Tumgik
luiggi-b · 2 years
Text
Visões
tantos olhos por aqui, tendências que vão. já enxerguei de tudo, contudo não há de cessar.
pois o passar é o caminho, rotineiro. são certezas que caem; ficam as coisas primárias do mundo.
os elementais que sustentam tudo, fecham estes olhos pro nada reluzindo o certo.
pois que desses olhos -do visto e vivido- use-se as mãos para fazer o bem.
14 notes · View notes
luiggi-b · 4 years
Text
Piracema
"e eu que era peixe de água salgada, aprendi desesperada como faz pra navegar."
esse animal que clama natureza a rotineira, a de costume o pisar noutro chão não era daqui.
mal educada, ela foi deu espaço a outro chão se armou com outro vão e esse animal aqui pisou e se desfez.
na desmontada, acertou mais tantos e a certeza do erro é música para estes ouvidos inflamados, remédio para quem se despir.
nu, nessa certeza me deleit(o,ei) perigo é achar conforto no erro coragem é levar pra frente o bom.
natureza matriarca, das tuas faces quero algumas... pra que na vida sempre haja chão e pra que na morte sempre haja vida.
18 notes · View notes
luiggi-b · 5 years
Text
Insosso
solito doído, esguio pro carnal tripudio aqui e acolá, dança do banal
nesse destempero universal, por tudo que se mexe vai amor vai apreço vai amigo
e toda companhia que é pouca e nenhum laço que é muito estranho pra quem é molhado
o divino deva ser solução desse chove não molha, do sorriso sem cor, o choro sem dor.
27 notes · View notes
luiggi-b · 5 years
Text
Mais nova
dos últimos aprendidos, o olhar pra dentro clareou o laço. tua pequeneza me engrandeceu.
pequenininha tu veio, disse isso disse aquilo...
minha palavra falhou, sem tato sem fala com vista eu te olho miúda neste bailar cotidiano.
o manter é que desconheço. e há pouco que sinto sobre raiz, sobre lar.
de lá pra cá tu viveu petiz e franzina que o tempo não para e não parará.
o tempo é agora... eu dois de ti, dois pra ti se preciso for.
25 notes · View notes
luiggi-b · 5 years
Text
Esquivo
dos diversos rostos, a euforia habita na rapidez. é que minha juventude é grande, do tamanho do querer.
desse querer é que farto. é barriga cheia num instante, seca noutro, enxergo daqui.
enxergo bem. vejo daqui o cair e se a queda doesse, mudaria. talvez.
o doer eu já nem sei. já vivi pior e não morri.
talvez a queda precise doer... porque também de dor se vive a vida.
21 notes · View notes
luiggi-b · 5 years
Text
Amor
tu pilar caiu de cima pra baixo, tua existência desconheço. tua forma esquiva, não te palpo se tu passa por mim não me lembro, logo tu que grito eu pra todos os lados... daí tu passa longe, distante teu horário não me cruza, teu tempo não meu. daí que vivo aqui... triste que só. não sei se te procuro, mas do necessário de tudo concedo-lhe espaço pense... meu tu, pense bem se me aparece, se me esquece... do teu rosto esqueci as curvas porém contudo entretanto todavia toda via mas toda a vida é indagação. teu nome... não me foge.
23 notes · View notes
luiggi-b · 5 years
Text
Pra sempre
não se confunda os pra sempres, um é afeto que entende o fim que não custa a chegar.
que na vida se olhe os pra sempres... o outro é ideia vigente do fim que não pode findar.
nesse pra sempre doente o não acabar é maior que o amor, o continuar se desenrola da vida e se enrola com a dor.
no meu pra sempre presente o carinho é caminho, o respeito transeunte por este me diz que o pra sempre é agora, nessa noite, nesse instante.
15 notes · View notes
luiggi-b · 5 years
Text
Do gritar contra si
do curto que é cheio, o tempo escasso me afronta que gosto daquela ideia longa ideia que não condiz
com meu eu vivo, vivo eu nesse gostar comedido, do alvoroço contido pelo o que foi e doeu.
fórmula que se repete do resultado inesperado é o diferente o olhar pra si, grita à madureza ela grita de volta, diz que ouve escuta e não consegue seguir.
o meu querer é batido repetido aos sete ventos o amar gostoso, mais uma vez melhor do que já vi.
de tão batido longe fica. que a madureza provenha desses caminhos não previstos o melhor preu andar com pés firmes ao chão.
36 notes · View notes
luiggi-b · 5 years
Text
O de sempre
engraçado esse bicho doido, louco nele a gente vai volta, vai e volta maluqueza esse bicho... quando vem é o último quando vai é primeiro e logo quer de novo. nesse bicho me saceio fome que é muita, perigosa que me esqueço de mim. é que meu olho fica tão bonito quando como... esse viver o que é pra ser esse doer do que não foi do que foi e não era do que era e não foi. pra ser, minha resposta a vontade do pra sempre, me jogo nela. quero agora e depois, mas o fim... o tormento. que passa, que volta, que ensina. pois que venha o último, que vá o primeiro, o que for pra ser para a carne sentir.
31 notes · View notes
luiggi-b · 5 years
Text
Infinito Efêmero
desses amores acabados a vida se faz do pra sempre, do agora o depois é amanhã que não vivi.
do nascer ao morrer, amor professor tatua em você esse A+B, o beabá e depois do passar, não se passa eterno fica.
passar muda o capítulo o que se aprende, se estende ao próximo. que se use o melhor desenho do que foi.
17 notes · View notes
luiggi-b · 5 years
Text
A certa incerteza
eu que me perdi no deixar de ser ontem quis amar verbo intransitivo palco de mim o que será se não ele o contrário do sim.
não agora, não depois, não após verso numa incerteza tão certa que o clamar dessa voz falha.
navalha que corta meu juízo eu que fui dor, vilão que me enrolei no enredo que grito perdão, que vi de face o medo.
euforia me apetece, me adoece me transforma e me faz a querer de volta, mas não agora, não depois, não após.
o contrário do não, esse sim do querer amar, do pequeno ao grande, tudo o que a vida dá.
35 notes · View notes
luiggi-b · 5 years
Text
Dos processos
caminhos cruzados, pretérito preterida a vontade de voltar essa vontade que é firme forte é o espasmo, dor do ego.
enxergar pra si é gostoso que só dó de mim lembrar do outro é dor que vem, dor que vai dor que volta.
que teu caminho foi meu achado tua casa meu sustento, quando caiu não sei, não sabia.
agora já sei do amor, do ardor do alto, do baixo da morte, da vida do que é ser sem medida.
a dor quando vai, tu me esbranquece já não te fito, não te penso e te existo.
12 notes · View notes
luiggi-b · 5 years
Text
Do calar
silêncio que se pede minha forma não minha meu ser não eu.
desse prende solta de deixar caído no chão rodeio e sem volta o eterno pedir perdão.
o nada que se forma derruba o mais forte nada doído, universal meu nada teu espinho.
querer o novo, pra frente que graça ter o velho bonito que dádiva, que tormento.
27 notes · View notes
luiggi-b · 5 years
Text
Do pequeno ao grande
a vida, uma foto sabor, grandes coisas. das pequenas o todo se faz das grandes se refaz da seriedade é longo prazo curto é o que me acerta. o entardecer aos olhos de quem vê é vida que existe. olhos retratantes, corpos pulsantes, vida. do simples que é o toque, dessa descritura do sentir, o reverso dos descontrários.
19 notes · View notes
luiggi-b · 5 years
Text
Vida, Morte e o Depois
morrer e viver são faíscas se apago eu, apago tu nessa dança dos meus olhos sair de ti não é daqui.
daqui é teu olho no meu, pernas caminham, você meu destino que chega destino pedinte.
nas reticências mora o desejo... que não passa, que não tarda que é nosso.
20 notes · View notes
luiggi-b · 5 years
Text
O fim do fim
Do sorriso que sempre foi morreu o sutil, não viu que passou, o novo abriu.
A minha carne pedinte, cheia de voz a bendita me engana daquele corpo gostoso sacana o sofrido que é largar.
Pois entre sorrir e rir, sem dúvidas vive meu eu que de normal se institua apenas o feliz, feliz!
Entender é viver. Que se passem os corpos desejosos, que se transforme o interno, que o universo nos guarde do pesar em sua infinitude.
10 notes · View notes
luiggi-b · 5 years
Text
A guerra do interno
A armadilha do recente acorda o peito aqueles que disputam atenção, irmãos duríssimos e ternos.
Vivo eu na ternura, anos séculos, eras... Esqueço que o peito é de dois, erro.
O duro chorou por anos, séculos, eras... Da sua voz não leva-se nada, erro.
O presente ousado que tende ao esquecido, muda o vivido, o duro que sorri.
3 notes · View notes