Tumgik
mescrita · 5 months
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mescrita 20 dezembro 2023
A intensidade dos últimos dias tem sido tal que nem dei pelo reboliço política em que o meu pais se encontra. O que aí vem não augura nada de bom. Enfim, também nada de novo. Mas desta vez a crise social, política e económica que atravessamos está por todo o lado. Europa, USA, e até na América Latina. Não vai ser fácil sair deste contexto de miséria, e vai demorar algum tempo. O melhor mesmo é enfiar a cabeça no trabalho e seguir em frente. A Europa está sem soluções políticas para alimentar a economia, e têm mesmo de ser a força dos empreendedores, e dos trabalhadores a dar a volta a isto. Afinal de contas é sempre assim. Com mais ou menos pressão são sempre os mesmos a fazer isto andar. Repito, o que aí vem não agura nada de bom, e a força do trabalho por si só não vai chegar como em outros momentos de crise. Será mesmo muito importante ter muita atenção aos movimentos sociais e políticos em todo o mundo, fazer uma leitura clara de todos esses movimentos, recorrer a fontes credíveis para nos informarmos, sem que nos suguem o pensamento. Este é o tempo de quem passa dificuldades, de quem precisa de alimentar a suas famílias, de quem empreende, e de quem acredita no seu trabalho. Este é um tempo de luta diária em que cada movimento pode produzir um erro que tem de ser reparado imediatamente. Não é possível esperar por outro tempo quando se de têm bocas para alimentar. Catastrófico este texto? Era bom que o fosse.
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mescrita · 6 months
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A propósito das declarações de Elon Musk on AI: 'There will come a point where no job is needed.' https://lnkd.in/dkkKPicY (via Pedro F. em rede social aqui ao lado).
Importa lembraraque que: As ferramentas tecnológicas foram sempre usadas para disfarçar a incompetência de líderes políticos e servir empresários com intenções menos claras ou despropositadas. É verdade que um mundo mal servido de liderança política ou sem empresas saudáveis será sempre um mundo com menos tudo onde o emprego se inclui. Mas as ferramentas tecnológicas usadas adequadamente e com bons propósitos serão sempre geradoras de melhor sociedade e mais capacidade para as pessoas construírem, mais dignidade, e lutarem por menos desigualdade para si e para os outros. Como costumo dizer, a mossa que o martelo provoca depende sempre de quem o usa, para quê o usa e com que intenções. #mescrita
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mescrita · 11 months
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no Expresso:  Abusos no CES: Boaventura assume eventuais “comportamentos inapropriados”
#mescrita 4 de junho de 2023
Opinar e julgar de forma grotesca e vil os atos idiondos de um cidadão é tão ignóbil com o ato de o defender cegamente, e chega a ser penoso o silêncio dos que o idolatram. A importância de pessoas equilibradas como as autoras do artigo que denuncia este tipo de comportamentos inapropriados, e simultaneamente a coragem do visado em pedir desculpa e reconhecer o seu grave erro, deixa-me mais confiante no que diz respeito aos valores da sociedade. Quanto às consequências, fica nas mãos de quem tem capacidade para julgar. Mas o despedimento com justa causa é aos meus olhos evidente.
https://expresso.pt/sociedade/2023-06-04-Abusos-no-CES-Boaventura-assume-eventuais-comportamentos-inapropriados-mas-rejeita-a-pratica-dos-atos-graves-de-que-foi-acusado-a941e961
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mescrita · 1 year
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Renfe impulsa su internacionalización y pone el foco en la apertura de Portugal
“Fuentes del sector ferroviario apuntan a elEconomista.es que uno de los objetivos de la compañía pasaría por operar en solitario la línea Coruña-Santiago-Vigo-Oporto-Llisboa”
#mescrita 6 de maio 2023
Portugal não tem nem estratégia, nem capacidade de levar a cabo seja que projeto for enquanto a administração pública não apostar na competência. Dificilmente acontecerá enquanto apostarmos em agentes políticos em que a vaidade, a petulância, e a promiscuidade forem motivo de eleição entre os seus pares. 
Nós os portugueses babamos com a informação que nos passam sobre quem nos dirige e aceitamos como bom tudo o que nos colocam na frente, não verificamos, não lemos, não colocamos em causa e nem sequer nos damos ao trabalho de escolher. A era dos meninos instagramáveis está aí cheia de potência e razão sem perceber nada do que se deve e pode fazer em prol do crescimento de um país e dos seus habitantes, sejam estes por razão de berço, escolha temporária ou definitiva. Só olhando para o bem-estar das pessoas e a sua qualidade de vida é que se pode construir uma sociedade justa, livre e reformista. A reforma dos sistemas e a sua adaptação às exigências de uma sociedade qualificada não se compadecem com longas pausas para estudos e análises, entre vaidades e demonstrações força de poder vazio. Faz-se na tranquilidade do conhecimento técnico e da competência, com a seriedade dos que se rodeiam dos melhores a dedicar o tempo em que governam, a fazer o seu melhor sempre com o propósito de levar mais longe as suas capacidades em prol de um destino comum.
O nosso destino nos últimos anos tem tido uma forte tendência, salvo algumas exceções, a entregar-se à mediocridade, aliada ao exercício da transformação de um sapo em príncipe. Os autores dessa transformação deixam de o ver como sapo e iniciam uma contínua e exacerbada caminhada em convencer os outros que ali está um príncipe. Enquanto os sapos nos entretêm com as suas danças na ilusão de os vermos príncipes, e forçam que os seus estudos indicam que a sua ideia é a melhor, mesmo aqui ao lado fazem-se incursões económicas sem grande alardo que mostram a miséria das simuladas reformas que os sapos não conseguem colocar em prática. Valham-nos os espanhóis que constroem soluções e serviços, para eles, é óbvio, mas que nos beneficiam mais que as danças dos sapos.
Leia aqui a notícia o El Economista
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mescrita · 3 years
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#mescrita 15 de abril 2021
Um dos meus heróis de vida passou-se, Xanana Gusmão esbofeteou uma mulher. Não importa, pelo menos para mim, a razão. Xanana Gusmão está doente, perdeu a noção da realidade, acha-se poderoso e que pode exercer a autoridade impondo a sua vontade. Tendo em conta quem é, o treino, e o preparo que teve para exercer cargos de dimensão política após a libertação do seu país, é por de mais evidente que está doente. Tendo em conta quem é, estava na hora que quem pode falar menos e ir até Timor convencê-lo a vir até Lisboa tirar umas férias, e consultar um especialista que o acompanhe, que o medique, e que lhe dê apoio. Não é hora de fazer julgamentos, nem de arranjar desculpas, é hora de ajudar Xanana a libertar-se das perturbações que o atormentam. Na verdade parece simples a minha solução mas não é , porque é difícil as autoridades portuguesas reconhecer a importância de tratar a doença mental. Não sendo esta uma prioridade dentro de portas vão lá agora importar-se com quem um dia nos salvou a honra, depois de lhe termos virado as costas.
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mescrita · 3 years
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#mescrita 26 de janeiro 2021
É certo que temos uma pandemia para tratar, e que há pouca cabeça para pensar no futuro próximo, quanto mais num futuro a médio prazo. Mas é certo também que se não pensarmos nesse futuro a médio prazo podemos sair de uma pandemia e entrar noutra logo de seguida, não mortal, mas altamente contagiosa. Por isso importa tratarmos do interior de Portugal. Com regionalização ou sem ela o que importa é levar aos concelhos do interior de Portugal mais emprego, mais diversidade, melhor qualidade de vida. Não é difícil fazê-lo existem várias receitas peguem na que quiserem mas façam-no bem feito e depressa. Portugal não pode ser um país radical, tem de continuar a ser um país onde a democracia, a multiculturalidade, e a diversidade reinam. E há que acrescentar a isso a preservação ambiental, a educação tecnológica, e a inovação. Não é tão difícil como se possa pensar basta querer. Mas este querer tem uma urgência, é que se não quisermos, perdemos na nossa independência, e a liberdade que outros conquistaram por nós.
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mescrita · 3 years
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#mescrita 9 de dezembro de 2020
O débil resultado obtido na avaliação internacional aos resultados do ensino da matemática em Portugal, nomeadamente no que se refere aos alunos do 4°ano, têm como base a má aptidão que os decisores políticos nacionais têm para enfrentar problemas de uma forma geral. Todos fomos confrontados com uma acesa troca de palavras entre atual e anterior Ministros da Educação, num a "culpa é dele" proporia dos alunos de 4° ano. Ora se quem tem a responsabilidade de gerir um sistema que provê soluções para a qualidade do ensino, tem a mentalidade de um moço de nove anos a coisa não podia ter bom resultado.
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#mescrita 1 de maio 2020
Leio a correr sobre o regresso do futebol. Procuro por curiosidade o que se está a fazer noutros países. Chego a conclusão obvia, embora eu não quisesse ver porque até gosto de futebol, que os nossos dirigentes são gente sem escrúpulos, com falta de educação e ultrapassados pelo tempo. Nomeadamente o do meu clube que tem dimensão e poder para fazer muito melhor e não faz pela mesquinhes doente em volta de meia dúzia de nadas. O governo de Portugal o que faz? Alimenta a estupidez, dá-lhe jeito, o futebol sempre distraí.
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mescrita · 3 years
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#mescrita 21 de jubho 2020
Não, não sou um exemplo nem quero ser. Longe, estou muito longe de atingir a nota média. Moralismo também não é comigo. Mas ao ler nos OCS que a Dinamarca proíbe a entrada dos portugueses ou que os portugueses foram proibidos de entrar em 10 países. Não posso deixar de me indignar. O jornalismo não serve para fazer pressão. O jornalismo informa, esclarece e dá espaço de opinião a quem tem conhecimento científico superior para o fazer. Não podemos fazer o que queremos com a informação que temos e depois vir pedir desculpa. Assim fica difícil apelar a que nos leiam porque fazemos as coisas bem. Perdemos credibilidade. O que acontece é que há países com regras na primeira fase da abertura de fronteiras na Europa, regras essas defendidas por cada estado membro, com o conhecimento e a aceitação dos membros com assento no grupo  países de Schengen e Portugal está lá, tal como a Dinamarca e outros 24 países. Por isso não se trata de uma proibição.
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#mescrita 31 de maio 2020
Não está em causa, para mim, a competência. António Costa e Silva é um gestor de excelência. Embora eu não concorde com a opção dele em vender a parte da Gulbenkian da Partex, por entender que a longo prazo é uma má opção. Não posso deixar de aceitar, que sendo uma opção, a sua decisão foi coerente com as intenções da Fundação e do Governo do Portugal. Por isso cumpriu o seu papel.A mim o que perturba é a arrogância sem razão. "Os portugueses não estão habituados a pensar nem a planear." diz António Costa e Silva. Frase ampliada com força pelos média. Mais ou menos o mesmo endeusamento que os colegas dos jornais de economia tinham com Bava. Comparando sem querer comparar. O que vem aí é alguém muito competente mas é um ser humano. Aguardemos, sem tentar adivinhar o que traz consigo, pois pode não ser água benta. Nesta fase precisamos todos de nos conquistar uns aos outros não de encontrar um Deus.
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#mescrita 03 de abril 2020
O Jornal da Noite da SIC, o único que ainda vejo, e vou continuar a ver, abriu com destaque da notícia do incentivo/desafio do governo para que as empresas portuguesas fabriquem mascaras, luvas e batas. Assim o governo em vez de comprar a empresas estrangeiras compra às portuguesas. Mas o Jornal da Noite esqueceu-se de dizer que as regras de compras internacionais obrigam o governo a dar garantias que não tem de dar às empresas portuguesas e que normalmente o governo paga, às empresas portuguesas, a 12 e a 18 meses. Sim, sim, ponham-se a pegar-se comigo porque estou a fazer critica política e que isso não ajuda em nada este momento. O que não ajuda é o Estado portugueses não ser de confiança e os sucessivos governos terem construído esta relação de desconfiança permanente com as empresas portuguesas. Quem levantar o "cu" da cadeira para fazer seja o que for para o Governo,  arrisca-se a ficar pior do que planeia ficar. Mas o que deveria estar a acontecer era os empresários a lutar para fornecerem bem, com qualidade e depressa o Estado. Na esperança de melhorar as condições dos que estão na frente de batalha e conseguir, com o dinheiro que o Estado paga pelo seu trabalho, manter empregos.
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mescrita · 3 years
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#mescrita 7 de Junho 2020
As pessoas que se revoltam contra o racismo sem nunca ter passado por ele e que tratam o tema, assim como uma espécie de "coitadinhos" dos pretos, merecem ser tratados por igual. Fazem-me rir. Condescendência racial, de gente inteligente, é pior que racismo. Eu sei do que falo, tive a felicidade da minha avó ter tido a liberdade de escolher um segundo marido e de nós dar um avô preto. Nem queiram saber o que é ser vítima de racismo, não queriam mesmo. Também não façam desta luta uma luta de esquerda e de direita, porque não é. É cultural, social e educacional. Olhem para a forma, por exemplo, como falámos dos negros na história. É só mudar o discurso. “Gritar não adianta, mais vale sentar e ler um livro, mesmo que seja um mau livro é sempre melhor" Júlio de Sousa, meu avô preto
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#mescrita 26 de junho 2020
De repente as empresas públicas de transportes urbanos em Lisboa começam a reagir a sua própria incompetência e a criar supostas melhores condições para a circulação de pessoas nos seus veículos. Fica a ideia que é assim um pouco a toa sem planeamento, nada a que os portugueses, nomeadamente os trabalhadores, já não estejam habituados. Os Presidentes dos municípios afetados pelo crescimento de infetados deveriam colocar as suas polícias e fiscais municipais a controlar o número de pessoas que estão em cada autocarro ou metropolitano. Exercer a autoridade em nome da saúde de forma pacífica e eficaz. É só não deixar embarcar quando chega ao número máximo de pessoas que permita o distanciamento social. Já vem tarde mas tem de ser feito.6Fernando Sousa Silva, Mafalda Carvalhão e 4 outras pessoas
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mescrita · 3 years
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#mescrita 31 maio 2019 
Saí a correr e junto ao Tejo, estudantes, turistas e lisboetas refrescavam-se do imenso calor, refugiados em cada quadradinho de sombra. Então pensei como seria extraordinário se aquelas pessoas, e todos os que por alguma razão por ali passam, pudessem mergulhar nas águas do Tejo de forma a enganar o calor e seguir para as nossas vidas. O Tejo já tem uma praia assim, é em Abrantes, chama-se AquaPolis, era só fazer igual aqui em Lisboa. Porque não há razão para não deixar que se caia na água com este calor que agora se instala e tão depressa não se vai embora.
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mescrita · 5 years
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Conversas escritas: #mescritas 19 de junho 2019
Um tipo doente em casa liga a TV para ver alguma coisa que o distaria e a TV oferece-lhe: violência domestica, morte por atropelo de comboio, culinária com toda a gente a discutir, séries e filmes muito velhos. Sem poder olhar só queria ouvir algo que me confortasse. Imagino as pessoas que precisam desse conforto diariamente, é que nem o serviço público o oferece. Depois vem uma notícia que o panorama áudio visual está em crise e que o jornalismo é quem mais está a sofrer com esta crise. A sério?
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mescrita · 5 years
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Conversas escritas: #mescrita 15 de junho 2019
Causa-me algum incomodo quando oiço malta da minha idade a reclamar do barulho das festas de Lisboa, é que é assustador ver aqueles que há poucos anos enchiam as ruas com os seus gritos de bebedeira fosse festa ou não. Esqueceram-se que nesse tempo as pessoas tinham menos condições para se proteger das, hoje, alarvidades que fazíamos Bairro Alto fora. Hoje apesar de tudo a malta nova é bem mais civilizada e respeita mais os mais velhos, pelo menos a maioria de nós ensinou-lhes isso. Mas pior que no passado termos feito parte do que hoje reclamamos é termos durante todo o nosso caminho andado a desejar uma cidade de dimensão europeia ao nível das outras que visitava-mos, e mal conhecíamos, porque para além da bebedeira que apanhávamos na rua, por ela seguíamos cantando e rindo, e ainda acordávamos todos os que tinham o azar de escolher o mesmo hotel. Para fim de conversa viver no centro histórico de uma cidade europeia com este barulho todo significa que há gente para o fazer. Há quem queira ficar nos condomínios de Lisboa livre da populaça e do cheiro da sardinha. Se era isso que queriam perceberam mal, isso é na Quinta da Marinha, não é no centro de Lisboa. É caro? É para ricaços? Então deixem-se de se armar aos cágados e de fingir que são parte do que nunca cheiraram.
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mescrita · 5 years
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Conversas escritas: #mescrita 11 de junho 2019
O dia de Portugal mexeu com os portugueses que diariamente, como eu, gostam de dizer coisas nas redes sociais. Primeiro a vitória da seleção nacional de futebol, mesmo que num torneio ainda sem qualquer dimensão e referencia, ficaremos para história. Depois o discurso do Tavares, eis que toda uma geração se viu naquelas palavras que atingiram pela negativa os que se julgam elite mais que a própria elite. Mas o treinador de futebol Jorge Jesus também marcou o 10 de junho ao confundir, no dia de Camões, em terras de Vera Cruz, substantivos com adjetivos. Portugal é assim, grande, sem preconceito em que o povo é tratado como gente menor por todos que não querem fazer parte dele de forma miúda e popular. Todos nos achamos e somos cheios de nós mesmo. Infelizmente na "metrópole" lusitana as Lagartixas passam a vida a lutar para que as suas iguais jamais possam ambicionar em algum dia serem Jacarés. O truque, sim porque um bom português usa sempre um truque, é deixá-los falar, e trabalhar em cima do que cada um acredita, sem tretas, nem grandes cantigas. Seremos sempre o que cada um de nós quiser, e isso será refletido, mais tarde ou mais cedo, coletivamente. Viva Portugal!
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