Tumgik
taeohxn-blog · 6 years
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Cambaleando pelas ruas no caminho pra uma casa que nem era dele, o doutor parecia dez anos mais velho do que era, com seus óculos embaçados no rosto inchado e uma garrafa de soju na mão já quase no fim.
Taeoh também não estava nos seus melhores dias de sobriedade, mas pelo menos ele tinha bebido sozinho e chorado suas frustrações sem que ninguém visse o quão patético ele realmente  era, afogado em suas mágoas e sendo sufocado por suas inseguranças, todas muito bem disfarçadas por seu sorriso bonito e título de médico de respeito.  
Ele mal aguentou ver seu próprio reflexo nos vidros de janelas e vitrines que cruzou sem sentir certo nojo de quem era. E se não fosse a figura do menino sentado do outro lado da rua refletir por cima de sua feiura interior, Taeoh teria vomitado.
Seu instinto protetor de pai e médico falaram mais alto e ele se agachou perto de Dongyul, só reconhecendo ele pela cicatriz no dedo que um dia ele mesmo remendou. "Donyul-ah?"
Ninguém quis saber a razão do Dongyul estar indo embora. Só lhe avisaram que não podia levar a garrafa de vodca, se não foi ele quem a comprou.
O cérebro, guiado pelo álcool, parecia ter esquecido o processo básico humano de se manter equilibrado. Sem qualquer aviso prévio, o corpo fraquejava com um enjoo repentino e a rua inteira girava… lhe impedindo de saber onde seus pés tavam pisando; a pouca parte sóbria de seu corpo precisava obrigá-lo a lembrar onde estava indo agora: para o seu quarto. 
Dongyul precisava seguir firme por todo o caminho. Só que nada mais parecia importar.
Nada mais parecia importar, se não Gun e o outro garoto, aquele quem o hyung tava beijando. Foi quando as memórias dos olhos reviveu no coração que o resto das forças o deixou de vez. Donggu não tava mais aguentando sentir os pés deixarem o chão. E cheio de lágrimas nas bochechas, terminou encostando as costas numa placa de trânsito (”Stop”) vermelha, depois sentou no chão e escondeu o rosto com a testa apoiada nos joelhos.
Amanhã o dia vai ser melhor.
Donghan ligava pela oitava vez para o seu irmão caçula, mas Dongyul tava bêbado demais pra sentir o celular vibrando no bolso da bermuda. De longe, o @taeohxn também se aproximava, mas Donggu não conseguia ver. A mente tava começando a apagar.
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taeohxn-blog · 6 years
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The most adorable thing ever
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taeohxn-blog · 6 years
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“deve ser porque eu sou sua irmã. não consigo não me preocupar com o meu irmão idiota.”
se acreditar que o peso da vida de yena era só uma pedra no sapato fazia taeoh dormir mais tranquilo de noite, então ela assumiria aquele papel de mulher histérica. com a ajuda do irmão, yena já foi pegando mochila e dinossauro e lancheira, assim poderiam ir logo pra escolinha. poderiam se livrar da presença um do outro.
“hm. ao invés de me tirar a única coisa boa do meu dia, por que não podemos jantar lá em casa? você não pode ignorar o sangwoo pra sempre e ele precisa conhecer o minsoo.” suspirou, virando-se para taeoh. “aproveita que não vai ter plantão e se arruma, a gente te espera lá de noite. o minsoo vai direto da escola, então só levar a roupinha dele pra tomar banho lá em casa, ficar bem lindo pra conhecer a casa da titia. você não quer conhecer a casa da tia yena, min?” desceu os olhos para a criança, sorrindo. “eu vou agora… você pegou o pandeiro, taeoh?”
A conversa mudou de tom de um jeito surpreende e Taeoh meio que agradeceu. Tava muito cedo pra se estressar mais com Yena. 
Minsoo tinha dado gritos de alegria com aquela coisa de conhecer a casa da tia que sempre dava os maiores e melhores brinquedos, umas coisas que nem cabiam na pequena casa dos avós do menino, mas Taeoh pareceu pensar demais no assunto antes de concordar com um suspiro cansado. A ideia de passar uma noite inteira olhando pra cara do cunhado não era lá a das mais animadoras.  
Sobre a porra do pandeiro, Taeoh só sacudiu a mochila do filho pra fazer barulho com o instrumento e dar careta pra irmã, igual criança.
Tinha hora que parecia que Minsoo era o mais crescido entre aqueles três.
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taeohxn-blog · 6 years
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“hmmmm.” miseong murmurou, pensativa sobre qual proposta fazer a fim de tirá-la daquele tormento cinematográfico. “não sei.” sussurrou baixinho, num tom divertido e abriu um sorriso. “mas a gente podia ir lá pra casa.” a mão esquerda se soltou do braço de taeoh, e a palma foi se apoiar lá na coxa dele, para fazer os dedos dedilharem em direção ao baixo-ventre do homem. “e lá decidimos melhor o que fazer quando nós dois estivermos sem roupa.” e aumentou o sorriso travesso, aproveitando a proximidade para beijar rapidinho o rosto de taeoh e rir, enquanto a mão tocou-o no meio das pernas de um jeito bem atrevido. 
Taeoh deu uma coçada na garganta numa tentativa de garantir que ninguém ouvisse nada do que Miseong tinha acabado de dizer ou fazer, porque se tinha uma coisa que Taeoh tava desacostumando na vida era com mulheres cheias de atitude. Quer dizer. Ele conhecia algumas, mas geralmente a atitude vinha dentro de quatro paredes, em um ambiente controlado. E não num cinema, com gente em volta.
Se bem... que parando pra pensar aqui, retomando suas aventuras com Miseong aquele devia ser o lugar mais escondido que eles já estiveram juntos. 
"Miseong." Taeoh segurou o pulso fino e sussurrou no pescoço dela uma bronca de leve que quase parecia que ele tava pedindo pelo amor de deus se controla. Mas não tava. Taeoh era a dicotomia em pessoa quando era coisa de pensar com uma cabeça em vez da outra. O abdômen já tava todo travado e pra ficar de pau duro naquela sessão de cinema só era preciso mais uns três segundos de carinho e um beijo na boca. Mas beijo no cinema podia, então Taeoh puxou o rosto dela pra eles se beijarem enquanto suas cabeças se decidiam.
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taeohxn-blog · 6 years
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tenderheart.
Taeoh não se julgava alguém ansioso, mas além de sentir que a expectativa pro que tinha marcado pro sábado a tarde fez a semana se arrastar, ele já não podia mais negar que toda vez que o celular vibrava com um assobio do kakao talk seu coração dava um pulo dentro das costelas. 
A vida tinha dessas coisas, essas surpresas que vem pra dar um tapa na nossa cara. Taeoh saiu de um estado de inércia de que alma nenhuma conseguia ajudar direto pra um estado em que se pegava sorrindo sozinho pro espelho, enquanto escovava os dentes de manhã com Minsoo do seu lado, em cima do banquinho de dois degraus que o deixava chegar na pia.
Pai e filho acordaram bem dispostos aquela manhã, Taeoh não tinha plantão e pode preparar panquecas pro café da manhã em família com a ajuda de Minsoo, assim como a cestinha pro picnic dos avós do menino que almoçariam na praia e passariam o resto do dia fora, deixando a casa livre pros dois receberem a visita de @soyulxn e Mingguk. 
Enquanto Minsoo via Pocoyo na TV, Taeoh arrumou as camas e deu um jeito na casa, varreu e limpou banheiro, tudo antes de pegar o filho pros dois tomarem um bom banho. Minsoo quis pentear o cabelo sozinho e escolher a camisa do pai combinando com a dele.  
O plano era uma tarde tranquila, assistirem alguns desenhos animados, comerem um lanchinho fácil e darem uma volta no parquinho perto da creche onde Minsoo e Mingguk gostavam de brincar.  
Quando a campainha tocou, Minsoo gritou correndo no meio de seus dinossauros e blocos de lego espalhados no tapete. "APPPAAAAAAA!!!!"  
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taeohxn-blog · 6 years
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não existia bom dia para uma yena irritada e as coisas só pioravam ainda mais quando minsoo começava com aquela birra antes de sair para a escola. com o peso da vida nas costas, a jovem promotora vinha se irritndo com facilidade com qualquer coisa. “é? seu filho chega em casa com um brinquedo que não é dele e você sequer se preocupa? huh, francamente.” ignorou o outro comentário, afinal yena era orgulhosa demais para admitir que não gostava quando as coisas saíam do seu controle. e ultimamente, tudo vinha saindo do seu controle. sorriu sem muita vontade pro sobrinho que corria pro quarto pra pegar o brinquedo e isso a deixou vulnerável à aproximação do irmão. chegou a dar um passo para trás, só que já tinha lidado com marmanjos muito maior que taeoh, então não estava exatamente com medo. o que a abalou mesmo foi o que ele disse.
aquela maldita cobrança implícita. a mãe dizia a mesma coisa, que ela não estava se esforçando para dar um filho a sangwoo. que a culpa era dela pelo desinteresse do marido. que ela não podia ser como o irmão. o ar que puxou foi até choroso, mas ela não chorou. yena apenas ergueu os olhos para o irmão e sorriu. “é claro, taeoh. e olha só onde os seus problemas te colocaram. você, realmente, é muito esperto.” empurrou o homem para o lado, adiantando-se para ir atrás de minsoo. “minsoo, estamos atrasados! já escolheu o dinossauro?”
"Vocês são os únicos que se incomodam em onde eu estou agora, Yena."
Parecia até piada, porque o peso da vida que Yena  carregava nas costas era a só uma pedra no sapato em comparação às merdas que Taeoh teve que aprender a que suportar desde que assumiu sua nova família, coisa da qual ele nunca se arrependeu. Por mais difícil que fosse, Taeoh jamais teria desistido da vida do filho em troca de manter seu nome em um testamento.  
Taeoh passou a mão nos cabelos e ajeitou seus pensamentos. E pra falar a verdade Yena não merecia ouvir dele o que acabou escutando. Taeoh não tinha direito nenhum de dizer o que tinha dito sobre ela abrir as pernas, inclusive, mas infelizmente era a única forma que ele tinha de calar a boca da irmã que às vezes fazia parecer que não tinha o mínimo de respeito por ele. Era uma merda. A vida era uma merda e relacionamentos, de qualquer tipo, eram uma merda. 
Deu até coceira nas sobrancelhas e Taeoh esfregou as duas com uma mão só. Mas que merda. Era melhor ir lá pegar Minsoo no colo ajudar a escolher o dinossauro pra ir com eles até a porta. Taeoh não gostava de brigar com a irmã daquele jeito. "Hoje não tenho plantão. Pode deixar que eu busco."
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taeohxn-blog · 6 years
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"Bom dia pra você também, Yena." Com Minsoo gritando que não queria ir de casaco pra escola e se mexendo de um jeito na pirraça que não dava nem pra botar a mochilinha de foguete dele nas costas, Taeoh tinha muito com o que se preocupar com pandeiro.
O médico correu pra lá e pra cá, desistindo de fazer o filho se vestir direito pra pegar a merendeira pra conferir se tava tudo certo com o lanche do filho, que ele mesmo tinha preparado antes de Yena chegar cedo demais pra pegar o sobrinho e começar a tagarelar suas frustrações em forma de problemas pra ele resolver. A cabeça tava tão cheia que era melhor dar um double check. 
Mas opa, opa. Pera ai. Pera ai que essa ofensa era nova pra ele. 
"O que? Correndo atrás de mulher?" Taeoh chega riu incrédulo, tamanho o absurdo da quantidade de merda que a irmã cagava pela boca. "Yena, pelo amor de Deus. Minsoo." Sem gritar, Taeoh deu uma chamada no filho pra ele ficar quieto um pouco. Uma olhada repreensiva era o suficiente pra Minsoo abaixar a cabecinha e obedecer o pai, que finalmente pode vestir o casaquinho do uniforme.  "Eu não sabia que esse pandeiro era da escola. E mesmo que eu soubesse, isso era algo fácil de se resolver. Tenho certeza que se explicasse pro Daego o que aconteceu, sem todo o drama que você faz de tudo o que sai fora do seu controle, ele entenderia." Por se comportar, Minsoo ganhou um carinho e um beijo do pai e como prêmio, Taeoh deixou que ele levasse um de seus dinossauros na mochila. O papai precisou do tempo de Minsoo ir correndo buscar seu bichinho pra chegar perto da tia Yena pra dar uma bronca nela igual tinha feito com o menino, olhando feio e falando baixo. "E vê se não fala mais esse tipo de merda que você falou perto do Minsoo. Se tem alguém abrindo as pernas pra mim isso é um problema meu. Se você tivesse abrindo as suas, não ia estar me estressando antes das nove da manhã." 
“eu não acredito que tive que ir até a escola do minsoo, para receber bronca de um dos professores em relação à sua falta de comprometimento como pai, taeoh. você devia ter feito o menino devolver a porcaria de um pandeiro alguns dias atrás!” ralhava com o irmão, andando de um lado para o outro na sala, com os braços cruzados. não era algo para se ficar tão irritada, mas yena andava tão estressada com o marasmo da vida no interior que não podia deixar de ficar sensível com qualquer coisa. “se você não gastasse tanto tempo correndo atrás de mulher, talvez tivesse lembrado de colocar o brinquedo na mochila do minsoo. francamente, taeoh, estou decepcionada com você. se quer dar uma segunda mãe pro menino, pelo menos faça isso direito, como uma pessoa civilizada e não como um cachorro se esfregando em todas que se dispõem em abrir as pernas pra você.” ( @taeohxn )
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taeohxn-blog · 6 years
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Que fique claro: Taeoh nunca estava livre. Ele tinha um filho pequeno.
Na maior parte do tempo Minsoo ou tava esperneando e gritando pelo pai ou tava agarrado grudado nas costas de Taeoh igual um filhote de gorila. Eram raras as vezes que o médico tinha um tempo entre o fim de um plantão e a hora da saída da escolinha. Youngjin só tinha dado sorte que aquele dia Yena tinha ficado de pegar o sobrinho e ficar com ele o resto do dia. 
"...eu tenho um filho pra criar. Ainda que quero netos."
Dizia a mensagem de Taeoh, disfarçando o grande sim dele, com firmado na próxima mensagem que dizia que ele já tava quase atracando e que ia direto pra casa de Jin.
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we bout to get lit off the soju
w. @taeohxn
O dia já ia tornando-se amarelado sob efeito do crepúsculo que anunciava o final daquele dia cansativo. Os seus poucos aprendizes de Taekwondo já haviam ido embora há algum tempo, então, após o banho, não sobrara muita cosa para Youngjin fazer. Encostado a uma das pilastras da varanda de sua casa, ele fumava displicentemente enquanto observava o céu pintado de cores quentes devido aos últimos raios do sol poente no horizonte. Durante essa contemplação, ele teve uma ideia muito plausível para aquele início de noite entediante. Pegou o celular no bolso e procurou o contato antes de enviar uma mensagem ao destinatário pretendido. “Ei, Taeoh. Se estiver livre agora, vem pra minha casa. E se não estiver, larga tudo que hoje a gente vai beber até entrar em coma alcóolico”.
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taeohxn-blog · 6 years
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Os olhos da mulher não se desviaram de Taeoh um segundo sequer durante toda a conversa, e esta mal se deu conta dos sorrisos fáceis que lhe escapavam ao ouvi-lo falar com empolgação sobre certos assuntos. A ideia da inclusão de seus filhos em futuros planos aquecia seu coração e acrescentava um brilho especial aos olhos puxados, e naquele instante nada mais importava, nem mesmo tentou restringir seus sentimentos de transparecerem tão cristalinamente. 
Soava como se nada fosse interromper o momento, mas a natureza não estava de acordo com isso. A chuva engrossou e a preocupação fez a morena se arrepiar. 
Mesmo após firmar os pés no porto não foi capaz de soltar o aperto na mão do homem, instintivamente buscando segurança no toque. Os passos apressados os levaram para uma área coberta e mais aquecida, mas não a tempo de privar Soyul de ter suas roupas e cabelos encharcados pelos pingos gelados. Ao que tudo indicava, o encontro não sairia como o planejado — mas quem disse que por isso seria ruim?
Ali, em um banco desconfortável do porto e próximos o suficiente para que o pouco calor irradiado pelos corpos aquecesse um ao outro poderiam descobrir muito mais sobre quem são do que no restaurante confortável, e isso bastava — ao menos por uma noite.
Os planos de Taeoh pro date fora por água abaixo mesmo, mas isso nem chegou a ser uma questão com os dois ilhados naquele terminal, os dois preocupados com seus filhos do outro lado da tempestade. Sem nem pensar no que poderia ter acontecido no resto da noite se não tivesse fugido, Taeoh foi com o que sua natureza mandava e tomou as rédeas da situação de um jeito instintivo e protetor, comprando uma mantinha de feltro e alguns heat pads de uma das lojas de conveniência pra aquecer os ombros de Soyul além do abraço em que a segurou depois de quebrar o pacotinho e botar no meio das duas mãos dela.  
E com certeza, apesar de todo o desastre das consequências daquela chuva, a intimidade entre eles não teria sido a mesma se tudo tivesse corrido bem e o encontro tivesse sido no restaurante. Eles não teriam se sentado tão próximos, não estariam de mãos dadas por todo esse tempo, não teriam encontrado um no outro o conforto por estarem com alguém que sentia o mesmo aperto no peito por estar longe de casa naquele momento, ainda que quisessem ficar juntos. 
A noite passou com muita conversa, muitas descobertas e muitas ligações pra casa de Taeoh pra assegurar os dois de que as crianças estavam realmente bem.  Na viagem de volta, Taeoh não soltou a mão de Soyul nem um momento, nem quando atracaram ou quando subiram as ruas escorregadias de Go-ri. 
Minsoo tinha chorado pela manhã, Mingguk também queria a mãe depois de acordar, mas quando Taeoh e Soyul chegaram em casa o abraço de cada um quase virou um abraço a oito mãos. 
Taeoh sorriu com carinho pra Soyul quando pegou o filho no colo e com a outra mão fez cafuné nos cabelos bagunçados de Mingguk. 
Dizer até logo doeu no doutor, que segurou a língua e impediu o impulso de perguntar se Soyul não gostaria de descansar por ali com eles. Mas o jeito que ele olhava pra ela, com um sorriso nos olhos... E a única vontade que Taeoh não guardou foi a do beijo de despedida que serviu também de bom dia, tão natural; um selinho demorado escondido dos meninos e que, para o médico, guardava a promessa de um segundo encontro.  
[closed]
date night.
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taeohxn-blog · 6 years
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A mulher era exibicionista e gostava de elogios, então era difícil para ela lidar com aquele jeito mais calado de Taeoh, mas não era nada muito preocupante para ela. Na verdade, era até bom estar envolvida com alguém que não falava muito, alguém que lhe dirigia a palavra quando necessário através de mensagens e afins. Isso fazia com que ela mantivesse os pés no chão e não fosse a primeira a falar sobre sentimentos como costumava acontecer – o que era ótimo, porque já estava cansada de se decepcionar quanto a isso.
Então, quando o beijo aconteceu, os dedos dela foram automaticamente até os ombros alheios, apertando o topo dos braços de Taeoh por alguns instantes antes de incitar sua língua contra a dele. E estaria satisfeita com aquilo, porque adorava os beijos que trocavam, mas precisava de um pouco mais. Por isso, ao afastar minimamente suas bocas, mantendo seus rostos próximos, é que seus dedos procuraram livrá-lo da parte superior das vestes.
“Eu adoro esse cheiro em você.” E não estava sendo gentil, havia mesmo muito interesse de Taehee naquele aroma bem característico de hospital. Havia gente que detestava, mas ela adorava. E passara a gostar ainda mais justamente porque vinha de Taeoh. “Mas eu acho que já te disse isso, então… Que tal te livrarmos dessas roupas para que eu possa esfregar suas costas enquanto você toma banho?” Perguntou, num tom manso, ao pé do ouvido alheio, antes de abandonar beijos pela extensão do maxilar do mais velho e alcançar-lhe a curva do pescoço.
Era um pouco estranho ouvir aquilo de alguém, Taeoh tinha cheiro de hospital, fedia a éter puro. Mas ele entendia o apelo daquela confissão e chegou a sorrir pra Taehee com um riso mudo. Era estranho, mas ele entendia. Além disso tinha os beijos pra distrair a mente daquele detalhe e deixar Taeoh mais esperto pra outras coisas.
Taehee era bem mais nova, bem mais cheia de energia e o joguinho da conquista tinha lá seu frisson, mas quando racionalizava o que estava fazendo Taeoh tremia por dentro. Depois do beijo e enquanto desabotoava sua camisa social, ele sentia um frio estranho no estômago. Uma sensação parecida com a que uma criança sente quando come escondido um biscoitinho da mãe antes do jantar. A famosa sensação de que ia dar merda. Mesmo não tenho grandes razões pra se sentir daquele jeito. Nada daquilo tava muito certo na cabeça de Taeoh.
E podia ser só o cansaço ou só mesmo a sua insegurança sabotando sua autoestima e as imensas chances dele dar uma fodidinha e uma desestressada com uma menina linda e cheia de tesão. Fosse o que fosse, Taehee devia já estar começando a perceber que o médico tava um pouco travado
venus.
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taeohxn-blog · 6 years
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Taeoh respondeu pelo filho, só de brincadeirinha. Minsoo tava agarrado na perna do pai como se fosse um coala, o que era sinal pro médico dar umas andadinhas em círculo. O bom de estar entre tantos outros pais, mães e filhos é que não dava vergonha de fazer suas palhaças. 
O laço de Minsoo e Heejun era o de uma amizade de longa data, os meninos praticamente nasceram juntos, e quanto a Taeoh e Raim nem se fala. Tem tanta confusão e tanto amor envolvido que de amantes os dois passaram a ser quase irmãos um pro outro. Por mais estranho que isso parecesse soar. 
Enquanto isso, Minsoo tava brincando de escalar o papai. Taeoh foi dando esporro carinhoso e segurando bundinha e coxinha até o filho ficar nos seus ombros. "...alguém aqui tá cheio de energia." Ele só esperava que Heejun não ficasse com vontade também. Tio Taeoh tava ficando velho. Se bem que era melhor ele começar a praticar levar dois de uma vez na corcunda, né. Quer dizer. 
"E você, Sra. Mamãe. Como estão as coisas?"
                  ♡ 、❝ way harder than i 𝕥𝕙𝕠𝕦𝕘𝕙𝕥.
      ( ⋅ ☾ with @taeohxn.❞ 。:+* 
Todo dia era difícil para Raim o momento de soltar a mão de Heejun e deixá-lo ir para a escola enquanto ia trabalhar. E o momento em que se reunia novamente com seu bebê, no final da tarde, perto do anoitecer, era simplesmente a melhor hora de seu dia. Quando chegou à porta da escola, o pequeno já vinha correndo em suas pernas curtas para a figura materna agachada à sua altura com os braços abertos para recebê-lo e trazê-lo ao colo, enchendo seu rosto bochechudo de beijos e perguntando por seu dia. 
Logo ao lado, um rosto conhecido fazia o mesmo com uma outra criança bochechuda, também bem conhecida por Raim. Com um sorriso amigável, a mulher se aproximou, Heejun imediatamente abrindo um enorme sorriso ao gritar o menino mais novo, Minsoo. “Ei você, bonitão.” Raim brincou, chegando com a voz baixa perto de Taeoh e soltando uma risada.  
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taeohxn-blog · 6 years
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Os olhos do modelo demoraram um pouco para fitar o médico, já que estava muito ocupado equilibrando a quantidade de soju em seu copo de cerveja misturada. Sorriu compreensível, imaginando que o que seria “menos mal” para Taeoh, para Yuri seria uma verdadeira bagunça e desmaio (dele próprio) na certa. Admirava o fato do maior saber lidar com todo tipo de gente, principalmente crianças. Não tinha jeito nenhum com as mesmas, sempre corria.  
“Tudo normal então… Um brinde à sua ascensão de idade!”, levantou o copo e bateu contra o do mais velho, não demorando para tomar logo aquele coquetel de álcool com uma careta. Não acostumaria nunca com o gosto, porém gostava ao mesmo tempo. Era estranho explicar. “Quando eu era menor…”, Yuri colocou o vidro na mesa para ajeitar os cabelos, deixando o corpo relaxar na cadeira. “Eu queria muito ser médico, sabe? Mas de morto. Eu achava muito legal porque era viciado naquelas séries criminais”, riu, lembrando daquela vontade curiosa antiga. “Mas aí fui ver um cadáver numa faculdade e desmaiei. Acabou ali o meu sonho de ser legista e resolver os crimes loucos.”, não sabia porquê tinha acabado de contar isso, mas acabou contando. Era algo que achava engraçado sobre si. Afinal, não é sempre que você vê alguém querendo, um dia, mexer com cadáver. “Não sei como saí de legista pra modelo, mas beleza. Vida que segue”, tomou mais um golinho da mistura que havia feito, olhando casualmente para o médico que parecia cansado. Bem cansado.
O "menos mal" de Taeoh tinha sido sobre não ter demorado muito e nem ter feito o mais novo não esperar, mas tudo bem. Continuava fazendo sentido da forma como Yuri entendeu porque o dia no hospital não tinha sido dos piores, realmente. 
O médico fez um barulho no fundo da garganta pra descomemorar sua idade. Mais uma gotinha no mar de ilusões pra transbordar de sua auto estima e Taeoh se sentir mais e mais velho. Ó que merda. Mas no fim ele riu. Da cara do dongsaeng. 
"Queria eu lidar com cadáveres. É muito mais fácil. Cuidar de gente viva é muito pior, dongsaeng. Vai por mim, o hyung sabe das coisas." A misturina de soju e cerveja era tranquila, mas pra Taeoh tinha que ser o negócio puro, pra dar jeito na vida, ver se a energia voltava. Do jeito que Yuri o olhava, o médico devolveu. "Deve ser legal essa vida de modelo, né, dongsaeng? Fama, fãns, presentes..."
dRuNK
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taeohxn-blog · 6 years
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"Mas o filme tá tão bom!" Taeoh estava super entretido, até rindo das cenas que supostamente eram pra ser assustadoras. E uma coisa que a adolescência o ensinou foi que quanto mais trash o filme, melhor era o date no cinema, e a prova era o abraço medroso de Miseong.
Taeoh, em toda sua experiência de tirar o medo de pacientes e seu próprio filho, sorriu e deu um beijinho nela pra acalmar. Na testa. E depois um outro na bochecha, quando foi lá falar perto do ouvido dela com um sussurro. "o que quer fazer? se for mais legal, eu topo ir embora."
como concordou com aquela ideia, não sabia. talvez era só vontade de ficar perto do médico, depois de tudo o que aconteceu entre eles, mas a cada minuto que mantinha os olhos naquela tela, tinha certeza de que tinha feito uma péssima escolha. quando miseong deu mais um pulinho de susto em cima da cadeira do cinema e resmungou meio chorosa por causa disso, virou-se para o lado e agarrou o braço de taeoh, inclinando o corpo para encostar a testa contra o seu ombro . “eu não quero mais ver isso.” reclamou bem baixinho, pra não atrapalhar ninguém. miseong era medrosa pra filmes de terror, provavelmente não conseguiria dormir sozinha de noite porque se impressionava muito fácil, então só queria que tudo acabasse para voltar logo para casa. “a gente não pode sair de fininho e ir fazer outra coisa, taeoh?” ( @taeohxn )
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taeohxn-blog · 6 years
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O banho de Taeoh foi uma ducha rápida no vestiário do hospital. Ele tinha uma hora de intervalo antes de voltar pro plantão e esse era o tempo que ele tinha pra fazer suas... coisas. Depois de guardar o jaleco, Taeoh olhou seu relógio de pulso recém colocado e passou a mão no cabelo, respirando fundo pro seu reflexo no espelho na porta do armário de ferro.
Taeoh não estava tão confiante quanto sua foto de perfil podia sugerir que ele era, e nem tão cool. Seu 6-pack tava bem escondido debaixo da camisa social listrada e nervosismo. Luca podia até um pouco mais cedo, mas Taeoh tinha chegado, já tinha sentado na beirada da cama e já pensava em ir embora e desistir daquela ideia maluca de contratar um garoto de programa.
A que nível de desespero ele tinha alcançado? 
Midnight Caller
@taeohxn
Ainda que não estivesse esperando por nada na noite, Luca estava sempre grudado ao seu celular, atento as notificações que poderia receber daquele app. Receber mensagens aquela hora da noite não era incomum, mas poucos chamavam atenção do garoto que já estava todo ouriçadinho quando fora chamado por aquele tal de “c.hyung”. Não foram necessário trocar muitas mensagens para marcarem um local para se encontrarem e um horário que dava tempo o suficiente para Luca se aprontar. Não era do seu feitio se animar demais com as pessoas que contratavam seus serviços, mas se as poucas informações fossem verdadeiras, 1,89m e aquela foto que não era um corpo, era O corpo, já faziam as pernas darem aquela tremida.
Todo limpinho, bem perfumado e bem arrumado, Luca dava mais uma olhada no seu próprio reflexo de baixo a cima, sempre com aquele pensamento do quanto se achava atraente, antes de sair de casa. As ruas já não estavam mais tão movimentadas e Luca já estava acostumado com isso, ao olhar pro relógio viu que acabaria chegando até um pouco mais cedo do que o combinado.
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taeohxn-blog · 6 years
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(( @soyulxn 👀 ))
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😏
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taeohxn-blog · 6 years
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O modelo já estava acabando aquela cerveja quando sentiu o aperto no ombro, se assustando levemente. Taeoh estava um pouco atrasado, mas sabia que era por conta de sua rotina atolada; ele não era um vagabundo igual Yuri que ficava olhando para o teto e esperando que alguma coisa fosse marcada para si.  Pois é.  “Não, eu que cheguei cedo, hyung.”, sorriu de leve, levantando de costume e esperando que o moreno sentasse, fazendo o mesmo novamente.  Não perguntou e logo foi pedindo dois sojus e uma cerveja para que pudesse misturar. Era aconselhável misturar? Não, porém Yuri ainda era jovem. Tinha que viver a vida. “Como foi hoje?”, perguntou com uma expressão curiosa, agradecendo ao ter as bebidas ali consigo, segurando uma das garrafas de soju e despejando em ambos os copos (um pequeno e outro grande). Estava acostumado a sempre ter que servir as coisas já que sempre era o mais novo da turma, então aquilo era mais do que uma rotina.  Colocou a cerveja em seu copo também, sorrindo arteiro quando misturou o conteúdo.
"Ah, menos mal." Taeoh sorriu aliviado, se largando em sua cadeira como se o recosto fosse a melhor cama do mundo. Suas costas doíam, seu pescoço pedia por um estalo e os ombros por uma massagem, sonhando com fantasia de sempre de ter um dia alguém com quem pudesse relaxar de verdade e ganhar carinho pra aliviar o stress, mas já ter um copo de álcool já estava bom. Yuri também era uma boa companhia. 
"Cheio. Crianças com febre, adultos fraturados..." Pelo gesto das mãos do médico e do jeito que ele torceu a cara quando tirou os óculos pra limpar na barra da camisa já dava pra saber o resto daquela história. Quando os óculos voltaram pro rosto do doutor, Taeoh já sorria agradecendo ao dongsaeng com seu copo erguido. "Um brinde, dongsaeng. A sua juventude."
dRuNK
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taeohxn-blog · 6 years
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dtf.
Era bom de saber que quando criou aquele perfil, Taeoh tinha muito álcool na cabeça e muito de uma pessoa assombrando suas memórias também. Pra começar que na cabeça do médico isso, essa coisa de dating app, já não era coisa de pai de família e dating app gay era menos ainda, mas drunken!Taeoh precisava dessa validação. Com uma foto sem camisa que não revelava sua identidade, Taeoh criou um perfil com o mínimo de informações possíveis e só checava aquele aplicativo em noites de plantão, quando estava por Seoul.
Até então a brincadeira tava divertida, fazendo bem pro ego. Ele tinha muitas mensagens não respondidas na aba de inbox e muitos elogios aos seus… dotes, mas poucos foram as respostas que escreveu. Era muito estranho falar com desconhecido assim, com intenções tão claras e muita impessoalidade.
Taeoh não tava acostumado com o cardápio humano de mil opções pra escolher e era difícil saber o nível de problema que era dar trela pra determinados caras. Ele evitava coreanos, ou caras que estavam muito perto e que assim como ele não mostravam a cara em seus perfis. Se pá foi por isso que deu like no perfil de @nxandrew, que não parecia coreano e nem estava tão perto.
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