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Delphine não era adepta de mentiras, mas quando tinha que as usar, o fazia sem problemas. Claro, quando não eram coisas que visivelmente a afetariam. Mas foi o pedido da prima, Anika, que a fez aceitar aquele tipo de situação. Neevan era um bom amigo, desde quando eram criancinhas, e por isso a ideia lhe foi...inesperada. Mais ainda, foi quando escutou batidas no quarto, estando sozinha e não esperando alguém. Foi com tranquilamente que atendeu, encontrando o sorriso tão aberto do dito cujo que pensava. Era quase imediato que também emitisse uma expressão contente, ainda mais com a maneira formal que lhe foi adereçada. "--- Hum... Deixe-me ver, creio que terei de pensar em seu caso..." Brincou, colocando a mão no queixo e fazendo uma cara pensativa. Claro, logo assentiu, fechando a porta atrás de si para ir onde Neevan gostaria. "--- Para onde vossa alteza gostaria de ir? Felizmente, minha tarde está completamente disponibilizada para você."
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Depois de meses ter recebido misteriosamente aquela cartinha, Neevan já até havia esquecido do assunto por ter acontecido tanta confusão atrás da outra. Mas a conversa com Anika reacendeu a sua vontade de descobrir quem era a autora daquele lindo texto sobre ele, e ao saber que se tratava de Delphine, ficou extremamente animado. A história era uma mentira, mas ele sequer desconfiou. Era amigo da irmã de Ander há muitos anos, mas de uns meses para cá, percebeu que não a queria mais como apenas amiga e a vontade de beijá-la crescia a cada vez que a via pelos corredores. Por tentar evitar ficar a sós com ela por muito tempo, vinha evitando-a nas últimas semanas, e agora que tinha, supostamente, a cartinha a seu favor, decidiu usar disso para se reaproximar. Procurou-a na Ralien, perguntou as outras meninas onde era o quarto da La Belle, e bateu na porta algumas vezes. Respirou fundo enquanto esperava que alguém abrisse, e logo que aconteceu, abriu o enorme sorriso tão característico do filho de Tiana.  ❛❛ — Princesa… ❜❜  Fez uma pequena reverência, fingindo formalidade. Deixou uma risada escapar logo depois. Eles não precisavam mais daquele tipo de tratamento.  ❛❛ — ‘Tá ocupada? Queria saber se quer dar uma volta e, sei lá, conversar um pouco. ❜❜ 
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@delphinebelle​
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Estava seguindo sua rotina normal, todos os dias sempre ia a sala de poções, para tomar sua dose de energética. Tinha plena consciência do quanto aquilo lhe faria mal, ainda mais depois de tanto tempo, e tão pouco parava. A única surpresa, foi ter aberto a porta e se encontrado com o Vogelmann, deixando a expressão impassível. Ele geralmente era o responsável pela bagunça em seu cronograma, por isso, o encontro não era exatamente um planejado. Algo que chamara a atenção, foi a alegria na voz alheia, suspeitando que jamais tivesse o visto de tal maneira. Só poderia ser por motivos errados, como por exemplo, a bebida. "--- Receio que tal nome seja dado pelo conteúdo duvidoso.... Então, terei de negar." Deixou um sorriso sem mostrar os dentes, se aproximando com calma, começando a pegar utensílios para fazer a própria poção. "--- Você realmente possui um gosto afinado para...poções, não é? Esse líquido deveras estranho, é algo derivado de sua terra?"
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Artemisia Absinthium. A losna era macerada no pilão junto de funcho, do anis triturado e com um pouco do licor da mesma planta afim de facilitar o processo de maceração das ervas, o pó de fada milimetricamente medido e adicionado a maceração. O conteúdo misturado e macerado foi lançado no caldeirão que já contava com uma pré-prepararão borbulhante. A fumaça verde subiu ao ter as ervas infundindo ao liquido quente. Raiz de aroeira, e figueira junto  de duas gotas de aliquente e pétalas de cocleária previamente cozidas foram colocadas no caldeirão enquanto o feérico entoava um cântico que lia em seu grimório, em resultado: um verde brilhante como se houvesse uma lâmpada no interior do caldeirão. Ao final adicionou outra espécie de artemísia, uma encontrada unicamente no reino dos Moors,  colocou também raspas de cardamomo encantado. O liquido azul proveniente de poção congelante medido em conta-gotas em um proporção que não fosse o suficiente para congelar a mistura foi adicionado o suficiente para deixa-la levemente gelada. O liquido esverdeado brilhante e coado foi disposto em quatro garrafas de vidro transparente, a porção restante despejou em um copo quando conveniente alguém abriu a porta das salas de poções. “Quer experimentar? A primeira dose hoje é por conta da casa” falou alegre e satisfeito com o resultado do que tinha produzido estendendo o copo em direção a mais recente companhia. “Eu chamo de Fada Verde, a versão liquida e menos puritana da Fada Azul”
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Quando viu Hadrian se aproximar, esse que sempre fora tão gentil consigo, deixou um sorriso pequeno se estampar. Mas logo, a expressão mudou para uma mista com confusão, principalmente pelo o que era escutado. Os olhos azuis se direcionaram para o chão, onde a Daemon do rapaz se encontrava, a vendo em posição desleixada, como se estivesse passando mal. Voltou a atenção ao príncipe, o encarando de cima abaixo, deixando a dúvida lhe escapar. "--- Caso ela estivesse em estado de calamidade, necessitando de profissionais, vossa alteza também não necessitaria?" Era algo a se pensar, e logo o tigre falou em sua mente. '- Já parou pra pensar, que ele só quer um abraço seu?' a Strahlbraum permaneceu calada, prosseguindo com seu argumento. "--- E não sei se sou de grande ajuda, tão pouco entendo muito sobre Daemons..."
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“Listo, Almita! Agora do jeito que a gente ensaiou”. A cadelinha estava mais do que pronta para ajudar, piscando de uma forma que nenhum outro cachorro conseguiria, não bastou nem um segundo para que ela se jogasse no chão. Barriga para cima e até língua para fora.  Foi preciso muita força de vontade do avalor não afagar a dimon, se rendendo a fofura da mesma e prosseguir com seu plano. Se aproximando então da menina mais próxima. “Essa nao! Acho que minha daemon se machucou, o que eu faço??? Estoy mui triste. Acho que preciso de um abraço.”
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Se sentiu uma criança, apenas que por segundos, com a frase proferida. Tinha quase certeza de que sua mãe tinha lhe dito tal coisa, que nada era impossível no mundo em que viviam....e Delphine discordava plenamente. Porque sentia a impossibilidade na realização de tal ato, principalmente com o que escutava. Não conseguia pensar assim, era difícil demais. "--- Mas....você não se arrepende de algum ato cometido? Não possui o desejo de alterar algum acontecimento? Talvez exista uma alternativa, uma maneira de corrigir erros do passado. E se pudéssemos o fazer? Acredito que desordenar a linha do tempo seja deveras arriscado, porém, mesmo com tal crença, sempre me pego questionando o que faria se houvesse a oportunidade." Porque sua sede por controle era demais, sendo incapaz de não pensar em deixar tudo em seu acordo.
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delphinebelle​:
“— Não se trata de uma tarefa difícil, é algo impossível para mim! Segui suas instruções, fiz de todas as maneiras corretas. Ainda sim, me deparo em um mar de angústia…” Era verdade, e ultimamente, as coisas pareciam estar desafiando o controle que tinha sobre tudo, gatilhando o pânico que sentia em perder todas as linhas corretas. Pode ver, apenas nos segundos que entrou na cama da chinesa, a plena paz e só queria aquilo para si. Pensar no que a afligia lhe deixava em agonia, respondendo sem sequer pensar duas vezes. “— O passado, o presente, o futuro, e as diversas variações entre eles. Tudo…tudo me mantém em constante fluxo de pensamentos exacerbados. Absolutamente tudo. Porém, optarei por dizer, dessa vez, o passado. Um passo de cada vez.” E ao menos a princesa tinha a decência de saber que a calma era necessária.
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Lina segurou o impulso de rir da Drosselmeyer, mas os lábios carregavam o divertimento neles. ❝ Nada é impossível, alteza. Você consegue… ❞ Garantiu, buscando tranquilizá-la com um gesto de mãos. Ajeitou-se rapidamente, deixando as mãos repousarem nas coxas. ❝ Um passo de cada vez… O passado é história e o futuro um mistério. É por isso que o agora é chamado de presente, ele é tudo o que temos em nossas mãos. E é de fato um… Presente. Por isso você precisa se concentrar e deixar o que ficou para trás onde precisa ficar: para trás. Não há nada o que se possa ser feito por algo que já passou, Delphine. Então por que ocupar a mente com isso? ❞
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Era capaz de sentir o corpo tremer, enquanto os desafios lhe eram lançados. Delphine odiava não ter controle, sempre tinha tudo organizado e cronometrado, nada era fora de sua rotina. Mas então, ali estava. Era uma energia tão intensa, chegava a ser aterrorizante e pavoroso. Possuía integridade, ainda que não fosse uma garotinha inocente. Sabia disso, por mais que fizesse sua imagem ser diferente. O retribuir do beijo foi notado, deixando seu coração ainda mais acelerado. Pensou, que assim como um Vogelmann, ele iria desistir em suas palavras. Mas agradeceu, internamente, por Klaus ter continuado ali. A aproximação em seu ombro, sentindo a respiração quente, obrigando a princesa a puxar o ar, em surpresa. Não esperava o toque suave no rosto, que logo partiram para seus cabelos, seguido de um sussurrar libidinoso. Era uma pergunta por permissão, ainda que a entonação não parecesse. Toda sua mente tocava alarmes, em desespero para que saísse dali. Em contra partida, o grunhido escapou de sua boca, com a mordida, junto do aperto em sua coxa. A Drosselmeyer se afastou, apenas centímetros, para o encarar nos olhos. "--- Eu lhe permito, Niklaus. Você possui minha permissão." E avançou, finalmente juntando os lábios aos dele, com vontade, querendo provar daquele maldito inferno. Os braços rodearam o pescoço do Feérico, deixando que todas as preocupações, ao menos por segundos, se tornassem meros sussurros....
>>> Encerrado.
delphinebelle​:
“— Não emita tais palavras, quando bem sabe que não é uma vítima. E eu sou não sou abusiva, caro Vogelmann. Não diga coisas que não sabe.” Ficou inerentemente ultrajada com tais afirmações, pois não era abusiva, em sua concepção. Apenas fazia o melhor, o necessário. Não tinha culpa se não entendiam, pois se estivessem cooperando, nada estaria acontecendo. Aquele era um caso claro para ser usado de exemplo. Pois sentia que a cada vez que se aproximavam, cada ato se rendia a vontade do feérico, por provavelmente algum efeito que possuía e não tinha descoberto. Um efeito sobre si. Conseguia facilmente sentir isso, no momento em que as distâncias se tornaram curtas demais, fazendo o favor de as deixar nula. Por mais que estivesse sendo forte, o pensamento de que queria mais das mãos em seu corpo, lhe deixou indignada. Ela não era assim, possuía honra e não seria facilmente tentada. O desafio lançado não ajudava em nada, apertando os dedos contra o ombro do feérico, subitamente querendo o estapear. Mas se conteve, principalmente com as respirações tão perto. Os olhares se alternavam, e céus, um magnetismo era traçado bem ali em sua frente. Comprimiu os lábios em uma tentativa de se conter, embora não bastasse. O encontro das bocas se tornou tangível, por parte da princesa, mesmo que em um relance rápido demais, apenas um selar. Logo, a consciência a abateu de forma desenfreada, percebendo que estava deixando se levar por futilidades supérfluas. Ainda assim, queria mais. “— Não, não, não, não posso ceder. Não posso fazer nada do que quer com minha pessoa, eu não sou qualquer uma, eu possuo honra.” Agora, culpou o próprio ânimo afetado de estresse dos últimos acontecimentos, pois sabia que não era assim. E mesmo com todos os créditos mentais, não se afastou.
“Eu não sou a vitima? Quem está invadindo a mente de quem aqui, senhorita Drosselmeyer? Eu não sei? Concluiu isso checando mina mente?” as perguntas buscavam alfineta-la, confronta-la, deixa-la desorientada, Niklaus gostava de provocar sua presa, sobre tudo deixa-las desesperadas, vulneráveis e completamente a sua mercê. “Como é, por mais que olhe minha mente, ainda não ter certeza das minhas intenções? Por mais que a olhe saber que você não tem qualquer controle sobre essa situação?”  a provocação foi dada, e a imagem projetada na mente do feérico dessa vez, foi da princesa sobre o piano, enquanto os lábios dele tocavam e exploravam a intimidade feminina. Os olhos lascivos quando a desafiou, umedeceu os lábios ao sentir o toque da outra se tornando mais forte, se deliciava de cada segundo próximo dela, da vontade que lhe era despertada pelo misturar das respirações, pelo cheiro leve adocicado da loira, podia sentir a tensão, a atração como dois polos opostos que se atraíam com total força, O selar foi correspondido, Niklaus sentiu estar mais perto do que queria, as mão se guiaram a cintura da outra, estava pronto a intensificar o contato, mas ele foi quando o beijo se rompeu, foi quando a princesa iniciou seu monólogo, ignorou por completo, enquanto ela balbuciava, o rosto se aproximou da região entre o ombro e o maxilar, ali o nariz trilhou um semi contato enquanto se entorpecia do frescor, do cheiro e da macieis da pele alheia, a mão oposta ao lado do que o a face se encontrava no corpo da outra se guiou para o rosto alheio, num toque suave seguindo em direção as madeixas cor de bronze, se prendendo nos fios de cabeço da princesa quando os lábios do feérico alcançaram seus ouvidos. “Então permita-me te corromper” respondeu em sussurro, a língua passou pelo lóbulos, antes que os lábios percorressem pela face da bruxa indo até o encontro dos lábios, um mordiscar no lábio inferior alheio, junto da mão mão livre que se se prendia e pressionava a lateral da coxa, uma serie de estímulos a convencendo que deixasse ser corrompida pelo dark fairie.
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A primeira frase foi uma flecha, deixando-a verdadeiramente confusa. Teve que conter oa movimentos, para impedir a inclinação do pescoço, em análise. Continuou rente, tensa como sempre, a postura perfeita. O que ela estava fazendo que podia o deixar desconfortável? Não estava faltando com o respeito, e nem mesmo invadindo o espaço. Ou.... Talvez fosse exatamente esse o problema. A dúvida pairou na cabeça, segurando para não invadir os pensamentos alheios, disponibilizando apenas um sorriso simples com a possibilidade de aclarar suas dúvidas. "--- Bem, talvez pudéssemos marcar um horário, assim eu poderia desfrutar de seus métodos, alteza." Respondeu, esperando então a resposta de seus outros dizeres. A expressão de surpresa não lhe foi despercebida, e automaticamente assumiu que era por um bom motivo. Acabou que a surpresa foi para ela, o jeito direto a mantendo paralisada, porque não queria pensar sobre a morte. Nunca gostava de tal assunto. A Drosselmeyer já havia matado antes, e não gostava de pensar que teria de repetir a experiência. Ainda mais, contra sua família. "--- Vou optar de começar por maneira mais suave, e sem mentiras, visto que o senhor me requisitou." Respondeu, mais baixo e inexpressiva. "--- No momento atual, necessito de aulas particulares, sobre estratégia, pelo seu olhar de vivência. Não há ninguém melhor para isso, do que você." Talvez ele ficasse ameno, caso o elogiasse. Não tinha certeza, porém, era uma tentativa. Se levantou, o caminhar cuidadoso, se aproximando do lado onde o príncipe estava. Na mesa, possuía uma caixinha com adornos de cristais, da qual puxou com delicadeza, a abrindo. Ali, uma coroa residia. "--- Preciso que me faça ser um pouco mais como a ti, pois quero o que você tem desde o nascimento. Preciso de sua ajuda, para subir ao trono e ser a rainha de meu reino." As palavras saíram mais calmas do que tinha pensado que seria, como se não tivesse emoção. A apatia se revelou ali, colocando a mão no ombro do mais velho, apertando com suavidade. "--- Posso contar com sua ajuda, Westergaard? Tenho muito a te oferecer, também."
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delphinebelle​:
Sabia que esperar qualquer seriedade do herdeiro, seria ingenuidade demais de sua parte. Njord possuía todas as características de um príncipe presunçoso e despreocupado, mas tinha esperanças que ele pudesse servir de algo, e a ajudasse. Não de formas convencionais, porém, possuía seus meios. “— Oh, não. Apenas uma reunião devidamente organizada, pronta para nos deixar confortáveis em uma conversa agradável. Sei que não deve estar muito acostumado com situações assim, mas peço que fique ameno em minha presença.” Quase como um pedido, pois precisava daquela interação. Voltou a se sentar, começando a pensar em sua narrativa, pois muita coisa estava em jogo. As Ilhas do Sul em sua rivalidade com os Romanov, e os russos em uma aliança ávida com o reino dos doces. Não podia falhar e dizer algo errado, muito estavam em jogo e não gostaria de ser responsabilizada. Seu trono dependia disso. “— Perdão?” Sua atenção foi chamada, tentando entender a frase, sabendo da fama do norueguês, no entanto, era desligada demais em descaramento como aqueles, para interpretar de maneira errônea. “— Não estou tensa, Alteza. Mas gentil de sua parte, fiquei curiosa com seus meios de relaxamento. Mas bem, temos assuntos a se tratar.” Começou, respirando fundo e deixando as palavras treinadas a guiarem. “— As Ilhas do Sul tem um grande histórico derramado em sangue, em uma busca desenfreada por poder. Porém, não se ofenda. Eu realizei uma grande pesquisa, e acredito que o senhor seja o mais apropriado para o que é necessitado.” Agora, as palavras que mais doíam, teriam de sair com cautela. “— Necessito de sua ajuda, que me ensine por dentro de sua perspectiva, as partes que não são contadas por entre as linhas. E não estou pedindo sua gentileza, e sim, uma negociação. Qual seria seu preço por…. você? Seu tempo, sua atenção, e seu conhecimento?” Falar aquilo parecia estranho, como se estivesse comprando o moreno. Ainda sim, era necessário.
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Ele não via motivos para tanta formalidade e não sabia o porquê de Delphine fazer questão de mantê-la. Se fosse analisar a princesa, diria que tinha sido criada por pais rígidos que demandavam dela a melhor educação, o que era curioso considerando que pouquíssimas pessoas em Aether se comportavam de forma tão travada. “ Se quer que eu fique confortável, está fazendo errado ”   um dos cantos da boca subiu, ao mesmo tempo em que apoiava os cotovelos na mesa. Se se esforçava para deixar a outra sem graça era porque não gostava da ideia de não ter o controle da conversa. Ao mesmo tempo, não queria que a morena pensasse que ele era incapaz de levar qualquer assunto a sério, porque isso não era verdade. Era só que haviam versões distintas de Krastan, reservadas para situações específicas – ele podia ser o que ela demandava dele.  “ Estou perfeitamente familiarizado com situações assim ”   lembrou a ela, como que frisando que tinha, também, sangue azul. Delphine era mais séria do que ele previra, incapaz de devolver um flerte, e o sulista se perguntou se isso tinha a ver com inabilidade ou simples desinteresse. “ Se está curiosa com meus métodos, alteza, posso tirar todas as suas dúvidas ”   meneou a cabeça, como se não estivesse sendo nada mais que educado. Porém, o sorriso malicioso em seu rosto indicava o contrário. Ainda assim, esperou que dissesse o que tinha a dizer, sem mais interrupções, porque tinha ido ali, primeiramente, por sua curiosidade. “ Não me ofendi ”  respondeu sério, ouvindo atentamente agora que ela tocava no nome das Ilhas do Sul. Se a La Belle ao menos soubesse que aquilo não era motivo de vergonha, mas de orgulho… Teve de elevar as sobrancelhas enquanto ouvia, surpreso por ser considerado apropriado para algo. Ela estava pedindo sua ajuda: era chocante. “ Hum ”  pigarreou, juntando os dedos e se ajeitando na cadeira. “ Muito bem… Digamos que você possa pagar meu preço ”  achou graça nessa parte, mas não deixaria de seguir em frente mesmo assim.  “ Preciso saber o sangue de quem pretende derramar. Isso seria uma conspiração ou você só quer aulas particulares sobre estratégia? E não vou poder te ajudar se mentir para mim ”
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Delphine tinha sido ensinada a não mexer demasiadamente com magia, apenas as boas, que não fariam mal. E nenhum ritual deveria ser realizado.... Ainda sim, ela o fez. Era sempre estranho, visto que durante o momento, não sentia nada além da força que fluía. Mas assim que acabou, ela desabou. Mesmo que a face estivesse impassível, o olhar era perdido e tenso, repleto de medo. Se alguém descobrisse, teriam consequências. Ainda sim, o pensamento de que o universo sabia, e iria a punir, era ainda mais aterrorizante. Foi por isso que aceitou, sem sequer pestanejar, o convite de Coren. Tinha consciência de que ele sentia o mesmo. "--- Não irei mentir, tenho deveras receio de o questionar sobre os meios do qual conseguira água benta em abundância." Confessou, se aproximando em passos curtos e observando a banheira. Seu primeiro instinto, foi encostar os dedos na água gelada, respirando fundo. "--- Possuo esperanças que sim, afinal, temos que ter crença em certas coisas, mesmo que sejam divergentes aos olhares alheios." Respondeu, colocando a mão sob o blazer que vestia, e o tirando, deixando apenas a blusa azul e a saia preta, além do óbvio que era sua roupa íntima. Seu corpo tremia, colocando um de seus pés, antes de inserir o outro. Em um agachar condizente, sentiu a água cobrir até o pescoço. Olhou para o amigo, uma última vez, antes de respirar fundo, e se afundar nas águas.
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ḉ̸̙̺͙̟̮̩͎̦̊͆͋̈͆̈́͜ļ̶̡̛̜͓̺̝̭͓͈̓ͅŏ̶̡̭̼̞̘͍͇̪̥̜̉̌͋̓́s̸̡̠̯̰̞͈̣̥͎̒ę̵̡̫̜͙͈̮̲̮͉̿̏̀d̵̡͊̔͋͒͌͐̾͐̎͠ ̷̣͔̲̱̠̦͕́̂̀͌̎̂͘͠͝ͅs̸̨̧̭̘͈̍̓͗͊̎͠t̶̤̼̫̣̰̘͔̜̊̔a̶̰̗̤̠͈͗̑̐̂̂̋̂̋r̸͕̮̪̮̖̱̉̋̈́͑͒͑́͗̐͝t̴͙͖͌͌̔͌̓̔̊̉͘͘ę̷̛̣͉̜̝̩̠r̶̛̳̥̼̄͗̄͂́͑̌͛͝  with @delphinebelle​
×××× tudo naquela ideia gritava ‘saiam da frente, estão os dois bêbados’. e, se fosse qualquer outra pessoa, até mesmo corentin pensaria aquilo. mas, tratando-se de si e de delphine, eles tinham outros motivos -bem mais deprimentes- para estarem fazendo aquilo. a ideia fora do príncipe de camelot. o ritual do qual participara com delphine fora demais para ele, a ponto de ter precisado sugar completamente a vida de uma pequena árvore para completar a magia. o peso de ter roubado uma vida para suprir sua magia fora demais para ele, sempre era. então não deveria ser surpresa quando procurou a princesa com a ideia de banharem-se em água benta.
“não foi fácil conseguir esse tanto de água benta no instituto, mas… voilá!” sorriu para ela, apontando para a banheira que ele tinha acabado de encher. “vamos no sentir melhor depois disso…” ao menos, era isso que ele esperava. queria se livrar daquele peso no peito, então até podia concordar que era uma ideia um pouco extrema, mas não hesitaria em momento algum, com fé de que faria sua alma mais leve.
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A surpresa no rosto da Drosselmeyer, foi notável, ainda mais com um Daemon tão... majestoso. Ao contrário do seu. Era capaz de sentir inveja. '- Espera, você tá dizendo que eu não sou suficiente? Já pensou que talvez você não me seja suficiente?' Ignorou, sorrindo a amiga e negando, visto que realmente, não as possuía no momento. "--- Infelizmente, não as possuo nesse momento. Mas podemos ir em busca de algumas, Diamond. E não fique com receio de meu Daemon, ele não irá ter nenhuma atitude sinuosa ou arriscada."
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          Felicia estava radiante — um sorriso tão largo nos lábios rosados que minhas maçãs do rosto estão doendo por ela! Não que isso seja realmente uma surpresa, visto que o evento parece potencializar a energia da loira, tal qual ocorrera na excursão. Seria isso um mal presságio? Parece-me provável. Não que seja problema meu. — Não apenas possuía um novo amigo de personalidade exultante como a sua — para nosso desespero —, como agora teria a oportunidade de treiná-lo em um acampamento que duraria todo o final de semana. E a princesa não poderia estar mais satisfeita pela oportunidade de descobrir mais sobre aquela ligação que possuía com o cavalo alado. “Apolo, calma, eu não tenho mais maçãs!” Disse em meio a risadas, o focinho da criatura mágica lhe cutucando a cintura a procura de frutas. “Você não teria alguma maçã por aí, teria?” Questionou a pessoa ao seu lado, tentando escapar das cócegas provocadas por seu daemon.
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Realmente, seria péssimo perder qualquer parte do corpo. Não só naquele exato momento, como em qualquer outro. Durante o trajeto, estava se perguntando se parecia insana de estar conversando com um animal, e agora entendia como Anika se sentia. Mas a sonora gargalhada lhe deixou o rosto avermelhado, instantaneamente, deixando o rosto para o lado, assim ele não teria que perceber. "--- Não há necessidade de me carregar, Archie. Não sou eu que serei exorcizada, mas me sinto lisonjeada pela gentileza." Respondeu, como se a oferta não fosse brincadeira, e obviamente, o Daemon percebeu. '- Percebam, ela não negou. Mas não julgo, quem negaria? Mas seria isso um sinal de que você está deixando de ser uma mentirosa?' As palavras a ofenderam como nunca, sabendo bem o que o tigre estava tentando fazer. "--- Percebo as tentativas dele, está tentando distrair minha mente. E quase conseguindo. Enfim, portanto, como iremos prosseguir? Temos... Que mergulha-lo na água?" Perguntou, mesmo que retórica, logo segurando a coleira e começando a levar o animal, que não parecia feliz com isso, mas ainda sim, prosseguia.
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delphinebelle​:
Ela admirava os discursos de Archie, visto que o mesmo sempre dizia tudo de forma calma, paciente e feliz. Conseguia sentir a paz, e o invejava. Pois queria sentir o mesmo, de alguma forma. E teve de dar risada sobre a parte de ter controle, mesmo que fosse algo normal, ela nunca não teria controle sobre algo. “— Ameaças sempre devem ser devidamente controladas, não podemos deixar que pessoas inocentes se machuquem.” ’- Ala, a santa.’ O tigre foi ignorado, visto que logo o príncipe se disponibilizou para pegar no animal no colo, que para a surpresa dela, não fez nada. “— Creio que não teremos de fazer isso, ele parece bem… pacífico, perto de ti.” E aquilo era estranho, mas aí olhar para a cara do Daemon, podia sentir que ele estava rindo de si. “— O que se passa?” Perguntou ao bichano. ’- Ah, nada não. Eu só tô aqui no colo desse lindão, e vendo você babar nele. Queria tá no meu lugar, né safada?’ Os olhos se arregalaram, negando imediatamente. “— Não! Que audácia, não deveria estar insinuando tamanha coisa.” Ela não podia imaginar, porque tinha ficado com um pedaço de alma tão desrespeitoso, justamente o contrário dela. E, além de nada cordial, ainda era insistente. ’- Ah, qual é, doçura. Vai me dizer que não gostaria de estar no colo desse macho? Sendo segurada por esses braços fortes, perto dessa boquinha? Dá só uma olhadinha, safada.’ Mesmo com toda a indignação, ela cedeu. O olhar passou pelos cabelos mais claros, depois para maxilar, os ombros largos, a estrutura…. ’- Não disse?! Tá aí, me invejando. Parece que o jogo virou, pois o macho está sendo meu e você não está agarrada nele.’ E, sem pensar duas vezes, as palavras escaparam da boca de Delphine. “— Ordeno que pare de insinuar que gostaria de me agarrar ao Archie!” Silêncio reinou, em seguida. Novamente, o tigre pareceu rir. Para sorte da princesa, estavam perto do lago. “— O-olha, estamos chegando!” Ela ignorou o que havia acontecido, e rapidamente disparou a andar na frente.
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—Concordo, devem ser controladas antes que causem mais mal aos outros.  —  Esse não era uma pensamento muito difícil de se ter, ainda mais depois das coisas que ele já havia presenciado ao longo da vida.  —Fico feliz que ele se demonstre pacífico comigo, seria péssimo perder alguma parte do corpo agora.  —  Constatou com uma risada baixa, mas um pouco mais aliviado do tigre nãos e apresentar violento consigo. Seguiu seu caminho, sem prestar muita atenção na conversa da princesa com o tigre, ainda que achasse toda aquela conversa bem estranha e fizesse a La Belle parecer completamente insana. Isso até uma das últimas falas dela na direção do tigre, que fez com que Gabriel soltasse uma sonora gargalhada, colocando o tigre no chão visto que já haviam chegado no lago, logo se voltando para a loira.  —Eu posso lhe carregar até o lago também se quiser, sem problemas.  —  Comentou com uma pitada de humor na voz, achando graça do embaraço alheio, mas logo se voltando para o tigre outra vez, trocando um olhar entre a criatura e ela.  —Mas não deixe que o deamon lhe tire de nossa missão, isso é típico de demônios.
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Ela admirava os discursos de Archie, visto que o mesmo sempre dizia tudo de forma calma, paciente e feliz. Conseguia sentir a paz, e o invejava. Pois queria sentir o mesmo, de alguma forma. E teve de dar risada sobre a parte de ter controle, mesmo que fosse algo normal, ela nunca não teria controle sobre algo. "--- Ameaças sempre devem ser devidamente controladas, não podemos deixar que pessoas inocentes se machuquem." '- Ala, a santa.' O tigre foi ignorado, visto que logo o príncipe se disponibilizou para pegar no animal no colo, que para a surpresa dela, não fez nada. "--- Creio que não teremos de fazer isso, ele parece bem... pacífico, perto de ti." E aquilo era estranho, mas aí olhar para a cara do Daemon, podia sentir que ele estava rindo de si. "--- O que se passa?" Perguntou ao bichano. '- Ah, nada não. Eu só tô aqui no colo desse lindão, e vendo você babar nele. Queria tá no meu lugar, né safada?' Os olhos se arregalaram, negando imediatamente. "--- Não! Que audácia, não deveria estar insinuando tamanha coisa." Ela não podia imaginar, porque tinha ficado com um pedaço de alma tão desrespeitoso, justamente o contrário dela. E, além de nada cordial, ainda era insistente. '- Ah, qual é, doçura. Vai me dizer que não gostaria de estar no colo desse macho? Sendo segurada por esses braços fortes, perto dessa boquinha? Dá só uma olhadinha, safada.' Mesmo com toda a indignação, ela cedeu. O olhar passou pelos cabelos mais claros, depois para maxilar, os ombros largos, a estrutura.... '- Não disse?! Tá aí, me invejando. Parece que o jogo virou, pois o macho está sendo meu e você não está agarrada nele.' E, sem pensar duas vezes, as palavras escaparam da boca de Delphine. "--- Ordeno que pare de insinuar que gostaria de me agarrar ao Archie!" Silêncio reinou, em seguida. Novamente, o tigre pareceu rir. Para sorte da princesa, estavam perto do lago. "--- O-olha, estamos chegando!" Ela ignorou o que havia acontecido, e rapidamente disparou a andar na frente.
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delphinebelle​:
“— Realmente espero que não tenhamos de utilizar algo rigoroso, seria deveras problemático. Mas tão pouco poderei rezar, se ainda não me ensinou. Vossa alteza poderia o fazer, também ao lago?” Perguntou, começando a andar na direção do dito cujo, enquanto o tigre a acompanhava, indignado. ’- Pode parando por aí, mocinha. Onde já se viu? Cê quer se afogar agora? Eu não vou me mexer, não. Você que lute.’ E então, o animal parou. A Stahlbraum respirou fundo, insatisfeita, segurando na coleira que havia colocado no bichano. “— Qual fora nosso acordo? Eu não quero ter de usar essa apetrecho, mas irei, caso não colabore em nossa pesquisa.” ’- Pesquisa?! Tá achando que eu sou um experimento, querida?! Não saio dessa desgraça, e se faz tanta questão, me carregue.’ Delphine não tinha como, e então, suspirou, negando. ’- Ah, qual é! Então, o grandão aí vai ter que me levar.’ Foi a oferta, fazendo Delphine se virar e encarar o herdeiro, sorrindo sem jeito. “— Ele…gostaria que você o carregasse, visto que está teimando de ir conosco…”
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—Claro que posso, mas ainda que seja importante saber as orações, saiba que orar de forma livre também conta, o que importa é sua fé e devoção a Deus, sempre o manter em seu coração.  —  Explicou a mais jovem, por alguma razão ele se aparentava muito mais com a figura de um padre quando perto de Delphine, provavelmente por ser uma das poucas pessoas por ali que não eram intolerantes e jogavam pedras quando falava de sua religião de forma aberta.   —Adorei que achou uma forma de o ter sob controle, sábia decisão considerando o tipo de animal que possui.  —  Constatou sem se sentir incomodado coma  cena, era melhor ter um tigre na coleira do que a solta tendo a possibilidade de machucar algum aprendiz. Diante do pedido da princesa, ele apenas assentiu se caminhando na direção do tigre e o pegando no colo, o erguendo do chão visto que assim seria mais rápido para o carregar, logo dando inicio a caminhada antes que o peso começasse a ser um problema.  —Diga para não me morder, receio que seria uma pena ter de sacrificar a sua criatura. 
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"--- Realmente espero que não tenhamos de utilizar algo rigoroso, seria deveras problemático. Mas tão pouco poderei rezar, se ainda não me ensinou. Vossa alteza poderia o fazer, também ao lago?" Perguntou, começando a andar na direção do dito cujo, enquanto o tigre a acompanhava, indignado. '- Pode parando por aí, mocinha. Onde já se viu? Cê quer se afogar agora? Eu não vou me mexer, não. Você que lute.' E então, o animal parou. A Stahlbraum respirou fundo, insatisfeita, segurando na coleira que havia colocado no bichano. "--- Qual fora nosso acordo? Eu não quero ter de usar essa apetrecho, mas irei, caso não colabore em nossa pesquisa." '- Pesquisa?! Tá achando que eu sou um experimento, querida?! Não saio dessa desgraça, e se faz tanta questão, me carregue.' Delphine não tinha como, e então, suspirou, negando. '- Ah, qual é! Então, o grandão aí vai ter que me levar.' Foi a oferta, fazendo Delphine se virar e encarar o herdeiro, sorrindo sem jeito. "--- Ele...gostaria que você o carregasse, visto que está teimando de ir conosco..."
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delphinebelle​:
A confiança era admirável, e ela realmente podia concordar. Ele era forte e robusto, o suficiente para se manter intacto. “— Sim, temos a oportunidade de falarmos com essas criaturas, e eles se comunicam entre si. Todavia, todas as vezes que tivemos uma breve conversação, sempre terminou em frases ariscas para minha pessoa…” ’-Pois você faz por merecer, Delphine.’ Respondeu o tigre, que apenas a fez dar um olhar para o bichano. “— Digo, irracional no sentido de…bem, sempre está me direcionando frases com sentido pejorativo, sobre minha constituição. E….sobre isso, acredita-se que não, apesar de que agora que me disse… Por que não testamos?” ’- Como? Me exorcizar? Agora a bonita quer se achar no direito de exorcizar as pessoas? Que tipo de arrogância é essa?!’ A Drosselmeyer ignorou, sorrindo, tentando se manter em cheque. A ideia lhe pareceu brilhante. “— Por que não adaptamos essa ideia? Podemos benzer este tigre, na beira do lago. Seria uma excelente tentativa.”
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Escutou com maior atenção agora a explicação alheia, compreendendo melhor como aquilo funcionava, se fosse ser sincero, por vezes se via desconfiado de certas ações da princesa, mas se o tigre a incomodava com algo especifico era por que sabia de muito mais do que ele, então, optou por não opinar quanto a isso. —Creio que entendi agora.  — Agradeceu com um pequeno sorriso no rosto, ao menos estava contente de que ela parecia ter aceitado sua ideia quanto ao exorcismo de bom grado, ainda que ele mesmo não possuísse tanto conhecimento assim no assunto, não deveria ser tão difícil assim.  —Mas é claro, é um bom começo, caso nada mude podemos tentar algo mais rigoroso, mas também é importante que reze todas as noites e tenha fé, de nada adiantará se não tiver fé em Deus. 
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"--- Ainda tens a coragem de me questionar sobre a problemática da situação? Já lhe disse, está despido, e eu nem sequer quero comentar sobre isso. E não, não vi nada, apenas quero que se vista." Esbravejou, ainda que de forma baixa, para não chamar mais atenção do que o homem sem roupas já chamava. '- Olha lá, ela se fazendo de santa. Quem não te conhece, que te compre, Del.' Cogitou jogar o tigre longe, mas não era uma pessoa violenta. '- Aham, tá.' Bem, talvez..... Enquanto estava no diálogo interno, logo se lembrou que possuía um problema bem maior, e pensou numa forma de o ajudar. Automaticamente, se lembrou do roupão rosa e brilhante que estava segurando na mão e iria levar para um colega, pouco se virando e estendendo a vestimenta. "--- Vista isso, rápido. Se trata de uma ordem, pois casa siga nessa forma, posso te denunciar por atentado ao pudor." '- E lá vai ela, e toda sua arrogância e jeitinho controlador, sem igual.'
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delphinebelle​:
Muitas coisas deixavam a princesa em pânico, paralisada ou sem reação. Mas aquela foi uma delas, sem sequer podendo fazer algo quando o Anileno trombrou em si, a fazendo segurar o homem para não cair. Grande erro. Ao perceber que este estava molhado, e sem roupas, se afastou num pulo, se virando de costas. “— Pelo narrador, por que o senhor está sem suas vestes e correndo demasiadamente rápido, quando despido? Deveria ter mais respeito.”
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Corria como se não houvesse amanhã, afinal precisava pegar o macaco, queria ter suas roupas de volta, mas subitamente teve sua corrida impedida, quando seu corpo colidiu com a princesa, por sorte esta a segurou impedindo-o que caísse. Só se lembrou que estava nu com a reação abrupta da outra que o assustou fazendo-o virar de costas também. “Você não viu o macaco correndo com as minhas roupas? Eu fui assaltado pelo meu deamon. Mais respeito? Qual o problema? A senhorita  não gostou do que viu? Preciso malhar talvez?”
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Ver as pessoas recuando de si, não era o efeito esperado. A fazia ter a sensação de que tinha algo errado consigo, que estava sendo inapropriada. Por isso, iria compensar. "--- Oh, sinto muito pelo equívoco. Caso tivesse passando por um percalço, eu tentaria lhe ajudar." Tentar, era a palavra chave, pois tudo com o herdeiro, parecia mais difícil. Não conseguiu rir, e instintivamente recolheu o braço de perto do tigre, em proteção. "--- Ao menos, nesse exato segundo em que dialogamos, não houveram tentativas de ataque. Felizmente, eu diria." Um alívio, era óbvio. Mas podia jurar que o tigre riu, como uma ameaça. Porém, mais interessada ficou na frase que escutou, estreitando os olhos em confusão. "--- Está me deixando por curiosa, mas deixarei essa dúvida em segundo plano. Apesar de que, ando sendo tirada por ousada, segundo este tigre. Uma insulta, no mínimo." '- Não é insulta se é verdade, você apenas não quer aceitar.' E o sorriso leve surgiu em sua face, mas definitivamente não era por um bom motivo. "--- Pois bem, visto que ambos estamos deveras cansados, por quê.... Não tentamos arquitetar algo para nosso divertimento? Devemos ter algo em comum, creio eu."
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delphinebelle​:
Observar o herdeiro sendo grosso ou despejando xingamentos, não lhe parecia incomum. E teria dito que foi engraçado, de certa forma, enquanto observava a cena da falta de paciência. ’- Mas você não deveria rir, estava em mesma forma, comigo.’ O tigre esbravejou, como se fosse de tremenda ofensa que ela não gostasse da companhia. A expressão suave se desmanchou, e apenas assentiu a frase de Njord, se aproximando mais. “— Acredite, posso entender o percalço de vossa alteza, com…seu Daemon. Estou passando pelo mesmo desafio.” Suspirou, sem forças, quase sentindo o tigre revirar os olhos e a chamar de dramática. “— Essa seria uma belíssima hora, para lhe perguntar sobre seus métodos de relaxamento? Creio ser um bom momento, não irei fingir.”
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A presença do tigre não passaria despercebida nem que ele fosse cego. Não esperava um animal tão grande como daemon, tanto que elevou as sobrancelhas, dando um passo cauteloso para trás, visualizando-o antes mesmo de perceber que era Delphine sua dona. “ Percalço nenhum ”  disfarçou, metendo as mãos nos bolsos.  “E ainda por cima é mentiroso…”  retrucou a occami, da pouca distância. Njord podia jurar que ela estava rindo. De qualquer forma, o príncipe não queria passar a impressão que não tinha capacidade para lidar com um simples bicho de estimação. “ Qual  está sendo seu maior desafio? Ele querendo devorar seu braço? ” perguntou, passando os olhos pelo pequeno monstro, e interrompendo a vistoria ao ouvir a pergunta, mal disfarçando o riso.  “ Não podem ser executados em público, pra começar. A não ser que eu tenha me enganado e você seja do tipo ousada ”
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A confiança era admirável, e ela realmente podia concordar. Ele era forte e robusto, o suficiente para se manter intacto. "--- Sim, temos a oportunidade de falarmos com essas criaturas, e eles se comunicam entre si. Todavia, todas as vezes que tivemos uma breve conversação, sempre terminou em frases ariscas para minha pessoa..." '-Pois você faz por merecer, Delphine.' Respondeu o tigre, que apenas a fez dar um olhar para o bichano. "--- Digo, irracional no sentido de...bem, sempre está me direcionando frases com sentido pejorativo, sobre minha constituição. E....sobre isso, acredita-se que não, apesar de que agora que me disse... Por que não testamos?" '- Como? Me exorcizar? Agora a bonita quer se achar no direito de exorcizar as pessoas? Que tipo de arrogância é essa?!' A Drosselmeyer ignorou, sorrindo, tentando se manter em cheque. A ideia lhe pareceu brilhante. "--- Por que não adaptamos essa ideia? Podemos benzer este tigre, na beira do lago. Seria uma excelente tentativa."
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delphinebelle​:
“— É uma pena que não o tenha….eu acho.” Respondeu, mas logo pensou bem, olhando para o tigre e respirando fundo. “— Serei sincera, na verdade, não estou lidando muito bem com isso. Confie no que lhe digo, está mais me parecendo um castigo.” E logo, escutou o animal falar em sua cabeça. ’- Castigo é te ver cometendo os mesmos erros e não mudando nada.’ Delphine quis sentar no chão e gritar. Mas se contentou em apenas responder a pergunta. “— Creio que não irei me acostumar com isso, Archie…ele é extremamente rude comigo, além de ser irracional. Está sendo severamente complicado.”
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—Eu não considero como uma pena, não preciso de um protetor.  —  Bradou com confiança, ainda que o propósito de ter sido mandado para Aether fosse justamente estar longe e protegido de Morgana.  —E por que diz isso? A sua criatura é tão ruim assim? Pelo que entendi vocês podem falar com essas coisas, não?  —  Não se importava de ser ignorante, por que não havia feito qualquer esforço para prestar atenção nas explicações sobre os tais deamons, mas no nome não lhe agradava em nada.  —Irracional como? O que ele lhe disse? Sinceramente, começo a achar que tem algo a ver com o nome deles, não soa como demônios? Já cogitou exorcizar essa coisa?
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"--- É uma pena que não o tenha....eu acho." Respondeu, mas logo pensou bem, olhando para o tigre e respirando fundo. "--- Serei sincera, na verdade, não estou lidando muito bem com isso. Confie no que lhe digo, está mais me parecendo um castigo." E logo, escutou o animal falar em sua cabeça. '- Castigo é te ver cometendo os mesmos erros e não mudando nada.' Delphine quis sentar no chão e gritar. Mas se contentou em apenas responder a pergunta. "--- Creio que não irei me acostumar com isso, Archie...ele é extremamente rude comigo, além de ser irracional. Está sendo severamente complicado."
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Ele não tinha um daemon, duvidava muito se fosse ter considerando que magia não possuía efeito nele como tinha nos outros e apenas por magia para explicar a aparição daqueles seres. Ainda assim, ali estava ele no acampamento para treinar seus novos pets e considerava que estava ali mais para dar suporte ao irmão e aos amigos do que por ele, por que ele sequer precisava estar ali.  —Não, eu não tenho uma dessas criaturinhas como vocês, eu vim aqui para fazer companhia e ver como estão lidando com isso, não parece estar sendo fácil para a maioria. Você já se acostumou com essa coisa?
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Observar o herdeiro sendo grosso ou despejando xingamentos, não lhe parecia incomum. E teria dito que foi engraçado, de certa forma, enquanto observava a cena da falta de paciência. '- Mas você não deveria rir, estava em mesma forma, comigo.' O tigre esbravejou, como se fosse de tremenda ofensa que ela não gostasse da companhia. A expressão suave se desmanchou, e apenas assentiu a frase de Njord, se aproximando mais. "--- Acredite, posso entender o percalço de vossa alteza, com...seu Daemon. Estou passando pelo mesmo desafio." Suspirou, sem forças, quase sentindo o tigre revirar os olhos e a chamar de dramática. "--- Essa seria uma belíssima hora, para lhe perguntar sobre seus métodos de relaxamento? Creio ser um bom momento, não irei fingir."
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Pelo que tinha captado das explicações do professor de Trato das Criaturas Mágicas, a separação entre humano e daemon era um processo física e psicologicamente doloroso. Porém, Njord duvidava que fosse mais doloroso que ter de aguentar Celaena vinte e quatro horas por dia. ‘ O que você quer de mim? Eu realmente não entendo. Por que tenho que adquirir alguma resistência? Estamos indo para a droga de uma guerra? ’  perguntava a occami insistentemente. “ Porque é seu trabalho fazer o que eu mando ”  retrucou o príncipe. “ Qual a dificuldade em só fazer o que eu mando e não contestar? Caramba! Será que você pode calar a boca por cinco minutos? Ou, sei lá, tomar um ar? ”  explodiu, sem paciência. ‘ Eu que agradeço por poder ficar longe de você ’  “ Great ” ‘ GREAT ’  devolveu ela, virando o rosto. Só então o Westergaard percebeu que alguém acompanhava a cena:   “ Ah, não era com você que eu estava falando ”
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Muitas coisas deixavam a princesa em pânico, paralisada ou sem reação. Mas aquela foi uma delas, sem sequer podendo fazer algo quando o Anileno trombrou em si, a fazendo segurar o homem para não cair. Grande erro. Ao perceber que este estava molhado, e sem roupas, se afastou num pulo, se virando de costas. "--- Pelo narrador, por que o senhor está sem suas vestes e correndo demasiadamente rápido, quando despido? Deveria ter mais respeito."
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Estava se lavando tranquilamente em sua barraca, Rafiq, seu macaco prego quebrou o silêncio suspeito cantarolando. “Aziz, Aziz, bobeou sem roupa ficou” quando a anileno percebeu já era tarde, o macaco tinha pego suas vestes e saído correndo com elas para fora da barraca, o árabe inteiramente molhado e pelado saiu acampamento a fora correndo atrás do deamon travesso que ria enquanto arrastava sua vestes por onde ia. “Ladrão, pega ladrão”
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