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gcldendyncsty:
━━ eu não te convidei para sentar. ━━ resmungou, olhando para o homem ao seu lado. ━━ mesmo que esse surto coletivo acontecesse, saiba que eu não abaixaria a guarda pra você. estou disposta a esquecer todo o passado, vai ser como se eu e você nunca tivesse acontecido.
...
“desde quando eu preciso de convite?” as palavras dela doeram um pouco, seria ego ferido? não importava, ele sabia que ela tinha razão e não a culpa por qualquer ressentimento que ela pudesse nutrir por ele. “esquecer todo o passado não seria baixar a guarda?” indagou levemente confuso, ás vezes ele era lento para entender algumas coisas. “acho que não importa e... ” na verdade talvez ele desse começar a se desculpar, seria um bom momento? suspirou, não... haviam câmeras demais. “pode marcar uma reunião comigo na sua agenda depois desse evento?”
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shnkim:
STARTER ABERTO.
Sehun estava… Levemente bêbado, por assim dizer. Já havia tomado mais do que uma boa quantidade de taças de champanhe, estava sorrindo para todos os lados, dançando, e participando de conversas que um príncipe provavelmente não deveria estar tendo por aí. Seu irmão teria que colocar em prática uma contenção de danos absurda para reverter todas as promessas que o mais novo estava fazendo pela piscina, mas bem, isso era um problema para o Sehun do futuro. O Sehun do presente iria continuar curtindo a festa, flertando como se não houvesse amanhã e sem preocupação alguma, o que não era muito diferente de sua rotina – Wow, foi mal aí – Disse, ao tropeçar e fazer voar todo o conteúdo de seu copo na pessoa à sua frente.
...
não queria ficar vigiando iseul o tempo todo, parecia estranho e até mesmo inadequado agora que estavam em um relacionamento (ainda que secreto), na verdade precisava ajustar aquilo ao seu trabalho o mais rápido possível, por ora sua atenção estava voltada para o príncipe de choson que parecia estar se divertindo até demais. xingou mentalmente quando o viu cambalear e derramar o que estava bebendo em uma nobre de algum país que ele não se lembrava agora. “ele está sob poder de remédios coitado, não sabe o que faz, desculpa” se apressou em se desculpar com a mulher e pousar a mão no braço do mais novo para afastá-lo de perto dela. “acho que precisa beber um pouco de água, alteza”. não era o guarda pessoal dele e talvez sehun não gostasse de sua intervenção, mas ao menos sabia que sunoh agradeceria depois.
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gcldendyncsty:
ㅤㅤㅤㅤ
ㅤㅤㅤㅤwhere. piscina.
ㅤㅤㅤㅤwith. quem quiser responder.
ㅤㅤㅤㅤwhen. início de tarde.
ㅤㅤㅤㅤ
━━ não acredito que passei horas fazendo minha skincare pra depois correr o risco de tê-la arruinada com água de piscina. as pessoas entram mesmo juntas na água, isso é sério? ━━ perguntou para a pessoa mais próxima de si, pois o conceito de piscina pública nunca entrou na cabeça de mishil. ━━ já basta esse calor horrível.
...
“acho que isso é um pedido para eu jogá-la na água, pensa só, acabaria logo o calor e eu não precisaria ouvir todo esse mau humor só porque não fomos escolhidos como um casal provável” retrucou com um largo sorriso ao se aproximar, sentando-se na cadeira ao lado dela. “é sempre agradável encontrá-la, senhorita song”.
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Park Jae Woon’s mood 🥺😂 THE BEST
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não conhecia a princesa de choson tão bem assim, já a havia visto em eventos diplomáticos e não se lembrava de ter interagido com ela ali em solis ainda, talvez por isso achasse estranha a escolha deles dois como um casal provável. por um momento tentou imaginar qual seria a reação de sunoh em tê-lo como cunhado. um sorriso do quão aquilo soou engraçado em sua mente despontou nos lábios, passou os olhos pela floresta em busca de seu par @sweetiekimsih e assim que a encontrou se aproximou. "parece que o público acha que daríamos certo, isso quer dizer que eles acreditam que você combina com alguém bonito e divertido" fez graça piscando charmoso para ela. "o que acha de ficarmos perto da fogueira e assarmos alguns marshmallows?"
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isceul:
closed starter w. @lenguard
iseul sorriu para tao. “vai ser divertido, eu prometo” os dedos entrelaçados aos do guarda conformem perambulavam pelas rochas entre a areia e o mar. ouviu dos lugar dentre conversas com funcionários locais e parecia perfeito para um encontro. “está vendo ali? é uma pequena caverna dentre as rochas, o sol entra pelas frestas e parece mágico” com cautela a rhee guiava o leng para dentro do lugar. a luz misturando-se com o azul da água e um pouco da escuridão. “quando fiquei sabendo disso pensei em você. precisava te trazer aqui para um mergulho” parecia surreal o fato de estarem juntos, o coração de iseul ainda acelerava um misto de emoções parecia roubar o fôlego desta. “ninguém pode nos encontrar aqui” desvencilhando-se do moreno, iseul colocou um pé na água e sorriu. “vamos. depois de todos esses anos temos que ter um primeiro encontro mágico. trouxe alguns morangos na bolsa, podemos comer depois do mergulho.”
...
ela não precisava fazer aquela promessa, desde que se entendia por gente tudo com ela era divertido, ok... nem tudo, ás vezes era um pouco tenso e o leng tinha certeza que havia uma coleção de cabelos brancos em sua cabeça especialmente para iseul. a ouvia com atenção e num primeiro momento não disse nada, apenas a seguia pelas rochas atendo para segurá-la caso precisasse. “acho que você pensou por muito tempo em um primeiro encontro” provocou num misto de diversão e culpa, sabia que ela merecia algo mágico e talvez até melhor do que aquilo, mas ele era péssimo no quesito romance, tanto que não planejou nada. não estava sendo fácil lidar com o dever de protegê-la e a relação que começavam a construir, as emoções de tao estavam desestabilizadas e ele ainda não tinha encontrado um equilíbrio. “tenho certeza que o lugar é tão lindo quanto você, relativamente perigoso já sabemos que é” implicou com ela mais uma vez, era tão a cara dela arrastá-lo para um caverna. seu espírito livre e aventureiro era uma das coisas que admirava nela. “aposto que pensou no quanto seria divertido ficar roubando morando da minha boca”. se aproximou para sussurrar as palavras conforme também colocava o pé na água.
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flashback
clcstia:
— talvez esteja, vai fazer o quê? não pode negar que já tem uns cabelinhos brancos por aí. apontou para a cabeça do homem com um exagerado dar de ombros, ela própria se sentia no meio de uma crise de meia idade, então qualquer pessoa que fosse mais velha que si era velha. — ‘tá dizendo que meu cabelo é tão ruim assim? pois saiba que sempre tentei cuidar dele direitinho. e nunca tive piolho! o que parecia ser uma vitória aos seus olhos, pois sabia bem que era algo estranhamente comum entre os nobres que acompanhava, ew. — eu acordo cedo todos os dias, não se preocupe! não gosto de perder muito tempo do meu dia, sabe? explicou com um sorriso travesso, certamente sabia bem como ocupar seu tempo ócio. — qual é seu quarto? o meu é no final do corredor, quem sabe não somos vizinhos e nem sabíamos?!
...
se não soubesse que iseul tinha se afeiçoado a mais nova teria a ameaçado, mas não surtiria nenhum efeito aquela altura, tinha a leve impressão que celestia ia dizer que a rainha de kotgil não permitiria. “poder negar eu posso” retrucou como se não gostasse de ser contrariado. “você gosta de distorcer o que as pessoas dizem, né? já saquei qual é a sua e não, seu cabelo não está ruim, só tentei te dar alguma garantia pra não ficar me enchendo o saco depois”. curto e grosso com uma pitada de humor, estava claro que o guarda estava implicando com ela. “vizinhos ou não, quase nunca durmo em meu quarto, nem adianta querer me acordar” declarou divertido, imaginando que estava supondo o que a outra estava pensando ou poderia vir a imaginar. “então amanhã de manhã vou até o seu quarto bem cedo pra lavar seu cabelo” afirmou de forma direta conforme caminhavam em direção aos aposentos dos funcionários. não demorou muito para chegarem à porta do quarto dele, o leng logo entrou e a convidou para entrar. era um quarto organizado, seus pertences pessoais guardados em uma cômoda e na mala que trouxera. pegou o emplastro de babosa em cima da cômoda e se virou para a garota. “depois você precisa me contar onde encontro babosa por aqui, farei mais desse emplastro e posso te dar um pouco também”.
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FLASHBACK
gcldendyncsty:
teimosa como era, mishil não aceitou a ajuda, batendo a própria mão contra a dele, suspirando alto ao que se colocava de pé sozinha. não precisava dele, sobretudo após ouvir que não podia saber o que estava acontecendo. ━━ agora é assim, tao? você vai guardar seus segredos de mim também? ━━ ergueu os olhos para o homem, ponderando por alguns instantes se deveria ir ou não com ele. olhou para sua dama de companhia que parecia desesperada para descer ao campo de treinamento, assim como para os demais e então jogou a espada para longe, dando as costas para começar a andar para a saída do lado oposto. ━━ seja obediente e me siga, okay? ━━ mishil apenas continuou andando sem olhar para trás, sem saber se tao estava mesmo atrás dela, mas sabia que precisavam de um lugar calmo e privado para conversarem.
...
a olhou um pouco confuso, não fazia ideia do que ela queria dizer com aquilo. “pelos céus, mishil, já parou pra pensar que pode não ser um segredo meu?” retrucou com certa impaciência, abalado demais para controlar as próprias emoções. tinha certeza que ela ficaria ainda mais irritada se soubesse o motivo real dele estar tão desestabilizado e não queria machucá-la mais do que já fizera no passado. claro que ela viria a saber em algum momento e ele próprio tentaria encontrar um momento melhor para lhe contar. só percebeu que ela tinha começado a andar quando falou consigo e como o guarda obediente que era a seguiu. um pequeno sorriso brotou no canto dos lábios dele, gostava do jeito mandão dela. apressou os passos até estar ao lado da song. “posso saber para onde vamos?” afinal foi ele quem fez o convite primeiro e duvidava que ela o levaria para onde ele tinha pensado.
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straighten your back and lift your head. your enemies are watching.
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flashback
isceul:
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os braços esguios entrelaçaram tao, puxando ele para mais perto dentre o beijo e as carícia que dividiam. a cintura enlaçada lhe arrancou um sorriso breve. desfrutava da companhia do guarda como se fosse a primeira e ultima vez que se encontravam. iseul não recordava-se da última vez que se sentiu tão amada e feliz. repousando a testa na de tao, o nariz dela roçou no do leng. um sorriso doce nos lábios. “admita que passou todos esses anos doido para me beijar” inevitavelmente provocou num murmuro. os dedos acariciado delicadamente o rosto do moreno. “não tenho dúvidas disso…” como sempre, eram tao e iseul contra o mundo. uma verdade imutável. “está certo, éramos dois adolescentes bobos. só estou feliz de poder estar junto de você” desvencilhando as mãos do guarda, iseul recordou-se do que pretendia fazer mais cedo. “feche os olhos” do bolso do vestido a rhee puxou uma pequena caixinha. “sei que não podemos usar anéis ainda, mas queria que carregasse isso…” delicada abriu a caixa, dentro desta um anel que fora dado por sua mãe. com instruções de dá-lo à pessoa com quem iria se casar. “pendurei o anel numa corrente” a caixa fora colocada na cama, e iseul colocou o colar ao redor do pescoço de tao. “minha mãe disse que deveria ser dado para pessoa que eu amasse… um lembrete do quão especial você é.”
"só sob ameaça” provocou com um sorriso ladinho, para ele era óbvio o quanto ele tinha passado todos aqueles anos querendo beijá-la e tocá-la. “e eu de você” não havia muito mais que poderia falar ou acabaria se tornando repetitivo, o leng estava feliz, ainda que estivesse um pouco apreensivo em como aquilo se desenvolveria, mas não era algo para que pensasse agora. uma sobrancelha se ergueu diante do pedido dela, o sorriso que se desenhava nos lábios masculinos esbanjava diversão ao cerrar os olhos obediente do jeito que era. ouvia os movimentos dela e suas palavras com atenção, por um momento se sentiu confuso com a palavra anel, conforme ela continuava a explicar foi entendendo. abriu os olhos e segurou o anel com a mão, o olhando antes de erguer o olhar para ela. “seu anel está em kotgil, não achei que ia ficar noivo aqui” provocou com um sorriso antes de puxá-la pela cintura e selar-lhe os lábios mais uma vez. “será que devo pedir pra minha mãe enviar pra mim?” jogou no ar, não sabia se era seguro, seu maior receio era acabar agindo de forma impulsiva e atrapalhando as coisas.
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isceul:
os olhos escuros pairavam no guarda. iseul ouvia cada palavra deste com uma devoção que guardava para o leng. inevitavelmente as lágrimas escorreram delicadamente, pensava no tempo que haviam perdido e nas dificuldades pelas quais passariam juntos. queria uma vida tranquila e boa com tao. envelhecer ao lado da pessoa que mais amava. se odiava por saber que seriam roubados disso. “tao…” com delicadeza ela passou o dorso das mãos contra as lágrimas um misto de alegria com a tristeza que o futuro algum dia traria. “você é a pessoa mais extraordinária que conheci. todos aqueles anos desperdiçados, devia ter dito algo antes” não poderia culpar-se pelo medo e o dever que afastou ambos por mais de uma década. mas ouvir tao confessar o que passou fez iseul desejar por mais tempo, como se uma vida junto deste não fosse ser o suficiente. “não, tao. não seria justo” a rhee pausou. discutiriam isso outro dia, não deixaria que detalhes como àquele arruinassem o dia deles. entrelaçando os dedos nos do moreno, iseul sorriu entre as poucas lágrimas que insistiam. “se serve de consolo eu estava morrendo de medo, mas valeu à pena. não vamos desperdiçar mais tempo, lhe prometo isso” a rhee acomodou-se no colo do guarda, um sorriso breve antes de depositar um beijo na testa desse. “sim, vou falar com meus conselheiros. isso nos dará algum tempo para planejar uma saída, anotei algumas ideias e podemos repassar elas depois. acho que uma em particular pode funcionar” os dedos de iseul acariciaram o rosto de tal, findando no pescoço deste aonde repousavam delicadamente. “queria que pudesse dividir com você o quanto te amo… cada instante em que você se sobressaiu num salão cheio de pessoas” as palavras foram um sussurro. aproximando-se do moreno para devolver o beijo que misturava a mais delicada afeição com o desejo que escondeu por anos. inebriada pelo perfume e a proximidade deste, iseul sentiu como se apenas os dois existissem. os dígitos percorrendo o pescoço e torso de tao com uma delicadeza que ela nunca demonstrou a mais ninguém.
ele queria acariciá-la como nunca antes ousou e assim permitiu que suas mãos deslizassem pelas costas da rainha, seus ombros, sua face, seus cabelos, tudo com muito carinho e uma delicadeza que era direcionada somente a ela. as mãos travaram em sua cintura e os dedos foram pressionados ali, puxando-a para mais perto. passou o braço pela cintura dela, prendendo-a si. a mão livre subiu para a face da rhee, os dígitos deslizando por sua face até pararem em seu maxilar. suspirou findando o beijo e encostando a testa na dela. “como se você não se sobressaísse em todo lugar só para me dizer louco” declarou em tom divertido, não que acreditasse que ela o fizesse de propósito, mas era o que acontecia. “nós vamos achar uma solução juntos, não seria a primeira vez que enfrentaríamos alguma dificuldade, tampouco será a última” murmurou mantendo a carícia na face feminina, os olhos dele sempre atentos aos dela, sendo atraídos como ímãs. “não pense que desperdiçamos tempo, talvez a gente nem tivesse a maturidade necessária para isso antes, vamos apenas aproveitar o tempo que temos, sim?” findou a fala com um selar nos lábios dela.
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hulyz:
hülya deveria estar ali? não exatamente. pelo o que a princesa havia entendido, existia um horário para os nobres e outro para os funcionários treinarem, algo que fez a garota girar os olhos quase ao ponto dele saírem de órbita de tão absurdo que aquilo soava. para mexer no sistema, mais uma vez, lá estava no horário ‘errado’ para manter suas habilidades afiadas. antes mesmo de pegar seus equipamentos, hülya sentiu a espada apontada em sua direção e foram precisos alguns segundos para entender que estava sendo convidada a treinar. o sorriso abriu em seus lábios antes de assentir. “posso escolher minha espada antes?” ergueu uma sobrancelha, apontando para a parede.
...
"claro que pode” declarou enquanto a observava ir escolher a espada, não via problema em treinar com mulheres, era algo comum em seu país, a própria rainha serviu ao exército por um tempo e ele estava mais do que acostumado com os embates com iseul, ainda que não fossem mais frequentes devido à doença da monarca. “algo me diz que você vai me dar trabalho” era um elogio, ele gostava de um treino difícil e com pessoas que não estava acostumado.
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isceul:
“imaginei que precisasse de um tempo à sós” os lábios delinearam um sorriso pequeno. passou uma parcela da noite receosa com a possibilidade de assustar ou afastar tao, as palavras dele inevitavelmente atenuavam o nervosismo da rhee. é claro que não o suficiente para que desfrutasse da refeição. as mãos de iseul repousaram no colo desta, buscando alguma calmaria para o coração acelerado. o questionamento de tao parecia justo, por mais romântico que o beijo na noite anterior fosse ela devia a ele. “sim, você é a única pessoa que me faz pensar nisso, durante todos esses anos…” pausou. “devia ter dito algo, mas nunca tive coragem. com o que vem acontecendo, não sei. acho que a possibilidade de morrer sem te dizer o que sinto parecia assustadora” não havia se declarado por puro medo, iseul o amava e cada segundo que passavam omitindo parecia um desperdício na vida que poderiam ter. “o bastante?“ um riso breve escapou não imaginava que tao fosse dizer aquilo, porém, conhecia o moreno. “tao, você é tudo para mim… e se me aceitar como sua, serei somente sua pelo restante dos meus dias” a rhee gostava de flertar sair com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, justamente por não ser capaz de se entregar por completo a alguém que não fosse o leng. “nem eu. se formos nos casar tem de ser em kotgil” parecia que negociavam algo, mas aquilo não ofendia iseul. “sim. muita coisa está em jogo, vamos ter de achar uma solução para algumas questões, mas…” a lista de problemas não parecia afeta a monarca, não quando sabia que teria tao ao seu lado. “não pretendo desistir. se realmente quiser isso, tao, prometo que vamos encontrar um jeito” inclinando-se na direção do guarda, iseul conteve a voz trêmula. “eu te amo, sempre te amei.”
...
estava atento a cada gesto dela, cada detalhe e cada palavra, deixando-se atingir por um turbilhão de emoções a cada sentença proferida. ele estava feliz com toda aquela revelação, mas também estava um pouco triste, de alguma forma sentia que os dois foram condenados. suspirou longamente antes de falar alguma coisa. “eu só me envolvi com alguém de verdade uma vez, faz muito tempo e foi no início da descoberta dos meus sentimentos por você. neguei com todas as forças e tentei fugir do que sentia, não achava certo e... nunca achei que seria correspondido. por amar você acabei magoando alguém que não merecia, assumo que errei na época e ainda sinto um pouco de culpa. mas não é esse o meu ponto aqui, quando finalmente aceitei o que sentia por você, também aceitei que jamais teria alguém em minha vida, podia sim ter alguns casos de uma noite aqui e ali, só que nunca conseguiria amar alguém. casar ou constituir família com outra pessoa nunca me passou pela cabeça, principalmente porque não só minha lealdade estava com você, meu coração também, toda vez que você precisasse eu iria até você e nunca achei justo condenar alguém há uma relação em quem eu não poderia me doar por completo”. aquilo era só um resumo do que sentia por ela e do que carregou dentro de si por tanto tempo, era um verdadeiro alívio poder finalmente dizer aquelas palavras em voz alta. “eu sei o quanto você gosta da sua liberdade e dos flertes, não quero te prender ou limitar e... não ficaria com ciúmes disso, de resto sua palavra me basta” declarou por fim, aquela conversa estava ficando séria demais e ele não queria aquilo, não queria que o relacionamento deles fosse um peso, mesmo que não fosse algo simples. então ele se levando e estendeu a mão para ela. “também amo você e não pretendo desistir, ainda mais quando você foi muito mais corajosa que eu, não teria tido a coragem de me declarar tão cedo e talvez quando conseguisse seria tarde demais”. a trouxe para perto e a direcionou em direção a cama, só para sentar no colchão e trazê-la para seu colo. “talvez seja sensato não anunciarmos o noivado agora, sei que você tem coisas importantes a tratar aqui... estou mais do que pronto para ouvir o que você planejou” deslizou os dígitos pela face dela em uma carícia suave, colocando seu cabelo atrás da orelha esquerda com um movimento suave dos dedos. “você é tão linda, tão forte e tão milhares de outras coisas que me faltam palavras para descrever o quanto te admiro e te amo”. queria tranquiliza-la o máximo que pudesse e por isso naquele momento em que estavam tão próximos e a olhava nos olhos, a beijou.
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senhorayu:
𝐋𝐄𝐍𝐆 𝐓𝐀𝐎
ˢ ʷ ᵉ ᵉ ᵗ ᵇ ᵘ ᵗ ᵃ ᵖ ˢ ʸ ᶜ ʰ ᵒㅤ
❪ leng tao? o guarda da rainha iseul? ❫ é claro que ela tinha escutado sobre ele. ❪ achei que fosse menos serio. ❫ era mais um pensamentos externizado mas ainda dito com bom humor, até ela podia ir dos dois extremos afinal equilíbrio não era muito seu forte. ❪ vocês guardas são sempre tão prestativos não? eu admiro muito isso, é um pré requisito militar? ❫ apontou para uma das grandes porta do salão que dava a um tipo de deposito com um milhão de coisas dos dveventos que já aconteceram e aconteceriam em solis. ❪ vem, eu te acompanho é um pouco assustador lá dentro de primeira, mas juro que não tem fantasmas. ❫ os depósitos não precisavam ser luxuosos, era o atrás das cortinas que ninguém via, cheio de caixas e teias de aranha, mas era ali onde yu tinha a maioria de suas ideias quando via algo inusitado esquecido. ❪ pode deixar… aqui. ❫ indicou um dos lugares vazios que caberia a caixa. ❪ bom eu sei que disse que não preciso compensar, mas aceitaria sair pra beber? eu preciso um pouco e não queria ir sozinha. ❫ normalmente faria isso com angus ou celestia mas estava evitando os dois então se ele dissesse não ela ainda arranjaria outra pessoa mas esperava que ele a poupasse do trabalho.
...
“o próprio” declarou com um pequeno sorriso. “é nosso primeiro contato e já está pré julgando?” balançou a cabeça em negativa como se desaprovasse o comportamento da melhor, mas seus olhos brilhavam em diversão, estava apenas brincando com ela. “não diria que é pré-requisito, alguns guardas não são tão prestativos, mas se faz parte do nosso trabalho servir, não vejo motivos para não ser prestativo” respondeu com simplicidade indo na direção que ela indicara, deixando-a ir à frente mostrando o caminho. “jura que não tem fantasmas? queria tanto convencer um a assustar alguém” provocou em tom divertido durante o caminho. deixou a caixa no lugar indicado e bateu as mãos para tirar o excesso de poeira. “iseul está em reunião, posso acompanhá-la por duas horas, mas não posso beber, se você não se importar” não via aquilo como uma recompensa tampouco via motivos para ser recompensado, diante do convite sua mente trabalhou rápido, ponderando os prós e contras, além do tempo que teria disponível para acompanhar a mulher.
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gcldendyncsty:
━━ não dava pra esperar menos de você, tao. sempre achando que eu sou a errada da história, mas não tem nada de errado com a minha forma de pensar. essa minha bolha, como você e a iseul gostam de apontar sempre, é mais sensata do que toda essa baboseira que vocês defendem tanto. ━━ deu de ombros, colocando as mãos para trás e se virou para o castelo, olhando a construção iluminada pela festa. ━━ tudo bem, sei que é difícil admitir que alguém que você gosta é péssimo em alguma coisa. você nunca vai dar o braço a torcer pela iseul, mesmo que ela cometa o pior dos erros. mesmo que ela destrua todo o país. ━━ respirou fundo, chateada. o assunto sempre acabava em iseul. uma prova de que mishil era a segunda, até mesmo em sua própria vida. ━━ no final, fiz a escolha certa. seria ainda mais doloroso ficar ao seu lado só pra te ver soltando minha mão pra correr até ela. e assim como no passado, vou te deixar primeiro e voltar para a festa. bom resto de noite, tao.
...
"aí é que se engana, mishil. não acho que você seja a errada da história, mas se há algo que não é, é a mais sensata. talvez um dia consiga perceber que não é baboseira o que defendemos. ou você realmente acha justo ser cercada de luxo enquanto tem gente em kotgil passando fome?” era um questionamento razoável na visão de tao, ele não queria atacar a song, sua intenção era de ao menos tentar fazer ela pensar um pouco a respeito, mesmo duvidando que tivesse algum efeito. “é meu trabalho defendê-la, mas não sou cego... claro que eu iria me opor se ela fizesse algo grave, mas ela não vai destruir o país, iseul ama kotgil” muito mais do que os songs, diga-se de passagem, mas ele não mencionaria isso. “é meu trabalho ir até ela quando precisa...” era por isso que ele não se envolveu com ninguém depois de mishil, o leng percebeu que nunca conseguiria se doar por completo à ninguém, não só por amar iseul, mas porque seu dever em protegê-la sempre viria em primeiro lugar e ele não considerava justo fazer alguém passar por isso. suas palavras se perderam ao vendo de qualquer forma, já que mishil retornou ao baile e ele não fez questão de impedir, mesmo que tivesse doído vê-la partindo.
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clcstia:
— claro que sou! pergunte por aí pela celestia e você só ouvirá coisas boas ao meu respeito. disse convencida, dessas boas coisas duvidava muito que fossem sobre seu trabalho, mas um elogio era um elogio e quem era ela para reclamar, ao menos as pessoas ali a conheciam. — bom saber que a sua idade não alterou a sua memória. disse de maneira doce, o sorriso inocente em seu rosto mascarando a provocação boba. — nope, estou livríssima e pronta para testar seus dotes. saiba que se meu cabelo não ficar igual o seu eu tenho direito a reclamar, viu? ameaçou, apontando o dedo ao homem, mas logo perdendo toda a postura em favor de segurar o braço dele para forçá-lo a andar logo. — você vai lavar meu cabelo também? porque eu tenho uma preguicinha…
...
a encarava com um olhar divertido, tinha certeza que todos ali a conheciam. “tá me chamando de velho?” não podia acreditar na audácia da mais nova. “saiba que não faço milagres e pode ser que não tenha o efeito esperado em apenas uma aplicação, se o seu cabelo não ficar igual ao meu é só a gente aplicar mais vezes” explicou com a expressão de sou mais esperto que você. “se você acordar cedo eu lavo” provocou enquanto iam em direção a ala dos funcionários.
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isceul:
o riso do guarda arrancou um sorriso envergonhado da rhee. uma singularidade para a monarca que esbanjava confiança. “você sumiu de manhã. imaginei que tivesse um pouco assustado” quiçá houvesse outra palavra para o que dividiam depois da noite anterior. o coração de iseul acelerava e o corpo desta parecia formigar com eletricidade. “céus tao. se acha que estou em condições de almoçar, deve ter enlouquecido” a entonação leve denotava o dilúvio de emoções. “sorte a sua que sou boa elaborando planos” acomodando-se na cadeira, um riso escapou a monarca. não tinha fome alguma. “não vou comer, tao. pare de ser meu guarda por um minuto, certo?” com delicadeza empurrou o prato. “quero conversar sobre isso… sobre nós” não pretendia ceder. “não consigo pensar em mais nada” os lábios curvaram-se num sorriso doce. “vamos, me pergunte o que quiser.”
...
“surpreso talvez, mas não assustado” garantiu ainda sorrindo. “eu precisava pensar um pouco” explicou encolhendo os ombros, ela provavelmente imaginou que ele precisava de um tempo já que não parecia preocupada com o pequeno sumiço dele. uma sobrancelha se ergueu, ele realmente queria que ela comesse, mas não poderia obrigá-la. em resposta soltou um longo suspiro. não adiantaria dizer que não estava agindo como um guarda e sim como alguém que se importava. ele teria feito graça do fato dela não pensar em mais nada, mas ele próprio se sentia meio tenso com a situação. “é realmente isso que você quer? casar comigo?” não duvidava dela, só queria entender melhor de onde veio tudo aquilo. provavelmente do mesmo lugar que vinha os sentimentos dele, mas ainda queria ouvir dela. “eu sou o bastante pra você? não sou do tipo que divide, Iseul...” a encarou mais sério agora, sabia exatamente onde queria chegar com aquela pergunta, tanto que tinha uma proposta para ela depois. “também não tenho vontade de me casar aqui em Solis” pontuou, aquele era um ponto importante para ele. a sensação de estar negociando era desconfortável pra ele. “não queria estar tão sério, mas uma relacionamento entre nós dois não me parece algo simples”
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