Tumgik
lunarchives-blog · 7 years
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ROLEPLAY ; liliths spawns
Na história, os homens sempre tiveram seus exércitos. Deus possuía seus anjos, Adão tinha seus humanos, Lúficer tinha seus demônios. E as mulheres? Foram ensinadas a serem submissas como a pobre Eva. Porém, não todas. Lilith fora feita do barro e Lilith não aceitaria ser um nome desconhecido na história. Ela era ardilosa e paciente, uma combinação perigosa. Durante séculos e mais séculos, Lilith esteve à margem, observando e estudando seus oponentes, criando seus filhos para o dia em que governaria todos os Planos. Não era o apocalipse, era muito pior. E ninguém seria capaz de detê-la.
Vampira. Lobisomem. Elfa. Sereia. Bruxa. Necromancer. Inccubus. Sucubus. Fênix. Fada.
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lunarchives-blog · 7 years
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BIOGRAFIA ; inanis
https://inanisc.tumblr.com/archive
▲ BASICS. ▲
✘ espécie: bruxa. ✘ idade: vinte anos. ✘ ocupação: pirata estelar. ✘ disponibilidade: indisponível.
▲ BACKGROUND. ▲
⟨ i ⟩ ▬ Irrefutável humor e incontrolável desejo de possuir preciosidades por meios nada ortodoxos jamais trouxera a segurança e comodidade de um trabalho honesto, embora ninguém possa discordar que já garantira fama para as mais diversas pessoas. Com Haliax, não foi diferente. Ainda rapaz, filho de uma jardineira e um agricultor, nutria o sonho de conquistar céus e mares. Uma tolice, ralhavam: isso é coisa de pirata, menino! Pobre casal, de tanto desmerecerem a fértil imaginação de seu filho, tornou-o justamente o que mais detestavam. As mãos de Haliax podiam muito acariciar e encantar, mas era dentro do bolço alheio que mostravam sua verdadeira habilidade. Furtos pequenos deram lugar a esquemas elaborados de extorsão, logo seus feitos foram reconhecidos e seu rosto declarado um dos mais procurados. Não demorou para que chamasse atenção de Lanre, o pirata mais famoso da época. O timão do Black Eyes gravado na pele marcou a primeira parte de seu sonho, era oficialmente um marujo.
⟨ ii ⟩ ▬ Anos passados, Haliax era o segundo no comando do navio. Havia conquistado a confiança e a amizade de Lanre, assim como também o apreciava e admirava por ter chegado tão longe. Ainda assim, não poderia continuar sendo apenas um subordinado. Silenciosamente, armou um motim, que dividiu Black Eyes ao meio. Muitos ficaram feridos, inclusive os dois piratas, embora tivessem – de forma inconsciente – o mínimo cuidado de não acabar com a vida do outro. O tempo passou, Haliax conquistou seu navio: Devil’s Grin, que navegava tanto os mares quanto os céus. Sua fama aumentou, as pessoas temiam-no tanto ou mais do que seu antigo capitão. Aliais, ficavam aterrorizadas quando eles encontravam-se, pois sempre acabava em sangue. Numa nessas brigas cheias de testosterona, foi a vez de Haliax ser esfaqueado pelas costas.
⟨ iii ⟩ ▬ Enquanto sangrava, seus resmungos ficavam mais altos. Fora uma tola escolha ir ao encontro de Lanre sem ter curado-se completamente da ultima rodada pela disputa da Cascata Rigger. Entretanto, uma fada recém-chegada no mundo humano apiedou-se de seu estado lastimável. Com toda sua bondade e inocência, usou seus parcos poderes para curá-lo de suas feridas e deixou-o que ele a enfeitiçasse com inegável charme. Assim, de uma noite isolada com uma criatura mágica que vida apenas uma dúzia de vezes na vida, nasceu uma doce garotinha. Sabendo do provável destino de sua filha, a fada afastou-se; vê-la deteriorar-se nas trevas seria doloroso demais. Logo estava Haliax com uma criaturinha minúsculas nos braços sem saber o que fazer.
⟨ iv ⟩ ▬ Um nome incomum, embora muito combinasse com a pequena. Crescer num navio cheio de corsários brutos não fora fácil, principalmente quando a maioria a via como uma pedra preciosa que deveria ser guardada. Inanis odiava quando assustavam, machucavam ou matavam quase todos os potenciais amigos que fazia em terra. Essa, porém, não era seu maior problema: aos nove anos seus poderes começaram a aparecer e não havia ninguém para ajudá-la a controlá-lo. Haliax chegou a “contratar” bruxas para ensinarem a arte da magia para a filha, mas sempre acabava envolvendo-se com elas e fazendo a garota expulsá-las. Assim, Nanis contentava-se em roubar grimórios para aprender sozinha em sua cabine.
⟨ v ⟩ ▬ As trevas nunca foram um problema. Na verdade, tão rodeada com os horrores da pirataria, a escolha de lados jamais fora realmente uma questão. Na adolescência, com seus poderes mais controlados, podia fazer coisas inimagináveis, mas seu pai e os demais piratas continuavam tratando-lhe como criança. Irritada, deixou a magia de lado para aprender a defender-se com os punhos, a única maneira de conseguir sua tão sonhada independência era mostrando que poderia chutar aquelas bundas moles com e sem seus poderes. Tempos depois, sua fama era tão terrível quanto a do pai nos reinos de toda parte – roubos, extorsões, assassinatos. A maior diversão da jovem era aterrorizar as pessoas, ou apenas ludibriá-las e aproveitar-se delas. O único código pelo qual vivia, assim como Haliax, era o ouro (ao menos, era o que gabavam-se pelos quatro ventos; a verdade, é que sua pequena família de dois sempre viria em primeiro).
▲ INFO. ▲
ashley moore; played by: shaye.
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lunarchives-blog · 7 years
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TURNO ; esther
Caos. Correria. Choro.
Show oferecido por Lupa e Fenris causava horror na multidão, tal como o ataque de seus leais servos. Pouco demorou para que o piso do salão estivesse tingido com belo carmesim. Havia pessoas gritando, lutando e tentando fuga. Esther, por outro lado, não possuía reação alguma. Fixas orbes castanhas em dilacerados corpos que outrora foram príncipes. Não estava chocada com a cena, tampouco sentia pelo fim de ambos. Aquele era o destino, e ela respeitava isso. Fato relevante, contudo, era que não vira eminente óbito quando falara com Aleifr naquela manhã. Por que Gabriel não permitira-lhe tal visão? Arcanjo sabia que, dentre todas as pessoas com o dom de prever o futuro, a brasileira seria a última a interromper o curso natural da vida.
Seria incapaz de afirmar por quanto tempo permanecera imóvel, segurando sua dose de whisky, segundos ou horas antes que fosse, enfim, despertada do transe. Rosnado baixo, ameaçador. Sob as quatro patas, o animal era tão alto quanto ela, talvez, até mais. Úmido focinho salpicava gotículas de sangue em pele alva ao expirar a poucos centímetros de distancia. Era esperado que Esther fosse outro dos corpos cuja vidas foram-lhe tomadas precocemente, porém não sem lutar. Besta e humana encaravam-se, criaturas orgulhosas e mortais. Numa fração de segundos, ambas ardiam em chamas.
Sem querer observar a soldada lupina morrer em agonia, mesmo que esperasse os pecados cometidos em vida engolidos e redimidos pelo fogo sagrado, guiou-se para o próximo oponente. Esmagara o crânio de dois antes de avistar uma figura conhecida. Santo Deus! Estava a procura de várias pessoas – Pedro, Andras, Tereza, Veridiana e, até mesmo, Oliver –, e encontrara apenas seu karma: Luca. Esther gostaria de poder ignorá-lo, deixa-lo virar janta, mas não podia. Desprezava-o em inúmeras formas, planejava mil modos de acabar com sua desnecessária vida de usurpador, e não podia vê-lo morrer. Merda, pensou.
Significante distância os separava, rapidamente encurtada pelos resolutos passos da morena que, há muito livrara-se dos saltos. Faltava apenas dez metros, calculou. Então, saiu em disparada. Cinco metros, socou uma fera que entrara em seu caminho, forte o bastante para ouvir o estalar dos ossos quebrando. Dois metros. Sua respiração estava acelerada, seus pés deixavam pegadas ensanguentadas pelo mármore. Graciosa, saltou no dorso animalesco e, sem piedade, forçou a entrada de sua mão no interior do mesmo. O líquido viscoso espirrou em seu rosto ao que um coração fora arrancado de seu lugar.
Um dos companheiros de sua vítima logo aprumou-se contra a mulher, que, outra vez, entrara em combustão. ❛ Não sejas um completo inútil, irmão. ❜ Gritou, indicando o outro lobo, sem desviar da besta, que procurava um ponto fraco na labareda que era Esther. ❛ Esqueci, tu és um covarde. Quando há um ataque, é de praxe proteger os súditos, as pessoas em perigo, não fugir como um franguinho. ❜ Provocou, enojada com a atitude do consanguíneo. Após um minuto de análise, não era difícil perceber o desejo de fugir ao vê-lo em um local isolado do salão.
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lunarchives-blog · 7 years
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ROLEPLAY ; keotris (regras)
Art. 1º: Instituída, nos termos deste Decreto, a Seleção Real, promulgada por Vossa Majestade, Senhora de Kheotris e Protetora de Mortaria, Rainha Fulana de tal, o regulamento estabelecido.
Art. 2º: Todo e qualquer jovem, independentemente de gênero, de Kheotris possuem o direito de se candidatarem à Seleção.
I — É facultativo o pleito à competição, estando os candidatos livres para escolher se deseja, ou não, participar.
II — São elegíveis à Seleção os jovens nacionais de Kheotris por nascimento ou naturalização entre 21 (vinte e um) e 25 (vinte e cinco) anos de idade na data do alistamento para competição.
III — São inelegíveis ao pleito da vaga na Seleção os jovens que não atingirem a idade mínima ou ultrapassarem a idade máxima na data do alistamento.
 Art. 3º: Os selecionados a participação da Seleção é considerado propriedade de Kheotris e, como tal, deve tomar cuidados com o próprio corpo e a mente, implicando consultas regulares com os médicos do Castelo X. É de suma importância que os candidatos se mantenham saudáveis, o que implica utilizar roupas e consumir alimentos que lhe tenham sido oferecidos diretamente pelos funcionários do palácio.
Parágrafo Único: A partir do momento em que forem selecionadas, todas as selecionadas a Seleção elevarão sua posição a damas da nobreza, ganhando, portanto, uma remuneração de 2.500,00 (dois mil e quinhentos kheos) por semana, sendo facultado a elas decidir o que farão com a arrecadação, livre de impostos.
 Art. 4º:  É vedado às selecionadas sair da Corte situada em CIDADE (podendo ela ser transferida para PALACIO em ocasiões ditadas pelas estações do ano) sem a prévia autorização da Rainha.
Paragrafo Único: No momento em que os participantes forem selecionados e direcionados ao Palácio, serão sujeitos a injeção de microchip rastreador. É uma medida de proteção necessária e obrigatória.
 Art. 5°: É direito personalíssimo da Rainha escolher o selecionado que melhor lhe aprouver, desde que seja 1 (um), uma mulher ou um homem. Conselheiros e o povo podem expressar opinião, influenciando na soma dos pontos, contudo.
 Art. 6°: Não há um cronograma pré-estabelecido para o findar da Seleção. Atenta-se para a razoabilidade do tempo que o príncipe terá que usar para encontrar a futura esposa.
Parágrafo Único: Selecionados não podem determinar os horários com a Rainha. Será ela quem deverá procurar pela selecionada, quando bem lhe aprouver.
  Art. 8°: Não é esperado que os selecionados se tornem amigos no decorrer da Seleção, mas estão terminantemente proibidas brigas e sabotagens entre elas no intuito de se manchar a honra que representam. Caso haja transgressão desta norma, o(s) candidato(s) envolvido(s) será imediatamente removidos da competição e perderão qualquer título que possua.  
Art. 10: A Seleção se findará assim que a Rainha escolher, após o período que achar mais conveniente, pela mulher ou pelo homem que, segundo seus próprios critérios, considere mais indicada(o) para que se torne o(a) novo(a) governante de Kheotris.
  Disclaimer: O regulamento foi largamente inspirado nas regras dispostas por Kiera Cass e no modelo criado pelas incríveis administradoras do roleplay S&S (cosgrover de A Seleção e A Rainha Vermelha). Todo e qualquer crédito se deve às devidas escritoras.
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
REGRAS DA SELEÇÃO
A selecionada, à partir da divulgação do resultado, é considerada propriedade de Illéa, portanto deve tomar cuidados com o corpo, que implicam tanto na estética quanto em sua saúde. À partir desse momento, também, todas as selecionadas abaixo da casta Três subirão à mesma. As selecionadas de casta acima permanecerão nas mesmas. No caso de uma selecionada vencer, a família da mesma tal qual subirá à casta Um.
A selecionada deve ser virgem. De acordo com as leis de Illéa, relações sexuais são permitidas apenas após o casamento.
Não se pode sair do palácio por vontade própria. Só o príncipe pode dispensá-las. Nem mesmo o rei e a rainha têm esse direito. Eles podem dizer ao príncipe que não aprovam determinada moça, mas cabe a ele decidir quem fica e quem sai. 
Não há um cronograma predeterminado para a Seleção. Pode durar dias ou anos, apesar de ser quase impossível que o príncipe demore tanto para escolher.
Uma selecionada não pode determinar seus horários com o príncipe. Quando achar necessário, ele procurará a selecionada em um encontro a sós. Em eventos, a história é outra, mas não se pode aproximar-se do príncipe sem ser convidada.
Embora ninguém espere que as candidatas sejam amigas umas das outras, são proibidas as brigas e as sabotagens. Caso uma senhorita seja flagrada agredindo outra candidata, subtraindo-lhe algo ou fazendo qualquer coisa que possa prejudicar sua relação com o príncipe, ele próprio decidirá se a senhorita permanecerá ou será dispensada no ato. 
Todos os pensamentos românticos devem ser dirigidos ao príncipe. Caso alguma das senhoritas seja flagrada em algum envolvimento romântico com outra pessoa, será culpada de traição e receberá as devidas punições.
Caso uma senhorita quebre qualquer uma das leis de Illéa, será punida de acordo. A condição de Selecionada não a põe acima da lei. 
A senhorita não poderá usar roupas ou consumir alimentos que não lhe tenham sido oferecidos diretamente pelo pessoal do palácio. Trata-se de uma medida de segurança que será rigorosamente aplicada.
Todas as sextas-feiras as senhoritas deverão estar presentes ao longo da transmissão do Jornal Oficial. Haverá momentos, sempre previamente informados, em que cinegrafistas e fotógrafos irão ao palácio. A senhorita deverá ser gentil com eles e permitir que filmem seu dia a dia com o príncipe.
A família da selecionada será recompensada por cada semana que a moça passar no palácio. 
Se a senhorita for dispensada, no entanto, haverá assistentes para lhe ajudar a se adaptar à vida após a Seleção. Sua assistente pessoal vai auxiliá-la com os preparativos de sua saída, bem como a conseguir uma nova moradia e um novo emprego.
Caso a senhorita fique entre as cinco melhores candidatas, será considerada da Elite. Só após atingir esse status informaremos os deveres e as funções de uma princesa. As senhoritas não tem autorização para perguntar os detalhes antes da hora.
Não é exatamente uma regra, mas seria imprudente não seguir. Quando o príncipe convidá-la para fazer alguma coisa, a senhorita não deve recusar. Não importa o quê: jantar, sair, beijar, mais que beijar, qualquer coisa. Não o dispense. Não convém rejeitar o príncipe em nenhuma circunstância.
Por último, caso permaneça até o final da Seleção, a senhorita vai se casar com o príncipe e ser coroada princesa de Illéa, assumindo todos os direitos e responsabilidades desse título.
Como serão eliminadas as selecionadas? A player do príncipe escolherá quem irá sair, mas mesmo que sua selecionada seja dispensada, ela pode escolher entre permanecer no castelo ou voltar para casa. Terá uma eliminatória na semana, às quartas.
 A Seleção é uma oportunidade única para as jovens illeanas elegíveis, cada vez que um príncipe de Illéa atinge a maioridade. Como numa espécie de reality show, vinte e cinco moças -- entre dezesseis e vinte anos -- são escolhidas através de sorteio para se hospedar no Palácio Real, com a possibilidade de se tornar a futura princesa -- e mais tarde rainha -- da jovem nação de Illéa. O processo de inscrição é bem simples: primeiro, todo lar que possua uma moça elegível ou mais receberá um anúncio do Palácio informando sobre a Seleção e da possibilidade de participação; a candidata deve preencher um formulário anexo com suas informações pessoais e entregá-lo no Departamento de Seviços Provinciais de sua localidade. Uma foto é tirada na hora, para ser enviada ao Palácio juntamente com as informações; duas semanas depois o resultado é anunciado no Jornal Oficial de Illéa, às oito da noite. Que fique claro: nenhuma moça é obrigada a se inscrever, mas são poucas as que não o fazem, frente a possibilidade de se tornarem princesas e sair da vida miserável que a maioria das castas leva.  O objetivo da Seleção é casar os príncipes com plebéias, a fim de elevar a moral da nação, fortalecê-la, já que sofre ataques constantes de outros países e de grupos rebeldes. Já as princesas são negociadas em casamento a fim de fortalecer as relações com outras nações. Casar os membros da realeza com pessoas comuns mostra que o país deve se manter unido, visto que nasceu praticamente do nada. Pós-sorteio: Muitas pessoas acreditam que o sorteio não é bem um sorteio de verdade. Acreditam tratar-se de uma escolha feita a dedo, de uma moça para representar cada província de Illéa; isso explica o fato de sempre termos Selecionadas bonitas; as feias são rejeitadas. O importante é que a vida das garotas selecionadas muda completamente após a escolha. Começando por suas casas, que são invadidas por inúmeros funcionários do governo com o propósito de prepará-las para a Seleção. As informações do formulário são investigadas a fundo, para saber se alguma coisa do que foi escrito é mentira. Guardas do Palácio inspecionam a casa e tomam as devidas medidas de segurança, já que a partir do momento em que são escolhidas as moças se tornam propriedade de Illéa, e por isso devem ter suas vidas guardadas de eventuais ataques rebeldes. Estilistas tiram as medidas para as roupas que as Selecionadas usarão daquele momento em diante, que serão muitas, todas lindas e refinadas, como as da Realeza. Um funcionário do Palácio é enviado para repassar as regras com cada Selecionada, sendo que a cada etapa documentos são assinados. A Seleção é uma espécie de jogo, e por isso há algumas considerações a serem feitas. O não cumprimento das regras implica em exclusão imediata da Seleção. Eis as exigências: - Cuidados com o corpo devem ser tomados. Como a maioria das moças pertence a castas mais pobres e não se alimentam adequadamente, vitaminas são concedidas a fim de fortalecê-las. Exames médicos básicos são feitos para verificar o estado de saúde; em qualquer caso de doença deve haver tratamento. - A Selecionada deve ser virgem, visto que esta é uma lei de Illéa: relações sexuais apenas após o casamento. Um formulário é assinado para confirmar a declaração. - Não se pode sair do Palácio por vontade própria. Só o príncipe pode dispensá-las. Nem mesmo o rei e a rainha têm esse direito. Eles podem dizer ao príncipe que não aprovam determinada moça, mas cabe a ele decidir quem fica e quem sai.  - Não há um cronograma determinado para a Seleção. Pode durar dias ou anos, apesar de ser improvável que um príncipe demore muito tempo para escolher; ele tem de passar segurança diante do povo, e deixar a Seleção correr por muito tempo não é um bom sinal. - As Selecionadas não determinam os horários com o príncipe. Quando julgar necessário, ele procurará uma para um encontro a sós. Não pode-se se aproximar dele sem ser convidada a tanto. - Deve-se estar presente em todos os grandes eventos sociais e no Jornal Oficial de Illéa quando requerido. - Embora ninguém espere que as candidatas sejam amigas umas das outras, são proibidas as brigas e as sabotagens. Caso uma senhorita seja flagrada agredindo outra candidata, subtraindo-lhe algo ou fazendo qualquer coisa que possa prejudicar sua relação com o príncipe, ele próprio decidirá se a senhorita permanecerá ou será dispensada no ato.  - Todos os pensamentos românticos devem ser dirigidos a ele. Se uma senhorita for pega escrevendo cartas de amor no palácio ou iniciar um relacionamento amoroso com outra pessoa ali, será considerada culpada de traição e pode ser punida com a pena de morte. - Caso uma senhorita quebre qualquer uma das leis de Illéa, será punida de acordo. A condição de Selecionada não a põe acima da lei.  - As Selecionadas não podem usar roupas ou consumir alimentos que não lhes tenham sido oferecidos diretamente pelo pessoal do palácio. Trata-se de uma medida de segurança que será rigorosamente aplicada.  - Todas as sextas-feiras as senhoritas estarão presentes ao longo da transmissão do Jornal Oficial de Illéa. -Haverá momentos, sempre previamente informados, em que cinegrafistas e fotógrafos irão ao palácio. As senhoritas deverão ser gentis com eles e permitir que filmem seu dia a dia com o príncipe.  - A família de cada uma será recompensada por cada semana que passarem no palácio. Os cheques começam a ser entregues já antes de irem para Angeles.  - Quando uma moça é eliminada/dispensada, assistentes lhe ajudam a se adaptar à vida após a Seleção. Cada uma tem sua assistente pessoal, que irá auxiliá-las com os preparativos da saída, bem como a conseguir uma nova moradia e um novo emprego.  - As dez melhores candidatas serão considerada da Elite. Só após atingir esse status são informados os deveres e as funções de uma princesa. As senhoritas não têm autorização para perguntar os detalhes antes da hora.  - Do sorteio em diante as senhoritas passam a fazer parte da Casta Três, mas os familiares permanecem na mesma casta, seja ela qual for. Após a Seleção, muitas garotas têm dificuldade para voltar à vida antiga. Garotas das castas Dois e Três saem-se bem, mas as Quatro e inferiores costumam sofrer. A vencedora e sua família serão Um, membros da família real. - Não é exatamente uma regra, mas seria imprudente não seguir. Quando o príncipe convida para fazer alguma coisa, as senhoritas não devem recusar. Não importa o quê: jantar, sair, beijar, mais que beijar, qualquer coisa.  - Por último, quem permanecer até o final da Seleção vai se casar com o príncipe e ser coroada princesa de Illéa, assumindo todos os direitos e responsabilidades desse título. Trajeto até o Palácio: Na manhã em que vão para Angeles -- onde fica a sede da realeza -- as Selecionadas devem vestir-se com o uniforme: calça preta, camisa branca e a flor de sua província natal no cabelo. Os sapatos são de livre escolha. Antes de partirem para o aeroporto cada Selecionada pode se despedir de sua província em praça pública, onde um palanque é montado para isso. As equipes de filmagem acompanham tudo desde já, mostrando as emoções do momento e como as moças reagem às situações. Um luxuoso carro as leva para uma pista onde um jatinho particular as espera, junto com outras selecionadas de províncias da mesma região. Geralmente são poucas meninas que vão juntas ao aeroporto.  Fãs se aglomeram nos lugares, inclusive no aeroporto, um bom lugar para interagir com o público e conquistar sua simpatia. Nas estradas em direção ao Palácio também se encontram fãs, mas é proibido abaixar os vidros das janelas por questões de segurança. O RPG começa com a chegada ao Palácio. Mais detalhes serão dados nos posts de narrações.
O Queenstrial é um evento que ocorre tantas vezes quantos filhos homens o Rei e a Rainha de Norta possuírem — ou ao menos é assim que os atuais reis desejaram impor a lei, após o próprio filho ter burlado as regras, recorrendo ao príncipe mais novo a agraciação como prêmio da competição. Na competição, vermelho-prateadas (as representantes do povo) e prateadas (as representantes das Casas Nobres de Norta) apresentam a si mesmas e aos seus poderes no intuito de se demonstrarem como as mais imponentes e poderosas mulheres do país, galgando à posição de futura rainha, assim que o Rei e a Rainha falecerem.
Segundo as regras, é possível que Casas que não apresentaram a sua escolhida tenham por escolha uma campeã, a qual ajudarão no decorrer do Queenstrial como um todo, podendo ela ser uma vermelho-prateada, como também uma prateada cuja Casa se ligou à outra no intuito de formar alianças políticas. Essa assistência pode ocorrer através de patrocínio para a confecção de vestidos e de materiais bélicos, como também pode se resumir em alianças duradouras de governabilidade, além de ser um ótimo motivo para os nobres apostarem em suas preferidas. De acordo com o Decreto número 96, promulgado por Vossa Majestade, Senhor de Norta e Protetor de Archeon, Rei Aegor Barrow Titanus Maximilianus Calore, as regras estabelecidas para o Queenstrial são as seguintes:
Art. 1°: Todas as jovens de Norta, sejam elas Prateadas ou Vermelho-Prateadas, possuem o pleito de se candidatarem a selecionada ao Queenstrial, sendo a elas concedido o direito de postularem uma das 15 (quinze) vagas cabíveis à competição pela Coroa de Norta.
Parágrafo Único: Serão computadas 4 (quatro) vagas para selecionadas ao Queenstrial às jovens vermelho-prateadas. O restante das vagas, isto é, as 11 (onze) que sobrarem estarão à disposição da escolha entre as Casas Nobres de Norta.
I — É facultativo o pleito à competição, estando a candidata livre para escolher se deseja, ou não, participar da mesma.
II — São elegíveis ao Queenstrial as:
a) Jovens mulheres, nacionais de Norta, que tiverem entre 16 (dezesseis) e 23 (vinte e três) anos de idade na data do alistamento para a competição;
b) Jovens vermelho-prateadas, de origem não nobre, desde que apresentem poderes suficientemente impressivos para o pleito da competição, e que estejam cadastradas no Banco Nortenho de Vermelhos-Prateados;
c) Jovens nobres e prateadas, cujo nome se configura como participante de uma das Casas Nobres de Norta.  
d) Jovens prateadas de origem não-nobre.
III — São inelegíveis ao pleito da vaga no Queenstrial as:
a) Jovens vermelhas que não obtiverem sequer uma demonstração de poderes;
b) Jovens vermelho-prateadas que, ainda que demonstrem habilidade para com seus poderes especiais, não estejam cadastradas no Banco Nortenho de Vermelhos-Prateados;
c) Jovens, sejam elas prateadas, vermelho-prateadas ou vermelhas, que não atingirem a idade mínima ou ultrapassarem a idade máxima na data do alistamento.
Art. 2: A selecionada a participação do Queenstrial, seja ela Prateada ou Vermelho-Prateada, é considerada propriedade de Norta e, como tal, deve tomar cuidados com o próprio corpo, implicando em cuidados não só estéticos, como também salutares. É de suma importância que a selecionada ao Queenstrial se mantenha saudável e bonita, dado o cargo que planeja ganhar.
Parágrafo Único: A partir do momento em que forem selecionadas, todas as selecionadas ao Queenstrial elevarão sua posição a damas da nobreza, ganhando, portanto, uma remuneração de 2.500,00 (dois mil e quinhentos calores) por semana, sendo facultado a elas decidir o que farão com a arrecadação, livre de impostos.
Art. 3°: As pleiteantes à vaga na competição, e mesmo durante o decorrer desta, deverão ser virgens, no risco de poder ser sancionada da forma adequada em decorrência desse vício. Da mesma forma, todos os pensamentos e envolvimentos, românticos ou não, devem ser convergidos na direção do Príncipe Calore.
§ 1°: São hipóteses de sanção à selecionada:
I — pena de prisão perpétua;
II — pena capital, por meio de:
a) chicoteamento;
b) tortura;
c) perda de membros.
III — pena de morte por:
a) decapitação;
b) enforcamento;
c) empalamento.
Art. 4°: É vedado às selecionadas sair da Corte situada em Archeon (podendo ela ser transferida para Summerton em ocasiões ditadas pelas estações do ano) sem a prévia autorização do príncipe cujo Queenstrial lhe beneficia.
Art. 5°: É direito personalíssimo do Príncipe do Queenstrial escolher a selecionada que melhor lhe aprouver, desde que seja apenas 1 (uma). O rei e a rainha, assim como parentes e aliados políticos podem aconselhar o príncipe, contudo.
Art. 6°: Não há um cronograma pré-estabelecido para o findar do Queenstrial. Atenta-se para a razoabilidade do tempo que o príncipe terá que usar para encontrar a futura esposa.
Parágrafo Único: Selecionadas não podem determinar os horários com o príncipe Calore. Será ele quem deverá procurar pela selecionada, quando bem lhe aprouver.
Art. 7°: As demonstrações de poder estão restritas a eventos de tal porte, ainda que, em casos excepcionais, o príncipe possa requisitar tais demonstrações discricionariamente de suas selecionadas.
Art. 8°: Não é esperado que as selecionadas se tornem amigas no decorrer do Queenstrial, mas estão terminantemente proibidas brigas e sabotagens entre elas no intuito de se manchar a honra das Casas que representam. Para evitar que as selecionadas se digladiem por intermédio de seus poderes, deverão todas usar uma Pedra Silenciadora em uma pulseira disposta pela Coroa, inibindo seus poderes. Somente o Príncipe Calore terá acesso à chave que as libertará dessa pedra.
Parágrafo Único: São as participantes sancionadas, dependendo da gravidade do feito, pelo artigo 3°, inciso II, alíneas “a”, “b” e “c”. 
Art. 9°: As selecionadas eliminadas serão honradas, assim como as Casas que as apoiaram.
Art. 10: O Queenstrial se findará assim que o príncipe Calore escolher, após o período que achar mais conveniente, pela mulher que, segundo seus próprios critérios, considere mais poderosa para que se torne a nova Rainha de Norta.
Disclaimer: Nos inspiramos largamente nas regras dispostas por Kiera Cass da Saga da Seleção, ainda que tenhamos posto nossos próprios toques legais e adaptações conquanto ao universo abordado por Victorya Aveyard em A Rainha Vermelha. Todo e qualquer crédito se deve às duas escritoras.
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lunarchives-blog · 7 years
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ROLEPLAY ; keotris
O REINO
KAESIAN
GEOGRAFIA;
·         Localização
Localizado na área sul do continente Uhura, Kaesian possui 8.515.767,050 km² de área total em que 3.967.586,572 km² estão cobertos por vegetação e 532.413,428 km² é composto por água. Há fronteiras com três outros países, todas fortemente guardadas pelos soldados kaesianos, ainda que convidativa para imigrantes.
 DEMOGRAFIA
·         Urbanização
No início dos tempos, Kaesian era predominantemente rural. Após a invasão do Imperador de Imarus, durante os 5.370 anos de seu domínio pagão, o reino tornou-se bastante urbanizado. Os pequenos vilarejos deram lugar às grandes metrópoles e um número elevado de pessoas, caracterizando um reino superpopuloso. As árvores foram cortadas para abrir espaço à construção de castelos, os animais extintos pela falta de alimento e as caças constantes para consumo e diversão. 
 Eis que surge a Praga de Ymis, e o poder é tomado pelos clãs nativos remanescentes. Demorou 10.000 anos para que Kaesian voltasse a ser minimamente parecida com o que era: uma terra próspera. Na atualidade, metade de sua extensão territorial é urbanizada, e a outra parcela destinada a fauna e flora. Seus habitantes são muitos respeitosos com a natureza; sempre que é necessário destruir parte do ambiente natural em prol humano, o dobro é reconstruído em outro lugar. 
·         Composição Étnica
Cerca de 78% dos habitantes de Kaesian se consideram nativos, pessoas de tez morena à negra com traços fortes e altivos. Os 33% restantes são o que chamam de saentasis, que representam imigrantes no geral. 
Essa é uma a única distinção existente entre os cidadãos de Kaesian. Não existem preconceitos em razão de colorismo ou etnia, visto que recebem pessoas de todo Fraha em seu território.
·         Idiomas
Oficialmente, há duas línguas usadas. A mais antiga, originária dos povos nativos, é o Almiz, que corresponde ao castelhano e é mais comum nas partes norte, nordeste e cento-oeste do reino. A segunda é o Abraian, muito falado nas regiões sul e sudeste, e equivale ao galego-português. 
Embora cada língua seja mais habitual em áreas específicas, todos são obrigados a aprender ambas. Além delas, é comum que os nativos e saibam pelo menos mais duas línguas estrangeiras. 
·         Religião
A princípio, havia apenas Luz e Trevas, as matérias não vivas. Então, de minúsculas e improváveis partículas de ambas, surgiram as primeiras formas de consciência divina. Alazn, o Alvorecer, de natureza salaz e  concupiscente, originava o início dos tempos, as águas do mundo e as obsessões do ser. Vatit, o Anoitecer, uma entidade intransigente e irascível, gerava a detrução, o fogo interior e a opugnação. Ymis, a Psiquê, uma deusa equânime e racional, mãe da sabedoria, da terra sagrada e da harmonia.
A trindade viveu em equilíbrio por éons. Irmãos e amantes; compartilhando a mesma origem e os desejos mais intrínsecos. Deles veio tudo que se conhece no mundo: a qualidades morais, as fases da vida e da morte, e assim sucessivamente. Então, do amor imensurável, originaram os primeiros seres humanos. Acredita-se que eram feitos em trio, os Deuses sopravam o Pó Deífico em seus corpos e os separavam em três indivíduos, mas permaneciam compartilhando o mesmo coração. Em vida, o objetivo dos descendentes divinos era encontrar suas metades.
Humanos e Deuses viviam em perfeita harmonia até a invasão de Imarus. Com o avanço dos bárbaros na Terra Sagrada, a destruição da mesma atingiu Ymis em Plano Espiritual. A força vital da Deusa estava diretamente ligada a sua primeira criação, o solo de seus filhos. Durante 5.370 anos, foi possível a sobrevivência de ambos. Contudo, chegou o momento inevitável. Vitit e Alazn, desesperados, enviaram a Praga de Ymis à Terra, onde apenas os justos e sábios como sua amada irmã sobreviveriam aos catalismos. Para isso, foi necessário doar a maior parte de sua energia divina, unindo-se assim a Ymis. 
Com a morte da Trindade, restara apenas uma profecia feita pelos Deuses ao primeiro trio. Um dia, três indivíduos se encontrariam e uniriam as três partes do mesmo coração. Quando isso acontecesse, Ymis, Vitit e Alazn voltariam de seu descanso.
·         Magia
Em Kaesian, magia é algo natural. Todos os nativos descendentes dos Deuses possuem algum traço mágico, sendo obrigados a seguir um dos Caminhos para o desenvolvimento das habilidades. Quando criança, os poderes são genéricos, mas após a escolha do Caminho, começam a desenvolvê-los até formar-se na Cerimônia, aos dezessete anos. Há três vertentes caso você queira ser um praticante de magia. 
Caminho de Alazn: Pessoas fracas de espírito jamais poderão seguir esse rumo sem perder-se nas tentações e devassidão. Ao canalizar do poder do Deus, seu aprendiz será capaz de manipular Água ou Tempo. A maioria dos seguidores de Alazn preferem o Tempo, mesmo com as ressalvas de respeitar as Leis Temporais, pois Água é bastante volúvel e temperamental, difícil de controlar. Tanto homens quanto mulheres seguem este Caminho.
Caminho de Vitit: Esqueça tudo o que aprendeu sobre forças destruidoras serem malignas. 
Caminho de Ymis: 
GOVERNO & POLÍTICA
·         Forma De Governo
Em razão dos ensinamentos de Ymis, é necessário que haja justiça e sabedoria na escolha da pessoa que irá governar o reino. Assim, Kaesian é uma Monarquia Constitucional Eletiva, onde o monarca desempenha o seu cargo por toda a vida e o seu sucessor é eleito por um conselho através de votação.
No entanto, o sistema politico é mais complexo do que isso.  A Constituição de Kaesian define o Reino como um Estado composto por 7 cantões em que cada cantão tem a sua autonomia político-econômica.  A hierarquia política é constituída da seguinte maneira: em primeiro lugar está o sistema monárquico; em segundo, o cantonal; em terceiro, o sistema comunal.
Monárquico: vela pelas relações políticas com o exterior, a economia nacional e as forças armadas, os estatutos sobre as medidas internacionais como o peso e a altura, os caminhos de ferro, entre outros. Cantonal: tem sua própria política, seu sistema de saúde e educação, e todos garantem total laicidade. Comunal: preocupa-se com os adventos menores, da sobrevivência dos vilarejos até os pequenos problemas da população.
·         Relações Internacionais
É objetivo kaesiano promover a paz entre os reinos, o respeito pelos direitos humanos, e a lei; tal como alavancar a economia no mundo, bem como a preservação de recursos naturais. Ao longo dos anos, vários tratados de amizade foram assinados entre Kaesian e os demais reinos, embora o país seja oficialmente neutro em casos de guerra.
Existem vários acordos bilaterais feitos, no tocante a livre circulação de pessoas, tráfico terrestre e marítimo, agricultura, segurança, entre outros. Todos os acordos, entretanto,  estão sujeito à chamada cláusula da guilhotina em que, se num referendo um tratado for rejeitado, os acordo bilaterais são automaticamente anulados.
A fama da diplomacia e espionagem de Kaesian causa muita cautela aos demais reinos. Não é prudente enfrentar uma potência que possui dinheiro e influência o suficiente para riscar um país inteiro do mapa. 
·         Forças Armadas.
neutra, mas potente
 ECONOMIA
dkdikjvid
A HISTÓRIA DA REGRESSÃO
 PREFÁCIO.
Talvez você não queira ler essa história.
Na atualidade, começar um livro dessa forma pode parecer errado, até ultrajoso caso sejas um dos engravatados das editoras. No entanto, sinto-me na obrigação de regalar total sinceridade para meus leitores. A verdade em sua intrínseca natureza é uma força ordem e caos; não há limites visíveis ou pressentíveis de onde começa e termina sua ambiguidade. Justamente por esse motivo, aviso-lhes: se desejas conhecer mais sobre a história de Kheotris.
 INTRODUÇÃO.
No Século XIX, um grande diplomata francês deu origem a expressão “Mal du Siècle”, contextuada no movimento literário romântico. O Mal do Século trata-se dos sentimentos inevitáveis – decadência, tédio, desilusão e melancolia, da inutilidade e futilidade da existência –, que causaram colapso mundial no século XXI. Logo, imo humano, tão corrompido e degradado por seus instintos animalescos e hediondos, não evitou a necessidade de guerra.  
 A DESCOBERTA.
Anos de guerra resultaram na escassez de quase todos os recursos naturais, obrigando a população migrar para os poucos países propícios ao desenvolvimento humano. A grande massa estava enferma e o status social, apesar de facilitar o acesso a remédios e tratamentos, não definia quem viveria ou pereceria. Logo, a procura por terras férteis fizera-se necessária. Os grandes centros não conseguiam suportar a demanda de habitantes, tampouco podiam deixá-los à deriva da morte. Assim, o navio do francês Èmile Michaud atracou em terras jamais habitadas pelo home.
 A ILHA.
Situada no Nordeste do Oceano Atlântico, a ilha possuía 357.051 km² de extensão. Os descobridores logo perceberam o clima temperado, que propiciava uma rica fauna e flora. Era o paraíso, embora houvessem incidências de tempestades tropicais e atividade vulcânica quase extinta. O ponto mais promissor, com certeza, era sua localização geoestratégica, que atraiu os olhares do mundo.
OCUPAÇÃO.
Inicialmente, a ilha foi declarada colônia do que sobrara da Suíça. Seus habitantes eram as mentes mais geniosas e os trabalhadores mais qualificados que o país possuía, uma união perfeita para criar uma cidade que seria, no futuro, a nova Genebra. Com o tempo, surgiram pessoas de outras nacionalidades, que compuseram um lugar bastante miscigenado.
PAZ ARMADA.
Como dito, a localização privilegiada começou a ser bastante cobiçada. Todos os grandes países a queriam, mas com grande estratégia e diplomacia de seu intitulado Presidente, René de Valois, contornou todas as tentativas de invasão. Muitos acordos e tratados foram feitos, preservando a dominação suiça, porém, ao mesmo tempo, novas tecnologias eram estudadas e fabricadas para fins bélicos.
INDEPENDÊNCIA.
Quase um século passou até que a Ilha se rebelasse contra a Suíça. Manteve-se o caráter diplomático, em especial, pelo antigo país não ter forças para lutar contra a potência que sua colônia tinha virado. A líder da revolução foi Simonetta Leuthard, coroada Primeira Rainha de Khaotris.
PLOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOT
Inúmeras noites perdidas em infindável apreensão pela responsabilidade da hereditariedade que lhe fora negada pelo irmão não alteravam a postura sólida de Nomiryn. Uma rainha jamais demonstrava fraqueza. Damas e aias trabalhavam em sua aparência com inestimável cuidado, e os confiáveis conselheiros com assuntos menores. Assim, Kheotis funcionava pacificamente.
Em seu gabinete, a mulher analisava as opções da nação após sua morte. Incapaz de procriar, o primeiro sucessor possível ao trono era seu primo: Adolfo. Não confiava no homem que julgava o mais abobalhado e insensato que conhecera, tampouco nos demais membros da família que, durante a guerra, apoiaram seu irmão mais velho.
Incapaz de permitir que seu amado reino fosse administrado por pessoas inadequadas para o cargo. Ela precisava de opções. Foi assim que, durante uma viagem a Illéa, um grande reino no sul, conheceu a Seleção. A princípio, nutrira grande aversão a competição que tratava-se apenas de uma estratégia política bastante conhecida, panem et circenses. O tempo, contudo, fez-lhe pensar melhor no conceito. Uma disputa pela Coroa era exatamente o que precisava.
Assim, após promulgar o Decreto 354 da Seleção Real de Kheotris, promoveu uma grande celebração no Solstício de Verão. Incontáveis câmeras e filmadoras transmitiam ao vivo a altiva caminhada de Nomiryn ao palco. Como uma tímida oradora, a rainha estava nervosa, pois não tinha certeza da reação popular, tampouco de seus familiares.
“ — Caros cidadãos de Kheotris, boa noite. ” Embora suas mãos estivessem trêmulas, um sorriso convidativo foi exibido para a grandiosa plateia. “ — Primeiramente, agradeço a presença de todos. Há cinquenta anos, nossa amada falecida Rainha Yieem deu à luz sua primogênita. Era primavera e o nascimento de uma criança saudável significava esperança, renovação. Os anos passaram e a princesa mostrou-se não atender às expectativas reais. Por algum motivo desconhecido, seu imo fora corrompido pela ira, luxúria e ganância; não era a pessoa apropriada para governar um reino. As primaveras seguintes foram marcadas pelo aniversário por festas, ou melhor, bacanais fétidos em sua homenagem. Para evitar mais catástrofes, a irmã mais nova da rainha agiu. Ninguém imaginava o quão foi difícil revoltar-se contra o próprio sangue, mas o povo de Kheotris precisava de equilíbrio em sua administração. ”
Em raros momentos, apenas nos necessários, Nomiryn gracejava  sinceridade emocional aos súditos. Sua história fizera-a forte como aço, mas todos sabiam que, escondido no mediastino, protegido pelas costelas e pulmões, havia um coração. Durante a breve pausa, nenhum outro som senão a respiração dos presentes era ouvida. Após uma longa respiração, a mulher continuou. “ — Ainda que houvessem comentários e especulações maldosas, posso garantir que o poder não era motivação, mas uma consequência. O verdadeiro sonho, o que mais almejava na vida, era constituir uma família. Isso se provou impossível por meios biológicos, como todos devem saber. Por isso tomei vocês, cada um dos habitantes de Kheotris, como minha verdadeira família, meu povo. ”
“ — E, para reaver o espírito primaveril que há muito esteve perdido, anuncio a Primeira Seleção Real de Kheotris. Para quem não tem conhecimento, a Seleção é uma competição onde determinadas pessoas – independentemente de gênero, raça ou religião –, concorrem pelo direito de governar o Reino após o perecimento da atual rainha. Qualquer jovem entre vinte e um e vinte e cinco anos poderá inscrever-se, mas apenas oito serão convidados a passarem para a segunda fase. No final, o escolhido será intitulado Vossa Alteza Real, Príncipe ou Princesa de Kheotris e treinado para assumir a Coroa. ”
 A Seleção é uma oportunidade única para as jovens illeanas elegíveis, cada vez que um príncipe de Illéa atinge a maioridade. Como numa espécie de reality show, vinte e cinco moças -- entre dezesseis e vinte anos -- são escolhidas através de sorteio para se hospedar no Palácio Real, com a possibilidade de se tornar a futura princesa -- e mais tarde rainha -- da jovem nação de Illéa. O processo de inscrição é bem simples: primeiro, todo lar que possua uma moça elegível ou mais receberá um anúncio do Palácio informando sobre a Seleção e da possibilidade de participação; a candidata deve preencher um formulário anexo com suas informações pessoais e entregá-lo no Departamento de Seviços Provinciais de sua localidade. Uma foto é tirada na hora, para ser enviada ao Palácio juntamente com as informações; duas semanas depois o resultado é anunciado no Jornal Oficial de Illéa, às oito da noite. Que fique claro: nenhuma moça é obrigada a se inscrever, mas são poucas as que não o fazem, frente a possibilidade de se tornarem princesas e sair da vida miserável que a maioria das castas leva.  O objetivo da Seleção é casar os príncipes com plebéias, a fim de elevar a moral da nação, fortalecê-la, já que sofre ataques constantes de outros países e de grupos rebeldes. Já as princesas são negociadas em casamento a fim de fortalecer as relações com outras nações. Casar os membros da realeza com pessoas comuns mostra que o país deve se manter unido, visto que nasceu praticamente do nada. Pós-sorteio: Muitas pessoas acreditam que o sorteio não é bem um sorteio de verdade. Acreditam tratar-se de uma escolha feita a dedo, de uma moça para representar cada província de Illéa; isso explica o fato de sempre termos Selecionadas bonitas; as feias são rejeitadas. O importante é que a vida das garotas selecionadas muda completamente após a escolha. Começando por suas casas, que são invadidas por inúmeros funcionários do governo com o propósito de prepará-las para a Seleção. As informações do formulário são investigadas a fundo, para saber se alguma coisa do que foi escrito é mentira. Guardas do Palácio inspecionam a casa e tomam as devidas medidas de segurança, já que a partir do momento em que são escolhidas as moças se tornam propriedade de Illéa, e por isso devem ter suas vidas guardadas de eventuais ataques rebeldes. Estilistas tiram as medidas para as roupas que as Selecionadas usarão daquele momento em diante, que serão muitas, todas lindas e refinadas, como as da Realeza. Um funcionário do Palácio é enviado para repassar as regras com cada Selecionada, sendo que a cada etapa documentos são assinados. A Seleção é uma espécie de jogo, e por isso há algumas considerações a serem feitas. O não cumprimento das regras implica em exclusão imediata da Seleção. Eis as exigências:
Trajeto até o Palácio: Na manhã em que vão para Angeles -- onde fica a sede da realeza -- as Selecionadas devem vestir-se com o uniforme: calça preta, camisa branca e a flor de sua província natal no cabelo. Os sapatos são de livre escolha. Antes de partirem para o aeroporto cada Selecionada pode se despedir de sua província em praça pública, onde um palanque é montado para isso. As equipes de filmagem acompanham tudo desde já, mostrando as emoções do momento e como as moças reagem às situações. Um luxuoso carro as leva para uma pista onde um jatinho particular as espera, junto com outras selecionadas de províncias da mesma região. Geralmente são poucas meninas que vão juntas ao aeroporto.  Fãs se aglomeram nos lugares, inclusive no aeroporto, um bom lugar para interagir com o público e conquistar sua simpatia. Nas estradas em direção ao Palácio também se encontram fãs, mas é proibido abaixar os vidros das janelas por questões de segurança. O RPG começa com a chegada ao Palácio. Mais detalhes serão dados nos posts de narrações.
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lunarchives-blog · 7 years
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BIOGRAFIA ; selena
O Palácio de Riveran abre seus portões para receber SELENA ACÁCIA TEDESCO AYMERICH NÁJAR, do país de KAESIAN, que possui VINTE E QUATRO, e está no Pasirinkimas como uma COMPETIDORA. O Escravo do Espelho Mágico diz que ela é muito semelhante a EIZA GONZÁLES; além disso, contadores de histórias referem que ❝SATAN❞ bem poderia ser JAFAR de ALADDIN.
 Inexistência de pretensão, inegável bondade e imensa habilidade de ter o que deseja advindo de esforço único e próprio: assim, nasceu o amor. Desnecessários fingimentos, nenhuma venda da beleza supérflua ou irreal, Lorénz conquistou o apreço de Marar, Reina de Kaesian, e seu marido, Tiern, por características intrínsecas do seu verdadeiro eu. O jovem astrônomo e Aprendiz de Ymis possuía as qualidades que lhes faltava como Seguidores de Alazn e Vitit. União em matrimônio do trio, segundo esperançoso povo, cumpriria a profecia e poria um fim no descanso dos Deuses. Contudo, após o Kadusj – pacto de sangue indissociável realizado pelos amantes –, não houve sequer sinal do retorno divino, e o trio era apenas mais um na história. Exceto, é claro, por suas grandes realizações enquanto governadores.
Uma vida de diplomacia com outros monarcas trouxe soturno vazio para tão adorado trio. Neutralidade e pacificidade garantiam segurança nacional durante Guerras Myadés, uma série de revoltas sociais travadas em reinos vizinhos, e embates de territórios mais distantes. Secreto fornecimento de recursos financeiros e digníssimos espiões propiciaram inúmeras vantagens políticas e econômicas. Em contrapartida, treze anos de matrimônio sem nenhuma criança gerada. Irrecusáveis pedidos de Lorénz e Tiern, ardentes chantagens e doces pressões lograram êxito em duro coração. Embora não possuísse o que chamavam de instinto maternal, Marar deu chance ao que seria única oportunidade de gerar um herdeiro sem a necessidade de magia.
Esperada notícia chegou no início da primavera. Lanternas iluminaram o céu kaesiano em alegre cortejo popular para com sua Reina e os maridos. Ainda que a Coroa não fosse hereditária, os descendentes de grandes governantes ocupavam especial lugar no coração do povo. Às vezes, até tornavam-se tão extraordinários quanto seus pais, ministrando altos postos na sociedade. Kaesian era a terra dos festejos, da alegria, era justo que os filhos da Reina que assistia-os com inigualável determinação obtivesse  regalias a altura. Durante os meses seguintes de gestação, Marar foi extremamente cuidadosa consigo, vez que os esposos recusavam-se a deixar sua companhia em fim de evitar quaisquer complicações. Só os homens sabiam o quanto ela poderia ser desastrada e impaciente.
Em poucos meses, o ventre real notava-se de longe. Incomum crescimento para tão pouco tempo de gestação possuía uma única explicação, que fora confirmada pelas previsões de Mama Yesenia: não era apenas um bebê. Genuína euforia apossou-se do trio, principalmente de Lorénz e Tiern. Ambos estavam vibrantes com tão sublime novidade que tornaram-se relapsos em função de planejamentos – cada bebê deveria ter seu próprio quarto, a parteira escolhida deveria ser confiável e com boas referências, e a lista continuava. Talvez pelo afoitamento de serem pais pela primeira vez, tenham demorado a notar os sinais de cansaço e deterioramento na mulher.
Apesar de típico da gravidez, Marar sabia que algo estava errado com seu corpo. A mulher procurou consolo no Templo. Deuses, estáticos e esmarridos em Plano Espiritual, não eram capazes de ajuda-la ativamente, mas ainda poderia oferecer bênçãos inconscientes – ao menos, ela acreditava que sim. Marar estava pronta para o mais honrado e puro dos sacrifícios. Quando chegasse a hora, daria sua vida pela a de seus filhos, só desejava permanecer viva tempo suficiente para que pudesse vê-los uma única vez. Assim foi feito.
Entre brilhantes lágrimas, enxergava os frutos de seu amor. Inexplicável sentimento de compreensão, de si e do mundo, em choro manhoso e forte, dos ditos que ninguém ouvia. Palavras, porém, até o mais complexo e rudimentar vocábulo, seria insuficiente para descrever tal momento. Em ultimo suspiro, veio a paz esvoaçante de Marar. A Reina deixaria o dissabor da saudade, a imensurável angustia aos maridos e a lacuna impreenchível nos corações de seus filhos. Além do orgulho por nobres feitos em prol de Kaesian, algo que seu povo, sempre tão solenes aos monarcas mortos e vivos, jamais esqueceriam.
Amadurecer sob o legado deixado pela genitora, contudo, fora mais complicado do que a ausência da mesma. Ainda pequenos, havia demasiadas pressões nos trigêmeos; não pelos pais, que davam-lhes todo o amor e amparo necessário, mas pelas demais pessoas. Ser descendente de um Rey ou uma Reina significava ter fama e todos os olhos de Kaesian voltados para si. Em compadecimento dos filhos, Lorénz convencera Tiern que seria melhor para todos que fugissem das câmeras durante o crescimento dos pequenos. O homem, um simples jardineiro antes de casar com uma Reina, queria que suas crias pudessem ter uma infância feliz, sem preocupações com o futuro que outras pessoas achavam-se no direito de impor a eles.
Assim, a família mudou-se para o sul do reino, para uma casa aconchegante perto da praia. Entre as três crianças, quem mais aprovara a mudança fora a caçula: Selen. A garotinha adorava o clima cálido, correr pela areia e implorar para que ensinassem-na a nadar no mar alto. Da janela de seu quarto, via surfistas e desejava produzir manobras tão radicais quanto eles. Em contrapartida, era apaixonada por atividades menos perigosas, o que acalmava o coração aflito de seus pais. Na escola, fazia parte do coral e das aulas de dança – sapateado, ballet, flamingo... era impossível escolher uma favorita! Assim como também era difícil permanecer em determinada ocupação por muito tempo. Com um sorriso juvenil, ela dizia ser um furação, não podia ser parada.
Aos doze anos, influenciada pelos irmãos, iniciou aulas de esgrima. Tão delicada quanto impetuosa, recusava-se a ser taxada de fracote pelos mais velhos. Não foram precisas muitas aulas para que o instrutor ficasse impressionado com as habilidades inatas da jovem, que, além de provar aos gêmeos que podia deixa-los no chão, apaixonou-se pela luta. Selen destacava-se na multidão por sua graça e leveza ao andar, tornara-se uma moça belíssima de língua afiada. Seus dizeres sempre possuíam uma dose de malandragem e gracejo, embora fosse incapaz de magoar alguém propositalmente – seu defeito era ser muito sincera. Tais características – formosura, astúcia e leve ingenuidade – acabaram por tornar alvo de olhares perversos.
Uma senhora estrangeira observava-a passear pelo mercado todos os dias em busca de aventuras e novidades. Diziam as más línguas que era praticante de magia negra e profana, mas Selen pouco acreditava nelas. Ainda que Kaesian fosse muito hospitaleiro, pareciam ter limites para empatia com certas pessoas. Assim, a jovem tentou aproximar-se da desconhecida, passando a frequentar a loja de perfumes dela. Este foi seu maior erro. Certo dia, ao encontrar o estabelecimento fechado, resolvera dar luz à curiosidade e adentrar os fundos do lugar. A senhora estava acompanhada de uma outra garota, mais ou menos da mesma idade de Selen. A velhaca tinha-a presa e agira naturalmente a sua chegada, explicando que apenas desejava extrair o olor de uma virgem. Argumentara que era muito difícil encontrar uma mulher em tal situação em Kaesian, mas Selen e a outra eram ótimos exemplares para vender no mercado negro.
As habilidades espadachim foram insuficientes, sequer a parca dominação de Tempo ajudara-a. Ao lado da outra garota, Selen foi torturada. Partes de seu sangue e sua pele então formavam uma solução lilás, e a bruxa preparava sua fuga. Fraca, a jovem arrastou-se em seu cativeiro, arrancando risadas grotescas da velha, que não previra ser atacada com uma de suas poções. Selen usou seus últimos esforços para jogar o líquido verde na face alheia, que começou a derreter. Antes de morrer, a bruxa lançou seu último feitiço, e a menina apagou.
Ao acordar, estava em seu quarto. Inalava o cheiro de lavanda nas roupas de cama, ouvia a brisa marítima fazer esvoaçar as cortinas e refrescar o ambiente, sentia a textura suave de suas roupas. No entanto, não via. Desesperados gritos ecoaram pela casa, e o baque surdo de seu corpo ao encontro do chão.  
O Palácio de Riveran abre seus portões para receber SELENA ACÁCIA TEDESCO AYMERICH NÁJAR, do país de KAESIAN, que possui VINTE E QUATRO, e está no Pasirinkimas como uma COMPETIDORA. O Escravo do Espelho Mágico diz que ela é muito semelhante a EIZA GONZÁLES; além disso, contadores de histórias referem que ❝SATAN❞ bem poderia ser JAFAR de ALADDIN.
 Inexistência de pretensão, inegável bondade e imensa habilidade de ter o que deseja advindo de esforço único e próprio: assim, nasceu o amor. Desnecessários fingimentos, nenhuma venda da beleza supérflua ou irreal, Lorénz conquistou o apreço de Marar, Reina de Kaesian, e seu marido, Tiern, por características intrínsecas do seu verdadeiro eu. O jovem astrônomo e Aprendiz de Ymis possuía as qualidades que lhes faltava como Seguidores de Alazn e Vitit. União em matrimônio do trio, segundo esperançoso povo, cumpriria a profecia e poria um fim no descanso dos Deuses. Contudo, após o Kadusj – pacto de sangue indissociável realizado pelos amantes –, não houve sequer sinal do retorno divino, e o trio era apenas mais um na história. Exceto, é claro, por suas grandes realizações enquanto governadores.
 Uma vida de diplomacia com outros monarcas trouxe soturno vazio para tão adorado trio. Neutralidade e pacificidade garantiam segurança nacional durante Guerras Myadés, uma série de revoltas sociais travadas em reinos vizinhos, e embates de territórios mais distantes. Secreto fornecimento de recursos financeiros e digníssimos espiões propiciaram inúmeras vantagens políticas e econômicas. Em contrapartida, treze anos de matrimônio sem nenhuma criança gerada. Irrecusáveis pedidos de Lorénz e Tiern, ardentes chantagens e doces pressões logaram êxito em duro coração. Embora não possuísse o que chamavam de instinto maternal, Marar deu chance ao que seria única oportunidade de gerar um herdeiro sem a necessidade de magia. Logo
  Esperada notícia chegou no início da primavera. Lanternas iluminaram o céu kaesiano em alegre cortejo popular para com sua Reina e os maridos. Ainda que a Coroa não fosse hereditária, os descendentes de grandes governantes ocupavam especial lugar no coração do povo. Às vezes, até tornavam-se tão extraordinários quanto seus pais, ministrando altos postos na sociedade. Kaesian era a terra dos festejos, da alegria, era justo que os filhos da Reina que  assistia-os com inigualável determinação obtivesse  regalias a altura. Durante os meses seguintes de gestação, Marar foi extremamente cuidadosa consigo, vez que os esposos recusavam-se a deixar sua companhia em fim de evitar quaisquer complicações. Só os homens sabiam o quanto ela poderia ser desastrada e impaciente.
Assim, era justo que recebessem graças desde a gestação.
As graças da gestação pouco poderiam ser comparadas a solene tributos feitos aos mais novos
Boas cartas vinham gracejantes para suas mãos, tal como seu número favorito era sempre escolhido pelo acaso. No entanto, jogos de casinos são matematicamente estudados de modo que as probabilidades de ganho favoreçam o próprio estabelecimento.
. Ela sequer tinha palavras para destacar como isso era desprezível. Vozes desencorajadoras e cabeças meneantes não a impediram de assumir uma política de honestidade assim que ascendera ao cargo que antes fora de seu pai. Todos deveriam ter chances iguais de ganhar.
O Palácio de Riveran abre seus portões para receber SELENA ACÁCIA TEDESCO AYMERICH NÁJAR, do país de KAESIAN, que possui VINTE E QUATRO, e está no Pasirinkimas como uma COMPETIDORA. O Escravo do Espelho Mágico diz que ela é muito semelhante a EIZA GONZÁLES; além disso, contadores de histórias referem que ❝SATAN❞ bem poderia ser JAFAR de ALADDIN.
 Inúmeras advertências pouco impedem a tolice humana ao tratar da verdade sem necessária cautela. Há, entretanto, eufemismos para certos assuntos, e incontáveis atenuantes quando fala-se da Mui Antiga e Nobre Casa Nájar. Uma família de extremos, certamente. O imo maculado por intrínseca podridão da espécie, embora a carcaça adornada com beleza pura e íntegra digna de deuses. O povo kaesiano acreditava na primazia trazida pelo clã enquanto governantes, assim, elegendo Reis e Rainhas Nájar por anos consecutivos.
Eis que surge Marar como soberana. Inexistentes dúvidas sobre sua habilidade de chefiar tão vasto território, dava-lhe o necessário à construção de domínio ideológico. Junto aos maridos, Lorénz e Tiern, comandava o reino a seu bel prazer. Enquanto sorria, toda a nação a acompanhava em feliz corte; mas quando contrariava-se, Kaesian inteira sofria. Assim, surgiram os primeiros Muervii, revoltosos cidadãos cujo ideais não foram deturpados pelo clã Nájar. Os problemas internos jamais afetavam as relações internacionais, é claro, sendo a pose superior algo a ser defendido com garra por ambos grupos.
Arrogância e displicência presunçosa cegaram Marar após anos de regência. Era cômodo apenas sentar-se num trono cravejado dos mais belos minérios kaesianos e assistir seus súditos sofrendo. Tal lapso originou sua derrota em mais frágil momento: o parto de sua única herdeira. Muervis tomaram o castelo e, ainda tentados a vingar as máculas causadas, prenderam-na junto aos seus companheiros e aliados na mais alta segura prisão de Kaesian. O embrulho chorão, porém, ficaria a encargo do futuro governante do reino. Não era certo destinar inocente vida ao encarceramento. Assim, quando Zamir Aymerich, líder da revolução, tornou-se o novo Rei, o destino da pequena criatura fora selado.
Batizada Selena Acácia Tedesco Aymerich Nájar, a garota foi adotada pelo Rei e criada como um de seus sete filhos. Notava-se, porém, a relutância popular em tê-la como alguém confiável. Criança, mostrava singular bondade e lhaneza, disposta a ajudar quem necessitasse de amparo e oferecer as mais belas e gentis palavras. Constantes olhares tortos e comentários maliciosos quanto sua origem, entretanto, formaram uma adolescente reclusa e insegura. A felicidade estava em ler e reler todos os livros da biblioteca real e aprender a lutar com seus irmãos mais novos, e não satisfazia-a.
Motivada pelo desejo latente do cerne de encaixar-se na sociedade – ser vista como alguém capaz de atos de altruísmo e honradez –, usou sua proximidade com o irmão mais velho para aprender mais sobre o reino. Por viver isolada no castelo, tinha pouquíssimo contato com o povo, exceto pelos eventos reais dos quais participava. Esperava conhece-lo, entender suas necessidades e atende-las. Assim, descobriu das divergências entre Kaesian e um grande reino vizinho, que os ameaçava sem notáveis precedentes.
Infiltrar-se na corte alheia não fora difícil desafio como imaginara. Era, então, uma reles criada chamada Janic, que servia o Príncipe Alejan com grande entusiasmo. Criou um pequeno vínculo com seu senhor e aproveitou para tentar descobrir o que planejava contra sua nação. O descuido em procurar informações mais substanciais, porém, destruiu seu disfarce. Diferente dos kaesianos que evitavam conflitos armados e violência desmedida, os vizinhos não relutavam contra o instinto primitivo do ser.  Foram dias de tortura até que Zamir conseguiu salvar a filha adotiva, contudo, infelizmente, a garota estava a beira da morte. Os inimigos haviam não só feito vários cortes e queimaduras na pele de trigueiro de Selen, como também usaram ácido em seus olhos escuros.
De volta a Kaesian, não existia medicina capaz de recuperar a visão da garota.
colocaram ácido em seus olhos. A garota se recuperou aos poucos, recebendo o melhor da medicina, mas sua visão nunca voltou.
 Foram dias de tortura até que Taejo conseguiu salvar a filha, era uma mancha que não queria na sua família. Infelizmente, a garota estava a beira da morte. Os defensores da anarquia haviam não só feito vários cortes e queimaduras na pele alva de Hyun, quanto também colocaram ácido em seus olhos. A garota se recuperou aos poucos, recebendo o melhor da medicina, mas sua visão nunca voltou.
inteiro a seu bel prazer. Enquanto sorria,
a nova soberana e trás consigo seus dois maridos: Lorénz e Tiern. Kaesian prosperou nas mãos habilidosas da mulher, ainda que por meios pouco ortodoxos. Como legado de alejandra, por outro lado, cega em toda sua arrogância e ambição, casou-se com o segundo irmão e terce Nájar. Poder e dinheiro ganho tornaram-se atributos ínfimos comparados as mazelas trazidas: a ruína de uma mulher. Momentos traumáticos deturparam concepção de maternidade em momentos de horror para Monick. Aversão a gravidez, necessidade desesperada em tirá-los de si, situações desfavoráveis a existência de dois seres puros e inocentes em seu ventre foram criadas. Irresponsabilidade premeditada trouxe os gêmeos Nikolavna ao mundo dois meses mais cedo que o esperado. Ambas criaturas minúsculas e frágeis foram arrancadas do útero materno sem sequer chance de reclamar; era de conhecimento geral que o mundo cruel era um lugar mais seguro. Durante semanas, permaneceram  no  hospital, em incubadoras onde desfrutaram o zelo negado pela genitora. Ali, juntos, cresceram e ganharam peso. Um milagre, disseram os médicos, que não houvessem sequelas.
 Agraciada com doce nome em homenagem a avó, Svetlana significa brilhante e condiz com o brilho cálido que a pequena trouxe ao mundo desde sua primeira respiração. Asco advindo de Monick para com os gêmeos não logrou êxito em influenciar de forma negativa a vida dos filhos. Ambos eram criaturas amáveis e harmônicos no ambiente que viviam, lhes era suficiente o carinho do pai e da ama de leite. Os anos passaram com rapidez e foram gentis com os pequenos Nikolaevna, que mostravam cada vez mais inteligência e aptidão em  trazer alegria para qualquer um que desse-lhes espaço de conquista-lo. Haymitch, o mais dadivado com as gracinhas e os encantos das crias, era idolatrado principalmente por Svetlana. Adoração cega da criança para com o genitor soava encantadora, mas perigosa: ele não caracterizava seu herói, mas um Deus. A revolta, portanto, fora inevitável. Cinco anos após a ida da irmã mais velha para Mãe Rússia, Svetlana e Vladmr embarcavam no avião para mesmo destino. Injusto, talvez, porém necessário segundo Haymitch, que ignorou o choro baixinho da menina ajoelhada em súplica.
 Orgulho ferido então tornou-se gasolina e mágoa o fogo das labaredas da revolta. Assim que colocara os pés na terra natal de seus antepassados, fria e monótona paisagem encoberta de neve, o plano que a levaria de volta para América do Sul já estava traçado.
O CONTO
·         Um dia, um príncipe que cavalgava no bosque próximo ouviu Rapunzel cantando na torre. Extasiado pela voz, foi procurar a menina, e encontrou a torre, mas nenhuma porta. Foi retornando frequentemente, escutando a menina cantar, e um dia avistou uma visita da bruxa, assim aprendendo como subir a torre.
·         Quando a bruxa foi embora, pediu que Rapunzel soltasse suas tranças e, ao subir, pediu-a em casamento. Rapunzel concordou. Juntos fizeram um plano: o príncipe viria cada noite (assim evitando a bruxa, que a visitava pelo dia), e trar-lhe-ia seda, que Rapunzel teceria gradualmente em uma escada. Antes que o plano desse certo, porém, Rapunzel tolamente delatou o príncipe. Rapunzel pergunta inocentemente porque seu vestido estava começando a ficar apertado em torno de sua barriga, revelando tudo para a bruxa (que soube que Rapunzel estava grávida, o que significava que um homem se encontrara com ela). Em edições subseqüentes, Rapunzel perguntou distraidamente por que era tão mais fácil levantar o príncipe do que a bruxa.
·         Na raiva, a bruxa cortou as madeixas de Rapunzel e lançou um feitiço, para que ela vivesse uma vida miserável em um deserto. Quando o príncipe chegou naquela noite, a bruxa deixou as tranças caírem para transportá-lo para cima. O príncipe percebeu horrorizado que Rapunzel não estava mais ali; a bruxa disse que nunca mais a veria e empurrou-o até os espinhos de baixo, que o cegaram.
·         Durante meses ele vagueou através das terras infrutíferas do reino, e Rapunzel mais tarde deu à luz duas crianças gémeas. Um dia, pondo-se a acalantar os filhos, começou a cantar com sua bela voz de sempre. O príncipe ouviu-a e encontrou-se com ela na areia quente, deitando-se no seu colo para descansar da longa jornada. As lágrimas de felicidade de Rapunzel caíram sobre os olhos mortos do príncipe, curando-o da cegueira, e assim a família viveu feliz para sempre.
 A BIOGRAFIA
O Palácio de Riveran abre seus portões para receber SELENA ACÁCIA TEDESCO AYMERICH NÁJAR, do país de KAESIAN, que possui VINTE E QUATRO, e está no Pasirinkimas como uma COMPETIDORA. O Escravo do Espelho Mágico diz que ela é muito semelhante a EIZA GONZÁLES; além disso, contadores de histórias referem que ❝SATAN❞ bem poderia ser JAFAR de ALADDIN.
 ·         Inexistência de pretensão, inegável bondade e imensa habilidade de ter o que deseja advindo de esforço único e próprio: assim, nasceu o amor. Desnecessários fingimentos, nenhuma venda da beleza supérflua ou irreal, Lorénz conquistou o apreço de Marar, Reina de Kaesian, e seu marido, Tiern, por características intrínsecas do seu verdadeiro eu. O jovem astrônomo e Aprendiz de Ymis possuía as qualidades que lhes faltava como Seguidores de Alazn e Vitit. União em matrimônio do trio, segundo esperançoso povo, cumpriria a profecia e poria um fim no descanso dos Deuses. Contudo, após o Kadusj – pacto de sangue indissociável realizado pelos amantes –, não houve sequer sinal do retorno divino, e o trio era apenas mais um na história. Exceto, é claro, por suas grandes realizações enquanto governadores.
·         Uma vida de diplomacia com outros monarcas trouxe soturno vazio para tão adorado trio. Neutralidade e pacificidade garantiam segurança nacional durante Guerras Myadés, uma série de revoltas sociais travadas em reinos vizinhos, e embates de territórios mais distantes. Secreto fornecimento de recursos financeiros e digníssimos espiões propiciaram inúmeras vantagens políticas e econômicas. Em contrapartida, treze anos de matrimônio sem nenhuma criança gerada. Irrecusáveis pedidos de Lorénz e Tiern, ardentes chantagens e doces pressões lograram êxito em duro coração. Embora não possuísse o que chamavam de instinto maternal, Marar deu chance ao que seria única oportunidade de gerar um herdeiro sem a necessidade de magia.
·         Esperada notícia chegou no início da primavera. Lanternas iluminaram o céu kaesiano em alegre cortejo popular para com sua Reina e os maridos. Ainda que a Coroa não fosse hereditária, os descendentes de grandes governantes ocupavam especial lugar no coração do povo. Às vezes, até tornavam-se tão extraordinários quanto seus pais, ministrando altos postos na sociedade. Kaesian era a terra dos festejos, da alegria, era justo que os filhos da Reina que assistia-os com inigualável determinação obtivesse  regalias a altura. Durante os meses seguintes de gestação, Marar foi extremamente cuidadosa consigo, vez que os esposos recusavam-se a deixar sua companhia em fim de evitar quaisquer complicações. Só os homens sabiam o quanto ela poderia ser desastrada e impaciente.
·         Em poucos meses, o ventre real notava-se de longe. Incomum crescimento para tão pouco tempo de gestação possuía uma única explicação, que fora confirmada pelas previsões de Mama Yesenia: não era apenas um bebê. Genuína euforia apossou-se do trio, principalmente de Lorénz e Tiern. Ambos estavam vibrantes com tão sublime novidade que tornaram-se relapsos em função de planejamentos – cada bebê deveria ter seu próprio quarto, a parteira escolhida deveria ser confiável e com boas referências, e a lista continuava. Talvez pelo afoitamento de serem pais pela primeira vez, tenham demorado a notar os sinais de cansaço e deterioramento na mulher.
·         Apesar de típico da gravidez, Marar sabia que algo estava errado com seu corpo. A mulher procurou consolo no Templo. Deuses, estáticos e esmarridos em Plano Espiritual, não eram capazes de ajuda-la ativamente, mas ainda poderia oferecer bênçãos inconscientes – ao menos, ela acreditava que sim. Marar estava pronta para o mais honrado e puro dos sacrifícios. Quando chegasse a hora, daria sua vida pela a de seus filhos, só desejava permanecer viva tempo suficiente para que pudesse vê-los uma única vez. Assim foi feito.
·         Entre brilhantes lágrimas, enxergava os frutos de seu amor. Inexplicável sentimento de compreensão, de si e do mundo, em choro manhoso e forte, dos ditos que ninguém ouvia. Palavras, porém, até o mais complexo e rudimentar vocábulo, seria insuficiente para descrever tal momento. Em ultimo suspiro, veio a paz esvoaçante de Marar. A Reina deixaria o dissabor da saudade, a imensurável angustia aos maridos e a lacuna impreenchível nos corações de seus filhos. Além do orgulho por nobres feitos em prol de Kaesian, algo que seu povo, sempre tão solenes aos monarcas mortos e vivos, jamais esqueceriam.
·         Amadurecer sob o legado deixado pela genitora, contudo, fora mais complicado do que a ausência da mesma. Ainda pequenos, havia demasiadas pressões nos trigêmeos; não pelos pais, que davam-lhes todo o amor e amparo necessário, mas pelas demais pessoas. Ser descendente de um Rey ou uma Reina significava ter fama e todos os olhos de Kaesian voltados para si. Em compadecimento dos filhos, Lorénz convencera Tiern que seria melhor para todos que fugissem das câmeras durante o crescimento dos pequenos. O homem, um simples jardineiro antes de casar com uma Reina, queria que suas crias pudessem ter uma infância feliz, sem preocupações com o futuro que outras pessoas achavam-se no direito de impor a eles.
·         Assim, a família mudou-se para o sul do reino, para uma casa aconchegante perto da praia. Entre as três crianças, quem mais aprovara a mudança fora a caçula: Selen. A garotinha adorava o clima cálido, correr pela areia e implorar para que ensinassem-na a nadar no mar alto. Da janela de seu quarto, via surfistas e desejava produzir manobras tão radicais quanto eles. Em contrapartida, era apaixonada por atividades menos perigosas, o que acalmava o coração aflito de seus pais. Na escola, fazia parte do coral e das aulas de dança – sapateado, ballet, flamingo... era impossível escolher uma favorita! Assim como também era difícil permanecer em determinada ocupação por muito tempo. Com um sorriso juvenil, ela dizia ser um furação, não podia ser parada.
·         Aos doze anos, influenciada pelos irmãos, iniciou aulas de esgrima. Tão delicada quanto impetuosa, recusava-se a ser taxada de fracote pelos mais velhos. Não foram precisas muitas aulas para que o instrutor ficasse impressionado com as habilidades inatas da jovem, que, além de provar aos gêmeos que podia deixa-los no chão, apaixonou-se pela luta. Selen destacava-se na multidão por sua graça e leveza ao andar, tornara-se uma moça belíssima de língua afiada. Seus dizeres sempre possuíam uma dose de malandragem e gracejo, embora fosse incapaz de magoar alguém propositalmente – seu defeito era ser muito sincera. Tais características – formosura, astúcia e leve ingenuidade – acabaram por tornar alvo de olhares perversos.
·         Uma senhora estrangeira observava-a passear pelo mercado todos os dias em busca de aventuras e novidades. Diziam as más línguas que era praticante de magia negra e profana, mas Selen pouco acreditava nelas. Ainda que Kaesian fosse muito hospitaleiro, pareciam ter limites para empatia com certas pessoas. Assim, a jovem tentou aproximar-se da desconhecida, passando a frequentar a loja de perfumes dela. Este foi seu maior erro. Certo dia, ao encontrar o estabelecimento fechado, resolvera dar luz à curiosidade e adentrar os fundos do lugar. A senhora estava acompanhada de uma outra garota, mais ou menos da mesma idade de Selen. A velhaca tinha-a presa e agira naturalmente a sua chegada, explicando que apenas desejava extrair o olor de uma virgem. Argumentara que era muito difícil encontrar uma mulher em tal situação em Kaesian, mas Selen e a outra eram ótimos exemplares para vender no mercado negro.
·         As habilidades espadachim foram insuficientes, sequer a parca dominação de Tempo ajudara-a. Ao lado da outra garota, Selen foi torturada. Partes de seu sangue e sua pele então formavam uma solução lilás, e a bruxa preparava sua fuga. Fraca, a jovem arrastou-se em seu cativeiro, arrancando risadas grotescas da velha, que não previra ser atacada com uma de suas poções. Selen usou seus últimos esforços para jogar o líquido verde na face alheia, que começou a derreter. Antes de morrer, a bruxa lançou seu último feitiço, e a menina apagou.
·         Ao acordar, estava em seu quarto. Inalava o cheiro de lavanda nas roupas de cama, ouvia a brisa marítima fazer esvoaçar as cortinas e refrescar o ambiente, sentia a textura suave de suas roupas. No entanto, não via. Desesperados gritos ecoaram pela casa, e o baque surdo de seu corpo ao encontro do chão.
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lunarchives-blog · 7 years
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POV ; rudelle
Éons de existência obstaculizavam o êxito humano à plena alacridade divina. O egotismo, tal como a imprescindibilidade do poder sobre os afilhados impunha-se a frente do importar-se. O fator principal dava-se pela efemeridade do homem, que seria constantemente substituído. Hécate, entretanto, perspectivava outro prisma. Jamais abençoava uma alma terrena sem convicção do sucesso e, destarte, cuidava delas com o desvelo materno.  
Então, veio Rudelle.
A bastarda não atuava na prevalência daqueles que possuíam uma veia maga fraca, ainda que latente. Magia, a verdadeira magia, fazia parte de sua compleição, encaixava-se perfeitamente em seu ser. Contudo, advertiam as sacerdotisas: “Como alucinógenos para uma mente subdesenvolvida, o veneno de Hécate, vem como o intoxicar e vira inspiração extática da loucura”.
O operar divino apresentava-se distante. A voz da intuição, uma presença silenciosa. No imo, constante, ainda que o ego negasse, reprimisse, distorcesse, e não pudesse reconhecer seu agir. Rude não estava pronta, talvez jamais estivesse. O medo, desconfiado e resoluto, paralisava-a antes que se entregasse. Ouvia, mas não escutava a patrona, tampouco aceitava-a à exploração interior e profunda.
Oh, decepção!
Essência, única capaz de impedir o desligamento. O desgosto dado pela protegida fê-la pensar; renegar, entretanto, mostrava-se insuficiente. Hécate, a escultora, incansável até a perfeição, do pó à transformação. Se acolher não fosse uma opção, a professora seria a sublime definição da ira de Brimo, à terrível.
Assim, foi dito.
Ao abrir os olhos, Rude viu uma nesga de luz. Estranhou, sempre fechava bem as cortinas. O calor do sol penetrando o recinto era, porém, a mudança mais ínfima. Ainda possível sentir o toque de Hécate, quente e frio, por toda a extensão de seu corpo. Suas palavras sussurradas e leves como um afago contradiziam seus significados duros. Essa era Ela: um paradoxo.
Agora, mais do que nunca, a bastarda estava envolta no mando de sua patrona. Temer e desejo formavam uma amalgama, um contraponto. O resquício de lucidez, um vil fiapo que escapava-lhe entre os dedos à medida que tentava segurar, suficiente somente à certeza de sua próxima ação. Talvez, só talvez, a Deusa estivesse influenciando-a.  Porém, será que isso importava?
  Acessar, encontrar, e trabalhar com Hékate na maioria das vezes envolve uma descida aos infernos. Hecate atua como uma espéscia de parteira. Nos vamos senindo todas as dores do parto, toda agonia, todo grito de dor, até trazr a tona um eu mais aprimorado. Ou, como as dores da morte, hogando fora e expulsando de nós mesmo as coisas que não nos serve mais e são descartáveis. Hécte sempre faz um trbaalho interno, e ela tema Acesso A TODAS AS PARTE DE NOSSA PSIQUE, CONSCIENCIA E INCONSCIENTE. As vezes, ela pode lançar luz sobre as ares que não queremos ver. Mas, coquando saímos da decida, somos mudados, estamos finalmente transformados
A obrigatoriedade social fora cumprida. Cada segundo, um milênio em ânsia. Rum e conhaque, seus grandes amigos, ajudavam-na a manter a simpatia estampada em face aos colegas de profissão e alunos. Agora, no entanto, seu semblante externava seu humor soturno. Na orla da floresta, solitária, seus passos eram os mais leves. Não obstante, em cada célula, Hécate estava presente; uma constante sensação de ser observada acompanhava-a durante toda a trajetória.
Ao longe, podia-se ouvir latidos. Cada exclamação canina causava-lhe palpitações. Não tinha medo dos animais, tampouco de estar erma. O aviso que continha, entretanto, arrepiava-a. Concentrada em ignorar qualquer coisa senão o farfalhar das folhas, sequer notara que já havia chegado em seu destino: os estábulos. Abrir a porta foi um processo irritantemente barulhento. Agradecia à festa que acontecia por não ter vivalma perto o suficiente para escutar.
Os equinos olhavam-na; alguns com curiosidade, outros com zanga. Com certeza, as visitas que recebiam variavam entre os primeiros raios de sol até que o último se pusesse, não durante a madrugada. Rude entrou numa baia aleatória e logo percebeu que reconhecia o animal. Certas vezes, assistia as aulas de equitação, lembrando de quando seu pai a ensinava montar. Sangue puro e indomada, poucos tinham coragem de cavalga-la.
O toque da mulher, assim como seu tom de voz, suave e confiante, ganharam pontos com a égua. Após escovar seus pelos, tentou colocar-lhe uma cela; não funcionou. Outra vez, acariciou os pelo do bicho e acalmou-o. Sem dificuldade, guiou-a para fora do estábulo. Sem a chateação da cela, ela parecia animada para esticar as pernas. Rude montou-a. Seu propósito inicial era dar uma morte rápida, sem que o cavalo sequer previsse seu fim. Porém, seria cruel matar Gipsy sem que ela jamais tivesse uma cavaleira de verdade.
A maioria dos problemas referentes aos cavalos não tem nada a ver com os animais em si, mas da ignorância dos montadores. Rude conhecia os animais. Seu pai, sempre que conseguia um tempo livre entre uma obrigação e outra, fazia questão de ensinar-lhe o esporte que tanto gostava. Sabia que, na pressa, as pessoas forçam a montaria cedo demais e depois têm um cavalo semimorto antes de alcançar uma boa trajetória. Ainda que, no fim, fosse ceifar a vida de Gipsy, não desejava-a uma morte por maus cuidados.
Ansiosa, a égua forçava a rédea, mas a mulher mantinha-se firme numa boa marcha. Era um aquecimento. Após quase dois quilômetros, deixou-a trotar. Cada vez mais fundo na floresta, não demorou para que avançassem à meio-galope. O desejo de ambas era correr e, assim, depois de galoparem por meia hora, tiveram a oportunidade de saciarem seu desejo. Gipsy desenvolveu a corrida. A lua estava no ponto perfeito quando passaram feito um raio entre as árvores mais altas e espaçadas. Rude deu-lhe rédea solta, e praticamente voaram.
O vento uivava em seus ouvidos, mas ambas já estavam arfantes e cansadas. A professora pouco se importava se houvesse passado uma hora ou um ano. Não tinha sensação tão poderosa quanto ter a liberdade acariciando-lhes a face. Logo, voltaram ao trote. Nesse ponto, uma cadela juntou-se a dupla. Era um sinal: Hécate não gostava de atrasos. Juntas, não demoraram para chegar ao local do sacrifício. Rude desceu de Gipsy e sentiu os músculos protestarem, mas a dor fora ignorada.
Estava sozinha com a égua e a cachorra, ambas quietas, diante do altar. A loira tirou seu grimório da bolsa, um livro que, apesar do tempo, continuava impecável em sua pintura e páginas levemente amareladas. Levou-o junto ao coração palpitante, nervoso. Assim, rezou à Deusa.
HINO À DEUSA
Entoou o hino solene. Cada palavra proferida era uma dose de calma e convicção injetada nas veias. Estava certa do que deveria fazer. Hécate detém a chave que abre a porta dos mistérios e do lado oculto da psique; Sua tocha ilumina tanto as riquezas, quanto os terrores do inconsciente, que precisam ser reconhecidos e transmutados. Ela e apenas Ela conduz pela escuridão e revela o caminho da renovação. Aquela noite, se entregaria para patrona de corpo e alma.
Após o cântico, deixou o grimório de lado e despiu-se. Livrou-se de tudo aquilo que a prendia em seu eu: as roupas e as vergonhas, os temores e os arrependimentos. Pelo menos, tentou. Se ocorresse conforme planejara, Hécate seguraria em sua mão e a guiaria para o pelo conhecimento.
Assobiou à cadela, que veio resoluta na sua direção. Impassível, Rude sacou o punhal escondido debaixo do vestido e deu-lhe um golpe fatal. Não houve dor, apenas o encontro pacífico com o destino. O sangue jorrou o ferimento direto para a bandeja de ouro e prata. “Lassen Sie die Königin ihre Vergangenheit.” Não era um simples sacrifício animal, sim um rito de passagem. Logo, repousou o corpo canino nas chamas das tochas.
Agora, mais confiante, retirou uma caixinha de vidro da bolsa. Dentro havia uma pequena serpente negra, tão escura quanto as outras integrantes do reino animália e a noite que as envolvias. A alemã abriu a caixa, pegou-a com delicadeza. O ofídio envolveu-se em seus dedos e sibilou como um comprimento a uma velha amiga. “Lassen Sie die Königin ihre Gegenwart.” Novamente, ergueu a lâmina e a deslizou pela extensão do corpo alongado da cobra. Seu interior era constituído por um líquido escuro e espesso, que foi derramado na mesma bacia. Assim, também deixou a víbora na fogueira.
Então, a égua aproximou-se sem que fosse chamada. Rude acariciou seu focinho, sentindo a onda repentina de empatia. Contudo, a incerteza logo foi afastada de seus pensamentos. Seria a vida de um animal mais valiosa que a sua? Provavelmente, não. Portanto, não sentiu remorso ao recitar o feitiço que tornaria possível uma morte indolor ao equino. Sua mão penetrou a carne do animal rápida, mas ainda era possível sentir cada tecido e filamento que a compunha. Achou o coração pulsante e arrancou-o de uma vez. Gipsy caiu no chão terroso, imóvel. “Lassen Sie die Göttin ihre Zukunft”. Espremeu o órgão na bandeja, antes de jogá-lo ao fogo, assim como o corpo da égua.
Ademais, faltava apenas uma coisa para o juramento final: seu sangue. Outra vez, pegou o punhal. Era possível notar um leve tremor na mão de Rude, mas não houve hesitação ao rasgar o próprio braço. Um corte reto e profundo. O carmesim deslizava por sua pele clara e gotejava na bacia, então quase cheia. Leve tontura se apossou da mulher. Sentia-se já fraca pela perda de sangue, mas sabia ser necessário ao rito.
Orgulhosa, ergueu a bandeja no alto. Respirou três vezes e entoou ode à Hécate. Cada face da Deusa fora homenageada, até mesmo aqueles que os homens tanto temiam. A bem da verdade, Rude também inquietava-se com certos aspectos de sua patrona. Contudo, era uma troca. A Senhora da Lua se doaria aos seus propósitos tanto quanto ela se doasse aos dela.
Ao terminar, deixou que o sangue banhasse-a. Era o começo e o fim de uma nova Rudelle.
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lunarchives-blog · 7 years
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BIOGRAFIA ; fawad
forth family ;;
MEMBROS:
Treze membros.
BREVE DESCRIÇÃO:
É possível que você jamais tenha ouvido falar da terra originária de uma das famílias fundadoras de Ushuaia. Não é costume estudar os lugares mais afastados e, tampouco, problemáticos. Exceto, é claro, quando pode-se lucrar com a desgraça alheia. Então, aqui vai uma pequena aula de história. Carachi, atual capitão do Paquistão, é a terceira cidade mais povoada do mundo e conta com mais mazelas do que pode-se enumerar. O mínimo de oito crimes diários, desemprego, paraíso do terrorismo, polícia ineficaz e corrupta, tal como o sistema judiciário e os partidos políticos. Ademais, 24% da população consumidora de heroína, trafico de armas, conflitos éticos e religiosos. Isso deve-se às guerras excessivas, imigração indiana mal recebida, afegãos refugiados após invasão Soviética e de outros lugares, e não podemos esquecer a influência colossal de Altaf Hussain. Nesse contexto, iniciamos, de fato, nossa trajetória. 
Em 1947, Carachi era uma metrópole próspera onde Javed Rathore com seus punhos de ferro governava como Nazim. Contudo, quando a cidade entra em declínio dez anos depois, e o título é roubado por Mustafa Singh, dá-se o começo de uma longa rixa. Ambos políticos corruptos, não tinham autoridade apenas na alta sociedade paquistanesa, mas também no submundo da guerra e tráfico. Um era o maior exportador de armas dos grupos extremistas, especializado em destruição de larga escala, o outro preferia a venda da droga semissintética obtida a partir de plantas Papaver somniferum. Anos de brigas entre as famílias mais poderosas da cidade até que 
PAÍS DE ORIGEM:
Paquistão.
EXTRAS:
D
obtida a partir de plantas da espécie Papaver somniferum 
Karachi, Paquistão, 18 milhões de habitantes, a terceira mais povoada do mundo, 32 milhões daqui a 15 anos, capital económica, 50% de desemprego jovem, 8 crimes diários, paraíso do terrorismo, polícia ineficaz e corrupta, sistema judiciário corrupto, partidos políticos corruptos, 24% da população consumidora de heroína, tráfico armas, conflitos étnicos e religiosos, máfias que controlam bairros inteiros; bem-vindo ao infern
  forth family ;;
BREVE DESCRIÇÃO:
•  Não é segredo para ninguém as adversidades que assolam o Oriente Médio, ainda assim é provável que muitas pessoas jamais tenham ouvido falar da terra originária de uma das famílias mais importante de Ushuaia. Carachi, Paquistão, a terceira cidade mais povoada do mundo, conta com mais mazelas que pode-se enumerar. Historicamente, é possível citar causas de tais problemas: guerras excessivas, imigração de refugiados, e a influência de Altaf Hussain. Tudo isso, na atualidade, acarretaram o mínimo de oito crimes diários, desemprego, polícia ineficaz e corrupta, tal como justiça e politica. Ademais, 24% da população é consumidora de heroína, o intenso tráfico de armas, conflitos éticos e religiosos. No cômputo geral, entende-se porquê dizem que Carachi é a Chicago nos dias de Al Capone misturado com Idade Média. Nesse contexto, pode-se afirmar que os maiores culpados, direta e indiretamente, são as famílias Singh e Rathore.
•   A histórias dos clãs começam em 1947, quando Paquistão é convertido em uma nova república. Javed Rathore foi o primeiro a deter o título de Nazim da Cidade, até que Mustafa Singh assumiu o cargo por métodos nada ortodoxos e, desde então jamais pararam de se confrontar. Ambos políticos corruptos não tinham influência apenas na alta sociedade paquistanesa, mas também no submundo do tráfico.  Um era o maior exportador de armas dos grupos extremistas, especializado em destruição de larga escala, o outro preferia a venda da droga semissintética obtida a partir de plantas Papaver somniferum.
•  O conflito entre as famílias chegou ao ápice quando feriu a filha mais jovem de Singh. Shadiyah tinha poucas chances de sobreviver após ser baleada, mas Hamza Rathore não estava disposto a deixá-la morrer.  Após uma longa cirurgia bem sucedida, agora reinava a paz e uma vigorosa trégua. Os clãs se uniram em matrimônio e a aliança os levou para outro patamar, trazendo muito mais riquezas e prosperidade. Logo ouviram falar de um agrupamento de terrenos se tornando um lugar propício para as máfias: Villa Sureña. Estava na hora de expandir o mercado e o que agora parecia uma família só.
•  Havia, porém, outro lado da moeda. O rancor ainda existia após tantos anos, e ficou ruminando até o novo estopim: Omar Rathore e Wakil Singh apaixonaram-se. Um verdadeiro absurdo existir amor entre os dois primogênitos, entre dois homens, e foi o suficiente para que o fantasma do preconceito ressurgisse. Religião muitas vezes impulsiona homens a fazerem atos horríveis, e por causa de uma crença, o patriarca Rathore, o  atinou no próprio filho. O fato desencadeou uma série de acontecimentos, como a revolta do irmão de Omar:  Agnar, que assassinou o pai em honra ao tão amado irmão. Villa Sureña era o palco de uma guerra interna, os clãs se afastavam cada vez mais entre si e das demais famílias. Contudo, Agnar sabia que se o caos permanecesse, seria o fim da influência dos Rathora. Assim, tomou para si a responsabilidade de unir
 EXTRAS:
•  D
obtida a partir de plantas da espécie Papaver somniferum 
Karachi, Paquistão, 18 milhões de habitantes, a terceira mais povoada do mundo, 32 milhões daqui a 15 anos, capital económica, 50% de desemprego jovem, 8 crimes diários, paraíso do terrorismo, polícia ineficaz e corrupta, sistema judiciário corrupto, partidos políticos corruptos, 24% da população consumidora de heroína, tráfico armas, conflitos étnicos e religiosos, máfias que controlam bairros inteiros; bem-vindo ao infern
forth family ;;
BREVE DESCRIÇÃO:
•    Não é segredo para ninguém as adversidades que assolam o Oriente Médio, ainda assim é provável que muitas pessoas jamais tenham ouvido falar da terra originária de uma das famílias mais importante de Ushuaia. Carachi, Paquistão, a terceira cidade mais povoada do mundo, conta com mais mazelas que pode-se enumerar.   
•    Historicamente, é possível citar causas de tais problemas: guerras excessivas, imigração de refugiados, e a influência de Altaf Hussain. Tudo isso, na atualidade, acarretaram o mínimo de oito crimes diários, desemprego, polícia ineficaz e corrupta, tal como justiça e politica. Ademais, 24% da população é consumidora de heroína, o intenso tráfico de armas, conflitos éticos e religiosos. No cômputo geral, entende-se porquê dizem que Carachi é a Chicago nos dias de Al Capone misturado com Idade Média. Nesse contexto, pode-se afirmar que os maiores culpados, direta e indiretamente, são as famílias Singh e Rathore.
•     A histórias dos clãs começam em 1947, quando Paquistão é convertido em uma nova república. Javed Rathore foi o primeiro a deter o título de Nazim da Cidade, até que Mustafa Singh assumiu o cargo por métodos nada ortodoxos e, desde então jamais pararam de se confrontar. Ambos políticos corruptos não tinham influência apenas na alta sociedade paquistanesa, mas também no submundo do tráfico.  Um era o maior exportador de armas dos grupos extremistas, especializado em destruição de larga escala, o outro preferia a venda da droga semissintética obtida a partir de plantas Papaver somniferum.
•    O conflito entre as famílias chegou ao ápice quando feriu a filha mais jovem de Singh. Shadiyah tinha poucas chances de sobreviver após ser baleada, mas Hamza Rathore não estava disposto a deixá-la morrer. Após uma longa cirurgia bem sucedida, agora reinava a paz e uma vigorosa trégua. Os clãs se uniram em matrimônio e a aliança os levou para outro patamar, trazendo muito mais riquezas e prosperidade. Logo ouviram falar de um agrupamento de terrenos se tornando um lugar propício para as máfias: Villa Sureña. Estava na hora de expandir o mercado e o que agora parecia uma família só.
•    Havia, porém, outro lado da moeda. O rancor ainda existia após tantos anos, e ficou ruminando até o novo estopim: Omar Rathore e Wakil Singh apaixonaram-se. Um verdadeiro absurdo existir amor entre os dois primogênitos, entre dois homens, e foi o suficiente para que o fantasma do preconceito ressurgisse. Religião muitas vezes impulsiona homens a fazerem atos horríveis, e por causa de uma crença, o patriarca Rathore, o  atinou no próprio filho. O fato desencadeou uma série de acontecimentos, como a revolta do irmão de Omar:  Agnar, que assassinou o pai em honra ao tão amado irmão. Villa Sureña era o palco de uma guerra interna, os clãs se afastavam cada vez mais entre si e das demais famílias. Contudo, Agnar sabia que se o caos permanecesse, seria o fim da influência dos Rathora. Assim, tomou para si a responsabilidade de unir
EXTRAS:
•    D
obtida a partir de plantas da espécie Papaver somniferum 
Karachi, Paquistão, 18 milhões de habitantes, a terceira mais povoada do mundo, 32 milhões daqui a 15 anos, capital económica, 50% de desemprego jovem, 8 crimes diários, paraíso do terrorismo, polícia ineficaz e corrupta, sistema judiciário corrupto, partidos políticos corruptos, 24% da população consumidora de heroína, tráfico armas, conflitos étnicos e religiosos, máfias que controlam bairros inteiros; bem-vindo ao infern
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lunarchives-blog · 7 years
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BIOGRAFIA ; eileen maenie
Inegável beleza exterior comparada as pinturas renascentistas de Botticelli mascaram verdadeira natureza de Eileen desde seu nascimento. Tão querida quanto o primogênito, o casal alemão jamais fizera distinção entre os descendentes. Existente afeto familiar, contudo, mostrava-se insuficiente quando a atenção era-lhes negada. Uma incansável juíza e um grandioso político, ambos corruptos em função da mais poderosa máfia nacional; o sobrenome Maenie atingira magnitude invejável devido ao trabalho, não a cafunés. Assim, tornando avidez por notoriedade em doença. Aos seis anos já era notável a personalidade narcisista na menina, que dedicava suas horas a lograr o inalcançável objetivo: perfeição.
Metodismo e foco em si afastavam-na cada vez mais da afinidade emocional com outros seres. Tentativas empáticas mal sucedidas frustravam a loira, embora ostentasse uma postura simpática e compreensiva que atribuía-lhe aparência quase angelical. Inteligência, cordialidade e empolgação, a receita perfeita para a popularidade. Entre os jovens da sua idade, era aclamada e um modelo: aluna exemplar e líder de torcida. Via nos olhos dos pais a cálida chama do orgulho, o problema dava-se pelos elogios sempre insuficientes. Eventuais críticas abalavam-na sobremaneira, provocando comportamentos excessivamente  dramáticos. A genitora, preocupada após uma crise na ceia de natal, deu-lhe a mais valiosa lição: não importa o quão seu interior esteja ferido, sorria e acene.
Distanciamento emocional, entretanto, não afetava o relacionamento fraternal. Dois anos mais velho, Tom era protetor e o único a compreender as necessidades da irmã. Oferecia todo amor, carinho e atenção precisas, raramente negando um pedido da menina. O sentimento era recíproco em toda sua amplitude. Por causa do rapaz — que possuía uma compleição pequena e frágil —, pedira ao pai que contratasse um professor de artes marciais. Meses seguiram em intenso treinamento, Eileen adquirira massa muscular e perícia suficiente para enfrentar um dos valentões que perturbavam o irmão. Na briga, ganhou uma pequena cicatriz na mão, e o adversário precisou de atendimentos médicos para consertar seu nariz quebrado. A garota jamais sentira-se tão poderosa até infligir dor ao bullie, era a primeira vez que sujava as mãos de sangue, mas com certeza não seria a última.
Anos mais tarde, entrou para o Gymnasium junto ao irmão, onde teria uma educação mais aprofundada. Sem as líderes de torcida, o tempo vago fora preenchido por artes cênicas, que veio a tornar-se uma paixão. Aplausos, flores, louvor. Demorou pouquíssimo tempo até a ascensão de Eileen como melhor atriz, ela adorava estar no palco. Em paralelo, continuava excelente nos estudos, focando-se, em especial, na matéria de humanas: história. Apesar da dificuldade em guardar fatos que considerava pouco importantes, tornou-se especialista da idade média. Estudos enfáticos nas torturas usadas pela inquisição, técnicas e instrumentos. Talvez, por isso, jamais tenha sentido o mínimo asco pela paixão escatológica do irmão por sangue, órgãos e afins.
Conhecimento das atividades ilícitas da família Maenie era escasso, porém, não impedira-a de entrar para máfia, mesmo com pouca idade. O treinamento reforçou habilidades em lutas corporais e instruiu uso de armamentos. De início, não dera muita atenção às armas de fogo, preferindo aprender como manusear instrumentos cortantes e perfurocortantes. Após a insistência no estudo de revolves, rifles, metralhadoras. Pela primeira vez, não tivera facilidade em executar uma tarefa, levando meses para ter algum sucesso. Cada bala que não atingia o alvo impulsionava a garota que ficava cada vez mais obcecada por tornar-se uma exímia atiradora. Quase dois anos depois, obtera êxito nos testes. Duvidas eram inexistentes quando tratava-se da maestria com que executava uma pessoa, tornando-se uma das algozes mais importantes da máfia.
Em trágica ocasião, Eileen ficou acamada. Altíssima febre impedia seus movimentos, até mesmo os mais involuntários, bem como tornava-a incapacitada de proibir que o irmão fizesse o trabalho com outra pessoa. Apesar da melhora, traição presenteava-lhe seu amargo sabor. Parcela da mágoa extinguiu-se apenas quando deixaram que pusesse as mãos no hitman que deixara uma vítima escapar, colocando a vida de Tom em perigo. O clero medieval teria orgulho do trabalho da garota. Impecável em destruição a vida alheia, não tratava-se de vingança ou orgulho ferido, embora ambos existissem em dissonância em ressentido coração. Os gritos do assassino viraram poesia, tal como seu corpo em exposição. Um tanto exibicionista, talvez. Contudo, observar a expressão do irmão com o presente fora inebriante.
Em virtude de perigoso ofício, seus pais instruíram que acompanhassem Heidi — prima mais velha e atual líder da máfia alemã — em sua jornada à Argentina. Curiosamente, o país hispânico era agradável e Eileen encarou a nova aventura com alegria.
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lunarchives-blog · 7 years
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TALK ; eileen and rudel
AI MEU DEUS EU TAMBEM
qualquer coisa de familia eu surto
eu só fiz uma vez irmãos gêmeos e eu gostei muito porque eles foram super bem desenvolvidos, então sei la, queria tentar de novo
mas com uma relação mais dipper e mabel, protetores, que as vezes brigam, mas sempre se dão certo e pá
rudeleinem
eu imagino a história dela tipo
Última Sexta-Feira às 17:54
rudeleinem
ela sempre foi a queridinha do irmão e então ele sempre protegeu ela, mas como ele sempre foi um cara não muito atlético, ela começou a se exercitar pra poder proteger ele
(desculpa a demora, eu tava digitando e um selvagi trabalho de geografia surgiu)
mas enifm çdklgj na real um protege o outro de uma forma diferente. ela é na porrada, ele é na ameaça, meio conversando quietinho e pá
rudeleinem
quando ela entrou na máfia, junto com ele (mesmo ele sendo dois anos mais velho), ela já escolheu o trabalho de algoz de cara porque meio que ela já sempre soube que era o que ela queria ser
rudeleinem
e ah!! ela não sente nojo do gosto escatológico do tom, porque ela mesma gosta de torturas medievais então eles compartilham um pouco esse gosto por sangue e coisas nojentinhas
eu tenho um headcannon que O Rolê de sexta feira a noite é eles vendo filme de terror juntos
e dando notas pra cada um
rudeleinem
lksçdjlkdsjga desculpa. prosseguindo, ela também gosta muito do lance de fotografia dele, eu imagino que um hobbie dela seja algo voltado pra artes também (plásticas, teatro, música, você pode escolher!) eu pensei nela trabalhar como maquiadora junto com ele de disfarce, mas aí não sei se voce queria mudar isso também
rudeleinem
a faculdade dela pode ser absolutamente qualquer coisa, porque ela tanto pode atuar no que ela escolheu fazer, se voce quiser mudar o fato dela ser maquiadora mesmo, ou ela cursar alguma coisa e deixar de lado, que nem a faculdade de famarcia do tom
rudeleinem
quando ela ficou doente e teve todo aquele incidente do tom com as fotografias e ele começar a virar informante e pá, ela começou a ter mais ciúme dele ainda porque ele começou a ter relevância por causa das informações e pá. foi nessa época que eles trabalharam mais juntos ainda......
rudeleinem
e acredito que tenha sido nisso que pensei
pode falar qualquer ideia que voce tenha, eu vou ficar muito feliz em desenvolver ela contigo!
Última Sexta-Feira às 22:09
oxyplots
OMG SORRY
eu tive de sair com minha mãe e fiquei incomunicável até agora
eu tive muitos plots de gêmeos, a maioria bem desenvolvida <3
oxyplots
não posso negar, adoro essa tendência sádica deles, principalmente dela heuehue
rudeleinem
SIM SIM
oxyplots
imagino ela tendo feito algo relacionado a música ou a artes cênicas
rudeleinem
eles são sádicos mas eles são fofinhos e educados
ela tortura pessoas e ele tira fotos pra colocar um álbum
rudeleinem
"férias do verão"
cênicas!!! isso seria o máximo
oxyplots
isso os torna ainda mais perigosos, não acha? as pessoas se iludem com a aparente delicadeza e jovialidade deles e ignoram aua natureza perversinha
rudeleinem
siiiiiiiiiim
maravilhoso
eles parecem ser filhinhos de papai normais, sabe, só delicados e educados
AÍ BAM
GORE
oxyplots
ADORO
rudeleinem
ai gosto tanto
rudeleinem
sádico sem ser psicopata gosto, nada mainstream
oxyplots
inclusive, ela adora posar para ele. algo como a vida é muito efêmera, todos os dias pessoas morrem, são esquecidas, mas quando tom tira foto, ela se sente eterna não apenas no papel, mas no olhar sensível dele
e eu tenho uma pergunta
ela ficou com ciumes dele ser mais importante que ela na máfia ou dele trabalhar com outra pessoa?
rudeleinem
AI QUE FILOSOFIA BONITA adorei
ela ficou com ciume de ele trabalhar com outras pessoas
porque tipo, um algoz é fiel à família, mas informantes costumam as vezes ser até contatados por fora
eu imagino que inveja entre eles seja uma coisa muito rara
e o negocio na mafia também, ela é uma FODEROSA ALGOZ então não tem nem porquê ela sentir ciume do irmão sair de cleaner pra informante
eu imagino eles sentindo inveja sobre coisas banais tipo
rudeleinem
afssss ele ganhou mais presentes de natal que eu
oxyplots
ah sim, eu tinha pensado nisso, mas queria confirmar jsjsjs sou meio lerdinha
rudeleinem
sem problemas! tinha ficado meio ambiguo mesmo
oxyplots
imagino eileen como alguém narcisista. não como característica, mas como uma doença mesmo. sem os sintomas de inveja crônica ou atitudes arrogantes e aparência distante.
rudeleinem
hmmm interessante
gostei muito, muito mesmo
desenvolva mais
oxyplots
ela exigiria constantemente atenção e reconhecimento pelos feitos. sempre colocaria metas muito altas para si mesmo e se/quando falhasse teria atitudes meio autodestrutivas, o que só tom saberia. dificuldade de empatia, apesar de simpática, criar uma conexão verdadeira seria difícil, mas ela saberia como esconder isso pq é muito manipuladora e formação em cênicas ajuda a atuar bem. muitas vezes pode ter um comportamento dramático e emotivo, ainda assim seria meio contido pq ela acha que isso demonstraria fraqueza.
oxyplots
e, no fundo, ela seria muito frágil. qualquer crítica, mesmo que não feita para magoar, já deixaria ela muito triste. a auto afirmação é para negar essa maldita fragilidade.
oxyplots
ela tende a se afastar quando acha que vai dar um surto e ser mal vista pelas pessoas, logo tom seria praticamente o único a vê-la durante suas crises e ajudá-la
rudeleinem
10000000000000000/10
o tom vai tratar ela que nem um bibelô
ele vai elogiar ela mais do que qualquer um
oxyplots
awwwwwww
ela vai precisar
rudeleinem
eu ja tinha escrito em um dos extras que ele trata ela muito muito bem
compra roupas pra ela
penteia o cabelo dela
tipo amorzinho maior mesmo
oxyplots
e tb será a maior fã do tom <3
rudeleinem
se alguém encostar nela, morre
ASSIM QUE É BOM ,33
oxyplots
EU VI!!! já falei que amei sua ficha? então jsjsjsod
rudeleinem
GKLJGKLSJDGGDSKJ
ai que amor
ela vai chegar em casa depois de um dia estressante e ele vai cozinhar lagostas
rudeleinem
headcannon: quando ela tinha 16 e ele 18, um menino quebrou o coraçãozinho dela e quando o tom soube, ele foi flagrado tentando implantar uma bomba no armário dele
oxyplots
ela só sabe fazer chá e café na cafeteira tbh mas adora assistir ele cozinhando
e não duvido nada que ainda peça para ele fazer pq o dele é melhor sjjsjsks sabe aquelas crianças manhosas? ela mesma
flagrado pela escola? mds
rudeleinem
ai, e ele faz, hein
rudeleinem
hobbies do tom: - fotografia - mexer com químicos - tentar pegar informações alheias - mimar a eileen - mexer com ácidos
oh bem não tinha pensado nisso
talvez flagrado por um outro colega que tirou ele dali antes que desse merda çsdajg
oxyplots
hobbies da eileen: - encenar - torturas - armas - maquiagem - ser adorada, principalmente pelo tom
oxyplots
ah, ela seria líder de torcida na escola
até posso vê-la com os pompons
falando em "vê-la", você sugere algum fc?
rudeleinem
AHHhhHhhhhHhhh POR FAVOR
rudeleinem
hmmmmm olha eu consigo pensar em loiras que eu Não gostaria, tipo a emma roberts
rudeleinem
eu vou dar uma pesquisada maior, mas tem que ser alguem que ta na risca entre um ser fofo e do mal
pode ir dando sugestões ♡
oxyplots
emma roberts nunca passaria pela minha cabeça sjjsnsisks
vejamos...
rudeleinem
JURA???? AI QUE BOM
eu fiquei meio preocupada com o bagulho de narcisista e lider de torcida porque aparentemente TODO MUNDO QUER USAR ELA
e eu nao suporto
sighsss
oxyplots
Lea Seydoux Evanna Lynch Gemma Ward Gabriela Wilde
usar no sentido de se aproveitar dela?
rudeleinem
não, de usar de fc dlksgjaçg
todo rp que tenha uma personagem meio beyooothhchhh usam ela e eu fico meio sighs
oxyplots
aaaaah achei que tava falando da char sjksjsk
eu entendo, mas jamais uso fcs parecidos com o personagem maia famoso dx ator/atriz
oxyplots
Lily James Penelope Mitchell
Ginny Gardner Lucy Fry
rudeleinem
eu gostei muito da lea seydoux até agora, mas eu também dei uma pesquisada
freya mavor, coeur de pirate
oxyplots
Andreja Pejic ♡
eu não curto a freya
rudeleinem
!!!!!!!!!!!!Penelope Mitchell!!!!!!!!!!!!!1
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
meus votos vão pra ela por enquanto
a ginny é boa também, mas eu vejo ela mais como versão mais nova do que a eileen mesmo
rudeleinem
!!!!!!!!!!!1lucy fry!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
oxyplots
tem a jennifer lawrence, já a vi usando para irmã do dane
rudeleinem
sim, mas aí acho que a jennifer não fica tão boa pra personalidade da eileen
eu realmente fiquei entre lucy fry e penelope mitchell
meu votinho pessoal vai pra penelope kçgjlkdg mas só se voce realmente querer usar
senão, vamos dando mais sugestões
oxyplots
não gosto muito da lucy, apesar de ter sugerido ela sjskjsms então vai Penelope
vou ali chorar com os poucos resources já volto q
rudeleinem
penelope tem pouca coisa??? não creio
ela é muito bonita
oxyplots
da última vez que eu chequei, ela tinha duzentos gif icons e não eram tão bona
rudeleinem
tem tambem johanna braddy, skyler samuels (tambem meio novinha mas worth it), eliza bennett
oxyplots
tem a eliza taylor também, mas penelope é meu amorzinho não nego
e a rosamund pike
rudeleinem
eu to achando bastante gif hunt da penelope, se quiser eu vou te passando
bem hq tbh
rudeleinem
a rosamund já acho meio velha :( ela tem quase 40, né?
a eileen tem tipo, 27
acho que a penelope é a melhor pedida mesmo
oxyplots
mas são icons? eu sou aquelas chatas dos gifs pequenos djisjsodkd é claro que não me impediria de usar
rudeleinem
otro heacannon: ela não gosta que o tom pinte o cabelo de preto e prefere loiro/ou gosta muito dele moreno e ajuda ele a pintar
alguns são, outros não
mas se você é que nem eu e curte uns gif de tamanho certinho, deixa eu te passar esse site
http://ezgif.com/crop
voce coloca o link do gif e aí voce corta e redimensiona ele como quiser
as vezes não fica bom, mas da uma ajuda pra quem gosta de gif padronizado
oxyplots
tinha um hunt mt amor da rosamund mais jovem. ela poderia ser old eileen maybe
rudeleinem
old!eileen YAS
http://roleplaytipsandadvice.tumblr.com/post/136221011669/masterlist-of-penelope-mitchell-gifs
oxyplots
MDS COMO EU NÃO SABIA DISSO???? amei
oxyplots
sobre o hc: acho que ela preferiria loiro e ficaria sempre importunado ele para parar de pintar e com importunado eu quero dizer pedindo porfavorzinhooooooooo
rudeleinem
EILEEN PEDINDO PORFAVORZINHO PRO TOM É SACANAGEM
mas ei ei oxy
eu preciso ir dormir agora </3
oxyplots
um minuto de silêncio para meu pc travado *cry in spanish* só pq eu queria mandar minha ficha e começar a interagir com o Fawad
rudeleinem
o queeee, voce ja escreveu tudo?? mas que menina aplicada
rudeleinem
pontos de respeito +3
*+37
mas ainda sim, muito obrigada por ter dado vida pra eileen ; v ; voce é uma pessoa muito especial
boa noite!!
oxyplots
na vdd, falta só uns detalhes aka os hcs sjksjdkdk mas agora é provável que eu tenha perdido pelo menos um terço da biografia
querida, eu só coloquei pozinho mágico no que vc inventou. eileen e tom são maravilhosos, assim como você tb é <3
boa noite, durma bem!!
rudeleinem
GKDSJAGLÇK vou dormir com um sorriso no rosto <333
Ontem às 19:04
oxyplots
não some!!!
rudeleinem
não estou sumindo!! é que hoje eu tive vestibular
rudeleinem
fuvest adjdjfjfkdj <////3
oxyplots
eita
eu fiquei levemente desesperada sjnsksmsns
mas é porque eu perdi a minha biografia e estou penando para reescrever e esses dias duas pessoas abandonaram plota cmg
desculpa, perdão, sorry
como foi a fuvesy?
fuvest***
rudeleinem
ai meu deus D::
abandonar plot é uma coisa tão ruim
eu prometo eu serei fiel
rudeleinem
a fuvest foi um estupro com arei de lubrificante
areia**
foi horrivel eu to chorando
to indo chorar com meu namorado e meus primos la no shopping
oxyplots
graças a deus, tô no chão com tanto abandono
ai senhora, tadinha
vai dar tudo certo
coma algo bem gostoso
no shopping
comer sempre é o melhor remédio
oxyplots
foi o que eu fiz depois do enem sjsnjsks
rudeleinem
ai o enem
aaaaiiii o enem
(E)nem me fala
a gente ta indo no outback agora porque foda-se não é mesmo
Ontem às 23:08
rudeleinem
ai meu deus
não passei pra usp :(
sighssss
oxyplots
ai senhora, vem cá
toma um *virtual hug*
·         mas com uma relação mais dipper e mabel, protetores, que as vezes brigam, mas sempre se dão certo e pá
·         ela sempre foi a queridinha do irmão e então ele sempre protegeu ela, mas como ele sempre foi um cara não muito atlético, ela começou a se exercitar pra poder proteger ele
·         mas enifm çdklgj na real um protege o outro de uma forma diferente. ela é na porrada, ele é na ameaça, meio conversando quietinho e pá
·         quando ela entrou na máfia, junto com ele (mesmo ele sendo dois anos mais velho), ela já escolheu o trabalho de algoz de cara porque meio que ela já sempre soube que era o que ela queria ser
·         e ah!! ela não sente nojo do gosto escatológico do tom, porque ela mesma gosta de torturas medievais então eles compartilham um pouco esse gosto por sangue e coisas nojentinhas
·         eu tenho um headcannon que O Rolê de sexta feira a noite é eles vendo filme de terror juntos e dando notas pra cada um
·         lksçdjlkdsjga desculpa. prosseguindo, ela também gosta muito do lance de fotografia dele, eu imagino que um hobbie dela seja algo voltado pra artes também (plásticas, teatro, música, você pode escolher!) eu pensei nela trabalhar como maquiadora junto com ele de disfarce, mas aí não sei se voce queria mudar isso também
·         a faculdade dela pode ser absolutamente qualquer coisa, porque ela tanto pode atuar no que ela escolheu fazer, se voce quiser mudar o fato dela ser maquiadora mesmo, ou ela cursar alguma coisa e deixar de lado, que nem a faculdade de famarcia do tom
·         quando ela ficou doente e teve todo aquele incidente do tom com as fotografias e ele começar a virar informante e pá, ela começou a ter mais ciúme dele ainda porque ele começou a ter relevância por causa das informações e pá. foi nessa época que eles trabalharam mais juntos ainda......
·         não posso negar, adoro essa tendência sádica deles, principalmente dela heuehue
·         imagino ela tendo feito algo relacionado a ou a artes cênicas
·         eles são sádicos mas eles são fofinhos e educados
·         ela tortura pessoas e ele tira fotos pra colocar um álbum
·         "férias do verão"
·         isso os torna ainda mais perigosos, não acha? as pessoas se iludem com a aparente delicadeza e jovialidade deles e ignoram aua natureza perversinha
·         eles parecem ser filhinhos de papai normais, sabe, só delicados e educados
·         AÍ BAM
·         GORE
·         sádico sem ser psicopata
·         gosto, nada mainstream
·         inclusive, ela adora posar para ele. algo como a vida é muito efêmera, todos os dias pessoas morrem, são esquecidas, mas quando tom tira foto, ela se sente eterna não apenas no papel, mas no olhar sensível dele
·         ela ficou com ciume de ele trabalhar com outras pessoas
·         porque tipo, um algoz é fiel à família, mas informantes costumam as vezes ser até contatados por fora
·         eu imagino que inveja entre eles seja uma coisa muito rara
·         e o negocio na mafia também, ela é uma FODEROSA ALGOZ então não tem nem porquê ela sentir ciume do irmão sair de cleaner pra informante
·         eu imagino eles sentindo inveja sobre coisas banais tipo
·         afssss ele ganhou mais presentes de natal que eu
·         imagino eileen como alguém narcisista. não como característica, mas como uma doença mesmo. sem os sintomas de inveja crônica ou atitudes arrogantes e aparência distante.
·         ela exigiria constantemente atenção e reconhecimento pelos feitos. sempre colocaria metas muito altas para si mesmo e se/quando falhasse teria atitudes meio autodestrutivas, o que só tom saberia. dificuldade de empatia, apesar de simpática, criar uma conexão verdadeira seria difícil, mas ela saberia como esconder isso pq é muito manipuladora e formação em cênicas ajuda a atuar bem. muitas vezes pode ter um comportamento dramático e emotivo, ainda assim seria meio contido pq ela acha que isso demonstraria fraqueza.
·         e, no fundo, ela seria muito frágil. qualquer crítica, mesmo que não feita para magoar, já deixaria ela muito triste. a auto afirmação é para negar essa maldita fragilidade.
·         ela tende a se afastar quando acha que vai dar um surto e ser mal vista pelas pessoas, logo  tom seria praticamente o único a vê-la durante suas crises e ajudá-la
·         o tom vai tratar ela que nem um bibelô
·         ele vai elogiar ela mais do que qualquer um
·         eu ja tinha escrito em um dos extras que ele trata ela muito muito bem
·         compra roupas pra ela
·         penteia o cabelo dela
·         tipo amorzinho maior mesmo
·         e tb será a maior fã do tom <3
·         se alguém encostar nela, morre
·         ela vai chegar em casa depois de um dia estressante e ele vai cozinhar lagostas
·         headcannon: quando ela tinha 16 e ele 18, um menino quebrou o coraçãozinho dela e quando o tom soube, ele foi flagrado tentando implantar uma bomba no armário dele
·         ela só sabe fazer chá e café na cafeteira tbh mas adora assistir ele cozinhando
·         e não duvido nada que ainda peça para ele fazer pq o dele é melhor sjjsjsks sabe aquelas crianças manhosas? ela mesma
·         ai, e ele faz, hein
·         hobbies do tom:
·         - fotografia
·         - mexer com químicos
·         - tentar pegar informações alheias
·         - mimar a eileen
·         - mexer com ácidos
·         oh bem
·         não tinha pensado nisso
·         talvez flagrado por um outro colega que tirou ele dali antes que desse merda çsdajg
·         hobbies da eileen:
·         - encenar
·         - torturas
·         - armas
·         - maquiagem
·         - ser adorada, principalmente pelo tom
·         ah, ela seria líder de torcida na escola
·         até posso vê-la com os pompons
·         otro heacannon: ela não gosta que o tom pinte o cabelo de preto e prefere loiro/ou gosta muito dele moreno e ajuda ele a pintar
·         sobre o hc: acho que ela preferiria loiro e ficaria sempre importunado ele para parar de pintar e com importunado eu quero dizer pedindo porfavorzinhooooooooo
·         EILEEN PEDINDO PORFAVORZINHO PRO TOM É SACANAGEM
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lunarchives-blog · 7 years
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BIOGRAFIA ; zhamirys
Inexistência de pretensão, inegável bondade e imensa habilidade de ter o que deseja advindo de esforço único e próprio: assim, nasceu o amor. Desnecessários fingimentos, nenhuma venda da beleza supérflua ou irreal, Lorénz conquistou o apreço de Marar, Reina de Kaesian, e seu marido, Tiern, por características intrínsecas do seu verdadeiro eu. O jovem jardineiro e Aprendiz de Ymis possuía as qualidades que lhes faltava como Seguidores de Alazn e Vitit, sua metade perfeita. União em matrimônio do trio, segundo esperançoso povo, cumpriria a profecia e poria um fim no descanso dos Deuses. Contudo, após o Kadusj – pacto de sangue indissociável realizado pelos amantes –, não houve sequer sinal do retorno divino, e o trio era apenas mais um na história. Exceto, é claro, por suas grandes realizações enquanto governadores.
Uma vida de diplomacia com outros monarcas trouxe soturno vazio para tão adorado trio. Neutralidade e pacificidade garantiam segurança nacional durante Guerras Myadés, uma série de revoltas sociais travadas em reinos vizinhos, e embates de territórios mais distantes. Secreto fornecimento de recursos financeiros e digníssimos espiões propiciaram inúmeras vantagens políticas e econômicas. Em contrapartida, treze anos de matrimônio sem nenhuma criança gerada. Irrecusáveis pedidos de Lorénz e Tiern, ardentes chantagens e doces pressões, lograram êxito em duro coração. Embora não possuísse o que chamavam de instinto maternal, Marar deu chance ao que seria única oportunidade de gerar um herdeiro sem a necessidade de magia.
Esperada notícia chegou no início da primavera. Lanternas iluminaram o céu kaesiano em alegre cortejo popular para com sua Reina e os maridos. Ainda que a Coroa não fosse hereditária, os descendentes de grandes governantes ocupavam especial lugar no coração do povo. Às vezes, eles tornavam-se tão extraordinários quanto seus pais, ministrando altos postos na sociedade, deviam ser recebidos com alegria. Kaesian era a terra dos festejos, era justo que os filhos da Reina que assistia-os com inigualável determinação obtivesse regalias a altura. Durante os meses seguintes de gestação, Marar foi extremamente cuidadosa consigo, vez que os esposos recusavam-se a deixar sua companhia em fim de evitar quaisquer complicações. Só os homens sabiam o quanto ela poderia ser desastrada e impaciente.
Em poucos meses, o ventre real notava-se de longe. Incomum crescimento para tão pouco tempo de gestação possuía uma única explicação, que fora confirmada pelas previsões de Mama Yesenia: não era apenas um bebê. Genuína euforia apossou-se do trio, principalmente de Lorénz e Tiern. Ambos estavam vibrantes com tão sublime novidade que tornaram-se obcecados em função de planejamentos – cada bebê deveria ter seu próprio quarto, a parteira escolhida deveria ser confiável, possuir boas referências, e a lista continuava pelo que parecia a eternidade. Por outro lado, para Marar, singular experiência de portar minúsculas vidas em si não soava tão esplêndido como os maridos e seu povo afirmavam, mas prometia o pesado fardo da maternidade era suportado nas costas da governante.
À luz, três criaturinhas foram dadas durante a mais impetuosa tempestade. Entre brilhantes lágrimas, o trio via seu amor adquirir forma. Palavras, portanto, até o mais complexo e rudimentar vocábulo, seria insuficiente para descrever o momento e tão vasta matiz de sentimentos. Logo, como mandava antiga tradição, seguiu-se uma semana de festejo em honraria aos trigêmeos. Na última noite, ocorreu o Ritual de Inhué, onde os bebês deveriam ser banhados nas água sagradas do aquífero Lautar, sob a Luz de Ymis, e nomes eram-lhe dados. Assim, tornariam-se merecedores das Graças, espíritos bondosos que oferecem três presentes aos recém nascidos. Batizada Zhamiris Ayana Elira Lureña Illescas Saavedra, a caçula e mais agitada entre os irmãos, fora dadivada com tenacidade, diligência e astúcia.
Os meses seguintes foram marcados por grande dificuldade. Embora houvesse amor, genuíno desejo de felicidades e glórias, Marar era a mulher que enfrentava exércitos sozinha sem vacilar, e não uma mãe. Como Reina, poderia dar o mundo aos filhos, mas eles sempre careceriam de afeto por sua parte. Incertezas e temores, por fim, secaram seu leite – o que era extremamente condenável em Kaesian, visto que até a mais bruta das guerreiras deveriam ter superestimado instinto maternal. Preocupada com os julgamentos que a população faria, abriu-se com as duas únicas pessoas que jamais a mal viriam: seus esposos. Isso posto, Tiern assumiu o encargo de alimentar os bebês, extraindo pessoalmente o leite de cabras. O mesmo processo deu-se nas outras gravidezes de Marar, sem que ninguém descobrisse.
Única garota entre nove irmãos, Zhamirys – ou Zaelis, como chamavam-na carinhosamente– jamais assemelhara-se às nobres damas. Incansáveis professoras de etiqueta diziam-se as mulheres, antes de conhecer sua mais infernal aluna. Ainda que possuísse doce e gentil imo, natureza indômita era incontível. Não raras vezes, a garota era vista correndo, dançando ou dando escandalosas risadas pelos corredores do castelo. Em outras ocasiões, escapava dos guardas a fim de passear livre entre as ruas e ruelas da capital de Kaesian, onde sempre era reconhecida e bem tratada pelo povo. Segundo ela, a vida deveria ser vivida, portanto aproveitaria cada chance de divertir-se. Intrínseco carisma e espontaneidade conferia-lhe certo magnetismo que poucas pessoas eram capaz de resistir.
Em paralelo, incessante busca pelo conhecimento, não apenas filosófico ou histórico, mas por tudo que era-lhe desconhecido, caracterizavam perguntas constrangedoras às pessoas, o que conseguia contornar com sorrisos e gentilezas.  Sua curiosidade, contudo, quando não saciada, tornava-se caçada na qual a princesinha só desistiria se descobrisse algo maior e mais importante para investigar. Os mistérios que resolvia – na verdade, não eram grandes enigmas, apenas soava melhor do que fofocas – estavam todos gravados em seus quadros. Talento inato para artes, Zhamirys era incapaz de decidir entre pintura e dança, sendo os únicos campos onde seus instrutores não desistiam antes de passarem todo aprendizado para ela. Adorava, especialmente, as danças típicas de sua região, o tango e o flamingo, além de pintar quadros ultra realistas ou abstratos. Era sempre oito ou oitenta, quente ou frio, metades não lhe servia.
Então, chegou adolescência, juntamente as difíceis escolhas. Aos doze anos, kaesianos precisam decidir qual vertente seguir: Caminho de Alazn, Força de Vitit ou Sacerdócio de Ymis. Cada opção tinha seus níveis de dificuldade, ônus e bônus, tornando a decisão escolha muito mais complicada do que parecia aos olhos estrangeiros. Em Kaesian, a magia não era algo a se moldar ao bel prazer do homem, mas um amparo divido e estilo de vida. Zaelis procurou os gêmeos, que passavam pela mesma crise existencial, para meditarem em busca de luz. A relação fraterna dos três que compartilharam o mesmo ventre parecia oscilar entre tantas brigas internas, mas permanecia inabalável. Eram trigêmeos por acaso, mas amigos e confidentes por escolha. Juntos, chegaram a resposta que todos os pressionavam para dar.
Embora álacre e eloquente, ser uma sacerdotisa da Deusa da sabedoria e harmonia era extremamente atraente. Haveria de aprender a controlar teimoso gênio e sagaz língua, tentaria ao máximo dar orgulho ao pai Lorénz, que era um sacerdote feito. Desejava controlar a própria psique, assim seria capaz de prever o futuro e, talvez, ser uma clarividente tão importante quanto Mama Yesenia. Fantasiosa aspiração teve seu fim após dois anos de treinamento, onde Zhamirys jamais obtivera qualquer progresso. Acostumada a aprender tudo com facilidade – ainda que nem sempre pusesse em prática, como as aulas de etiqueta – frustrou-se com a falta de aptidão para a magia, em especial, quando até dois dos irmãos mais novos já mostravam sinais de dominar a Terra e a Visão de Ymis.
Incapazes de praticar qualquer tipo de bruxaria formavam apenas 3% da população kaesiana, sendo mais da metade estrangeiros. Os poucos indivíduos sem habilidades mágicas, entretanto, diferentes dos reinos vizinhos, não eram tratados como aberrações; pelo contrário, eram mais vulneráveis e, por isso, deveriam ser protegidos. Alguns acreditavam que eles não eram Escolhidos dos Deuses, mas os verdadeiros Seguidores entendiam que Eles não amava-os menor por não dar-lhes poderes, e sim que precisavam passar por maiores provações em terra para atingir o Plano Espiritual. Sendo assim, a proteção para com Zaelis dobrou, o que era o maior castigo em toda história.
Aos poucos, a princesa acostumou-se com a presença de mais guardas garantindo seu resguardo. Cinco anos mais velhos, Alari e Maentis eram associadas da Academia Esheara, onde lendários espiões kaesianos eram treinados. Em primeiro momento, não houve simpatia entre as três, visto que a nobre era apenas uma missão para as guerreiras; contudo, Zhamirys não podia conviver diariamente com ambas sem criar alguma conexão. Após meses de esforço, o gelo inicial havia derretido pelo humor e graças da mais jovem, além de desmedida insistência. Agora, além de seus irmãos, tinha as duas moças que também considerava da família. Já não era mais a única garota e, pela primeira vez, poderia ter conversas que os meninos não entenderiam. Alari e Maentis tornaram-se a figura materna que jamais tivera.
Entre as obrigações como princesa temporária de Kaesian estava a diplomacia. Assim, quando completara dezessete anos, Reina Marar – jamais chamara-a de mãe – encarregou-lhe de reafirmar aliança com um reino distante. Junto aos irmãos e a dupla espiã, Zaelis atracou em Mushurene. O choque fora instantâneo; o frio inexorável e a ausência de carisma da população como um todo, posturas austeras e feições sisudas. Ainda assim, a garota asfixiara os temores no mais profundo de seu cerne, obstinada a executar sua missão e, eventualmente, orgulhar a todos. Em duas semanas de convivência com mushurenes e depressiva paisagem esbranquiçada pela neve, até o sorriso jovial da estava abalado. Havia sido alertada sobre a vagarosidade em que o povo tratava dos negócios, mas não via a hora de voltar para sua casa perto da praia.
Ademais, Zhamirys não era um bicho selvagem para ser mantida no Palácio Real. Contrariando a vontade dos governadores, tomou assumiu tola decisão de passear pela capital sem o acompanhamento dos guardas reais, convicta de que Maentis e Alari seriam o suficiente para sua segurança. Infelizmente, estava errada. As ruas estreitas e confusas, além da multidão apressada, de Mushurene findou por separar o trio. Não tardou para que a kaesiana fosse tomada pelo pavor de estar perdida num reino desconhecido durante o início de uma nevasca. Trêmula e assustada, não recusou o convite de uma gentil senhora que oferecera-lhe abrigo em sua humilde loja de perfumes.
Entre as fragrâncias, sua curiosidade fora instigada. Jamais vira o preparo de perfumes, tampouco conhecera uma alquimista tão amistosa e disposta a responder suas inúmeras perguntas. Assim, deixou-se conduzir pela velha aos fundos da loja. Caso Zaelis não fosse super protegida, talvez percebesse a malícia notória nos olhares alheios e jamais confiaria em quem não devia; mas, por sua falta de magia e habilidades físicas para combate, era sempre posta num pedestal pelos pais e irmãos gêmeos. Menina tola! Ao chegar na saleta onde a senhora elaborava os odores usados pelos mushurenes, fora atacada com o cabo de uma espada. Logo, havia apenas o breu.  
A desconhecida, na verdade, era uma temível bruxa que usava a essência das pessoas em seus perfumes, invés de flores típicas da região. Jamais havia sentido aura tão forte quanto a de Zhamirys, a mais pura e virginal desde sua primeira vítima. Com certeza, seria uma fragrância valiosa no mercado negro, vez que a essência humana tinha as propriedades necessárias para inúmeros feitiços. O processo, longo e delicado, demandava um trabalho em conjunto, com entrega de ambas as partes; caso a pessoa cujo o aroma seria extraído possuísse pensamentos e sentimentos negativos, o perfume não serviria para os propósitos mais sombrios. Assim, a bruxa drogou a jovem.
Em mundo alternativa, Zaelis sentia-se feliz, todos seus sonhos e aspirações tinham tornado-se reais, até mesmo aquelas que nem admitia desejar. O efeito alucinógeno durou por horas incontáveis, até que a garota fora puxada à realidade. Seus irmãos e irmãs de coração lutavam contra a bruxa; ela, presa, assistia e defumava debaixo das brasas. Com um truque ensinado por Lorénz, conseguiu desatar o nó mal feito, libertando-se das amarras, contudo não contava com cair direto nas chamas. Em agonia, rolou para longe, ganhando queimaduras de terceiro grau e perdendo partes dos cabelos. Diminuto e delicado, porém ferido e molestado corpo sequer tinha forças para aguentar-se de pé; o Espírito corajoso e irredutível ao pó em função das pessoas que amava. Zhamirys aceitava sua morte, mas não a de seus entes queridos.
Orgulhosa, reuniu suas últimas forças para jogar-se contra a bruxa. Luz e trevas convergiam e divergiam para desespero dos quatro espectadores, certos que sua pequena princesa não sobreviveria. Não imaginavam, é claro, uma intervenção divina. Há milhares de éons, os Deuses retiraram-se da Terra, adormecidos em Plano Espiritual sem jamais comunicar-se com os humanos. O sacrifício de Zaelis, que orava mentalmente para Eles, contudo, ativara parte da consciência de Ymis. O milagre dera-lhe forças suficientes para derrotar a bruxa, mas não poderia desfazer as mazelas causadas.
Inconsciente, a jovem ouvia a voz da Deusa. A alma de Zhamirys não estava pronta para alcançar o Plano, portanto permaneceria viva até que fosse sua hora. Chance dada, infelizmente, não havia o que pudesse fazer para diminuir as cicatrizes ou a maldição que a bruxa lançara em ultimo respiro. Antes que pudesse perguntar qual destino estava fadada, despertou em seu quarto. Inalava o cheiro de lavanda nas roupas de cama, ouvia a brisa marítima fazer esvoaçar cortinas e refrescar o ambiente, sentia suave textura de suas vestes. No entanto, não via. Desesperados gritos ecoaram pelos corredores do castelo, e logo o baque surdo de seu corpo ao encontro do chão.
Excruciantes lágrimas marcavam-lhe a face diante das explicações, não existia um único curandeiro em toda Uhura capaz de devolver sua visão. Aceitação veio conforme adaptação, bem assistida por seus familiares e amigos, todos dispostos a fazê-la sentir-se bem e voltar a fazer tudo com habitual confiança. Por achar patético o uso de bengalas, fez birra ter um cão guia – a verdade, porém, era que usara sua condição para ter o animal de estimação que sempre quisera e Marar jamais permitira. Outra vez, Zaelis sentia-se presa e colocada num pedestal inalcançável. Seu maior desejo, então, era não ser mais tão indefesa quanto sempre fora; queria ser forte e habilidosa como as espiãs que tanto a guardavam.
Insistente, convenceu a dupla a treiná-la. A falta da visão era incômoda e angustiante, entretanto Zhamirys jamais entregaria-se. Enquanto a família achava importante revidar, acabar com o Reino que trouxera-lhe tantos problemas, ela acreditava que a melhor vingança era não tornar-se amargurada, continuar com sua alma pura e intacta. Após três anos de treinamento, possuía bastante coordenação motora e noção de espaço. Aprendera sobre o manejo de espadas, aprofundou-se na esgrima, tornando ela uma substituta para a ausência da pintura em sua vida. Por sua bondade intrínseca, Zaelis continuou acreditando no melhor das pessoas, que todos têm salvação, que tudo tem um porquê. Se a bruxa não tivesse a cegado, talvez hoje ela não fosse ainda mais forte e determinada a ser melhor
Ao ser informada do Pasirinkimas de Órbis, a princesa duvidou das intenções de seus pais para com seu envolvimento. As informações que tivera do reino resumia-se em seu poder bélico e herdeiros não muito sãos. Embora não tivesse pretensão de fazer o Príncipe Rhysander apaixonar-se por si ou qualquer sonho bobo e romântico em relação a ele, não acreditava nos boatos que era tão hedionda fera. O Pasirinkimas seria, no mínimo, uma aventura que Zhaelis não estava disposta a perder.
Inexistência de pretensão, inegável bondade e imensa habilidade de ter o que deseja advindo de esforço único e próprio: assim, nasceu o amor. Desnecessários fingimentos, nenhuma venda da beleza supérflua ou irreal, Lorénz conquistou o apreço de Marar, Reina de Kaesian, e seu marido, Tiern, por características intrínsecas do seu verdadeiro eu. O jovem astrônomo e Aprendiz de Ymis possuía as qualidades que lhes faltava como Seguidores de Alazn e Vitit. União em matrimônio do trio, segundo esperançoso povo, cumpriria a profecia e poria um fim no descanso dos Deuses. Contudo, após o Kadusj – pacto de sangue indissociável realizado pelos amantes –, não houve sequer sinal do retorno divino, e o trio era apenas mais um na história. Exceto, é claro, por suas grandes realizações enquanto governadores.
Uma vida de diplomacia com outros monarcas trouxe soturno vazio para tão adorado trio. Neutralidade e pacificidade garantiam segurança nacional durante Guerras Myadés, uma série de revoltas sociais travadas em reinos vizinhos, e embates de territórios mais distantes. Secreto fornecimento de recursos financeiros e digníssimos espiões propiciaram inúmeras vantagens políticas e econômicas. Em contrapartida, treze anos de matrimônio sem nenhuma criança gerada. Irrecusáveis pedidos de Lorénz e Tiern, ardentes chantagens e doces pressões lograram êxito em duro coração. Embora não possuísse o que chamavam de instinto maternal, Marar deu chance ao que seria única oportunidade de gerar um herdeiro sem a necessidade de magia.
Esperada notícia chegou no início da primavera. Lanternas iluminaram o céu kaesiano em alegre cortejo popular para com sua Reina e os maridos. Ainda que a Coroa não fosse hereditária, os descendentes de grandes governantes ocupavam especial lugar no coração do povo. Às vezes, até tornavam-se tão extraordinários quanto seus pais, ministrando altos postos na sociedade. Kaesian era a terra dos festejos, da alegria, era justo que os filhos da Reina que  assistia-os com inigualável determinação obtivesse  regalias a altura. Durante os meses seguintes de gestação, Marar foi extremamente cuidadosa consigo, vez que os esposos recusavam-se a deixar sua companhia em fim de evitar quaisquer complicações. Só os homens sabiam o quanto ela poderia ser desastrada e impaciente.
Em poucos meses, o ventre real notava-se de longe. Incomum crescimento para tão pouco tempo de gestação possuía uma única explicação, que fora confirmada pelas previsões de Mama Yesenia: não era apenas um bebê. Genuína euforia apossou-se do trio, principalmente de Lorénz e Tiern. Ambos estavam vibrantes com tão sublime novidade que tornaram-se obcecados em função de planejamentos – cada bebê deveria ter seu próprio quarto, a parteira escolhida deveria ser confiável, possuir boas referências, e a lista continuava pelo que parecia eternidade. Em contrapartida, para Marar, singular experiência de portar minúsculas vidas em si não soava tão esplêndido como os maridos e seu povo afirmavam, mas pesado fardo da maternidade era suportado nas costas da governante.
À luz, três criaturinhas foram dadas no mais tempestuoso inverno. Entre brilhantes lágrimas, o trio via seu amor adquirir forma. Palavras, portanto, até o mais complexo e rudimentar vocábulo, seria insuficiente para descrever o momento e tão vasta matiz de sentimentos. Logo, como mandava antiga tradição, seguiu-se uma semana de festejo em honraria aos trigêmeos. Na última noite, ocorreu o Ritual de Inhué, onde os bebês deveriam ser banhados nas água sagradas do aquífero Lautar, sob a Luz de Ymis, e nomes eram-lhe dados. Assim, tornariam-se merecedores das Graças, espíritos bondosos que oferecem três presentes aos recém nascidos. Batizada Zhamiris Ayana Elira Lureña Illescas Saavedra, a caçula e mais agitada entre os irmãos, fora dadivada com tenacidade, diligência e astúcia.
Os meses seguintes foram marcados por grande dificuldade. Embora houvesse amor, genuíno desejo de felicidades e glórias, Marar era a mulher que enfrentava exércitos sozinha sem vacilar, e não uma mãe. Como Reina, poderia dar o mundo aos filhos, mas eles sempre careceriam de afeto por sua parte. Suas incertezas e temores, por fim, secaram seu leite – o que era extremamente condenável em Kaesian, visto que até a mais bruta das guerreiras deveriam ter superestimado instinto maternal. Preocupada com os julgamentos que a população faria, abriu-se com as duas únicas pessoas que jamais a mal viriam: seus esposos. Isso posto, Tiern assumiu o encargo de alimentar os bebês, extraindo pessoalmente o leite de cabras. O mesmo processo deu-se nas outras gravidezes de Marar, sem que ninguém descobrisse.
Única garota entre nove irmãos, Zhamirys jamais assemelhara-se às altas damas. Incansáveis professoras de etiqueta diziam-se as mulheres, antes de conhecer sua mais infernal aluna. Ainda que possuísse doce e gentil imo, natureza indômita era incontível. Não raras vezes, a garota era vista correndo, dançando ou dando escandalosas risadas pelos corredores do castelo. Às vezes, escapava dos guardas a fim de passear livre entre as ruas e ruelas da capital de Kaesian, onde sempre era reconhecida e bem tratada pelo povo. Segundo ela, a vida deveria ser vivida, portanto aproveitaria cada chance de divertir-se. Intrínseco carisma e espontaneidade conferia-lhe certo magnetismo que poucas pessoas eram capaz de resistir.
Em paralelo, incessante busca pelo conhecimento, não apenas filosófico ou histórico, mas por tudo que era-lhe desconhecido, caracterizavam perguntas constrangedoras às pessoas, o que conseguia contornar com sorrisos e gentilezas.  Sua curiosidade, contudo, quando não saciada, tornava-se caçada na qual a princesinha só desistiria se descobrisse algo maior e mais importante para investigar. Os mistérios que resolvia – na verdade, não eram grandes enigmas, apenas soava melhor do que fofocas – estavam todos gravados em seus quadros. Talento inato para artes, Zhamirys era incapaz de decidir entre pintura e dança, sendo os únicos campos onde seus instrutores não desistiam antes de passarem todo aprendizado para ela. Adorava, especialmente, as danças típicas de sua região, o tango e o flamingo, além de pintar quadros ultra realistas ou abstratos.
Então, chegou adolescência, juntamente a difíceis escolhas. Aos doze anos, kaesianos precisam decidir qual vertente seguir: Caminho de Alazn, Força de Vitit ou Sacerdócio de Ymis. Cada opção tinha seus níveis de dificuldade, ônus e bônus, tornando a decisão escolha muito mais complicada do que parecia aos olhos estrangeiros. Em Kaesian, a magia não era algo a se moldar ao bel prazer do homem, mas um amparo divido e estilo de vida. Zhamirys procurou os gêmeos, que passavam pela mesma crise existencial, para meditarem em busca de luz. A relação fraterna dos três que compartilharam o mesmo ventre parecia oscilar entre tantas brigas internas, mas permanecia inabalável. Eram trigêmeos por acaso, mas amigos e confidentes por escolha. Juntos, chegaram a resposta que todos os pressionavam para dar.
Embora álacre e eloquente, ser uma sacerdotisa da Deusa da sabedoria e harmonia era extremamente atraente. Haveria de aprender a controlar teimoso gênio e sagaz língua, tentaria ao máximo dar orgulho ao pai Lorénz, que era um sacerdote feito. Desejava controlar a própria psique, assim seria capaz de prever o futuro e, talvez, ser uma clarividente tão importante quanto Mama Yesenia. Fantasiosa aspiração teve seu fim após dois anos de treinamento, onde Zhamirys jamais obtivera sequer vislumbre dos próximos minutos, quanto mais previra algo.
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lunarchives-blog · 7 years
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BIOGRAFIA ; andreis
INFORMAÇÕES IC — Fábulas originais.
ANDREIS MOSWEN HADI acabou de passar pelo portal dos contos de fada e está pronto para viver em nosso mundo novamente. Ele aparenta ter TRINTA E SEIS anos, mas todos nós sabemos que é muito mais velho, e se identifica como CISGÊNERO MASCULINO. Originalmente pertencente a casta dos HERÓIS, os mundanos podem conhecê-lo comoAPOLO da MITOLOGIA GREGA, e talvez por isso ele seja ANTI-CASTA. Muitos dizem que se parece bastante com DAN STEVENS, embora isso nunca tenha sido citado nos livros.
CITAÇÃO:
·         Everytime you light a candle, you also cast a shadow.
ANTES DO ADVERSÁRIO:
·         Após ser seduzida pelo Deus dos Deuses, Leto foi alvo da ira de Hera, sua legítima esposa, e se viu impelida em longa peregrinação para encontrar um lugar onde pudesse dar à luz aos filhos, fugindo da constante perseguição da serpente Píton. Primeiro veio Ártemis, nascida em Ortígia, e, visto que sua inimiga estava próxima, a solução era permanecer em movimento. Numa ilha flutuante, Leto encontrou abrigo, porém a deusa do casamento foi mais ardilosa: proibiu a parteira dos deuses de ajudá-la. Mesmo com assistida pelas deusas Dione, Reia, Icneia, Têmis e Anfitrite, durante nove dias e nove noites, houve sofrimento, sem que o bebê fosse expelido de seu ventre. Apenas com a intercessão – na verdade, suborno – de Iris, a mensageira, que Ilítia desceu dos céus para fazer o parto. Assim, nasceu Apolo. O infante foi então banhado pelas deusas com bençãos e, ao beber do néctar e comer a ambrósia divina, tornou-se adulto. 
·         Reivindicando a lira e o arco, declarou-se o porta-voz da vontade de Zeus. Nós séculos seguintes, estabeleceu seu principal templo nas encostas do monte Parnaso, onde vivia com o Oráculo e as Musas. Os primeiros de seus atributos foram o da morte súbita com suas flechas infalíveis, a música, a vingança e punição de violações da lei sagrada, o causador de doenças – em outras palavras, tudo o que seu genitor queria que fosse. No entanto, ser uma divindade temida não era de seu agrado. Com tantos poderes, preferia deixar esse cargo para Ares e sua tropa de personificações da guerra. Assim, infeliz, continuava seu trabalho. Demorou muito tempo até que conseguisse se desfazer das amarras de seu pai. Infelizmente, foi algo que aconteceu na pior das circunstâncias: a morte de seu filho. 
·         Asclépio, mestre na arte de cura, tão poderoso que podia anular a morte, ameaçava com isso o poder soberano de Zeus, ultrajava Têmis e roubava súditos de Hades. Amor e admiração, porém, impediam um pai orgulhoso de admitir o desequilíbrio causado. Toda a euforia fora arrancada de seu peito no mesmo momento que o raio de Zeus atingiu o coração de sua cria. Apolo, incapaz de enviar seu ódio diretamente ao pai, dizimou os Ciclopes, criaturas de um só olho que haviam forjado os raios. Como castigo, passou quase um ano entre os mortais, sob as ordens do Rei Admeto. Sendo bem tratado em sua expiação, o deus ensinou-se a música, a dança e todas artes que tornam a vida mais aprazível; ensinou às pessoas também os jogos atléticos, a caça, a contemplação da natureza e a percepção de suas belezas próprias, e todo o dia parecia um dia de festa. 
·         Então, os deuses devolveram-se seu lugar no Olimpo. A época que desfrutou da convivência humana, não apenas deu-lhes ensinamentos valiosos, mas também aprendeu muito. Recusava o destino de ser subordinado ao pai, e reivindicou uma existência melhor para si. Já não era associado à morte súbita, às pragas e doenças, agora o viam como  deus da beleza, da perfeição, da harmonia, do equilíbrio e da razão. Seus epítetos eram, enfim, muito mais gentis: Iatromante,  Apotropeu,  Epicuro,  Arcágeta,  Aguieu, Muságeta, Egletes. Em sua  busca pela felicidade, encontrou muitos amores, entre eles homens, mulheres, mortais e imortais. Para seu infortúnio, tal afeto raramente era correspondido. Dafne, Ciparisso, Quione, Marpessa, Sibila, Tália, Urânia, Dríope, e essas eram apenas os casos mais conhecidos. Apolo sonhava um amor além da matéria, um amor de alma. Nenhum de seus amantes fazia jus à idealização do deus, exceto Ele.
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BIOGRAFIA ; edithae
Entre as camadas que formam o universo, o mundo onírico sempre foi o lugar preferido de Sawyer. Durante a maldição, era sua válvula de escape, onde podia sonhar caminhar com as próprias pernas, não importava onde seus pés o levassem; tal hábito remanesceu mesmo após o feitiço ser quebrado. Assim, por acaso, ultrapassou o limite de seu território. O pouco que conseguia explorar já era suficiente para que ficasse encantado com as descobertas daquele plano, até o dia que suas andanças o guiaram direto para a entidade que governava o lugar. Inúmeros e desnecessários pedidos de desculpa enrubeceram a face do sonhador foram respondidos por um longo olhar da criatura. Sandman, contudo, não estava enraivecido. Na verdade, divertia-se com a falta de desenvoltura do visitante já exasperado. Após o primeiro encontro desastroso, Sawyer jamais conseguiu esquecer aquele ser enigmático.
Infelizmente, o homem descobriu ser impossível conquistar um coração que já era de outra pessoa. Então, aceitando sua posição como apenas um dos milhares que foram iludidos por Corvo Machiavelli, seu único pedido foi ter uma lembrança palpável do que fora tão efêmero relacionamento. Não surpreendeu-se com o surgimento do bebê ao seu lado, mas sim a rapidez com que fora fisgado por seu sorriso desdentado -- não demorou minutos para que um amor incondicional crescesse em seu peito. Solteiro e inexperiente, levou meses para que deixasse de lado o medo de quebrar aquele delicado ser. Ainda assim, era deveras cuidadoso, e sentia-se bobo por conferir se a filha estava respirando enquanto dormia.
Em tenra idade, Edithae já mostrava algumas habilidades especiais. Não precisava dormir para visitar o mundo dos sonhos e, uma vez nele, era capaz de moldá-lo de acordo com sua pueril imaginação. Adorava assustar os primos quando dormia na casa dos tios, e só desistiu das visitas noturnas quando entrou na cabeça do pai. Há poucas coisas mais traumatizantes para uma criança do que pegar seu genitor protagonizando um sonho erótico, acreditem. Levaram meses para que voltasse a visitar os domínios de Corvo sem pensar naquela cena. No Ateneu, suas aulas preferidas envolviam treinar os poderes, que desenvolviam-se cada vez mais. Com treze anos, descobriu ter grande facilidade para contar e detectar mentiras, o que se tornou uma prática constante. Raras as vezes que enganava alguém por necessidade, a menina divertia-se com suas histórias absurdas e ainda mais quando seus alvos caíam feito patinhos.
Encantadora, era capaz de degelar o mais frio coração com seus sorrisos e gentilezas. É claro que, por trás da douçura,
 e brincadeiras; o tipo de pessoa que fazia de tudo para alguém ficar feliz. Sua maior paixão era, sem dúvida, dançar. As tardes passadas nas aulas de ballet não eram suficientes para a menina que insistiu para o pai colocar uma barra em seu quarto. A dedicação desmedida transformara-a numa das mais belas e melhores bailarinas de sua classe, mas isso jamais a deixou convencida. Na verdade, volta e meia se disponibilizava para ajudar as colegas com seus movimentos.
 Em contrapartida, Die era extremamente geniosa. Das incontáveis brigas nas quais se metia, a minoria não era sua culpa. O filtro entre pensamento e fala não existia nela, que tampouco procurava controlar-se. A principal maneira de tirar dela seu pior era duvidar de sua capacidade ou repreendê-la por ter fortes opiniões sobre tudo – o problema não era discordar de seu ponto de vista, mas mandá-la ficar quieta como uma boa garota deveria agir.  Recusar abaixar a cabeça findou não sendo um ato de revolta contra boas maneiras, mas sua perdição.
Discutir com as pessoas era algo comum, mas tomou proporções gigantescas quando, prendeu um garoto em seus sonhos – ou melhor, pesadelos. A adolescente não tinha intenção de condená-lo ao sono pela eternidade, sequer sabia como havia feito, seu poder estava aumentando com os treinos, mas ela mal conseguia controlá-los. Ainda tentava acordá-lo quando a mãe do rapaz apareceu: uma das bruxas mais poderosas de Homelands. Furiosa, a mulher não se importava se fora um acidente, ninguém machucava sua cria e saia impune. Sete vezes, corvos atacaram a face de Edithae. Sete vezes, seu nome fora amaldiçoado. Ela poderia morrer mil vezes antes de voltar a enxergar e renasceria outras mil antes de voltar a visitar o Mundo dos Sonhos outra vez.
Lágrimas de sangue manchavam a face da menina quando seus pais chegaram. O desespero de não enxergar era proporcional a culpa de ter sentenciado o garoto a algo pior do que a morte. Em seu âmago, sabia merecer a maldição. Sawyer e Sandman, contudo, não aceitavam a punição de sua pequena. Ambos moveram céus e terras para acharem uma cura, mas todos os seres mágicos alegavam que o feitiço possuía barreiras muito poderosas. Talvez, nem mesmo a bruxa que lançara o feitiço seria capaz de revertê-lo. Edithae sentia-se mal por causar angústia aos pais. Embora odiasse a vara, se forçou a acostumar-se com sua presença, dando seu melhor para poder se locomover sem ajuda de outras pessoas. Precisava mostrar para eles que podia continuar a viver, a dançar e ser feliz como era antes do acontecido.
Sawyer, mesmo assim, não deixou de caçar uma solução. Como a irmã que, para reverter sua maldição andou até o o fim do mundo. Aproximou-se do Sol, mas ele era quente e terrível, e comia criancinhas. Correu então até a Lua, mas ela era fria demais, desanimada e seca. Foi ter, então, com as estrelas, que eram bondosas e delicadas, uma luz. Ninguém vivo seria capaz de desfazer o encanto, disseram. Contudo, elas poderiam ajudá-la. Os olhos completamente negros da jovem então continham uma pequena constelação, que permitiria-lhe ver além. Pessoas eram vultos, formas indistintas, sim, já suas projeções astrais no plano onírico formavam imagens nítidas em sua mente. Toda via, se alguém olhasse no fundo de seus olhos, veria refletido neles seus piores pesadelos. O presente mostrou-se mais uma segunda praga. O que servia-lhe ver o Mundo dos Sonhos se ele não passava de uma quimera perigosa e intangível? Do que agradava-lhe vê-lo se fornecia dor e sofrimento para outras pessoas?
Assim, Die passou a usar óculos escuros dia e noite. Durante sua jornada para alcançar a independência, aprendeu a ler Braille e se orientar pelas informações dadas pelos outros sentidos. No começo, quase impossível. Muitas vezes, a frustração criava um bloqueio em seu desenvolvimento. As coisas não lhe vinham naturalmente, era preciso pedir ajuda para fazer as mais simples e corriqueiras atividades e dançar tornara-se uma tarefa complicadíssima. O mundo dos sonhos já esfarelava-se em lembranças e ela tinha, sim, inveja e ressentimento velados das pessoas que acessavam-no, principalmente dos demais filhos de Corvo. Ainda assim, não permitia-se abater na frente dos pais e familiares. Guardava as aflições para momentos solitários e autodestrutivos.
Demorou anos para que se sentisse independente outra vez. No Ateneu, invés de treinar magia, concentrou-se em desenvolver suas habilidades físicas. Devido sua compleição diminuta, não tinha tanta força quanto os demais, mas a vantagem de ser ágil e flexível.
EDITHAE AISLIN MELLORI acabou de passar pelo portal dos contos de fada e está pronto para viver em nosso mundo pela primeira vez. Ela tem VINTE E QUATRO anos e muitos mais pela frente, ao menos é o que esperamos, e se identifica como CISGÊNERO. Ela pertence a casta NEUTROS e sua opinião sobre elas é CONTRA-CASTA, alguns dizem que é por ser prole de SAWYER E SANDMAN, aqueles de OS SETE CORVOS E ORIGEM DOS GUARDIÕES. Muitos dizem que se parece bastante com KACEY ROHL, belos traços puxados de seus progenitores.
Durante a maldição, era sua válvula de escape, onde podia sonhar caminhar com as próprias pernas. Entre as camadas que formam o universo, o mundo onírico sempre foi o lugar preferido de Sawyer. Pouco importava para onde suas caminhadas o levavam, desde que estivesse em forma humana outra vez. Assim, por acaso, saiu do próprio território. Quando sua irmã o libertou da maldição, o homem não deixou o hábito de lado e continuava explorando o pouco que conseguia.
Certo dia, seus sonhos o guiaram direto para o próprio dono do lugar. Inúmeros e desnecessários pedidos de desculpa enrubeceram a face do sonhador respondidos apenas por um longo olhar da criatura. Sandman, contudo, não estava enraivecido. Na verdade, divertia-se com a falta de desenvoltura do visitante. Várias vezes depois disso, o guiou de volta para seu território, até um dia que foi guiado por Sawyer até ele. Ironicamente, o antigo corvo apaixonara-se por Corvo.
De um dos muitos sonhos ardentes, originou-se Edithae. Não foi uma surpresa para o homem o surgimento do bebê ao seu lado, mas sim a rapidez com que fora fisgado pelo seu sorriso desdentado. Como um pai solteiro e inexperiente, precisou de muita ajuda dos familiares, em especial, de sua irmã mais nova, que já era mãe há anos. Com o tempo foi pegando o jeito, embora tenha demorado para deixar o medo de quebrar um ser tão delicado.
Em tenra idade, a garota já demonstrava algumas habilidades especiais. Era capaz de fazer viagens no mundo dos sonhos, até levar uma pessoa consigo. Adorava assustar os primos quando dormia na casa dos tios, e só desistiu das visitas noturnas quando entrou na cabeça do pai. Há poucas coisas mais traumatizantes para uma criança do que pegar seus pais protagonizando um sonho erótico, acreditem. Levaram meses para que voltasse a visitar os domínios do pai sem pensar naquela cena.
Encantadora, porém geniosa, das incontáveis brigas nas quais se metia, a minoria não era sua culpa. O filtro entre pensamento e fala não existia em Die, que tampouco procurava controlar-se. A principal maneira de tirar dela seu pior era desafiá-la ou repreendê-la por ter fortes opiniões sobre tudo -- o problema não era discordar de seu ponto de vista, mas mandá-la ficar quieta como uma boa garota deveria agir. Recusar abaixar a cabeça findou não sendo um ato de revolta contra boas maneiras, mas sua perdição.
Discutir com as pessoas era algo comum, mas tomou proporções gigantescas quando, prendeu um garoto em seus sonhos -- ou melhor, pesadelos.  A adolescente não tinha intenção de condená-lo ao sono pela eternidade, sequer sabia como havia feito. Ainda tentava acordá-lo quando a mãe do desconhecido apareceu: uma das bruxas mais poderosas de Homelands. Furiosa, a mulher vingou seu filho. Sete vezes, corvos atacaram a face de Edithae. Sete vezes, seu nome fora amaldiçoado. Ela poderia morrer mil vezes antes de voltar a enxergar, renasceria outras mil antes de voltar a visitar o Mundo dos Sonhos.
Sawyer, assim como a irmã, andou até chegar ao fim do mundo para reverter o mal feito a sua pequena. Aproximou-se do sol, mas ele era quente e terrível. Correu então até a lua, mas ela era fria demais, desanimada e seca. Foi ter, então, com as estrelas, que eram bondosas e delicadas, uma luz. Ninguém vivo seria capaz de desfazer a maldição, mas elas poderiam ajudar Edithae. Os olhos completamente negros da jovem agora continham uma pequena constelação, que permitiria-lhe ver além. Pessoas eram vultos, e pouco poderia distinguir suas formas, mas conseguia ver suas projeções no plano onírico.
O presente mostrou-se mais uma segunda praga. O que servia-lhe ver o Mundo dos Sonhos se ele não passava de uma quimera perigosa e intangível? Assim, Die assumiu sua cegueira. No começo, precisou acostumar-se com o uso de uma vara, mas odiava-a. Com incrível determinação, começou a desenvolver os demais sentidos e procurou alguém, qualquer pessoa dotada de bruxaria, que pudesse ajudá-la a aprimorá-los além da capacidade humana. Ninguém parecia disposto a usar seus dotes mágicos, mesmo que rios de dinheiro fossem oferecidos, estavam todos sob as ordens da bruxa que lhe amaldiçoara.
Oneirocinese - Sonhos
Capacidade de manipular e controlar os sonhos. Este poder é muito raro. O usuário invade os sonhos de outro ser vivo e se torna onipotente naquele lugar. Entretanto, uma vez que a vítima percebe que está em seu próprio sonho ele pode contra-atacar se se tornar mais poderoso que o invasor. Dependendo do grau do poder, o usuário de oneirocinese pode fazer com que tudo o que acontece no sonho se transforme em "realidade", inclusive a morte da vítima.
Entre as camadas que formam o universo, o mundo onírico sempre foi o lugar preferido de Sawyer. Durante a maldição, era sua válvula de escape, onde podia sonhar caminhar com as próprias pernas, não importava onde fosse; tal hábito que remanesceu mesmo após o feitiço ser quebrado. Assim, por acaso, ultrapassou o limite de seu território. O pouco que conseguia explorar já era suficiente para que ficasse empolgado, até o dia que suas andanças o guiaram direto para a entidade que governava o lugar. Inúmeros e desnecessários pedidos de desculpa enrubeceram a face do sonhador foram respondidos por um longo olhar da criatura. Sandman, contudo, não estava enraivecido. Na verdade, divertia-se com a falta de desenvoltura do visitante já exasperado. Após o primeiro encontro desastroso, Sawyer jamais conseguiu esquecer aquele ser enigmático.
Infelizmente, o homem descobriu ser impossível conquistar um coração que já era de outra pessoa. Então, aceitando sua posição como apenas um dos milhares que foram iludidos por Corvo Machiavelli, seu único pedido foi ter uma lembrança palpável do que fora tão efêmero relacionamento. Não foi uma surpresa para o homem o surgimento do bebê ao seu lado, mas sim a rapidez com que fora fisgado pelo seu sorriso desdentado -- não demorou minutos para que um amor incondicional crescesse em seu peito. Solteiro e inexperiente, levou meses para que deixasse de lado o medo de quebrar aquele delicado ser. Ainda assim, era deveras cuidadoso, até quando se sentia bobo por conferir que a filha estava respirando enquanto dormia.
Em tenra idade, Edithae já mostrava algumas habilidades especiais. Não precisava dormir para visitar o mundo dos sonhos e, uma vez nele, era capaz de moldá-lo de acordo com sua pueril imaginação. Adorava assustar os primos quando dormia na casa dos tios, e só desistiu das visitas noturnas quando entrou na cabeça do pai. Há poucas coisas mais traumatizantes para uma criança do que pegar seu genitor protagonizando um sonho erótico, acreditem. Levaram meses para que voltasse a visitar os domínios de Corvo sem pensar naquela cena.
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lunarchives-blog · 7 years
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BIOGRAFIA ; amare
·         Nome Completo: Amare Isabis Urquart Shacklebolt
·         Idade: Dezessete anos.
·         Status Sanguíneo: Puro-Sangue.
·         Face Claim: Ashley Moore.
D A D O S E S C O L A R E S
·         Casa de Hogwarts: Lufa-Lufa.
·         Animal de Estimação: Um gato Lykoi, Gwandoya.
·         Grade Curricular: Astronomia, Defesa Contra as Artes das Trevas, Duelos, Feitiços, Herbologia, Poções, Transfiguração, Trato das Criaturas Mágias, Estudos Antigos e Adivinhação.
·         Atividades Extracurriculares: Clube de Duelos, Aparatação, Fundo de Apoio à Liberação dos Elfos-Domésticos (FALE).
I N T R O D U Ç Ã O
Duvido que você já tenha visto um casal menos parecido que Saffron Urquart e Kasim Shacklebolt. Ambos eram advindos de famílias puro-sangue, mas suas semelhanças acabavam aí. Alguns diziam que eles tinham tantas coisas em comum quanto um morcego e uma jararaca. A união, contudo, era bem vista. Afinal, ninguém podia negar que saiam faíscas entre o famoso jogador de quadribol e renomada inventora de feitiços, tampouco deixar de aprovar a propagação do sangue puro para as próximas gerações. Seriam crianças belíssimas, segundo as revistas de fofocas bruxas. E, de fato, foram. O primogênito, Odiom, não teve mais de um ano para desfrutar da sorte de ser filho único, pois logo veio Corvin. Os dois eram espertos e criativos, verdadeiros grifinórios como o pai. Poucos anos depois, Saffron engravidou de gêmeos. Dessa vez, não havia dúvidas que Zane puxara para mãe; sagaz e duplamente curioso sobre os mistérios do mundo como era, iria para corvinal quando chegasse a hora. Por último e não menos importante, nasceu Amare. A única garota e aquela que não se encaixava de forma tão perfeita em nenhuma das características predominante das famílias Urquart ou Shacklebolt. 
A infância dos Shacklebolt fora feliz. Eles tinham vários primos bruxos para compartilhar cada nova experiência. Adoravam ir para casa do Tio Kingsey, principalmente por causa da enorme biblioteca que o homem possuía – Zane estava sempre puxando o saco do tio, e todos tiravam sarro dele por isso. Também não perdiam uma comemoração na casa dos Urquart, pois Tia Minerva aparecia para ver os sobrinhos do falecido marido e deixava os olhinhos de Amare brilhando quando se transformava em gato. Um dia, quando tivesse idade suficiente para estudar em Hogwarts, a garota iria ser a melhor aluna que a professora já tivera e a convenceria ensinar como se tornar animaga. Embora Amare quisesse ir para Grifinória para estar mais perto da Prof. McGonagall, o Chapéu Seletor riu de sua cara. A casa dos leões e a das serpentes sequer eram opções, ambos sabiam que não seria nelas que a jovem se encontraria. Restavam então Corvinal e Lufa-Lufa. Será que ela gostaria de ficar junto com o gêmeo e ter amigos inteligentes e que compartilhavam de sua interminável curiosidade? Ou arriscaria ir sozinha para a outra e decepcionar a família, que apostava para ver se ela seria da Grifinória ou Corvinal?
Já havia passado quase quatro minutos quando o Chapéu gritou: Lufa-Lufa! A mesa amarela e preta explodiu em vivas, enquanto Amare procurava ver se a professora estava decepcionada com a decisão. A última coisa que queria era afastá-la de alguma forma. O Chapéu mostrou estar certo sobre como ela seria mais feliz na casa de Helga Hufflepuff. Lá encontrou ótimos amigos e a oportunidade de crescer sem tanta interferência dos irmãos, que sempre pareciam querer questionar a mais nova. Amare não costumava dar bola para as rivalidades entre as casas e tinha amigos em todas elas. Sua popularidade cresceu ainda mais quando entrou para o time de quadribol da sua casa. Assim como o pai, era fanática pelo esporte – ele costumava dizer que a filha já havia nascido voando. Na época, seu único rival para a vaga de apanhador era Cedrico Diggory. Sim, ela deveria admitir que ele era um jogador formidável, embora não fosse capaz de superá-la. Contudo, no final do seu quarto ano, Amare e os irmãos foram levados da escola, pois Kasim sofrera um grave acidente durante uma partida de quadribol. Foi um choque tremendo para a garota ver seu heroi tão debilitado, talvez ele nem voltasse a andar. Em casa, os quatro irmãos enviaram seus relatórios para que fossem aprovados, mas passavam a maior parte do tempo apreensivos quanto a saúde do pai. Era uma recuperação lenta, afinal.
No ano seguinte, quando voltaram para Hogwarts, os lufanos estavam todos confiantes que a Taça de Quadribol seria deles. Porém, durante o primeiro treinamento, Amare teve um ataque de pânico e caiu da vassoura. Não teve mais que alguns arranhões, mas ficou óbvio que não tinha condições emocionais para continuar como apanhadora do time, liberando a vaga para Cedrico Diggory. O rapaz teve a decência de ir conversar com ela antes de assumir  a posição, mas do que isso adiantava? Nem se quisesse seria permitida sua volta, Prof. Sprout e os pais deixaram claro suas preocupações e restrições. É claro que ela nunca admitiria isso, então disse que Diggory era o melhor para o time, e merecia a vaga mais do que qualquer outro – o que, no geral, era bastante verdade. Amare, desde aquele dia, nunca mais se atreveu a pisar perto do campo de quadribol, e criou certo rancor de todos os que desfilavam com seus malditos uniformes por Hogwarts. Era um lembrete doloroso que havia perdido algo tão importante. Por outro lado, começou a focar ainda mais nos estudos e voltou a seguir Prof. Minerva sempre que podia.
Seu sexto ano fora atribulado. A garota resolveu participar de todas as aulas e clubes que conseguia, numa tentativa patética de  preencher o vazio deixado pelo quadribol. Não era raro encontrá-la madrugadas a dentro no Salão Comunal terminando algum relatório, tal como era fácil perceber o quão desgastante estava sendo para ela. No segundo bimestre, havia finalmente convencido Prof. McGonagall começar a instruí-la na longa jornada que seria tornar-se animaga. Era esse seu principal objetivo desde de sempre, não era? Aquele esporte que não deve ser nomeado apenas a havia distraído. Quanto mais tinha deveres escolares, mais seus colegas da Lufa-Lufa viviam tentando ajudá-la, e mais fortemente eram afastados. Estava isolando-se e todos sabiam o porquê. Por isso, quando Diggory assumiu a capitania do time e logo no primeiro jogo contra Corvinal “passou mal”, ninguém duvidou que fosse a culpada. Rancor era uma coisa triste, certo? Não. Triste era não confiar no senso comum. Poucos dias depois, o gêmeo de Amare, movido pela culpa, confesso para ela que havia sido ele a enfeitiçar Cedrico, tanto como uma vingança pela irmã, quanto para Corvinal ganhar a partida. Contudo, ele não poderia sofrer as consequências que ela estava sofrendo e, por isso, ninguém poderia saber que fora ele – faltava muito pouco para que o rapaz fosse expulso. Por isso, Amare permaneceu calada e levou a culpa pelo crime que não cometera. Nesse meio tempo, ninguém mais se esforçava para ser seu amigo, e as duas professoras, Sprout e McGonagall, estavam decepcionadas a ponto de sequer quererem falar com ela, quanto mais dar aulas particulares.
Quando Amare retornou para casa, nem mesmo seu amado pai conseguia conectar-se com sua princesinha. Ela ficava dias trancada no quarto com dezenas de livros, e raras vezes saía para comer ou respirar ar puro. Se Tia Minerva não iria ensiná-la, deveria se tornar animaga por conta própria. Por mais que procurasse, as informações eram sempre muito aleatórias, e ela precisava de algo mais concreto. Lembrou-se então que a professora havia comentado algo sobre o padrinho de Harry Potter. Não era ele um animago? Aliás, um animago não registrado? Amare continuou tentando várias formas de conseguir se transformar, até teve uma leve impressão de que conseguiria, mas nunca acontecera nada essencialmente diferente consigo. No sétimo ano, deixou alguns clubes de lado, pois precisava ter tempo de aproximar-se do “menino que sobreviveu”. Ele era sua última esperança de conseguir um professor adequado, e Sirius Black era mais que indicado para tal função.
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