Tumgik
knd-yunho · 6 years
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haneul‌.
         🌸 — haneul costumava ser focado, sua guarda para sempre erguida, fosse pela desconfiança integrada ao seu cerne, ou por sua constante necessidade de atender às necessidades de outrem. fora do trabalho, porém, e longe de sua família, o cansaço dos anos parecia alcançar-lhe com facilidade— afinal, mal dormia, sua vida resumida em horas extras e em olheiras marcadas dividindo espaço com suas sardas. talvez por isso, estivesse tão distraído ao esperar por yunho, olhos percorrendo às ruas, gravando os detalhes impossíveis de notar quando se estava dentro do hospital. não arrependia-se de sua dedicação extensiva, orgulhando-se de sua profissão acima de tudo, mas os anos pareciam passar por si cada vez mais rápido, e pouco tinha para contar. não incomodava-se, era o que dizia para si mesmo, enquanto curvava-se para cumprimentar o mais velho, sempre mais polido do que seria necessário.— estou bem. você?— havia passado a noite em claro no hospital, era verdade, mas suas respostas para perguntas como aquela eram sempre iguais. haneul era incapaz de preocupar alguém, não importando a situação, apertando o mais velho naquele abraço por apenas alguns instantes. não seria muito difícil para si, acabar sonolento ao encontrar qualquer lugar para se apoiar.— ah, não se incomode com isso, hyung. não precisaremos andar muito, e também não quero te dar problemas.— havia um sorriso delicado em seus lábios, sorriso este que o rendera seu apelido tão feminino, embora sua voz soasse firme.— além do mais… gosto de ver o lado de fora de vez em quando.— adicionou, soprando um riso breve contra a brisa morna daquela manhã, suas bochechas rosadas trazendo um ar de juventude à sua feição cansada.— eu descobri um abrigo para animais de rua aqui perto… queria visitar, levar algum dinheiro… estou pensando seriamente em adotar algum, também.— murmurou, enquanto começava a andar, esperando que yunho o acompanhasse.—mesmo que minha irmã esteja na cidade, mamãe fica muito sozinha durante o dia. então estava pensando… ela ama qualquer tipo de bicho, faria bem para ela.— a voz de haneul sempre tornava-se adocicada ao falar de sua família.— acha que seria uma boa ideia?
     ❛ nunca confiava tanto assim quando haneul dizia que estava tudo bem; mas não era de questionar as pessoas. podia ser desconfortável, então melhor só não correr o risco. —— tudo tranquilo, apesar dos pesares. ando me sentindo velho por causa das minhas irmãs, mas nada demais. —— comentou, com um riso breve; precisava falar dessas coisas com alguém, nem que fosse só pra reclamar de um jeito bem típico de irmão mais velho ciumento. —— e desde quando andar de carro é um problema, huh? mas tudo bem, podemos fazer uma caminhada mesmo. —— concluiu, fechando o portão de casa para que pudessem sair, acompanhando os passos de haneul para o destino, até então, desconhecido por ele. —— é bom mesmo apreciar essas coisas. às vezes a gente esquece de tudo, de tanto que vive correndo. —— murmurou, distraído, enquanto deixava os olhos se perderem na paisagem ao redor; apesar do bairro ser meio questionável, tinha lá seu charme; yunho gostava de morar ali. quando ouviu o mais novo explicar onde estavam indo, porém, deixou-o tomar conta de sua atenção, sorrindo um tanto satisfeito por ter enfiado sua carteira no bolso. —— mais um? eu nem tinha ficado sabendo, mas isso é ótimo. quem sabe eu acabe adotando mais um também... daqui a pouco minha mãe vai reclamar que nosso quintal tá virando um canil. —— admitiu, com um riso; não tinha culpa se ele e as irmãs gostavam de bichos e acabavam não resistindo à ter mais deles. —— claro que seria! animais são sempre companhias maravilhosas pra quem passa tempo demais em casa, ela vai adorar um presente assim vindo de um filho tão dedicado. você já pensou se quer de porte grande ou pequeno...? —— ❜
smile.
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knd-yunho · 6 years
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jongdae‌.
Você quis dizer: irrecusável? Porque totalmente dispensável pedir quando tem um corredor profissional como eu em cena. — Jongdae repuxou os lábios num sorriso apologético, sua reação automática de melhorar o vocabulário das crianças fugindo da zona para envolver os ouvidos adultos. E quem poderia imaginar, lá estava ele dando pitaco na forma rebuscada de um médico. Um médico! Deitou a cabeça da criança no peito e cobriu a orelha livre com a mão, conferindo a aura de confidências inocentes, e o que ouviu fez cantar o sangue em amores definidos. De cafeína em abstinência exigindo a nova dose, que desceria tão redonda quanto a surpresa misturada embaixo da primeira camada doce. — Sua confiança é bem alta, hum? — Não queria dizer que seria tão fácil quanto tirar o brinquedo de qualquer outra pessoinha da sala, mas também não queria acabar com a brincadeira antes de começar. Jongdae deu logo as costas e procurou seu grupinho favorito, a feição de seus alunos sendo o ponto chave da estratégia. Sabia quem estava com sono, sabia como convencer os teimosos e conhecia truques que nem o doutor poderia adivinhar nas suas visitas escassas demais. Ele beijava a testa da última criança quando ouviu o ‘fim da partida’. — Tudo sob controle por enquanto. Vou dizer meu sabor de café quando estivermos do lado de fora. Nada de incomodar as crianças. — o dedo sobre os lábios fartos e o apontar para a saída. Tinha o resto do dia de folga fornecido pelo outro professor esperando para trocar de turno. Favores, e não do tipo lícito. Do lado de fora, o motorista espreguiçava e gemia com o relaxamento dos músculos tensos. — Eu vou querer um Caribenho. Com dose dupla no que faz do Caribe. E pra facilitar sua busca, tem um café aqui perto que faz do jeito que eu gosto. — Não perdia tempo, nem se ligava muito na intimidade do ato em puxá-lo e apressá-lo para sair da creche segurando pelas extremidades da camisa. — Quanto tempo eu tenho com você? Assim, não quero ser responsável por nenhum paciente esperando o doutor chegar para realizar a cirurgia.
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     ❛ apenas encolheu os ombros em resposta àquela suposição; era confiante, sim. mas nesse caso, não importava de verdade quem iria ganhar ou perder. foi por isso que nem se incomodou de não ter vencido aquele desafio bobo, mesmo tendo até subornado umas crianças para tentar. riu discretamente de jongdae antes de assentir e sair da sala junto com ele depois de recuperar sua maleta. —— você sabe que nem foi uma vitória com muito mérito, né? é muito mais fácil pra você, que vem aqui mais vezes que eu, lidar com as crianças. —— resmungou, embora tivesse um sorrisinho no canto dos lábios; e suspirou teatralmente aliviado com a conclusão do pedido dele, porque jamais que iria se lembrar e conseguir repetir aquelas especificações em algum lugar. —— que ótimo, porque muito complicado esse seu gosto. eu me contento só com um expresso. —— tinha se acostumado com o café do hospital, que não era lá essas coisas na maioria das vezes. aí acabava estranhando quando pedia aqueles tipos de café com frescura demais. sequer se incomodou com a proximidade ao ser quase arrastado por jongdae, achando até um tanto engraçado o jeito dele. —— meu próximo compromisso é bem mais tarde, então não precisa se preocupar. posso ser seu por algumas boas horas, até, se quiser fazer mais alguma coisa depois do café ou só ficar jogando conversa fora. —— depois de checar no celular, a resposta foi dada com certeza, direcionando um sorriso ao outro. até tinha planejado ir pra casa estudar algumas coisas, mas era bom sair um pouco e ser sociável de vez em quando. ❜
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knd-yunho · 6 years
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catherine.
     Numa rotina agitada de estudos e trabalho, Catherine sempre procurava achar um tempo para sair com seu filho, ainda era nova e devia aproveitar esses momentos enquanto era tempo. Após o convite de Yunho, conseguiu uma folga das atividades do Noona’s kitchen, e mesmo que tivesse que passar a noite estudando não poderia recusar algo que deixou Kyu tão eufórico. Ao ouvir a campainha, o pequenino escapou dos braços da mãe - que está terminando de  arrumar o mesmo - e correu para a porta, sendo seguido por catherine que tinha a jaqueta do menor nas mãos. —— Hey, eu sempre cuido direitinho. —— Um sorriso tomou o rosto da mãe, cumprimentando o outro a porta.   ——Estou bem, e você? Tem mesmo, Kyu fica tão animado quando você vem junto.  —— Tal comentário transbordava sinceridade, entre os conhecidos de cath, Yunho era um dos mais próximos de seu filho.
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     ❛ —— será? eu tenho minhas dúvidas, acho que eu devia pegar seu filho pra mim. —— brincou, bagunçando os cabelos do pequeno em seu colo. —— ah, um pouco cansado, mas sem isso, não seria eu. —— encolheu os ombros, sem realmente se importar com o fato. —— e ele não é o único animado! sabe que eu também adoro sair com vocês. melhor ainda se for pra parque. o adulto que disser que não gosta de um bom parque de diversões tá mentindo. —— com mais um riso, ele saiu do apartamento com kyu no colo, esperando catherine trancar a porta para que pudessem descer e entrar no carro. tinha colocado uma cadeirinha no banco de trás e tudo para o filho da amiga andar com segurança, e não demorou a ajustá-lo ali; então abriu a porta para a mulher entrar também, só depois disso é que foi para seu lado do veículo. —— vocês querem passar em algum lugar pra comprar algo pra beber? ou preferem fazer isso lá mesmo? —— sugeriu, enquanto dava a partida e saía rumo ao parque. ❜
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knd-yunho · 6 years
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ocho.
Não sabia se era boa ideia pedir ajuda ao cunhado numa situação daquelas, muito menos deixar que ele soubesse seu endereço, então decidiu agir com o máximo de cuidado que a cabeça conseguia permitir no momento. Deu o sorriso mais verdadeiro que tinha, que mais parecia um derrame, e então jogou o peso do corpo sem dó em cima do de Yunho, porque sabia que ele podia aguentar muito bem a carga —  Segue até o final da rua, vira a esquerda, quatro quarteirões, direita, mais três — Mentiu, querendo que o homem o largasse dois quarteirões antes, e depois ele se viraria como sempre. Daehwan tinha passado por tanta coisa que escondia onde morava de um jeito quase automático. 
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     ❛ apesar de desconfiado, assentiu às instruções do rapaz; se ele estava escondendo algo, quem era yunho pra achar ruim, né? só esperava que ele não metesse sua irmã em alguma furada. com um suspiro, ajudou o cunhado a chegar no carro e entrar no mesmo, dando a volta para ir se acomodar no banco do motorista. depois de dar a partida e colocar uma música baixinha pra tocar, lhe pareceu educado tentar puxar uma conversa com o outro, então foi o que fez. —— então, teve motivo pra bebedeira? ou pra você ter sido largado na rua? na minha época, meus amigos eram mais solidários. —— ❜
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knd-yunho · 6 years
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hwajae‌.
( ———— a todo o momento parecia que choi precisava se lembrar de como era o jeito certo de se respirar; era isso que estava a mantendo um pouco sã naquela hora, no final das contas. não conseguia se lembrar se foram os remédios que esqueceu de tomar — ou se até mesmo os tomou em excesso —, ou se realmente viu o que achava que viu. quer dizer, não era possível, era? 
não teve tempo de agradecer ao gentil transeunte que a deixou no pronto-socorro, ou então até agora hwajae estaria encolhida no meio da rua, chorando descontroladamente. estava tendo mais uma de suas alucinações, passou meses sem tê-las, por que estavam voltando agora? — e-eu… não sei? — respondeu confusa sem ao menos conseguir prestar atenção no rosto do médico, a voz quase inaudível encoberta pelo choro ruidoso e respiração descompassada. — eu achei que ele ‘tava atrás de mim, daí eu virei e ele não ‘tava mais lá… não sei o que ‘tá acontecendo, me ajuda, por favor. — olhava ao redor sem parar, tentando se certificar que não estava ficando louca — ou estava? —, enquanto as unhas curtas arranhavam o próprio antebraço em uma tentativa de deixá-la infimamente presa à realidade.
     ❛ conhecendo o histórico de hwajae como conhecia por causa do outro, já tinha algumas fortes suspeitas do que tinha acontecido. mas, infelizmente, não podia se comprometer deixando isso à mostra; e era nessas horas que era mais difícil encarar aquela vida dupla. se abaixando diante da garota, puxou as mãos dela para entre as suas ao notar que ela estava se machucando, acariciando devagar as palmas alheias com os próprios polegares. —— aqui, tenta olhar pra mim, ok? você está num hospital agora, vamos cuidar de você aqui independente do que estiver acontecendo, tudo bem? você confia em mim? —— dizia, pausadamente, na tentativa de acalmá-la. um olhar para a recepcionista bastou para ela entender que provavelmente se demoraria ali, e ela devia chamar algum dos outros plantonistas para ficar cuidando das coisas enquanto ele não voltasse. —— nós podemos conversar com mais privacidadee segurança na minha sala, o que acha? pode me acompanhar até lá? eu posso te carregar também, se achar que não consegue e não se incomodar que eu faça isso. —— adicionou, ainda num tom de voz muito suave; sabia que aquele era um caso para o psicólogo em si, e não exatamente o médico. ❜
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knd-yunho · 6 years
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nico‌.
  ——    ‧ ₊ ♡     nico puxou as janelas de vidro, encostando-as. não era uma noite fria, mas o vento deixava uma mordida distrativa em seus braços, e as luzes do lado de fora pareciam suavemente sussurrar para que as observasse e esquecesse do trabalho. quando aquela hora da noite se aproximava em dias de movimentação moderada, a lista de atribuições de um auxiliar encurtava consideravelmente; havia ajudado a imobilizar um paciente apenas algumas horas atrás, esterilizado material há ainda menos tempo e segurado uma criança febril no colo no início da noite. agora, restava-lhe o trabalho burocrático, seu menos favorito. fazia o caminho de volta para o banco que ocupava, na frente de uma mesa com duas pilhas de papéis agora moderadamente organizados, quando notou a presença da figura de aparência cansada na sala.  “uisa… seonsaengnim. boa noite.”  anexou o termo ao final do título, com certa hesitação, curvando a cabeça delicadamente. o homem podia não conhecê-lo, mas nico havia ouvido toda sorte de elogio a respeito dele, de maneira tão genuína e reiterada que tornava estar em sua companhia um pouco intimidante. retribuiu o cumprimento, apertando a mão do mais alto e oferecendo um sorriso tímido em tamanho.  “nicholas lee, auxiliar… planejo estudar enfermagem quando puder. e uh, noites como essa me dão pouca coisa pra fazer, acho que o sono vai aparecer logo.” gesticulou com a cabeça na direção do copo grande de café que ele havia trazido consigo, “imagino que esteja cansado.”
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     ❛ sempre acabava achando engraçadinhas as pessoas que ficavam meio tímidas em sua presença; era perceptivo o suficiente para notar quando acontecia, e até entendia o motivo, mas não deixava de pensar que era uma reação adorável. —— oh, entendo... é bom começar a acompanhar a rotina de um hospital desde cedo, né? acho que ajuda a decidir o que se quer fazer, mesmo que você esteja só cumprindo algumas tarefas menores aqui dentro, ainda. —— comentou, com a voz um tanto mais arrastada que o normal; resolveu tomar mais um gole do café, para espantar de vez o sono. mas talvez precisasse mesmo era de um energético. —— ah, sim. —— concordou com as palavras dele, rindo brevemente. —— algumas noites são uma correria, é difícil dar conta de tudo. mas sabe que eu até gosto? nunca fui de ficar parado mesmo, estar no meio dessa movimentação toda me faz sentir vivo. —— não era só por isso que tinha escolhido a medicina; outras profissões também eram tão atribuladas quanto. mas ele gostava de pensar que estava salvando vidas e ajudando a melhorá-las, como se fosse uma compensação aos atos de kross. —— por que decidiu cursar enfermagem? —— a curiosidade genuína veio depois dos pensamentos meio tortos; para si, depois da psicologia que escolheu para tentar entender melhor as pessoas, parecia uma escolha bem óbvia a de seguir o caminho para se tornar médico. mas sempre gostava de saber os motivos de outras pessoas.❜
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knd-yunho · 6 years
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hyoyeon‌.
          —— tenho certeza que ela vai adorar te ver, marcaremos uma data então? espero que esteja preparado para ouvir muitos elogios. —— e reclamações direcionadas a mim, completou mentalmente, não havia necessidade de verbalizar a realidade de sua situação com a matriarca. as circunstancias de sua saída foram, no minimo, repentinas, eles não imaginavam que ficariam tão desconectados de sua única filha devido ao seu desejo de fugir do passado. —— você esteve com muitas mulheres rebeldes então? estou começando a achar que você criou um tipo. pobre de mim, achei que era única. —— dramatizou, suspirando pesadamente como que decepcionada, mas sem conseguir segurar por muito tempo a sua encenação, sorriu para yunho. lembrava-se vagamente de ter considerado, de ter observado por tempo demais e imaginado o poderia ter sido caso tentasse quebrar a barreira que separava a amizade de algo a mais, mas sabia que teria estragado, como todos seus relacionamentos. em sua adolescência, jamais estivera pronta para um compromisso. —— e desde quando eu precisei te dar um convite formal para algo? mas se considere convidado desde já, e espero que apareça mesmo. —— soou mais animada do que teria gostado de expressar, já conseguia imaginar aos lugares de los angeles onde poderiam ir. estava prestes a responder sobre o compromisso alheio quando percebeu que ele não sabia que tinha um filho, e a reação de yunho lhe fez rir livremente. saiu do carro antes de responder as dúvidas alheias, dando um sorriso ladino, como se estivesse guardando um segredo e ele teria que acompanhá-la para descobrir. pegou o celular para abrir o bloco de notas, onde colocou todas as coisas que precisava, puxando para si uma das cestas coloridas de compras. —— foi um pouco depois de eu terminar a faculdade e ter conseguido um emprego, eu fui descuidada com um dos one night stand que estava tendo, nós dois fomos, e esse descuido resultou no jinwoo. —— pegou uma das maças para analisá-la, apertando levemente apenas para ter certeza de que estava firme e, aos poucos, ia colocando na cesta.  —— eu cogitei tentar procurar o pai dele, mas desisti todas as vezes. apesar de recente, eu estava me solidificando, eu conseguiria me virar. se eu for sincera, eu não queria ficar presa em uma relação por obrigação, não estava pronta para nada assim. pega aquele leite ali para mim?  —— indicou com a cabeça aonde estava. era estranho estar tão aberta sobre a sua vida, principalmente sobre a paternidade desconhecida de seu filho, mas falar com yunho era fácil. tivera receio de que, caso o encontrasse, o tempo tornaria as coisas desconfortáveis.  —— você vai conhecer jinwoo depois, ele um anjo, puxou a mãe.
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     ❛ —— sempre estou, eu acho. mas sim, podemos marcar. vai ser bom rever ela também. —— respondeu-a, com um sorriso curto; estava acostumado, até, a ser elogiado bastante por aí. não sabia até que ponto achava aqueles elogios reais, mas já tinha aprendido a lidar com eles. mas deixou de pensar nisso para rir da fala dela, balançando a cabeça. —— claro que não! eu sou um anjo, não sei nem o que é flertar por aí. só tenho olhos pra você. —— foi o que disse, na maior cara de pau do mundo; se tinha alguém que sabia dos rolos discretos que yunho já tinha mantido por aí, essa pessoa era jane. mas ela também sabia que não chegara a mentir em suas palavras; jane era mesmo a única que tinha sua sinceridade sobre quase tudo. contava como só ter olhos para ela, não? —— certo, então. pode me esperar lá quando eu tirar férias, algo que tô mesmo precisando fazer, porque ando trabalhando feito louco. —— enquanto falava, já estava tentando lembrar de sua agenda para o próximo mês; tentando se lembrar dos compromissos mais importantes e se seria viável uma pausa, uma semana ou duas só, pra recarregar as energias. mas tinha uma memória péssima então, assim que desceu do carro, adicionou um lembrete no celular para ver isso quando chegasse em casa. acompanhou a mulher até a mercearia, puxando a cesta de suas mãos sutilmente para que ele próprio a carregasse enquanto jane fazia as compras. —— uau. deve ter sido um choque descobrir a gravidez. como você lidou com isso? eu acho que ia dar curto circuito no meu cérebro se eu descobrisse que vou ser pai assim, do nada. —— foi o que disse, enquanto a ouvia e acompanhava de perto, alcançando o leite quando lhe foi solicitado e colocando algumas coisas para si mesmo dentro da cestinha, também. —— você tá é coberta de razão. hoje em dia, a gente não tem mais que se submeter a esse negócio de relacionamento por causa de filho, mas ainda assim, muita coragem sua de encarar isso sozinha. mas eu sempre soube que você é uma mulher forte. —— sorriu de canto, o elogio escapando de si naturalmente. a admirava, talvez até um pouquinho mais depois de saber daquilo tudo. —— pois quero conhecer mesmo! você sabe que adoro criança. espero que ele não tenha um padrinho. e se tiver, tá destituído por mim a partir desse momento, sem discussão. —— completou, com um riso breve. ah, nessas horas que queria ter uma vida normal pra sossegar logo e ter seus próprios filhos. —— você precisa de mais alguma coisa? —— ❜
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knd-yunho · 6 years
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sowon.
O rosto alheio não lhe era estranho; ele morava no bairro? Provavelmente em alguma área mais nobre, o rapaz exalava certa aura superior. “Eu sou motociclista de rally. E você?” Uma gargalhada gostosa escapou de seus lábios com o último comentário masculino, balançando a cabeça negativamente como se não estivesse acreditando naquelas palavras. “Bravo da sua parte assumir que eu estava me oferecendo especificamente para você, mas… Eu aceito o drink.”
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     ❛ —— gênio, bilionário, playboy e filantropo... —— respondeu-a, muito sério de início, mas logo rindo baixo, denotando a brincadeira. —— médico, eu sou médico. mas não menti muito antes. —— encolheu os ombros, piscando um dos olhos; humildade não era exatamente uma de suas muitas qualidades. —— não assumi nada, eu joguei verde. —— concluiu, com um sorriso meio convencido dessa vez; só então ofereceu um dos braços à ela, como um cavalheiro deveria fazer - e um tanto ironicamente, é claro. —— se importa de caminhar até lá? é mesmo perto. mas posso ir buscar o carro, se preferir. —— ❜
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knd-yunho · 6 years
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yeji‌.
– Agora me dá mais vontade de colocá-la ainda! Aonde será que poderia infiltrá-la? Acho que esse seu topete seria um bom esconderijo! – comentou se virando para bagunçar o seu cabelo que estava sempre engomadinho. – Seria! Você tem que morrer de orgulho de mim primeiro! – protestou, mas logo abriu um grande sorriso. – Essa família só tem gente maravilhosa, né? – cresceu admirando-o tanto que era estranho pensar em como ele parecia sem graça quando era elogiado pela mais nova. Aproveitou que sua mão estava próxima ao rosto do irmão para acariciar-lhe levemente a bochecha. – Fico feliz que seja digno de tantos elogios, sim? – afastou a mãos à medida que bebericava o seu drink. –  Sim, a corrupção está impregnada na sociedade, não é algo que seja fácil de mudar, ainda mais quando se está nos órgãos públicos. Mas é algo que podemos tentar. – por mais que gostasse de ser aberta com o seu irmão, não queria trazer os assuntos de Kitten para aquele momento em família, precisava falar de algo mais pessoal, de como se sentia. – Yunho.. Tenho algo a dizer. – disse devagar, tentando pensar em como iria expor os seus sentimentos, falar sobre eles em voz alta era algo que nunca fazia. – Você é homem e com a sua idade deve ter experiência no assunto.. – conforme falava, fitava a taça sem ter coragem para olhar no rosto do mais velho. – Talvez eu esteja gostando de alguém.. Eu não sei o que fazer. Me sinto perdida, é assustador. – lidar com máquinas sempre foi algo que gostava por serem racionais, por ter o controle, já sentimentos e pessoas eram o contrário, imprevisíveis, nunca sabia o que poderia acontecer ou como consertar. 
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     ❛ —— ah não, dá trabalho pra arrumar isso aqui, sabia?! —— protestou, enquanto a irmã bagunçava seus cabelos, embora sem realmente se importar com isso; na verdade, raramente tinha tempo de se preocupar com os fios claros. eles viviam fora de ordem, mas era um charme dele, provavelmente. —— mas eu já tenho muito orgulho de você, yeji. você é tão jovem, mas é inteligente e cheia de ideais. eu admiro muito isso. —— corrigiu-a com um sorriso; se via muito na irmã, de certa forma. só esperava que ela não chegasse aos mesmos extremos que ele já tinha chegado; não era isso que queria para ela. —— é claro que sim, família com gente que se ama muito só pode dar certo. —— e isso ninguém poderia negar; a família min poderia ter muitos segredos até entre os seus, mas todo ali se amavam. talvez só por isso as coisas dessem certo. dispersou o pensamento, inclinando o rosto na direção do afago recebido da menor enquanto a ouvia com atenção; deu um suspiro no final, mas concordou com ela em silêncio, sem querer se prolongar muito no assunto. —— hm? o que é? —— questionou então, curioso com o que poderia ser o novo assunto - e só a forma com que ela desviou o olhar e começou citando experiência já lhe foram pistas suficientes sobre o que viria a seguir. —— ah, meu deus, não estou preparado pra isso... —— murmurou, num riso baixinho e um pouco nervoso; mas a ouviu com um sorrisinho nostálgico, lá no fundo sentindo um misto de ciúme e de “eu estou mesmo velho” - coisas que sempre lhe vinham quando percebia que as irmãs estavam cada vez mais crescidas. —— ô, meu amor... acho que isso é normal quando se começa a gostar de alguém. é estranho saber que tem algo que você não pode controlar crescendo dentro do peito, né? ainda mais pra gente, que é tão acostumado a controlar tudo. —— era uma característica de família, provavelmente; e deu um riso breve, puxando-a de vez para se aninhar junto de si; estava perdendo sua irmãzinha para o mundo, que pudesse ao menos ficar abraçado a ela enquanto isso. —— mas me conte mais sobre. quem é? como é? desde quando? quero detalhes. —— adicionou, verdadeiramente curioso; não achava que poderia ajudá-la muito nesse campo, mas podia tentar. certo? ❜
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knd-yunho · 6 years
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—   to: @knd-hwajae
     ❛ dispensando o paciente que tinha acabado de atender com um sorriso gentil, logo yunho voltou a se sentar na cadeira atrás da escrivaninha de seu consultório; bem, não era exatamente seu, mas gostava de tratar assim enquanto estava ali. tirou os óculos, afrouxou a gravata, tomou mais um gole de água e deu-se alguns minutos de pausa. mas logo sua atenção foi tomada pelo bipe característico do pager, que indicava a recepcionista solicitando sua presença. devolvendo os óculos ao rosto, se levantou e foi até a entrada do pronto-socorro, recebendo as informações da colega de trabalho antes de se aproximar de sua próxima paciente. —— boa noite, querida. o que temos aqui, hm? —— perguntou, atencioso, sentando-se ao lado da garota; e tentando ser tão discreto quanto podia, considerando que a conhecia - mesmo que a recíproca não fosse verdadeira. ❜
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knd-yunho · 6 years
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—   to: @knd-nico
     ❛ foi com um bocejo e um copo enorme de café que yunho entrou na salinha de descanso do hospital; por mais que amasse muito o que fazia, tinha noites que eram apenas exaustivas demais - e ainda tinha mais algumas longas horas de plantão antes de poder ir pra casa e dormir. se acomodando em um dos bancos da sala, até cogitou deitar e tirar um cochilo; mas era ainda pior quando fazia isso. acordava dos cochilos muito lerdo e pouco produtivo. aí, era melhor puxar papo com o outro rapaz que ocupava a sala, só assim pra se manter acordado àquela hora da madrugada. —— yah, boa noite. lutando pra ficar acordado ou ainda tá tranquilo? —— perguntou, com um sorriso meio preguiçoso. —— acho que é a primeira vez que nos vemos, né? não lembro de já ter te visto antes... min yunho, é um prazer conhecê-lo. —— se apresentou, depois de um longo gole de café para se abastecer de energia, estendendo uma das mãos para cumprimentar o mais novo, tentando ser simpático apesar do sono. —— então... você está estudando medicina, enfermagem ou...? —— ❜
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knd-yunho · 6 years
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—   to: @catherine-knd
     ❛ yunho tinha algumas tradições pessoais que chegavam a ser meio engraçadas. uma delas era a de, sempre que algum parque de diversões novo chegasse na cidade, arrumar alguma criança para levar ao local - o que, claro, sempre vinha com um pai ou uma mãe de brinde; por sorte, tinha alguns amigos e amigas dos quais podia roubar parcialmente os filhos, enquanto não tinha os seus. então, é claro, estava animado para encontrar catherine naquela noite. estacionando em frente à guesthouse onde ela morava, saiu e alarmou o carro, subindo até o quarto dela; já tinha avisado anteriormente, por mensagem, que estava chegando, então não demorou para que a porta fosse aberta. —— yah, kyu! que saudade, bebê. como você está, huh? sua mãe tá te cuidando direitinho? —— o sorriso foi instantâneo ao ver a criança abrindo a porta, não demorando a tê-lo nos braços para que pudesse estalar alguns beijinhos no rosto do menino. só depois é que virou-se para a mãe dele, rindo brevemente. —— e oi também, catherine! eu preciso mesmo arrumar tempo pra sair com vocês mais vezes. tudo bem? —— cumprimentou-a também, se aproximando para lhe deixar um beijo na bochecha; cath era uma das amigas que não esperava que faria entre toda aquela coisa de marcarem encontros consigo e afins, mas uma surpresa muito bem vinda. —— prontos para irmos? —— ❜
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knd-yunho · 6 years
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ocho.
— Te dou quarenta mil pra me carregar até em casa. Eu nem sou tão pesado assim. Não pode recusar a oferta de um pobre garoto com ressaca.
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     ❛ —— uau, que maneira maravilhosa de me aproximar mais do meu cunhado... —— não resistiu ao comentário quando ouviu a voz do rapaz e reconheceu seu rosto, mas logo estava com um sorrisinho torto no rosto. seria hipócrita não ajudar quando ele mesmo já estivera tantas vezes naquela situação, tanto tempo atrás. —— dispenso o dinheiro, mas vou te ajudar. onde você mora? meu carro tá aqui perto, te ajudo a chegar lá. —— adicionou, logo se aproximando para puxar um dos braços de daehwan por cima dos próprios ombros, a outra mão se encaixando na lateral do corpo do rapaz para que pudesse apoiar quase todo o peso dele em si, sem maiores dificuldades. ❜
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knd-yunho · 6 years
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jongdae‌.
O sorriso reduzido no rosto não diminuía o aperto do coração dentro do peito, muito menos quando esticava o pescoço para o garotinho se esconder naquele espaço seguro. Jongdae estava assim, de joelhos no chão e sendo assaltado por um novo par de braços a cada vez que o ocupante anterior estava bem o suficiente para andar pelo salinha de espera. — Ei, tudo bem. Nem doeu, Minmin. Lembra do parquinho ontem? — O dito soltou um choramingo e enxugou as lágrimas, fungando meio contrariado para o sorriso um pouco maior do professor. Passou o polegar para enxugar o rastro antes da total secura e subiu os dedos como um pente para afastar-lhe os cabelos da testa. — Você levantou que eu nem percebi o machucado até você vir apontando. — E ele já tinha ganho a guerra porque Mingyu sorriu de orelha a orelha, exibindo sua mais nova janelinha. Jongdae deu uns tapinhas na lateral do garoto e tentou levantar, dessa vez obtendo sucesso. Curvou completamente, em respeito pelo o que tinha feito em nome da creche, e suspirou com a visão captada pelo canto do olho: de sua única ajuda indo embora com os cartões, fingindo não ver o caos deixado. — Muito obrigado pelos seus serviços, Yunho-ssi. E eu as crianças agradecemos muito. — Falou a última frase mais alto, para aquelas que ouviram agradecerem também. Se aproximou, o sorriso suave no rosto, e uma criança à tiracolo abraçada a sua perna. — mas você não pode ir embora. — O tom ameaçador no rosto relaxado e alegre. — Você traumatizou metade delas com essas ‘doenças perigosas’. O mínimo que pode fazer é cantar uma das músicas no quadro. — Jongdae riu, riu baixinho, dispersando a atitude anterior. — Mas, é sério, fica só mais um pouco? — Outra criança pulou em seu braço direito e foi logo erguida para cima, Jongdae a acalentando nos braços. — Só pra… correr atrás delas e colocá-las ali, no cantinho da soneca. — Indicou o pedaço da sala coberto de travesseiros e lençóis. — E correr atrás.
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     ❛ sempre gostava de admirar a maneira com que algumas pessoas pareciam muito sinceras no que faziam, mesmo que não fosse uma tarefa fácil; jongdae tinha muito jeito e paciência com as crianças, coisa que não era tão comum assim por aí, e gostava mesmo de poder presenciar esse tipo de coisa. abriu um sorriso bonito com o agradecimento das crianças, que logo se tornou um riso perante a ameaça do outro. —— eu sou um péssimo cantor, não posso só dar cafuné pra elas? —— tentou uma barganha, já deixando de lado sua maleta enquanto o ouvia; e só não respondeu de imediato por ter esticado os braços na direção de um rapazinho que veio ao encontro dos dois, pegando-o no colo em seguida. —— claro, eu fico sim. indispensável demais esse convite de correr atrás de crianças. —— brincou, com mais um riso breve, tirando uma balinha de um bolso da calça e oferecendo-a para a criança acomodada em seu colo. pouco recomendável dar doce pra lidar com crianças, mas ele era médico, e não dentista. —— quem conseguir controlar mais delas ganha um café do outro depois. pode ser? —— sugeriu então, se aproximando para pousar a mão livre no ombro de jongdae e lhe murmurar aquilo mais próximo da audição alheia, para que os menores não ouvissem. e depois da resposta, foi se dedicar à nova tarefa; não era nada difícil, na verdade. yunho gostava de crianças - não estava fazendo pediatria a toa - e parecia ser um sentimento recíproco, na maioria das vezes. conversa costumava bastar para dar um jeito nas coisas, mas só hoje, recorreu a uns subornos inocentes em forma de balas que sempre carregava nos bolsos para esse tipo de emergência; jongdae não precisava saber que estava trapaceando um pouquinho na missão, certo? se elas lhe obedecessem e só aproveitassem o doce mais tarde, é claro. —— tudo sob controle agora, chefia? —— questionou, algum tempo depois, se aproximando do outro rapaz quando pareceram conseguir colocar todos os pequenos para tirar a bendita soneca. ❜
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knd-yunho · 6 years
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yeji‌.
ocho.
miram‌.
Por mais que quisesse negar, Miram estava nervosa com toda essa história de jantar que o irmão arrumou e já tinha imaginado como tudo poderia dar errado umas quinze vezes, todas elas diferentes uma da outra. Se fosse dependesse só dela, o jantar não estaria acontecendo, mas como ela podia dizer não ao irmão? Isso só levantaria mais suspeitas sobre Daehwan para ele e ter o irmão odiando o garoto que tanto amava era o ultimo problema que ela queria para sua vida. Miram suspirou enquanto encarava o teto da sala, as mãos ocupadas demais fazendo carinho em Sherlock, talvez se ela levantasse agora do sofá ainda desse tempo de encontrar Daehwan na entrada e fugir. — Por que eu faria isso? — Respondeu a ele, soltando outro suspiro longo, mas apesar do tom ela já estava levantando e arrumando o vestido preto. — Seja legal com ele ou eu soco você…  — Ameaçou.  — Com amor, mas soco.  — E com um terceiro e ultimo suspiro, a mais nova se dirigiu até a porta, saindo ao encontro do namorado.
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Às vezes Daehwan se perguntava em como e porquê se metia em umas situações completamente desconfortáveis. Não se lembrava de ter sido apresentado para a família de nenhum namorado ou namorada, porque quase não teve relacionamentos sérios com alguém antes de Miram. Mas tinha sido convidado, e não poderia recusar. Bom, até poderia, não ligava se seu namoro tinha que passar por algum tipo de aceitação, mas também não era ruim comer de graça. Movido por esse único motivo, lá estava ele, encostado no portão, usando a melhor jaqueta de couro que tinha no armário, que combinava muito bem com a cabeleira cor de fogo. Na mão direita segurava uma garrafa de vinho qualquer que tinha pego no mercado. Um presentinho barato, talvez até ruim, mas já era algo. Ao ver a silhueta conhecida passar pela porta da frente, sorriu automático — Ei bebê — se desencostou dali, ajeitando o couro no corpo e a gargantilha no pescoço — E ai? Tô bonito o suficiente pra ser assassinado pelos seus irmãos? Trouxe até um presente… Bem chique — disse, ao levantar a garrafa até a altura do rosto, analisando o líquido indo de um lado para o outro.
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Saber que sua irmã mais nova estava namorando foi no mínimo surpreendente, imaginava que Miram tivesse alguns namoricos, mas não algo sério. Sabia que por baixo aquelas camadas rebeldes tinha uma menina amável, mas era difícil imaginar que alguém conseguisse ultrapassar todas elas. Isso lhe causava muita curiosidade para saber que tipo de pessoa era o rapaz e quando Yunho organizou o jantar, Yeji logo se animou. Quando o irmão bateu na porta de seu quarto, terminou de escovar o cabelo e seguiu até a sala de estar, vendo a irmã se distanciar para a porta. – Ele já chegou? – perguntou ao mais velho exibindo um sorriso astucioso. – Estou doida para ver que tipo de garoto a Miram se interessa. Não tentei pesquisá-lo para ter o efeito surpresa.
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     ❛ encolheu os ombros inocentemente diante do questionamento da garota, escorregando as mãos para os bolsos da própria calça. —— não sei? achei que iria querer falar com ele antes dele se sentir intimidado com a minha presença. —— brincou, com um sorrisinho de lado, se balançando sobre os próprios pés; e chegou até a fazer bico por um momento com aquela ameaça. —— eu sou sempre legal, me senti ofendido. —— resmungou, desviando o olhar e deixando que ela saísse para receber o dito cujo; felizmente, não ficou sozinho por muito tempo, virando o rosto na direção da voz de yeji quando ela se fez presente na sala. —— chegou, sim. ela foi lá recebê-lo. —— informou-a, sorrindo de novo enquanto passava um dos braços pelos ombros da garota, guiando-a até o sofá. —— quando pesquisar, me manda os resultados, quero saber com que tipo de pessoa nossa irmãzinha está se metendo. —— riu baixinho, antes de mais um respirar fundo e uma olhadinha de canto de olho para a outra, um tanto hesitante. —— eu estou me sentindo velho. e esquisito. acho que nunca me imaginei recebendo o namorado de uma de vocês em casa. acha que estou bacana? —— disse, ajustando a gola da camisa que usava por baixo de um blazer casual; estava parecendo quase sério demais, mas tinha até colocado uma calça jeans meio rasgada pra lhe dar um ar mais descontraído. ❜
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knd-yunho · 6 years
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yeji‌.
– Aish, esse irmão desnaturado. – fingiu irritação, virando o rosto para o lao oposto. Sabia que medicina não era algo fácil e lidar com as coisas da família também não deveriam ser, as duas coisas juntas então eram algo que com certeza só o seu irmão poderia fazer. O admirava por isso, mas também desejava que a mãe estivesse mais por perto e assim pudesse desafogar os afazeres do irmão, mas a mulher era tão ocupada quanto. – Min Yunho tremendo na base? Essa é novidade, será que eu poderia gravar? Talvez eu coloque uma câmera escondida em você.. – ponderou por um instante e assentiu com a cabeça como se realmente estivesse cogitando a ideia. – Mais orgulho? Acho que vou explodir de tanto orgulho, quer me matar de orgulho, Yunho? – o questionou exaltada, como se não aceitasse tal ideia, mas logo abriu um grande sorriso. – Acho que isso faz de ti uma das melhores pessoas já existentes. Mamãe criou um grande homem. – por mais que a mãe quase nunca estivesse por perto, não podia deixar de dar os créditos se suas criações para ela, Eunah sempre fizera de tudo pelos filhos e Ye-Ji era muito agradecida por ter uma família como aquela. – Sim, mas acho que eles focam muito nessas propagandas e em outras coisas deixam muito a desejar.. Ou não precisariam de mim. – deu levemente de ombros, gostava do seu trabalho de perseguir bandidos, mas também desejava que os policiais fossem mais eficientes. Esperava que o mais velho não fosse perguntar da piscina, que estivesse tão distraído com a conversa que não cogitaria entrar, mas o destino a traiu. –  Por mim, eu ficaria aqui fora. Você sabe. 
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     ❛ —— não poderia não, pode tirar da cabeça essa ideia de câmera escondida! te conhecendo como conheço, é bem capaz de você usar isso pra me fazer blackmail depois. —— brincou, com um riso solto; achava engraçado como as pessoas pareciam surpresas quando ele demonstrava insegurança com algo. ele era só uma pessoa comum como... bem, talvez não tão comum, mas ele ainda tinha preocupações normais à qualquer um. —— essa não seria uma morte tão ruim, seria? —— ponderou, fingindo estar pensativo, mas abrindo um sorriso largo com aquele elogio da menor. com todos os poréns, ele ainda concordava com ela. eunah era a grande responsável por ele ser como era hoje - tanto as partes boas quanto as partes ruins. —— ela criou grandes mulheres, também, cada uma à sua própria maneira. mas obrigado, sempre fico feliz quando vocês me elogiam. —— concluiu, puxando uma das mãos dela para si para deixar um beijo carinhoso nas costas da mesma. só então terminou o drink que ainda tinha na outra mão, colocando a taça sobre uma mesinha próxima. —— bem, a polícia é uma instituição bem corrupta, né? não dá pra esperar muita coisa, infelizmente. essa sociedade é doente demais pra funcionar da maneira que se propôs a fazer. —— divagou um pouco, com um suspiro cansado; aquele era um assunto muito recorrente em suas reflexões. considerava que o outro não seria necessário caso a sociedade como um todo não estivesse vivendo tempos tão extremos e preocupantes - que pediam medidas drásticas. no fim, concordava com a irmã. —— podemos ficar aqui fora só conversando, então. você quem manda hoje, eu só obedeço. —— concluiu, dispersando os pensamentos anteriores e voltando a sorrir, puxando-a para outro abraço. ❜
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knd-yunho · 6 years
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hanbin‌.
Nah nah, pera ai Yunho-ya, vamo fazer o comentário de novo que tu respondeu errado. Você devia fazer uma cara de surpresa e depois falar que isso não faz sentido e rir em seguida porque eu sou uma pessoa engraçada e tu me acha comédia pura. Bora, vou falar minha fala de novo, pode?
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     ❛ nem tentou resistir à risada com aquela resposta de hanbin que, honestamente, já devia ter esperado, conhecendo-o como conhecia. —— não, não pode, porque eu até poderia fazer isso, mas não gosto de iludir as pessoas. —— respondeu, com um sorrisinho convencido. —— mas não se preocupe, eu continuo te achando comédia pura, só não é pelos mesmos motivos que você queria. —— adicionou, com o piscar de um dos olhos. ❜
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