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mrsugcrplum · 4 years
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Poucas coisas faziam sentido para o aderense, que estava completamente perdido depois de toda aquela confusão. Depois de seu momento com Delphine, além de estar terrivelmente preocupado com a garota, também estava preocupado consigo mesmo: tantas dúvidas permaneciam em sua mente e, mesmo assim, tentava navegar no meio das questões sem qualquer direcionamento. Pretendia ficar quieto em seu canto, porém a visão do irmão de Del passando o fez despertar para a vida. Precisava saber como a garota estava. —— Ander! —— O chamou, conseguindo a sua atenção.  —— Eu? Eu estou bem, claro, mas eu queria perguntar... você viu a Delphine? —— A hesitação não lhe era característica, todavia, tentava ser o mais delicado possível quando o assunto era a família da jovem. —— Ei, mas você tá bem também? O que tá rolando?
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◇◆ Não sabia quando tempo havia passado dormindo e preferia não saber. Ja bastava toda a situação que havia acontecido consigo e não saber como iria lidar com aquilo. Optou por pedir para os médicos não avisarem aos seus conhecidos que havia acordado e muito menos oque havia acontecido consigo, achou que seria melhor. Ou pelo menos era oque acha que faria, considerando que a única lembrança que tinha antes de acordar era seu corpo caindo e sua visão escurecendo mais rápido do que a capacidade de seu cérebro raciocinar oque havia acontecido consigo.
Agora lá estava ele: andando por Aether em busca de tentar lembrar de algo que não fosse seu nome e evitando encontrar qualquer pessoa conhecida ou parecer estranho. Entretanto, não obteve sucesso e logo ouviu uma voz atrás de si o chamando. O loiro apenas se virou nós calcanhares, tentando esboçar o melhor sorriso que conseguia para esconder o eminente pânico que crescia dentro de si. “Oi! Você está bem?” Falou enquanto torcia estar sendo o mais fiel possível ao seu eu antes de perder as memórias.
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mrsugcrplum · 4 years
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—— Me bater com elas? Eu não ligo se tu me espancar! Eu tô só feliz que você tá bem, criatura! —— O rapaz a contestou no mesmo instante, abraçando-a firmemente sem nem mesmo pedir permissão. —— Nym, mas que porra, eu tava catando Atlas e tu assim que tudo aconteceu. Você se feriu muito? O que rolou com a sua perna? Céus, garota, quer me matar de preocupação? Eu nem tenho cabelo branco ainda, mas não vai demorar nesse ritmo!
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"--- E me julgavam quando eu falava que queria matar o narrador. Olha o que somos obrigados a passar. Enfrentamos um quase apocalipse, e a maioria de nós nem tem vinte e cinco anos." Se lembrava do último pensamento, e lá vamos nós, assim que o caos se instaurou, e agora possuía duas muletas porque tinha quebrado a perna, além da maldita voz em seu ouvido. "--- E sim, não consigo andar sem essas....coisas. Mas ainda posso bater em você com elas." Uma brincadeira, sem tanta brincadeira, pois estava prá lá de cansada.
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mrsugcrplum · 4 years
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o aniversário de estrela, começo da viagem.
O interesse por relógios parecia ser algo intrínseco em seu cerne, já que não existiam tais peças na floresta em que vivia com a mãe de criação. O fascínio que sentia ao ver todas as pequenas pecinhas podia ter como origem a curiosidade infantil, que, aos onze anos, gostaria muito de entender todo o processo por trás de montar um instrumento tão preciso quanto aquele. Somente quando chegou em Aether e deu de cara com a grade de artesãos que pôde finalmente colocar as mãozinhas para trabalhar, com olhos faiscando por causa da alegria que sentia. Edgar sempre foi um garoto talentoso, no entanto, seu único problema era com compromissos: como poderia se dedicar a tirar notas boas se mal seguia os prazos ou dificilmente estava na aula na hora certa? Precisava de mais do que uma obrigação para despertar no aderense a vontade de aprender: era necessário despertar a paixão.
Tal como um musicista, Hoffmann gostava de contar pequenas histórias ao redor dos ponteiros e das caixinhas de música. Decerto tinha a sensibilidade de um artista, unida ao comportamento esporádico de um boêmio, uma combinação inusitada e engraçada de se ver. De vez em quando, durante surtos de criatividade, permanecia no ateliê por horas lixando ou montando alguma coisa. A delicadeza que tinha ao se movimentar pelo estúdio de balé era concentrada somente nas mãos habilidosas, que traziam para a vida os sonhos de um rapaz perdido.
A peça da vez era um presente, pequeno e único como a receptora. O que parecia ser um simples relógio de pulso levava horas para ser projetado e montado: as engrenagens eram dispostas uma por uma com pinças, sempre verificando se estavam no lugar correto. Preciso, Edgar colocava pequeninos cristais no fundo azul escuro, criando um céu estrelado para os ponteiros. E, ao invés de representar a hora de um lugar só, um par de ponteiros menores timidamente repousavam, sincronizados com o relógio gêmeo. Duas peças separadas, mas que iriam estar em sintonia, não importava a distância. O aderense verificou mais uma vez se os ponteiros maiores exibiam corretamente o horário de Asablanca antes de fechar a caixa azul bebê. A calmaria estampada em seus olhos não denunciava os pensamentos, que oscilavam entre querer a aprovação alheia e se sentir extremamente estúpido, pois não passava de um artesão tentando impressionar alguém muito fora de seu nível. Não adiantava se esconder agora, adiantava? ㅡㅡ Promessa é dívida, Estrelita, eu disse que só ia te entregar seu presente quando você voltasse. ㅡㅡ Hoffmann não se estendeu, deixando que a raliena tomasse nas mãos a caixa. Por fim, respirou fundo, sem saber qual tipo de reação deveria esperar.
@estrelablanca
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mrsugcrplum · 4 years
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No que faltava de habilidade para acampar, sobrava na capacidade de fazer besteira: Edgar, como o bom sequelado que era, perturbava as porcelanas em Chinatown, dizendo que ia usar os moradores de recipiente para fazer as suas receitas. Era óbvio que a fala era pura implicância, mas, sem ninguém para supervisionar de perto, podia mesmo pegar umas xícaras bonitas para a hora do chá. Conforme pensava se valeria mesmo a pena arrumar um jogo de porcelanas novo ou se não estava batendo bem das ideias, só ouviu os gritos de um moleque. Não, não de um moleque, o moleque, irmãozinho de Zane e desobediente local. Um orgulho, para dizer o mínimo! Precisou de dois segundos para perceber os moradores que o seguiam, completamente revoltados com algo que Ed não sabia o que era. ㅡㅡ SE ALGUÉM ME DIZ PRA CORRER, EU CORRO. ㅡㅡ Ed gritou de volta, girando nos calcanhares para disparar para longe da confusão. ㅡㅡ MANO, O QUE TU FEZ? CHUTOU ALGUÉM? QUEBROU UMA XÍCARA E O BULE VEIO RECLAMAR? ㅡㅡ O aderense gritou, esperando que Jawari escutasse mesmo com os protestos raivosos da pequena multidão.
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A liberdade provocada pelo sumiço dos seus irmãos mais velhos tinha sido muito bem aproveitada por Jawari. O príncipe já tinha explorado boa parte de Atlântida naquelas últimas sete horas, mas, infelizmente, tivera que dar adeus a sua cauda encantada de tritão. Triste despedida! Depois disso, o pestinha decidiu que era hora de se aventurar por Oz e tinha decidido começar justo por Chinatown – a terra das criaturinhas de porcelanas. Então, aquilo que tinha tudo para se tornar mais uma hora divertida do seu passeio terminou virando um pesadelo quando o garoto conseguiu a proeza de quebrar uma xícara gigante que, aparentemente, servia de apartamento para algumas famílias de moradores da cidade. ❛❛ —— COOOOORRE!! SÉRIO, CORRE!! ❜❜ Ele gritou pro primeiro conhecido que viu sem deixar de correr dos pequenos moradores do prédio que estavam determinados a literalmente caçar o destruidor de lares. 
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mrsugcrplum · 4 years
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estrelablanca​:
Estrela pôde perceber um pouco de desconforto no mais velho, provavelmente por ter perdido o intercasas. Não sabia o quão competitivo era Edgar, mas se fosse sequer um terço do que a princesa de Asablanca era, deveria estar se corroendo por dentro por não ter levado aquela vitória.“ ㅡ Eu vou comemorar com a Delphie, mas devido a tudo que tá acontecendo acho que o pessoal decidiu não focar muito em comemoração.” riu de leve, a risada não sendo nem falsa nem totalmente honesta. Não queria esfregar o titulo de campeão no rosto do outro, por algum motivo que ela não compreendia. A melhor parte de ganhar era poder se exibir, mas não estava sentindo mais tanta vontade assim. Estranho. “ ㅡ Não é? Não aguentava mais, Eddy.” soltou o ar que estava segurando, o que fez parecer como se a garota estivesse bem cansada. A princesa estava prestes a reclamar sobre ter ficado presa mais uma vez, mas então escutou o questionamento do outro. “ ㅡ Hmn….” parou para pensar. “ ㅡ Olha, considerando que por aqui parece ter uma espécie de ‘perigo da semana’ talvez a melhor decisão fosse realmente ficar permanentemente no meu reino.” Asablanca podia ser muitas coisas, mas perigoso não era uma delas. “ ㅡ Sem falar que meu noivado acabou, gracias a Dios, então nada realmente me prende aqui mais. Talvez realmente seja a melhor decisão.” não olhava para o aderense, agora no seu próprio mundinho. Não havia se perguntado aquilo antes, pensando naquela visita como apenas aquilo. Uma visita. “ ㅡ Mas não sei…” virou seu rosto para poder lhe encarar novamente, e viu algo na expressão de Edgar que nunca havia visto antes. Ou melhor, só viu uma vez, quando se reencontraram. Uma seriedade esquisita, que não fazia parte do garoto em maior parte do tempo. O que aquilo significava? Não sabia dizer, e ela odiava não saber de algo. “ ㅡ Por mais estranho que seja, eu gosto daqui. Acho que vai depender do que meus pais quiserem.” deu de ombros, agora rindo da forma mais honesta que podia, mesmo que ainda fosse baixo e bem sereno, uma risada calma.“ ㅡ Então talvez você tenha que me aguentar por mais um tempo, Edgarzito.” levou a sua mão ao cabelo do maior, afim de bagunçar um pouco, e então as lembranças da noite dos dois no baile vindo com tudo em sua cabeça. Tirou a mão rapidamente. “ ㅡ Hmn.” limpou a garganta. “ ㅡ Você pretende fazer algo com sua nova liberdade pós-redoma também?”
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𝒇𝒍𝒂𝒔𝒉𝒃𝒂𝒄𝒌.
A menção à Delphine fez surgir um sorriso no rosto de Edgar: ela podia ser mais nova, mas também era uma de suas melhores amigas. A parte boa de não ter laços de sangue era justamente a possibilidade de escolher quem seria próximo, em quem poderia contar ㅡ Del era uma dessas pessoas, sem dúvidas. ㅡㅡ Se Delphie está feliz, então está tudo certo. Vi a apresentação dela, ela merece comemorar com toda a pompa que ela quiser. ㅡㅡ O jovem comentou, com certa suavidade na expressão que não durou muito. Se sentia meio estranho naquela posição: de longe, a melhor opção para Estrela era sair o mais rápido possível do olho do furacão. Ele ficaria pois, bem, só faltavam uns meses para acabar mesmo e, se virasse comida de ogro, estava no lucro. No entanto, se sentia um pateta por querer mantê-la por perto, só até a formatura pelo menos. Uma das coisas que não gostava de admitir era que havia sentido a falta de Bolena, mesmo que não tivesse esse direito. Acabou rindo da jovem, sem se incomodar se o seu cabelo estava detestável depois de ser remexido. ㅡㅡ Será que eu te aguento até o final do ano, Estrelita? ㅡㅡ A frase jocosa veio afim de disfarçar seu incômodo, cobrindo com uma piada o que lhe aflingia ㅡ era tão comum que mal percebia quando o fazia. Não era como se pudesse falar todas as besteiras que pensava, então, deu seu jeito para impedir que a princesa partisse definitivamente. ㅡㅡ Podemos combinar uma coisa então? Eu vou te dar seu presente de aniversário depois que você voltar. Você sabe que dá má sorte entregar antes. ㅡㅡ Uma tentativa era melhor do que nada. Balançando negativamente com a cabeça, lá estava um papo que ele não queria tocar tão cedo. ㅡㅡ Não sei ainda, mas não acho que as coisas vão mudar drasticamente para mim. Não quero ir para casa. ㅡㅡ Ele deu de ombros, como se fosse nada. Apesar de ter sido criado com o instinto protetor de diversas fadas, não se sentia muito confortável em casa. Preferia ficar na Aderem o máximo de tempo possível, voltando só nas férias de verão. ㅡㅡ Eu vou, sei lá, empinar pipa sem me preocupar em bater na redoma. Não preciso ter pressa pra decidir nada, então...
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mrsugcrplum · 4 years
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estrelablanca​:
“ — Hmn, se ele não jogou significa que não deve ser o nosso destino, não é?” brincou de volta, ignorando tudo de antes ao perceber que o garoto havia ficado mais sério com aquele assunto. Sabia ler pessoas, as vezes até bem demais, e se era um assunto pesado ou incomodo, não iria insistir. Apesar de achar o Edgar… Bem, o Edgar, ele sempre lhe tratava com respeito e muito mais do que bem, logo a princesa lhe devia consideração também. “ — Talvez seu destino seja na verdade ser meu sidekick engraçado, um petzinho especial. Todas as princesa têm um, não é? Olha, pode ser que você seja o seu.” se sentia muito livre para brincar, e ser mais solta com o rapaz. Havia passado por algo muito traumatizante, mas conversar com ele naquele momento lhe fazia querer fazer piada sobre aquilo, pois sequer conseguia se lembrar dos sentimentos ruins que lhe causava. “ — Alguém estava batendo nesse bebêzinho? Awww, mas que maldade.” fingiu preocupação, sua voz ficando até em uma tonalidade um tanto quanto cômica. Abrindo um sorriso logo em seguida, mesmo que um bem discreto. “ — Deslocar o ombro de alguém soa como um grande stress reliever, deveria considerar isso qualquer dia desses. Você topa ser meu saco de pancada também?” estalou seus dedos, como se para deixar ainda mais clara sua vontade de bater em alguém. Não podia falar aquilo tão abertamente normalmente, uma vez que precisava ser a princesa indefesa, mas uma brincadeira boba com o Edgar não faria muita diferença. “ — Mas que bom que ela não está batendo nesse rostinho, é realmente algo para se orgulhar.” concordou, fechando seus olhos enquanto mexia sua cabeça para dar ainda mais um tom sério. “ — Igual como me orgulho de tudo de mim.” virou sua cabeça, o que fez com que seu cabelo fizesse o famoso hairflip. Não foi intencional, mas combinou perfeitamente com a cena. 
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𝒇𝒍𝒂𝒔𝒉𝒃𝒂𝒄𝒌.
Meneando a cabeça, o aderense teve que concordar com a princesa. Essa palavrinha engraçada, destino, parecia gostar de brincar com ele desde pequeno, perseguindo-o onde ia. Ah, o destino, destino, que não parecia ter plano algum, mas que escondia uma terrível verdade sobre ele mesmo. ㅡㅡ Ah, se você fosse o meu destino, eu já saberia. De acordo com alguns contos, as pessoas destinadas tem uma corda vermelha no mindinho, e... ㅡㅡ Erguendo a mão, Edgar mostrou para ela. ㅡㅡ Nada. Nem coleirinha, desculpa te decepcionar. Eu posso ser a fada madrinha, ou sei lá, um mestre dos magos e feiticeiros. Apareço em horas aleatórias e oportunas e poof!, sumo momentos depois! ㅡㅡ O rapaz fez palhaçada, se desvinculando da conversa séria com facilidade. Detestava encarar as próprias dúvidas assim, ainda mais na companhia da princesa. Gostava de sua presença, mas não confiava o suficiente para abrir seu coração. Portanto, mantinha uma distância confortável, o suficiente para manter as questões bem escondidas enquanto oferecia seu ombro e mais o que ela quisesse. ㅡㅡ Quer que eu seja seu saco de pancadas, Estrelita? Nunca pensei que você fosse uma jovenzinha inclinada para violências assim, sabe. Só topo apanhar se eu tiver uma safeword. ㅡㅡ Apesar de ser uma piada, aquilo tinha seu fundo de verdade. Edgar não se incomodava de experimentar coisas novas sabendo que podia pedir arrego. Numa cena cinematográfica, a jovem com cabelos ao vento parecia a protagonista de uma história sobre garotas malvadas de uma escola, onde uma quarta garota tentaria infiltrar no grupo para bater de frente com a líder deles, apenas para se tornar uma versão menos gostosa dela. Estrela era a líder. ㅡㅡ O que você quer que eu fale, hein? Teu pai te fez com pincel. Você tem mais é que ter orgulho mesmo, não tem duas de tu por aí. Já fez alguém chorar hoje, princesa?
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mrsugcrplum · 4 years
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ㅡㅡ Vei, pelo menos tu pensa em alguma coisa. Tava falando pro Zane que esse negócio de Djinn é mó brabo, não dá pra dar uma de doido e ir atrás disso não. Sabia que eu quase me fudi na floresta? Tava lá, buscando conhecimento e saiu uma criatura do mato! E tipo, sebo nas canela né, não tomei enrabada de monstro por sorte. Imagina de Djinn! Ele ia me fazer de brinquedinho de tanta enrabada! Tu não ia causar porra de inverno nenhum, no máximo um friozinho. Tu não acha esse tempo estranho? De madrugada faz frio, de dia faz sol. Se eu tivesse rinite, eu estaria fudido.
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“ — Pô, eu até pensei sim em ir atrás do Djinn” admitiu o príncipe, se ajustando onde estava sentado e colocando as mãos em sua cabeça, relaxando totalmente. “ — Mas aí eu usei meu último negócio de pensar lá que eu esqueci o nome e percebi que não ia valer a pena né, broder. Imagina aí, eu ia tentar salvar o vilarejo, era enganado, e acabava sei lá, causando um inverno eterno em toda Mítica.” balançou a cabeça negativamente. Claramente brincando sobre tudo aquilo. “ — Não não não, não posso fazer uma dessas. Minha mãe ficaria puta.”
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mrsugcrplum · 4 years
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Parabéns, você acaba de receber a poção da invisibilidade. Efeitos: você ficará invisível por algumas horas, mas cuidado, você não consegue atravessar paredes e as pessoas podem ouvir seus passos e sua respiração.
Tranquilo, pô. Já era invisível antes pros meus pais, vou tirar de letra isso aí.
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mrsugcrplum · 4 years
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ㅡㅡ Carai, Zane, olha que eu sou tapado como uma porta, mas não me jogava numa dessas aventuras de catar djinn no mato não. Vei, eu já sou pobre, única coisa que tenho de valioso é minha vidinha e sei lá, minha bunda dura. Aí imagina, vou lá no meio do caos, fazer algo que eu não sei, só pra ganhar uns trocado ou uns desejo. Tá que ia ser bacana, mas se eu tivesse um traumatismo craniano, quem iria cuidar de mim? Não, não, nessa eu concordo contigo. Queria era mesmo sei lá, ganhar uma herança de uma tia distante, que aí eu tinha certeza que não passava fome nessa vida de artesão aí. Tu sabe que gosto de fazer relógio, né, mas qualquer coisa é tudo nooossa, que bagulho caro. Não dá nem pra montar uma lojinha na nimbo que não rola valor. Sem legenda de preço na dm, mó rolê errado isso aí. Será que eu capturo o djinn e peço pra ele vender meus relógios? Ah, não, prefiro morto de fome e vivo do que morto de verdade.
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‘ Eu entendo o posicionamento dessa galera, mas acho que é um posicionamento burro pra caralho. Vai se meter com djinn pra que, porra? Parece que tão estudando nessa escola e tão ficando mais burros com o tempo, só pode. Aprendeu nada não, né? Eu lembro das aulas lá no início e vai dar merda esse rolê. Questão, né. Os djinns, tipo, muitas vezes os caras manipulam a realidade pra você acreditar que tá vendo determinada coisa, mas na real seu desejo é só falsidade. Lembra lá do Aladdin? Ele não era príncipe porra nenhuma, mas era uma ilusão criada pelo Gênio pra poder enganar a Jasmine e o pai dela, tá ligado? E outra: o Aladdin deu uma sorte do caralho porque o Gênio era de boa, mas nem todos são assim. Esse povo tá pagando é vergonha no cheque especial dos duendos que volta mais alto. ’
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mrsugcrplum · 4 years
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Hoffmann não poderia estar mais decepcionado com o resultado do torneio Intercasas. Para alguém que havia participado ativamente da torcida e até mesmo nas competições de balé ㅡ garantindo os pontos para a sua casa ㅡ, a diferença ínfima no placar era decerto frustrante, afinal, sentia que o seu esforço tinha sido jogado todo no buraco. Porém, ao observar o jeito alegre de Estrela ao se gabar da vitória raliena, resolveu que daria esse desconto para a garota, só porque a vida já havia a sacaneado demais ao fazê-la ser da equipe azul e branca e irmã de Hugo Asablanca. ㅡㅡ E você já comemorou com a sua casa? ㅡㅡ Perguntou, evitando falar sobre mais um ano sem levar a taça para a Aderem. A fala seguinte, entretanto, fez o seu foco mudar da competição para a permanência da princesa no Instituto. ㅡㅡ São boas notícias mesmo, toda essa história de redoma sendo derrubada. Mas, Estrela, você vai visitar os seus pais ou... pretende ficar por lá? ㅡㅡ A seriedade não lhe era característica: a testa enrugada não combinava com seu costumeiro sorriso fácil. ㅡㅡ Quer dizer, você considera ir embora mais uma vez? ㅡㅡ O rapaz deveria estar mais acostumado com as pessoas ao seu redor partindo, afinal, não seria a primeira vez. Ser deixado para trás estava longe de ser uma novidade para o aderense.
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“ — Sim sim, eu sei que tudo isso que está acontecendo é em teoria muito ruim, mas você esta deixando de lado o mais importante disso tudo de lado. A Ralien ganhou.” falou a princesa dos cisnes, com um sorriso em seu rosto para disfarçar sua frase como uma piada, algo que iria enganar qualquer um, mas que não era tão piada assim. Estrela não podia se importar menos com esse djinn. “ — Sem falar que finalmente essa redoma foi retirada, e eu posso ir visitar meus pais. Oh dios mio, devem estar tão preocupados comigo.” encarou a pessoa ao seu lado. “ —  Mas falando sério, não acha que tivemos ótimas noticias também? Por qué centrarse en el lado malo?* ”
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mrsugcrplum · 4 years
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estrelablanca​:
Estrela estava sentava observando o jogo elegantemente, um exemplo de etiqueta, por mais que sua verdadeira vontade fosse de intervir e mostrar para os jogadores ruins da Ralien como realmente se fazia —  por mais que nem ela mesma soubesse como se fazia. Odiava perder, e toda aquela competição estava trazendo aquilo cada vez mais a tona. Seus olhos estavam totalmente focados nos jogadores, até mesmo no intervalo, ate que escutou cantigas pelo local, fazendo com que a princesa procurasse por sua fonte e ao perceber do que, ou melhor de quem, se tratava, suspirou. Tinha que ser. Estrela pensou, acabando por passar um bom tempo encarando o outro desacreditada, e quando o mesmo se virou, sua mão foi instintivamente para seu cabelo. “ —  Pai?” perguntou, tentando manter sua voz dócil, afinal tinham pessoas ali. Pessoas importantes que precisavam acreditar no seu ato de princesa clássica.“ — Edgar, agora você se chama de pai?” se falasse que já havia escutado outras pessoas fazer o mesmo estaria mentindo. “ — Não sei se eu espero que realmente tenha um filho, para que isso faça sentido, ou se espero que seja algum tipo de brincadeira.” ao terminar de falar não conseguiu conter uma pequena risada, que se amaldiçoou por deixar escapar. A verdade era que o garoto a sua frente, por mais idiota que pudesse agir, sempre a fazia rir como ninguém mais conseguia. O que podia fazer? 
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Era interessante observar Edgar tentando parecer gente perto da princesa, que se importava tanto com bons modos e etiqueta. Raros eram os momentos nos quais o aprendiz se dignava a ser um bom garoto — ser comportado definitivamente fora de seu vocabulário —, todavia, se esforçava para manter Estrela mais confortável. Tal como não era invasivo com Delphine e Florence, suas amigas, também não seria com a Asablanca. —— Sim. Papa em francês, vader em holandês. —— Ele não sabia falar holandês, mas um dos seus amigos ensinara essa palavra a ele. —— Tem cara que exala mais material de pai do que eu? Ah, não, não tem como saber. Ou eu vou ser um pai muito esforçado para não repetir os erros dos meus ou vou largar meu filho na soleira de uma porta. —— Edgar estalou a língua, fazendo piada com o próprio passado. Isso não era coisa para se dizer à Estrela, então apenas balançou a cabeça, uma risada leve escapando dos seus lábios. Precisava parar de ser besta e visitar o conselheiro da instituição para discutir como cobria seus traumas com piadinhas. —— Ô Estrelinha, não tá sabendo que eu sou pai não? Pera aí, deixa eu te mostrar. —— E com a mão livre, pescou o transmissor afim de procurar uma mensagem específica: depois de um jogo de verdade e desafio, uma de suas colegas admitia que estava grávida e, pelo péssimo timing e por ser um homem burro, Hoffmann acreditou naquele papo e quase caiu duro de susto na hora que leu. Para piorar, quando foi tirar satisfação ainda foi mais tapeado, pois ela não desmentiu na mesma hora. Achou melhor parar de vê-la daquela forma, afinal, não aguentaria mais uma surpresa daquelas. Assim que encontrou a mensagem, mostrou-a para a princesa. —— Deve nascer em março, estou pensando em chamar de Carimbo Miguel se for menino ou Autenticada Maria se for menina. Sherolaine é um nome bom também, não é? Shirley Kristina Hoffmann também seria ótimo. —— Se estava fazendo mais piada com o caso, era para vê-la sorrindo mais um pouco. Edgar tentava ser um bom amigo, um ponto mais leve na rotina da princesa, considerando que ela era alguém que tinha sido sequestrada e tudo o mais. Já bastavam os noivos doidos dela, cruzes, imagina se a perturbasse mais do que o necessário?
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mrsugcrplum · 4 years
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ciewhoiam​:
Umedecendo os lábios, Cielo refletia se era melhor contar para o colega da casa que Aderem estava empatada no segundo lugar com as outras casas, enquanto isso, no primeiro lugar, encontrava-se Ralien. Por fim, concluiu que o mais correto era falar a verdade: - Nós temos um pequeno probleminha… Eles estão na nossa frente, ou seja, estamos perdendo para os mocinhos de novo. Vai ter que guardar a lista de gritos de guerra um pouco para a gente focar em achar a relíquia, assim, nós ganha com sucesso! Esse é o ânimo! Só precisamos redobrar a nossa força e determinação que acho que iremos vencer. E, só para deixar registrado, essa galera de artesão é muito foda. Eles vão fazer muita fortuna, algum dia. - 
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—— Cara, eu odeio esses caras! A gente não pode ter um segundinho de comemoração que eles vem querer roubar, saca, nossa, esse placar muda toda a hora. —— As feições mudaram na mesma hora, afinal, estava meio irritado com a galera da Ralien levando tudo. Nascer privilegiado era bom demais! Quando é que ele ganharia um refresco daqueles? —— Ai, Cielo, tá vendo, você é um doce de pessoa. Certo, certo, vou guardar meus gritos no bolsinho e achar essa droga de cipó com a força do meu ódio, porque não aceito esses burguês safado levando esse prêmio da gente. —— Comentou o rapaz, voltando com a sua expressão amena. —— Os artesãos são brabos demais, tu precisa ver o que eles fazem. Eu tipo, consigo montar uns reloginho bacana, mas se depender os cara daqui a pouco montam um tapete mágico pra ir pra lua! Ah, Cici, você já procurou pela relíquia hoje? A gente precisa correr atrás do prejuízo, queria ter uma dica de por onde começar. Eu não procuraria num lugar que você já tivesse olhado, entende?
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mrsugcrplum · 4 years
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oceancoralie​:
Por mais que não se dessem exatamente bem, Edgar era um ótimo pas de deux, e eles precisavam se aturar nas aulas de ballet por simplesmente serem ótimos dançando juntos. Entretanto, ali, não estavam dançando e ainda por cima eram concorrentes, ou seja, sem motivos para se darem bem. Aproximou-se para, curiosa como sempre, questionar o que era aquilo em seu ombro, e ele lhe surpreendeu com uma pergunta que a fez rir. Não uma risada de deboche, mas uma que expressava diversão.   “ Ai ai, Hoffman, o que é essa JBL, afinal? ”   Queria entender melhor o que era e sua sigla, mas entendeu que se tratava de uma espécie de caixa de música.   “ Posso pedir uma música? Adoraria algo que pudesse animar a torcida da Ralien. ”   Dizia, provocativa, sabendo que ele era seu concorrente no jogo que rolava na quadra naquele momento. 
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Edgar dizer que a sua relação com Coral era o perfeito contrário de pacífica. Céus, estava preso com uma pas de deux infeliz, desagradável e extremamente competente, logo, trocar de parceira de dança era algo impensável para o rapaz. A paixão dos dois pela arte os faziam ser igualmente insuportáveis e exigentes, construindo algo complexo como as coreografias que executavam. No final das contas, adorava provocar a ruiva — opa, agora loira —, e era exatamente o que faria naquelas circunstâncias. —— Jovial Balada Lendária, é um apelidinho dos artesãos para ela. E aí ela é conectada ao transmissor, é só escolher a música que você quiser tocar. —— A primeira resposta era neutra, mas logo o rapaz partiu para a sua parte mais irritante. Uma música da torcida da Aderem começou a tocar pela caixa, fazendo os companheiros de casa de Ed vibrarem junto. —— A torcida da Ralien tá animada o suficiente agora? —— Ele perguntou, uma das sobrancelhas levantadas. —— Se você quisesse mesmo levantar a moral do teu time, tu não tinha colocado esse cabelo assim. Tenta de novo, vai que melhora na próxima vez.
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mrsugcrplum · 4 years
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savcge​:
Revirou os olhos diante do comentário do companheiro de quarto, Edgar tendia ser extremamente dramático e um tanto exagerado em seus comentários. ‘ eu sei que você é meu companheiro de quarto, Ed, é por isso que eu te trato dessa forma, já que temos intimidade para isso. ’ explicou, abrindo um sorrisinho sarcástico para o outro, já que tinha iniciado o diálogo entre os dois com uma brincadeira que soaria muito íntima para os demais, quase dando um pescotapa nele com a continuidade daquelas frases de cunho íntimo demais para serem ditas em voz alta, mas apenas se contentando em revirar os olhos. ‘ Mas eu não sei onde está esse maldito cipó, cara, como que eu vou saber uma coisa dessas? cê acha que Merlin ia ser bocó de contar para o filho do Tarzan onde ele escondeu a porra de um cipó mágico? ai que tá a parte que vocês não tão entendendo, meu pai não é mágico, a parte mágica fica por conta de Merlin, é mais fácil pegar um detector de magia e tentar descobrir com isso do que por mim que sou completamente desprovido de qualquer veia mágica. ’ é claro que Will ainda acreditava que não possuía magia dentro de si, na verdade, sua maldição havia ocorrido por meio de mágica, mas ela não fazia parte de sua natureza.
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—— E é por isso que a gente não pode casar, tá vendo? Se isso acontece agora, imagina quando nós fizermos vinte anos de casados, vendo nossos filhos indo para Aether e pensando que talvez gastamos tempo demais numa relação desgastada? —— Era impressionante os pulos mentais que Edgar dava, tudo em prol de uma boa piada ou de uma boa encheção de saco. —— Merlin é mó bocó, cara, ele pode ser esse feiticeiro brabo e o caramba mas não consegue manter umas dúzia de estudante na linha. Coisa na floresta? A gente tinha era que estar preocupado com os aprendizes daqui, mané, porque só tem imbecil junto preso numa bolha. —— E isso não era bom sinal, afinal, o que eles fariam quando estivessem completamente entediados? E no final do ano, como iriam para as suas casas? Manter jovens entretidos era difícil, mano. —— A mágica está nos seus olhos, meu anjo de candura. Olha só para esse rostinho, vale mais que qualquer poção. Seu nariz não precisa de feitiço de rinoplastia e isso é a maior magia de todas. —— Era uma certa ironia do destino colocar dois jovens amaldiçoados no mesmo quarto, jovens estes que não possuíam nenhuma ideia sobre a natureza das maldições. Edgar, pior ainda, não sabia que era amaldiçoado. —— Certo, certo, tu não sabe, entendi. Mas você vai me ajudar a procurar? Quero me enfiar em cada cantinho dessa escola, quero que a Aderem vença porque não aguento mais essa rinha infernal entre ralienos e imrenses achando que são gente. Ewww.
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mrsugcrplum · 4 years
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estrelablanca​:
não sabia muito o que pensar. uma parte do seu cérebro observa ao garoto, apenas absorvendo informações, a forma como ele estava tentando ser “maneiro”, como estava ao menos tentando não ser tão imoral com suas falas, e também como ele precisava tentar não ser. enquanto isso, a outra parte só conseguia assimilar todas essas informações e pensar: que vergonha. fechou seus olhos. como ela poderia ficar com ele? “ — se for ter apenas surtos e isso tudo que você falou por aqui, preciso urgentemente de uma passagem só de ida para o meu lindo castelo.” respirou fundo. não tinha capacidade de lidar com crises, já tinha muito com o que lidar pessoalmente, e em sua família, não podia lidar com bagunças de todo um instituto.  entretanto, não podia demonstrar muito seu pensamento egoísta, então riu, para disfarçar a fala. “ — sim, muita. tenho certeza que devem estar morrendo de preocupação… ay, tienen buenos corazones.*” parou de mexer em seu cabelo, para encarar o outro de verdade. oh, true, that’s why i kiss him, pensou, ao ver o rosto bonito do outro. o relacionamento dos dois se resumia em uma simples frase: quando estavam se beijando, edgar não falava nada. “ — eu sei que eles ajudaram da melhor forma que puderem o hugo a me resgatar, então queriam me ver.” ah, como era bom mentir sobre isso e não levar os créditos de seu auto-resgate. “  — mas eu precisava ver meu salvador primeiro, não é? agradecer por isso!” riu mais uma vez. o garoto parecia estar bem interessado em sus resposta, o que fazia estrela juntar alguns pontinhos. era calculista, e gostava de armazenar fraquezas daqueles ao seu redor… se ele perguntava por aquilo, talvez ele também queria sentir aquela falta. interessante. “ —  meu ex-noivo…” apenas falou, rindo em seguida. última vez que tinha o visto estava se preparando para ir para uma festa, com uma roupa horrível tinha que mencionar.  e então riu ainda mais com a fala do outro. “ — por um breve segundo você até soou como um corajoso cavaleiro disposto a me proteger” brincou, imitando um tom de vítima exagerado. “ — mas te aguentar é fácil, dependendo do que estivermos fazendo”
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𝐟𝐥𝐚𝐬𝐡𝐛𝐚𝐜𝐤.
Se não costumava ser vulnerável nem mesmo com os amigos mais próximos, não demonstraria os fantasmas em sua cabeça para seu breve pas de deux, encobrindo as questões com um bom humor irrefreável. —— Não te julgaria em nenhum momento se você voasse para a liberdade e para o conforto do seu castelo e fugisse desse bando de doido. —— Edgar não sabia quanto uma vida num castelo poderia ser sufocante, a própria ingenuidade sobre o assunto se mostrando daquele jeito. Ouviu atentamente a princesa, tentando assimilar aqueles detalhes. Seus amigos e a mãe de criação fizeram o possível para fazer o garoto se sentir acolhido, todavia, sempre se sentia meio esquisito ao ouvir alguém falar sobre seus laços de sangue. Era realmente algo tão poderoso assim? Tão forte e inquebrável? Esperava que suas feições não mudassem conforme ela ia falando, já que o assunto era um tanto complicado para o rapaz. —— Claro, eu entendo sua escolha. Hugo parece ser um bom irmão para você. —— Soou mais sério do que esperava, por isso, se esforçou para rir e mudar rapidamente de tema. —— Ah, se eu fosse um corajoso cavaleiro designado a proteger a jovem Estrela! Se o caldeirão soubesse disso, tinha me jogado na Ralien na hora. —— O rapaz pontuou, com tons de humor em sua fala. Edgar era, no máximo, um artesão mediano e um bailarino apaixonado pela dança, muito longe de ser um dos muitos príncipes num cavalo branco que andavam pelos corredores da casa de Estrela. Na verdade, a sua lealdade e amor pelos amigos pesava muito mais do que o senso de orgulho da casa azul e branca, o caldeirão nunca errava. Era valoroso, mas não nos aspectos que ela esperava. O rapaz colocou um sorriso brilhante no rosto mesmo assim. —— E é por isso que eu peço para a Kaimana nunca bater na minha cara, entende, é meu money maker. Ela quase deslocou meu ombro um dia desses, mas eu estava sendo chato, deserve. —— Era um exagero, contudo, estava acostumado a ser um palhaço e, bem, era melhor assim.
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mrsugcrplum · 4 years
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florencedrose​:
“É assim que se fala Ed” comemorou erguendo a mão para ele para que ele pudessem fazer um high five. Quando o aderense chamou as pessoas Florence chamou eles com a mão para que pudessem dançar todos juntos. “Vamos fazer o quadradinho, pode ser?” perguntou enquanto flexionava um pouco os joelhos empinando a bunda para trás. “Olha um movimento que vamos usar é esse, empina e depois trás para frente, nem o tronco, nem o joelho mexem só o quadril e a base da coluna, repete comigo” explicou fazendo o passo em seguida de empinar e contrair. “Isso, frente e trás, vamos Ed, mão no joelhinho” falou animada incentivando ele. “Vamos para a segunda parte do passo, as pernas, você vai mexer a perna sem tirar o pé o chão, é assim olha flexiona perna direita para frente, e deixa a esquerda para trás, ai troca, e troca lembra de empinar hein” demonstrou o que ela estava querendo dizer, trazendo a perna direita para frente, e depois trocando. “Só empinar que fica mais fácil, e joga a direita, agora joga a esquerda” quando a princesa percebeu outros aprendizes estavam em volta aprendendo o movimento, por um segundo cogitou em sair correndo de vergonha dali, mas fazer o que? Já que tinha se proposto aquilo iria até o final. “Agora vamos unir os dois passos, joga o joelho direito, contrai, joga o joelho esquerdo, empina, e joelho direto, contrai, joelho esquerdo, empina” essa era a parte mais complicada unir os dois passos, mas apostava que Ed e os outros iriam conseguir. “Agora vamos lá com  musica, o começo é livre hein” falou dançando livremente cantando a musica junto com som  “Você diz que sabe dançar, você diz que sabe mexer, vai ter que me provar, eu vou pagar pra ver, você diz que não se cansa, que na balada é rainha da dança” 
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 “O quadradinho é agora hein, vamos comigo” Se posicionou para começar o quadradinho fazendo o movimento assim que musica ordenou “Quando empina e faz o quadradinho…”
Edgar obviamente não deixou a jovem no vácuo, logo batendo na mão de Florence. Formavam um bom time e precisavam comemorar isso, oras! Com olhos muito atentos, o aderense prestou muita atenção no começo da explicação da princesa, copiando seus movimentos com maestria. Os anos de balé, além de lhe conferirem um controle corporal absurdo, também ajudaram a fazer seu bumbum ser um dos mais bonitos da escola. —— Empina e depois trás pra frente, certo! Mão no joelhinho! —— O rapaz repetiu, um estudante dedicado para aprender a arte de fazer o quadradinho. Balançando a cabeça positivamente para a loira, o aderense estava verdadeiramente encantado com a sua boa didática, pois tinha entendido perfeitamente o que ela quis dizer. —— Então é só juntar os dois movimentos, não é? Tipo, pera aí, avalia como eu tô indo. —— Edgar pediu, logo fazendo a sequência de empinar e contrair que a raliena havia ensinado. Florence podia ser de uma casa diferente, mas não existia competição quando o assunto era quadradinho. Assim que a música começou, o aderense passou a balançar seu esqueleto, como se fosse um morto muito louco andando à luz do dia. —— Flor, você é a rainha da dança! —— Bradou por cima da música, agradecido pela aula e pela interação tão divertida. E, quando chegou o momento tão esperado, Edgar mandou o melhor quadradinho que podia, no ritmo da batida.  Conforme a música evoluía, o aderense passou a fazer o movimento cada vez mais rápido, provando que a sua habilidade para a dança não era exclusivamente para os ritmos mais clássicos. Quando aquela música acabou, ele precisou agradecer a professora. —— OBRIGADO, FLORENCE! Você me deu a maior aula, mas aí eu pensei numa coisa, tu acha que dá pra fazer um quadradinho de cabeça para baixo?
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mrsugcrplum · 4 years
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florencedrose​:
“Mas ainda é um homem” Sorriu para ele antes de falar quase cantarolando “Touché” Riu, por mais que Edgar fosse um poço de bondade ele não era dos mais certinhos. “Merci ma cher, não perderei a chance de te ver no palco também, o que vai apresentar?  Precisamos combinar algo nós três depois desse intercasas” agradeceu com um sorriso genuíno e sincero, queria mesmo dançar ao lado de Edgar, era um dos passatempos favoritos da loira e não via porque não o fazer com as pessoas que ela gostava. “Um segredo? Interessante, não seriamos amigos se não os partilhassem u,m com o outro” brincou, mesmo que a face do outro fosse séria, a seriedade não permaneceria ali por muito tempo “Isso é musica para os meus ouvidos, obrigada Ed, fico muito feliz por isso e sendo assim, também vou te contar um segredo, chega mais perto” chamou ele com as mãos esperando que ele se aproximasse. “Sendo assim também estarei torcendo por você” sussurrou com os lábios próximo dos ouvidos alheios para contar aquele segredo então recuou com um sorrisinho divertido nos lábios, colocando o indicador na frente deles fazendo sinal de silêncio
—— Desse erro eu infelizmente não posso me redimir, Flor. —— Quando você tinha como melhor amiga Kaimana Lua, você acabava descobrindo mais cedo ou mais tarde que ser homem era um erro. —— Ah, é a variação do príncipe em Giselle. Sabe, a história em que a menina tem um problema no coração e cai dura no chão depois de dançar? Bem bacana, ensina a gente que não pode usar sapatilha se tiver uma maldição fatal. —— A fala era uma piada clara, como tudo o que costumava dizer por aí. Meneando a cabeça para que Florence pudesse contar o segredo da melhor forma possível, Edgar acabou rindo ao entender que aquela também era uma declaração de torcida. —— Pode deixar, temos um baita segredão. Não vou contar para ninguém. —— O mais próximo de família que tinha era um pequeno grupo de fadas e seus amigos e, como passava mais tempo em Aether do que em casa, o seu apoio provinha diretamente dos aprendizes que mais estimava. Seu sorriso bobão estava estampado em seu rosto por conta disso. —— Você precisa de mais alguma coisa, Flor? Não quero atrapalhar seu processo, sei como podem ser estressantes os momentos antes de entrar no palco.
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