Tumgik
rota457 · 12 years
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No centro, flanelinhas espantam motoristas
A presença dos flanelinhas nas ruas do centro de São Paulo faz com que 74% dos paulistanos se afastem da região, segundo pesquisa da consultoria de Engenharia de Tráfego TTC. Os guardadores de carros, no entanto, não são o único problema da área, na opinião dos 750 motoristas entrevistados.
A maioria deles acha que o centro reúne as piores condições para estacionar na cidade. Para 80% dos paulistanos, faltam vagas de rua na região e 79% dizem que os locais para parar na rua, mesmo com Zona Azul, são "desorganizados".
Nem os estacionamentos particulares satisfazem seus clientes, de acordo com o estudo da TTC. Dos motoristas consultados, 72% dizem que as garagens privadas não trazem segurança para seus veículos.
O consultor Érico Zamboni, da TTC, diz que os problemas do centro estão relacionados ao uso de imóveis inadequados. Estabelecimentos usam o andar térreo de prédios e muitos deles não foram planejados para ser garagem. São salões adaptados. "São lugares desorganizados, sem lugar para esperar o carro ser retirado e com dificuldade de acesso", diz.
Quem usa o serviço na região central concorda. "Às vezes, você chega a um estacionamento e ele está lotado. Quando consegue, o sujeito cobra R$ 30 por hora e, quando você vai ver, o carro fica em um lugar feito de qualquer jeito, de paredes com cimento rebocado. Você duvida de que eles tenham seguro", afirma o consultor Valter Zanutto Campos, de 49 anos. / B.R.
Fonte: O Estado de S.Paulo
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rota457 · 12 years
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67% dos que pagam para estacionar não confiam
Segundo pesquisa, 7 em cada 10 motoristas criticam a qualidade das garagens da cidade
Em uma metrópole que não para de crescer e onde um carro novo é emplacado a cada 5 minutos, nem pagando o paulistano consegue estacionar o veículo satisfatoriamente. Pesquisa inédita feita com 750 pessoas mostra que 70% dos motoristas têm críticas quanto à qualidade do serviço nas garagens de São Paulo e 67% deles não acham que pagar por uma vaga traz segurança.
A frase "deixe a chave, por favor" é um dos principais motivos para o temor dos condutores, segundo a pesquisa encomendada pela consultoria de Engenharia de Tráfego TTC. Nos serviços de valet, não existe certeza, por exemplo, de que seu carro será parado em um estacionamento ou na rua.
"Você paga caro e eles ainda deixam o carro na rua. À noite, principalmente, você não tem certeza de onde o carro vai estar. Durante o dia, no centro, você não tem opção. Tem de parar no estacionamento, porque na rua não tem vaga", diz o empresário Luiz Carlos Alves Bentemuller, de 43 anos.
O medo da rua tem explicações estatísticas. O número de furtos de carros cresceu 5,8% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 22.293 casos na cidade. O número de roubos - quando o ladrão aborda o dono do veículo - cresceu ainda mais e bateu a marca de 22,3% de alta. Foram 23 mil casos nos seis primeiros meses de 2012. Os dados são da Secretaria da Segurança Pública.
Qualidade. Segundo o consultor de trânsito Érico Zamboni, da TTC, a impossibilidade de levar a chave é só um dos fatores que fazem a avaliação dos estacionamentos ser ruim. "A qualidade do serviço também inclui facilidade de acesso tanto na entrada quanto na saída."
Ele explica que, em muitos locais, os carros são enfileirados para permitir que caibam mais veículos nas garagens. Assim, é preciso ficar com a chave. "Os manobristas precisam ficar tirando e colocando carros na fila." Quando o condutor volta ao local, para ir embora, e o carro está no fundo da garagem, ele precisa esperar que os veículos da frente sejam retirados.
A espera por uma vaga é outro fator levado em conta na pesquisa. Dos entrevistados, 49% dizem demorar, no mínimo, 10 minutos para encontrar um espaço para parar quando chegam ao destino. E 7% dizem que demoram mais de meia hora. O dado é geral e reflete a realidade encontrada por condutores tanto nas ruas quanto em estacionamentos pagos, como os de shopping centers. "O cuidado a se tomar com essa resposta é que não é um dado cronometrado. É a sensação que o entrevistado tem", pondera Zamboni.
Preços. A pesquisa não abordou um dos fatores mais importantes na hora da escolha entre parar no estacionamento ou na rua: o preço. O valor dos estacionamentos na cidade tem crescido porcentualmente acima da inflação, na comparação entre junho de 2011 e junho deste ano. O aumento foi de 10,77%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A inflação medida, no mesmo período, foi de 4,15%.
"Existe uma demanda grande de oferta de estacionamentos, mas a oferta que existe não está atendendo às necessidades do motorista", afirma Zamboni.
A reportagem procurou o Sindicato das Empresas de Garagens e Estacionamentos do Estado de São Paulo (Sindepark), mas a presidência da entidade não respondeu às ligações.
Fonte: O estado de S.Paulo
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rota457 · 12 years
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Anac quer fim de reserva da 1ª fileira para grávidas e deficientes
Uma proposta da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) quer acabar com a reserva das três primeiras fileiras dos aviões para gestantes, idosos e deficientes.
A minuta da resolução, aberta para sugestões desde ontem no site da agência, libera as companhias aéreas para acomodarem esses passageiros em qualquer área do avião, desde que os assentos fiquem no corredor e tenham braços móveis ou removíveis.
Essa é uma das novidades do texto da Anac, criado para substituir norma de 2007.
A prévia receberá sugestões até 5 de setembro, com direito a duas audiências públicas, ainda sem data marcada. Em seguida, a Anac publicará a resolução, com prazo de seis meses para adaptação.
Concentrar os passageiros com necessidades especiais nas três primeiras fileiras, como se faz hoje, não é a opção mais segura em caso de emergência -daí a mudança. Melhor é espalhá-los pela aeronave, perto de outras saídas.
Também beneficiados pela resolução, bebês de colo, deficientes visuais com cão-guia e pessoas que não possam dobrar o joelho são exceções e terão prioridade em assentos com espaço maior.
A proposta beneficia as empresas, que podem cobrar mais pelos primeiros assentos, mais espaçosos. A TAM faz isso; a Gol também, a partir da segunda fileira na ponte aérea.
O texto propõe ainda que:
1) As empresas serão obrigadas a se justificar sempre que recusarem um passageiro que requer assistência;
2) Nenhum passageiro nessas características poderá ser discriminado e recusado em razão de sua aparência;
3) As companhias terão de ter um responsável por acessibilidade para responder a dúvidas no atendimento;
4) A assistência terá que ser dada também ao passageiro que estiver em conexão;
5) As companhias terão que manter, por três anos, dados que comprovem o atendimento a essas pessoas;
6) Elevadores (ambulifts) terão que ser fornecidos pelos aeroportos, e não pelas empresas; isso já ocorre hoje nos principais aeroportos.
Continuará a valer regra sobre o máximo de passageiros a bordo que não conseguem se mexer sozinhos: dois, para a maior parte da frota doméstica brasileira.
Editoria de Arte/Folhapress
CRIANÇAS
Outra mudança: bebês e crianças entram na resolução. A Anac quer que as empresas forneçam equipamentos como berços, cangurus e bebês conforto a quem precisar.
Crianças desacompanhadas precisam estar em assentos no qual estejam sob vigilância dos comissários, diz a minuta da resolução.
Todos os passageiros que precisarem de apoio precisam pedi-lo com pelo menos 48 horas de antecedência às companhias, o que motivou críticas.
"Na minha vida, acontece toda hora de ter que viajar de uma hora para outra. Imagina ter que avisar 48 horas antes?", disse a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), que é tetraplégica e viaja duas vezes por semana de avião.
As multas por descumprimento chegam a R$ 25 mil. Azul, Gol e TAM não se manifestaram. A Webjet afirmou que analisará o texto. A Avianca não respondeu.
Fonte: Folha de S.Paulo
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rota457 · 12 years
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Advogados e PM disputam ‘casarão da ditadura’
No prédio amarelo e marrom da Brigadeiro, funcionou por 72 anos a Justiça Militar
Passado ou presente: o que é mais importante para o futuro da cidade? Preservar a memória histórica ou garantir a segurança dos moradores nos dias de hoje? Questões aparentemente abstratas, que precisam ser enfrentadas para definir o destino de um prédio amarelo e marrom de arquitetura eclética na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 1.249, na Bela Vista, onde de 1938 até 2010 funcionou a 2.ª Auditoria da Justiça Militar. No local, foram decididos alguns dos principais capítulos das duas décadas da ditadura militar, como a pena de morte aplicada aos guerrilheiros da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), acusados de matar um tenente da Polícia Militarem 1970 e depois anistiados, e a condenação dos estudantes da União Nacional dos Estudantes presos em 1968 em Ibiúna e dos metalúrgicos grevistas em 1981, entre eles Luiz Inácio Lula da Silva. Em defesa da memória, deputados da Comissão da Verdade da Assembleia Legislativa e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) querem que o prédio seja transformado no Memorial dos Advogados de Presos Políticose contra a Censura, além de funcionar como sede das Comissões Nacional e Estadual da Verdade. “Advogados foram símbolo de resistência e salvaram vidas, apesar de seu trabalho estar cerceado pela Doutrina de Segurança Nacional. A ideia era usar o prédio para contar um pouco dessa história”, defende o deputado Adriano Diogo (PT), que enviou requerimento ao ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, solicitando a liberação do prédio. A opção inicial do governo federal, dono do prédio, que ainda não definiu o que fazer com o imóvel, era transformar o local em uma delegacia da Polícia Federal para estrangeiros. Vizinhos  Do outro lado da briga, no lobby em defesa da solução de problemas urgentes, integrantes do Conselho de Segurança (Conseg) e da Associação dos moradores da Bela Vista Alta querem que o prédio seja transformado em uma companhia da Polícia Militar para o bairro. “Temos sérios problemas de violência na região e falta um prédio da Polícia Militar voltado para a Bela Vista. A 1ª Companhia atende na Rua Vergueiro, bem distante daqui. Seria ideal termos uma base fixa na Avenida Brigadeiro”, afirma o vice-presidente do Conseg, Flávio Guarniero. A disputa encontra apoio dos dois lados. O advogado Idibal Pivetta, um dos mais atuantes defensores de presos políticos no período da ditadura, lembra que o trabalho do advogado na época foi peculiar. Como a defesa era cerceada e o habeas corpus proibido, cabia principalmente aos defensores percorrer delegacias e porões solicitando pedidos urgentes de informação. “O desafio principal naquele período era mostrar para as autoridades que já havia registro e ciência do desaparecimento de pessoas que sumiam”, recorda Pivetta. “Um memorial abriria espaço para contar esses episódios.” Em1981, ele e o advogado Ayrton Soares atuaram na defesa do então sindicalista Luís Inácio Lula da Silva e outras 12 lideranças acusadas de greves ilegais. Lula e os sindicalistas acabaram presos. “Há muito a ser resgatado e contado para as novas gerações”, diz Soares.  Criminalidade Com o apoio do alto comando da Polícia Militar, que já enviou engenheiros para inspecionar o prédio, os integrantes da comunidade da Bela Vista acreditam, de seu lado, que conseguirão convencer o governo federal a ceder o imóvel. Os PMs já constataram que as acomodações são adequadas para receber uma companhia da PM, que ainda poderia abrigar serviços destinados à comunidade, como as reuniões do Conseg e cursos variados. A região não chega a ser das mais violentas da cidade. Em seis meses, o 5.º Distrito Policial, que compreende a área da Bela Vista, registrou 667 roubos e nenhum latrocínio ou homicídio. “A localização, contudo, seria estratégica”, diz o coronel Marcos Chaves, do Comando de Policiamento da Capital. 
Fonte: O Estado de S.Paulo
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rota457 · 12 years
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Obras-primas impressionistas do Museu d'Orsay são expostas em SP
 Nas décadas que vieram depois da invenção da fotografia em 1840, artistas libertaram a pintura do peso do real e fizeram da Paris da virada para o século 20 o centro do mundo da arte com um movimento de vanguarda que fundou o olhar moderno.
Impressionistas, que pintavam a partir de sensações do contato direto com a paisagem, sem se preocuparem com a fidelidade à retina, enquadraram o mundo em cores vibrantes e contornos fugidios --o movimento da vida moderna capturado nas duas dimensões da pintura.
Mestres dessa escola, como Pierre-Auguste Renoir, Claude Monet e Vincent van Gogh, serão todos reunidos agora na maior mostra do movimento já realizada no país.
São obras-primas do Museu d'Orsay, em Paris, que chegam neste sábado ao Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, espaço que teve um andar inteiro esvaziado para receber a exposição.
"Esse foi o primeiro momento em que a França teve uma arte de vanguarda", resume Guy Cogeval, diretor do Museu d'Orsay, em entrevista à Folha. "Agora que o mundo enxerga o Brasil como superpotência também na cultura, é hora de essas peças chegarem a uma cidade global como São Paulo."
Obras atmosféricas, pintadas sob a luz solar ou céus estrelados, essas peças escandalizaram uma Paris ainda viciada nos fru-frus dos românticos e na crueza do realismo de artistas como Gustave Courbet, que tentaram retratar a vida como ela era.
Mas Monet, Renoir, Cézanne e a trupe impressionista estavam mais interessados na vida como ela era sentida.
Uma das peças mais importantes da coleção do d'Orsay e obra central da mostra, "La Gare Saint-Lazare", vista da estação ferroviária de Paris que Monet fez em 1877, resumia a velocidade e o espírito industrial da época em locomotivas que se perdiam em nuvens de fumaça violeta.
Noutra vertente do movimento, Edouard Manet, que causara escândalo com sua Olympia e "O Almoço na Relva", foi recusado no Salão de Paris em 1866 com o singelo retrato de um garoto em uniforme militar tocando pífaro, uma espécie de flauta.
Jurados do salão consideraram o quadro "vulgar" e "ridículo", embora estivessem ali os primeiros acenos ao japonismo que informou os impressionistas, figuras arquetípicas contra planos de cor sólida e uma verticalidade fluida, além de uma luminosidade ampla e expressiva.
"É um menino anônimo, num quadro sem qualquer traço decorativo, muito moderno", diz Cogeval, que assina a curadoria com Caroline Mathieu. "Ele foi o ponto de partida de questões-chave do movimento."
Mais impressionista de todos eles, Monet tem na mostra, além da estação de trem, também uma das vistas de seu famoso jardim japonês, de plantas que quase afogam um lago sob uma ponte.
Renoir, outro nome potente do impressionismo, faz de sua representação da pele dos personagens quase um manifesto da escola. São colorações entre o branco e o rosado, figuras que parecem feitas de luz, a sensação de movimento fugaz em cada rosto ou expressão em cena.
EMBRIÃO DA VANGUARDA
Mas a mostra não fica presa ao apogeu do movimento e destaca também a transição dos primórdios do impressionismo para obras que serviram de embrião para as vanguardas que chacoalharam Paris no início do século 20.
Van Gogh e Paul Gauguin, que conviveram em Arles, no Sul da França, deram feições mais rudes aos traços e transformaram seus personagens em quase caricaturas, sem medo de subverter o retrato.
Paul Cézanne fez a ponte das impressões fugidias de Renoir e Monet para a geometria das figuras do cubismo de Pablo Picasso. Estão na mostra seu autorretrato contra fundo rosa, uma das obras mais célebres do artista, além de paisagens e naturezas-mortas que já demonstram como ele decupou o que via em cubos, esferas e cilindros.
IMPRESSIONISMO QUANDO: abre em 4/8; de ter. a dom., das 10h às 22h; até 12/10 ONDE: CCBB (r. Álvares Penteado, 112, tel. 0/xx/11/3113-3651) QUANTO: grátis
Fonte: Folha de São Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1129838-obras-primas-impressionistas-do-museu-dorsay-sao-expostas-em-sp.shtml
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rota457 · 12 years
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Jogos esvaziam Londres
ADRIANA CARRANCA , ENVIADA ESPECIAL / LONDRES - O Estado de S.Paulo
O garçom reclama das mesas sem clientes, o taxista diz que há dias não faz uma corrida até o aeroporto, o vendedor de ingressos para teatro está sentado e de braços cruzados; o dono da loja de souvenirs gira no dedo o chaveirinho do Big Ben, entediado; os ônibus de turismo trafegam vazios. O que era uma percepção de quem trabalha no centro de Londres confirmou-se em números, ontem. A cidade recebeu apenas um terço dos turistas esperados para essa época do ano.
Os Jogos Olímpicos atraíram cerca de 100 mil visitantes estrangeiros, número comemorado pela organização. A má noticia é que também espantaram outras tantas centenas de milhares. Tradicionalmente entre julho e agosto, meses das férias de verão na Europa, a cidade recebe 300 mil turistas de outros países, em média.
Vários fatores explicam a debandada, todos ironicamente relacionados à Olimpíada. A paranoia com a segurança nos dias dos Jogos, a esperada superlotação da cidade e o caos no transporte público - temores até agora não concretizados - lideram a lista de motivos que podem ter mantido o turista comum longe da capital inglesa.
Os preços altos são outra razão. Dois meses antes dos Jogos, os hotéis da cidade chegaram a ter diárias três vezes mais caras do que o valor normal para o período. Passados os primeiros dias do evento, sem a ocupação desejada, há ofertas de até metade do preço original nos hotéis do centro.
A Association of Leading Visitor Attractions, que reúne locais como a catedral, o zoológico e algumas das principais galerias de arte da cidade, divulgou queda de 35% no movimento em relação ao ano passado. O British Museum, o mais visitado de Londres, tem recebido entre 25% e 30% menos gente. Visitas à Torre de Londres, umas das principais atrações turísticas da cidade, caíram 56%; o público nos teatros, 30%. Ingressos para as peças mais procuradas eram oferecidos pela metade do preço ontem na Leicester Square.
Não chega a ser uma cidade fantasma, um exagero propagado por comerciantes locais. Mas o centro de Londres tem estado relativamente vazio, com turistas apenas de passagem para outras regiões da cidade onde ocorrem os Jogos, como o Parque Olímpico. "Estamos aqui de braços cruzados", disse ao Estado o comerciante David Tilyiod, que há 20 anos vende souvenirs em uma barraquinha na Leicester Square. Os números oficiais falam em 10% de queda no movimento das lojas, mas Tilyiod garante que suas vendas caíram pela metade. "Nunca vi uma crise assim. Olhe ao meu redor, está vazio! Você viu as filas para o teatro? Pois é, não há!"
Com pelo menos 1 milhão de turistas vindo passar o dia na cidade, durante os Jogos, nas estimativas da Prefeitura, além dos que estão hospedados em Londres, os comerciantes esperavam aumentar as vendas. "A previsão era vender 20% mais", afirma Phil Dowsing, gerente de marketing de dez lojas de roupas e acessórios na capital. Em vez disso, as vendas caíram 10%. Mas Dowsing não perde o otimismo: "Acho que os turistas ainda virão às compras antes de voltar para casa. Já recebi alguns atletas por aqui."
Tilyiod, no entanto, reclama das "informações contraditórias" dadas aos turistas. "Ao mesmo tempo em que diziam 'visite a cidade para os Jogos', alertavam para que evitassem o centro. Foi o que aconteceu", diz. "Os ingleses, que costumam vir à capital nessa época, fugiram para outros destinos, espantados pelas ameaças de caos."
O presidente da Embratur, Flávio Dino, disse ao Estado que ainda não existe uma estratégia montada para que o mesmo não se repita no Rio em 2016. "Mas, seguramente, pela característica dos brasileiros, o Rio terá envolvimento mais caloroso da sociedade local", aposta.
Os mais de 800 mil turistas britânicos que visitam a capital no verão todos os anos também evitaram Londres como destino - apenas 400 mil, metade deles, vieram para a Olimpíada. Os dados são da Associação de Operadores de Turismo da Europa. Outro setor importante, o turismo de negócios, teve praticamente todo o movimento cancelado, com viagens adiadas para depois dos Jogos.
"Há duas semanas não vou buscar alguém no aeroporto", diz o taxista John Robert. Embora seu ponto seja na estação de Stratford, junto ao Parque Olímpico, diz que tem trabalhado 4 horas a mais por dia para receber o que normalmente ganha, porque os taxistas do centro, sem clientes, invadiram a região.
"Os londrinos fugiram da cidade", diz Steve McNamara, secretário-geral da Associação de Motoristas de Táxis. Muitas empresas locais deram folga aos londrinos ou permitiram que trabalhassem de casa durante os horários de provas.
Fonte: ADRIANA CARRANCA , ENVIADA ESPECIAL / LONDRES - O Estado de S.Paulo
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rota457 · 12 years
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Casa da Moeda abre as portas ao público
RIO - Cercada de segurança e esquemas de proteção, a Casa da Moeda vai abrir as portas ao público pela primeira vez. Trinta pessoas, inscritas pela internet, farão um roteiro de três horas para conhecer os setores de fabricação de dinheiro, moedas e medalhas, e a gráfica, onde são feitos passaportes, diplomas e selos. A primeira visita está marcada para 10 de agosto.
O ponto alto do passeio é o setor de impressão de cédulas. Cada nota que o leitor guarda na carteira levou doze dias para ficar pronta, num trabalho ininterrupto - a fábrica funciona 24 horas, em três turnos. O papel vem de São Paulo, é fornecido pela empresa Arjowiggns, e passa por cinco processos de impressão, em que recebe marcas d'água, alto relevo, fibras invisíveis sensíveis à luz ultravioleta.
O início da visitação ao público coincide com o lançamento das novas notas de R$ 10 e R$ 20, impressas com maquinário recém comprado pela Casa da Moeda. O equipamento permitiu aumentar o número de cores das cédulas - as antigas tinham 19 cores, agora são 28. Os guias que acompanharão os visitantes revelarão outras curiosidades: as figuras das novas cédulas são formadas por micro números no valor da nota.
A Casa da Moeda imprime 10 mil folhas por hora, cada uma com 45 ou 50 cédulas, dependendo da nota (as de R$ 50 e R$ 100 são maiores). São 2,25 milhões de notas por cada turno de trabalho. Depois de impressas, as cédulas vão para o Seção de Crítica. Em bancadas, mulheres analisam as notas em busca de erros gráficos. "Já tentamos colocar homens para fazer essa tarefa, mas não é o mesmo resultado. As mulheres são mais detalhistas", conta o gerente executivo de impressão de cédulas, Roberto Miguel da Silva, de 57 anos, desde os 16 funcionário da Casa da Moeda.
Silva imprimiu muito dinheiro, cujos nomes se alternaram e ganharam variações ao longo dos anos - cruzeiro, cruzado, cruzeiro real. No fim dos anos 80, quando mil cruzados viraram um cruzado novo, Silva incorporou um carimbo aos seus instrumentos de trabalho. "O dinheiro perdia os zeros e a gente carimbava as notas para informar o novo valor".
O aumento da inflação também é sentido pelo vai e vem dos caminhões do Banco Central. Hoje são três retiradas semanais e o cofre chegou a ter um bilhão de cédulas. No passado, as retiradas eram diárias e não havia tempo de armazenar as notas.
A nota preferida de Silva foi a de polímero (aquela de R$ 10, feita em material plástico). Mas não era durável como se esperava. Hoje, sua menina dos olhos é a de R$ 100, que ajudou a desenvolver. "Não é pelo valor, mas é um trabalho que acompanhei, tem cor ali que fui eu que fiz".
Silva não gosta de falar em quanto o setor imprime por ano. "Eu não trabalho com valores, mas com produto. Este ano, serão 2,84 bilhões de cédulas. Eu falo para os mais jovens, quando chegam: `não se deslumbrem, é só um produto. Podia ser selo'".
Mas há quem perca o controle. Em 14 de janeiro de 2011, sumiram R$ 5 mil, em 100 notas de R$ 50. Um funcionário se aproveitou de um ponto cego no sistema de câmeras. Como não foi possível provar a culpa do servidor, ele foi transferido de setor. A Polícia Federal investiga o caso e o sistema de filmagem foi modernizado - não há mais pontos cegos.
Fonte: Clarissa Thomé, O Estado de S. Paulo
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rota457 · 12 years
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Gol terá assentos 'sem vizinho' na ponte aérea Rio-SP
O Estado de S.Paulo
A Gol vai começar a oferecer a opção de assento do meio vazio, para quem quer viajar sem um vizinho na poltrona ao lado. Inicialmente, a "regalia" só será implementada na ponte aérea Rio-São Paulo, mas a ideia é expandir para outros voos. A companhia não confirma quando deve iniciar o serviço nem quanto vai custar.
A poltrona vazia pode começar a ser vendida apenas nas saídas de emergência, cujos assentos já são mais caros do que o normal por oferecerem mais espaço para as pernas. Mais adiante, a Gol planeja oferecer o serviço também para as primeiras fileiras. Não será possível, porém, viajar sem absolutamente ninguém na mesma fileira - pulando a cadeira do meio, pode haver alguém na próxima.
A empresa também não disse se o pagamento do assento deverá ser feito no ato da compra, via internet, ou se o passageiro poderá decidir no aeroporto se quer viajar sem ninguém ao lado e pagar por isso na hora.
A ideia da Gol é adicionar mais um item de "conforto pago" ao cardápio de "extras" não incluídos no valor da passagem. É um modelo já amplamente adotado pelas companhias europeias e americanas, que geralmente cobram por comodidades como segunda mala despachada ou dão desconto quando o passageiro imprime o cartão de embarque em casa. E isso não ocorre só com empresas de baixo custo: nos Estados Unidos, companhias aéreas grandes como Delta e US Airways cobram até pela primeira mala em voos domésticos.
No Brasil, a tendência começou há poucos anos, quando Gol e Webjet passaram a cobrar pelo lanche e a TAM pela poltrona na saída de emergência - que chega a custar US$ 40 em voos internacionais. Na Webjet, um casal que queira sentar junto paga R$ 10 pela marcação dos dois assentos, ou fica à mercê das "vagas" restantes na hora do check-in.
Na Europa, a Ryanair já ensaiou cobrar até pelo uso do banheiro, que funcionaria com uma moeda de 1. O mero anúncio da ideia foi tão polêmico que a empresa suspendeu os planos, pelo menos temporariamente.
Fonte: O Estado de São Paulo 
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rota457 · 12 years
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Casa de cultura deixa Seul mais perto de São Paulo
 Aproximação entre as duas capitais coincide com visita do prefeito da cidade asiática, durante o mês passado
USP também criará um departamento de coreano; em 2013, alunos poderão ter habilitação na língua
DIOGO BERCITO DE SÃO PAULO
São Paulo deve ficar, em breve, um pouco mais coreana. Duas iniciativas recentes de aproximação cultural entre os dois países coincidem com a visita do prefeito de Seul, durante o mês passado.
Prevista para este semestre, São Paulo ganhará uma casa de cultura coreana.
A USP também criará em 2013, um departamento de coreano -o que significa que alunos da graduação em letras poderão estudar a língua como habilitação, dando base a uma geração de pesquisadores e tradutores.
"Antes de vir a São Paulo, pensava que a cidade fosse distante", diz Park Won-soon, prefeito de Seul. "Mas vejo que somos próximos."
A ponderação, feita durante entrevista à Folha, não ignora que há 12 horas de fuso entre as duas cidades -e um voo que dura um dia inteiro.
A proximidade de que Park fala é a das similaridades urbanas entre essas duas megacidades, ambas resultado de um desenvolvimento rápido e pouco planejado -com desafios em transporte, energia e habitação, por exemplo.
Ele esteve no Brasil para um encontro internacional de prefeitos, em junho. Aproveitou a ocasião para discutir a cooperação entre São Paulo e Seul, com o envio de delegações entre as duas regiões.
"Cidades com milhões de habitantes enfrentam muitos desafios semelhantes", diz Park. "Seul não é uma exceção" -mas é incomum a abordagem que a prefeitura adota para essas questões.
A gestão de Park tem, por exemplo, entrado em conflito com os interesses das grandes construtoras ao limitar a altura de edifícios na cidade. As barreiras variam de acordo com a região -a estratégia é não permitir que os prédios interfiram na paisagem.
"Temos uma densidade populacional muito alta, é natural ver arranha-céus", diz. "Mas meu objetivo é que sejamos uma cidade em que a história e a modernidade convivam em harmonia."
Há 17 mil pessoas por quilômetro quadrado em Seul. Em São Paulo, 7,4 mil/km².
Eleito no fim de 2011 sem filiação a partidos, um feito histórico na Coreia do Sul, Park, ativista e advogado, é tido como um revolucionário na política no país, marcada hoje pela insatisfação popular.
Ele não comenta se tem ambições para galgar a Presidência -mas analistas notam que o atual presidente, Lee Myung-bak, foi antes prefeito da capital sul-coreana.
Outra bandeira de seu governo é reduzir a distância entre pobres e ricos -para ele, um dever municipal, além de federal. "Não apenas aumentar a renda, mas a educação", explica o prefeito. "Alguns dizem que é desperdício, mas acho que o bem-estar social está diretamente ligado à dignidade humana", afirma.
"E quanto ao seu prefeito?", questiona ao repórter.
Fonte: DIOGO BERCITO - Folha de São Paulo - www.folha.uol.com.br 
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rota457 · 12 years
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Webjet lidera aperto entre as poltronas de aeronaves
 Assentos têm menor distância em ranking da Anac; Avianca é a mais espaçosa
Azul é a segunda com melhor espaço entre as poltronas; TAM e Gol, as maiores do setor no país, ficam na média
RICARDO GALLO KÁTIA LESSA DE SÃO PAULO
O passageiro que viaja pela Webjet é o que mais sofre com o aperto das poltronas dos aviões, enquanto a Avianca é a empresa que oferece os assentos mais espaçosos.
A Azul é a segunda melhor no ranking; TAM e Gol, as duas maiores companhias do setor, estão na média.
O raio-x do aperto nos aviões foi fornecido à Folha pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e pelas próprias empresas aéreas.
A agência estabeleceu em 2010 a etiqueta Anac, para informar aos passageiros a distância entre as poltronas.
São cinco categorias, de "A" a "E", da mais espaçosa para a mais apertada. A etiqueta fica afixada na entrada da cabine de passageiros -só os mais atentos notam.
O estudo que subsidiou a criação da etiqueta pela Anac mostrou que um assento com distância superior a 71 centímetros atenderia a 95% da população brasileira. Avianca e Azul têm todos os aviões nessa faixa; na TAM e Gol, eles são a maioria na frota.
A média da TAM é puxada para cima por conta dos aviões que fazem voos internacionais, mais espaçosos.
Na Webjet, 15 dos 28 aviões têm menos de 67 centímetros entre as poltronas, o que os coloca na pior categoria, a "E". Todos são Boeings modelo 737-300, alguns ex-Vasp e Varig, fabricados a partir da década de 1980.
'TORTURA'
Era em um deles que o advogado Valter Moreira da Costa Jr., 27, estava há dez dias, em um voo de 1h e 40 minutos entre São Paulo e Brasília. De tão apertado, o joelho dele tinha que ficar espremido para não encostar na poltrona da frente. E o banco era travado, para não reclinar.
"Quando o voo é curto, prefiro a passagem mais barata, em vez da poltrona espaçosa", disse. "Mas, em voos com mais de duas horas, se você é grande como eu, a viagem vira uma tortura."
O preço é justamente o nicho da Webjet. A empresa oferece passagens mais em conta do que as concorrentes, em troca de aviões mais apertados e serviço enxuto.
Segundo a empresa, o aperto diminuirá com a renovação da frota para Boeings 737-800, como os usados pela Gol. Há sete desses hoje.
Também como estratégia de mercado, a Avianca tem todos os seus 27 aviões na faixa "A" da Anac, com distância entre assentos superior a 73 centímetros. A empresa diz que o espaço é maior: varia de 76,4 centímetros a 78,6 cm.
A Avianca tem 5% de participação no mercado, a menor entre as que a Folha comparou, segundo a Anac.
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Aperto é para justificar preço baixo, diz empresa
DE SÃO PAULO
A Webjet disse que, por ser a única empresa "ultra low cost" do Brasil, usa o máximo de assentos permitidos pelo fabricante nos aviões; daí a distância entre as poltronas ser a menor e, consequentemente, obter a pior classificação pela Anac.
Outro fator que motivou a decisão de manter assentos mais apertados, diz a empresa, foi que a média dos seus trajetos é curto, de cerca de 1 hora e 20 minutos.
As poltronas são travadas, diz a empresa, porque, se reclinassem, provocariam desconforto ao passageiro que estivesse sentado no banco imediatamente atrás.
A empresa afirmou que está em processo de troca dos antigos Boeings 737-300 pelo modelo 737-800.
Nos sete aviões do novo modelo que já estão em uso (um quarto da frota), a distância entre as poltronas varia entre 71 e 73 centímetros, a segunda melhor pela classificação da Anac -e, neles, os bancos reclinam.
Há previsão de mais dez aviões Boeing 737-800 até novembro, segundo a Webjet.
A Gol tem dez dos seus 127 aviões com o pior espaço entre as poltronas. Mas 70% da frota está na categoria B, a segunda mais espaçosa.
A empresa diz oferecer opções de conforto como iluminação especial em parte da frota e compartimentos de bagagem espaçosos. Em voos internacionais, dispõe de uma classe especial, com poltronas mais confortáveis.
A Azul oferece assentos mais espaçosos (86 cm) por R$ 25 nos seus jatos Embraer, quase 80% da frota. Já a Avianca diz que o conforto é seu principal atributo.
A TAM informou não ter nenhum avião nas duas piores faixas de espaço.
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Passageiro pena para saber se voo é apertado
Na maioria das empresas aéreas, classificação de assento fica escondida
Estudo mostra que espaço entre as pernas, pouca inclinação e distância reduzida lideram desconforto
DE SÃO PAULO
Dá algum trabalho para o passageiro descobrir, antes de comprar a passagem, se um avião tem poltronas apertadas ou espaçosas.
Na maioria das empresas aéreas, a classificação dos assentos está escondida.
Na página da Webjet na internet não há nenhuma menção ao tamanho dos assentos; a informação só aparece depois que o bilhete é comprado, no comprovante de venda, afirma a companhia.
Mesmo na da Avianca, em que todos os aviões têm a melhor avaliação pela Anac, saber o espaço entre as poltronas exige ida a duas páginas (nos links "Quem somos" e depois "Avianca no Brasil" ou "Por que voar Avianca" e em seguida "Conforto").
Outra entre as melhores, a Azul faz referência apenas à venda de espaço extra -não à distância entre os assentos.
Já a TAM e a Gol mostram o dado na página de compra, mas não diretamente.
Na TAM, é preciso clicar sobre o número do voo e, depois, no ícone "Classificação Anac". O comprador é levado para outra página, em que são exibidas as aeronaves e as distâncias entre as poltronas (de "A" a "E", da mais espaçosa para a mais apertada).
Na Gol, o passageiro tem que clicar sobre o link sob a coluna "Paradas" para a classificação da Anac aparecer.
Uma vez adquirida a passagem, o passageiro consegue descobrir o nível de aperto ao entrar no avião; a etiqueta Anac é obrigatória.
CONFORTO
A pesquisadora Marina Greghi, 30, estudou o aperto dos aviões para a sua tese de doutorado, defendida neste ano na UFSCar.
Após entrevistar 377 passageiros em 36 aeroportos e outros 291 dentro de aviões, ela concluiu que o espaço entre as pernas, a pouca inclinação da poltrona, a distância reduzida estão entre os principais geradores de desconforto.
O tempo da viagem influencia na sensação de conforto, o que leva as companhias aéreas, diz, a oferecer voos com assentos mais espaçosos em rotas mais longas, mesmo dentro do Brasil.
A pesquisa teve a intenção de mapear, para a indústria da aviação, o que pode melhorar o conforto. Faz parte de um projeto no qual, além da federal de São Carlos, estão USP, UFSC e Embraer.
PREÇO MAIS EM CONTA
De maneira geral, o passageiro não se importa de ir apertado no avião, desde que a passagem seja barata -ou seja, ele baseia sua decisão de compra no preço, diz o professor da federal do Rio de Janeiro Elton Fernandes.
O aperto no avião, afirma, é um reflexo da competição acirrada no setor. "Reduzir a oferta de serviços implica botar o máximo de gente dentro do avião."
(RICARDO GALLO)
Fonte: Folha de São Paulo - www.folha.uol.com.br 
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A arquitetura inclusiva em Bogotá
MICHAEL KIMMELMAN
ENSAIO
BOGOTÁ, Colômbia - Menos de dez anos atrás dois prefeitos pioneiros, Antanas Mockus e Enrique Peñalosa, transformaram uma capital notória pelas drogas e o terrorismo. Mockus concentrou-se na sociedade civil, promovendo a auto-estima cívica e a segurança nas ruas e calçadas. Peñalosa, seu sucessor, promoveu os espaços públicos, criou ciclovias e um extenso sistema de ônibus rápidos. O otimismo estava em alta.
Mas o sistema de ônibus vem deteriorando, vítima do uso intensivo mas também do fracasso das autoridades em ampliar as rotas conforme o prometido, recapar ruas esburacadas, reduzir a superlotação e combater a criminalidade.
Num efeito perverso, as leis de viés verde que visavam reduzir o trânsito e a poluição, um problema sério na capital colombiana, acabaram incentivando os moradores a comprar mais carros e motos. Bogotá virou um problema.
"Somos latinos", Mockus explicou. "A pior coisa para um homem latino é ter que criar o filho de outro homem." Ele aludia à recusa de muitos políticos colombianos em aderir a planos concebidos por seus predecessores, preferindo lançar seus próprios planos.
As pesquisas de opinião mostram que o otimismo caiu para o nível mais baixo em 15 anos.
O progresso anterior de Bogotá realmente remete a uma década atrás, a arquitetos e urbanistas como Lorenzo Castro, que construiu praças, pontes, espaços públicos e outras áreas de desenvolvimento cívico. Uma iniciativa governamental para recuperar partes da cidade dominadas por interesses privados, convertendo esses lugares em espaços para o benefício de comunidades inteiras, é igualmente crucial.
Numa visita recente, encontrei bolsões de esperança em obras de arquitetura pública, muitas ligadas às linhas de ônibus e ciclovias. Em última análise, Bogotá nos lembra que as vidas econômicas e sociais das cidades melhoram e decaem dependendo do acesso ao transporte público, parques públicos, espaços públicos.
A biblioteca pública El Tintal, uma construção gigantesca de concreto, ocupa uma antiga usina de processamento de lixo. O arquiteto Daniel Bermudez Samper reutilizou as rampas dos caminhões e o lugar onde os caminhões depositavam suas cargas de lixo, criando uma entrada cerimonial ligada a um novo jardim.
A bibliotecária Mayerlyn Carolina disse que o lugar é frequentado por milhares de pessoas todos os dias.
É também esse o caso do mais recente jardim de infância Jardín el Porvenir, projetado por Giancarlo Mazzanti, cujas bibliotecas e arenas ajudaram a mudar a cara de Milão.
Aberto três anos atrás, o jardim de infância é impecável. Construída pla prefeitura, a escola -para 300 alunos- custou menos de US$ 1,2 milhão. Simples, erguidas nos ângulos do conjunto, suas várias partes são interligadas por rampas, sacadas e escadarias.
O layout da escola, aproveitando a luz do sol e a sombra, com pisos de cores fortes, cria um clima de tranquilidade e transparência. O lugar é um laboratório de exploração e brincadeira.
Nenhum projeto em Bogotá é bem-sucedido sem a participação da comunidade. Cerca de 40 anos atrás o distrito de Bosa era um assentamento com menos de 20 mil moradores. Hoje, tem 500 mil habitantes. A pobreza está entranhada na região.
O centro comunitário Bellavista é uma estrutura abobadada com jardim. Há workshops de computação, aulas de tricô, creche, assistência jurídica e refeições gratuitas.
María Ariza, que é guarda de segurança no centro, diz: "Os moradores daqui não têm nenhuma outra opção".
Os planejadores urbanos e as autoridades governamentais precisam modernizar a habitação e a infraestrutura valorizando a energia local e o urbanismo que nasce de baixo para cima.
É essa a esperança por trás do dossel que Mazzanti projetou sobre uma praça de concreto em Cazucá, uma favela violenta. O projeto custou US$ 614 mil, valor pago por uma organização criada pela cantora Shakira.
Ele foi concretizado após longas negociações com gangues de traficantes que controlavam a praça. Hoje, crianças jogam futebol na praça e a faxinam diariamente, e há uma horta.
Tive um encontro com Lorenzo Castro, e o que ele disse sobre a biblioteca Tintal se aplicaria também a El Porvenir e Cazucá. "As pessoas nesses bairros dividem um cômodo com cinco outras pessoas numa casinha que abriga três outras famílias, mas elas vão para a biblioteca e vêem o espaço, a construção, o conforto e a segurança. E talvez pela primeira vez, se sentem incluídas na sociedade, na cidade. Elas passam a poder sonhar."
Fonte: Folha de São Paulo - www.folha.uol.com.br 
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Mianmar abre cidade real budista a turistas
Por ANDY ISAACSON
BAGAN, Mianmar - Mais de 2.200 templos se espalham por 67 km2 de uma planície árida e escassamente povoada na margem leste do rio Irrawaddy, como resquício de uma capital real budista que atingiu seu apogeu nos séculos 11 e 12.
Os monumentos no meio da terra vermelha representam uma concentração sem igual de arquitetura religiosa, ostentando sofisticadas técnicas para a construção de cúpulas que não são vistas em outras civilizações asiáticas e complexos afrescos de um tipo que não sobreviveu bem na Índia.
"É como se todas as catedrais góticas se aglomerassem em um só ponto", afirmou Donald Stadtner, autor de vários livros sobre esses e outros locais sagrados de Mianmar.
No momento em que a ex-Birmânia se abre ao resto do mundo -e ao turismo- após décadas de regime totalitário, Bagan está longe de ser o único local a atrair o interesse dos estudiosos.
Os povos tibeto-birmaneses do sudoeste da China que colonizaram o alto Irrawaddy já a partir do século 1° d.C. deixaram grandes cidades com muros de tijolos e fossos, e evidências de engenhosas redes de irrigação.
Em Beikthano-Myo, um dos primeiros desses assentamentos, arqueólogos encontraram mosteiros e templos, ou estupas, semelhantes aos que foram erguidos por budistas no leste da Índia -marcando o local como ponto de partida para a difusão do budismo pelo Sudeste Asiático.
Bem antes da abertura política, o regime militar birmanês tentou restaurar monumentos históricos e criar museus.
Nas décadas de 1970 e 1980, as autoridades promoveram uma grande reconstrução de Bagan, que havia sido devastada por um terremoto em 1975.
A restauração, patrocinada por cidadãos birmaneses interessados em obter méritos religiosos e pelo Programa de Desenvolvimento da ONU, baseou-se principalmente em um fechado círculo de especialistas locais, e exatamente por isso foi muito criticada por acadêmicos estrangeiros.
Críticos se indignaram com o uso de materiais de construção não autênticos, como o cimento em vez do estuque, e disseram que certas características -em especial os acabamentos decorativos no alto dos monumentos religiosos- foram reconstruídas de acordo com a imaginação, e não conforme a ciência.
Alguns templos proeminentes contêm elementos incongruentes, como luzes circulares piscando em torno das cabeças das estátuas de Buda.
A arqueóloga e historiadora da arte Elizabeth Howard Moore, da Universidade de Londres, explica que Bagan acabará sendo reconhecida como Patrimônio Mundial. Os pesquisadores ainda têm muitas perguntas sobre Bagan, inclusive a natureza da vida budista na cidade e a relação entre o reino e seus vizinhos.
O novo clima político já tem atraído mais técnicos estrangeiros para adequarem o país aos padrões internacionais e o Ministério da Cultura local está ativamente dando as boas-vindas a propostas de acadêmicos internacionais.
"Isso não estava acontecendo há dez anos", disse Moore.
Fonte: Folha de São Paulo - www.folha.uol.com.br 
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Praia suja faz turismo despencar em São Luís
 Na alta temporada, ocupação de hotéis passou de 75% em 2011 para 53% neste ano, segundo associação do setor
Justiça obrigou Estado a instalar placas sobre poluição em abril; todas as praias estão impróprias para banho
REYNALDO TUROLLO JR. DE SÃO PAULO
A ocupação dos hotéis na alta temporada em São Luís (MA) -marcada pelos festejos juninos, pelo bumba meu boi e pelas férias- despencou neste ano. A culpa, diz o setor, é das praias sujas.
Por ordem da Justiça Federal, o Estado teve de divulgar um relatório sobre a situação das praias e instalar, em abril, placas alertando sobre a poluição. Todas as praias da cidade estão impróprias para banho devido ao esgoto, segundo monitoramento do governo.
Praias como a do Calhau, considerada uma das mais bonitas da cidade, e a da Ponta d'Areia, a mais movimentada, onde ficam os clubes de reggae, estão com o nível de coliformes fecais na água acima do considerado tolerável.
TRANSPARÊNCIA
Segundo a Promotoria do Meio Ambiente, a situação é conhecida pelo menos desde 1997, quando foram feitos estudos sobre a falta de tratamento de esgoto na ilha.
"A população não percebia a realidade porque não havia transparência", explica o promotor Fernando Barreto.
A cidade sentiu os reflexos. "O turismo e a rede hoteleira estão ameaçados. Estamos tendo que fazer cálculos mirabolantes para não demitir", diz o presidente da ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis) em São Luís, João Antônio Barros Filho.
A taxa de lotação de hotéis e pousadas na cidade em junho e julho de 2011 foi de 75%. Neste ano, caiu para 53%. "É culpa das praias." As empresas associadas à ABIH têm 5.800 leitos, diz Barros Filho.
MÁ IMPRESSÃO
"No caminho do aeroporto para o hotel, o taxista me avisou de que nenhuma praia estava própria para banho", disse o turista mineiro Thiago Bernardo Pinto, 32, que visitou São Luís em junho. "Foi a primeira má impressão."
Em frente à pousada de Barros Filho, um cano despeja esgoto na praia há quatro anos. O cheiro incomoda os hóspedes, que só usam a piscina. Ele diz que alertou a Caema (companhia ambiental do Estado), sem sucesso.
A Caema, sociedade de economia mista gerida pelo Estado, explora os serviços de abastecimento e coleta e tratamento de esgoto na cidade. Segundo o site do órgão, apenas 38,6% dos moradores têm acesso à rede de coleta.
A cidade tem pouco mais de 1 milhão de habitantes.
De 1994 para cá, a Promotoria ajuizou oito ações contra o Estado e a Caema, cobrando o tratamento do esgoto.
Uma delas transitou em julgado em 2005. A Justiça ordenou que o governo parasse de lançar esgoto in natura nas bacias dos três maiores rios.
Como a ordem não foi cumprida, a Promotoria pediu à Justiça, em junho, que bloqueie as verbas de publicidade da Caema e do governo de Roseana Sarney (PMDB) para pagar R$ 22 milhões de multas.
Segundo a Promotoria, a prefeitura também é ré em parte das ações, por fazer a concessão do esgoto à Caema sem cobrar bons resultados.
Fonte: REYNALDO TUROLLO JR. - Folha de São Paulo - www.folha.uol.com.br 
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Congonhas terá metas para check-in e bagagens
 Projeto vai se estender a aeroportos da Copa
Objetivo da Secretaria de Aviação Civil é atingir parâmetros internacionais, como espera máxima de meia hora no check-in
Metas já valem em Confins (MG), Galeão (RJ) e Cumbica; Santos Dumont e Fortaleza são os próximos
RICARDO GALLO DE SÃO PAULO
O aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, terá metas de atendimento para as áreas de check-in e de devolução de bagagens, para melhorar o serviço oferecido aos passageiros.
O projeto deve começar na segunda quinzena de agosto, afirma a Secretaria de Aviação Civil. No primeiro mês, haverá as medições de quanto tempo dura cada processo; em outubro, as metas serão então definidas.
Trata-se da segunda etapa do projeto Eficiência Operacional, já adotado neste ano pela secretaria nos aeroportos de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), Confins (MG) e Galeão (Rio).
Além de Congonhas, os aeroportos Santos Dumont e de Fortaleza serão os próximos nesta segunda fase.
A proposta, segundo a Secretaria de Aviação Civil, é implantar as metas em aeroportos que participarão da Copa das Confederações -daí Congonhas estar na lista.
Até o final de 2013, integrarão o projeto também os aeroportos de Curitiba, Salvador, Porto Alegre, Recife, Manaus e Cuiabá.
COMO FUNCIONA
A implantação conta com auxílio das companhias aéreas que operam no aeroporto, que se propõem a cumprir as metas da secretaria.
A ideia é melhorar o serviço ao identificar gargalos, como falta de funcionários no check-in ou no serviço de devolução das bagagens nos horários de maior pico.
Em seguida, o tempo máximo para atender o passageiro em cada etapa também será definido. Um dos objetivos é atingir parâmetros internacionais. No check-in, por exemplo, a espera "desejável" é de até 12 minutos; o aceitável, até meia hora.
Segundo esses padrões, a primeira bagagem tem de chegar à esteira em até 18 minutos e a última, em até 25.
Administradora de Congonhas, a Infraero também participa: serão avaliados o número de esteiras, de portões de embarque e de equipamentos de raios X em funcionamento.
Não há sanções por descumprimento das metas. A intenção é estimular a melhoria, segundo o governo.
REDUÇÃO
Em Cumbica, o projeto reduziu em 20% o tempo de espera dos passageiros no check-in doméstico da TAM e em 5% no da Gol, segundo medições feitas no início deste ano. Na inspeção por raios X, a melhora atingiu 35%; na Receita Federal, 48%.
A Folha revelou os resultados em fevereiro.
Segundo a Secretaria de Aviação Civil, o acompanhamento em Cumbica continua. 
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Aéreas regionais somem do mercado
RIO - Apesar do forte crescimento do número de passageiros transportados no Brasil, os últimos anos têm sido difíceis para as companhias aéreas regionais. Mais vulneráveis que as grandes empresas, muitas não aguentaram as adversidades. De 2010 para cá, restaram apenas 4 das 14 empresas que operavam voos regulares regionais, segundo levantamento do ‘Estado’ a partir de dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Nesse período, nove pararam de voar regularmente e uma - a Pantanal - foi incorporada pela TAM. Continuam operando NHT, Sete, Passaredo e Trip, que em maio anunciou fusão com a Azul, o que a colocará no rol das grandes companhias aéreas. As duas últimas conseguiram implementar modelos de negócios que lhe deram alguma musculatura e maior resistência para sobreviver no mercado.
Num segmento em que a necessidade de capital não é uma barreira tão grande como no caso das empresas aéreas de maior porte, investidores acabam ignorando margens apertadas e outras adversidades, apontam especialistas. "Esse é um setor em que a mortandade das empresas é muito grande. Em geral, os empresários subestimam o risco de entrar nesse negócio", afirma o consultor André Castellini, da Bain & Company.
Desafios
Para as companhias que seguem voando, o cenário é de desafios. Além dos altos custos do querosene, as empresas regionais enfrentam a deficiente infraestrutura aeroportuária do interior do País e uma rede de distribuição de combustíveis que não chega a todas as cidades com voos regulares.
Entre os 13 destinos que a Trip opera no Amazonas, há ofertas do insumo em apenas quatro. A situação se repete em outras regiões, como em cidades gaúchas, aponta diretor de Relações institucionais da aérea, Victor Celestino. "Isso significa que a empresa tem de levar o combustível para ir e voltar. Então tenho menos capacidade de levar passageiros e tenho um custo maior", diz.
Mesmo com as dificuldades, o País ainda vê empresários querendo apostar no segmento. É o caso de Jorge Barouki, do grupo catarinense Acauã, que comprou a NHT em maio. A aérea pertencia ao gaúcho JMT, e deu prejuízo no ano passado.
O novo dono tem planos de expansão. Com uma frota de seis aeronaves LET 140 para 19 passageiros, a NHT planeja incorporar quatro aviões Embraer de 30 lugares este ano e outros seis em 2013 - um investimento que totaliza US$ 21,5 milhões. O plano é ampliar os destinos no Paraná e em Santa Catarina e estrear no interior de São Paulo.
Com base em Goiânia, a Sete Linhas Aéreas, que usa aviões iguais aos que a NHT quer comprar, também pretende adquirir aeronaves de maior porte. No entanto, a empresa - há oito anos operando voos regulares - tem planos mais modestos. Pretende manter o ritmo atual de crescimento e adicionar uma aeronave por ano à sua frota.
"Somos uma empresa extremamente pé no chão. É preciso investir em metodologia interna. Quem tenta viver na base do instinto não prospera. Essa é a razão de muitas fracassaram ao longo todo tempo", diz o diretor comercial da Sete, Decio Assis.
Apesar do ânimo de alguns empresários, a aviação regional no País atende atualmente menos destinos do que há 13 anos. Em 2011, havia voos regulares para 130 municípios, número inferior ao de 1998, quando 180 cidades estavam interligadas.
Diante das dificuldades, o setor aguarda com ansiedade o plano da Secretaria de Aviação Civil (SAC) para a aviação regional, que pretende ampliar o número de localidades atendidas. Procurada, a SAC não retornou até o fechamento desta edição.
Fonte: Glauber Gonçalves - O Estado de São Paulo 
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Operadoras de turismo esperam crescer menos
 O setor de operadoras de turismo no Brasil fechou 2011 com crescimento de 29,5% ante o ano anterior, segundo dados da entidade especializada Braztoa.
Para este ano, porém, a previsão é crescer só 10%.
"Maio, junho e julho foram meses de queda do consumo de viagens. Mas a partir de setembro o setor deve se recuperar", diz Marco Ferraz, presidente da Braztoa.
"O brasileiro está mais endividado. E com o incentivo do IPI preferiu, no primeiro semestre, gastar com a troca de carro e eletrodomésticos. Contribuiu para a queda no segundo trimestre do ano."
Em 2011, as 98 empresas representadas pela Braztoa faturaram R$ 9,8 bilhões, com 6 milhões de turistas brasileiros transportados.
O maior acesso ao crédito e o câmbio favorável são fatores que alavancaram.
"Esperávamos crescimento de 15% e fomos surpreendidos", diz Ferraz, que também atribui parte da expansão conseguida em 2011 ao fato de 12 operadoras terem se integrado à associação.
"Há uma massa de trabalhadores que passou a ter o direito a 30 dias de férias, pela CLT, que passou a viajar."
Na lista de mais vendidos ainda está a Bahia, com 42% dos destinos do Nordeste. Mas a classe C também faz as malas para Buenos Aires, destino predileto dos que fazem a primeira viagem para o exterior.
O faturamento doméstico cresceu 37,4%, enquanto o internacional registrou expansão de 23%.
Fonte: Folha de São Paulo - www.folha.uol.com.br 
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Turismo: Waikiki
Waikiki é aqui
Destino dos voos vindos do continente norte-americano, a ilha de Oahu, que recebeu 7,3 milhões de turistas em 2011, conserva muito da sua natureza em parques nacionais e revela, em memoriais, a história atribulada do Havaí
DESTINO OAHU
NO HAVAÍ, ILHA QUE É SEDE DA CAPITAL HONOLULU UNE AGITO E NATUREZA
ALÉM DE WAIKIKI
Emoldurada pela montanha Diamond Head, a praia de Waikiki, na face sul de Oahu, concentra muito da história e do agito da ilha. Mas é a oeste, na região de Koolina, e também na face norte, onde estão as praias de Sunset e Waimea, que a natureza dá as caras.
Situado no Pacífico central, numa das regiões mais isoladas do mundo, o arquipélago havaiano tem oito ilhas principais -e Oahu é a entrada para todas elas.
Apesar do número de turistas, Oahu conserva praias e florestas
Para fugir do agito, ilha tem 180 km de costas; para entrar nele, vá aos festivais multiculturais
Festivais como o Made in Hawaii, de comidas, artesanatos, roupas e artes, preenchem o ano com lazer para turistas
SILVIO CIOFFI EDITOR DE “TURISMO”
Com 900 mil habitantes, Oahu, ilha onde fica a capital havaiana Honolulu, recebeu 7,3 milhões de turistas em 2011 (4% mais do que no ano anterior). Primeiro destino para quem faz escala nos EUA, Oahu é rodeada por uma costa de 180 km.
Mescla lugares densamente povoados, como a praia de Waikiki, ao sul, com 50 mil quartos de hotel, e praias mais remotas como Makaha, a oeste, e Waimea e Sunset, ao norte, locais que recebem campeonatos de surfe em ondas gigantes no fim do ano.
No meio da ilha atravessada pelas montanhas de Koolau, há cachoeiras e reservas naturais intocadas que podem ser observadas de helicóptero.
Quem preferir escapar do agito de Waikiki pode se hospedar em Koolina, a oeste, onde há praias particulares em resorts Marriott e Disney.
Mas é preciso ter cuidado ao girar num carro alugado: há trânsito logo cedo e no fim de tarde nas estradas costeiras, e convém não deixar objetos à mostra ao estacionar.
Há o transtorno para quem paga caro para estacionar em Waikiki (o truque é comprar algo numa das inúmeras lojas ABC do bairro para obter desconto no tíquete).
Dicas práticas à parte, Oahu (visit-oahu.com) tem vida noturna intensa, vários festivais gastronômicos e culturais e, também, muita aventura. Mesmo em Waikiki, há imensa oferta de passeios de catamarã, aluguel de pranchões e até canoas polinésias coletivas que pegam onda.
Uma maneira de descobrir programas é comprar o Go Oahu Card (www.SmartDestinations.com/Oahu), que, por US$ 60, possibilita fazer vários passeios, desde que realizados num só dia.
Para escapar das atividades muito turísticas, há festivais como o Made in Hawaii (madeinhawaiifestival.com), que, de 17 a 19 de agosto, reúne 400 expositores, obras de arte e artesanato, roupas e comidas. Na mesma época, o Duke's OceanFest (dukefoundation.org) organiza, de 18 a 26 de agosto, competições de surfe, natação e esportes aquáticos.
E, para cinéfilos, há o Hawaii International Film Festival (www.hiff.org), que, em abril e outubro, reúne produções independentes.
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Passeios diferentes revelam a história e a natureza da ilha
Entre conhecer a cultura e o passado visitando o museu Bishop e mergulhar com os golfinhos, fique com ambos
Passear de helicóptero ou andar de barco pelas regiões recônditas custa caro, mas descortina cenários intocados
DO EDITOR DE “TURISMO”
Quem tem fome de história logo fica impressionado com o acervo do museu Bishop (bishopmuseum.org), aberto de quarta a segunda, das 9h às 17h.
O local não fica perto de Waikiki e, sim, numa casa dos anos 1880 que conta a história do Havaí e de toda a Polinésia, mostrando canoas e pranchas antigas, estátuas e trajes rituais, vídeos e fotos. Tem inclusive instalações para mostrar a navegação tradicional pelas estrelas, explicar os vulcões e elencar as espécies de animais e plantas.
Com mesma pegada, o palácio Iolani (www.iolanipalace.org), aberto de terça a sábado, das 9h às 15h30, merece uma visita mais rápida e mostra como viveram Kalakaua, que o construiu, em 1882, e sua irmã e sucessora Liliukalani, os dois últimos monarcas havaianos.
Já as marcas do ataque japonês a Pearl Harbor, em 1941, são o assunto da visita ao USS Arizona Memorial (www.ussmissouri.org), que funciona das 7h30 às 17h e tem sempre filas infinitas.
Mas a extravagância que vale a pena é o passeio de helicóptero da Blue Hawaiian (www.bluehawaiian.com), que parte de um canto do aeroporto de Honolulu e, por 50 minutos que parecem horas, dá a volta completa na ilha por nada módicos US$ 191.
Para mergulhar com golfinhos e ver tartarugas, a dica é o passeio da Wild Side Specialty Tours, que parte do portinho de Waianae, na costa oeste de Oahu, às 8h. É preciso reservar (tel. 00/xx/1/808-306-7273).
O local, depois da praia de Makaha, é distante da maioria dos hotéis, e o preço por pessoa também é salgado como a água do mar: cerca de US$ 200. Mas a experiência de navegar numa lancha ao largo da ilha de Oahu, avistar montanhas e fazer snorkel em praias remotas vale cada "cent".
(SILVIO CIOFFI)
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Escritores se deixaram enfeitiçar pelo Havaí
Robert Louis Stevenson e Jack London foram dois de uma uma longa lista
Após ser descoberto, o arquipélago entrou na órbita do mundo dito civilizado e viu sua cultura nativa declinar
DO EDITOR DE "TURISMO"
Foi a partir de relatos e romances de escritores de língua inglesa como Robert Louis Stevenson (1850-1894) e Jack London (1876-1916) que a Polinésia -e em particular o Havaí- entrou no imaginário contemporâneo como destino turístico paradisíaco.
E como feitiço havaiano não pega só em surfista, a região foi assunto também para autores como Herman Melville (1835-1910) e Mark Twain (1835-1910), cujos escritos também remetem à história rica e conturbada do arquipélago. Outro escritor, o contemporâneo James Michener (1907-1997), aliás, se dedicou a examinar mais o lado turbilhante da história e, autor da saga "Hawaii" (1959), publicou mais de 40 títulos sobre as ilhas da Polinésia.
Mas nem é preciso ler Michener para intuir que, após a descoberta, o Havaí logo perdeu sua ingenuidade. E que, além de militares e missionários, recebeu imensos contingentes de imigrantes.
Com o início do século 20, veio a americanização e o ataque japonês à base de Pearl Harbor, em 1941. E, em 1942, os EUA entraram de vez na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Mas, a despeito de tantos acontecimentos, a aura de encantamento dessas ilhas, que ao todo somam 16.633 km2 e hoje são habitadas por 1,2 milhão de pessoas, permanece.
UMA NOVA FRONTEIRA
A exploração feérica do Havaí teve origem na Corrida do Ouro (1848/9), movimento ocorrido no outro lado do Pacífico, na Califórnia.
Nessa época, para ir de San Francisco, cidade que deu apoio à mineração, até o Extremo Oriente, de onde vinham trabalhadores braçais para as minas e para as ferrovias dos EUA, era preciso navegar seis meses.
Surgiu então o Clipper, embarcação rápida à vela que agilizou as viagens marítimas e desvelou os mares do Sul.
Mexicana até 1820, a Califórnia se tornou um trampolim para viajar à Polinésia, virtualmente desconhecida por europeus e norte-americanos até os anos 1830.
Mas é fato que, antes mesmo de Cook, navegadores holandeses já tinham estado na Tasmânia, ao norte da Austrália, que supunham ligada, ao sul, à Antártida. E os espanhóis já tinham mapeado o Havaí.
FIM DA INGENUIDADE
A caça às baleias, negócio já movido a óleo, sangue e suor, assunto caro a Melville, também contribuiu a seu modo para o desenvolvimento do Havaí e das cidades californianas até os anos 1900.
Assim, descoberto há uns 230 anos, o Havaí saltou do período neolítico para a órbita do mundo dito civilizado, mas viu sua população nativa declinar. Hoje, vive-se um momento de valorização de uma cultura que pode ser entendida numa visita ao museu Bishop (www.bishopmuseum.org) em Honolulu, o grande museu da Polinésia. E mesmo técnicas tradicionais de navegação, que atraíram escritores e historiadores, estão sendo resgatadas por organizações como a Polynesian Voyaging Society (pvs-hawaii.com).
(SILVIO CIOFFI)
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Polinésia logo entrou no mapa-múndi da literatura
Surfe, cultura nativa e paisagens havaianas inspiraram textos clássicos
Fim da monarquia foi divisor de águas no Havaí, que logo atraiu escritores e a cobiça de potências ocidentais
DO EDITOR DE “TURISMO”
Foi graças ao clima desenvolvimentista que se instalou na Califórnia após a Corrida do Ouro que escritores como o escocês Robert Louis Stevenson e o norte-americano Jack London, nome de pluma de John Griffith Chaney, fizeram de San Francisco uma "ponte dourada" para alcançar o Havaí em seus veleiros.
Nascido em Edimburgo numa família de engenheiros, Robert Louis Stevenson, também conhecido apenas pelas iniciais RLS, partiu para os mares do Sul deixando a baía de San Francisco para trás em 1888 a bordo do Casco.
Chegou a Oahu, a ilha havaiana onde hoje fica a capital Honolulu, só no ano seguinte, em 1889.
Quando tomou o rumo da Polinésia em busca de histórias e de um clima mais adequado para sua saúde debilitada, Stevenson nem imaginava se tornar "semideus" naquelas ilhas onde os nativos, exímios navegadores, acostumados à tradição oral e eventualmente adeptos do canibalismo, desconheciam os metais e a escrita.
Estabeleceu-se no Havaí até a morte do rei David Kalakaua, seu amigo, ocorrida em 1891 em San Francisco.
Com o ocaso da monarquia nativa, Stevenson partiu para o arquipélago de Samoa, onde fez uma casa com a madeira de uma sequoia californiana ("redwood") que encomendava aos capitães dos vapores que então já faziam serviço de correio e de carga entre os EUA e a Polinésia.
As potências de então -EUA, França, Inglaterra e Alemanha- planejavam instituir colônias nos mares do Sul. Stevenson foi, em Samoa, uma pedra no sapato dessas ambições colonialistas e se tornou amigo da nobreza polinésia também em Samoa, onde quase foi feito um prisioneiro.
Mas foi a busca de aventura, de histórias e de uma sobrevida para sua saúde debilitada que tornou RLS um viajante privilegiado e, desde logo, um compilador de casos e contos.
Em consequência de suas pesquisas e andanças, ele mapeou línguas polinésias descobrindo conexão entre elas ao visitar, a partir do Havaí e de Samoa, as ilhas Marshall, Fiji, Tonga etc.
Ele morreu em decorrência de um derrame e está enterrado em Apia, localidade que hoje fica no arquipélago de Samoa Ocidental, onde ainda é reverenciado como um semideus ou "tusitala".
Depois de RLS, Jack London, que nasceu em San Francisco em 1876 numa família operária e que viu sua casa ser incendiada no terremoto de 1906, também navegou por arquipélagos longínquos num veleiro improvisado chamado Snark. Esteve no Havaí, no Taiti, em Samoa e nas ilhas Salomão. Autor de "A Travessia do Snark", em 1907, ele cruzou o Pacífico de San Francisco até o Havaí para descrever o surfe, as cavalgadas e a cultura e geografia das ilhas batizadas originalmente de ilhas Sanduíche.
Ambos, Stevenson e London, testemunharam o tempo heroico e traiçoeiro em que o Havaí experimentava, meio que a contragosto, o contato escancarado com o Ocidente.
(SILVIO CIOFFI)
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Desbravador (e explorador), 'sir' Cook descobriu o Havaí em 1778
Capitão foi recebido com festa quando chegou ao arquipélago e considerado criatura superior
Mais tarde, havaianos, que eram canibais, se deram conta de que ele não era tão divino e o esquartejaram
DO EDITOR DE "TURISMO"
Entre havaianos radicais, o capitão James Cook não tem boa reputação. Para eles, o intrépido explorador foi um "crook", ou estroina.
O termo explorador, é verdade, já enseja significado dúbio: pode ser lido como alguém que desbrava ou que explora, tira vantagem.
"Sir", Cook foi um descobridor do mundo tal como o conhecemos ao desvelar para o almirantado britânico as terras que faltavam ser colonizadas. Numa era em que a navegação à vela não tardaria a dar lugar ao vapor, descobriu a Austrália, a Nova Zelândia e o Havaí. E divisou limites da Antártida, que se supunha ligada à Austrália.
MÁGICO E TRÁGICO
Nascido na região de Yorkshire, ele aprendeu navegação no porto de Whitby, entre o rio Esk e o mar do Norte, na costa onde Bram Stoker ambientaria o romance "Drácula" (1897). Depois, integradas por cartógrafos e naturalistas, suas expedições registravam descobertas em cadernos ricamente ilustrados.
Mas nem tudo foi um mar de rosas na vida de Cook. Na viagem em que descobriu o Havaí, em 1778, foi recepcionado pela maior festa presenciada por europeus, com barcos polinésios cheios de flores, na ilha de Kauai.
Navegadores místicos que se guiavam pelas estrelas, os havaianos acharam que a esquadra era uma floresta-cidade e concluíram que Cook era uma criatura superior.
Depois, a esquadra partiu. Mas voltou em 1779 ao ser surpreendida por uma tempestade e aportou em Kealakekua. Foi aí que os havaianos, que eram canibais, se deram conta de que Cook não era tão divino. E, quando tudo parecia calmo, verificou-se que os nativos haviam surrupiado objetos metálicos, material que não conheciam.
Cook ordenou o sequestro do rei nativo e desembarcou, sendo brutalmente assassinado. Só as mãos de Cook parecem ter restado intactas da carnificina a que ele foi submetido. No dia 15 de fevereiro, elas foram entregues aos ingleses num manto de plumas brancas. Não houve perdão. Os oficiais atearam fogo às aldeias e, no dia 22 de fevereiro, quando partiram, o Havaí havia entrado de forma trágica -e definitiva- no mapa-múndi.
(SILVIO CIOFFI)
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PARA QUANDO VOCÊ FOR AO HAVAÍ
PASSAGENS AÉREAS
SP-HONOLULU-SP American Airlines (via Dallas): US$ 2.008 Delta (via Atlanta): US$ 1.201* United (via Chicago): R$ 2.452*
CONDIÇÕES Valores sujeitos a alterações *Preços pesquisados nos sites das companhias em 24/7, para viagens em agosto
RESERVAS American : 0/ xx/11/4502- 4000; www.aa.com Delta : 4003-2121; pt.delta.com United : 0/xx/11/3145-4200; www.united.com
ALUGUEL DE CARRO Hertz : US$ 84 Mobility : US$ 70
CONDIÇÕES Diária de carro econômico, com quilometragem livre, taxas e proteções incluídas
RESERVAS Hertz: 0/xx/11/3524-7525; www.hertzcar.com.br Mobility : 0/xx/11/5091- 7771; mobility.com.br
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Alta gastronomia vai muito além do sushimi de Waikiki
Chefs como George Mavro, Roy Yamaguchi e Alan Wong criaram uma culinária havaiana contemporânea
Abusando de heranças bem étnicas e de ingredientes locais, Hawaiian Regional Cuisine faz 20 anos
DO EDITOR DE “TURISMO”
Quem desembarca em Honolulu e fica num dos hotéis da praia de Waikiki logo vê que a cena gastronômica abusa de heranças étnicas. E como muitos turistas ali são japoneses, há nos arredores e nos shoppings restaurantes como o Nobu (noburestaurants.com) e o Suntory (restaurantsuntory.com).
Mas, mesmo em Waikiki, há nipo-americanos mais originais, caso do Roy's, na rua Lewers, 226 ([email protected]), de Roy Yamaguchi, chef que integra a organização Brand USA, criada pelo presidente Obama em 2009 para fomentar o turismo nos EUA.
Roy, que conversou com a Folha e cujos restaurantes servem de combinados de caranguejos a steaks suculentos, foi um fundador da Hawaiian Regional Cuisine que, em 1992, reuniu 12 chefs que se insurgiram contra peixes congelados e ingredientes então disponíveis em menus chamados "internacionais".
Entre os chefs que há 20 anos integraram o movimento e ainda são referências da alta gastronomia do Havaí está o inventivo chef George Marvo (chefmavro.com, na rua South King, 1.969), em cujo bistrô, afrancesado e contemporâneo, o menu harmonizado com oito taças de vinho e oito pratos custa US$ 123 (US$ 75 sem vinho).
Já o restaurante de Alan Wong ([email protected], na rua South King, 1.875) funde sabores franceses, chineses e havaianos. Com vinho, a refeição nesse bistrô -tido como o preferido de Obama-, não sai por menos de US$ 150.
(SC)
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PACOTES PARA O HAVAÍ
COM AÉREO; PREÇO POR PESSOA EM QUARTO DUPLO
US$ 2.141 Seis noites de hospedagem em Waikiki no hotel Aqua Palms. Na New Age: 0/xx/11/3138-4888; www.newage.tur.br.
US$ 2.344 Sete noites de hospedagem, sendo quatro em Honolulu (Maile Sky Court) e três em Maui (Lahaina Shores Beach). Inclui um café da manhã de boas-vindas, três dias de aluguel de carro econômico em Maui, traslados entre as ilhas e seguro de viagem. Na Top Brasil: 0/xx/11/5576-6300; www.topbrasiltur.com.br.
US$ 2.358 Pacote de seis noites em Waikiki no hotel Aqua Bamboo. Inclui aluguel de carro econômico com quilometragem livre. Na ADVtour: 0/xx/11/2167-0633; www.advtour.com.br.
US$ 2.475 Seis noites de hospedagem em Honolulu no hotel Ala Moana. Inclui aluguel de carro econômico. Na Soft Travel: 0/xx/11 3017-9999; www.softtravel.com.br.
R$ 3.750 Pacote de quatro noites de hospedagem em Honolulu no hotel Hawaiian Monarch. Na Submarino: 4003-9888;www.submarinoviagens.com.br.
R$ 5.055 Sete noites de hospedagem em Waikiki no hotel Ohana Waikiki West. Pacote inclui passeio para observar o nascer do sol. Na Marsans: 0/xx/11/2163-6800; www.marsans.com.br.
US$ 4.684 Pacote com 11 noites de hospedagem, sendo três noites em Oahu (Miramar at Waikiki), duas em Kauai (Kauai Beach Resort), três em Kona (King Kamehameha's Kona Beach Hotel) e três em Maui (Kaanapali Beach Hotel), com café da manhã. Inclui visita ao memorial Arizona e city tour em Oahu, passeio ao cânion Waimea, tour em Big Island, traslados de chegada e saída, voos entre as ilhas e seguro de viagem. Na Canaus: 0/xx/11/4323-7190; www.canaus.com.br.
US$ 8.107 Pacote de dez noites de hospedagem, sendo quatro em Honolulu (Sheraton Princess Kaiulani), duas em Maui (Westin Maui Resort), duas em Big Island (Sheraton Keauhou Bay) e duas em Kauai (Sheraton Kauai). O roteiro contratado inclui traslados, seguro de viagem, passeio por Honolulu e pela cratera de Haleakala, caminhada ao redor da cidade de Wailuku, visita à igreja Kaahumanu, à antiga cidade de Lahaina e ao parque estadual de Lao Valley, tour por Big Island, visita às praias de Kualoa, Sunset Beach, Pipeline e Waimea Bay, visita ao cânion Waimea, passeio pelo vale Kalalau entre outros passeios. Na Interlaken: 0/xx/41/3019-3599;www.interlakenturismo.com.br.
SEM AÉREO; PREÇO POR PESSOA EM QUARTO DUPLO
US$ 834 Quatro noites em Waikiki, no hotel Honolulu Park Shore Waikiki, com café da manhã. Inclui tour por Pearl Harbor, pelo memorial Arizona e festa em Waikiki. Na STB: 0/xx/11/3038-1555; www.stb.com.br.
US$ 1.368 Oito noites, sendo três em Waikiki (Aqua Aloha Surf Waikiki), três em Big Island (Royal Kona Resort Hotel) e duas em Maui (Aston Maui Lu). Inclui traslados entre as ilhas. Na CVC: 0/xx/11/2191-8410; www.cvc.com.br.
US$ 1.533 Oito noites, sendo quatro em Honolulu (Ohana Waikiki) e quatro em Big Island (Royal Kona). Inclui passeio por Honolulu, aluguel de carro econômico em Big Island e traslados. Preço válido para reservas até 15/8. Na Intravel: 0/xx/11/3206-9000;www.intravel.com.br.
US$ 3.357 Pacote de 11 noites, sendo três em Oahu (Miramar at Waikiki), duas em Kauai (Kauai Beach Resort), três em Kona (King Kamehameha's Kona Beach) e três em Maui (Kaanapali Beach Hotel), com café da manhã. Inclui visita ao memorial Arizona, passeio ao cânion Waimea e tour por Big Island. Na Nascimento:  0800-774-1110; www.nascimento.com.br.
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HOSPEDAGEM
EM WAIKIKI Waikiki Gateway Hotel /Na Decolar.com: US$ 110* Hyatt Regency /Na Venice: US$ 255* Hilton Havaiian Village Waikiki /Na Canaus: US$ 350*
EM KO OLINA JW Marriott Ihilani Ko Olina: US$ 319** Marriott's Ko Olina Beach Club : US$ 349**
EM MAUI Aston Paki Maui/Na Intravel : US$ 204*
CONDIÇÕES Valores sujeitos a alterações *Preço por casal sem taxas incluídas **Preço por casal com café e taxas *Preço por casal com taxas **Preço por casal com café da manhã, sem taxas incluídas. Válido para reservas em agosto
RESERVAS Canaus : 0/xx/11/4323-7190; www.canaus.com.br Decolar.com : 4003-9444; www.decolar.com Intravel : 0/xx/11/3206- 9000; intravel.com.br Marriott :  0800-703-1512; www.marriott.com.br Venice : 0/xx/11/3087-4747; veniceturismo.com.br
Fonte: Folha de São Paulo - www.folha.uol.com.br
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