Tumgik
noveleironoir · 1 year
Text
Théo de Travessia e a dependência tecnológica
Tumblr media
Travessia veio para abordar temas atuais como as mudanças causadas pela tecnologia e a transição de uma geração para outra. Dentre os temas abordados até agora tivemos o shopping futurístico que o Guerra quer construir, com direito a drones entregadores de compras, roupas sendo feitas na hora por meio de impressoras 3D, painéis holográficos — quase uma Indústrias Stark. Já na parte mais "pé no chão", (embora essas tecnologias estejam batendo à porta, ainda é uma realidade um pouco distante), Glorinha abordou o peso da tecnologia em nossas vidas, como por exemplo os crimes cibernéticos — lá na delegacia da Dona Helô (que em Salve Jorge era polícia federal, mas decidiu que queria ganhar menos e voltou para à civil) constantemente aparece casos de stalkers, chantagens via internet e vazamento de nude.
Também tivemos o que seria a suposta trama principal da novela: a deepfake que Brisa — protagonista da novela, sofreu. Para quem não sabe, levianamente falando, deepfake é uma edição muito bem-feita, geralmente sendo mais popular em vídeos, mas também são feitas em fotos, onde você tem o rosto de uma pessoa no corpo de outra, dando a entender que a pessoa X é a pessoa Y. Em Travessia, Brisa teve seu rosto colocado numa reportagem sobre uma ladra de bebês que estava foragida, fazendo a vida da mocinha virar de cabeça para baixo.
Entre outras questões tecnológicas que estão sendo levantadas em Travessia, temos uma que me chamou bastante a atenção (e não foi o Metaverso, me ouviu, Talita?) que é a dependência tecnológica que o personagem Théo sofre.
Tumblr media
Théo é um adolescente de uma família comum onde o pai é professor e a mãe advogada. Ele tem uma irmã, também adolescente, que constantemente é alvo de preocupações de seu pai, que é superprotetor e não quer a filha no meio de drogas, bebidas e nem saindo muito tarde. Apesar do texto tentar insinuar que o pai está errado, a gente tem que concordar que a Iza é muito mimada e para uma garota de 15 anos ela não deveria ter toda essa liberdade. Já Théo é um garoto estudioso, mas que não sai de casa para nada, passa o tempo todo jogando games no computador (podemos ver dois extremos aí, né?), mas a família não vê isso como um problema.
A novela ainda está cozinhando essa história, ainda estamos na parte em que os pais pensam que o problema é a Iza e sua rebeldia, para logo depois revelar que o grande problema é o menino viciado no mundo virtual que não sai do quarto, isso já está claro.
No entanto o argumento para desenvolver essa trama parece tão sem sentindo. Théo é um excelente jogador de games e ele decidiu lucrar com isso. Como? Fazendo stream? Um canal no youtube? Mods para jogos? Não, cobrando para passar fase em joguinhos. Isso parece um pouco datado para você? Meio anos 00's? As pessoas hoje em dia não pagariam por isso (algum dia já pagaram?), pois basta você pesquisar na internet e você encontraria sites e fóruns com o "save" que você quer, exatamente do lugar onde parou e você não precisaria pagar nada por isso, apenas fazer o download. Então quer dizer que a Glória passou longe da realidade? Nem tanto. Pois existe pessoas que cobram para te ajudar a subir de rank, que é basicamente um modo competitivo que existe em jogos online: Free Fire, League of Legends, PUBG, são apenas alguns jogos que eu já vi muita gente criando até perfil no Instagram para divulgar seus serviços de subir rank, o que não é a mesma coisa de "passar fase", mas tudo bem. Essa não é a parte do texto que eu acho tão sem sentido assim, mas sim como o Théo decidiu vender os seus talentos gamers: no sigilo.
O Théo simplesmente decidiu passar as ranqueadas para os seus clientes as escondidas de seus pais, preferencialmente quando eles não estão em casa. O menino passa a maior vibe de estar traficando drogas, sendo que na verdade só está ajudando alguns nerds cheios de espinhas a pegar um rank melhor em League of Legends. E por que?? Por que os pais dele não podem saber que ele vende seus serviços? E por que precisa ser na casa dele? Ele não pode chamar os clientes para um café, uma lan house, qualquer lugar público? Afinal o cliente leva o notebook para o Théo passar as fases. Não tem necessidade nenhuma de ficar levando desconhecido para dentro da casa dele e mesmo que tivesse, não acho que os pais iriam problematizar isso se estivessem presentes. Nada disso faz sentido.
E sim, sabemos que existe pessoas antissociais, tímidas, introvertidas, mas o caso do Théo é claramente um vício, uma dependência descontrolada. O pai como um pedagogo não consegue reconhecer que o filho está dependente do computador? Os pais não acham um pouco estranho ele não querer sair nem para dar uma caminhada pra prevenir um infarto? Em contraste temos o núcleo do Moreti, Guida e Rudar, onde o Moreti enche o saco de Rudar o tempo todo para que ele socialize. E eu posso estar falando abobrinha, mas o quê assexualidade tem a ver com não querer socializar? Mas isso é discussão para outro dia.
Voltando a falar sobre dependência tecnológica, acredito que seja um tema atual, mas divergente, principalmente quando feito daquele jeito. A dependência tecnológica geralmente da em pessoas que já tem algum problema como depressão, ansiedade, timidez excessiva, ansiedade social. E entre os efeitos colaterais está o baixo rendimento escolar — que não é o caso do Théo. A Glória Perez ao tentar usar o artificio de reviravolta (fazer o público focar em Iza e não em Théo) perdeu a oportunidade de criar o Théo sendo um personagem com problemas sociais e psicológicos, dificultando o telespectador reconhecer os sintomas para saber se seus filhos ou conhecidos sofrem disso, afinal não é esse o objetivo ao tratar temas atuais?
Théo tira notas altas, não parece ter problemas ao se comunicar, não parece ser depressivo e ainda descola uma graninha apenas ajudando jovens a passar de fase em jogos virtuais. Ele provavelmente vai se meter em um problemão ao levar um bandido para a casa dele e só aí os pais vão começar a problematizar a situação dele. Isso é achismo meu, tá? Espero sinceramente que não seja dessa forma que a Glorinha decida desenvolver esse tema.
Um tema que como eu já disse é um tanto divergente, principalmente quando dependência tecnológica é basicamente descrito como uma comorbidade de doenças psicológicas, me parece mais como um sintoma do que um problema em si. Afinal, alguém depressivo, social fóbico e afins sempre existiram e sempre arranjaram um jeito de se isolarem da sociedade — com tecnologia ou sem.
Não estou dizendo que dependência tecnológica é "mimimi", mas que o buraco é bem mais embaixo e que às vezes o texto da novela soa apenas como a boa e velha geração X falando como a internet e o mundo virtual fazem mal (faz mesmo, mas não é esse o ponto) e ainda por cima usando um ponto de partida tão fantasioso. Às vezes até soa como uma crítica a quem é introspectivo (olha o plot de Rudar por exemplo).
Travessia veio para falar sobre a colisão de duas gerações, sobre o futuro e o presente, mas trouxe a visão de uma terceira geração, que talvez não coubesse ali. E sem edições, correções ou a opinião de outro autor (Glória Perez escreve suas novelas sozinha) faz o texto soar confuso, inverossímil, estranho; e citando o vocabulário da novela: cringe.
0 notes
noveleironoir · 2 years
Text
Tumblr media
Cidália joga y joga.
Apesar da atriz Cassia Kis não estar exatamente enfrentando uma boa fase em sua vida socialmente falando, devido suas opiniões polemicas, não é de negar que como atriz ela nunca teve tempo ruim.
Cidália é o braço direito de Guerra na novela Travessia. Com uma personalidade fria, a personagem já entregou diversas cenas cheias de deboche e ironia, sempre pronta para irritar ou abalar o emocional de quem convive com ela, e ela faz isso das formas mais educadas e venenosas possíveis. Tudo, claro, para o bem da empresa do Guerra.
Travessia havia começado morna e demorou muito para que seus personagens engatassem, mas não para Cidália que já chamava a atenção desde o primeiro capítulo, fosse por sua estética ou por sua personalidade severa, mas contida.
Acredito que se não fosse pelas opiniões políticas extremas de Cassia Kis, as pessoas estariam reconhecendo mais o seu papel em Travessia. Mas a vida tem disso, nem todos separam o ator do personagem.
0 notes
noveleironoir · 2 years
Text
Tumblr media
Assistindo Vamp e constatando como o Reginaldo faria estava extremamente gostoso lá. Convenhamos que ele continua gostoso, mas olha que pão ele era em 1991.
Eu ainda estou no começo da novela e posso até dizer alguma bobagem aqui, mas até o momento o personagem dele é um dos protagonistas e faz par romântico com Carmem Maura (Joana Fomm) e possivelmente terá um triângulo amoroso com Natasha (Claudia Ohana) a vampira que está na cidadezinha numa missão: encontrar o objeto que irá devolver sua vida ao normal.
Por mais que Natasha seja icônica, maravilhosa e seja a protagonista de Vamp, é impossível torcer para qualquer relacionamento amoroso entre ela e o Capitão Jonas. O motivo? Ele e Carmem Maura são um casal extremamente carismático: ela uma mulher culta, mas ansiosa, com uma personalidade um tanto "estranha" e afobada que a faz divertidíssima. Já ele é controlado, mas gentil e sereno. Ambos com seis filhos, fazendo esse relacionamento bem agitado.
Mas não é apenas Natasha com quem Carmem Maura precisará se preocupar. A ex-cunhada de Jonas também é totalmente maluca por ele e possivelmente uma das vilãs da trama. Outra personagem divertida, com aquela personalidade má e cômica típica de novelas antigas, ela simplesmente não quer perder Jonas para ninguém, embora ele nunca tenha dado esperanças a ela, muito pelo contrário.
Mas com um partido desses não é de se espantar todas essas mulheres correndo atrás, né?
1 note · View note
noveleironoir · 2 years
Text
Helô e Stênio de Travessia não são os mesmos de Salve Jorge?
Tumblr media
Quem assistiu Salve Jorge sabe que um dos acertos da novela foi o casal Helô e Stênio — a delegada e o advogado que passaram a novela inteira entre tapas e beijos, tendo a empregada Creuza como cúpida dos dois. Eis que a Glória Perez decide repescar os três personagens de volta para a sua novela atual, a polemica Travessia e isso animou bastante os fãs do casal, mas... nem tudo nesse "comeback" está agradando.
Uma coisa que vem incomodando os fãs de Salve Jorge e fãs do casal é justamente a falta de bagagem dos personagens, a falta de referências sobre Salve Jorge. Helô e Stênio tem uma filha chamada Drica (Mariana Rios), tinham uma porção de amigos de longa data, tendo o Mustafa (Antonio Calloni) como um irmão para Stênio. Além de casos que os personagens viveram lá e se assimilam com situações que estão passando atualmente em Travessia, mas nada disso é se quer citado em momento algum.
É claro, todo mundo sabe que não dá para ficar trazendo os atores antigos de Salve Jorge apenas para uma participação rápida, alguns como a Mariana Rios nem dá, afinal ela está trabalhando na emissora concorrente, mas citar os personagens é perfeitamente plausível e nem isso acontece, é como se Stênio, Helô e a Creuza de Travessia fosse de outro universo. Mas será mesmo?
Em Travessia sabemos que Helô e Stênio se divorciaram duas vezes, o que dá continuidade a história deles em Salve Jorge, onde eles terminam a novela reatando o casamento para tentar uma vez mais. Mas outras coisas não batem, como por exemplo a Creuza ter criado a Brisa sendo que ela trabalhou por muitos anos para a Helô. E é claro, eu sei o que vocês estão pensando, tem também a questão do Rodrigo Lombardi que fazia o PROTAGONISTA de Salve Jorge (Théo) e em Travessia faz o vilão Moreti. Tanto o Théo quanto o Moreti são personagens que a Helô e o Stênio conhecem e pelo visto não acharam estranho o fato de serem literalmente a mesma pessoa. Mas para essa questão eu dou uma passada de pano. Existe séries da Globo onde o mesmo ator já fez personagens diferentes, como em A Diarista (série criada pela própria Gloria Perez).
Mas se é um universo diferente, por que colocar Helô e Stênio como um casal que se separou duas vezes? Isso parece ser um detalhe que deixa claro que são sim o mesmo casal de Salve Jorge. E se é, por que nem citam coisas que aconteceram na outra novela? Você pode dizer que é porque isso incomodaria o telespectador que acharia que precisa ver Salve Jorge para entender Travessia, mas isso não faz sentido. Muitas novelas, séries ou filmes tem personagens que citam situações que aconteceram no passado deles, sem a obrigatoriedade de mostrar. A diferença aqui é que se o público ficar curioso bastaria ir à Globoplay e assistir Salve Jorge.
Tumblr media
No Twitter eu vi um usuário que lembrou um detalhe importante. Lembra da Dona Diva? Ela é uma personagem originalmente feita para a novela América, mas que também foi reaproveitada em Salve Jorge. Mas segundo o usuário do Twitter (eu não assisti América), a personagem também foi "rebootada". Era a mesma personagem, mas com um marido diferente e sem nenhuma bagagem do que aconteceu na outra novela.
O caso da Dona Diva foi até mais surreal. Pois o marido dela em Salve Jorge (Clovis) é protagonizado pelo Walter Breda que fazia o Seu Gomes (vizinho de Dona Diva em América). Sendo que o Seu Gomes tinha um filho em América protagonizado pelo Mussunzinho — ator que está em Salve Jorge fazendo o neto da Dona Diva. Confuso, né?
Se a Glória Perez seguiu o mesmo esquema que fez com a Dona Diva fica obvio que Helô, Creuza e o Stênio de Travessia são sim uma versão diferente da de Salve Jorge.
Mas isso é um acerto ou um erro? Pra mim é um grande erro. As pessoas atualmente estão acostumadas com crossovers, com multiverso, com referências. O barato em trazer personagens de outras histórias é justamente trazê-los com a bagagem daquela história e não os reiniciar ou criar uma versão estranha com alguns elementos da novela anterior sem nenhum motivo de existir. É irônico pensar que a novela se chama travessia, como um conceito de evoluir, se adaptar na geração atual e a autora não conseguir adaptar o modo que repesca seus personagens. Vamos combinar que é muito estranho e duvidoso esse tipo de repescagem, né? Principalmente quando o elenco da novela é quase que todo diferente do de Salve Jorge. Além de Rodrigo Lombardi, Nando Cunha, Betty Gofman e Murilo Grossi (que fazia um policial em Salve Jorge e atualmente faz um delegado — será o mesmo personagem?) basicamente não tem outro ator que fazia algum personagem em Salve Jorge.
Claro, nada até o momento dessa postagem foi confirmado pela autora.
Os fãs estão todos descontentes com essa versão retalhada de Stênio e Helô, cabe a Gloria Perez dar um jeito ou adicionar mais essa questão às críticas negativas que a novela vem sofrendo.
3 notes · View notes
noveleironoir · 2 years
Text
O que houve com o plot principal de Mar do Sertão?
Tumblr media
Mar do Sertão chegou aparentemente prometendo mais uma novela romântica em meio ao Sertão brasileiro com um triangulo amoroso protagonizado por Candoca (Isadora Cruz), Zé Paulino (Sergio Guizé) e Tertulinho (Renato Goés), mas é isso que entregaram?
A novela na verdade foi para um rumo bem diferente do que a maioria dos telespectadores esperavam. Com uma primeira fase extremamente corrida, ao chegar em sua segunda fase vimos que o triangulo amoroso tinha ficado com Deus, que não era realmente o plano do autor e é isso que dá tirarmos conclusões precipitadas.
Mas vamos ser francos que já estava obvio que o Tertulinho tinha chegado para ser vilão e ponto final, né? O cara tentou matar o Zé Paulinho quando ele ainda estava em coma lá na primeira fase da novela. Acho que ficaria de extremo mal gosto se em algum momento ele se arrependesse e Candoca decidisse ficar com ele. Claro que ela como mocinha poderia passar a novela toda acreditando em suas mentiras para descobrir só no final quem ele realmente era, mas esse também não foi o caminho escolhido pelo autor, não exatamente ao menos.
Com mais de 60 capítulos exibidos Candoca não quer ver Tertulinho nem pintado de ouro, está mais do que nunca apaixonada por Zé Paulinho e Tertulinho está lá, virando o Grinch nordestino. Eu nunca vi personagem desandar mais que o Tertulinho. O cara no início da novela era uma espécie de comedor de casadas, medroso, mentiroso, com um ar cômico muito bom. Agora ele só é raivoso e mimado.
E dito tudo isso, como está atualmente o plot principal de Mar do Sertão? Não está. A novela ficou barrigudinha. A impressão que passa é que os personagens principais ficam dando voltas e voltas e pouca coisa realmente acontece. Em contrapartida os personagens secundários ganham grande destaque, bem mais que os mocinhos e o vilão. Mas por que ninguém está reclamando? Sinceramente? Porque ninguém se importa com Candoca e Zé Paulinho. Quem ta interessado nessa trama de vingança sem pé nem cabeça que Zé Paulinho persegue? Quem se importa com o mimado e raivoso Tertulinho? E Candoca que não faz nada de interessante além de ser boazinha e militante, quase uma santa?
Essa é uma novela dos coadjuvantes. Você assiste Mar do Sertão porque quer ver Candoca e Zé Paulinho ou porque ama as pataquadas de Sabá Bodo, as aventuras de Xaviera, as encrencas que Timbó se mete? As fofocas de Cira?
Mário Teixeira criou um mundo de coadjuvantes infinitamente superior que os personagens principais. Coadjuvantes idiossincráticos, com suas próprias peculiaridades, defeitos e acertos. Eles fazem Mar do Sertão divertida, dão cor a uma Canta Pedra que se fosse por Candoca e Zé Paulinho seria cinza, chata e triste. Ninguém reclama da barriga, porque ninguém se importa com os mocinhos. É muito mais divertido ver a dupla Timbó e Xaviera aprontando na igreja ou Cira instaurando o caos na cidadezinha. Aliás, um acerto excelente, essa "atualização" da fofoca em cidade pequena por meio de um vlog.
E falando em personagens secundários outros dois que estão indo com Deus é o príncipe e Labibe. Já deixou de ser divertido ou apaixonante faz tempo essa mentira dele. Ou talvez o modo em que a história esteja sendo cozinhada que não agrada. Eu já parei de torcer por esse príncipe, que sendo franco é bem chato.
E se Tertulinho não entrega um vilão bom a gente tem a mãe dele segurando as pontas. Deodora é o cão, viu? Merece mais tempo de tela e mais artimanhas a serem criadas. A mulher exala maldade e faz uma vilã bem mais interessante que seu filho mimado.
Mar do Sertão é ruim? Não. É boa? Difícil dizer. Eu diria que sim por seus personagens secundários que dão vida a Canta Pedra, mas se for pelos protagonistas é bem chocha. A gente tem uma mocinha que é boazinha, fofinha, certinha, mas tão caricatinha. A gente tem um mocinho que quer empurrar essa vingança sem sentindo a nossa goela abaixo e não dá, né?
1 note · View note