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cassieyvn · 3 years
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tadashi​:
seu estômago doía de um jeito familiar, mas muito mais intenso do que ele lembrava. lembrava perfeitamente do encontro desastroso que ocorrera na última vez que comeu alguma coisa, e a tensão desse acontecimento fez com que tadashi pouco aproveitasse dos alimentos, que acabaram se estragando pelo tempo fora de um ambiente propício para tal. mas não teria forças para continuar sem preencher seu corpo com o mínimo de comida. foi quando encontrou um prédio alto, como todos os outros, mas a placa luminosa chamava sua atenção mais do que as paredes espelhadas dos arranha-céus coreanos. o instinto o levou diretamente para a parte de trás, exatamente onde ficavam as portas de emergência da cozinha dos estabelecimentos, fossem eles restaurantes ou hotéis. no entanto, uma figura feminina apareceu na porta frontal, atravessando o  vidro giratório com certa pressa. ela parecia facilmente influenciável, pensou. buscou em seus bolsos o panfleto de papel amassado que utilizava pra se comunicar com as pessoas, parando em frente a @cassieyvn​, esperando que seus olhares se encontrassem. tadashi sabia muitas frases em coreano a esse ponto, mas era mais fácil vender sua imagem daquele jeito. os dizeres ‘por favor, preciso de um prato de comida’ em uma caligrafia trêmula e claramente pertencente a um estrangeiro funcionavam perfeitamente nos últimos meses em que esteve transitando pelo país (quando não era expulso dos estabelecimentos, claro). suas roupas não estavam tão deploráveis daquela vez: estava com uma camisa vermelha escura, que ganhou de uma senhora simpática enquanto ela se desfazia das coisas do próprio filho, uma bermuda preta e sapatos desconfortáveis, mas que garantiam que ele pudesse caminhar sem pisar em um prego aleatório. a garota parecia distraída, então ele levou a mão até uma distância próxima do rosto dela, para chamar sua atenção. “um cavalo” apontou para a estampa na camisa da outra, sorrindo de leve. “bom gosto”
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aproveitando o dia livre para recolher algumas compras que realizara na noite anterior diretamente por mensagens trocadas nas redes sociais de uma loja que conhecera somente aquela semana, sequer tinha preocupações maiores que somente desempacotar tudo em seu apartamento no hotel, colocar seus pés para cima e assistir alguma comédia romântica que estivesse passando na televisão. após diversos dias carregados de estresse pela semana de provas de sua universidade, não desejava nada que a removesse de sua zona de conforto justamente por sentir a necessidade em si de descansar de uma vez por todas e poder realinhar suas energias. assim, dirigia-se direto para o hotel, sem passar em mais nenhum lugar, marcando para outro dia compromissos sugeridos por suas amigas e escolhendo desde já em sua mente o que iria pedir para a cozinha como um lanche; tão distraída que, boba que só ela, deixou cair uma de suas sacolas de compras antes de atingir a porta giratória. suspirando pesadamente e imaginando que o trabalho seria dobrado se parasse para recolhê-la, com todas as chances de deixar as demais caírem em alguma espécie de bola de neve de compras, conferiu que o porteiro estava de olho no que acontecia, e rapidamente adentrou o recinto para deixar as demais juntamente com um dos funcionários. pedindo a ele que as levasse até seu quarto, retornou apressadamente para o lado de fora para pegar a sacola onde a deixara, por pouco não perdendo a visão do rapaz desconhecido a encarando com uma folha de papel com algumas palavras escritas. não tendo o reconhecido em um primeiro momento, não tardou a juntar as peças do que acontecia ao examinar o que estava escrito no papel, uma expressão de pena marcando os traços delicados de seu rosto em sequência. “ai, meu deus…” murmurou, afastando os cabelos que caíam em seu rosto num gesto nervoso e se aproximando dele. “ah!” acabou exclamando, surpresa ao que escutava seu elogio antes mesmo de concluir o que poderia fazer para ajudá-lo, ou se sequer seria coreano uma língua que compreendia. “muito obrigada… também gosta?” questionou, embora sem realmente saber se era a melhor abordagem diretamente questioná-lo daqui. “você é de onde?” e, nem o deixando responder direito, já acrescentou: “pode entrar comigo, eu te ajudo a achar uma comida e… meu deus, você fala coreano? eu… ai, perdão.” pausou a própria fala, imaginando que somente acabaria mais confusa em sua linha de pensamento caso continuasse. 
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cassieyvn · 3 years
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chanwoo​:
“talvez eles estejam guardando pra comprar um daqueles elevadores de vidro, que você vê tudo, sabe? ia ser legal” colocou um dos dedos contra o espelho do elevador, olhando seu próprio reflexo e o de cassie, que refletia o desgosto da garota e a expressão cansada, mas tranquila dele. era seu dia de folga, mas a residência estava sendo mais pesada do que ele havia calculado. “uma pena, eu vim aqui só para aprender a dançar i got a boy. sabe qual é, né?” levantou a sobrancelha, torcendo para que cassie reconhecesse a música. era uma de suas favoritas, e lembrava que eunchae também arriscava alguns passos quando estavam no intervalo durante o ensino médio. olhou a mais nova já sentada ao chão, acompanhando-a no gesto, mas abraçando seus joelhos, pois chanwoo era um pouco maior que ela e não queria ficar ocupando todo o espaço restante do cubículo. sorriu curto com a reação da garota, passando a mão no cabelo enquanto tentava recuperar a memória do evento. “primeira opção, seu ex namorado é um caso excepcional” fez um 2 com os dedos, ainda pensativo. “ela trabalha no hospital onde eu faço residência, acho. pra não dizer que eu sou um completo azarado, vou levar isso como um sinal divino ou algo assim.. eu estava tenebroso, tinha acabado de sair de uma cirurgia de seis horas e fui bater meu ponto pra ir pro consultório, e esbarrei com ela” olhou a amiga com uma cara de cachorrinho que caiu da mudança, pois era o único humor que podia definir como ele se sentia sobre a situação. “vou ter que ver ela todos os dias, cassie. e ela vai me olhar com cara feia todos os dias. é um sinal pra eu largar tudo e virar malabarista na esquina”
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“eu espero que não, aquelas coisas me dão pavor! nunca consigo andar em um sem ter a paranoia de que o elevador vai cair...” torceu o nariz, encolhendo os ombros. não era bem um momento ideal para discutir queda de elevadores. “ao menos, os para fora do prédio eu acho um horror. mas os dentro são aceitáveis, embora até elevadores novos acabem dando um pouco de problema aqui.” comentou, apoiando ambas as mãos nos joelhos. precisava ter uma ocupação para elas, mesmo sendo apenas de ficarem paradas, ou certamente iniciaria a sessão de ações características suas de quando estava nervosa. “tá brincando?! eu sou de auckland só pra sua informação, não do meio do nada. e eu já morava aqui quando lançou, sonso.” cassie revirou os olhos, cutucando o amigo com o cotovelo de leve. aguardando quais seriam as respostas do mais alto em relação aos questionamentos anteriores, mantinha o olhar voltado ao semblante alheio em busca de identificar os sinais de linguagem corporal que poderiam dar uma ajuda em identificar o que se passava em sua mente. “nem me fale, chan. eu juro que não sei como não tirei o meu tênis e comecei a bater na cabeça dele, naquele dia da corrida.” ela revirou os olhos, referenciando o primeiro dia em que reencontrara chaesun após anos afastada dele. anos que certamente não haviam removido o rancor que sentia dele, é claro. “um sinal do tipo divino, é? mas, meu deus, eu nem imagino a cara que você não deve ter ficado... tipo, você já tava exausto! e aí passa por isso...” embora as situações de vida amorosa de ambos fossem distintas, a yang certamente iria começar a rir para não chorar caso passasse por algum estresse e ainda tivesse de encontrar qualquer um de seus ex-namorados após. “mas o que foi que você falou pra deixar ela de cara feia?” questionou, arqueando as sobrancelhas. em uma demonstração de afeto, porém, utilizou-se de um dos braços para envolver o rapaz num abraço para lá de desajeitado. “sinto muito que você tenha passado por essa situação, chan. mas, o hospital é enorme, não é? não significa que vai ter mesmo que ver ela sempre.”
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cassieyvn · 3 years
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yerin​:
( @.yerink ) → AI MEU DEUS, COMO A ROXIE TÁ GRANDE!!!! eu preciso visitar elas logo, tô perdendo toda a juventude das nenês 🥺🥺🥺 ( @.yerink ) → inclusive, tava querendo conversar com você sobre isso mesmo… você acha que um bichinho pode ajudar a controlar uma recém pós-adolescente a se distrair e adquirir mais senso de responsabilidade??? ( @.yerink ) → qualquer semelhança da descrição da persona acima com a minha irmã é mera coincidência………………. ou não ( @.yerink ) → DÁ PRA ACREDITAR??!?!?! nunca me senti tão humilhada! ( @.yerink ) → kkkkkkkkkk EU VOU CUSPIR MESMO, eles não perdem por esperar 🤬 ( @.yerink ) → ahhhhh, tenho certeza que ele vai amar!!! depois me conta qual foi a reação deleeee ( @.yerink ) → meu deus, esse com certeza seria o primeiro reality show que eu me comprometeria a acompanhar!!! ( @.yerink ) → mas não seja modesta, dona cassie! eu só ouvi gente morrendo de amores por aquela festa!!! eu sempre soube que você levava jeito pra coisa ( @.yerink ) → eu juro que vooooou! nem que tenha que ir virada pro trabalho. já temos previsão de quando vai ser a próxima?
( @.cassiey ) → PRECISA MESMO!!!!!! ela tá igualzinho a uma adolescente rebelde, acredita? anda resmungando toda vez que eu não deixo ela roer os brinquedinhos da zoe... abusada ( @.cassiey ) → ela precisa que a tia yerin venha aqui pra dar boa influência pra ela qq ( @.cassiey ) → uma recém pós-adolescente? kkkkkkkkkkkkkkkkk ( @.cassiey ) → o que a hana anda fazendo mds do céu... ( @.cassiey ) → assim, amiga, eu acho q possa dar certo algo assim mesmo dependendo de como vocês lidarem. tipo, tem que deixar ela ciente de toda a responsabilidade que vai ter com o bichinho, sabe, pra ela não se apavorar depois e ficar tudo pra cima de ti nem nada... mas vai ao menos ensinar ela a firmar uma rotina, por causa do bichinho ( @.cassiey ) → COM TODA A RAZÃO AMIGA, É ABSURDO ISSO!!!!!!!!!!! esse povo n enxerga o quanto é idiota 🤬🤬🤬 nem os estagiários mereceriam aguentar, e uma advogada ainda... ( @.cassiey ) → é ridículo  ( @.cassiey ) → CONTO TUDINHO, espero mesmo que ele goste 😩😩 ( @.cassiey ) → kkkkkkkkkkkkkkk assim eu fico tímida ok!!! fazer um evento não me torna lá mt especialista, mas não me parece má ideia tentar mais uns pra ver como eu acabo ( @.cassiey ) → tá me entretendo mais que a faculdade 🤪 ( @.cassiey ) → puts, ainda não sei exatamente... mas até o meio do ano com certeza eles vão querer fazer uma grandona de novo, não gostam de ficar muito tempo sem eventos no hotel pq chama bastante atenção e tal ( @.cassiey ) → e tem que vir mesmo!!!!! 😤😤 saudades de sair contigooo
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cassieyvn · 3 years
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chanwoo​:
“quando você me disse que tinham estragado o elevador da sua avó, não achei que você iria me dar uma amostra grátis” olhou para @cassieyvn​ enquanto apertava o botão de emergência do equipamento, encostando-se contra uma de suas paredes frias e deixando uma risadinha escapar. normalmente entraria em pânico em situações como aquela, mas ficava tranquilo por estar com cassie, ela era a única pessoa que entendia, mais ou menos, como sua vida andava nos últimos anos. foi a primeira pessoa que chanwoo procurou quando colocou os pés em seul e, graças a ela, estava tendo uma adaptação mais tranquila do que esperado. bem, até agora. “não devem demorar pra vir, eu acho.. só não podemos nos mexer muito” cruzou os braços, observando o teto do cubículo, torcendo para que a luz se mantesse acesa, ou com certeza os dois surtariam. “encontrei a eunchae essa semana, sabe.. foi bem estranho.”
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se aquela fosse a sua primeira vez envolta em uma situação como aquela, yang provavelmente estaria em meio a um ataque de nervos. entretanto, não somente já passara outras vezes pelos desagradáveis minutos esperando o elevador do hotel de seus avós voltar a funcionar, como era uma pessoa extremamente paciente. “francamente, pra um hotel de luxo, que já hospedou a família até de um presidente, é um choque que meus avós ainda não conseguiram dar um jeito nisso aqui.” disparou, suspirando em frustração. embora realmente não estivesse com os ânimos disparados por terem de esperar que o elevador retornasse com seu funcionamento, ela se considerava no direito de expor um pouco de seu desgosto. especialmente quando estava na companhia de alguém que a conhecia tão bem. “ainda bem que não tenho planos de ensaiar alguma coreografia, então.” murmurou, rindo nasalmente e sacando o celular do bolso para já avisar os avós quem estava presa no elevador. eles certamente apurariam ao extremo que tudo se resolvesse, sabendo que era a neta encurralada naquela máquina gelada. “vamos sentar..? o meu plano quando coloquei essas botas não era ficar de pé por algumas horas.” cassie suspirou, adiantando-se em sua ação antes mesmo de obter uma resposta de chanwoo. com as pernas esticadas e o conforto um pouquinho maior, voltou sua atenção para o mais velho. a sua expressão não tardando a se transformar em uma que representava perfeitamente: é o quê?! “e onde foi que vocês se encontraram? nossa, eu nem sabia que ela ainda estava na cidade, nem nada do tipo. que... coincidência. foi estranho nível ‘estou revendo minha ex e isso é estranho por conta’ ou estranho nível chaesun?”
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cassieyvn · 3 years
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                                                ˛  * cassie & joo.                                              
friday night ( beneath the stars ) in a field behind your yard you and i are painting pictures in the sky sometimes we don't say a t h i n g just listen to the crickets sing everything i need is right here by my side
@chatmanee​
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cassieyvn · 3 years
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chaesun​:
o contato com pessoas que faziam parte de sua antiga vida era tenro, mas ainda existia. de forma que, vez ou outra, chaesun se via comparecendo a eventos que com certeza não faziam mais o seu perfil, e consequentemente, se sentindo desconfortável a cada minuto que prolongava sua presença neles, como era o que acontecia naquela festa. claro, o fato de ter notado que @cassieyvn​ também estava por ali era um agravante para sua situação. se fosse logo após o encontro que tiveram no parque, provavelmente o kim se aproximaria e tentaria engatar uma conversa descontraída, como a que — em tese — tiveram naquela tarde. mas, no meio tempo entre os encontros, ter esbarrado com uma amiga bem próxima de cassie mudou completamente as coisas para si, depois da conversa pouco amistosa que tiveram e da perspectiva completamente diferente que foi esclarecida para si. chaesun havia pensado muito sobre aquilo desde então, e quanto mais refletia, mais enxergava o quanto ele havia sido inteiramente sem noção naquela situação toda. por mais que tivesse decidido que o melhor que poderia fazer era se afastar e simplesmente deixar aquela menina em paz, ainda havia muita inquietação dentro dele para que conseguisse o fazer, de forma que se pegava, de tempos em tempos, olhando em volta do apartamento lotado, os olhos buscando inconscientemente os da yang, e, quando estava prestes a ir embora, em uma de suas rápidas rondas visuais, acabou percebendo a silhueta da garota do lado de fora, no terraço. engolindo em seco e apertando os dedos com mais força contra o copo de bebida que tinha em mãos, chaesun decidiu se afastar da movimentação de dentro da casa, para se juntar a outra lá fora. aproximou-se com cuidado e lentidão, se manifestando apenas após colocar-se ao lado dela, apoiando os antebraços contra o parapeito da sacada. “‘tá cheio pra caralho lá dentro, não é?” murmurou, exibindo um sorriso pequeno e desviando o olhar do rosto dela antes que ela pudesse olhar para si. girou o copo algumas vezes, remexendo o gelo dentro dele que já estava quase totalmente derretido, enquanto tentava pensar na forma mais fácil de abordar aquele assunto — mesmo que, no fundo, já soubesse que não havia uma forma facilitada para tal. “eu acho que te devo desculpas, cass. estou devendo há um bom tempo, pelo o que eu fiquei sabendo…”
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embora desejasse passar mais tempo na sua cobertura durante a semana, sentindo saudade de somente descansar na cama, e assistir alguma comédia boba em companhia das cachorrinhas - roxie e zoe - de estimação que possuía, cassie nunca fora alguém de negar convites para sair, a ir à eventos propostos por conhecidos. sentia que devia ao menos uma breve presença para dar a sua mostra de consideração pelo esforço dos outros em combinarem o programa, portanto, na noite específica em que se encontrava, punha todo o seu esforço em socializar com conhecidos, ainda que o cansaço recorrente da semana não colaborasse em realmente se inteirar nas rodas de conversa e corresponder aos flertes que surgiam. sentindo que não estava fazendo o melhor, e com a ideia de que talvez um pouco de ar fresco melhorasse seu espírito, a yang resolveu que uma boa opção seria se estabelecer no terraço de onde a anfitriã da festa vivia. já com seu copo de bebida apoiado sobre uma mesa próxima, os braços apoiados sobre o parapeito do local, e o olhar perdido sobre a visão que tinha da cidade, cassie estava com incontáveis coisas na mente naquele momento - apenas não com a possibilidade de uma chegada repentina de chaesun. ele nem precisava lhe falar nada, pois sua visão periférica já entregara sua presença, e questionava a si mesma se simplesmente poderia sair dali ou tentaria ser a melhor pessoa da situação. yang nem sequer o encarou quando a tentativa completamente estúpida de puxar assunto partiu dele, como imaginara após o encontro de ambos que ele agiria dessa forma. “é, bastante. a haeun é de gostar de coisas extravagantes.” deu de ombros, cogitando se o indagaria do porquê viera falar consigo, ou de o que diabos fazia em uma festa do círculo social que nunca mais o vira ser parte desde bons anos antes. contudo, antes que pudesse se pronunciar sobre qualquer coisa e tentar arrancar alguma resposta dele, as palavras que a voz masculina lhe apresentou tomaram, no mesmo instante, a sua atenção. o que raios chaesun queria dizer? agora estava tomando um mínimo de vergonha em sua cara, por acaso? não iria abrir-se sem motivo, muito menos deixar-lhe achar que poderia ter tudo de mão-beijada, ah, não. se queria tocar no assunto, então iria ter mesmo de falar sobre ele. enfim se virando para encará-lo, examinou o rosto masculino por uma breve sequência de segundos, antes de encontrar o olhar dele com o seu. “e, exatamente, por qual motivo você acha que isso é algo que está me devendo, chaesun?”
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cassieyvn · 3 years
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yerin​:
( @.yerink ) → como as crianças tão? faz tempo que você não me manda uma foto delas 🥺 ( @.yerink ) → ah, tá indo… pelo menos agora eles pararam de, ALÉM DE TUDO, ficar me pedindo pra levar cafézinho pros bonito quando eles vão usar a sala de reunião ( @.yerink ) → ainda fico só com os processos chatos que ninguém mais quer cuidar, mas já é um avanço ( @.yerink ) → ahhhhhh, que demais!!!!!! conseguiram comprar alguma coisa legal? ( @.yerink ) → kkkkkkkkkk eu já percebi que eles gostam mesmo, mas fiquei sabendo também que a senhorita não fica atrás, né??!?!? ( @.yerink ) → me falaram sobre a festa que você organizou no hotel! só elogios, por sinal. vc fez tudo sozinha, foi???
( @.cassiey ) → elas tão ótimas!!! a roxie anda muito rabugenta só, deve ser a idade chegando na nenê qq ( @.cassiey ) → pera, vou te mandar um pack de patinha ( @.cassiey ) → mas já aviso que a zoe não quis ser fotografada, tá tímida kkkkkkkkkk
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( @.cassiey ) → ELES TE PEDIAM PRA LEVAR CAFEZINHO??????? meu deus mas nem pros estagiários eu acho legal pedir isso, q falta de respeito contigo...  ( @.cassiey ) → tomara q um juiz xingue bastante eles pra levarem uma envergonhada básica ( @.cassiey ) → faz que nem em filme e cospe no café se pedirem de novo rs ( @.cassiey ) → conseguimos simmm!! achamos uma edição de capa dura, meio antiga, de um livro q o vô queria, acho que ele vai gostar. te mandaria foto, mas tá já no embrulho 🥺 ( @.cassiey ) → kkkkkkkkkkkkkkk eu não sou tão assim tá!! só me empolgo, vc sabe q eu adoro organizar as coisas. já vou me candidatar pra ser a próxima dona de reality, o david tutera que se cuide ( @.cassiey ) → mas, um pouquinho sim! tive umas ajudas grandes da vó, mas tomei a iniciativa em maior parte... você tem que ir na próxima, ye! 
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cassieyvn · 3 years
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joo:
não conseguia se recordar da época em que não possuía a mais velha em sua vida, em que não podia recorrer à ela nos momentos de dificuldade ou, até mesmo, nas horas em que, por algum motivo, não conseguia suportar ficar sozinha e, tampouco, conseguia imaginar uma realidade em que conseguisse existir sem a melhor amiga; sentia-se mais confortável ali, junto dela, do que com sua família e, sendo assim, não eram raras as ocasiões em que deixava de passar tempo com seus consanguíneos em detrimento da outra. pegou novamente sua xícara, assoprando-a por alguns segundos “daqui a pouco você vai ‘tá fazendo jantares completos pra mim” sugeriu, dando uma risadinha antes de tomar um pequeno gole da bebida quente “puta que pariu, cass, você acertou demais nisso” exclamou, sem nem se preocupar em limpar o excesso de chocolate que havia se acoplado sobre seu lábio superior “me ensina a fazer isso uma hora? se bem que é capaz de eu fazer o tempo inteiro, então melhor não” balançou a cabeça em negação, bebendo mais um pouco em seguida. rasgou um pedaço do crossaint que havia pego e o levou até os lábios “hm, é uma pequenininha? se for, acho que sei qual é” comentou, pegando mais um pedaço da massa e deixando que um sorriso tomasse conta de seu rosto ao ouvir a resposta animada da yang “é pequeno, eu nunca nem tinha ouvido falar dessa marca, mas… é a primeira coisa que aparece em uns meses” ainda que a proposta fosse quase insignificante caso comparada as que chatmanee costumava receber, era animador saber que poderia conseguir reviver sua carreira “acho que vou aceitar, minha mãe disse que acha que não vale a pena, mas, não sei…” comentou, a matriarca gerenciava sua vida profissional desde o início e, durante anos, havia fechado contratos sem nem consultar a filha, no entanto, a modelo planejava tomar um maior controle dessa “e as roupas são bem bonitas, de verdade, talvez possa ser bom.”
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revirou os olhos com o comentário encorajador da melhor amiga, ainda que um sorriso teimasse em surgir nos lábios rosados. era sempre bom contar com a noção de que joo a apoiaria em um milhão de coisas diferentes que pudesse decidir a fazer, sempre direcionando para si palavras e demonstrações carinhosas, e a fazendo se sentir simplesmente amada. “gostou mesmo? está aprovado?” questionou, erguendo as sobrancelhas. estava genuinamente surpresa de acertar - especialmente logo de primeira -, nem mesmo acreditava que acabaria se saindo bem durante a tentativa de um agrado para o encontro de ambas. “eu vou até provar.” declarou, orgulhosa de si mesma, soltando seu croissant sobre um guardanapo e pegando sua caneca para bebericar - e, céus, estava realmente bom. “pronto, já posso me inscrever no masterchef! e é claro que eu te ensino, garota, não tem problema algum. é bem fácil, na verdade. vou anotar depois, no meu bloquinho, a receita, e aí eu levo quando for na sua casa.” afirmou, armando já seu plano perfeito para se encontrarem novamente durante a semana. “isso, é essa mesma. vou ir lá mais vezes, é um sonho.” comentou, sorrindo somente de lembrar dos maravilhosos doces, salgados e tudo o mais que se encontravam expostos na pequena padaria. a yang assentiu com um rápido gesto de cabeça conforme a outra contava sobre a situação da marca, mostrando por este que a ouvia, mas preferia aguardar para dar novamente suas opiniões. enquanto não fosse esse o caso, poderia se ocupar tomando mais um pouco de seu chocolate quente. “vou te falar o que eu penso: eles viram o seu trabalho e gostaram de você, então não importa qual é o tamanho da loja, sabe. eles te querem como modelo deles, como a cara da marca! eu nem duvido que você possa ajudar eles a alavancar o negócio, isso sim, com todo o carisma e talento que você tem.” quis certificar de que a amiga ouvisse, mais uma vez, o quanto achava-a maravilhosa na profissão que resolvera levar para a sua vida. “sei que é difícil às vezes... só que realmente não acho que deveria dar razão para a sua mãe nessa e, sim, fazer o que te parece ser melhor para você.”
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cassieyvn · 3 years
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haejin​:
“você precisaria se esforçar muito para ser pior do que os pestinhas de oito anos que são forçados pelas mães a terem aulas comigo.” era um comentário bem humorado, apesar de não deixar de ser verdade. haejin dava-se bem com crianças, e não poderia ser por menos, considerando que já tinha de carga um tempo considerável como professora particular deles, assim como algumas experiências dos bicos de babá que conseguia para complementar a renda. ainda assim, preferia três noites inteiras tocando no restaurante do que a única hora que compunha algumas de suas aulas, acompanhada de crianças pouco interessadas e que não pareciam realmente lá muito esforçadas para fazer valer o dinheiro investido pelos pais. “é um elogio!” a park confirmou, o que apenas consolidou-se ainda mais depois da rápida explicação alheia sobre as outras circunstâncias daquele evento. “bem, tenho certeza que sua avó ficou orgulhosa, porque a festa estava ótima. e isso vem de alguém que passou toda a metade final dela chorando no banheiro! para eu ainda guardar lembranças boas daquela noite, é porque eu sei do que eu ‘tô falando.” era mais fácil falar com bom humor sobre aquele episódio com alguém que não conhecia completamente os detalhes que permeavam a reação da morena na noite em questão, e depois de anos lidando com aquele sentimento, haejin já havia aprendido a tirar sarro da própria cara às vezes. “eu sei! a comida daqui é bárbara. mas aparentemente os caras tem mais uns cinco restaurantes espalhados por aí, então, comida boa deve ser o que não falta na rotina deles.” dera de ombros. fez um pequeno biquinho com os lábios enquanto pensava no que escolheria para as duas, colocando sobre o balcão dois copos de shot, seguidos de duas taças em seguida. os copos foram enchidos com o primeiro uísque que encontrou pela frente, enquanto as taças foram servidas pelo vinho que já era comum do consumo da pianista. “a dose é para dar uma boa largada, e depois partimos para o vinho para… sabe, não acabarmos morrendo desacordadas no balcão.” riu baixinho, apoiando um braço sobre o balcão enquanto usava a outra mão para pegar um dos copos pequenos para si, virando o uísque com facilidade pela familiaridade que já tinha com o álcool. ainda assim, esboçou uma breve careta, que fora desmanchada com um balançar de cabeça enquanto ela voltava a repousar o copo vazio sobre o balcão. “então, cassie, antes de adentrarmos a história catastrófica sobre como eu acabei bêbada e chorosa na sua festa incrível, preciso saber se você tem alguma experiência no tema se frustrar com próprias expectativas completamente platônicas relacionadas a homens.”
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“essa realmente parece ser uma candidata à melhor forma de passar uma tarde.” ironizou, rindo nasalmente. era difícil não se compadecer pela situação de haejin, considerando que nem com toda a paciência do mundo se mostrava uma tarefa simples atender crianças pequenas, na situação de estas não cooperarem com as tarefas propostas. “ei, porque não me dá o número do seu celular? aí podemos conversar ali sobre as aulas.” e também manter contato, cassie completou em sua mente. gostara de conversar com a outra e, a não ser que esta simplesmente se mostrasse uma pessoa da moral mais questionável durante o tempo que passassem juntas e interagindo no restaurante, não via motivo para não tornarem aquela dinâmica mais frequente. a yang certamente nunca desperdiçaria a chance de fazer uma nova amizade. “ah, então eu vou ter que te agradecer por isso.” respondeu, um sorriso doce apresentando-se em sua boca. ao escutar as palavras seguintes da outra, de imediato a fizeram erguer uma das sobrancelhas. ela não era alguém a quem realmente conhecesse, mesmo com o desabafo que ocorrera entre elas durante a festa, portanto, não poderia afirmar com todas as letras que estava surpresa por ela já estar levando a situação como brincadeira - afinal, não sabia como haejin funcionava. mas, para a própria cassie, que chorava sempre as próprias pitangas por um considerável tempo, chegava a chocá-la de certa forma isso. embora, claro, de uma forma boa; talvez fosse um sinal de que a morena estava melhorando quanto aos acontecimentos da festa. “ah, que bom que foi bom de alguma forma pra você! me sinto honrada em saber que ainda teve boas memórias, eu me lembro de como você parecia bem chateada lá. espero que tenha aproveitado os doces, e não me esqueça de te chamar para a próxima.” apoiou a mão destra sobre a alheia, como se estivesse se comprometendo em um ponto com ela - e, para cassie, realmente estava. “ah, que sonho deve ser sempre ter à mão um lugar maravilhoso desses.” murmurou, soltando após um suspiro e removendo sua mão da alheia, para apoiá-la sob a cabeça. “você é um gênio!” a morena já fez questão de exclamar quando viu os diferentes copos apoiados sobre o balcão, de sua boca escapando uma risada baixa. “vou me sentir uma mulher rica que está falando mal do marido para as amigas, tomando vinho assim com você. e, caso eu realmente fica com o meu senso afetado pela bebida, é capaz de eu achar que sou mesmo.” brincou, levando o copo restante até os lábios e tomando um gole. “ah, minha querida haejin... poderia ficar não somente uma noite inteira, mas o dia seguinte, contando as desgraças que rolam na vida-não-amorosa que eu tenho.” teve até de rir de si mesma, porque realmente era uma situação - e ainda achava que era gentil consigo ao falar isso - patética. assim, pegou novamente o copo e tomou um gole para tomar a coragem necessária, antes de tornar a olhar para a mais alta. “não tenho nem mais conta de quantos caras já me iludiram e depois me fizeram de idiota. não sei nem como ainda caio na conversa deles, na verdade. mas acho que um ex-namorado, de alguns anos atrás, é o melhor exemplo que posso te dar. namoramos por algum tempo e, infelizmente, foi tempo suficiente para eu me apaixonar.” contar sobre chaesun nunca era algo que gostava, e sempre lhe deixava um gosto amargo na boca. “eu era nova na época. ter um namoro assim era tudo o que eu queria, na verdade, e... bom, acabou que a gente foi e dormiu junto, era a primeira vez que eu fazia isso com alguém. e aí o bastardinho, sem ter um jeito melhor de explicar, simplesmente sumiu da minha vida, sem nem me mandar ir lá na puta que pariu.” findou a sentença com uma clara expressão irritada, pois era exatamente o que sentia quanto à história do ex-namorado. “e sabe o pior? nos esbarramos pela rua esses dias, e ele simplesmente agiu como se fossemos super amigos e eu devesse adorar rever ele. como se nada nunca tivesse acontecido, sabe? ai, olha, eu não vou nem perguntar se ‘dá pra acreditar’ porque, sim, vindo de homem dá.” revirou os olhos, ao que em seguida em seu rosto surgia uma expressão mais suave. “então... acha que tenho o que é preciso?”
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cassieyvn · 3 years
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taeil​:
“nossa, eu ainda não tinha falado para você que eu tinha uma filhinha, né? não deu tempo. normalmente todo mundo sabe, então nem se surpreendem ao me ver, sei lá, carregando uma pelúcia gigante da força canina” antes de guardar o celular de uma vez por toda, mostrou sua foto de bloqueio: jiae em seu primeiro dia de aula, segurando as alças da mochila como sua vida dependesse disso e com os cabelos presos em duas chuquinhas de forma adorável. “eu também gostei mais do segundo, é mais emocionante. e eu particularmente adorei ver as cenas da anna e do kristoff. minha filha é time elsa, então nem adianta conversar com ela” riu de leve, lembrando do quanto a pequena ficava empolgada ao ver a princesa de gelo. “ah, seria ótimo! acho que logo devem me responder, daí a gente pega um ingresso perto. qual a sua fileira?” balançou a cabeça positivamente, pois se tinha uma coisa que taeil odiava era ver filmes sozinho, gostava de comentar com alguém sobre tudo que se passava e da diversidade de reações. “tô pensando em comprar uma pipoca também, será que vale a pena?” questionou, já que normalmente a comida ficava com sua pequena e ele se contentava com um refrigerante ou um chocolate apenas. deu outra risada, imaginando a cena descrita por cassie. “olha, eu entendo sua vó, mas meu cérebro ainda acha que eu tenho 19 anos, então eu apoio a farra. contanto que não quebrem o elevador, essas coisas são muito caras. pelo menos ficou tudo bem no final.. né?”
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a menção do outro com uma pelúcia do desenho animado arrancou uma risada de cassie, que a achava um tanto divertida, além de uma ótima demonstração de amor paterno para com a filha - e, considerando como tivera um pai muito amoroso, sempre apreciava momentos como este. “é bom que tenha aproveitado seus anos com a sua filha, porque agora vou ser moralmente, sem nenhuma culpa, obrigada a pegar ela pra mim.” declarou, tentando manter em seu rosto uma expressão de quem estava mesmo determinada a realizar aquilo. “tá brincando? eu amei as cenas deles também! fiquei rindo um monte no cinema, acho que as crianças estavam, hm, até me olhando com cara feia. mas não tenho culpa se tenho bom gosto... e acho que vou ter que discordar com a sua filha nessa, porque a anna é minha preferida.” riu baixo, o levantar de ombros sendo seguido por um ‘ops’ quase sem som de sua parte. “eu estou...” sem conseguir lembrar de cabeça, retirou o ingresso de dentro da capinha do celular pra ver qual era o número da fila. “na g, número 12.” era um assento consideravelmente centralizado, o que se preocupava bastante em buscar quando desejava ir ao cinema. “olha, a pipoca daqui é ótima! eu até me disponho a ir contigo, também estou com vontade... e queria pegar um doce, já vou começar a imaginar uma barra de chocolate branco com óreo na minha frente daqui a pouco.” brincou, deixando uma oferta de que fossem juntos até onde se vendiam as comidas. e era até melhor que fossem logo, antes dos demais que desejavam assistir aos filmes chegarem, tornando as filas enormes e incômodas. “é, no final acabou ficando tudo bem, mas acho que aqueles nunca vão poder entrar no hotel de novo... nem como hóspedes.” franziu seu nariz ao ter a imagem da avó furiosa em sua mente, agradecendo que nunca a via assim consigo. “já ia me esquecer de perguntar, porque tinha em vindo na mente agora pouco, mas... de que tipo de filme você gosta, hein?”
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cassieyvn · 3 years
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juwon​:
o ato de franzir a testa imediatamente após a réplica da mais nova foi completamente involuntário, assim como a expressão confusa que tomou conta do semblante de juwon, “isso foi você tentando ser irônica?” o questionamento possuía certa veracidade, como se realmente tivesse se espantado com a revelação, “você é bem ruim nisso” torceu os lábios em um sinal de reprovação “deveria botar isso na lista de coisas que precisa praticar, logo depois de ‘interpretar as coisas que vê’” o tom presunçoso caía bem na voz do mais velho, que o utilizava com mais frequência que o habitual quando com a yang. um suspiro deixou seus lábios, em uma clara demonstração de incômodo, antes de tornar a falar: “foi difícil se acostumar com as vozes e alucina��ões que rolam na sua cabeça?” indagou no que coçou as têmporas, respirando fundo mais uma vez, “por que você continua tirando sei lá de onde que eu falei ou fiz algo que não rolou” a voz firme não abria espaços para interpretações e ele não deu tempo para que ela o respondesse antes de continuar “diferente de você, eu aprendi boas maneiras. e, uma das coisas que me ensinaram, foi a não deixar visitas sozinhas na casa” a fala deixou a entender, de maneira implícita, que aquela também era a casa do seong enquanto a mais nova era uma mera visitante que – se ele tivesse alguma sorte – logo iria embora. “puta que pariu, dá pra entender por que o chaesun te largou, você é insuportável” murmurou, em um volume ligeiramente mais baixo, no que rolou os olhos “já te falei sei lá quantas vezes: eu ‘tava conversando com aquela garota. ela disse alguma coisa sobre eu não estar de fantasia, respondi que estava, que era de um filme, ela riu, nós conversamos sobre a festa e você se meteu no meio surtando” falou pausadamente, como se a explicação fosse complexa demais para a menor o entender em um ritmo normal, “quer ir catar ela pra interrogar? a festa era sua, não deve ser tão difícil de achar, provavelmente ‘tá na lista de convidados” esbravejou, irritado por ter que se repetir mais uma vez, “você pensa tão pouco da somin, é isso mesmo? por que só achando que ela é burra pra dizer que eu traio ela tão descaradamente e mesmo assim ela não notar.”
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revirou os olhos com as asneiras que deixavam a boca do seong, mesmo que não estivesse, de maneira alguma, surpresa em ouvi-las. já o conhecia havia tempo o suficiente para saber que se esperar qualquer outra coisa dele seria demasiadamente prepotente de sua parte, visto que não deveria ser capaz de concluir uma única linha de pensamento coerente. “eu já tenho bem mais com o que ocupar o meu tempo, obrigada. vou me lembrar de deixar ela bem guardada na lata de lixo depois.” os resmungos finais deixaram seus lábios em um tom mais baixo, sendo a sentença mais para si mesma que para o outro. nem sabia o porquê de ainda insistir em trocar a mais ínfima frase que fosse com ele, afinal, era como praticamente implorar que uma terrível dor de cabeça a abatesse. “ah, me diga você. por acaso acostumou com o eco que faz na sua? considerando como você não é capaz nem de falar uma frase minimamente coerente, não consigo imaginar menos de que deve ser motivo de comemoração passar um vento aí.” a yang retrucou, cruzando os braços em frente ao peito. detestava descer ao nível de juwon, fazer insultos tão idiotas quanto os que deixavam seus lábios de maneira impensada, porém, ele nem de longe esforçava-se para deixá-la menos propensa ao desgosto. ele despertava o pior de si, e cassie odiava isso. “se isso é você sendo educado, eu nem quero ver o contrário. porque é meio curioso você afirmar estar fazendo isso por boas-maneiras, mas não fazer o mínimo para deixar a sua visita confortável.” as orbes castanhas se encontravam em um revirar mais uma vez, inegavelmente  estressada somente com o respirar do outro em sua volta. seria capaz de esganá-lo a qualquer momento, sim, mas tamanha vontade somente aumentou quando yang teve a infelicidade de escutar sua fala seguinte - como diabos ele poderia saber de tal fato? tudo indicava que o ordinário, que se encontrava como um terceiro na conversa, fora o mensageiro já provavelmente bem-acostumado a repassar a história - de como havia feito de idiota cassie, não duvidando até que contasse a história com um certo orgulho por partir tão bem seu coração pela partida repentina e sem explicação do namorado depois de um momento tão importante. céus, a garota nem sabia quem gostaria de matar primeiro entre os dois, entretanto, já possuía uma boa noção de que não seria naquela tarde que gastaria seu réu primário, visto que por seus olhos as lágrimas surgiam teimosamente e a última coisa que desejava era sofrer por feridas do passado na frente do maior ser ignóbil que conhecia. bom, um grande concorrente pelo primeiro lugar, ao menos. “vai se foder, juwon. eu posso querer ver a minha amiga, só que também não vejo onde é que estou sendo paga pra te aguentar falando assim comigo. porque ninguém fala assim comigo.” afirmou, deixando-se levar pelo desgosto e sequer fazendo menção de prestar atenção para qualquer imbecilidade que deixasse a boca dele. estava farta, isso sim, e preferia, preferia absurdamente, a ideia de sumir da vista daquele exemplar de burrice humana e mandar uma mensagem para a amiga contando do ocorrido. assim, segurando sua bolsa e rumando até a porta do apartamento sem pensar duas vezes, se virou apenas para falar uma coisa antes que girasse a maçaneta e deixasse aquela experiência incômoda para trás: “eu sei muito bem que, sim, você esconde alguma coisa, juwon. pode apostar que eu vou descobrir. e, quando eu fizer isso, boa sorte tentando se defender. 
encerrado.
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cassieyvn · 3 years
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yerin​:
( @.yerink ) → oi meu amor!!!! ( @.yerink ) → eu tô bem!!! cansadíssima do trabalho, mas bem. e você? ( @.yerink ) → amiga era eu mesma!!! você deve ter me visto na hora que eu tava correndo atrás dos documentos de um cliente pra uma ação ( @.yerink ) → novato em escritório só é colocado pra fazer esse tipo de serviço 🤡🤡🤡 ( @.yerink ) → o que cê tava fazendo batendo perna por lá, hein? espero que se divertindo mais do que eu
( @.cassiey ) → eu tô bemmmmm! só matando o tempo com as crianças e um episódio de the bold type ( @.cassiey ) → ô meu amor, como q anda o trabalho? muito cheio? ( @.cassiey ) → EU SABIA QUE ERA VC!!!!!!!!!!!! mas menina deu tudo certo com o seu cliente? chegou a tempo? ( @.cassiey ) → hihihi, a minha vó tava fazendo umas comprinhas pq logo é aniversário do vô! aí queria opiniões em presente,e  tb me comprar um vestido pra festa deles 😁😁  ( @.cassiey ) → acho q deu pra perceber q eles são viciados em dar festaskkkkkkkkkk
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cassieyvn · 3 years
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cassieyvn · 3 years
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dakho​:
       sorriu, um sorriso que esbanjava charme e carisma. algo que acreditava já ter sido visto por cassie centenas de milhares de vezes. mesmo assim, nunca se cansava. talvez porque sempre se surpreendesse com o quão íntimos pareciam estar conforme o tempo se passava, sentindo que poderia dizer qualquer besteira sem o menor problema, ou até mesmo, ouvir qualquer coisa que ela quisesse dizer. “todas as chances? não sabia que eram tantas.” murmurou, em um tom risonho. em partes porque não acreditava que algo assim poderia ser possível e em partes porque não sabia o que dizer quanto aquilo. ninguém seria louco para lhe dar tantas chances, e sabia que seria tolice se deixar levar por tal pensamento. uma vez que se até os pais desistiram de si na primeira oportunidade que tiveram, o que uma garota como cassie com tantos planos melhores poderia fazer? “é assim? você acha que tem moral pra me julgar?” arqueou uma sobrancelha de prontidão apenas para protestar sobre aquilo, sorrindo logo depois de ter seus lábios capturados pelos dela. “e eu gosto mesmo, seria muito bom se começasse a fazê-los mais vezes, sabia? eu juro que não iria reclamar.” murmurou, referindo-se aos elogios citados. como um entusiasta perfeito, adorava ter o ego inflado tanto quanto gostava de fazer com os outros. vindos de alguém como cassie então, lhe parecia perfeito. “sabe o que eu acho? eu acho que você deveria ter mais cuidado com o que deseja.” confessou, em uma voz grave. os olhos observando-a em cada um dos movimentos. suspirou, apertando os lábios ao perceber escutar o timbre sussurrado que suas orelhas captaram. ela sabia exatamente o que estava fazendo e mesmo que o yi um dia fosse capaz de reclamar sobre isso, seria impossível negar o quanto gostava. “eu não faço a menor ideia do que você está falando.” fez-se de desentendido, rindo baixo. sequer dava-se ao trabalho de soar convincente, estava muito mais ocupado em grudar os lábios por todos os percursos possíveis do pescoço da garota. ainda incerto sobre a possibilidade de seguir adiante com aquilo ou se em algum momento poderia ser barrado por ela. sentiu o toque firme em um dos ombros, e satisfeito por perceber que estava no rumo certo, levou uma das mãos até sua coxa, afundando os dedos contra a pele. “e o que você quer?” perguntou, baixo. abrindo os olhos apenas para vislumbrar uma mínima expressão no rosto alheio. repostas não-verbais eram mais que esperadas, ele mesmo tendia a ser uma pessoa assim. fugir de admitir o que lhe incendiava por inteiro era uma das suas marcas registradas, porém, não demorou a ter as suas expectativas atendidas. e superadas, diga-se de passagem. porque a última coisa que esperou fora que ela acabaria inclinando-se sobre seu corpo, e ele não seria doido de fazê-lo se afastar agora. a mão percorreu a nuca, segurando com firmeza os fios de seu cabelo assim que a boca alheia tocou a sua em um impulso, cedendo prontamente. “isso quer dizer que mudou de ideia quanto aos filmes que iríamos assistir?” não se afastou um milímetro dos lábios alheios para fazer-lhe tal pergunta, não dando-a espaço para resposta ao atacar sua boca com a mesma veemência a qual ela o beijara anteriormente.
mordeu o lábio inferior de maneira leviana, uma resposta inconsciente ao sorriso que parecia se materializar somente para destruir totalmente as barreiras que ainda restavam contra o outro - a única coisa que ainda a separava de cair por completo no abismo que os sentimentos que havia em seu coração a levariam, caso os assumisse por completo. que droga, por que dakho parecia mexer tanto consigo sem nem realmente precisar fazer nada? por deus, o garoto nem precisava dizer uma palavra para que cassie já estivesse caindo aos seus pés. e, de alguma forma, tudo a levava para um buraco ainda maior quando ele enfim as pronunciava. “é... mas não pode dizer que já não sabia disso.” murmurou em retorno, tentando manter o foco para não disparar todo um batalhão de asneiras. ou algo ainda pior, como palavras que entregariam aquilo que preferia genuinamente guardar em segurança consigo. “eu nunca conseguiria te negar uma chance... muito menos agindo desse jeito.” a fala saiu antes que pudesse controlar completamente sua própria língua, só lhe restando esperar que ele não interpretasse tudo de uma forma que fizesse uma súbita vontade de fugir do próprio apartamento surgir. “mais? eu já não faço mais do que deveria? vou te deixar muito mal-acostumado, isso sim.” ergueu uma sobrancelha, sendo a verdadeira missão impossível não rir daquilo além de um som baixo. “mas, tudo bem, eu acho que posso pensar com carinho no seu caso. poderia pedir algo em troca por me dedicar a pensar em elogios pra você, mas estou me sentindo benevolente.” não que fosse cobrá-lo - da maneira que fosse - por algo que ocorria de maneira tão automática, claro. uma das mãos foi até os fios do cabelo escuro de dakho, passando os dedos de leve na área conforme prestava a atenção de sempre em suas palavras. ah, aquele garoto a deixaria louca ainda. “é?” indagou, a voz saindo como se já não imaginasse o que ele queria dizer com aquilo. “não sei, acho que já passou do tempo de ser tão cuidadosa. me arriscar em descobrir as consequências... não estaria falando a verdade se não dissesse o quanto a ideia me atrai.” pousou os lábios pela pele do pescoço alheio, após ter se aproximado aos poucos conforme falava. a esse ponto... ela com certeza já tinha sérias dúvidas de que conseguiria manter o seu autocontrole, que já estava em seus menores níveis somente por tamanha proximidade com o yi. “uhum. como se você...” fez uma pausa, a boca masculina sendo o suficiente para cortar quase que por completo toda a linha de pensamentos da yang naquele momento. era praticamente impossível se focar em algo que se distanciasse dela, quando a sentia tocando sua pele daquela forma - e quando sabia que ele conhecia muito bem aquilo que a agradava, e usava contra ela inescrupulosamente. “como- como se você não soubesse muito bem das suas ações.” a sentença foi tudo o que pode se organizar para dizer, como a mão em sua coxa já a distraía por completo novamente. nem sabia porquê ainda insistia em tentar alinhar os pensamentos, quando ele era tão bom em realizar seu oposto. “dakho...” o nome alheio deixou seus lábios em um sussurro, conforme já os encaixava com os semelhantes em um beijo do qual seria tão difícil se afastar. porque logo já o puxava em urgência para ainda mais perto, a mão que repousava em sua nuca realizando o feito, enquanto a outra baixava, até alcançar a altura de sua cintura. assim, encostando no tecido da camisa do outro, o erguia de leve, pousando sua mão no local. então, afastando-se minimamente da boca masculina, recuperando seu fôlego antes que se perdesse por completo. “engraçadinho. pode ficar contente, porque não poderia me importar menos com os filmes nesse momento.”
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cassieyvn · 3 years
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haejin​:
o sorriso perdurou por mais alguns momentos na expressão da park com o elogio, mesmo que este tivesse vindo acompanhado de um rubor rápido que esquentou suas bochechas, já que não era lá a melhor das pessoas para lidar com congratulações. “eu pratico muito. além do restaurante eu também dou algumas aulas, então… seria um pouco de incompetência se eu não fosse boa a essa altura.” usou da piada para acompanhá-la na risada baixa. lembrar de onde a conhecia fez uma sucessão de imagens da noite em questão lhe voltar a mente, todas um pouco desconexas uma da outra, já que havia acabado por exagerar um pouco naquela festa em resposta aos acontecimentos que também a levaram a conhecer cassie. era sorte lembrar do nome dela, e assentira quando ela demonstrou também lembrar-se de si, apesar de saber que a impressão que passou não devia ser das melhores. “isso! haejin, sou eu. e você organizou aquilo?” as sobrancelhas da park arquearam-se. “caramba, eu nem imagino o trabalho que deve ter dado.” complementou, sincera. a festa havia sido grande e sabia que já era um evento conhecido, o que acrescentava um peso a mais na tarefa. comprimiu levemente os lábios com a próxima pergunta dela, apesar de logo ter voltado a sorrir. “eu vou precisar beber para falar disso.” o comentário fora bem humorado, mas por trás do tom, era cem por cento verdadeiro. “imagina! ninguém vai saber. meus chefes só dão a cara por aqui, o quê, uma vez por mês?” tranquilizou-a, indicando com a cabeça para que a menor a seguisse até o bar. àquela altura, as únicas pessoas que ainda restavam ali eram os outros funcionários, alguns terminando de limpar a cozinha, enquanto outro conhecido que havia acabado de fechar o caixa. este, por sua vez, acenou para haejin em despedida quando as duas passaram, e depois de devolver o rápido cumprimento, a park apontou para os bancos que ficavam próximos ao balcão, para que cassie se sentasse. “o que você gosta de beber?” a pergunta fora feita enquanto ela caminhava para a parte interna do bar, passando os olhos pelas prateleiras que as garrafas ficavam dispostas. “tem basicamente… tudo. eu geralmente bebo gin ou uísque, mas os vinhos são muito bons também.”
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“caso algum dia esteja com tempo sobrando e queira se arriscar em dar aulas pra alguém sem o mínimo de talento pra instrumentos, pode me avisar.” resolveu falar, como a ideia lhe parecia agradável e a outra aparentemente também dava aulas particulares. não possuía, e não poderia se defender de alguma forma disso, o menor talento para a música; a adorava, uma boa parcela de memórias com a mãe das quais lembrava com carinho a envolvia, mas, contaria uma bela mentira se dissesse que possuía alguma coordenação para instrumentos musicais. fora um dos integrantes mais decentes do coral de sua escola, ao menos, então o contato ainda existia - somente parecia uma boa e espontânea ideia aumentá-lo com uma ajudinha da outra. embora a possibilidade de que acabasse não dando em nada suas tentativas fosse enorme, não podia ver motivo para não tentar. até porque haejin parecia uma excelente companhia. “huh, acho que já vou me considerar elogiada com isso.” murmurou, rindo da expressão alheia. “e foi mesmo- eu digo, um grande trabalhão. mas acho que eu gosto dessas coisas, sabe? não sei ficar, hm, muito parada. e com a minha avó me pedindo com tanto jeitinho, não tinha como não topar.” especialmente quando se era uma agradadora profissional como cassie, que buscava a aprovação dos avós como se a própria vida dependesse de tal feito ser alcançado com mérito. e em alguns momentos, sentia que parte de sua sanidade dependia, como os avós eram tudo que tinha. arqueou as sobrancelhas levemente com a menção alheia sobre ter de beber, curiosa nos possíveis significados daquilo, mas optando por guardar para si; descobriria no tempo dela. “eu não entendo como as pessoas têm lugares tão legais, e nem aproveitam eles! quer dizer... pelo menos, eu jantaria aqui sempre que pudesse, se fosse eles.” deu de ombros. podia ver a situação pelo lado bom, ao menos, porque existia a garantia de um momento agradável com a outra, e adoraria conversar mais com ela. a seguiu até o bar, ajeitando a alça da bolsa no ombro e, como se não conhecesse o lugar tão bem quanto conhecia, passando os olhos ao redor dele; adorava a ideia de notar detalhes novos, independente do quê se tratavam. “hm... eu juro que, de verdade, não sou chata com nada. então me surpreenda, me faça o mesmo que você!” pediu, sorrindo, enquanto dava um impulso para se sentar no banquinho. 
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cassieyvn · 3 years
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taeil​:​
seus dias de folga eram sempre dedicados à filha. portanto, a ideia de ir no cinema já estava planejada há semanas, iriam ver frozen 2 pela décima vez em uma sessão especial e passar o dia juntos. no entanto, os planos de taeil foram por água abaixo quando na semana anterior recebeu uma mensagem dos avós maternos de jiae, avisando que estariam visitando seul no próximo fim de semana e gostariam de passar um tempo com a neta. sua relação com seus (ex-)sogros ficou um tanto esquisita após aquele fatídico dia, mas esforçava-se para manter o vínculo com eles, especialmente por causa da filha. então acabou vindo sozinho ao cinema e precisava trocar os ingressos, porque sabia que conseguiria recitar o roteiro do filme infantil se quisesse de tanto assisti-lo com sua pequena. enquanto esperava a resposta do gerente, sentou-se no banco e verificou o celular, mas uma voz chamou sua atenção. “ah! claro que lembro de você, meio difícil de esquecer com essa situação” retribuiu o riso com um sorriso curto, dando espaço para que ela se acomodasse no banco ao seu lado. “na verdade, minha sessão é frozen 2″ mostrou os ingressos personalizados cor de rosa com letras em azul brilhante, porque achava aquilo muito charmoso, dando uma risadinha. “era pra eu ter vindo com a minha filha, mas os avós dela vieram pra cá visitar e eu preferi deixá-la com eles. estou vendo se consigo trocar os ingressos para a sua sessão agora, espero que sim. lembro de ler o livro que inspirou o filme quando estava na faculdade” balançou a cabeça, guardando o celular no bolso para que pudesse dar atenção a sua companhia. “que nada, nem se preocupe! eu sou mestre em lidar com perrengues, ainda mais envolvendo jovens adultos. ficou tudo bem com o seu elevador?”
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riu nasalmente com o comentário do outro, assentindo. o primeiro encontro de ambos não fora a situação mais comum do mundo, menos ainda uma que gostaria de enfrentar novamente, mas a ajuda do outro fora inegavelmente ótima. nem queria saber como teria lidado com aquilo, se não tivesse um apoio. “frozen 2?” questionou enquanto sentava, apoiando a bolsa sobre o colo. “te falar que gostei mais que do primeiro conta como spoiler? pelo menos, eu achei... porque as animações estavam incríveis, e as músicas ótimas. mas sou suspeita, adoro todo filme que se configure como musical.” deu uma risada baixa, os ombros erguendo-se de leve. com a explicação alheia sobre sua sessão, compreendeu melhor o motivo de um homem de plenos - ao menos, ele aparentava ter tal idade - trinta anos estar assistindo uma animação infantil. e, de forma inevitável, se sentiu uma boba por ter se animado com o assunto. “sigo reafirmando... é um filme muito bom, ainda que eu deva estar falando igual a uma pré-adolescente. se não tiver problema, eu posso te ajudar com os ingressos! pelo menos, tentar conseguir um na mesma fileira que a minha. não sou tanto de ver filmes sozinha, aceitaria a companhia.” já saltou com a oferta, sorrindo de canto e o encarando, esperançosa. “jovens adultos já são um grupinho complicado, mas bêbados, então... aquela festa estava sempre a beira de virar o antro do caos. incrivelmente ficou tudo bem, mas a minha avó ficou uma fera quando deu um jeito de descobrir a história toda. achei que ia sair fumaça pelas orelhas dela!”
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cassieyvn · 3 years
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joo​:
os travesseiros já tinham praticamente se moldado em torno do corpo de chatmanee que descansava na cama da melhor amiga há, pelo menos, quinze minutos, sem mexer praticamente nenhum músculo além dos do dedo que deslizava pela tela do celular; atenta aos detalhes da nova proposta de trabalho que havia sido lhe enviada por e-mail, a modelo demorou alguns instantes para notar o retorno da yang e mudou de posição assim que o fez “o cheiro ‘tá bem melhor que o da última vez, acho que isso já é um bom sinal” um riso fraco escapou por seus lábios ao pegar a xícara que lhe era estendida, deixando-a, com cuidado, sobre a mesa de cabeceira em seguida. ainda não havia tocado na cesta de croissants que estava sobre a cama, preferiu esperar por cassie para o fazer, então, não demorou para pegar seu primeiro assim que ela se acomodou ao seu lado “da onde são esses? ‘tão com uma cara boa” comentou antes de mordiscar a massa, voltando a encostar suas costas nos travesseiros. virou-se para a mais nova ao ouvir sua pergunta “eu ‘tava te contando disso” ergueu seu celular cuja tela ainda exibia o e-mail que lia anteriormente “não é grande coisa… é uma marca pequena, o cachê é uma vergonha, mas… é alguma coisa” suspirou, em outros tempos, a jirayungruk não pensaria duas vezes antes de recusar a proposta, porém, não se via na posição de fazê-lo mais “o que você acha?”
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um sorrisinho brincou nos lábios da morena, o incentivo da melhor amiga contando ainda que os objetos de sua preocupação não passassem de duas canecas de chocolate quente. cassie, sem tirar nem por, era a mais exata definição de uma perfeccionista, certamente não gostava nem de ter as menores coisas não saindo como esperava. isto é, não que qualquer problema parecesse realmente pequeno em sua visão. “se conseguir manter o padrão de qualidade, posso ver a receita elaborada daquele canal que te mandei e realmente anotar alguma coisa. porque é bem triste deixar meu bloquinho de notas de lado.” suspirou de forma dramática, teatral, um riso baixo escapando da boca rosada não muito depois. “eu encomendei de uma padaria pelo centro, na verdade! lembra da loja dos pais da minah? é na esquina da quadra. ia pegar lá na cafeteria que o tae trabalha, mas estavam sem hoje.” explicou, arrancando um pedacinho de um dos croissants entre ambas; uma delícia, certamente se lembraria de passar lá outra vez. gostava de sempre planejar algo quando uma amiga ia até em seu apartamento, então acabava sempre variando entre descobrir estabelecimentos novos ou pedir algo no serviço de quarto que o hotel dos avós oferecia. “ei! claro que é grande coisa, sua doida. é uma conquista sua.” a neozelandesa já quis deixar claro, a cutucando com a mão que não segurava o croissant. olhou, em seguida, com um pouquinho mais de atenção para os dizeres da tela do celular. “amiga... te digo sempre que iriam surgir novas oportunidades, somente se quisesse me oficializar de doida pra não te dar apoio nisso. por que não tenta, sabe, ao menos falar com eles? acho, de verdade, que pode ser algo bom pra você.”
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