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cortemascabecas · 7 days
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não se dava ao trabalho de esconder o desprezo que sentia pelos seres daquele mundo, mantendo a expressão raivosa, desprovida de amenidades em suas feições todo o tempo em que contemplava aquela presença indesejava. um sorriso cruel que não deveria estar lá despontou em seus lábios à constatação do atrevimento nas palavras daquela coisinha desconhecida. “ah, é? e você pode me dizer como tem tanta certeza disso? até onde sei, não há magia no seu mundo. então me diga, qual a fonte de toda essa convicção?” perguntou desdenhosa, cruzando os braços e observando-a com atenção, como se estivesse ansiosa por sua resposta. “eu acho sim, você acabou de ouvir o que eu falei, não é? a melhor forma de solucionar um problema é se livrando dele. mas, fique tranquila! se chegarmos a esse ponto, eu não acho que deveríamos contar a cabeça de todos... você, por exemplo, seria melhor começarmos cortando a língua.” sibilou, sorrindo para ela mais amplamente.
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Buscava passar despercebida entre as pessoas, não parecia um bom momento para ser vista, principalmente, pelos personagens - precisava parar de falar assim, porque parecia bem ofensivo e fazia sentido, pois não ia gostar de ter sua existência invalidada como se fosse algo inventado -, o clima já estava ruim o suficiente com um reino desaparecendo assim. Tinha o plano de ficar em um canto com sua bebida até tudo estar normalizado, mas escutou algo extremamente desconfortável e foi inevitável virar e caçar quem falou aquilo, respirou fundo quando notou quem tinha proferido aquelas palavras, ponderando se falava algo de volta ou não, porque temia que a Rainha Vermelha gritasse consigo, só que não sabia ficar quieta em situações como aquela, tanto que finalizou o líquido em sua taça, como se fosse lhe dar proteção e mais coragem. — Não é como se isso fosse melhorar a situação. — Rebateu com os braços cruzados, a encarando com atenção com todo o cuidado do mundo, estava mesmo com medo das consequências. — Se tudo é culpa nossa, você acha mesmo que sumir com nossa existência vai melhorar as coisas? Sabe-se lá o que ocorreu, outros reinos podem cair, com a nossa presença ou não. 
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cortemascabecas · 7 days
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“sim, isso mesmo que você ouviu, queridinha.” respondeu com um dar de ombros, dando-se enfim ao trabalho de olhar para sua companhia petulante. “e olha o tom! eu posso não ser mais rainha, mas ainda tenho muito poder.” a réplica veio junto de um dar de ombros e um revirar de olhos ao ouvir o argumento dela. “bem, eu não estou vendo nenhum de vocês se esforçar para sair daqui já que estão tão insatisfeito. muito pelo contrário, todos pareciam bem serelepes com a tal festa de boas vindas, mesmo sabendo que não são nada bem vindos aqui.”
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"culpa nossa, huh?" como poderia esperar algo coerente de uma pessoa que vivia gritando para cortarem a cabeça dos outros? até esqueceu por um momento que costumava defendê-la na versão de tim burton de alice no país das maravilhas. "olha só, se tem alguém para culpar é o maluco que colocou a gente aqui. ninguém veio para cá porque quis."
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cortemascabecas · 8 days
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มุกดา นรินทร์รักษ์ 🖤
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cortemascabecas · 13 days
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um suspiro trêmulo lhe escapou enquanto ouvia os personagens — como os perdidos haviam se referido a eles um milhão de vezes — dos outros contos conversarem entre si. por mais que fosse uma vilã reformada e reintegrada a sociedade do mundo das histórias, iracebeth não costumava confabular com os mocinhos, salvo as raras exceções. por isso, ouviu tudo apenas de longe, o coração pulando em um ritmo descompassado enquanto tentavam assimilar todas as informações. se o reino de pride lands havia ruído, o que impediria do país das maravilhas desmoronar de mesma maneira eventualmente? por mais que distante de lá, agora moradora de malvatopia, por muitos anos o país das maravilhas foi o seu lar. “isso é tudo culpa deles.” murmurou enraivecida. em um esforço para não deixar os pensamentos serem nublados pelo próprio furor, bebericou a taça de vinho que tinha em mãos. “merlin devia ter se livrado de todos eles no momento em que pisaram aqui.” falava mais consigo mesma do que com qualquer pessoa que estava ao seu redor, absorta demais em suas próprias ideias para se preocupar com a possibilidade de alguém lhe ouvir. “eles deveriam ser executados, cada um deles.” deveriam ter suas cabeças cortadas, sua mente completou 
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cortemascabecas · 21 days
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as sobrancelhas bem delineadas se erguiam à medida que os olhos seguiam a porção de intrusos que aquela festa de boas vindas comportava. era irônico que estava ali, visando que não tinha intenção alguma de fazê-los se sentirem bem vindos. na verdade, iracebeth queria mesmo era adiantar o retorno deles para o mundo de onde pertenciam. aqueles invasores faziam uma veia que não deveria estar em sua testa — e nem estava antes da chegada deles — pulsar, um sinal mais do que óbvio do estresse causado pelos war flashbacks que eles lhe traziam. eram intrusos, invasores assim como alice foi um dia. e agora para completar, um deles se atrevia a falar consigo. “você nem imagina o quão perigosas, queridinha.” falou entredentes, a última palavra saindo de seus lábios cheia de condescendência. “falando nisso, que tal você manter distância? sua presença está amargando o meu chá.”
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experimentava a consciência de que a encaravam como se possuísse um par de chifres na cabeça, pelos no rosto e uma longa cauda abanando atrás de si — opa, tinha quase certeza de que essa história já existia, e não era sua. fato é que recebia olhares de estranheza, como se fosse um animal vindo de outro planeta, e realmente era se analisasse a situação friamente. mas nem mesmo isso a impedia de ser fiel à suas crenças, incluso seu refinado gosto para moda. estampava revistas semanalmente, e todos os modelos que usava se esgotavam em questões de dias — ou melhor, horas. portanto, independente de estar em seoul ou não, ela jamais concordaria em entrar em um trambolho como o deixado em seu cabide. a roupa com a qual desaparecera de sua realidade, então, era o que usava naquela tarde, enquanto tomava chá. incrivelmente, aquela era a área menos incomum que encontrara. ❛ melhor manter distância ❜ era impossível compreender se falava dos chás e biscoitos, ou de si mesmo, a postura desdenhosa ao que pousava a xícara na mesa e finalmente direcionava os olhos para checar a presença de muse. ❛ as coisas aqui são um pouco perigosas. ❜ o completar foi acompanhado de leve curvar dos lábios, um sorriso sem humor.
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cortemascabecas · 22 days
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a expressão nas feições dela já dizia tudo que astrid precisava saber, ainda assim, iracebeth levou uma das mãos até a cabeça e massageou a têmpora levemente, respirando fundo. muito autocontrole era exigido de sua parte quando tinha que hesitar em falar o que lhe vinha à cabeça e respirar fundo e contar até três havia sido um truque que lhe fora ensinado por seu terapeuta, que não era ninguém mais, ninguém menos que o famoso coelho branco. “cruella sabe que eu não gosto dessa cor, tenho a leve impressão de que ela fez isso de propósito.” disse, baixando os olhos para observar o vestido totalmente azul. com certeza a estilista havia feito aquilo para irritá-la, desde que estava ciente de que azul não ornava nem um pouco com a compleição da rainha. decerto em algum momento havia ofendido-a, mas em sua própria perspectiva, cruella era sensível demais, naturalmente artistas tinham essa tendência irritante. “imagino que jogar croquet seja igualmente impossível, essa coisa tinha mesmo que ter tantos babados?”
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onde: festival de boas vindas.
quando: durante a amostra de roupas.
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apesar dos últimos cinco dias preocupada com a situação dos perdidos e atarefada com o novo santuário dos dragões, aquela manhã começou estranhamente calma. tanto que astrid não recusou participar da demonstração cultural de berk ou supervisionar a corrida dos dragões; poderia jurar que toda aquela cooperatividade vinha de magia, era a única forma de explicar seu reflexo com um vestido tão grande no espelho. "você, pelo menos... gostou do seu?" questionou entretida, girando levemente em uma tentativa de encontrar um ângulo onde todo aquele tecido parecesse funcionar. "bom, lutar vestindo um desses parece fora de cogitação."
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cortemascabecas · 22 days
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cortemascabecas · 23 days
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atenção, atenção, quem vem lá? ah, é rainha vermelha, da história alice no país das maravilhas! todo mundo te conhece… como não conhecer?! se gostam, aí é outra coisa! vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a fazer progresso na terapia… e aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja festiva, você é explosiva, e é o que merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da sua história! pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no reino dos perdidos fazendo o que você gosta: ser florista na red rose flower shop.
o personagem é dono ou cuida de algum lugar no reino dos perdidos?
quem diria que a rainha vermelha seria proprietária de uma floricultura em malvatopia. juro pra vocês que eu mesma bati a perna, inclinei pra trás e simplesmente não acreditei! depois de ser… derrotada? é isso mesmo produção? esse é o termo correto? enfim! depois de ter sido derrotada por alice, a rainha vermelha buscou a ajuda do coelho branco para sua reintegração, por assim dizer, na sociedade como uma vilã reformada — ou algo próximo a isso. durante uma de suas sessões, o coelho branco sugeriu que ela buscasse alguma atividade produtiva para ocupar o seu tempo livre, já que o of hearts casino, um cassino que só trabalhava com cartas, zero máquinas de caça-níquel ou sei lá o quê, não havia dado lá muito certo. foi assim que há alguns meses atrás, o que começou como um hobby, tornou-se um empreendimento. na sala do coelho branco, ela disse que o seu hobby era colher rosas vermelhas e se desfazer de seus espinhos, quando na verdade adquiriu certa fascinação por espetar o dedo neles e observar o filete de sangue vermelho escorrer em seu dedo. bem, isso não vem ao caso agora! a questão é que já faz alguns meses desde que a rainha vermelha vem conduzindo uma floricultura pitoresca em malvatopia que só oferece uma espécie de flor: rosas, vermelhas para ser mais exata. vira e mexe quando você entrar no estabelecimento verá que oops! a rainha vermelha cortou o botão da rosa e deixou só o talinho da flor sem querer.
como está a posição dele em relação aos perdidos? odiou ou amou?
cortem as cabeças! quer dizer, não! ela já superou essa fase! as atitudes de iracebeth quanto à chegada dos perdidos não denotam incômodo, todavia, seria uma mentira deslavada sua dizer que estava satisfeita com a presença daqueles invasores. acredite se quiser, mas ela tem um pequeno histórico com pessoas que não pertencem a um lugar se fuxicando aqui e acolá e estragando tudo! *cof cof* alice… mas, verdade seja dita ela não tem tempo para gastar se preocupando com seres tão inferiores, já que acredita que o dr. gaston cuidará disso.
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cortemascabecas · 24 days
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Alice in Wonderland (1951) dir. Clyde Geronimi, Wilfred Jackson and Hamilton Luske
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cortemascabecas · 24 days
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mookda narinrak ♡
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cortemascabecas · 25 days
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