz parte do substrato da nossa personalidade, é que todos somos histórias. Existir é fazer parte de um tecido mágico em que nos convertemos em autores de um fio condutor que acontece e se escreve a cada dia.
“A aventura da vida é aprender, o objetivo da vida é crescer, a natureza da vida é mudar”. -William Ward-
No entanto, e aqui chega um de nossos problemas mais evidentes, às vezes pensamos que estamos sujeitos a uma única linha narrativa, à clássica estrutura de uma introdução, um problema e uma resolução. Ninguém nos indicou que, na verdade, o livro de nossas vidas não tem uma ordem lógica, há capítulos que ficam pela metade, há parágrafos que devemos apagar para reescrever, e há muitas páginas que é conveniente eliminar para que a trama faça mais sentido.
Por outro lado, algo que deveríamos sempre levar em conta é que o livro de nossas vidas só tem sentido completo para uma única pessoa: nós mesmos. Cada experiência, cada encontro, cada decisão tomada, cada sensação, carícia, calafrio e cada casualidade vivida tem um significado próprio para nós mesmos que ninguém mais consegue entender. Em nosso próprio caos está a lógica, em nosso próprio livro de capítulos desorganizados e de contínuos recomeços se encontra a melhor obra já escrita: a nossa.
Quando não temos outra opção a não ser reescrever o livro de nossas vidas
Joan Didion é uma conhecida escritora que costuma ser chamada de “a baleia branca do ensaio norte-americano”. Na atualidade ela conta com 82 anos e é possivelmente uma das autoras que mais utilizou a escrita para algo tão desesperador quanto interessante ao mesmo tempo: conseguir que suas pessoas queridas voltassem à vida. Em dezembro de 2003 ela e seu marido voltaram do hospital após ver sua filha doente quando, repentinamente, o esposo de Didion, o escritor John Gregory Dunne, faleceu de forma repentina na sala de casa.
Alguns meses depois sua filha também perdeu a vida, após não conseguir superar uma pneumonia. Depois daquilo, e durante 88 dias, Joan Didion escreveu sem parar e de forma frenética o que seria seu livro mais conhecido: “O ano do pensamento mágico”. Tanto psiquiatras quanto antropólogos definem o “pensamento mágico” como a atitude mental com a qual as pessoas chegam a acreditar que seus pensamentos podem influenciar o desenvolvimento de certos acontecimentos. Joan Didion esperava que sua família estivesse novamente com ela, que voltasse à vida.
Nada disso aconteceu, entretanto, após a publicação deste livro, a autora entendeu que era o momento de iniciar um novo capítulo em sua vida: a real. A escrita lhe havia servido de catarse, como um meio a partir do qual canalizar o luto. No entanto, a vida continuava se movendo, desafinada e a instantes fria por tantas ausências, mas impondo a obrigação vital de seguir respirando, de seguir avançando nas nossas páginas nas quais, segundo ela, “encontrar o ritmo da existência do mesmo modo que o encontrava nas palavras e frases que escrevia”.
Três formas de reescrever nossa história para abraçarmos o futuro
Mencionamos no início a importância de ter sempre algumas páginas em branco em nosso livro pessoal. Estas folhas perfeitas e vazias são nossa chance de criar um futuro cheio de novas oportunidades, no qual abrir caminho a outras histórias, novos capítulos, apaixonantes e mais felizes.
No entanto, nem sempre é fácil entender que temos esta valiosa oportunidade de recomeçar a história. Uma infância traumática, algum drama familiar, uma infidelidade ou uma perda, fazem com que muitas vezes cheguemos a pensar que o livro de nossas vidas já terminou com este último e fatal capítulo.
Vejamos a seguir três estratégias sobre as quais refletir que podem nos ajudar a mudar esta visão, esta percepção tão complexa.
Curar o ontem para escrever capítulos melhores
– O primeiro passo que daremos neste processo interior e delicado é o de revisar nossos “capítulos vitais”. Devemos ser capazes de fazer uma avaliação real e objetiva do fio condutor de nossas vidas, do ciclo que vai desde a infância até o momento presente. É importante que nesta primeira etapa evitemos buscar ou lembrar os responsáveis por cada uma das coisas que aconteceram, deixemos os culpados de lado. Devemos centrar-nos somente em nós mesmos, em como nos vemos em cada uma destas etapas.
– Nesta segunda etapa assumiremos que mudar o passado é impossível, mas o que podemos variar é a atitude que temos em relação aos momentos de ontem. É a hora de cortar o vínculo de dor, de assumir, aceitar, perdoar, e antes de mais nada, curar o nosso “eu” presente das feridas do passado.
– A terceira etapa desta viagem é, sem dúvida, a mais especial: devemos acrescentar folhas em branco ao livro de nossa vida. Algo assim pode ser conseguido de muitas maneiras, porque falamos de recomeços, da oportunidade de experimentar e de nos permitir coisas novas: novos amigos, novos projetos, novos entornos, hobbies…
À medida que nos tornamos mais velhos e amadurecemos, nos damos conta de algo muito importante: de que os novos inícios são uma forma de nos mantermos unidos à vida, e de abraçarmos uma felicidade mais real, mais tangível, e de acordo com as nossas necessidades. Reunamos, portanto, a coragem suficiente para escrever o livro que quisermos, o que nos identifica.
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bookkf · 2 years
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10 coisas que o mundo me ensinou e tive que desaprender
Pretendo escrever um texto curto sobre esse assunto que para mim é tão vasto. Listar 10 coisas que tive que desaprender na vida é quase como escrever a biografia do meu descaminho, já que na maioria dos dias, eu levo minha vida justamente num remar contra a maré, num contestar padrões e num contradizer valores. Mas prometo ser sucinta desta vez, apontar essas 10 coisas escolhidas ao léu nessa terça-feira ensolarada, depois de tantos dias nublados e nessa casa cheia de janelas insinuantes e convidativas olhando pra mim enquanto escrevo e dizendo “vem logo pra vida!” Pretendo ser sucinta no texto porque hoje o dia é lá fora, e a introspecção ficará esperando a quarta-feira. A boa consequência é que você também poderá ler isso aqui rapidinho. Então vamos lá!
10 coisas que o mundo me ensinou e eu tive que desaprender
1. Aprender a desaprender
Acho que quero dizer com isso que aprendi a analisar antes de concordar com o que já vem pronto, e analisar pode ser uma atividade profunda, tem muito a ver com se conhecer, com não se deixar levar por ideias de grupos, amigos, namorados, família. Tem a ver com um diálogo interno e um afastamento das situações, por mais que elas envolvam emoções e vontade de pertencer e compartilhar ideias que o tornariam uma pessoa legal aos olhos alheios. Ouvir, entender e falar consigo mesmo, eu realmente acredito nisso. Qual é o outro lado da moeda? Qual é a opinião contrária? Enfim, tudo, absolutamente tudo, é contestável, tem dois lados e deve ser refletido.
2. O silêncio fala mais do que grandes conversas
A fala excessiva anestesia os sentidos e outras formas de perceber o mundo. O mundo sempre me ensinou que quem fala, quem se comunica, quem tem o dom da palavra dita alta é poderoso, inteligente, conhecedor de coisas desse mundo. Pode ser mesmo, mas o silêncio, o aprender a escutar e sentir não só as pessoas, mas os olhares, os gestos, as estações, os sorrisos ou as faltas deles, te leva a conhecer coisas além desse mundo. Shh! Fiquemos um pouco quietos e escutemos os ecos dentro de nós que sempre são abafados pela fala excessiva. O silêncio tem tanto para nos dizer!
3. É melhor ser inteira do que ser boa demais
Escrevi assim esses dias “o meu lado mais bonito é a minha amizade com o meu lado mais feio”. Eu não quero eliminar o meu lado feio, mas quero entende-lo e deixa-lo ficar, porque acredito que o lado feio sempre fica de todo jeito e acredito que ser muito bom é só uma habilidade de esconder esse lado debaixo do tapete e não olhar pra ele. Mas ele mostra as caras cedo ou tarde. Acho que conhece-lo é também saber lidar com ele. Estou desaprendendo a ser linda e boa para ser inteira!
4. “A preocupação é um desperdício da imaginação”
Li essa frase em algum lugar esses dias. E acho que é uma coisa que desaprendi, a não me preocupar tanto. Essa vida louca que nos faz pensar que devemos ser sérios, e termos sempre algo para nos preocupar. Claro que sempre há problemas: pessoais, sociais, políticos, culturais, ambientais… Evitar a preocupação exagerada não quer dizer fingir que os problemas não existem, mas é manter a calma para lidar com eles, é deixar de se preocupar sempre para poder usar o cérebro para algo mais prazeroso: imaginar! Lembrei agora de uma outra frase: “a imaginação é a inteligência se divertindo”. E eu acabo de criar mais uma frase agora: “a preocupação é a inteligência se poluindo”.
5. Ser distraído e bobo te levam além
Como o mundo prega a importância de estar o tempo todo ligado, preocupado, ativo, útil, maquinal… Como o mundo é um joguinho em que os espertos vencem, te deixam para trás, te usam se preciso, ambicionam e alcançam a qualquer custo. E os bobos, os do mundo da lua, os que conseguem imaginar histórias e ver detalhes, os distraídos que dormem e ainda sonham, que acordam e ainda sonham, que proliferam sentimentos, que conservam a capacidade de sentir ao invés de entender, esses vivem! E os que entendem tanto tudo e todos, que não caem em armadilhas, também desaprendem a se entregar e a viver profundamente, porque ao entender demais o medo surge e domina tudo. Benditos os distraídos que ainda conseguem, mesmo que por um tempo limitado, naufragar na beleza das emoções e das pessoas.
6. O meio termo e o equilíbrio não me servem
O mundo fica ensinando a ir em busca de um tipo de conforto que me parece, às vezes, nos fazer viver como zumbis – cegos e sonâmbulos. Queremos ver a vida através dos nosso olhos preocupados e da vontade atenta de não fazermos papel de bobo, e o nosso gol se torna alcançar um pedacinho no mundo em que sejamos mais espertinhos, em que conheçamos todos os cantos, em que nos relacionemos sem grandes conflitos e que possamos seguir uma rotina sem grandes descobertas. Para mim isso parece, além é claro de uma monotonia, um viver em cima do muro, num equilíbrio estático, chato e pobre. Prefiro o inferno ou o polo norte, o morno me exaure e me mata lentamente.
7. “Onde não puder amar não se demore”
Gosto muito dessa frase do escritor brasileiro Augusto Branco. Acho que a vida ensina a sermos rasos e insistentes, frios e comprometidos, focados e calculistas. Eu não. Sou profunda e não me demoro quando encontro campos inférteis, só fico se há amor, paixão, interesse… Há de haver um tempo dos amores crescerem e frutificarem? Sim, acredito nisso, tento cultivar amor, mas se ele não desponta, nem devagar, nem naturalmente, acredito na partida. Amor que é bom é orgânico, não precisa de tanta luta, nasce e cresce sozinho. Mas há pessoas que pavimentaram o próprio coração. E aí eu pergunto: para que desperdiçar sementes no asfalto? Desenvolvamos olhos para ver terras férteis! Maturidade é saber onde derramar a intensidade.
8. O trabalho não é a coisa mais importante do mundo
Pode até ser que seja, se for por uma causa, uma missão, uma paixão… Mas desacredito na ideia de que trabalho enobrece. Nem sempre, nem sempre. Muitas vezes, é bem o contrário disso. É triste ver que pagar as contas e construir uma aposentadoria, garantir um futuro confortável, seja o maior objetivo da vida das pessoas. Sei que pagar as contas é um mal necessário, mas não acho que esse deva ser o maior objetivo de todos.
9. A loucura é saudável
Loucura, palavra tão ampla de significados. Pode ser uma extravagancia, um exagero, uma imprudência. Pode ser uma fuga, uma tentativa cega no desconhecido, um experimento, um contato com o novo, uma curiosidade que te faz querer ir além do sensato. A minha loucura é apenas uma incapacidade de pertencer a estereótipos. Loucuras sensatas me interessam.
10. Eu não sou o que como, eu não sou o que tenho
Desaprendendo isso também, acredito apenas que: “Eu sou o que sonho”.
E agora eu vou para a vida lá fora! ?
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bookkf · 2 years
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Não permita que abusem de sua bondade, transformado-a em servidão
Muitos confundirão bondade com servidão, ou porque não sabem lidar com o que desconhecem, ou mesmo propositalmente, visto serem oportunistas e folgados. Tentarão tirar tudo, mais e mais, aproveitando-se de cada oferta nossa.
Num mundo tão violento, cheio de pessoas egoístas e pouco dispostas a gentilezas de quaisquer tipos, muito nos admiramos quando encontramos alguém que se doa, interessando-se pelo que não se trata da própria vida. Porque a bondade ainda existe, mas vem se tornando, a cada dia, artigo raro, de luxo, uma riqueza ímpar.
Ninguém perde por ser bom, por ajudar, por colocar-se no lugar do outro, por ser um humano que tem coração e não olha somente para as próprias necessidades. Tudo o que fazemos se irradia para além do que podemos enxergar, atingindo várias pessoas, trazendo luz a muito mais gente do que imaginamos. Tanto nossas atitudes boas quanto as más disseminam-se, ou seja, nada melhor do que irradiarmos energias positivas.
Infelizmente, muitos confundirão bondade com servidão, ou porque não sabem lidar com o que desconhecem, ou mesmo propositalmente, visto serem oportunistas e folgados. Tentarão tirar tudo, mais e mais, aproveitando-se de cada oferta nossa, exigindo, inclusive, que façamos o que é obrigação nada menos do que deles próprios. Tentarão ir além dos limites, transformando favores em exigências, porque nunca estarão satisfeitos, por mais que façamos por eles.
E o pior de tudo é que, na primeira vez que lhes negarmos algum pedido, esquecerão tudo o que já fizemos em seu favor, para então se revoltarem contra nós, taxando-nos de insensíveis, de egoístas, tentando fazer com que nos sintamos mal. Se possível, contarão a quem quiser ouvir a versão deturpada que elas criam acerca dos fatos, para que nós é que fiquemos como os malvados da história.
Caberá sempre a nós, portanto, deixar claros os limites de nossa solicitude, porque tem gente que não se limita, não se toca, tampouco consegue entender o outro nem nada além do próprio mundinho egocêntrico no qual se fecha. Por isso mesmo, não podemos, em hipótese alguma, permitir que ninguém abuse de nossa bondade, a ponto de transformá-la em servidão. Jamais.
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bookkf · 2 years
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A carência é o maior alucinógeno que existe
Você pode estar aí cheio de amor próprio, com uma vida bonitinha, com momentos de prazer no trabalho, com encontros divertidos com os amigos e viagens nos feriados. Você pode estar aí de barriga cheia, cabelo bem cuidado, roupinha caindo bem num corpo não tão mal assim.
Você pode ter aprendido faz tempo como se dar bem consigo mesmo, como curtir muito ficar na sua, sozinho, vendo um filme, lendo artigos como este na internet. Você pode ter desenvolvido um conhecimento profundo sobre o seu íntimo, entendido o que te faz feliz, o que te deixa irritado. Já sacar quais qualidades em outra pessoa se encaixam bem com você, e saber o que você simplesmente não suporta.
Você pode ter a vida cheia de atividades e momentos de socialização. Você pode já ter se envolvido com muita gente e hoje em dia querer só que o que chega pra fazer bem, pra trazer boa energia, nem que seja só por uma noite.
Você pode ser tudo isso, mas meu amigo, quando bate aquela carência, você deve saber bem, aquela carência que mistura o hormonal – o sangue que borbulha naquele dia santo e diabólico do mês –, o emocional – aquela vontade quase infantil de abraçar algo que tenha pele e osso, menos pelo do que seu cachorro e mais vida do que seu travesseiro –, o sentimental – aquela vontade de que alguém chegue um pouco mais perto do seu coração, da sua vida e do seu corpo do que um grande amigo ou a sua mãe.
Aí então, parece que tudo é motivo para criar uma dessas ilusões de ótica que faz o nosso coração transformar uma abóbora numa carruagem.
Aí a gente vê declarações de amor num bom dia, sente a química maior do mundo num beijo no rosto, a gente vê o amor das nossas vidas naquela pessoa que a gente ainda não conhece bem. A gente encontra uma pessoa que quase só tem qualidades, que fecha com nossos sonhos, que salva a nossa rotina tediosa.
Ah, como é boa essa droga! Pode ser paixão, encantamento, pode ser que depois de um tempo, algumas noites e encontros bem sucedidos, pode ser que esse ser encantado vire um companheiro, um amor, um amigo. Mas é também muito provável que depois da primeira ou segunda transa, da terceira ou quarta conversa, da quinta ou sexta manhãs acordando juntos, que o efeito alucinógeno da droga acabe e você esfregue os olhos e se pergunte: ‘que que eu to fazendo aqui?’
Mas, carentes ou não, somos humanos, e vez ou outra precisamos mesmo de colo, de tato, de ouvido, ou de nada disso, mas de uma boa ilusão que abra nossos corações, desestruture nossas verdades e nos faça enxergar um pouco mais outros canais de sentido.
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bookkf · 2 years
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7 coisas que devem ser mantidas em segredo
O estudioso das culturas orientais Vyacheslav Ruzov, em um de seus artigos se referiu à experiência dos sábios da Índia. Ele refletiu sobre o que é mistério e não se deve divulgar em público.
Um pouquinho de segredo nestes tempos em que quase tudo vai parar nas redes sociais certamente não fará mal.
O primeiro que não é necessário divulgar são seus planos para o futuro. Evite falar sobre eles até que se realizem. Nenhum de nossos projetos é perfeito, na verdade eles possuem vários pontos fracos por meio dos quais podem ser facilmente destruídos.
Em segundo lugar, você não deve compartilhar o mistério da sua solidariedade. Um ato bondoso é algo extraordinário neste mundo, e justamente por isso você deve guardá-lo como seu tesouro mais valioso. Não se vanglorie por suas boas ações. Esse tipo de atitude pode levar rapidamente à arrogância, e esta não é a melhor característica que você pode ter. Concorda?
Em terceiro lugar, não é preciso demonstrar a todo mundo sua austeridade. Não comente por aí sobre suas restrições alimentares, dificuldades no sono, nas relações sexuais, etc. A austeridade física traz benefícios apenas se está em harmonia com seu lado emocional.
Em quarto lugar, é necessário falar sobre sua coragem e heroísmo. Todos nós enfrentamos diferentes testes a cada dia. Alguns encaram testes externos, enquanto outros, testes internos. As provas externas são visíveis, e por isso as pessoas são recompensadas, mas ninguém se dá conta da superação das provas internas. Por isso ninguém recebe recompensas por elas.
Em quinto lugar, não vale a pena divulgar seu conhecimento espiritual. Ele é somente seu e não há porque dividí-lo com ninguém. Revele-o a outros apenas se for realmente necessário, não somente para você, mas também para os outros.
Em sexto lugar, e em especial, o que você não deve compartilhar com outras pessoas são seus conflitos domésticos e vida familiar. Lembre-se: quanto menos você falar dos problemas da sua família, mais forte e estável ela será. As discussões servem para que você se desfaça da energia negativa que acumulou no processo do diálogo. Quanto mais você falar de seus problemas, mais acreditará neles.
Em sétimo lugar, não vale a pena falar das palavras ruins que você ouviu de alguém durante sua jornada. A pessoa que, ao chegar em casa, conta tudo o que ouviu nas ruas não é diferente de quem chega em casa e não tira os sapatos, trazendo com eles a sujeira das ruas.
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bookkf · 2 years
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Cuide bem do seu amor
Não esqueça de cuidar do seu amor
De olhá-lo, de tempos em temos, com o mesmo olhar dos primeiros encontros
Lembre-se de beijá-lo com o mesmo furor dos primeiros beijos
De namorar com a mesma empolgação de outrora
De explorar o seu corpo como se não o conhecesse
Na verdade, todos mudam, e o seu amor certamente já não é o mesmo de quando você o conheceu
E, se não de dedicar a experenciá-lo, logo ele se tornará um estranho
Não esqueça de alimentar emocionalmente o seu relacionamento
De procurar palavras diferentes, para dizer o que já foi dito mil vezes
Porque, do contrário, elas acabam perdendo o seu valor
Não esqueça de buscar novas formas de manifestar o que sente
Inclusive porque o que sente vai mudando ao longo do tempo, não permanece estático
Recorde-se, periodicamente, que apesar de haver bilhões de possibilidades mundo afora
Você pode até trocar de amor, mas o novo lhe exigirá, igualmente, intensos cuidados
Então, se você tem alguém legal ao seu lado, tenha certeza que não vale a pena tentar a sorte
Melhor reciclar o sentimento e a vivência com essa pessoa que já lhe fez tanto bem
E que pode lhe fazer muito mais
Lembre-se, sempre, que tudo é uma questão de escolha
E que só vai definhar ou morrer o que assim se permitir
Não olvide-se, ainda, que a responsabilidade sempre é de ambos,
E, se não houver reciprocidade imediata, logo ela virá
Lembre-se que um tanto de romantismo, vez ou outra, faz bem para qualquer um
Procure, acima de tudo e a todo momento, não ser indiferente
Não deixar de se importar, não pensar “deve estar bom assim” ou “tanto faz”
Pois amor algum resiste à falta de alimento e à falta de significação
Tenha ele um mês ou cinquenta anos de duração
Não se esqueça, enfim, de cuidar bem do seu amor
Para sempre.
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bookkf · 2 years
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3 formas de sair mais forte de uma decepção
No momento em que concebemos a decepção como parte da vida e retiramos o poder que ela tem sobre nós, ela já não nos causa tanta dor.
Sentimos aquele nó na garganta e no estômago que nos impede de respirar com naturalidade. Estivemos no centro da decepção e ficamos presos. No entanto, conseguimos sair.
O positivo das decepções é que nos permitem aprender, estar consciente do que erramos e criar uma solução para não sairmos feridos uma outra vez.
Para isso, é importante nos esforçarmos para mudar certos hábitos adquiridos, o que pode ser muito difícil. Entre estes hábitos estão as expectativas, os sonhos que nos fazem visualizar uma outra pessoa como um ser superior, quase irreal.
Contudo, toda expectativa termina caindo, permitindo que a realidade passe a tomar o plano que lhe corresponde. É então que surge a decepção.
1. Fale sobre o que você sente
A melhor maneira de sair mais forte de uma decepção é expressar o que sente. Não só para compartilhar seus sentimentos com os demais, mas também para desabafar.
Mesmo que não acredite, falar em voz alta lhe permite perceber determinadas coisas que, talvez, se tivesse ficado calado, não conseguiria.
Por exemplo, você pode perceber se criou uma falsa imagem de uma pessoa, o que o levou a acreditar que era algo que, na realidade, não existia.
Além disso, falar sobre o assunto irá ajudá-lo a regular suas emoções. Você se encontra com os sentimentos à flor da pele, de repente começa a chorar, mas também estoura de raiva.
É importante reconhecer, identificar e, principalmente, liberar as emoções. Desta maneira, não ficarão presas dentro de nós e conseguiremos seguir em frente.
Você se sentirá muito melhor depois de desabafar de uma forma completa e sem ficar com nada preso.
2. O que aprendi?
Toda experiência, boa ou ruim, leva a um aprendizado que nos torna mais maduros e melhores como pessoas. A decepção faz parte disso e não devemos nos sentir vítimas, e sim privilegiados.
Quanto mais situações diversas vivermos, mais aprenderemos sobre nós mesmos e também sobre os demais.
Perceberemos nossas falhas na hora de conhecer pessoas novas. Muitas vezes as idealizamos para que sejam o que queremos que sejam.
Perceberemos então que esperamos muito de alguém que não somos nós, e isso é uma verdadeira loteria.
As pessoas podem sair de qualquer lado, nos surpreender com a mínima mudança. Não esperar nada delas nos poupa muito sofrimento.
3. Volte a confiar nas pessoas
Esta é a parte mais difícil, mas também a mais importante. Voltar a confiar naqueles que podem voltar a falhar com você.
Nem todas as pessoas são iguais, mas é verdade que não podemos ir às cegas. Todo mundo é suscetível a mudar no dia seguinte.
Isso acontece. Nosso grande problema é que continuamos esperando e esperando que as coisas aconteçam como gostaríamos que acontecessem.
É importante voltar a confiar nas pessoas, mas com o que acabamos de aprender. Deixe as expectativas e as idealizações de lado. Abra bem os olhos e prenda-se à realidade.
É difícil, mas com paciência é possível.
Desfrutar do presente de suas relações é o mais inteligente, mesmo que também seja o mais complicado.
Sem querer criamos ilusões e idealizamos uma vida fabulosa com um futuro promissor ao lado dessas pessoas que nos dão tanta alegria no presente.
Elas não falharão, mas essa venda que você tem sobre seus olhos cairá e você tropeçará na realidade.
Você esteve cego todo este tempo e é o momento de estar consciente do que está acontecendo. Não existe decepção se abrirmos os olhos desde o começo. Se compensarmos as ilusões com realidades e as expectativas com certezas.
É o momento de assumir a decepção como algo natural que faz parte de um aprendizado. Não seja reincidente nos mesmos erros. Saia mais forte de todos eles.
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bookkf · 2 years
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O amor tem muitos nomes. Escolha o seu e deixe a vida fazer o resto.
E lá pelas tantas alguém reclama de falta de amor. Falta de amor! A gente entende, ora não diz nada para não contrariar, ora tenta consolar a pessoa, “não fica assim, fulana… levanta a cabeça, beltrano… respira, sicrana…”. A gente tenta, tenta honestamente suavizar a coisa, quando na verdade devia é dizer na lata, na cara: “pode ser, mas não é por falta de opção, ahh… não é, não!”.
Ahh… pessoa amiga, tem tanto jeito de dar e receber amor por aí, à espera! O amor é um bicho de muitos nomes. É trabalho de cada um escolher o seu e sair amando de qualquer sorte, do jeito que dá.
Quem tem amigos, amigos mesmo, sabe que amizade é sinônimo de amor. Aquele sentimento de ser pessoa querida e querer bem de volta. Sensação de estar em casa, em qualquer lugar do mundo, quando se está ao lado de gente amiga. Não tem remédio mais útil para os dias de desamor.
Gente gentil, então, tem a alma cheia de amor. Gentileza é amor com outro nome. Saudade também. Saudade se chama amor. É quando a gente gosta do que já foi, e o que já foi segue causando um friozinho amoroso aqui dentro.
Respeito. Quem ama respeita. Respeitemo-nos descaradamente! E solidariedade, então? Solidariedade, palavra com a qual alguém teve a cara de pau de batizar um partido político, é amor na prática. Pessoas solidárias são amorosos incontroláveis, tomados da vontade de ajudar.
Trabalho! Tem coisa mais parecida com amor que alguém dedicado honestamente ao seu ofício? Trabalho também é amor e gente esforçada, tomada de um sentimento bom, desperta amor nas outras.
O amor tem muitos nomes. É apreço, carinho, humildade, estima, bondade, compreensão e tantos, tantos outros. Só não encontra quem não quer. Ele só falta a quem não sabe reconhecê-lo por aí e àqueles que, sobretudo, esquecem de achá-lo e cultivá-lo primeiro em seu lá dentro.
A gente sabe. Companhias amorosas podem faltar. Amor, com qualquer nome, não há de rarear jamais. Cada um que escolha o seu. E a vida que faça o resto.
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bookkf · 2 years
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EU NÃO QUERO CASAR COM VOCÊ
Você conhece alguém. Sai com ele uma ou duas vezes. Gosta do papo do gajo, do beijo do gajo, dos olhos do gajo. Convida-o para um segundo ou terceiro encontro. Nada mais natural, afinal de contas, você gostou dele. Ele gela, some, desaparece da face da Terra. Provavelmente acredita piamente que você está apaixonada por ele como nunca esteve por pessoa nenhuma. E isso é uma das coisas mais irritantes que acontecem durante nossa constante tentativa de conhecer alguém: o fato de que as pessoas pressupõem que você está sempre atrás de compromisso.
Quando você convida alguém pra sair com interesses românticos na pessoa, nada é garantido. Vocês podem sair de lá como melhores amigos, podem se odiar, podem querer apenas sexo, podem amar o outro a ponto de marcar uma viagem de casal pra próxima semana. Mas isso é determinado durante os encontros, durante a construção de alguma coisa entre os dois.
Essa construção nem sempre designa um relacionamento sério. Conheço casais que estão há tempos nessa de conhecer o outro. Eles saem juntos, transam, assistem a filmes na casa do outro, comem pizza com os amigos e ambos são felizes. Isso só aconteceu porque um deles – ou os dois – quebraram a barreira do “quero te ver” que todo mundo tem medo de dizer depois de um encontro bem sucedido.
Nós criamos uma utopia tão grande e tão congelada em torno do que é se relacionar que acabamos acreditando que todo relacionamento tem que seguir um molde fixo de encontros-namoro-casamento e seja lá o que vier depois disso. Não é assim, gente. Não se aprova status sem que haja demanda pra isso. Nessa vida você vai conhecer pessoas maravilhosas com quem o sexo era incrível e só isso. Você vai conhecer pessoas incríveis com quem você passaria anos sem trocar beijos, porque amizade também nasce de encontros. Você vai encontrar gente que só depois de 5 ou 6 meses é que vai se apaixonar por ti, ou nem vai.
Descartar encontros agradáveis por medo, ou melhor, por pressupor que a outra parte esteja loucamente apaixonada por você é burrice. Na maioria das vezes, a pessoa só gostou de você e quer te conhecer melhor, sem pretensão alguma de te pedir em casamento. Mas ao invés de seguirem o fluxo das coisas e deixarem tudo acontecer naturalmente, muita gente coloca barreiras. Cismam que você já planeja casar e ter filhos, cismam que você é algum tipo de pessoa louca e psicopata que quer trancá-los em celas minúsculas em porões inexistentes. Será que as pessoas não percebem que o caminho natural de todo e qualquer relacionamento é a sucessão de encontros? Caso não percebam, sugiro que mudem seus perfis de conversa e parem de dizer que estão querendo “conhecer alguém”. Porque é exatamente isso que estão se negando a fazer.
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bookkf · 2 years
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Ei, mulher,
Ei, mulher, cuida com carinho desse coração. Por favor, cuida de ti. Cuida das coisas boas e valiosas que você traz consigo. Não se inferiorize para ser aceita por quem insiste em dizer que você não é boa o suficiente, que seu jeito nunca agrada ou que você precisa mudar de uma vez por todas. Não ouça as vozes que querem te diminuir. Não aceite pegar em mãos que estão enfeitadas de espinhos.
Ei, mulher, você é demais e não existe “mas”, “porém” ou qualquer outra conjunção adversativa que venha para desmanchar a ideia do poder e do valor que você carrega. Sorria, ria, gargalhe. Viva. Ame. Seja você e só mude se for por vontade própria. Mas, por favor, cuide-se. Ame-se. Seja generosa e paciente com você mesma. Não se culpe ou se martirize por erros que trouxeram consequências marcantes. Você é seus erros, mas também é toda a transformação que cada um dele fez em você. Portanto, não se maltrate por eles.
Tudo é necessário. Você precisa aprender que amadurecer nem sempre-ou nunca-acontece sem dores ou conflitos. Por isso, repito, seja paciente e bondosa consigo. Você não é menos. Não é boba. Não faz tudo errado. Você é um baita de um mulherão que aprende, dia após dia, a se levantar mais forte de todas as quedas. E que a cada dia precisa entender que merece o melhor dessa vida, logo, o que for pouco, superficial ou parcial, não permanece por muito tempo em sua vida.
Ei, mulher, coloca firmeza nesse corpo, amor nesse coração e coragem nessa alma e segue. Segue, que a vida está soprando ventos bons, bagunçando seu cabelo e acalmando seu peito. Segue porque coisas boas te esperam e você precisa estar de braços abertos para recebê-las!
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bookkf · 2 years
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Estou solteira porque acredito no amor.
E eu sei que isso pode parecer um tanto contraditório. Mas calma e senta que eu te explico.Também quero deixar claro que não estou querendo dizer que quem está namorando ou compromissado não acredite no amor. Só estou dizendo que eu, Natália, me encontro solteira porque acredito no amor…
Estar solteiro nem sempre é uma escolha. Eu mesma já estive solteira mesmo querendo o contrário. Mas a Vida é isso mesmo… Querer e nem sempre ter. Só que hoje, após tantas situações, eu escolhi não estar em um relacionamento apenas por estar; e escolhi isso com toda a minha alma e coração.
Quando o cara não me tratou com respeito, eu escolhi ficar solteira porque eu acreditava no amor e eu sabia que amor não era aquilo. Quando o cara me proibiu de viver, eu escolhi estar solteira porque eu acreditava no amor e o amor não era aquilo. Quando o cara falou demais de si e não quis me ouvir, quando o cara falou de menos e omitiu que tinha uma namorada… Em inúmero casos, eu escolhi estar solteira porque eu acreditei que o amor estava longe de ser aquilo.
Acontece que muitas pessoas se acostumam com migalhas, com relacionamentos abusivos, com traições e descaso e acham que sacrifício é amor. Aceitam qualquer coisa que lhe oferecem e esquecem do próprio valor.
Não acho que a gente domina nossos sentimentos, mas já dizia Nina Simone: “Você tem que aprender a levantar-se da mesa quando o amor não está mais sendo servido.”. Nós temos toda e total capacidade de fugir das ciladas disfarçadas de “Amor”. Na verdade, nós temos mais que a capacidade de fazê-lo. Nós temos é a OBRIGAÇÃO. Somos responsáveis por nossas escolhas e decisões…
Há algum tempo, eu me apaixonei. Me apaixonei de ficar sonhando acordada e escrever poesias. Paixão é tórrida, uma coisa meio urgente, algo que não sabe esperar. Paixão é igual criança: quer porque quer, deita no chão e esperneia. Eu não tinha olhos pra mais ninguém, essa era a verdade. E eu não tinha como mudar esse sentimento. Fugir do que eu estava sentindo era como fugir de mim mesma. Só que há algo muito bom na paixão: ela por si só é fugaz. O véu da ilusão sempre cai. Paixão é um fogo que não se sustenta sozinho. Ou se transforma em amor ou acaba. Se transforma em amor quando há reciprocidade, conquista contínua, respeito e admiração por quem está ao nosso lado. Mas se o respeito acaba, se a conquista se torna falha, se os argumentos se tornam fracos… até o desejo diminui. A paixão é frágil porque não é construída em cima de alicerces sólidos e sim em cima de desejo, atração, situação… E tudo isso é efêmero. E como é!
O meu coração foi desapaixonando dessa tal pessoa (situação vivida em 2015). Nada mais naquela “relação” me fazia suspirar. O prato que antes me atraía já não mais me era servido. E eu resolvi me afastar daquilo porque eu acreditava no amor e eu sabia que aquilo que eu estava vivendo e sentindo estava longe de ser amor. Era dor, carência e apego. E então eu optei mais uma vez por ficar solteira. Fácil não foi mas foi o que me permitiu cair fora de algo ilusório.
Por ser uma romântica e acreditar no amor, eu tenho me tornado mais exigente. Amor não sobrevive e nunca sobreviveu com falta de consideração, falta de interesse real na vida do outro e muito menos com falta de respeito. Amor não nasce de papo furado nem de sumiços seguidos de aparecimentos repentinos. O amor está na constância. Para haver Amor é preciso sintonia também. Sintonia das ideias. É preciso admirar quem está ao nosso lado. É preciso ser amigo, parceiro, companheiro. Não que eu exija um tipo específico de pessoa para amar. Muito pelo contrário, eu quero mais é que a vida me surpreenda. Mas eu exijo que para estar ao meu lado, o outro esteja não só disposto a receber mas a oferecer também.
Então, quando alguma tia, algum colega ou quem quer que seja me diz: “Nossa, Natália, você é tão interessante, inteligente, legal, bonita… Por que está solteira?”. Eu apenas respondo: EU ESTOU SOLTEIRA PORQUE ACREDITO NO AMOR. E assim permanecerei até que um dia apareça aquele um que faça meu coração acelerar, e as pupilas dilatarem e que sobretudo decida ficar. Até que apareça aquele um com quem eu vou ter tanta sintonia e papo que o relógio perderá a sua utilidade quando estivermos juntos. Até que apareça aquele um que queira receber o tanto que eu tenho a doar mas que esteja disposto a se doar também, inteiramente, com seus defeitos, medos, qualidades e essência. Corpo com Corpo. Mente com Mente. Alma com Alma. Coração com Coração.
Mas enquanto ele não vem, eu sigo solteira. E eu sigo solteira porque eu acredito no amor.
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bookkf · 2 years
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MÃE, EU SEI MUITO BEM DE TUDO ISSO
Este não é um texto de Dia das Mães como os outros que já vi por aí. Não vai ser aqui que vou falar para a minha mãe as coisas que “digo a ela todos os dias”, porque confesso que não são em todos os dias que digo tantas coisas. Sabe, a verdade é que não sou muito de deixar bilhetinhos, abraçar do nada, declarar amor em fotos no Facebook. Tenho algumas amigas que têm este tipo de relação com suas mães, mas com a minha não é bem assim.
Antes que você pense que há algum problema no meio do caminho, basta eu dizer que não. É a vida real – a nossa vida – que é desse jeito mesmo. Somos próximas, sim. Eu a amo muito. E na nossa história há um bocado de amor, só que não esse tipo de amor extrovertido, que se faz visto. O meu amor pela minha mãe é mais discreto. Ele vive nos detalhes. Vive de um jeito peculiar e dessa forma continua pulsante, dia após dia.
Ele aparece quando eu conto algo que aconteceu e ela me dá uma resposta que eu já imaginava qual seria. Mas eu disse mesmo assim – esperando ouvir aquela velha e conhecida resposta. O conselho que só ela pode me dar, mesmo que eu concorde ou não. É só da boca dela que irei escutá-lo.
O amor se mostra quando chego em casa e a vejo fazendo o que ela sempre faz. Quando vou dormir pensando em um milhão de ideias que não incluem necessariamente a sua presença, mas só são possíveis porque, de fato, ela está ali. E que, na sua ausência, não fazem sentido algum.
Ele também está presente quando, em pequenos momentos do meu dia, percebo a sorte que é tê-la batalhando por mim (e eu por ela). Porque embora as nossas vidas sejam diferentes, eu devo tudo o que tenho ou sou hoje ao esforço e ao suor dela. Ela é o meu ponto de partida. E foi o meu suporte, a minha escada e a pessoa que levantou a bola para que eu pudesse sacá-la por repetidas vezes, até me ver jogando a partida perfeita.
E quando olho em seus olhos, lá no fundo, consigo ver aquela vontade enorme que ela tem de ver a vida dando certo para mim. Tudo aquilo que mesmo sem ela falar está ali, me dando uma força enorme para que eu siga correndo atrás de meus sonhos. Negócio engraçado esse, né? A nossa felicidade fica assim, enlaçada e, mesmo com caminhos distintos, sempre permanecerá este fio imaginário – que a liga eternamente a mim.
No final das contas, toda a nossa relação tem este pano de fundo indispensável. Presença, felicidade, torcida, apoio e pequenas batalhas. As nossas vidas, quando unidas, se tornam feitas destes mesmos ingredientes, que são aquilo que nos fazem continuar, uma pela outra. E é por isso que tenho muito a agradecer.
Aliás, acabei de escrever, não foi? Por isso, vou até repetir e deixar gravado, porque no final das contas, é essa consciência que nunca dorme que realmente importa. Maior do que qualquer te amo e inerente a tudo, porque o amor existe e nunca deixará de existir: mãe, eu gostaria de te dizer que sei muito bem o que devo a você. É tudo. Sei muito bem disso. E nunca vou me esquecer.
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bookkf · 2 years
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Verdades que parecem mentira
Parece mentira, mas muitas pessoas irão usar contra nós tudo o que dissermos; quem diz nos amar para sempre poderá destruir nossos corações sem aviso prévio; receberemos ingratidão de pessoas a quem ajudamos; seremos julgados por nossa posição social, por nossa etnia, por nossos estilos de vida, pelas escolhas que fizermos. Parece mentira, mas é verdade.
A vida nos reservas inúmeras surpresas, muitas delas agradáveis, outras nem tanto. E ainda haverá aqueles momentos em que não seremos capazes de compreender o porquê daquilo que acontecerá conosco, quando encararemos certas constatações inevitáveis que teimamos em negar ou em deixar esquecidas. Não adianta, acabaremos, cedo ou tarde, carregando conosco o peso das decepções e a dor da incompreensão, no entanto, sobreviver a tudo isso com vida nos trará esperanças renovadas.
Parece mentira, mas muitas pessoas irão usar contra nós tudo o que dissermos, descontextualizando nossas frases e jogando-as de volta em situações que nos fragilizarão, pois distorcerão nossas verdades injustamente. Isso provavelmente virá de quem nos é alguém próximo, íntimo, especial, o que aumentará o peso de nossa dor. Será o preço que pagaremos por nem sempre confiarmos nas pessoas certas.
Parece mentira, mas quem diz nos amar para sempre poderá destruir nossos corações sem aviso prévio, deixando-nos sozinhos, traindo nosso corpo, nossa confiança, jogando fora tudo o que construímos em troca de uma vida mais cômoda, de uma outra pessoa qualquer, de apelos ilusórios do mundo lá fora do relacionamento. Será uma possível e dolorosa experiência a que estaremos sujeitos, por sermos fiéis e adeptos do amor para a vida toda.
Parece mentira, mas nos depararemos com a ingratidão de pessoas a quem ajudamos, em quem confiamos, a quem demos as mãos durante as ventanias, sendo cobrados por não termos dado ainda mais de nós, como se não tivéssemos nos doado o quanto poderíamos e deveríamos. Nossa doação voluntária será então confundida com um dever para uma vida toda, algo a que estaremos obrigados de forma vitalícia; e tudo se anulará quando não respondermos às expectativas alheias. Será uma reação indigesta que colheremos por não sermos egoístas.
Parece mentira, mas seremos julgados por nossa posição social, por nossa etnia, por nossos estilos de vida, pelas escolhas que fizermos, mesmo que não machuquemos ninguém, mesmo que se trate apenas de nossa própria vida. Cobrarão de nós que ajamos de acordo com o que as convenções sociais preconizam, mesmo que aquilo fira as nossas convicções, mesmo que aquilo tudo nada tenha a ver com os nossos sonhos, com a direção de nossos desejos, com as verdades que nos dignificam e nos constituem. Será uma indignação alheia incompreensível que nos acompanhará, por nossa coragem de viver o que temos dentro de nós.
Ninguém disse que a vida iria ser fácil, mas haverá decepções que nem cogitaríamos poder existir, com quem deveria tão somente nos apoiar ou então nos deixar em paz e seguir seu rumo. Teremos pela frente muitos dissabores, encontraremos pessoas infelizes, maldosas e que tentarão nos desestruturar, sem mais nem porquê. Cabe-nos manter firme nosso propósito em ser feliz e em encontrar quem nos tornará a vida mais especial e fácil de viver. Porque ninguém será capaz de nos desviar de nossas buscas, quando estivermos certos do que e de quem realmente queremos para nós.
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bookkf · 2 years
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Quando você pensar em desistir do amor, leia esse texto em voz alta.
A vida é mais inteligente do que eu consigo imaginar e compreender…
Não é à toa que eu conheci o mundo aos prantos. Acordei e, ainda não responsável por minhas ações, inconscientemente, tive um preparo especial para lidar com o pior. Desde o primeiro contato físico, quando ainda bebê, me tornei dependente de alguém. Essa é a prova de que não serei singular e, que ao longo do meu crescimento e amadurecimento, terei que me relacionar com pessoas, no geral. Todas elas, independente da função que ocupem, poderão me frustrar desde cedo. E, infelizmente, eu não tenho como prever e mudar isso. Vou tentar buscar respostas com o tempo, mas eu nem sei por onde começar a perguntar.
Porém, quando o cansaço me vencer, entenderei que é para o meu próprio bem. As minhas lágrimas não deixarão de cair quando, ainda ignorante de conhecimento, eu desejar muito uma coisa, mas a minha família ainda não estiver financeiramente estável para me oferecer isso. Certamente, eu ficarei de coração partido, quando perceber que um desconhecido está fazendo o meu papel naquela amizade que havia tanta cumplicidade. E, assim, continuarei com os olhos inundados, porque a dor da troca é uma ferida aberta que nunca cicatrizará. E eu sei disso, com propriedade.
Mas de todas as decepções que estamos sujeitos a enfrentarmos nesse trajeto cheio de obstáculos em busca da felicidade plena, apenas uma será mais dolorosa que as demais: quando eu amar de verdade, e me decepcionar por amor. A paixão vai causar cegueira. Quando eu entregar o meu coração para alguém, e o sentimento não for recíproco. Esse choro vai parecer interminável e sem solução. Porque dessa vez, não estarei chorando por ter nascido e, sim, porque algo me feriu por dentro. E não há nada mais deprimente, do que um amor não correspondido.
Portanto, quando eu pensar em desistir de amar, lembre-me de que o amor da vida real jamais será igual aos filmes de romances, aos contos de livros ou como os meus vizinhos que caminham de mãos dadas nas ruas. O amor é exclusivo, cada pessoa o sente de maneira única. Para alguns, o amor está nos pequenos gestos. Para outros, em um paladar apetitoso. O amor nem sempre será a figura de dois seres humanos que se amam e querem estar juntos, por vezes, ele será traduzido em atitudes ou breves palavras. O amor é tudo aquilo que vai me dar ânimo para seguir em frente, mas se não houver cuidado, ele também poderá ser o maior criminoso diante das minhas lágrimas. Assim como tudo na vida, ele possui dois lados. Quando reconhecido da melhor maneira, ele me mostrará o lado bom. Mas quando faltar a tal da reciprocidade, afaste-me da miséria que eu não mereço receber.
O amor é o que dá sentido aos dias, colore os momentos e faz brotar alegria. Sem ele, o céu permanece cinzento, chovemos por dentro. As emoções tornam-se frias, os sentimentos congelam. O amor é capaz de mover o mundo, mudar personalidades, vontades, desejos e sonhos. O amor não é um alguém. O amor é o sentir, o prazer, o tesão em realizar o que se almeja. É a perseverança em correr atrás, em deixar o orgulho guardado na última gaveta do armário, é não me acovardar diante dos problemas e dificuldades. O amor impulsiona, nos faz voar, mesmo que eu esteja com os pés presos no chão. O amor lateja, pulsa e vibra. O amor transparece no olhar, no suor, na voz e no sorriso.
Eu não posso culpar o amor por todas as minhas frustrações ou decepções. Por todas aquelas expectativas que depositei em vão. O amor não é a sentença da minha dor, do meu medo, dos meus traumas. O amor é o que me mantém com a coluna ereta, com os passos firmes, com o pouco de esperança que restou. O amor me motiva a somar, compartilhar e jamais subtrair. O amor é imensidão, jamais ingratidão ou egoísmo. O amor me faz crescer, me pega de surpresa nos pequenos detalhes e mantém todas as minhas crenças inabaláveis.
Porque o amor, só o amor é capaz de perdoar e renascer.
Não permitirei que ninguém o mate em mim!
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