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its-me-anafidalgo · 3 years
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Câmara de Lobos, Madeira, Portugal
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its-me-anafidalgo · 3 years
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Rio de Onor, Bragança
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its-me-anafidalgo · 5 years
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3 Dias no Alqueva - Um Lago que Une Dois Países
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A cerca de 2 horas de carro de Lisboa existe um lugar com extensos campos de cultivo e montado. Veste-se de verde no inverno e no verão de dourado. Um lugar cheio de vilas charmosas e praias fluviais. Forrado a sobreiros, azinheiras e olivais. De gastronomia rica e de bradar ao céu – o qual, por acaso, também reúne as melhores condições para se observar as estrelas!
Falo da área envolvente ao Lago Alqueva.
Embora de origens um pouco controversas, o Alqueva é hoje um dos maiores e mais importantes lagos da Europa. Alimenta, quer de recursos quer de turismo, toda a área que o envolve, tornando-se um elemento unificador das duas regiões que dele usufruem - o Alentejo de Portugal e a Extremadura de Espanha. 
Engana-se quem acha que nesta região só se dorme à sombra do chaparro! Há espaço para o relaxamento, é certo, mas também há atividades para todos os gostos e idades, tais como: trekking, 4x4, cruzeiros pelas águas da barragem e até passeios de avioneta. 
Aqui aliam-se o melhor presunto, a gastronomia regional, o azeite e uma vasta carta de vinhos - tudo isto produzido localmente. E para os que precisam apenas de equilibrar as temperaturas tipicamente quentes da região, existem inúmeras praias fluviais (algumas delas já com bandeira azul), com as paisagens idílicas refletidas nas águas do lago. 
Esta experiência fez parte da Blog Trip “Rutas y Desarrollo Cultural Lago Alqueva 2020“, na qual participei através do grupo “Travel Bloggers PT” e foi assim que aconteceu:
Dia 1
Visita Guiada a Olivenza:
Olivenza foi o primeiro lugar que visitei na Extremadura. Nunca tinha estado nesta região fronteiriça, mas a sensação que tive foi que não tinha saído de Portugal. As calçadas, os azulejos, as placas de sinalização das ruas e até alguns traços de arquitetura denunciavam o seu passado luso. Um autêntico déjà vu… Até o café expresso é igual ao que estamos habituados a beber no dia-a-dia.
Almoçámos na Casa Maila, um restaurante com salas confortáveis e decoração acolhedora, para ganhar energias para a visita guiada a pé pela cidade. Conhecemos o Joaquín, o guia turístico, e fizemo-nos à calçada! Olivenza tem igrejas cheias de obras de arte detalhadas e um passado rico em história, mas para mim, o ponto alto da visita a esta cidade extremenha foi literalmente o ponto mais alto da cidade, de onde se tem uma vista panorâmica sobre toda a região que a envolve – a Torre de Menagem. De 40 metros de altura e paredes incrivelmente espessas, esconde dentro de si um museu, gravuras de outros tempos e muitas mais histórias que ainda estão por descobrir.
Há um post no blog sobre o que há para ver em Olivenza.
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Masterclass de Presunto Ibérico
Depois da visita a Olivenza seguimos para o cais de Villarreal de Olivenza onde tivemos uma masterclass de Presunto Ibérico. Há muito mais para falar sobre presunto do que eu alguma vez imaginei! Para ajudar a digerir a teoria, íamos pondo em prática a degustação das finas fatias de presunto cortadas na hora pelo Pepe Alba – orador, formador e cortador profissional de presunto. A conversa foi fluindo, o céu começou a ganhar outros tons e foi com o copo de vinho numa mão e o presunto na outra, que terminou o primeiro dia da Blog Trip.
Há um post no blogue sobre o que aprendi sobre Presunto Ibérico.
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Dia 2
Passeio de avioneta - Piloto x1 dia: Escuela de Vuelo Aeroclub El Manantío
Comecei o segundo dia da Blog Trip a ver a Extremadura da perspetiva de um pássaro.
Não sei se o facto de estar sentada ao lado do piloto, o Manuel, me fez sentir mais confiante, ou se foi a paisagem que me fez ultrapassar o friozinho na barriga por me estar a meter numa avioneta pela primeira vez na vida. Ou talvez tenha sido tudo isto - tudo junto!
De cima avistam-se os campos dourados, os círculos verdes de plantações, alguns montes forrados com árvores autóctones - oliveiras, sobreiros e azinheiras - e as vilas cheias de casinhas pintadas de branco cal e de telhado vermelho. Aterrei 25 minutos depois com vontade de passar o resto do dia a voar. Mas depois do ar, ia-mos mudar de elemento.
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Cruzeiro no lago Alqueva:
Atravessámos a fronteira, que só existe nos mapas. Estávamos em Portugal, no Alentejo, mas as paisagens eram em tudo semelhantes às da Extremadura, que acabara de conhecer no dia anterior. O almoço foi a típica açorda alentejana num bar de praia com a esplanada coberta de caniço, na praia fluvial de Montejunto. O ambiente era descontraído e a água ficava a uma dúzia de passos de distância - útil para quem não quisesse esperar sentado pela refeição, que é preparada na hora.
Depois do almoço apanhámos um Cruzeiro que nos levou a conhecer as duas margens do Alqueva. De um lado estava Portugal, do outro Espanha. Avistam-se os porcos e as vacas ao longe, que pastam livremente no montado e matam a sede nas águas do lago. Há espaço para todos…
O barco parou e as pessoas saltaram para a água, para equilibrar a temperatura corporal. Estávamos no primeiro dia de Junho mas no termómetro já era verão.
Depois da viagem de barco de regresso a terra que, graças ao calor, deu para secar toda a indumentária, foi hora de ir conhecer Monsaraz. Havia também pequenos balneários na praia fluvial para quem quisesse trocar de roupa.
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Monsaraz:
Visitar a histórica vila medieval de Monsaraz é como fazer uma viagem no tempo. Para ajudar no processo de retrospeção, contámos novamente com o guia Joaquín, que nos foi conduzindo pelas ruas cénicas da vila, enquanto nos contava as antigas histórias que levaram aquele lugar a ser o que é hoje.
Com muralhas, igrejas e vistas panorâmicas de cortar a respiração, Monsaraz é um autêntico postal do Alentejo, junto à fronteira com Espanha.
Ao jantar fomos recebidos com a típica hospitalidade alentejana na esplanada da “Taverna ‘Os Templários’”, com vista para a fronteira e o lago Alqueva. E foi naquele anoitecer quente, com os últimos raios de sol a serem espelhados pelo Guadiana, que brindei à boa vida e à oportunidade de estar em paz, naquele lugar que já foi tão disputado no passado.
Há um post no blog sobre o que há para ver em Monsaraz.
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Observatório do Lago Alqueva (OLA):
Ainda o dia não tinha acabado e eu voltava novamente ao céu.
A zona do Lago Alqueva foi o primeiro destino do mundo a obter a certificação de “Destino Turístico Starlight” concedida pela fundação Starlight. Esta zona é aclamada por reunir as melhores condições para se praticar astroturismo. Durante grande parte do ano o céu é pouco nublado, as temperaturas são amenas e há pouca poluição luminosa, sendo este território uma porta aberta para todo o universo. Afinal de contas, é necessário apagar as luzes para se poder apreciar as estrelas!
No lado de Espanha, o território do Alqueva recebeu esta certificação em Abril de 2018. Portugal já a tem desde 2011.
Sendo que estávamos do lado de cá da fronteira, havia um guia em português, um em inglês e dois cães para entreter quem não falasse nenhuma das línguas.
Tinha levado o tripé exclusivamente para esta atividade e por isso fui dividindo a atenção entre a ocular dos telescópios e a da máquina fotográfica.
Era meia-noite e meia, hora de Espanha, quando regressámos para o hotel em Badajoz - a uma hora de distância.
Cheguei ao hotel, tomei banho, fiz as stories a rever o dia que estava a terminar e apaguei as luzes, para poder sonhar com as estrelas.
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Dia 3
Castelo de Miraflores:
A primeira paragem do dia foi no Castelo de Miraflores – um imponente e pitoresco castelo no topo da cónica colina com o mesmo nome, em Alconchel, que se eleva a 296 metros acima do nível do mar. Como qualquer outro castelo, já foi palco de inúmeras disputas e conflitos. Hoje em dia destaca-se por ser um belíssimo miradouro sobre o município de Alconchel (e todo o ambiente em seu redor), bem como pelas festividades que vão dando vida às suas paredes. Além disso, reza a lenda que alberga o fantasma da “Zaragutía mora”, a guardiã do tesouro mouro que aparece às crianças que se não se portam bem.
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Serra do Alor:
A poucos minutos de Olivenza ergue-se a Serra de Alor – um ótimo spot para os amantes de caminhadas. É possível fazer a primeira parte da “Ruta de la Sierra de Alor” de jipe 4x4 e, para poupar tempo, foi isso mesmo que fizemos. Estacionados os veículos, seguimos o trilho a pé, por entre rebanhos de ovelhas, oliveiras e os chozos cilíndricos de telhados cónicos, rumo ao miradouro e à torre.
O caminho que fizemos entre o jipe e a torre faz-se bem e não tem grandes obstáculos além de alguma inclinação. Além disso, o esforço vai sendo recompensado pelas vistas que surgem ao longo da caminhada. Da torre temos uma ampla vista para a típica paisagem da Extremadura, composta em grande parte por fazendas e ganadarias.
Quando a altura do ano é certa, é frequente avistar-se a Rosa de Alejandría - uma flor característica dali. No entanto, como ela floresce essencialmente na segunda quinzena de Abril - e nós já íamos avançados na primavera -, não tivemos grande sorte.
Ficámos também a saber que a Serra de Alor foi lugar de albergue para Diego Corrientes, o famoso “bandido generoso” da região que, tal como Robin dos Bosques, roubava aos ricos para dar aos pobres. Mal sabia ele que a maior riqueza ali, é a beleza da Serra e tudo o que ela tem para oferecer.
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Safari del toro em 4x4:
Olivenza tem uma forte cultura taurina enraizada nos seus habitantes e costumes. É precisamente nos montados de Olivenza, no vale do Táliga, que está a maior concentração de ganadarias dedicadas à criação de touros bravos.
Assim sendo, fazia todo o sentido que a última atividade da Blog Trip fosse precisamente uma visita guiada a uma ganadaria - a fazenda "Los Espartales".
A visita consistiu num “Safari del Toro”, onde passeámos pelo meio dos touros bravos dentro de um jipe ou, no meu caso, na parte de trás de uma pick-up. Durante a visita iam-nos explicando as diferentes fases da vida do touro e como é o dia-a-dia na fazenda. Apesar do touro ser o protagonista do safari, a paisagem envolvente também tinha um papel principal bem definido em toda aquela experiência. Para quem gosta de 4x4, este é apenas um dos vários safaris disponíveis no vasto cardápio que a Safaris de Extremadura tem para oferecer.
Quando terminou o safari, tínhamos à nossa espera a mesa posta para o almoço. Com salmorejo e ensopado de borrego, despedimo-nos da Blog Trip com a certeza que ia deixar saudades - e deixou!
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*A visita ao Parque Temático Natural do Alqueva fez parte da Blog Trip “Rutas y Desarrollo Cultural Lago Alqueva 2020“ (RDC-LA 2020), no âmbito do programa de cooperação INTERREG VA Espanha-Portugal (POCTEP).
Posts relacionados no Blog:
O que visitar em Olivenza?
Presunto Ibérico – O que precisas de saber?
O que visitar em Monsaraz?
Lê também:
Catálogo de atividades do programa “Rutas y Desarrollo Cultural Lago Alqueva 2020”;
Viajes Traventure – Do Juan, que nos acompanhou durante toda a Blog Trip;
Não deixes de ver as publicações dos restantes blogues que participaram comigo na Blog Trip: ADN aventureiro | Callejeando por el Planeta | Me across the world | Rutas por España | Viajamos Juntos | Vipavi.
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its-me-anafidalgo · 5 years
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Olivenza - A Cidade Mestiça
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Olivenza fica na Extremadura junto à fronteira entre Portugal e Espanha, delimitada naturalmente pelo rio Guadiana e, consequentemente, pelo grande Lago Alqueva.
É uma cidade abaluartada, com um majestoso castelo e uma torre de menagem atipicamente alta (40 metros), para compensar o facto de a cidade ficar numa zona de baixa altitude, ao contrário do que normalmente acontece com as cidades fortificadas.
Foi fundada pelos Templários no século XIII, tendo sido uma vila portuguesa até ao reinado de Felipe II. Depois disso passou a domínio espanhol, voltando novamente ao domínio português mais tarde. No início do século XIX tornou-se definitivamente administrada por Espanha. Ainda assim, os seus habitantes podem optar por ter dupla nacionalidade se assim o pretenderem.
Este vai e vem deu a Olivenza um rico património histórico e artístico com características tanto espanholas como portuguesas. Apesar de estarmos em Espanha, é frequente pisarem-se calçadas, avistarem-se riquíssimos exemplares de azulejaria ou verem-se placas com os antigos nomes das ruas escritos em Português. Além disso, Olivenza é um autêntico museu extremenho de arte manuelina, sendo a porta de entrada do Palácio dos Duques de Cadaval (atual Ayuntamiento de Olivenza) um dos famosos exemplares deste estilo de arquitetura e um dos ícones da cidade.
A atual fronteira entre Portugal e Espanha ainda gera alguma controvérsia. No entanto, graças à relação de amizade e cooperação entre estes dois países que convivem em total harmonia, é indubitavelmente fácil para um português sentir-se em casa quando visita esta cidade.
O que visitar:
Centro de visitantes do Parque Temático Natural de Alqueva (Convento San Juan de Dios)
Castelo de Olivenza
Museu etnográfico "González Santana"
Torre de Menagem do Castelo de Olivenza
Igreja Santa María del Castillo
Igreja de La Magdalena
Palácio dos Duques de Cadaval (atual Ayuntamiento de Olivenza)
Praça de Touros
Uma vez em Olivenza, numa pausa qualquer para descansar, senta-te numa esplanada, pede um café Delta e uma fatia de Tecula Mecula – o típico doce conventual à base de amêndoa. Que fusão mais deliciosa de povos!
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Tecula Mecula / Restaurante Casa Maila
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Pormenor do Convento San Juan de Dios / Pormenor do Baluarte de San Juan de Dios
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Torre de Menagem
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Vista da Torre de Menagem sobre Olivenza e a Igreja de La Magdalena
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Gravura do escudo Português, dentro da Torre de Menagem
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Vista para fachada da Igreja Santa María del Castillo desde a Porta de San Sebastian
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Pormenor dos altares da Igreja Santa María del Castillo
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Estátua em homenagem ao grupo de coros e danças "La Encina", na Plaza Santa María del Castillo com a parede da Torre de Menagem no fundo
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Puerta de Gracia
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Igreja de La Magdalena - Entrada / Pormenor
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Plaza de la Constitución / pormenor de porta em estilo Manuelino do Palácio dos Duques de Cadaval (atual Ayuntamiento de Olivenza)
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Praça de Touros de Olivenza
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*A visita guiada a Olivenza fez parte da Blog Trip “Rutas y Desarrollo Cultural Lago Alqueva 2020“ (RDC-LA 2020), no âmbito do programa de cooperação INTERREG VA Espanha-Portugal (POCTEP).
**Os dados históricos usados para a execução deste texto foram obtidos durante a visita guiada à cidade, bem como retirados de guias turísticos que fui recolhendo ao longo da visita.
*** O Joaquín Becerra foi o nosso guia turístico pela cidade que, dadas as circunstâncias, fez a visita em espanhol. No entanto também domina o português, o inglês e o alemão. Eu não o poderia recomendar mais!
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its-me-anafidalgo · 5 years
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Monsaraz - Cheia de Charme
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Chamam-lhe o berço do município, sendo por isso necessário recuar bastantes séculos para se conhecerem as origens de Monsaraz. A prova disso é a presença de vários dolmens, cromeleques e menires, deixados por antepassados e espalhados pelo município de Reguengos e Monsaraz - do qual a vila de Monsaraz faz parte.
Foi cenário de disputas e conquistas. Por aqui passaram Romanos, Visigodos e Muçulmanos, até à época da conquista cristã da Península Ibérica, que chega a Monsaraz em 1167. Mas só em 1232 é que Monsaraz é definitivamente reconquistada pelos cristãos – D. Sancho II, auxiliado pelos cavaleiros templários. Mais séculos de reconquistas, construção de fortificações e repovoamento viriam, até chegarmos aos dias de hoje, onde Monsaraz tem um importante papel para o turismo da região.
Com uma história tão rica e diversificada, a vila de Monsaraz é um autêntico museu ao ar livre, delimitado pela muralha medieval. Para os amantes de fotografia, Monsaraz é o suprassumo da beleza medieval rodeada pela mais requintada natureza alentejana, tendo o Lago Alqueva como plano de fundo. Vale uma visita a qualquer hora do dia, mas é ao final da tarde que as casas e ruelas da vila ganham o contorno do sol dourado, fazendo pandã com os campos secos (durante o verão) que rodeiam as muralhas.
A visitar:
Portas de Monsaraz – A minha favorita é a Porta da Vila, com uma vista fabulosa para a capela de São Bento
Igreja matriz de Nossa Senhora da Lagoa
Igreja da Misericórdia
Igreja de Santiago
Castelo de Monsaraz
Torre das Feiticeiras
Casa da Inquisição (antiga judiaria)
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Vista da Porta da Vila para a Capela de São Bento
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Porta da Vila
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Rua Direita
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Porta do Buraco
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Vista para poente, para a  Travessa do Sonabre
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Vista da Rua Direita para a Torre das Feiticeiras do Castelo de Monsaraz
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Vista do Castelo de Monsaraz sobre a vila
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Casa da Inquisição (antiga judiaria) / Rua de Santiago
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Jantar na Taverna ‘Os Templários’
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*A visita guiada a Monsaraz fez parte da Blog Trip “Rutas y Desarrollo Cultural Lago Alqueva 2020“ (RDC-LA 2020), no âmbito do programa de cooperação INTERREG VA Espanha-Portugal (POCTEP).
**Os dados históricos usados para a execução deste texto foram obtidos durante a visita guiada à vila de Monsaraz, bem como retirados do guia turístico “Reguengos de Monsaraz - Guia de turismo” publicado pela Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, em 2014.
*** O Joaquín Becerra foi o nosso guia turístico pela vila que, dadas as circunstâncias, fez a visita em espanhol. No entanto também domina o português, o inglês e o alemão. Eu não o poderia recomendar mais!
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its-me-anafidalgo · 5 years
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Presunto Ibérico
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Ao atravessar os campos do Alentejo e da Extremadura é comum avistarem-se porcos a pastar livremente no montado, totalmente fundidos e familiarizados com a paisagem. O porco é, sem dúvida, um dos protagonistas do sul da Península Ibérica quer a nível paisagistico, quer a nível gastronómico.
Não foram poucas as vezes em que as palavras “presunto ibérico” surgiram após referir que ia fazer uma Blog Trip a esta região - e agora eu percebo finalmente o porquê. Não sendo eu uma connoisseur no que toca a presunto – o que antes vinha parar ao prato, eu comia com gosto - fiquei mal habituada com o sabor suave e com as características do Puro Bolota que degustei na Masterclass de “Jamón Ibérico”.
Existem quatro etiquetas que classificam e diferenciam os presuntos e paletas, de acordo com a Normativa de Qualidade do Porco Ibérico.
O que significam as cores das etiquetas?
Etiqueta preta: Designação: “Bolota 100% Ibérico” Porcos de raça 100% ibérica alimentados com bolotas no montado.
Etiqueta Vermelha: Designação: “Bolota Ibérico” Porcos 50% a 75% Raça Ibérica alimentados com bolotas no montado.
Etiqueta Verde: Designação: “Cebo de Campo Ibérico” Porcos do campo de raça ibérica criados ao ar livres e alimentados com ração.
Etiqueta Branca: Designação: “Cebo Ibérico” Porcos de raça ibérica, criados em confinamentos e alimentados com ração.
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Isto é apenas uma das coisas que se aprende numa Masterclass de “Jamón Ibérico”. O Pepe Alba explicou-nos tudo o que há para saber sobre este produto estrela da gastronomia ibérica numa descontraída e apaixonada conversa, regada a bom vinho. Além disso, tivémos também um workshop de corte de presunto – com o bonus de podermos comer na hora todas as fatias (ainda que tortas) que vamos cortando:
Ah, desculpe, esta correu mal! Posso tentar outra vez?
Agora sei que sempre que se falar no Alentejo ou na Extremadura, vou lembrar-me saudosamente das finas fatias de presunto de porco ibérico que degustei naquele dia, junto ao Alqueva. Com esta fusão de sabores e paisagem, o presunto nunca mais me vai saber da mesma maneira!
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A saber: Montado - É um terreno com azinheiras ou sobreiros usado para pasto de porcos.
**A Masteclass de Jamón Ibérico fez parte da Blog Trip “Rutas y Desarrollo Cultural Lago Alqueva 2020“ (RDC-LA 2020), no âmbito do programa de cooperação INTERREG VA Espanha-Portugal (POCTEP).
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its-me-anafidalgo · 5 years
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Ang Kaew Reservoir. Frequentemente!
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Em Chiang Mai, de manhã bem cedo, era frequente entrar numa coffee shop ao acaso na Nimman road, para tomar chá ou café. 
Ao almoço, era frequente ir comprar frango de churrasco e sticky rice à senhora da lojinha da rua adjacente.
Ao anoitecer, era frequente ir ao Maya Shopping Center ver cair o sol sobre as montanhas. 
E ao jantar, era frequente irmos ao mercado noturno mais próximo comer comida de rua ou sushi, com água cor de matcha a acompanhar (nunca soubemos de que era feita, na realidade).
Não é necessário muito tempo em cada lugar para se começar a criar rotinas. Isso não é uma coisa má, obviamente. Mas ás vezes, fugir de soslaio a esse sedutor conforto, faz com que surjam as melhores experiências. Foi desta forma que conheci o meu sítio preferido nesta cidade. 
Estávamos há três semanas em Chiang Mai e faltavam cinco dias para partirmos para Bali. Assim que saí da coffee shop (escolhida a dedo naquela manhã) aventurei-me à procura de um posto de correios, para enviar umas cartas antes do Natal. Foi tão simples como virar à direita em vez de virar à esquerda, que dei caras com o Ang Kaew Reservoir. Ficava a meros 8 minutos de distância do nosso condomínio. 
O acesso ao reservatório era feito através das portas da Universidade de Chiang Mai. Apesar de haver um comboio turístico que limitava o percurso e o tempo que os turistas lá passavam, eu sempre entrei e circulei livremente a pé, no recinto da Universidade. Nunca cheguei a perceber se o comboio turístico era de carater obrigatório, ou se fui eu que me fiz passar por estudante sem sequer me aperceber. O que é certo, é que além do spot onde o comboio parava, nunca vi por lá muitos ocidentais. 
Durante os dias que me restavam em Chiang Mai regressei, frequentemente, a este sítio.
Costumava sentar-me no alcatrão quente ou num dos bancos de madeira. O meu tempo era passado a olhar para as águas calmas e espelhadas do reservatório que refletiam a montanha Doi Suthep. Escrevia sobre a viagem que não parava de me surpreender, metia as conversas no messenger em dia, ou então não fazia nada - só existia!
Naquela mão cheia de dias partilhei o espaço com praticantes de yoga e meditação, grupos de amigos, joggers e até um cão (há uma foto em baixo que comprova que não foi só para rimar). De vez em quando apareciam casais recém-casados a fazer sessões fotográficas - não me espantou que aquele cenário idílico fosse palco para grandes histórias de amor.
O tempo passava calma e vagarosamente, mas a hora de regressar ao condomínio acabava sempre por chegar. A tarde era frequentemente passada a trabalhar mas, por enquanto, era hora de ir buscar o frango para o almoço.
"No spicy, please" dizia eu. Frequentemente!
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Data: Dezembro 2017
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its-me-anafidalgo · 5 years
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Templos! Templos por todo o lado...
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Chiang Mai tem mais de 300 templos - disse-me uma pesquisa rápida no Google, que eu não os contei todos. Por isso, se estiverem a pensar visitar a cidade, tomem atenção por onde pisam, porque é muito provável que tropecem num templo ao fim de 5 minutos de caminhada. Pausa (desnecessária) para risos...
Fiz uma lista com os templos que achei que valia a pena visitar e fiz-me à estrada. Este foi o primeiro dia em que fui turista em Chiang Mai.
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Ao sair do condomínio cruzei-me no elevador com um sujeito alto, magro, de cabelo branco e com os seus 50 anos. À primeira vista pareceu-me britânico e, no embalo das conclusões precipitadas, tinha mesmo cara de Mike. 
Saímos ambos no piso térreo e seguimos pelo mesmo caminho, ele com um passo mais apressado e confiante, dando-me espaço para reparar que atravessou a rua já ali. Eu, cautelosa, virei à direita para ir apanhar a passadeira junto dos semáforos, uns 150 metros mais à frente. Afinal de contas, estava na Tailândia - aparte o facto de estar a viver um sonho, atravessar a rua ali era um verdadeiro pesadelo! Já do outro lado da estrada respirei fundo e estiquei a mão para mandar parar um songtaew, pela primeira vez em Chiang Mai. Tentei explicar ao condutor, antes de entrar para a carrinha, qual seria o meu destino. Como ele não conhecia o templo onde o meu roteiro começava, ficou combinado que me deixaria junto à ponte da Kaeonawarat Road. Dirigi-me para a parte de trás do veículo, onde seguem os passageiros, e dei de caras com o sujeito alto novamente. Como se não bastasse interromper-lhe a viagem de elevador, também lhe interrompi a viagem de songtaew. Este homem podia ter chegado 3 minutos mais cedo ao seu destino se eu não tivesse saído do condomínio àquela hora precisa. Soltámos ambos um "Oh", como quem se cruza de repente com alguém familiar, o que deu início a diálogo. Ele era inglês (bingo!). Estava expatriado em Chiang Mai há 4 anos e eu aproveitei a conversa para tirar algumas dúvidas que tinha sobre a cidade. Ao fim de uns 10 minutos desejou-me uma boa sorte para a minha viagem e disse-me que estava confiante que eu iria adorar a cidade. Saiu. Só restei eu. Tudo o que havia para fazer ali era observar os edifícios, templos e pessoas que passavam por mim à velocidade do songtaew. Era o meu primeiro contacto com o centro histórico daquela famosa cidade, tão diferente da capital. "É tudo tão mais pequeno", pensei. A carrinha parou junto de uma ponte e eu percebi que tinha chegado à minha paragem. Saí e dirigi-me à janela do condutor para pagar os 30 bahts. Caminhei junto do rio Ping, passando ao lado da (sempre) frenética Chinatown e do mercado de flores, até que cheguei ao pequeno santuário Pung Thao Kong. Começou ali o meu roteiro a pé pelos templos de Chiang Mai.
Pung Thao Kong Shrine Preço: Gratuito É um templo pequeno, mas achei adequado juntá-lo à minha primeira caminhada pelo centro histórico uma vez que é dos templos mais antigos da cidade. Como estávamos alojados a Oeste das muralhas de Chiang Mai, junto à Universidade, começar por aqui foi uma ótima forma de conhecer o lado oposto da cidade, bem como o rio que a atravessa. Uma vez que não é de grandes dimensões, o templo passa facilmente despercebido. No entanto, ao atravessar o arco da porta de entrada, somos bombardeados de texturas e cores (predominantemente o vermelho), dragões, carpas e lanternas, fazendo-se notar claramente as suas origens e influências chinesas. É fascinante a quantidade de pormenores que se podem encontrar em tão poucos metros quadrados. Todo o templo é extremamente rico em detalhes. Durante o tempo que lá estive só apareceu um outro turista que acabou por sair antes de mim. Calcei as sapatilhas e segui para o próximo templo da lista.
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Wat Buppharam Preço: 20THB para entrar no recinto
Ainda que seja um templo tão elaborado, arranjado e bonito, a primeira coisa em que se repara depois de se pagar o bilhete à entrada, é numa estátua do Donald (o pato). Não foi dos meus detalhes preferidos, confesso. Até à data, à exceção das músicas do Bruno Mars e do Edd Sheeran, que se faziam ouvir frequente e repetidamente em bares e restaurantes, a Tailândia estava a ser um detox de cultura ocidental. Lá ouvem música tailandesa, os programas de televisão são tailandeses (ou dobrados), a grande maioria da população só fala tailandês e a comida... Oh, a comida é deliciosamente tailandesa! Ainda assim, têm um Pato Donald a adornar um templo, competindo com as estátuas de Buddha ao seu lado pela atenção dos visitantes.
Ocidentalismos à parte, este é um templo impressionante, com as estátuas e os detalhes dourados conjugados harmoniosamente com o edifício e o jardim. Pelo que já tinha reparado durante a viagem de songtaew, os templos de Chiang Mai não eram tão imponentes como os dos de Bangkok, mas o ambiente era bem mais calmo e relaxado. As pessoas passavam mais tempo nos templos para aproveitar o lugar em si e não tanto para conseguir a foto. 
Sentei-me num banco junto a uma das escadas laterias, de costas para o Donald, e fiquei ali até me apetecer partir para o próximo templo. 
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Wat Chiang Man Preço: Gratuito 
Continuei fiel ao meu roteiro e entrei finalmente nas muralhas da cidade até ao Wat Chiang Man. Este templo é conhecido pela estupa rodeada de estátuas de elefantes em tamanho real. O jardim do templo era muito bonito - aliás, todos os jardins que vi na Ásia eram de uma delicadeza e atenção ao pormenor fascinantes, sem exceção. 
Estavam a regar o jardim naquela altura e um bando de pardais tentava fintar o calor aproveitando um charco que por ali se formou. A mim juntaram-se mais dois casais para observar os pássaros. No final trocámos uns sorrisos e umas palavras e depois saí do recinto. Não me apeteceu tirar as sapatilhas novamente para entrar dentro do templo. Além disso, acho que o interior dos templos é algo que diz mais respeito aos budistas do que aos turistas. Estava a precisar de comprar mais água e por isso fui até ao 7 eleven mais próximo, onde comprei uma garrafa e descobri que havia gelados a partir de 40 cêntimos na Tailândia. Oh desgraça! 
Segui para o próximo templo (de gelado na mão).
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Wat Chedi Luang Preço: 40 THB
Se tivesse uma hora em Chiang Mai e tivesse de escolher apenas um templo para visitar, era aqui que vinha.
Entrei no recinto depois de pagar o bilhete, passei ao lado do templo, atravessei um jardim impecavelmente arranjado e, sem que nada o fizesse prever, estava uma gigante e impressionante estupa em ruinas mesmo à minha frente. Já tinha visto muitas fotos do Wat Chedi Luang mas nunca pensei que fosse tão imponente. Estava mesmo a anoitecer por isso decidi duas coisas naquele momento: que era o último templo que visitava naquele dia e que tinha de voltar lá mais calmamente com o Rui (e voltámos). Mas naquele dia fiquei a apreciar os tons vermelhos do sol a baterem no tijolo enquanto as luzes acendiam. O acender das luzes era geralmente a minha deixa para voltar para casa quando saía sozinha.
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Wat Phan Tao Preço: Gratuito
Estava a sair do Wat Chedi Luang e já tinha dado o meu dia por terminado. No ar ouvia-se o canto dos monges que ficava mais alto a cada passo que dava. É hipnotizante ouvir a voz grave de dezenas de homens a cantar em uníssono. Vinha de um pequeno templo mesmo ali ao lado. Rendi-me ao feitiço e fiquei um pouco à porta do Wat Phan Tao a ouvir os monges. Segundo me disseram mais tarde, estes cantos podem chegar a durar meia hora. O templo é pequeno e todo em madeira. Já tinha passado por ele enquanto me dirigia para o Wat Chedi Luang e até lhe tinha tirado uma foto. Se fosse a parar em todos os templos que via, não teria avançado mais do que 500 metros naquele dia. Além disso, há sítios que valem muito mais pela experiência e, para mim, este foi um deles.
Agora sim, dei o meu dia por terminado. Havia ainda muitos templos que queria visitar, mas ainda tinha muitos dias para explorar a cidade. 
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Dias mais tarde voltei a cruzar-me com o sujeito alto, loiro e britânico. Desta vez o Rui estava comigo. Ele cumprimentou-nos e perguntou se estávamos a gostar de Chiang Mai. 
Quando seguimos caminhos separados disse ao Rui: “Aquele era o Mike, de quem te falei no outro dia”. Mas, na verdade, nunca cheguei a saber o seu nome.
Data: 15.11.2017
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its-me-anafidalgo · 5 years
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Massagem Tailandesa
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Estávamos em Sukhothai e decidimos fazer uma massagem.
Eu tinha imensa curiosidade em fazer a típica massagem tailandesa e por isso, do vasto cardápio, foi essa a que escolhi. Já o Rui optou por uma massagem de óleos essenciais.
Deixem-me dizer-vos que ler sobre o assunto não me preparou minimamente para o que estava prestes a acontecer.
A massagem durava uma hora e ao fim de 5 minutos, eu já estava a pensar como é que ia sobreviver aos restantes 55 - com ênfase na palavra "sobreviver". Comecei a rir, para aliviar o stress de quem na verdade quer é chorar. A massagista ria também, mas isso não a fez abrandar.
Enquanto isso, o Rui relaxava ao meu lado.
Foram tantos amassos, com tanta força, que a sensação com que fiquei foi que cada vez que a massagista me tocava (e ela nunca deixou de o fazer) se formava uma nódoa negra com que teria de lidar no dia seguinte. Além disso, estalou-se-me cada vértebra e articulação do esqueleto, desde o pescoço até ao dedo mindinho do pé. Senti-me mero bubble wrap espremido, inútil, que nem a mais básica das encomendas seria capaz de acomodar.
Depois de tudo isto ainda faltavam os alongamentos e torções.  No lugar do meu braço direito tive a minha perna esquerda. No da cabeça, a ponta dos pés. Tenho a certeza que havia partes do meu corpo que nunca se tinham cruzado até aquele dia...
Ainda assim, no final de contas, faltava dar o braço a torcer. Por incrível que pareça, quando a massagem terminou eu estava com uma energia e sensação de alívio indescritíveis. Sentia-me como se tivesse acabado de acordar de uma noite excecionalmente bem dormida. No dia seguinte não tinha uma única nódoa negra e estava pronta para enfrentar mais umas horas dentro de outro autocarro a caminho da Rosa do Norte: Chiang Mai. Agora que tudo tinha passado sentia-me incrivelmente bem!
Virei-me para a versão relaxada do Rui e disse-lhe que tinha de voltar a fazer uma massagem destas:
“Tenho de saber se a massagem é mesmo assim, ou se foi apenas a massagista a descarregar as frustrações do seu dia em mim".
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its-me-anafidalgo · 6 years
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Sukhothai - Centro Histórico
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Saímos da capital antes do meio-dia. Bangkok ficara naquele momento entregue às minhas memórias. O caminho para Sukhothai durou cerca de 8 horas num autocarro com o interior forrado com cortinados e folhos em tons de laranja e verde. Não era propriamente o último grito da moda, mas ver o notório e admirável orgulho dos proprietários na decoração do seu veículo, fez-me não desgostar completamente daquele ambiente.
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Chegámos já de noite à guesthouse e fomos recebidos com tremenda simpatia e uma bebida à base de pandan. Tinha planeado duas noites ali. Assim, podíamos passar um dia inteiro a visitar o centro histórico e, ao segundo dia, apanhávamos um autocarro dali para Chiang Mai. Na manhã seguinte alugámos duas bicicletas e fomos explorar os parques e ruínas. É facil andar de bicicleta por ali: as estradas são niveladas e bem pavimentadas e os parques são lindíssimos e muito bem mantidos. Este foi o trajecto que fizemos: - Wat Si Chum - Wat Phrapai Luang - Wat Sa-Si - Wat Maha That - Monumento do Rei Ramkhamhaeng - Wat Si Sawai
Que lugar incrível, cheio de história e templos magníficos. Sukhothai foi, sem dúvida, um dos pontos mais altos em toda a viagem. 
Por ser Sábado, apanhámos um mercado semanal junto ao monumento do Rei. Era um mercado pequeno, mas tinha uma vista incrível para as montanhas, para o lago e para o Wat Sa-si.
Estava quase na hora do pôr-do-sol e até nos dava jeito parar para comer alguma coisa. Comprámos chicken satay, moo ping e arroz para acompanhar, e ainda um sumo de melancia digno de Instagram e fomo-nos sentar numas esteiras que estavam em cima do relvado. Música instrumental tailandesa tocava no fundo. Apesar de termos sido dos primeiros a chegar ali, as esteiras não tardaram a ficar lotadas. Não que estivesse disposta a abdicar do que passámos em Bangkok, mas ao ver aquele cenário desejei ter chegado a Sukhothai exatamente uma semana antes, para assistir ao Loy Krathong ali. Quando anoiteceu fomos ver o último templo do dia e voltámos para a guesthouse, onde ainda pudemos mergulhar na piscina (benditas noites quentes tailandesas). 
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Decidimos que não queríamos pisar a estrada no dia seguinte e prolongámos a estadia por mais uma noite. Queríamos dedicar-nos a nao fazer absolutamente nada, além de uns mergulhos na piscina e uma massagem ao fim do dia. 
Amen!
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its-me-anafidalgo · 6 years
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BACC, O Rei e a Fotografia.
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Estávamos no início de 2017. Era impossível ler-se sobre a Tailândia contornando o assunto da morte do Rei Bhumibol Adulyadej. O país estava em luto e isso notava-se até deste lado do globo.
Nessa altura notei que era frequente ver fotos em que o Rei tinha uma máquina fotográfica ao peito. Não só nas imagens que iam aparecendo nas minhas exaustivas pesquisas, mas também no dinheiro e nas faixas que atravessam as ruas do país (que eu naquela altura só conhecia via Street View do Google Maps). Mas se era frequente ver a máquina a acompanhar o Rei em fotografias oficiais, não era tão frequente assim ver as fotos oficiais da máquina do Rei. Eu bem que pesquisei por elas naquela altura, mas sem sucesso!
Meses mais tarde, em Novembro, numa visita ao MBK para comprar uns gadgets para a minha máquina fotográfica (curiosamente), reparei num edifício meio futurista do outro lado da plataforma pedonal que também dá acesso ao BTS e aos outros centros comerciais. Era o BACC (Bangkok Art and Culture Centre).
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O BACC tem entrada gratuita e, tal como qualquer pessoa que se preze, é bem bonito por dentro.
Como se não fosse motivo suficiente para lhe prestar uma visita, naquele preciso momento havia no seu interior uma homenagem ao Rei, marcando o primeiro aniversário da sua morte. Incluía, entre outras coisas, uma exposição temporária com as suas próprias fotografias - "Through the Lens of His Majesty King Bhumibol Adulyadej". Euforia, foi o que senti...
Foquei-me nos planos para esse dia e voltei lá mais tarde, para visitar a exposição com o Rui. Que delicioso foi ver o olhar fotográfico deste homem, que por acaso também foi Rei.
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its-me-anafidalgo · 6 years
Photo
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The beautiful and not so overcrowded Monserrate Palace. Sintra is just beautiful 👌
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its-me-anafidalgo · 6 years
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Loy Krathong
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Foi graças ao Loy Krathong que decidi que queria visitar a Tailândia durante o mês de Novembro. É impressionante pensar que foi por causa deste dia que atravessámos meio mundo durante 4 meses. No entanto, ver a dedicação e a fé daquelas pessoas desconhecidas deu-me a confirmação de que valeu a pena.
Bangkok é uma cidade enorme, gigante, daquelas que não dorme. Onde eu esperava que os vizinhos não se conhecessem. Onde pensava que se andava em linha reta, de olhar cabisbaixo e o único contacto com outras pessoas fosse o curto instante em que os olhos se cruzam, acidentalmente, ao levantarem-se do telemóvel quando alguém se cruzasse no caminho. Exceto os turistas que, dada a sua condição, olham para todo o lado (e há tanto para ver nas ruas da cidade). Tão enganada que eu estava!
Bangkok tem tamanho de metrópole, mas alma de aldeia. E numa noite tipicamente quente de Novembro, de lua cheia no céu, famílias, amigos e casais de namorados deslocavam-se até ao parque da cidade para fazer algumas preces e depositar os seus krathongs no lago. 
E lá iam eles, de incenso a queimar e vela a crepitar. Pequenos barcos feitos de pão, folhas ou flores que cabem na palma da mão, mas que carregam as energias negativas de uma família inteira. O cheiro, as luzes e o ambiente eram incríveis. Só o vento, irrequieto, que apagava as velas pouco depois dos krathongs pousarem na água, no fazia lembrar que não estávamos perante um postal.
Existem vários pontos na cidade onde se pode assistir ao Loy Krathong. Nós optámos por ir ao Lumpini Park porque nos pareceu o sítio público mais calmo (e mais tarde confirmou-se). À exceção da correria no metro, o ambiente no parque era muito descontraído e familiar, apesar de estar ali muita gente. Escolhemos um lugar confortável na relva onde ficámos sentados umas horas, a conversar e a observar as pessoas que depositavam os seus pensamentos negativos em krathongs. Não eram poucas as que traziam uma cábula consigo. Nunca as julguei por isso - eu também precisaria de uma certa ajudinha já que, durante todo o tempo que ali estive, não me ocorreu um único pensamento negativo.
No ar entoava uma música em repetição, antiga e de letra simples, dedicada à ocasião. Isto era tudo o que eu conseguia perceber:
"Loy Loy Krathong. Loy Loy Krathong. Loy Krathong..."
(Repetir durante 24 horas) 
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Seguimos para o Asiatique. A festa lá era maior, mas o momento de depositar o krathong no rio não era tão idílico. Durante a sua deslocação, com a ajuda de uma cesta e de uma cana longa, lá de cima do passadiço até às águas do rio Chao Phraya, não havia Krathong que aguentasse a chama. Além disso, a corrente forte devia levar as energias negativas tão rapidamente que as pessoas (aqui maioritariamente jovens) dispersavam quase de imediato. 
Jantámos por ali e ficámos até ao final da festa. No regresso a casa, enquanto o Rui dormia no táxi, descobri que Bangkok também tem trânsito congestionado às 2 da manhã.
"Loy Loy Krathong, Loy Loy Krathong"…
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A música que fica na cabeça bem mais do que 24 horas: 
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Data: 03.11.2017
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its-me-anafidalgo · 6 years
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Asiatique
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Já tinha lido muitos blogues com relatos de mulheres solo travelers e, sem saber ao certo o porquê, sempre tive a certeza que seria algo que eu ia gostar de fazer. Mas como se diz isso à família, quando não se tem qualquer tipo de experiência como viajante?
"Marido, mãe, pai, vou para o outro lado do mundo, longe de qualquer lugar onde alguma vez estive; onde não se fala a minha língua e pouco se fala a segunda língua que conheço. Mas não se preocupem, que eu levo força de vontade”.
Em Bangkok, a minha lista de sítios a visitar continuava extensa contrastando cada vez mais com o número de dias que faltavam até sairmos da cidade, que não parava de reduzir.
A decisão de começar a visitar os sítios sozinha fez todo o sentido naquela altura: o Rui já sabia que a cidade era segura e que eu me deslocava facilmente por lá. Fui sempre mais cuidadosa do que o normal, claro, até mesmo quando já me sentia mais confiante.
Fiz-me à estrada. Estava nervosa mas com uma sensação indescritível dentro de mim. Mesmo não sendo grande apologista desta modalidade da fotografia, o número de selfies disparou exponencialmente desde este dia [a Ana a sair de casa, click].
Apanhei o songtaew até ao BTS [a Ana no BTS, click]. Apanhei o BTS até Saphan Taksin [a Ana à espera do barco, click] e, finalmente, apanhei o barco gratuito desde ali até ao Asiatique [a Ana no Asiatique, click]. 
O Asiatique é um antigo porto comercial reaproveitado e transformado em mercado, repleto de itens de design. As coisas ali eram um pouco mais caras do que no resto da cidade, mas não levavam ninguém à falência. O lugar é monumento por si só mas, se isso não bastar para o incluir no roteiro, fica a nota que a zona de restauração é espetacular e bastante apetecível.
Quando pus os pés em casa contei tudo ao Rui e disse-lhe que tínhamos de lá voltar juntos. Nesse momento tinha a sensação de que era capaz de fazer tudo – menos atravessar passadeiras na Tailândia. A serio! Já alguém tentou fazer isso? Mete medo!
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Data: 24.10.2017
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its-me-anafidalgo · 6 years
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Ayutthaya
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Ayutthaya foi das primeiras saídas que fizemos na Tailândia, precisamente uma semana depois de chegarmos a Bangkok. Ainda não tínhamos prática em nada: nem nas deslocações, nem no planeamento dos sítios a visitar, muito menos na gestão do tempo.
Chegámos ao centro histórico de Ayutthaya por volta das 14 horas e ainda tínhamos de almoçar. Até essa altura estávamos a tentar passar a imagem de gente calma e sem stress e, graças a isso, não nos apressámos para chegar ao destino, empatando várias horas nos parques Chatuchak e Queen Sirikit, ainda na cidade de Bangkok. Ayutthaya fica a cerca de uma hora e meia de van da capital.
Assim que terminámos de almoçar começou a chover e eu vi os poucos planos que tinha a irem por água abaixo, literalmente. O melhor mesmo era pedir sobremesa - e foi exatamente isso que fizemos. A chuva lá acabou por passar.
O objetivo inicialmente seria andar a pé ou alugar uma bicicleta para circular livremente pelo centro histórico, visitando as ruínas que nos fossem aparecendo à frente. Como estávamos muito apertados de tempo, decidimos mudar os planos e contratar um condutor de tuk tuk para nos deslocarmos de uns templos para os outros. Desta forma gastaríamos menos tempo em deslocações e mais a ver os lugares que queríamos.
Acabámos por encontrar uma taxista que fazia o que estávamos à procura, pelo mesmo valor que os condutores de tuk tuk nos estavam a pedir (com a vantagem de termos ar condicionado no táxi e não corrermos o risco de apanhar chuva entre deslocações).
Escolhemos visitar somente 3 templos porque, se adicionássemos mais à lista, não passaríamos tempo de qualidade em nenhum deles. Mas a verdade é que não falta o que fazer em Ayutthaya.
Wat Yai Chai Mongkhon: 
Este foi o primeiro complexo templos que visitámos não só em Ayutthaya, mas também na Tailândia e, se quisermos ser generalistas (e dramáticos), no mundo! Não fazíamos a mínima ideia do que íamos encontrar, só sabíamos que estava em ruínas.
Foi espantoso ver que o sítio estava extremamente bem mantido e limpo. Andavam alguns turistas por lá mas havia espaço para circular calmamente pelos jardins do recinto.
Junto do Buddha reclinado, um monge veio falar connosco. Perguntou-nos de onde éramos e como a palavra "Portugal" não surtiu efeito, tentei a abordagem do "Cristiano Ronaldo", que tinha funcionado 100% das vezes até à data. Ia eu a meio do nome, quando me apercebi do ridículo e improvável que seria o monge conhecer a vedeta. Não, este não foi um momento em que o improvável aconteceu e, ao que parece, nem toda a gente conhece o Cristiano. Quem diria? A nossa nacionalidade permaneceu incógnita para o monge e eu fiquei envergonhada por ter esta história para contar.
Voltámos para junto da nossa taxista. Ela não só conhecia o Ronaldo, como enfatizou o quanto o achava bonito, sacudindo freneticamente a mão que não estava ao volante junto da face!
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Wat Mahathat:
Este templo fazia jus à palavra ruína. Ayutthaya foi destruída pelos birmaneses em 1767 e via-se bem que este lugar tinha sido bem mais afetado do que o que tínhamos visitado anteriormente. A cabeça da estátua de Budda que eu queria ver deveria estar algures por ali, mas nós já tínhamos dado a volta ao templo e ainda não a tínhamos encontrado. Não estava disposta a sair de Ayutthaya sem ver a sua imagem de marca, por isso atirámo-nos de cabeça para o round II. Na repetição vimos que a estátua estava bem perto da entrada, afinal. Evitámos aquele recanto na primeira vez que ali passámos, ao pensar que estávamos a contornar um grupo em excursão, que se aglomerou para trocar umas ideias sobre a história do templo. Estava ali menos gente agora. Pudemos aproximar-nos e ler os avisos que nos pediam para nos baixarmos, para que não permanecêssemos a um nível superior ao da cabeça do Buddha. Havia uma plataforma em madeira para quem se quisesse ajoelhar. A estátua em si não é tão grande como parece nas fotos mas também não é tão pequena assim. É extremamente sagrada e indubitavelmente fotogénica. Embora haja várias teorias, não se sabe ao certo como é que a cabeça foi ali parar. Aparentemente é só o topo de uma estátua incompleta mas depois começamos a pensar porque é que está ali e o que irá acontecer quando as raízes lhe cobrirem todo o rosto. Não se pode separar a árvore da cabeça porque perderiam as duas o seu encanto. É o facto de coexistirem que as torna tão particulares e intrigantes para as pessoas que ali passam. A árvore vai continuar a crescer e os que por lá passam vão continuar a assistir àquela fatalidade.
Estas ruínas talvez não sejam as mais charmosas ou impressionantes em Ayutthaya. Ainda assim, ver a expressão serena da cabeça de Buddha ao ser aconchegada, aos poucos e poucos, pelas raízes que lhe conhecem tão bem a os contornos, fez-me sair de lá totalmente intrigada. E vai ser sempre assim, até ao dia em que os raios de sol deixem de lhe tocar.
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Wat Phra Si Sanphet:
A taxista sugeriu visitarmos este templo em último lugar para aproveitarmos a luz do final do dia e várias pessoas tiveram a mesma ideia. Estava muito mais gente no Wat Phra Si Sanphet do que nos sítios que visitámos anteriormente.
Começou novamente a chover e nós, sem guarda-chuva, abrigámo-nos debaixo de uma árvore com folhagem densa que estava perto de nós. Por sorte foi o suficiente e ainda tivemos uns minutos a contemplar a chuva que caía sobre as três imponentes estupas que caracterizam este lugar.
O sítio em si é impressionante, independentemente da hora do dia, mas quando a chuva parou e os raios de sol apareceram carregados de tons laranja percebi porque é que a taxista nos aconselhou a deixar este templo para o fim.
Saímos debaixo da árvore, sem a certeza absoluta que tinha parado de chover definitivamente, mas fomos ganhando confiança no estado do tempo a cada passo que dávamos. Uns metros depois cruzámo-nos com um grupo de brasileiros que falavam entre si, com a sinceridade de quem não imagina que quem os rodeia pode falar a mesma língua.
“Abençoada aquela chuvinha, hein, pr’afastar o resto dos cara”, disse um deles.
Olhei à minha volta e era verdade. Na melhor parte do dia, com aquela luz divina, o Wat Phra Si Sanphet foi nosso, de mais uma mão cheia de pessoas e de um cão. Que luxo!
No final deste dia, na viagem de van de volta para Bangkok, criei o post que deu origem a este blog.
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Para Ayutthaya: 
BTS para Mo Chit - Rabbit Pass
Autocarro público nº 77 até à terminal de autocarros “Mo Chit Bus Terminal” (cerca de 10 minutos) - 10 Baht
Van para Ayutthaya (cerca de 1 hora) - 60 Baht
Em Ayutthaya:
Taxi durante 3h00 - 600 Baht (200 Baht por hora)
Bilhete Wat Mahathat - 50 Baht  
Bilhete Wat Phra Si Sanphet - 50 Baht
Para Bangkok:
Van para Bangkok - 60 Baht (deixou-nos ao lado da estacão de BTS Mo Chit)
BTS para Condomínio: Rabbit Pass
Data: 20.10.2017
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its-me-anafidalgo · 6 years
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Wat Phra Kaew
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Não sei se será justo dizer que visitei este templo. O Wat Phra Kaew (ou templo do Buddha Esmeralda) está inserido no recinto do Grand Palace. Aliás, o bilhete é comum aos dois espaços.
Visitei o Grand Palace com o Rui, na nossa última semana em Bangkok. Uma parte do centro histórico da capital tinha estado fechada ao público até uns dias antes, devido à cerimónia de cremação do Rei. Isso incluía o Grand Palace, por isso não tivemos alternativa senão deixar esta visita para o final.
A entrada faz-se primeiro pelo complexo de templos e, quando se abandona este espaço para entrar no Grand Palace, já não se pode voltar atrás.
Logo à entrada os olhos são inundados com informação vinda de toda a parte. O ruído visual é tão grande quanto o auditivo - eram tantas as pessoas com quem partilhávamos o espaço.
Os edifícios são bonitos e imponentes. Cheios de pormenores e brilho. Uma vez lá dentro, não sabemos para que direção olhar. É muita coisa, muita riqueza, muitas pessoas. Não cabe tudo na objetiva da máquina. Se tentasse fotografar um edifício inteiro, no final teria um photobook de turistas desconhecidos, por isso comecei a focar-me nos pormenores. Chegámos ao templo mais conhecido do recinto - o Wat Phra Kaew - e a fila era tão grande que nem nos incomodámos em esperar para entrar. Só vimos o edifício por fora. Era lindíssimo! 
Dou 10/10 ao espaço, 4/10 à experiência. Não me interpretem mal, eu não estou a dizer que não se deve incluir uma visita ao Grand Palace quando se está a preparar uma viagem a Bangkok. Isso fica ao critério da curiosidade de cada um. No entanto, agora que já visitei o recinto, se voltar a Bangkok não volto aqui novamente. Está visto, ufa!
Saímos do recinto e, obedientes à regra, não voltámos mais para trás.
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Entrada: 500 baht Data: 07.11.2017
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its-me-anafidalgo · 6 years
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Chinatown (de Bangkok)
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Já tinha passado um mês quando conhecemos dois brasileiros, o Everton e o Ricardo, durante uma excursão a Chiang Rai. Tínhamos todos passado por Bangkok e por isso viemos grande parte do caminho de regresso a contar as nossas histórias pela capital. O Ricardo, que vinha sentado ao meu lado na van, perguntou-me o que é que eu tinha achado de Chinatown. 
Comecei a relembrar-me daquele lugar e perdi-me nos pensamentos, ao tentar decidir por onde começar o meu relato. Como eu estava a demorar tanto tempo a responder, a voz do Ricardo quebrou o meu raciocínio. Detestou tudo. “Muito barulho, muitos cheiros, muita sujidade”, disse ele. Já eu, soube exatamente como deveria ter começado: “Gostei de tudo. Do barulho, dos cheiros e até da sujidade”.
Achei giro este contraste de opiniões e finalmente compreendi aquilo que já tinha lido sobre Chinatown, durians e a cidade de Bangkok, no geral: “Ora se ama, ora se detesta, mas raramente passam despercebidos”. Eu amei dois dessa lista e, definitivamente, durians não me passaram despercebidos. 
Não tinha grandes planos para Chinatown. A minha ideia era palmilhar o máximo de área possível no tempo que tinha disponível. Entrei na Yaowarat Road a partir da rotunda da Chinatown Gate, depois de ter visitado o Wat Trai Mit. Segui a estrada até à Maha Chai e depois voltei para trás, pelo mesmo caminho mas no lado oposto da estrada. Antes disso, já tinha passado por umas ruelas mais estreitas que já tinham um ar de Chinatown, mas que não tinham nada a ver com o frenesim da rua principal. Yaowarat é completamente sensorial.
Havia cor. Tanta cor! Desde os táxis amarelos, verdes e cor-de-rosa, aos tuk tuk, que nunca têm uma só tonalidade. Desde os verdes, laranjas e vermelhos das placas de publicidade, que imploravam atenção no meio do caos da cidade, ao céu alaranjado, típico de um final de tarde. Até o cinza esverdeado da poluição colada às paredes e da humidade que escorria pelos edifícios, me pareceu harmonioso.
Havia cheiros. Tantos cheiros! Desde o cheiro das castanhas assadas que prometi comprar no regresso para comer em casa com o Rui, longe daquela agitação, ao das inúmeras iguarias e frutas que se vendiam por todo o lado. Até o cheiro do fumo dos escapes dos carros, que lembrava que era hora de ponta, me pareceu deleitoso.
Havia sabores. Tantos sabores! 
Desde a comida de rua vendida em barracas na berma da estrada, à dos restaurantes que nascem como cogumelos por toda a parte - ignorando a concorrência dos restantes. Das coisas que não sei o que eram, a que sabiam ou como se chamavam, aos  fritos e frutas, doces, salgados e picantes. Até o sabor dos durians, cujo cheiro pútrido se reconhecia a 50 metros de distância, me pareceu delicioso. 
Havia barulho. Tanto barulho! Das pessoas que falavam chinês ou tailandês, espanhol ou inglês (tinham em comum o volume alto na voz para se fazerem ouvir a conversar, a vender ou a regatear), às buzinas e motores dos carros parados no trânsito. Até o som exageradamente alto, que saía das potentes colunas dos pequenos tuk tuk, me pareceu melodioso. 
Ninguém se sente sozinho em Chinatown! 
Quando voltei para trás estava já a ficar escuro. Procurei as castanhas, mas não as encontrei. Talvez a luz das outras barracas as fizessem passar despercebidas. Ou talvez eu estivesse tão ocupada a distrair-me com tudo à minha volta que lhes passei ao lado e nem lhes senti o cheiro. Nunca as cheguei a provar.
Por muito que goste de fotografia, o 2D sabe-me sempre a pouco. Viajar tem mais milhões de cores que qualquer impressora ou ecrã topo de gama. Tem sons que não se reproduzem com instrumentos. Tem cheiros que não dão para armazenar dentro de frascos. 
Chinatown tem tudo isso misturado e combinado na perfeição. Ou pelos vistos não - depende dos gostos. Há infinitos fatores que podem fazer experiências semelhantes soarem completamente diferentes, de pessoa para pessoa.
E já agora, por mais subjectiva que esta afirmação possa ser: “Chinatown é do caraças”, acabei por lhe dizer.
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Data:  27.10.2017
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