Tumgik
#aqui trabalhamos com clichês
lvcdrms · 10 months
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🍷 - sky
𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋 𝐌𝐄𝐃𝐈𝐀 & 𝐓𝐄𝐗𝐓𝐈𝐍𝐆 𝐏𝐑𝐎𝐌𝐏𝐓𝐒 . a  drunk  text  from  my  muse with @spaceny
[áudio, a voz arrastada visivelmente bêbada] m-m-maaaaaaartyyyyy... por que seu nome é marty se vocêêê é a galáxia inteira? se você é... meu universo! entendeu? entendeu? haha!
[áudio] martyyyy... eu acho que a ink vai te chamar pra sair, hein, ha! você... [uma voz inaudível ao fundo] ei - ei, me deixa falar! eu não to... não to bêbado... dá... dá meu celular!
[text] mmrtyyyy.... a ink te chamoh pra sair?????
[text] vcê quer sair com el???? não sai com ela sai comigo....
[text] eu vou te levar em 10 dates!!
[text] em todos os daetes!!!
[text] mrty vc~e já pensou... es gnt e ãno fosse tro e!!
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17-06-12 · 2 years
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Querida Letícia,
Vamos lá (…)
Este é meu Tumblr. Aqui, não tem nada com nada e a sequência de publicações não fazem sentido. A minha inabilidade de demonstrar sentimentos me trouxe aqui. E a partir disso, da minha incapacidade de lidar com as coisas, com as pessoas {…} eu me encontro aqui, novamente, procurando uma forma de me expressar, desta vez sobre você, e, mesmo que você não vá ler ou se interessar, mas ainda assim é um lugar onde eu posso aliviar um pouco do que sinto, e principalmente, do que não sei sentir.
Nós trabalhamos na mesma empresa, há cerca de 6 anos, e lá, eu construí um castelo, impenetrável, cheio de portas trancadas e, seguro, segundo a minha concepção. Não teve UMA PESSOA sequer, que passou por lá, que passou por mim, que eu não tenha afastado em algum momento, cada pessoa com suas próprias situações, e no seu caso, foi assim que eu perdi você, antes mesmo de tê-la, e, calma, isso não é sobre ter posse, eu vou chegar lá (…)
Eu fui alguém que te olhou de longe, por anos, e por anos eu achei que aquilo bastasse. Nós trabalhávamos juntos e ao mesmo tempo, longe demais. O que eu fiz pra mudar isso? Nada (…) E aqui eu repito: eu achei que apenas aquela presença distante bastasse; e a famosa frase clichê se faz presente aqui nessa parte da minha vida: “Ah, se eu pudesse voltar no tempo”. Aliás, tem um livro muito bom com esse título, eu recomendo (da Zíbia Gasparetto). Bom, voltando… não é desculpa, mas é um fato: Eu, Gabriel Cristiano Seletti, sou uma pessoa machucada. E eu, machucado, machuquei muitas pessoas, e, você, não foi exceção. Você não escapou das minhas tentativas de me proteger de você, e olha só, eu consegui! Eu só não sei se mereço os parabéns por isso, mas eu consegui, consegui te deixar longe, e assim, eu, no meu castelinho lindo e protegido, me protegi de amar você e consequentemente, de sofrer por você.
Você evoluiu ao longo desses anos, eu vi, eu observei de onde eu estava, dia a dia, semana a semana, mês a mês, o quanto você crescia… Eu vi você estudando, eu vi você trabalhando, eu vi você se formando, eu vi você assumindo uma função de analista, de um dia pro outro, e você deu conta. Eu vi… Eu vi você centrada com seu regime, eu vi seu bilhete de auto-controle, eu vi você sorrindo, eu vi você chorando e (…) sobre chorar, eu vi você conhecer alguém que cuidou de você, enquanto você chorava. E eu sou um puta egoísta de merda e eu quis ser essa pessoa, mas lembra do castelo? ele tava tão bem construído, que eu não podia fazer mais nada além do que eu já fazia: eu observava {…} como sempre, de longe. E de longe eu vi você feliz por ter um amigo que podia contar (o que, devo dizer, não é da minha conta), mas eu estava ali, eu observava… Foram quase 6 anos observando você, de longe, e eu vi e fiquei feliz por cada sucesso seu, triste com cada fracasso, e eu sei que eu queria mais, quer dizer..eu juro que eu queria fazer mais do que só observar você, mas eu não podia desfazer tudo que eu tinha criado, né? quer dizer, eu me auto-isolei, eu estava protegido, eu jamais poderia deixar que você entrasse e ameaçasse me magoar de alguma forma.
O que nos uniu, infelizmente, foi o fato de quem eu observei estar do seu lado, não estar mais. Nos uniu porque partilhávamos ali o mesmo sentimento. Não tô dizendo que você precisa ser cuidada ou precisa de proteção, longe disso. Eu observei bem, eu sabia que você era independente e forte, de longe eu sempre soube, mas eu também sei que é legal poder contar com alguém e, dessa vez, eu sabia que não podia só observar, eu precisava fazer algo e no fundo, eu queria estar por perto de você, daquela menina que eu observava de longe e que eu sabia que era incrível, mas, lembra do castelo? Pois é, eu fiz muita coisa pra mantê-lo de pé e no fundo eu sabia que algumas coisas não seriam reversíveis. Mesmo assim, eu ainda espero que eu tenha conseguido fazer alguma coisa boa por você e que você me leve contigo onde estiver, aliás, sua pulseira magnética lilás tem á mim e simboliza eu e meu carinho por você e pela nossa amizade.
“Ah, se eu pudesse voltar no tempo…” Se eu pudesse, eu deixaria de observar de longe o quão incrível você é, e teria sido incrível do seu lado. Contudo, tivemos bons momentos, né? Teve cinema, teve shopping, várias festas e momentos com o pessoal e almoçamos juntos algumas vezes e teve cena de The Office que eu particularmente, amei tê-lo dividido com você. Eu fui verdadeiramente feliz nas vezes em que eu fui capaz de fazer você sorrir.
Você vai embora, e meu castelo ainda vai estar de pé, mas se você chegar até aqui, eu quero que saiba que VOCÊ, Letícia de Oliveira Soares, foi responsável por abrir meus olhos e me fazer entender que esse caminho que eu trilho de forma isolada não é o ideal. Eu sei também que 6 meses de algo próximo de uma amizade não suprem vários anos de ausência, mas eu também sei que nossos poucos momentos foram sempre muito verdadeiros e isso me conforta.
Sobre observar, eu observei tanto, que eu vou entender se chegou a hora de parar de observar. Receio que, devido às minhas ações altamente questionáveis no decorrer desses anos de SBS, eu tenha tirado de mim próprio, aos poucos, o privilégio de acompanhar você, através das redes sociais. De qualquer modo, se for isso mesmo, tá tudo bem, tá? Nós não vamos nos desconhecer e você não será uma desconhecida pra mim, na minha memória, no meu coração e no meu pulso, eu vou me lembrar de você, com dor, mas vou.
Não é exagero eu disser que implodi de te amar (mesmo que tenha sido raro, os momentos em que eu demonstrei esse sentimento) e que de qualquer lugar que eu esteja, eu vou torcer pelo seu sucesso, e enquanto isso, eu vou cuidar de mim, pois eu aprendi que nem sempre é bom criar barreiras e levantar muros, porque eles podem me privar de conhecer pessoas fodas, como você.
Ah, e me desculpe por não ser capaz de me despedir de uma forma melhor.
Do seu obervador, Gabriel.
Auf Wiedersehen.
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kristaltimes · 4 years
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Clichês
Existem clichês em casamentos. A pessoa que vai invejar e falar mal de tudo depois, a que fala gritando com todo mundo para chamar atenção, a que tenta ir com um vestido mais chamativo que o da noiva, a que chora o casamento todo, é por ai vai. E meu desejo hoje é ser um deles: o bêbado.
Estou aqui no meu quinto copo de alguma bebida alcoólica desejando que essa palhaçada acabe. Casamentos são chatos, cansativos, longos e somos obrigados a ser simpáticos com pessoas que não gostamos e pessoas que não conhecemos. E não tem como eu aguentar isso sóbrio, principalmente por ser um casamento hétero.
Nada contra, tenho até amigos que são e um deles é o noivo, mas precisamos concordar que já deu de casal hétero nesse mundo, é preciso inovar esses casamentos. Casa uns gays, umas lésbicas ou até mesmo um trio, por que não? Existem muitas regras em uma cerimônia que é realizada para celebrar o amor, parece muito mais uma fechada de negócios ou um novo contrato de empresa, então por isso que não a levo tão a sério. Pode ser também inveja, pois eu nunca terei isso por eu ser um homem que somente namora homens? Sim, pode ser. Mas não ligo.
Muitas vezes ouvi dos meus amigos “Seonghwa, você tem certeza que você quer viver a sua vida toda sozinho?” E eu concordava como se fosse verdade, mas por dentro pensava “Eu só queria um benzinho pra chamar de meu.”
Meus pensamentos foram cancelados abruptamente quando um homem se aproximou de mim, oferecendo-me um copo novo de bebida, já que o meu estava vazio há alguns minutos na minha mão.
– Vejo que casamentos não estão entre uma das suas coisas favoritas.
– O que? Não, quer dizer, tanto faz. Mas de onde você tirou isso?
– Estava te observando e você fazia cara de deboche no meio dos votos dos padrinhos.
– Eram votos estranhos, era difícil não fazer essa cara. O homem contando que eles transaram com as mesmas garotas na mesma festa no dia que se conheceram em um casamento, não acho que seja considerado romântico, somente se fosse algum conto de internet onde eles se descobrem futuros namorados.
O homem desconhecido riu, dando um gole na sua bebida. Ele se vestia de modo diferente dos outros, digo, existia um padrão, que era o terno, mas o dele estava com a gravata um pouco frouxa e tinha uma bandana amarrada na cintura, e seu cabelo terminava em mullets onde tinha algumas mini tranças, como se ele fosse contratado pra fazer um show vestido de algum personagem do piratas do caribe.
– Noivo ou a noiva? – perguntou o moço para mim.
– Que?
– Você veio por quem?
– Ah, noivo. Trabalhamos juntos.
– Você é hétero também ou só finge?
Engasgo-me com a bebida após a pergunta, fazendo o outro rir enquanto batia de leve nas minhas costas como se me ajudasse a parar de tossir.
– Pelo jeito finge. Enfim, sou Hongjoong, prazer. Você?
– Seonghwa. E sobre a sua pergunta...eu...não sei...só...
– Tudo bem, relaxa Seonghwa. Não vou contar pra ninguém e muito menos precisa se explicar pra mim.
Eu não disse mais nada, eu sempre era acostumado a deixar claro que sou hétero, não só no meu trabalho mas como em todos os eventos sociais que eu ia e tinha algum desconhecido. Mas, estranhamente, eu não me sentia na obrigação de fazer isso com Hongjoong, agora.
– São engraçadas as roupas de casamento, você sabe que as pessoas gastaram muito para usar essa peça apenas uma vez e ainda assim escolhem roupas horríveis.
– Começa pela noiva, parece um burrito enrolado em uma guardanapo.
– Seonghwa, – Hongjoong disse calmamente – a noiva é minha irmã.
Parabéns, Seonghwa. Uma estrelinha de bom menino pra você.
– Quer dizer, não de um modo negativo, particularmente eu gosto de burritos, é um prato típico mexicano muito gostoso.
– Ta dizendo que quer comer minha irmã?
– Não! Meu deus, não!
Hongjoong começou a gargalhar enquanto eu olhava pra ele com medo, será que é daqueles homens que ri antes de socar a cara de alguém?
– Você está suando de nervoso e mesmo assim continua fofo. Relaxa, eu concordo com você, minha irmã está parecendo um burrito. E não do jeito positivo. Eu falei pra ela escolher outro vestido, ela parece que deitou no chão e foi rolando pela sala até terminar o tecido e aí costuraram nela. Mas bem, ela nunca foi boa em escolher roupas, então não tem como salvar, é um histórico de péssimas escolhas, contando também com o marido. Nada contra, porém não é alguém que pode se chamar de charmoso.
Ele disse que eu sou fofo?
A madrinha estava agora mais chorando do que falando sobre a amizade de anos com a noiva, pelo que entendi é 6 ou 16, ela chorava muito enquanto dizia os anos e sua voz já estava fanha com o nariz lotado de catarro além de uma dicção impossível de se entender em um dia normal. Deus salve essa alma.
– Ela já quis ficar comigo. – Hongjoong comenta aleatoriamente como se fosse uma conversa que já existisse naquele espaço em vez do silêncio desde que ele me chamou de fofo.
– Quem?
– A madrinha. Ela dava em cima de mim quando ia visitar minha irmã.
– Vocês já ficaram?
– Não, meu deus não.
– Não gosta de mulheres? – Não podia perder essa oportunidade.
– Não quando elas são menores de idade, né? Minha irmã é dois anos mais nova que eu, quando a amiga dela dava em cima de mim não tinha nem 18.
– Ah, mas gosta de mulheres. – Afirmo demonstrando sem querer minha tristeza. Não que eu esteja afim dele, mas ter imaginado alguém afim de mim era algo interessante. Apenas isso.
– Sim. De homens também, caso seja isso que você esteja tentando saber.
Não falei nada, apenas dei mais um gole na minha bebida. Depois de tanta gente chata falando, chegou a hora da dança dos noivos e depois do pessoal chegar pra dançar. E eu estava torcendo pra nenhuma mulher me chamar pra dançar porque o álcool já estava fazendo efeito e eu seria muito grosso dizendo "não, prefiro rola".
– Vem? – De repente uma mão apareceu na minha frente, lotada de anéis e unhas pintada de preto. Vejo que pertencia a Hongjoong que sorria pra mim, esperando a minha resposta.
– O que?
– Dançar, uma dança comigo, o que você acha?
– Para, parece que você está convidando uma princesa para uma dança no Palácio real.
– Não, para a princesa a gente faz assim. – Hongjoong se abaixou, se reverenciando pra mim e ainda de cabeça baixa e mão estirada perguntou se eu daria a honra de uma dança, me chamando de Príncipe. Naquele momento eu olhava para os lados, rindo de nervoso, procurando se alguém observava a gente.
– Ok, ok! Mas só para você parar de fazer eu passar vergonha nesse lugar.
Hongjoong me puxou quando eu peguei em sua mão e entrelaçou seus braços pela minha cintura.
– Precisa disso?
– Você precisa se permitir mais, Seonghwa.
– Eu ter saído de casa para isso é me permitir demais.
– Precisa falar e fazer mais coisas que pensa. Exemplo, o que você está pensando agora?
– O que? Não sei, nada. – Mentira, estava pensando em como era bom estar nos braços dele e como eu estava bravo por assumir isso.
– Viu, se reprime muito.
– Ah é, o que você está pensando agora?
Hongjoong aproximou mais seu rosto do meu, sussurrando:
– Estou pensando em como você é um homem bonito e eu estou louco pra beijar sua boca e arrancar suas roupas desde que te vi na festa, mas, ao mesmo tempo, quero te levar em um encontro romântico antes de tudo isso.
– Você pensou tudo isso agora?
– Sim, quando eu cheguei perto de você estava pensando coisas do tipo “Quais serão as fantasias sexuais que esse homem tem?”.
– Você é ridículo. – comentei, rindo.
– Quer me beijar?
– Você é muito abusado e convencido.
– Não sou, eu perguntei, não afirmei. Só queria saber de você quer mesmo antes que eu beije você na frente de todo mundo e leve um tapa.
– Não, por favor aqui não, meu chefe ta logo ali.
Hongjoong me puxou pra fora do salão, levando para o jardim atrás da festa. Ele se encostou na parede e segurando minha mão, fixando o olhar em mim de uma forma sugestiva.
– E então, você está longe do seu chefe. Você quer me beijar ou não?
Eu não sabia o que falar. Provavelmente travei por alguns minutos naquele momento. Não queria falar sim e ter que arriscar ser pego por alguém naquela hora, mas também não queria falar não e perder a oportunidade de beijá-lo.
Ele continuava me olhando, esperando uma resposta minha com toda a calma que pudesse existir no mundo.
Eu me aproximei dele, colocando a mão em sua nuca, cada vez que chegava mais perto de sua boca eu me afastava como se tivesse levado um choque. E tentei isso mais duas vezes, até que Hongjoong começou a rir..
– Relaxa, não precisa se obrigar a me beijar só para provar algo pra mim. Fica tranquilo---
Antes dele terminar a frase eu puxei ele pra perto de mim e o beijei. Nossos lábios se encontraram de um jeito desesperador, mas continuaram de um modo lento e delicado. Hongjoong beijava muito bem e eu estava agradecendo por ter feito essa escolha. Ficamos nos beijando por mais alguns minutos até ele interromper.
– Acha que vão sentir sua falta lá dentro?
– Duvido, alguém deve ter pensando que dei um perdido para fugir e voltar pra casa.
– Ótimo, minha irmã deve estar pensando a mesma coisa de mim, que fugi daqui para qualquer outro lugar. Então Seonghwa, tenho uma outra pergunta para você...na minha casa ou na sua?
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k-fenix · 5 years
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Quem eu sou?
Eu precisei me perder e perder você para poder me encontrar. 
Sentia falta de quem eu era antes de você, por ser mais fria, mais durona. Mas descobri que não quero voltar a ser essa pessoa. 
Não aceitava a pessoa que eu era com você, pois eu começava a desejar tudo que eu era contra antes de você. 
Eu te colocava em um pedestal, te colocava uma capa de super herói, todas as minhas expectativas iam para você. Eu vivia por você. 
Não, a culpa não é sua. Eu comecei a te amar tanto que esqueci de me amar e de por expectativas em mim. Não me arrumava pra mim. Parei de me importar com quem eu era. Tudo que eu fazia era por você. E o erro foi exclusivamente meu, pois, se eu estivesse feliz comigo mesma e aceitasse a pessoa que eu sou, eu não iria precisar exigir tanto de você. 
A verdade é que eu quero ser a pessoa que eu sou ao seu lado, pois eu sou tão feliz contigo, mas quero ser melhor, se me permitir. 
Eu quero me aceitar e me amar. Quero aceitar que eu sou um conjunto de clichê e drama. Quero aceitar que eu sou exclusivamente a única responsável pela forma como eu estou fisicamente, mas ser gentil comigo mesma e saber meus limites. Quero não sentir a necessidade de seus elogios e suas ações para me sentir bem comigo mesma. Sou eu quem pode fazer eu me sentir bem comigo mesma. 
Agora vamos de quem eu sou para quem nós eramos. 
A verdade é que achamos que o nosso amor era suficiente e nada podia separar a gente, afinal, se nos amamos tanto assim, nada pode acabar com a gente. Não é mesmo? Errado. Nós mesmos acabamos com a gente. 
Nas brigas sempre queremos ficar acima do outro.
 ‘’A minha dor é mais importante que a sua’’. 
Não sabemos mais conversar, não sabemos mais ouvir um ao outro. O respeito se foi a muito tempo. 
E isso foi ficando tão normal, tão natural...  
Nós crescemos juntos, amadurecemos juntos e assim amadurecemos nosso relacionamento também. Trabalhamos muito para chegar onde chegamos.
Eu sinto falta da nossa intimidade, coisas que só nós entendemos. Nossas brincadeiras, por mais infantil que seja. 
Mais falta que eu tenho de você, eu tenho de nós. 
A dor que eu sinto por não ter você aqui é exaustante. Dói mais do que ter seis costelas quebradas. 
Você lembra da frase: ‘’o que mais você quer que eu mude em mim para agradar você?’’
Não tenha nada que você tenha mudado em mim que eu não seja extremamente grata. 
Você me ajudou a encontrar metade da pessoa que eu era, ou que na realidade, eu sempre fui. A outra metade, fui eu mesma quem encontrou. Eu passei pelos meus obstáculos antes de você, que só eu sei que não foram fáceis e isso me deixou muito forte e depois eu passei pelos meus obstáculos com você que me fez ver como a vida pode ser doce e amarga ao lado de quem você realmente ama. E sem você, e com a ajuda extra de uma amiga, eu pude enxergar quem eu sou. 
Não vou ser perfeita e eu nem quero. A perfeição não nos deixa ver nossos erros e aprimora-los. Mas pode ter certeza que vou dar o melhor de mim por nós, mas principalmente por mim mesma. 
Enfim, acho que disse tudo que eu tinha para falar para você e para mim.
Obrigada por ser quem você sempre foi comigo.
Eu nem preciso dizer que eu te amo e que você é o amor da minha vida né? 
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gsvlabs1 · 3 years
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O que é Mindfulness? Saiba mais sobre esse aliado da saúde mental
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7 minutos para ler
O imediatismo e o excesso de informação no dia a dia têm nos feito viver de forma mais automática. Com a alta quantidade de estímulos, acabamos por sentir uma imensa dificuldade de ter foco – e é aqui que entra o Mindfulness.
Já em 2010, dois psicólogos da Universidade de Harvard realizaram um estudo que apontou que a nossa mente está dispersa em 47% do tempo. Em outras palavras, é como se passássemos quase metade do nosso tempo pensando no passado ou no futuro, e não vivendo o presente.
Sabemos que falar em “viver o presente” pode parecer algo clichê e bobo, mas a verdade é que passamos a sobrecarregar nossa cabeça com informações que roubam toda a nossa atenção, mesmo quando já estamos realizando uma atividade.
Por exemplo, sabe quando escovamos os dentes e deixamos a mente divagar para nossos próximos afazeres e preocupações? É como se estivéssemos repetindo esse comportamento com outras atividades, inclusive, menos simples do que a higiene bucal.
E essa sobrecarga está impactando diretamente a nossa saúde mental, e, por consequência, refletindo em nossos relacionamentos, afazeres de rotina e até mesmo no trabalho.
Nesse sentido, a técnica de Mindfulness pode ser uma ótima aliada no momento de trabalhar a habilidade de focar.
Vale lembrar que o excesso de pensamentos pode ser sintoma de problemas de ansiedade, burnout, e até depressão, e por isso, sempre é aconselhado o acompanhamento psicológico e psiquiátricos. Afinal, o Mindfulness não substitui de forma alguma o acompanhamento profissional, e sim, funciona como uma ferramenta auxiliar.
Sendo assim, confira agora o que é o Mindfulness e como ele pode ajudar a otimizar a sua saúde mental!
Afinal, o que é Mindfulness?
Em resumo, o termo Mindfulness une as palavras em inglês “mind”, que significa “mente”, e “fulness”, que quer dizer “completo”, sendo traduzido como Atenção Plena. Sendo assim, é uma técnica de autocontrole que busca otimizar a nossa capacidade de focar de maneira plena no momento presente.
Nesse sentido, essa prática incentiva a intenção de estar 100% consciente do nosso estado corporal e emocional durante as atividades da rotina. Conectando o pensamento com a ação, passamos a disciplinar nossa mente de outra forma.
Com isso, passamos a nos condicionar a manter a atenção no que estamos fazendo, e, assim, aprender a lidar com o nosso fluxo de pensamento.
Essa busca ao foco tem origem do oriente médio e do budismo. Apesar de não ser uma técnica de meditação, sua prática usa alguns elementos semelhantes, como o foco na respiração, por exemplo.
Portanto, podemos entender o Mindfulness como uma ferramenta de apoio para a saúde mental poderosa. Tanto que, quando unida ao acompanhamento psicológico e psiquiátrico, pode auxiliar no tratamento da ansiedade, síndrome de burnout, e até mesmo a depressão.
Afinal, quanto mais treinamos o foco, mais autoconhecimento desenvolvemos, de forma física e mental.
Qual a diferença entre o Mindfulness e a Meditação?
Apesar do Mindfulness trazer diversos conceitos da meditação, a meditação em si é diferente.
A principal diferença entre as duas coisas é de que o mindfulness pode ser realizado em todo o momento, em qualquer lugar. Afinal, a prática deve ser feita durante o dia, enquanto trabalhamos, estudamos, ou até mesmo limpamos a casa, por exemplo.
Já a meditação em si exige o foco pleno na própria atividade. É preciso estar em um lugar tranquilo, se sentar com as pernas cruzadas, fechar os olhos e tentar esvaziar a mente, e observar de forma calma o seu fluxo de pensamentos.
Quais são os benefícios dessa prática?
Como falamos, o Mindfulness tem um grande impacto na saúde mental em geral, e isso é apontado inclusive pela neurociência. Por isso, trouxemos uma lista para você conferir quais são os principais benefícios:
Desenvolvimento da inteligência emocional;
Exercita a empatia;
Melhora a qualidade do sono e permite uma avaliação consciente dos pensamentos;
Diminui a velocidade de envelhecimento do cérebro, e melhora a memória;
Incentiva a criatividade;
Ajuda a otimizar nossos relacionamentos, tanto pessoais quando profissionais;
Quando unido ao acompanhamento profissional de um psicólogo e/ou um psiquiatra, pode melhorar os resultados do tratamento clínico de burnout, ansiedade, depressão, e até mesmo estresse pós-traumático.
5 dicas para começar a praticar
Gostou da técnica de Mindfulness e quer saber como pode começar a trabalhar nela? Confira 5 dicas que vão ajudar!
1. Preste atenção na sua respiração
Como falamos, o Mindfulness trabalha com algumas práticas da meditação, e o foco na respiração é uma delas.
Sendo assim, o exercício é prestar atenção no caminho que o ar percorre ao entrar pelas narinas, passar pela garganta, e encher os pulmões – e o contrário na exalação. Conectar o pensamento, o movimento e a respiração ajuda a reduzir o fluxo de pensamentos.
2. Exercite o foco em tarefas simples
Atualmente, caminhamos cada dia mais em direção ao multitasking, ou seja, na realização de múltiplas funções ao mesmo tempo. E isso está impactando na saúde mental, e gerando cada vez mais aquela sensação de estar fazendo algo e de repente perceber que não se lembra em como chegou até ali.
Nesse sentido, é comum escutarmos relatos de amigos e colegas que, de tanto realizar o mesmo caminho para o trabalho todos os dias, passam por situações de não perceber que tinha saído de casa até estar quase chegando ao escritório.
Por isso, o Mindfulness faz a proposta de prestar atenção em pequenas tarefas, como escovar os dentes, por exemplo. Assim, começamos a condicionar a nossa mente a estar mais presente, mesmo que em atividades quase que automáticas.
3. Faça pausas
Quando finalizar alguma tarefa mais difícil ou cansativa, faça uma pequena pausa entre 3 e 5 minutos.
Dessa forma, você dá um tempo para o cérebro finalizar aquela determinada linha de pensamento e de conexões mentais, para então, focar em outra atividade.
4. Aumente a percepção do ambiente
Nos casos em que a mente está muito agitada, se torna cada vez mais difícil focar apenas na sua respiração para voltar a concentração, por exemplo. Sendo assim, uma coisa que pode ajudar é aumentar a sua percepção do ambiente ao seu redor.
Enquanto se concentra em inspirar e expirar de forma equilibrada, tome consciência do lugar em que você está. Está frio ou quente? Barulhento ou silencioso? Existe algum cheiro que se destaca no ar?
5. Esteja aberto a procurar ajuda
Quando a saúde mental está mais comprometida, se torna mais difícil utilizar práticas como o Mindfulness.
Isso acontece porque ansiedade e depressão são condições clínicas, e assim como outras doenças, precisam de tratamento e acompanhamento profissional.
Por isso, se estiver sentido muita inquietação, desânimo e cansaço, considere realizar uma consulta psicológica ou psiquiátrica. Com o acompanhamento correto, você pode recuperar a qualidade de vida e lidar melhor com momentos difíceis.
Como aplicar o Mindfulness no ambiente de trabalho?
Já no âmbito organizacional, esta técnica tem sido avaliada, reconhecida e até utilizada no desenvolvimento profissional dos colaboradores, possibilitando um aumento da produtividade e aperfeiçoamento da liderança nas empresas.
Para isso, você pode seguir algumas das nossas dicas:
Planeje e agende suas tarefas, mesmo as mais simples;
Separe momentos específicos para ler e-mails. Muitas vezes, sentimos dificuldade em focar na caixa de entrada enquanto estamos distraídos com outros afazeres. Por isso, reservar dois momentos no dia para trabalhar nisso pode ajudar;
Feche as abas do seu navegador que não estão sendo utilizadas.
Agora que você conheceu um pouco dessa prática e seus benefícios, já pode iniciar o seu processo de exercitar a atenção plena, melhorando a sua qualidade de vida pessoal e profissional.
Também sugerimos que você acompanhe a Conexa no Instagram e Facebook para sempre ficar por dentro de outros conteúdos que podem te ajudar em sua rotina!
Fonte: blog.conexasaude.com.br
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pepejordao · 4 years
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Edição #234 EDIÇÃO #234JUNHO 20
52° Festival de Brasília
COBERTURA
'PIEDADE', O NOVO FILME DE CLÁUDIO ASSIS
Abertura da mostra competitiva de Brasília aconteceu no último sábado (23/11), com o aguardado quinto longa-metragem do diretor pernambucano, que chega bastante atual
TEXTO LUCIANA VERAS, DE BRASÍLIA*
25 DE NOVEMBRO DE 2019
Nesta cena de 'Piedade', Carminha (Fernanda Montenegro) e Sandro (Cauã Reymond)
Nesta cena de 'Piedade', Carminha (Fernanda Montenegro) e Sandro (Cauã Reymond)
FOTO STILL DO FILME/DIVULGAÇÃO
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[conteúdo exclusivo Continente Online]
No último sábado (23/11), havia uma expectativa no ar para a primeira noite da mostra competitiva do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e razões não faltavam. Na noite anterior, quando da exibição hors concours de O traidor (uma coprodução Itália, Brasil, França e Alemanha dirigida pelo italiano Marco Bellocchio), a leitura de uma carta pelo ator Marcelo Pelucio, em nome do Movimento Cultural do Distrito Federal e contra os desmontes em curso na cultura, gerou protestos contra a censura – de fato, ao cortar o som do microfone, o festival assumiu uma postura autoritária frente àquela situação, em atitude combatida com fervor pela plateia. O que se esperaria, então, da exibição de Piedade (Brasil, 2019), o novo filme de Cláudio Assis?
Porque a relação estabelecida entre o realizador pernambucano e o Festival de Brasília é tão epidérmica e intensa quanto a que se desenha entre seus personagens neste quinto longa-metragem de sua carreira. Em 2002, Amarelo manga foi exibido aqui e acolhido com ardência e entusiasmo. Cláudio saiu da capital federal com o prêmio de melhor filme, o que se repetiria quatro anos depois com Baixio das bestas e, em 2016, com Big Jato. Ou seja, natural que existisse uma ansiedade quase palpável no ar, perceptível no modo como o diretor e seu numeroso elenco se preparavam para a noite e também nas mais de 800 pessoas que compareceram ao Cine Brasília para ver Piedade, uma produção da República Pureza, de Marcello Ludwig Maia, parceiro do diretor deste Amarelo manga, e da Perdidas Ilusões, de Cláudio e Camila Valença. A espera pelo reencontro do cinema dele com esse festival era como um elemento cinematográfico a mais.
Piedade foi apresentado por um diretor emocionado. “Um filme que deu trabalho, deu prazer, deu sensação...”, assim disse Cláudio, e “no momento que estamos passando, com a invasão do petróleo nas praias do Nordeste”. Pois é: rodada em janeiro de 2017, quase três anos atrás, a obra se revela espantosamente atual, tanto porque a fictícia cidade de Piedade é espelho e sombra do Recife, metrópole cindida pelas desigualdades do capital, como porque, na trama, o mar é território interditado. As razões: ataques de tubarão e descontrole ambiental causado pela ação da Petrogreen. Por isso, não se pode mergulhar no oceano que banha a Praia da Saudade, paisagem crucial para o desenvolvimento da narrativa.
É lá onde moram Carminha (Fernanda Montenegro) e seu filho Omar (Irandhir Santos), com o sobrinho deste, Ramsés (Francisco de Assis Moraes, filho do cineasta e da diretora-assistente Júlia Moraes), e é lá onde ainda se mantém um bar de delícias marinhas agora não mais pescadas, e sim compradas. E é lá para ainda onde converge o interesse da companhia petrolífera representada pelo seu executivo Aurélio (Matheus Nachtergaele), ícone neoliberal por excelência com seu figurino meio yuppie, meio clean. A Petrogreen quer comprar a área e indenizar os moradores. Omar não aceita a proposta e assim Aurélio busca outro caminho para impor a vontade do dinheiro: ele descobre um vínculo entre a família de Carminha e Sandro (Cauã Reymond), dono de um cinema pornô no centro de Piedade, pai de Marlon Brando (Gabriel Leone), por sua vez integrante de um grupo de ativistas que pratica uma guerrilha contra a petrolífera.
Cena do filme com Matheus Nachtergaele. Foto: Still/Divulgação
É como a ouroboros, a cobra a morder o próprio rabo, e como se dá no cinema de Cláudio: tudo se interliga, pele sobre pele, sexo e desejo, “a força da grana que ergue e destrói coisas belas”, ciclos que se repetem... O esteio de Piedade é o afeto e como nos permitimos afetar por decisões que nos escapam, por erros cometidos lá atrás por quem reputávamos como referências e por questões prementes que se insurgem e pedem que nos posicionemos. No debate, já na manhã de domingo, pude representar a Continente na mediação e assim perguntar ao diretor de onde vinha aquele filme em que vários elementos do Recife aparecem liquidificados com o sumo da ficção, mas ainda assim reconhecíveis.
Ele falou da construção do Porto de Suape e de como tudo impactou no ecossistema e nas relações das pessoas com as praias. “Os tubarões vêm e comem as pessoas. Aquela história daquela mulher, naquele terreno, aconteceu, com aquela família, de forma eloquente”, respondeu, acrescentando que “é uma história recorrente na minha família”. Outro elemento extremamente pessoal que ele levou para Piedade foi descortinado às lágrimas no debate: “É a minha história. Passei muitos anos de minha vida procurando meu irmão. Quis retratar nesse filme... Cauã faz um papel de um irmão meu, que foi perdido, roubado da maternidade, entendem? Fernanda faz a minha mãe e Irandhir sou eu”.
O próprio diretor dando spoiler de Piedade? A revelação não atrapalha. Ele pode fazê-la; ele que, ao arregimentar sua “trupe”, como Nachtergaele descreve, faz o que Irandhir classifica como um “chamado”, e dessa vez teve a participação de “dona Fernanda”, como o ator pernambucano se refere à veterana atriz. “Eu estava procurando a atriz, mas não encontrava. Queria ver as atrizes de Almodóvar, porque o filme é dedicado à minha mãe e minha mãe vem da Espanha. Conversando com Matheus, falei em Fernanda, mas eu disse: 'Ela não vai querer fazer nada comigo'”, comentou Cláudio.
“Pelo que lembro, Claudão disse algo do ‘quem sou eu para fazer filme com ela, ou algo humilde travestido do jeito pernambucano, e eu liguei para Carmem, a produtora dela, e disse que tinha um roteiro dele e perguntei se poderia mandar, a resposta dela foi: 'Agora, a Fernanda é muito fã dele'. O que senti foi uma alegria enorme da Fernanda querendo vir para essa trupe”, contou Nachtergaele. Ele ainda deu um depoimento de bastidor: em todos os cinco filmes do diretor, nos quais esteve presente, nunca houve uma leitura de mesa do roteiro. "Mas Fernanda queria uma leitura e assim improvisamos uma mesa num terraço para ler com ela."
A presença dela em cena é de impressionar: há uma verdade em cada gesto de Carminha a amplificar o potencial dramático, melodramático até, do roteiro que partiu do argumento do diretor para ser escrito por Hilton Lacerda, Ana Carolina Francisco (roteiristas de Big Jato) e Dillner Gomes. “Teve vezes em que ele me disse: ‘Rapaz, você tá se abaixando demais para ela’”, brincou Irandhir – em cena, o talentoso ator que é faz uma performance não tão exuberante como o Zizo de Febre do rato, mas de tanta força quanto o Maninho de Baixio das bestas (“Considero que ali Cláudio me descobriu e me revelou o cinema”, me diria depois).
Fernanda Montenegro e Irandhir Santos fazem mãe e filho em Piedade.
Foto: Still do filme/Divulgação
VIVÊNCIAS
“Verdade” foi uma palavra muito usada pelos atores para aludir à relação entre eles na tela e também ao foge dela e transborda para a vida. “Cláudio nos convidou a nos aproximar do Recife e esse encontro que aconteceu com todos nós, com a realidade da cidade, nos levou para dentro da história e fez com que encontrássemos esses personagens. Trabalhamos as nossas relações como irmãos, como parceiros, já com a leitura de roteiro na locação, e a história e a cidade nos abraçaram”, pontuou a atriz Mariana Ruggiero, que vive Fátima, a filha mulher de Carminha, que abre mão da criação do filho Ramsés para não estar na comunidade praieira onde vive a família. "Acho que Ramsés talvez seja a maior vítima de tudo isso", opinou seu intérprete, o jovem Francisco.
“Nesses 20 anos de Retomada, me parece que o material que me aparecia como ator eram os personagens arquetípicos da brasilidade, que me levavam a tatear o Brasil profundo: os nordestinos, os travestis dos cortiços, os traficantes do morro, os motoboys... Hoje, percebo que, na verdade, o brasileiro mais típico é o Aurélio. Foram eles que venceram as eleições. Foram eles que neste momento ganharam o round. Inclusive agora que, na realidade, a indústria petrolífera está invadindo as praias, como se a praia fosse o lugar do nosso afeto. O filme demorou a estrear e, quando surge agora, depois desse acidente estranho do vazamento do óleo, ganhou uma camada que eu não supunha. Esse golpe achei um dos mais fatais: além de tudo, você não pode entrar no mar”, sustentou Nachtergaele, ator presente em todos os cinco longas de Assis. “Sei bem a essência do cinema que faço com ele, é algo de verdade, em que acredito”, me acrescentaria depois.
Há muita verdade, também, nas cenas de sexo entre os personagens de Matheus e Cauã Reymond. Ao escalar um galã global no papel de um gay que vive de mostrar filme pornô e alugar quartos em um ambiente com cheiro de "gala" seca, o diretor subverte clichês e dá oportunidade ao ator construir um personagem matizado. "Eu também me surpreendi com o convite e com o personagem, que, a princípio, não era o mais óbvio para o qual eu poderia ter sido convidado. O filme é feito por homens, mas tem muito do feminino desses homens, inclusive do meu personagem. E com relação ao que acontece entre os dois personagens, a gente tem um cinema super sensual, erótico, e tesão não tem cara. Às vezes, dá tesão o jeito que a pessoa move a mão. Às vezes, é o jeito de a pessoa falar... Nós somos seres humanos, muito ricos, pelo menos gosto de acreditar nisso, e acho que construímos com delicadeza e humor essa relação", comentou Cauã.
Tanto ele como Gabriel Leone, que interpreta seu filho em cena (com direito a um diálogo tipicamente pernambucano, na linha do “eu sou seu pai, não seu pareceiro”), concordam: “Não poderia ter um momento melhor para lançar esse filme”. “Acho que é uma questão de energia, que veio da vivência com a cidade, não turisticamente falando, mas de conviver com as pessoas, de estar lá, mas também do tema que o filme aborda”, disse Gabriel. É como se, em Piedade, o forma e tema se interligassem e ganhassem novas camadas de significados a partir da própria experiência do Brasil e do seu realizador. “Sofri um AVC e o filme demorou a estrear. Agora, veio a se tornar mais importante ainda”, corroborou Cláudio.
O ator Gabriel Leone e o diretor Cláudio Assis em debate no Festival de Brasília.
Foto: Divulgação
OS TONS DO FILME
Para a corroteirista Ana Carolina Francisco, o filme se estrutura a partir de dois eixos a serem trabalhados conforme o diretor havia pensado: “A paternidade da busca do irmão e a ideia da petroleira e, com isso, começamos a imaginar uma cidade fictícia, Piedade, muito parecida com o Recife, mas com uma geografia construída pelo filme, completamente cooptada por essa empresa. Essa cidade é gerida pela Petrogreen, que vai se esvaziando de vida, tirando seus moradores dali. Tem uma cena com Sandro no cinema que ele diz ao filho dele: ‘As pessoas que você critica são as que nos dão dinheiro’. Ou seja, queríamos falar de contradições que temos que viver todo dia no capitalismo”.
Uma cidade perdida para o capital, uma família espatifada entre a vontade de resistência e a constatação de que talvez seja inútil persistir, homens a trafegar entre as ondas do destino e a cor do desejo: Piedade tem muito do cinema de Cláudio Assis, mas em um tom mais soturno, melancólico, impresso tanto na fotografia de Marcelo Durst como nas falas dos personagens e no próprio tom do filme. “Quando estávamos filmando, vimos os moradores da Ilha de Tatuoca, que fica perto de Suape, sendo expulsos covardemente. Estávamos ali com uma sensação muito grande de que alguma coisa de ruim iria acontecer... Um ataque de tubarão em que morresse alguém, ou algo dessas grandes empresas que negligenciam a vida das pessoas. Era uma sensação nítida e agora vemos que é mais do que uma ficção. As pessoas já estavam sofrendo na Ilha de Tatuoca e agora estamos todos sofrendo”, observou a diretora-assistente Júlia Moraes.
Piedade tem estreia prevista para 9 de abril de 2020. Nos seus créditos iniciais, “parceiros que não existem mais, como o Fundo Setorial do Audiovisual e BNDES”, como fez questão de lembrar o produtor Marcello Ludwig Maia. “A gente filmou numa realidade (para o cinema) completamente distinta da que está passando agora.”
A pergunta que permaneceu, após a sessão nesta 52ª edição do Festival de Brasília, era: o que será que falta acontecer ao Brasil nesses quatro meses que separam essa primeira exibição do lançamento comercial? “Piedade? Temos que ter de nós. Não seria tarde demais para o país deixar de ser um negócio para ser um lar?”, levantou Matheus Nachtergaele
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tsushimarp · 4 years
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Conheça mais de @tsu_chenji!
NOME: Chen Jiayi. Também conhecida como Mio. USER DO TWITTER: @tsu_chenji
DATA DE NASCIMENTO / IDADE: 22 de Março de 1991. 29 anos. GÊNERO: Mulher cis. NACIONALIDADE: Japão. ETNIA: Chinesa. OCUPAÇÃO: Sócia proprietária e tatuadora no Studio Godai. 
Residente em Shuiro desde 2018.
PERSONALIDADE Muito embora esteja quase sempre sorrindo e jogando conversa fora pelos bares e em cada esquina, devo confessar que não sou lá das mais adoráveis. Tampouco tenho a pretensão de ser. Por isso, antes de tentar qualquer aproximação, precisa ter algumas coisas em mente. A primeira delas é que sim, eu passaria horas te ouvindo falar com tanta paixão sobre aquilo que ama enquanto bebemos até esquecer do mundo lá fora, mas não confunda as coisas. A verdade é que sou tão impaciente e traiçoeira quanto um felino. Obstinada como tal, não resta tanto espaço pra dúvidas no meu universo, o que implica em uma certa tendência a assumir um comportamento um tanto quanto autoritário, admito, mas não se preocupe, não vou tomar as rédeas da sua vida. Respeito toda e qualquer decisão, desde que não interfira nos meus planos. Nesse caso, te desejo boa sorte. Você vai precisar. Se alguns homens têm medo dos mortos, eu tenho medo da minha falta de autocontrole. Além disso, sempre consigo o que eu quero. E essa não é uma frase clichê de alguém demasiadamente otimista, mas a certeza de uma mulher que cria as próprias oportunidades. De um jeito ou de outro as portas vão se abrir, não tenho medo de enfrentar o diabo se isso me trouxer os resultados que espero.
Tenho sido franca até então porque busco verdade nas minhas relações, mas como nem tudo são flores, os espinhos também não são o melhor sobre mim. O que isso significa? Quero dizer que adoraria me ter por perto. Enquanto boa amiga, te ofereço honestidade, proteção e a promessa de encontros imprevisíveis, profundos, por vezes intensos. Sou apaixonada pela vida e por tudo o que ela me traz, sem tempo pra sensações e experiências mornas. Os afetos me preenchem do primeiro fio de cabelo aos dedinhos do pé, e por isso sigo tão interessada nos mistérios do mundo, das pessoas e das águas. Cultuo todas as divindades, acredito em todas as lendas e fecho com a magia do caos como ninguém. Contos, lendas, seres míticos, energias e tudo o que se considera loucura fazem parte da minha realidade. Acredito piamente que tudo esteja conectado, inclusive nosso breve encontro. Pois bem, se você chegou até aqui, espero que possamos tecer nossa própria história tal como as moiras tecem o fio da vida. E que o ceticismo não te impeça de enxergar o que eu enxergo.
PASSADO Foram breves os anos em que tive a chance de estar com a mulher que um dia foi minha morada. Lembro dos olhares cansados, dos sorrisos forçados, dos choros na calada da noite e das constantes fugas buscando um pouco de paz do mundo ao redor. Até de mim, que só dificultava a caminhada com aquelas perninhas minúsculas e tão fracas que mal podiam suportar o peso das tralhas. O dia do meu nascimento foi marcado com um funeral, e desde então nos tornamos nômades, desonradas, sem família. Enquanto lhe rogavam as piores pragas, eu estava ao lado sonhando em conhecê-la, entendê-la, mas estávamos ocupadas demais tentando sobreviver. Nem ao menos costumava chamá-la de mãe.
Apesar de todos os dedos apontados contra nós, aquela mulher teve a sorte de encontrar o amor enquanto fazia suas preces no templo. Nos mudamos para o Japão meses depois, e ela então pode viver o enredo de um romance clichê e extremamente meloso onde as circunstâncias não importam. No caso, eu era a circunstância. Nunca duvidei do amor de Keichi, pelo contrário. Quando a doce mão que acariciava meu rosto foi a mesma a escrever a carta de despedida, ele ficou. Keichi assumiu a paternidade definitivamente, ampliou o ateliê que nos restou como herança e dedicou a vida a eternizá-la em cada uma das peças produzidas, representando-a como divindade nas mais variadas culturas.
Se o nome desse homem lhe for familiar, já aviso que a figura rodou o mundo inteiro enquanto grande historiador, mas a veia artística falou mais alto. Acabou que tomei gosto pela coisa e cometi a mesma loucura: largar uma carreira promissora pra viver de arte. É como dizem… Tal pai, tal filha. Estudei, me fiz jornalista, fui contratada por uma das maiores emissoras e ainda assim mantive meu foco na academia, analisando com afinco a relação entre a demonização da figura feminina através dos contos e a perpetuação do domínio sobre nossos corpos. O retorno foi melhor do que o esperado, mas a vida regrada e sufocante não era pra mim. Estava mais interessada em ser dona do meu próprio negócio e viver daquilo que amava, e não pensei duas vezes antes de largar tudo e apostar minhas fichas aqui na ilha.
PRESENTE Há dois anos mudei para Shuiro com minha excelentíssima ex-namorada (e hoje sócia). Formamos uma ótima dupla. Enquanto ela se destaca pela boa administração, eu sempre tive visão pra negócios. Decididas a seguir carreira como tatuadoras, encontramos no espaço de um hostel falido a chance para recomeçar. Todas as economias foram investidas ali, tendo rendido ótimos frutos até então. Improvisamos um studio no local, que também viria a servir como acolhida a quem deseja viver de arte tanto quanto nós, e assim nos vimos em uma espécie de… comunidade artística? Chame como quiser. O importante é que terminamos rodeadas por pessoas que compartilham dos mesmos interesses e querem que o resto se exploda. Acordamos, trabalhamos, nos divertimos e rendemos nossa grana sob o mesmo teto. Apesar de ter uma certa referência no meio, o projeto ainda está em construção, e toda ajuda é bem-vinda.
Hoje, com as economias razoavelmente estáveis no Godai, tenho usado o tempo livre para conhecer a ilha. De tão imersa que estive durante a fase inicial do projeto, o gosto da liberdade nunca foi tão… cítrico? É meu sabor favorito, me pareceu uma boa escolha. Além disso, tenho me especializado na criação de sigilos. Venha com uma boa proposta, compartilhe seus desejos e me deixe ser a facilitadora dessa força. Gravá-la em você. Podemos conversar sobre isso em um momento mais apropriado.
FUTURO A concepção de futuro pra mim é, sem dúvidas, a maior abstração da vida. O que seria futuro pra você? O amanhã? A próxima década? A velhice? Seja lá qual for, nunca tenho respostas satisfatórias pra oferecer. E não tenho porque, geralmente, não espero muito do tempo. Pra não deixar o campo assim, tão vago, posso dizer que anseio por encontros que me permitam conhecer um pouco mais sobre o mundo. Também desejo que o studio cresça em proporções absurdas, que as pessoas busquem inspiração nas loucuras que já fizemos pra chegar até aqui e juntem-se a nós na missão de viver da forma que bem entendemos. Que sejam livres como nós.
ORIENTAÇÃO SEXUAL: Demissexual birromântica. TEMAS DE INTERESSE: Todos. FACECLAIM: Ji Xiansheng.
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minhavidanatural · 4 years
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Tornou-se quase um clichê - a vida moderna é muitas vezes cheia de stress, e quase todo mundo está ironicamente ocupado demais para lidar com isso. Pode ser fácil desculpar-se e dizer que trabalhamos melhor sob stress, que o stress é um grande motivador. Isto é parcialmente verdade; o bom tipo de stress nos ajuda a aproveitar o momento e nos revigora a alcançar um objetivo tangível.
Por outro lado, também há um stress ruim, que pode ser prejudicial a longo prazo. Quando enfrentamos qualquer tipo de stress em nossas vidas diárias, nosso corpo responde secretando um hormônio chamado cortisol. O cortisol é útil para nos ajudar a reagir ao stress temporário, como o stress causado pelos prazos. Mas os cientistas dizem que muito cortisol pode acarretar ganho de peso, emoções negativas, desconforto nas articulações e muito mais.
Infelizmente, sentimentos de ansiedade e situações estressantes não vão simplesmente desaparecer. É aí que lidar com o stress se torna uma prioridade. O gerenciamento de muito stress diário se resume a algumas soluções simples e rápidas listadas abaixo. Embora essa lista não seja abrangente, é um começo para ajudá-lo(a) a identificar maneiras de ajudar a si mesmo(a). Recomendamos que você escolha as soluções mais fáceis para você e, em seguida, pratique-as diariamente ou sempre que achar necessário.
Em qualquer situação, tome dois minutos para respirar. Não estamos falando apenas de tentar inspirar e expirar profundamente aqui, embora esse seja o começo. Melhore essa ideia usando o exercício de respiração 4-7-8. Respirando apenas pelo nariz, conte até quatro enquanto inspira profundamente, depois conte até sete enquanto segura a respiração e conte até oito enquanto expira. Repita o ciclo mais três vezes. Isso deve levar cerca de dois minutos para ser concluído. Isso o ajudará a se concentrar em seu corpo e a respirar mais profundamente regularmente, sem nem precisar pensar nisso.
Beba chás herbais. Se você nunca experimentou o chá herbal, agora pode ser um bom momento para experimentá-lo para aliviar o stress. Chás como erva-cidreira, hortelã-pimenta, camomila ou flor de maracujá são úteis. Você também pode incorporar nossa linha de aromas naturais ao chá - colocar uma gota de óleos essenciais, como lavanda em chás de ervas como camomila, para acalmar o corpo e a mente. Apenas o ato de beber chá quente também pode ser reconfortante e relaxante, e pode ser aquela forcinha que você precisa para o dia.
Saia ao ar livre. Embora isso seja mais fácil quando o tempo está bom, mesmo quando o tempo não é o ideal, é uma boa ideia, pelo menos, tomar alguns minutos de ar fresco por dia e movimentar o corpo. Reconectar-se ao mundo exterior e à natureza pode ajudá-lo a se reorientar e se sentir melhor. Se você não puder sair neste momento, procure o Vetiver. Seu efeito calmante e equilibrante nas emoções é ótimo para difundir ou colocar diretamente nas palmas das mãos, colocar as mãos em volta do nariz e inspirar.
Faça exercícios por pelo menos 30 minutos por dia, cinco dias por semana. Sabe-se que o exercício aumenta o nível de produção de endorfina, melhora o humor e ajuda a superar as irritações do dia. Saiba mais sobre resiliência ao exercício e ao stress aqui.
Separe 10 minutos pela manhã para meditar. Especificamente no yoga, meditar é sobre estar fundamentado física e mentalmente e chegar a um estado expandido de consciência. Você pode começar a meditar escolhendo um horário e local consistentes e, em seguida, escolhendo algo para se concentrar nessa sessão. (Exemplos de diferentes focos incluem uma intenção ou afirmação útil como "Estou relaxado", contando sua respiração como no ponto número um, ou visualizando seu lugar favorito na natureza e tentando manter o foco apenas nisso.) Não desanime se sua mente começar a divagar, apenas volte a se concentrar no seu objetivo. Você também pode aumentar os efeitos da meditação difundindo óleos calmantes, como o Frankincense, enquanto pratica. Existem muitas outras maneiras de meditar, tente tipos diferentes antes de determinar como incorporar a meditação à sua vida diária.
Faça uma massagem nas mãos. De acordo com um estudo de 2008 publicado pelo Journal of Alternative and Complementary Medicine, uma massagem nas mãos de cinco minutos pode diminuir os níveis de stress. Se você não encontrar alguém para lhe dar uma, você pode massagear suas próprias mãos. Para reduzir os efeitos do stress diário, coloque uma gota de Ylang Ylang ou de doTERRA AromaTouch e um pouco de óleo de coco fracionado nas palmas das mãos e massageie a mão lentamente usando a técnica das mãos doTERRA AromaTouch®.
Aplique o PastTense ou doTERRA Peace. Como o PastTense vem em um frasco roll-on, esse mix equilibrante e calmante é conveniente e fácil de usar. Você pode aplicá-lo nas têmporas, pulsos ou na nuca nos momentos em que precisa aliviar rapidamente sentimentos de stress ou inquietação que estejam presentes .
Certifique-se de dormir o suficiente. O Dr. David K. Hill, Conselheiro Médico Chefe da doTERRA®, insiste em que “quantidades suficientes de descanso proporcionam aos corpos uma oportunidade de se recuperar da atividade do dia, melhorar os níveis de energia e reduzir os efeitos do stress”. Se você atualmente tem dificuldades para adormecer, difunda doTERRA Serenity cerca de 30 minutos antes de ir para a cama, para ajudá-lo(a) a ter uma melhor noite de sono.
Mantenha um sistema de apoio. Essa pode ser a nossa dica mais importante, porque, embora possa ser difícil falar com outras pessoas quando você se sentir sobrecarregado, às vezes é necessário que dependamos delas para obter ajuda. Não tente continuar sozinho(a). Mesmo que o stress esteja relacionado a algo que você sente que precisa fazer sozinho(a), pelo menos ter alguém lá para ouvi-lo(a) ou dar um abraço (que comprovadamente ajuda no stress) pode ajudar mais do que você imagina.
Quais dessas ideias parecem mais atrativas para você? Você tem outras ideias que funcionaram bem com você? Compartilhe-as conosco!
fonte: Blog doTERRA
Se você nunca experimentou óleos essenciais, peça mais informações pelo WhatsApp (11) 98126-6677.
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rosana21stars · 7 years
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Amor de outras vidas-capitulo 10
Mais uma vez haviamos ficado, só que dessa vez eu não compreendi a sua atitude de sair correndo, estava começando achar que a "Skull" sofria de algum tipo de disturbio bipolar, talvez tenha a assustado com a forma que a abordei.Resolvi ir para casa e não mais a procurei, assim como ela também não veio até mim, pelo contrario, havia me excluido do facebook, e para bom entendedor, meio block, basta! Thais: Bom dia Van...(animada) olha que dia maravilhoso, que manhã de segunda lin... Van: O que você quer...(semicerrando os olhos) quando começa assim... Thais: Eita, mas não se pode mais ser simpatica...?(ofendida) Van: Poder até pode, mas ja conheço suas simpatias.(sonolenta)e sempre é de manhã...já ta ficando repetitivo. Thais: Mas é de manhã mesmo, porque mais tarde eu não tenho espaço no seu coração..(dramatica) Van: Vai começar...(sentando-se) tudo bem, pode começar a falar. Thais: Então Vanzinha...(sentando-se seu lado)lembra que te pedi uma ocupação la na empresa. Van: Lembro...(bocejando) e a resposta segue o mesmo, é não! Thais: Mas Vanessa... Van: Thais, não tem mais nem menos, é não e ponto final. Thais: Poxa Van, será que nada que tenha la eu posso fazer.. Van: Thais, você não quer um emprego, você quer um motivo para ficar colada no Junior, e provocando a Clara...(respirando fundo) aquilo é uma empresa, não um clube de férias. Thais: Eu não estou nem ai praquela vaga... Van: Nem termina...(se irritando) se vai começar logo cedo, ja avisa. Thais: Impressão minha, ou você ta defendendo aquela garota Vanessa?(irritada) Van: Não, eu não estou a defendendo, mas ela tem um nome, e ja somos adultas o suficiente para ter uma conversa sem ter que ofender niguem. Thais: E ela foi adulta ao me agredir?(dramatizando) Van: Quem bate tem que estar pronto para apa... Thais: Ta bom Vanessa.(irritada) já vi que você não quer me ajudar...já te disse que não tem nada a ver com ela ou com o Junior, e sim..que..eu to entediada de ficar aqui. Van: Thais...(suspirando) se você quer tanto fazer alguma coisa, porque não procura algo na sua área? Thais: Porque se eu quizesse algo na minha área, eu não estaria pedindo para você.(emburrada) Eu estava terrivelmente cansada aquela manhã, não tive uma noite das mais agradáveis, acho que tive uma paralisia do sono, ou foi só um sonho estranho mesmo. Não consegui interpretar o que aqueles sonhos tentavam me dizer, nele eu estava em lugar onde parecia uma fazenda, as vestes que eu usava eram de outra época, eu estava extremamente ofegante, corria como se alguém tivesse me perseguindo, lembro que em certo momento desse sonho, entrei em uma casa totalmente escura, e lá estava ela, sorrindo para mim, mas não dizia nada. Segurou a minha mão e me levou para fora da casa, tudo era terrivelmente escuro, e eu não conseguia ver o seu rosto, escutamos um forte barulho, e vi seu rosto mudar de figura, agora com mais clareza consegui reconhece-la, a garota no meu sonho, era a Clara. Aquilo havia sido apenas um sonho maluco, mas parecia real, ao ponto de que quando eu finalmente acordei, meu coração estava disparado e o meu peito havia uma angustia terrível. Van: Boa tarde Paulinha...(sorrindo) Paula: Boa tarde Van...(sorrindo) como você esta? Van: Bem destruída...(rindo) noite muito mal dormida. Paula: desculpa dizer, mas da para perceber... Van: Pior que sei...(rindo) mas vamos lá, o que temos pra hoje? Paula: Van, hoje mais do que nunca precisa ser analisado todos os projetos que lhe foram entregues.(lhe mostrando) Van: Foram muitos hein...(animada) que bom que o pessoal se animou. Paula: Ao todo foram 15 grupos que nos estregaram as suas propostas dentro daquilo que nós pedimos. Van: Isso é bom...(lendo o primeiro) muito bom. Paula: Bom, agora eu vou te deixar ai vendo isso, qualquer coisa eu te aviso. Van: Tudo bem Paulinha... Cheguei na empresa em cima da hora (para variar)eu ainda estava com certas dificuldades para me adaptar com a correria do Rio, entrei e fui direto para a sala, onde estavam todos estranhamente quietos, imaginei que Fernanda estivesse la dentro. Quando entrei todos pararam o que faziam e passaram a me encarar, para minha surpresa, Thais estava na sala, ao lado de Junior, me encarando nada amigável. Clara: Boa tarde! A ignorei e comecei a fazer o meu trabalho, hora ou outra ela jogava uma provocaçãozinha para mim, todas ignoradas com sucesso, eu não era uma pessoa muito fácil de tirar do sério, pelo contrario, quem parecia se incomodar com a minha presença era ela. Paula: Clarinha...(entrando na sala) a Van quer falar contigo. O sonho que tive ainda martelava minha cabeça, Clara estava nele, parecia algo sobrenatural, mas ao mesmo tempo era muito real, era como se aquilo realmente tivesse acontecido, era estranho pensar que coisas assim pudesse acontecer comigo em outras vidas, eu nem acredito nisso, ou pelo menos não acreditava. Clara: Com licença...(entrando) Entrei em sua sala e meu coração disparou, lembrei da noite de sabado, em que ela havia me beijado, e que eu havia saindo correndo, me senti idiota em ficar frente a frente com ela novamente, queria pedir desculpas, mas ela não sabia que por detrás daquela mascara, era eu, então antes de me desculpar, teria que lhe contar toda a verdade. Van: Oi...(sorrindo) boa tarde! Clara: Boa tarde...(sem jeito) Van: Fique a vontade...(simpatica) Clara: Obrigada...(sentando-se) aconteceu alguma coisa? Van: Não...(a encarando) quer dizer, aconteceu sim. Clara: Fiz algo de errado?(assustada) Van: Não...(sorrindo) fique tranquila, em relação ao seu trabalho, está tudo bem. Clara: Nossa que susto..(rindo) desculpe. Van: Eita mulher que adora se desculpar.(rindo) Clara: Ah sei la, vai que fiz algo de errado.(rindo) Van: Não fez...(sorrindo) te chamei aqui porque...porque eu... Achei idiotice lhe chamar ali para contar sobre o sonho, apesar de ter muita vontade de lhe dizer o que havia acontecido,mas eu sentia a necessidade de lhe dizer. A minha coragem se foi quando a mesma entrou na sala, eu havia acabado de ler o seu projeto, e foi essa a desculpa estupida que encontrei para justificar. Van: Eu li o seu projeto.(pigarreando) está muito bom. Clara: Que bom...(sorrindo) mas não fiz sozinha. Van: Sim, mas eu vi aqui que a lider de equipe foi você.(enrolando) e...e...eu quero falar com os lideres, para ser mais facil de escolher um. Clara: Entendo...(sem jeito) Van: Então..(sem saber o que dizer)vejo que vocês entenderam de verdade o que é ser criativo e moderno. Clara: Nós  pensamos também na ideia de acessibilidade tecnologica, acho que tem tudo a ver com o projeto, e com a cidade também.(explicando-se) e também pensamos na sustentabilidade. Van: É realmente incrível...(sorrindo) sem sombras de duvidas um dos melhores se não o melhor que li até agora. Clara: Fico feliz...(sorrindo) trabalhamos muito durante a semana para poder entregar algo...que te surpreendesse. Van: E conseguiram... Clara: Obrigada...(animada) Sai extremamente animada, feliz mesmo, o nosso projeto não só havia sido um dos melhores, mas tinhamos chances de superar os demais colaboradores, todos ficaram afoitos apos eu lhes contar tudo o que Vanessa falou sobre nosso projeto, mas deixamos isso só entre nós, e esperariamos para comemorar só quando resultado saissse. Van: Paulinha, preciso que você marque uma reunião urgente com todos os os nossos investidores, e socios também. Paula: Pela sua animação, vejo que os projetos são animadores.(sorrindo) Van: São sim...(aliviada) agora o dificil é escolher dentre os três, qual o melhor, todos estavam bons,mas esses aqui, sem sombra de duvidas, são os melhores. Paula: Que otimo...(sorrindo) Van: Ja falei com a Clara, e agora preciso falar com o Marcelo e com a Fernanda. Paula: Ja irei chama-los, e vou entrar em contato com os socios e investidores. Van: Faça isso por favor Paulinha, o quanto antes melhor. (Na sala dos estágiarios) Clara: Agora a gente precisa montar uma apresentação...(animada) Angela: Mas isso é o de menos, só em saber que somos os melhores, nos da até uma gás a mais. Junior: Só não podemos esquecer que somos apenas estagiarios.(dando de ombros)ficar entre os melhores, não significa exclusivamente que seremos os escolhidos, vamos colocar os pés no chão. Clara: O Junior tem razão nó... Thais: Mas é claro que tem...(revirando os olhos) sou boa com apresentações, posso ajudar vocês, vocês estão um passo atrás de todos os outros, pois eles já são conhecidos dos investidores da empresa, ja apresentaram varios projetos, e aqui é diferente de faculdade, vocês não irão apresentar um TCC, e sim um projeto, que se escolhido, será uma realidade, terão que escolher as palavras certas e convicentes. Angela: Você está certa...(pensativa) Thais: Eu posso ajudar vocês?(animada) Junior: Amor...(incomodado) acho que não é tão necessário assim... Thais: Que mal tem amor?(lhe dando um beijo) eu não tenho nada para fazer mesmo. Junior: Não é nada...só que...(nervoso) enfim, não é nada. (Na sala de Van) Fernanda: Então meu projeto foi um dos melhores.(animada) com certeza serei a escolhida... Paula: Parabéns Fernanda...(simpatica) Fernanda: Eu nem preciso agradecer né? Fica muito clichê, eu já esperava.(convencida)mas me agradeça quando eu vencer os outros dois. Paula: Isso que eu chamo de confiança...(rindo) Fernanda: Não é confiança, é certeza meu bem, enfim vou parar de limpar fralda de estagiário.(sorrindo) Paula: Bom eu não posso dizer parabéns ainda por isso, até porque há duas equipes que ainda estão na briga.(sincera) mas te desejo sorte. Fernanda: O marcelo é um grande profissional, o admiro por isso, mas a coisinha...(revirando os olhos) me polpe, ela acabou de chegar, se ta entre os melhores é sorte. Paula: Discordo, acho que como você foi mêrito.(dando de ombros) ninguém chega a lugar algum por sorte, é merito. Fernanda: Observe e verá...(sorrindo) o mêrito final é o que importa. (Na sala de Van) Thais: Vanny...(entrando) Van: Thais...(estranhando) ta fazendo o que aqui? Thais: To aqui desde cedo...(dando de ombros) Van: Fazendo? (O.o) como eu não tava sabendo disso. Thais: Ué, você disse que não posso trabalhar aqui, mas não disse nada sobre eu vir.(u.u)tava fazendo nada, estava na sala vendo meu amor trabalhar... Van: Meu Deus...(incredula) não arrumou confusão não né? Thais: Nossa...(revirando os olhos) que chatice, não sou barraqueira Van. Van: Acho bom..(desconfiada) Thais: O meu amor ficou entre os melhores do projeto né?(animada) Van: Sim...(suspirando) o projeto da equipe estava otimo. Thais: Ficaria melhor se tivesse outro lider.(levantando as maos) mas quem sou eu para palpitar. Van: Thais...(a repreendendo) Thais: Relaxa Van, estou em paz.(cruzando os dedos) Van: Quero só ver...(rindo) to indo embora, vai ficar? Thais: Já esta indo?(surpresa) você? Vanessa Mesquita? Van: Eu mesma, estou com muito sono.(cansada) preciso dormir. Thais: Eu vou só mais tarde...(dando de ombros) a hora que meu amor sair... Van: Bom, então fica ai...(se levantando) porque eu, estou indo. Thais: Posso ficar aqui?(animada) Van: Fazendo?(arqueando as sobrancelhas) Thais: O mesmo que você...(sentando) nada! Van: Ha Ha Ha...(revirando os olhos) não mexendo em nada, quebrando nada e não tirando nada do lugar, pode. Eu estava muito cansada, nunca havia ficado assim antes, por esse motivo algo raro aconteceu, eu estava indo embora mais cedo. Fui para casa e assim que cheguei, tomei um banho e me joguei na cama com a esperança de apagar totalmente. (Sonho) Pai-Não fugirás do seu destino tão facil assim.(alertando) isso não será permitido em minhas terras. Van: Eu não estava fazendo nada de errado meu pai... Pai: Basta! (Batendo na mesa) honre teu nome, teus ancestrais e a mim. Van: Não me casarei com um homem por suas vontades. Pai: Não admitirei que se case com uma mulher.(lhe dando um tapa)prefiro que morra, ao te ver desonrando seu nome. Van: Deixe-me ir, permita-me viver no anonimato.(desesperada) prefiro morrer ao ter que viver presa a um homem. Thais: Acorda...acorda...você precisa acordar.(a chamando) Thais: Vanessa acorda! Van: O que foi?(assustada) Thais: Eu hein, eu que te pergunto.(assustada)ta ai dizendo não, não... Mais uma vez havia tinha tido um sonho estranho, onde eu não mais estava nos tempos atuais, havia sido teletransportada ao passado, no sonho mais uma vez Clara se fazia presente, podia sentir o sol da fazenda batendo em meu rosto, o tapa que havia levado ardia como se tivesse acontecido de verdade, Thais me encarava sem entender nada, e eu mesma não conseguia explicar como isso era possível. Van: Você, por acaso, bateu em meu rosto?(estranhando) Thais: Não...(O.o) Vanessa, você tava sonhando. Van: Sonho muito do estranho...(se levantando) olha isso, estou soada. Thais: Que sonho?.(rindo)você tava falando dormindo mulher... Van: É a segunda vez que sonho com isso.(estranhando)que droga é essa? Thais: Que raio de sonho foi esse? Van: Eu não estava nessa época, alias, eu sonhei que estava em uma época bem longe da nossa atualidade.(estranhando) e já é a segunda vez... Thais: Ué...(estranhando) viu algum filme de terror? Ou de época? Van: Não...(pensativa) mas...o mais estranho, é que alguém tem aparecido  e eu a conheço. Thais: Sou eu?(animada) Van: É sonho, não pesadelo.(rindo) Thais: Vai a merda, quem é esta então? Van: Não sei...(escondendo) mas está la. Thais: Isso pode ser espiritual Van... Van: La vem...(revirando os olhos) é só um sonho.. Thais: Não é normal sonhar a mesma coisa duas vezes.(pensativa) quando foi a ultima vez que havia sonhado com isso? Van: Ontem...(pensativa) Thais: Ta vendo ai....(convicta) isso é espiritual. Van: Como pode ter tanta certeza disso?(arqueando as sobrancelhas) não consegui dormir direito na noite anterior, talvez seja isso. Thais: Devia procurar o Eli.(dando de ombros) ele decifra sonhos. Van: Eu? Voltar de novo aquele lugar?(rindo) ta louca. Thais: Bom, é você quem sabe...(se levantando) Van: Porque acha que é algo espiritual?(cruzando os bracos) Thais: Porque você está se vendo no sonho, no passado, o seu passado talvez... Van: Não...(rindo) Thais, acho que você ta com sono. Thais: Van, já vi historias parecidas.(sonolenta) mas se não quer acreditar, fica ai falando dormindo. Van: Que horas são?(procurando seu celular) Thais: Quase 3:00...(bocejando) eu ouvi você gritar, e vim ver o que era, agora vou voltar para minha cama. Van: Ah não Thata...(a agarrando) dorme aqui... Thais: Vai acordar gritando novamente?(bocejando) quase infarto... Van: Não vou...(revirando os olhos) Mais uma vez não tive uma noite agradável, era loucura imaginar que eu estivesse indo parar no meu passado, isso não existe, era coisa da cabeça da Thais. Tentei pegar no sono mas não consegui mais parar de pensar nos tais sonhos, de uma coisa eu tinha certeza, sonhar duas vezes a mesma coisa, não era nada normal.   DEIXE SEU LIKE E SEU COMENTÁRIO
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decoding-br · 7 years
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“To make us literal slaves”
Original por Backstage-meg: 
https://backstage-meg.tumblr.com/post/155311119655/to-make-us-literal-slaves
"Para nos tornar literalmente escravas" 
Recentemente, um áudio foi vazado de um certo membro franco de uma determinada banda de garotas desmoronando e comparando sua situação de trabalho com a escravidão.
"Eles estão tomando decisões regularmente para nos foder, para nos tornar literalmente escravas... Trabalhamos todos os dias e não vemos nada"
Em outra ocasião, ela respondeu a uma pergunta de um fã sobre conselhos indo para a indústria da música com "leia o seu contrato, é sério."
Não é preciso um gênio para perceber que essas 5 meninas estão exaustas e sobrecarregadas. Múltiplas vezes eles mencionaram acordar em horas impiedosas e trabalhar sem parar, mesmo trabalhando durante a noite. "Eles estão nos fazendo trabalhar até a porra do osso". Mais de metade delas mencionaram abertamente ansiedade e outros problemas de saúde mental.
Eu acho que trabalhar demais não é tão ruim se você começa a viver o seu sonho fazendo o que você ama e ser rico e famoso, certo? Errado. E se elas não estiverem fazendo o que amam, porque eles não têm controle criativo? E se elas mal têm qualquer controle sobre suas vidas, porque elas assinaram a sua identidade pública em um contrato? E se tudo o que a fama faz é desgastar suas relações pessoais, saúde mental e segurança física? E se elas não são realmente ricas? E se elas estão em dívida com seus patrões por causa de um arranjo contratual antiético que fode os artistas?
Eu vou fazer algumas pesquisas e escrever posts sobre todos esses elementos num futuro próximo, mas antes de tudo eu quero falar sobre o dinheiro.
A INDUSTRIA
A indústria da música está fodida. É construído para e por empresários, não artistas.
Os artistas são pegos no que são chamados de "contratos 360". Isso significa que a gravadora lhes dá um adiantamento (para tempo de estúdio, marketing, etc ...), eles ganham dinheiro com vendas de discos e turnês, então o selo tira a maior parte do lucro (digamos 85%), então também desconta todo o adiantamento que deram aos artistas em primeiro lugar. Os artistas são deixados com basicamente nada no final das contas. Então, se você estiver em uma banda com cinco membros, você tem que dividir isso em 5. O resultado é que, enquanto executivos de rótulo estão voando em jatos particulares, você só pode pagar o ônibus. (Desculpe eu tive que fazer a piada).
Como um executivo de um Selo, manter artistas em dívida é uma ótima maneira de mantê-los fazendo o que você quer. Se eles estão em dívida com você, ou simplesmente não têm dinheiro suficiente para buscar outras opções, eles estão sob seu controle. Você pode facilmente fazer exigências irracionais sobre o seu trabalho e amarrá-los em ridículos contratos que restringem a sua liberdade pessoal. Assim que eles fazem lucro individual suficiente, eles são mais capazes de deixá-lo para algo mais agradável.
E você sabe o que realmente prende as pessoas a você? ... Se você os pega jovens. Jovens e pobres é ainda melhor. Não só eles são ingênuos e mais facilmente manipulados, mas também significa que você deve tirá-los da escola para que eles não tenham outras qualificações e habilidades. Você se torna sua única esperança.
Agora, eu conheço um monte de pessoas que se encontram em trabalhos de merda com contratos com horas absurdas e exigências irrazoáveis ​​colocadas sobre eles. Mas essas pessoas são livres para parar quando quiserem. A indústria da música é diferente. Imagine estar preso em um trabalho onde mesmo se você está processando seu chefe por estuprar você, você ainda está vinculado a essa empresa (como Kesha) para X número de anos ou X número de álbuns. Imagine começar um processo legal de sete anos contra seus patrões quando você tem apenas 18 anos e não pode trabalhar por 10 anos porque você ainda legalmente pertence a essa empresa (JoJo).
Senta que lá vem história…
Em 1995, um dos grupos mais bem sucedidos do mundo, o TLC, entrou em falência.
Em 1996, TLC ganhou 2 grammys. Em um raro momento de não-dar-a-mínima membros do TLC expuseram a injustiça dos contratos da indústria da música.
Assista ao vídeo original aqui: https://www.youtube.com/watch?v=ml6AR0Gnv7E
"Confie em mim, você pode vender 10 milhões de álbuns e ainda ser falido se você tem pessoas gananciosas atrás de você"
"É meio difícil lidar com negócios quando você está preso em contratos".
Left Eye do TLC gentilmente explica contratos 360 para nós nesta entrevista:
Https://www.youtube.com/watch?v=E92q9pYnaYo
Aqui está uma boa idéia sobre o tópico:
Https://thegrio.com/2017/01/02/president-obama-pardon-marcus-garvey/
Trecho do artigo acima: "Assim é como um grupo pode vender 10 milhões de cópias e ainda falir, então todos se preparem para a matemática", disse Left Eye. E a matemática foi brutal. No final, as meninas só conseguiram cerca de US $ 50.000 por ano em 1993 e 1994, mas, para piorar as coisas, cada uma devia a Pebbitone, sua empresa de gestão dirigida pela ex-artista R&B Pebbles, Perri Reid, que na época era casada com LA Reid, co proprietário da gravadora do TLC, LaFace" (Penrice, 2011)
L.A. Reid? Hmmm eu acho que conheço esse cara de algum lugar ...
Tony Braxton, também sob L.A. Reid também entrou com processo de falência. É importante notar que outros artistas sob Reid, como Usher, não tiveram os mesmos problemas financeiros por isso não podemos apenas culpar o Selo. No entanto, muitos outros artistas de alto perfil sob diferentes Selos apresentaram falência: Marvin Gaye, MC Hammer etc ... 
Outro trecho do artigo acima: "Em algum momento, é sobre o artista, mas dada a freqüência com que isso acontece no Indústria da música, algo não está certo e são necessárias mudanças dramáticas... Com a tendência da indústria para contatos 360, onde eles literalmente colocam as mãos em cada possibilidade de fazer dinheiro de um artista está se formando, é improvável que este aspecto sujo da indústria da música vá acaba"
Com o sucesso contínuo do American Idol e agora do X Factor, é curioso que muitas pessoas ainda vejam o estrelato da música como seu bilhete de loteria. Se houver um clichê que tenha sido comprovado uma e outra vez, no final do dia, tudo o que brilha realmente não é ouro. "(Penrice, 2011) 
Então, o que podemos aprender com tudo isso? 
Repito: A indústria da música é fodida. 
E eu só falei sobre coisas padrão. Imagine o quanto mais fodido é quando você adiciona 'concursos' e 'shows de talentos' como reality show que se concentram em agradar consumidores através de histórias manipuladas e drama. Imagine o quão pior deve ser para os grupos de adolescentes fabricados, que são literalmente criados usando uma fórmula de negócios, com o objetivo de ganhar dinheiro. 
As próprias meninas criaram algo bonito e tiveram a oportunidade de inspirar milhões de pessoas em todo o mundo. Mas há um lado sombrio para essa coisa toda. 
EDUQUE-SE. Compartilhe o que você sabe com outros fãs. Encontre artigos e vídeos sobre a infra-estrutura do setor (por exemplo, https://www.youtube.com/watch?v=kOF1G2i6tIc). Descubra o que os artistas disseram sobre contratos de exploração e como eles saíram deles (por exemplo, https://www.youtube.com/watch?v=v6cVq8esFOE). Muita dessa merda deveria ser ilegal, mas não é. Da próxima vez que você quiser criticar uma das garotas, ou querer julgar o que elas fazem e dizer como se elas não estivessem sob o controle de alguém mais acima, pense novamente. Lembre-se quem as verdadeiras "cobras" são.
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Como trabalhar em casal
youtube
Eis aí uma frase repleta do verdade. Quando um casal une esforços, em prol do um objetivo em comum, a propriedade por fazer o de que se deseja se multiplica. Muitas vizinhos ainda acreditam que é difícil trabalhar com este cônjuge, porém isso não é necessariamente verdade. Fique conosco até este final desse texto e descubra este de que fazemos para ser um casal qual trabalha junto e cresce junto.
Nós Trabalhar em casal estamos juntos há 14 anos e trabalhamos juntos já faz 12 anos. Quando decidimos de que nossa vida profissional seria dedicada ao empreendedorismo, logo pelo início resolvemos unir forças e começar juntos este primeiro Empreendimento próprio por ambos. Éramos ESTES 2 bem jovens, porém em um momento do maturidade, para além do esperado para nossas idades, resolvemos sentar e conversar A respeito de o de que seria o papel de cada um.
Essa conversa inicial foi determinante de modo a qual pudfoissemos criar a máxima casal que trabalha junto cresce junto funcionar a nosso benefício. A partir do instante qual havíamos conversado, ficou demasiado claro o qual seria a responsabilidade de cada um, logo já na largada conseguimos evitar muitos dos conflitos decorrentes de um casal de que trabalha em Argumento.
Prefere assistir este vídeo? Se preferir, basta clicar em play
Os alicerces do 1 bom relacionamento por manejorefregatráfego em casal:
Olhando de modo a trás, podemos dizer com bastante convicção de que existe uma outra coisa que é fundamental para este bom relacionamento profissional entre 1 casal: respeito. É possibilitado a parecer meio óbvio, e até mesmo clichê, porém nosso é sim 1 dos requisitos mais importantes para que 1 casal tenha sucesso trabalhando junto. Quando este relacionamento já é pautado no respeito entre as partes (todos deveriam ser, porém sabemos qual nãeste é natural essa a realidade), essa Parcela Teimavive muito Muito mais elementar.
Existe similarmente identicamente conjuntamente uma outra coisa essencial para qualquer casal que quer deter sucesso trabalhando em Argumento: confiança. Se vocês nãeste confiarem plenamente um pelo outro, e mais ainda nas capacidades um do outro, este relacionamento Pode vir a acabar ficando amplamente complicado.
É preciso qual exista confiança real entre o casal, tanto no quesito privada quanto no quesito profissional. Conhecemos vários casais demasiado natural-sucedidos e de que trabalham juntos, contudo nunca vimos 1 casal deter sucesso desprovido confiar 1 pelo outro.
Casal-de que-trabalha-junto-cresce-junto
Respeitar as responsabilidades e decisões:
Lembra qual falamos qual foi bem importante conversar de modo a dividir as funções dentro do Empreendimento? Então, este respeito e a confiança sãeste essenciais justamente porque são eles que vãeste manter ambas as partes dentro do trato. Se uma coisa é responsabilidade do seu cônjuge você precisa confiar que ele vai criar e respeitar o espaço alheio, e vice-versa.
De modo a qual vocês identicamente conjuntamente sejam um casal que trabalha junto e cresce junto devem levar isso demasiado a sfoirio. Haverãeste situações em qual você pode parecer de que poderia resolver 1 assunto, qual é responsabilidade do outro, de uma maneira diferente. Poré especialmentem, é preciso considerar que nem sempre o nosso jeito por fazer as coisas é O MAIS EFICAZ, ou este único jeito, de modo a resolver aquilo.
Você sempre Pode vir a sugerir (este de que é diferente do impor) maneiras diferentes para realizar algo. Mas, se a responsabilidade é do cônjuge qual resolveu fazer à sua própria maneira, você precisa confiar no taco alheio e respeitar isso. Afinal de contas quando a situação for ao contrário, é isso qual você gostaria, nãeste é exatamente?
Foco na proatividade e nãeste no problema:
Tais como seria com qualquer apenascio qual você viesse a deter, haverãeste discussões Acerca o produção, A cerca de coisas de que precisam ser feitas e até precisamente Derivado do coisas de que não estãeste performando como deveriam e precisam do ajustes. Este segredo aqui é abordar as situações utilizando uma atitude proativa, a todos os momentos focando em saiba como resolver o problema, e nãeste em encontrar quem é o culpado por aquele problema.
Casal que trabalha junto cresce junto
A importância de saber ouvir:
É necessário saber conversar, Têm a possibilidade de parecer óbvio, contudo saber conversar significa saber ouvir, e essa é a parte desafiadora para muita gente. Sempre temos que preservar a cabeça aberta de modo a ouvir, digerir a Saber de modo a só depois expressar nossa opinião. Lembre-se de que vocês estãeste juntos, batalhando por um objetivo em comum. O “nós” possui qual prevalecer, quando vocês atingirem esse ponto, logo olharão de que não faz sentido querer deter razão, porém sim estarem alinhados pelo exatamente objetivo.
O ponto chave de modo a conseguir colocar este exercício do “nós” em prática é deter a peloção do de que não se trata por uma competição, porém sim de uma parceria. Insistir em competir para olhar quem está Ainda mais certo, quem possui Ainda mais razãeste, nãeste leva a lugar nenhum. O espirito de parceria faz vocês conseguirem ir passando por todos os obstáculos, isento tirar os olhos do objetivo em conjunto.
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Separar casa do manejorefregatráfego:
Ainda dentro do tema discussões, elas serão inevitáveis e este segredo nãeste é evitar que elas ocorram, porém sim em deter a maturidade de modo a debater ESTES problemas do manejorefregatráfego pelo trabalho e os problemas por coisa na sua casa. Assim como misturar as finanças do lar usando as finanças do Empreendimento é absolutamente tóxico de modo a o negócio, misturar os problemas do coisa usando ESTES problemas do trabalho, e vice-versa, também é tóxico de modo a o sucesso da empreitada.
Ambos devem manter um pacto sagrado: “problemas do lar sãeste resolvidos na sua casa e problemas do trabalho sãeste resolvidos pelo produção”. Nãeste misturar as coisas Pode vir a parecer difícil pelo começo, porém se vocês tomarem isso tais como um principio fundamental da relaçãeste societária do vocês, logo se tornará conterraneo e ambos vãeste perceber que é a melhor coisa para a sanidade do casal.
Checklist de modo a este sucesso da parceria:
Então, no final DE contas, se pudfoissemos produzir 1 checklist para este sucesso da parceria entre um casal qual quer entrar para este clube do “Casal de que trabalha junto cresce junto”, ficaria mais ou menos Assim sendo:
Divida as funções.
Respeite seu cônjuge, AS SUAS decisões e a divisãeste DE tarefas.
Confiança é o alicerce, confie na habilidade do outro em criar o qual lhe compete.
Saiba ouvir e aceite as diferenças de opiniãeste.
Atitude proativa diante das discussões.
Nãeste é uma competição, porém sim uma parceria.
Separe lar de produção.
Casal qual trabalha junto cresce junto
União em prol de um objetivo em comum:
Assim como conhecemos muitos casais que possui bastante sucesso trabalhando juntos, somos a prova viva de qual casal de que trabalha junto cresce junto. Quando o casal se une em prol de um objetivo em comum o relacionamento acaba ficando Muito mais forte, profundo e, ousamos dizer, bastante melhor. São duas vizinhos que se amam, acordando juntas todos os dias para lutar unidas e conquistar seus objetivos. Este Empreendimento passa a ser a cria Destes dois, e naturalmente o casal vai executar este impossível através empreitada.
A frase “casal de que trabalha junto cresce junto” é do tempo de nossas avós. Já passou pela prova do tempo e o conceito foi Utilizado com inteligência até em livros como Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, do brilhante Gustavo Cerbasi. Com isso, podemos concluir de que a citaçãeste por fato tem um tanto de verdade, e portanto, É possibilitado a funcionar de modo a qualquer casal de que esteja disposto a tomar funcionar.
Existe ainda uma outra frase que ouvimos de nossas avós e qual seguimos à risca e de que, em minha e sua opinião, Pode vir a contribuir demasiado para o sucesso por 1 casal: nunca se permitam irem dormir brigados. A única diferença dessa dica de modo a as outras, é de que essa nãeste vale só para o universo profissional.
. . .
Esperamos que este artigo tenha sido esclarecedor para você. Estamos formando uma legiãeste de empreendedores bem-sucedidos, vamos juntos?
Deixe seu comentário cá embaixo e não se esqueça por compartilhar!
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Casal que cresce junto
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Eis aí uma frase repleta por verdade. Quando 1 casal une esforçESTES, em prol de 1 objetivo em comum, a habilidade de criar o que se deseja se multiplica. Muitas vizinhos ainda acreditam que é difícil trabalhar utilizando este cônjuge, mas isso não é necessariamente verdade. Fique conosco até o final desse texto e descubra este de que cometemos de modo a ser 1 casal que trabalha junto e cresce junto.
Nós estamos juntos há 14 anos e trabalhamos juntos já faz 12 anos. Quando decidimos que minha e sua vida profissional seria dedicada ao empreendedorismo, logo pelo início resolvemos unir forças e começar juntos este primeiro Empreendimento próprio do ambos. Éramos ESTES 2 muito jovens, contudo em um instante por maturidade, além do esperado para nossas idades, resolvemos sentar e conversar Acerca este de que seria o papel do cada 1.
Essa conversa inicial foi determinante para que pudé especialmentessemos realizar a máxima casal de que trabalha junto cresce junto funcionar a nosso benefício. A partir do instante que havíamos conversado, ficou bastante claro o qual seria a responsabilidade do cada 1, por isso já na largada conseguimos evitar muitos Destes conflitos decorrentes de um casal qual trabalha em conjunto.
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Os alicerces por um bom relacionamento do trabalho em casal:
Olhando para trás, podemos dizer utilizando bastante convicçãeste de que existe uma outra coisa de que é fundamental para o Porreiro relacionamento profissional entre um casal: respeito. Pode vir a parecer meio óbvio, e até precisamente clichê, porém este é sim um dos requisitos Ainda mais importantes para que um casal tenha sucesso trabalhando junto. Quando o relacionamento já é pautado pelo respeito entre as partes (todos deveriam ser, mas sabemos de que nãeste é bem essa a realidade), tal parte fica bem Ainda mais fácil.
Existe também uma outra coisa essencial para qualquer casal qual quer deter sucesso trabalhando em conjunto: confiança. Se vocês nãeste confiarem plenamente um pelo outro, e Ainda mais ainda nas capacidades um do outro, o relacionamento É possibilitado a acabar ficando bem complicado.
É necessário qual exista confiança real entre o casal, tanto pelo quesito pessoal quanto no quesito profissional. Conhecemos vários casais muito natural-sucedidos e de que trabalham juntos, contudo nunca vimos 1 casal ter sucesso nenhumas confiar um no outro.
Casal-qual-trabalha-junto-cresce-junto
Respeitar as responsabilidades e decisões:
Lembra que falamos qual foi muito importante conversar para dividir as funções dentro do negócio? Entãeste, o respeito e a confiança sãeste essenciais justamente porque são eles qual vão manter ambas as partes dentro do trato. Se uma coisa é responsabilidade do seu cônjuge você precisa confiar que ele vai tomar e respeitar este espaço alheio, e vice-versa.
Para de que vocês também sejam um casal qual trabalha junto e cresce junto devem levar isso bem a sfoirio. Haverãeste situações em qual você pode dar qual poderia resolver 1 assunto, de que é responsabilidade do outro, de uma maneira diferente. Porém, é necessário considerar que nunca sempre o nosso jeito do realizar as coisas é o melhor, ou o único jeito, de modo a resolver aquilo.
Você sempre Têm a possibilidade de sugerir (este qual é diferente por impor) maneiras multiplos de modo a criar algo. Porém, se a responsabilidade é do cônjuge qual resolveu criar à sua própria maneira, você precisa confiar pelo taco alheio e respeitar isso. Afinal do contas quando a situação for ao contrário, é isso de que você gostaria, nãeste é mesmo?
Foco na proatividade e não no problema:
Tais como seria utilizando qualquer apenascio que você viesse a ter, haverão discussões Acerca este trabalho, A respeito de coisas que precisam ser feitas e até mesmo Acerca coisas que não estãeste performando como deveriam e precisam de ajustes. O segredo aqui é abordar as situações com uma atitude proativa, a todos os momentos focando em como resolver o problema, e nãeste em encontrar quem é este culpado por aquele problema.
Casal de que trabalha junto cresce junto
A importância de saber ouvir:
É necessário saber conversar, Pode vir a parecer óbvio, contudo saber conversar significa saber ouvir, e tal é a Parcela desafiadora de modo a muita gente. Em algum momento temos que preservar a cabeça aberta para ouvir, digerir a informação de modo a só depois expressar minha e sua opinião. Lembre-se que vocês estãeste juntos, batalhando por 1 objetivo em comum. O “nós” tem de que prevalecer, quando vocês atingirem esse ponto, logo verão que não faz sentido querer deter razão, porém sim estarem alinhados pelo mesmo objetivo.
Este ponto chave para conseguir colocar este exercício do “nós” em prática é ter a peloçãeste do de que não se trata de uma competiçãeste, mas sim de uma parceria. Insistir em competir para olhar quem está Ainda mais certo, quem possui mais razãeste, não leva a lugar nenhum. O espirito por parceria faz vocês conseguirem ir passando por todos ESTES obstáculos, isento tirar os olhos do objetivo em conjunto.
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Separar casa do produção:
Ainda dentro do tema discussões, elas serão inevitáveis e o segredo nãeste é evitar qual elas ocorram, contudo sim em deter a maturidade para debater ESTES problemas do manejorefregatráfego no trabalho e os problemas do casa na sua casa. Tais como misturar as finanças do casa usando as finanças do Empreendimento é absolutamente tóxico de modo a este Empreendimento, misturar ESTES problemas do casa com os problemas do produção, e vice-versa, também igualmente similarmente identicamente conjuntamente é tóxico de modo a o sucesso da empreitada.
Ambos devem preservar um pacto sagrado: “problemas de lar sãeste resolvidos em casa e problemas do produção sãeste resolvidos pelo manejorefregatráfego”. Não misturar as coisas Pode vir a parecer difícil pelo começeste, porém se vocês tomarem isso tais como 1 principio fundamental da relação societária por vocês, logo se tornará conterraneo e ambos vãeste perceber qual é a melhor coisa para a sanidade do casal.
Checklist de modo a este sucesso da parceria:
Entãeste, no final DE contas, se pudfoissemos produzir 1 checklist para este sucesso da parceria entre 1 casal de que quer entrar para este clube do “Casal qual trabalha junto cresce junto”, ficaria Muito mais ou menos assim:
Divida as funções.
Respeite seu cônjuge, suas decisões e a divisãeste das tarefas.
Confiança é o alicerce, confie na capacidade do outro em fazer este de que lhe compete.
Saiba ouvir e aceite as diferenças por opinião.
Atitude proativa diante das discussões.
Nãeste é uma competiçãeste, mas sim uma parceria.
Separe casa por trabalho.
Casal que trabalha junto cresce junto
União em prol do um objetivo em comum:
Assim como conhecemos muitos casais qual possui bastante sucesso trabalhando juntos, somos a prova viva de qual casal que trabalha junto cresce junto. Quando o casal se une em prol de um objetivo em comum o relacionamento acaba ficando Muito mais Casal que trabalha junto forte, profundo e, ousamos dizer, bastante melhor. Sãeste duas pessoas qual se amam, acordando juntas todos os dias de modo a lutar unidas e conquistar seus objetivos. Este Empreendimento passa a ser a cria dos 2, e naturalmente o casal vai tomar o impossível através empreitada.
A frase “casal de que trabalha junto cresce junto” é do tempo do nossas avós. Já passou pela prova do tempo e o conceito foi Utilizado utilizando inteligência até em livros saiba como Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, do brilhante Gustavo Cerbasi. Com isso, podemos concluir que a citação do fato tem um tanto por verdade, e portanto, pode funcionar de modo a qualquer casal que esteja disposto a executar funcionar.
Existe ainda uma outra frase de que ouvimos de nossas avós e qual seguimos à risca e que, em minha e sua opiniãeste, Pode vir a contribuir muito de modo a este sucesso de um casal: nunca se permitam irem dormir brigados. A única diferença dessa dica de modo a as outras, é qual tal nãeste vale só de modo a este universo profissional.
. . .
Esperamos qual o presente artigo possua sido esclarecedor de modo a você. Estamos formando uma legião de empreendedores natural-sucedidos, vamos juntos?
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Antes de começar a contar sobre um dos momentos mais sombrios e ruins da minha vida, eu gostaria de dizer algo a todas as meninas e mulheres que estejam passando ou que passaram por algum abuso ou caso de violência masculina: você não está sozinha. Eu sei que essa é uma frase clichê e eu sei que você se sente assim, mas você realmente não está sozinha. Muitas pessoas vão te questionar e isso vai doer demais, eu sinto muito que você tenha que passar pela mesma situação que eu e outras mulheres passamos. Outra coisa que eu vou dizer e que eu queria ter ouvido na época em que eu passei por um abuso: não tente lidar com isso sozinha. Essa dor, essas marcas, esse acontecimento vai te assombrar por muito tempo e você precisa procurar ajuda. Se alguém lhe negar ajuda, não desista. Existem pessoas que vão te ajudar. Também quero dizer talvez a coisa mais óbvia que não parece tão óbvia quando isso acontece com a gente: não é culpa sua e você não está exagerando. Eu sei que é difícil entender isso, principalmente quando fomos ensinadas a abaixar a cabeça e simplesmente aceitar que somos inferiores e devemos servir a alguém, mas é a verdade: você não está exagerando. Se você conseguir, fale sobre isso - é mais fácil falar do que fazer, porque mesmo depois de seis anos eu ainda não consigo falar sobre o que aconteceu comigo sem chorar.
Enfim, a qualquer pessoa que esteja lendo isso, por favor, não continue se você for sensível ou tiver passado por algum abuso. Acho que meu primeiro parágrafo é o suficiente para você entender o meu recado e procurar ajuda e apoio para lidar com a sua situação. Eu não vou citar nomes de pessoas físicas nem de instituições aqui, apenas pessoas muito próximas a mim sabem do que e de quem estou falando e eu confio nelas e sei que isso nunca virá a público a menos que eu permita. Dito isso, eu vou tentar contar o que aconteceu comigo e como eu perdi um ano da minha vida.
Em 2014, eu estava no primeiro ano do ensino médio. Naquele mesmo ano, eu comecei a namorar. Eu era uma adolescente bem normal, eu era excluída, tinha uma ou duas amigas e não falava muito com outras pessoas. Meu antigo colégio tinha uma dinâmica envolvendo o ensino médio e o curso técnico: no primeiro ano, os alunos teriam uma amostra dos cursos durante um semestre, participando de aulas de cada curso uma vez por semana. No segundo e no terceiro ano, o aluno poderia fazer o curso de sua preferência. Simples. Eu comecei a frequentar essas aulas no primeiro ano e, como sempre, eu não falava com ninguém e ninguém falava comigo. No segundo mês de aula, as pessoas da minha turma começaram a se aproximar de mim e começamos uma certa amizade - daquelas que você chama de amizade, mas na verdade não é. Eu me aproximei de duas pessoas em especial: uma antiga amiga minha da pré-escola (que eu não via há dez anos) e o meu abusador. Eu não conhecia ele até aquele momento, mas eu já tinha ouvido falar dele algumas vezes - pessoas da minha turma que conheciam ele, amigos de amigos, e assim por diante. Nós nos aproximamos e formamos um trio. Todos os trabalhamos naquelas aulas nós fazíamos juntos porque parecia a coisa certa, nos dávamos bem e simplesmente aconteceu.
No dia 10 de abril de 2014, a gente estava na última aula antes do feriadão de páscoa (sim, a data está se aproximando e vai completar seis anos desde que isso aconteceu). A aula daquela vez era do curso técnico de moda e o professor mandou formarmos duplas. Nosso trio se separou, minha amiga fez dupla com outra menina e eu e meu abusador fizemos uma dupla. O trabalho consistia em montar um painel de fotos e imagens para apresentar a ideia de um projeto de moda. Nós estávamos selecionando imagens de algumas revistas e eu dei a ideia de fazer uma colagem com tiras coloridas para preencher os espaços vazios na cartolina. Então, estava eu, cortando as tiras e apenas fazendo o que eu deveria fazer, quando esse cara em questão chegou e falou que eu estava cortando tudo torto e propôs uma aposta: se eu cortasse a próxima tira torta, ele poderia fazer o que quisesse comigo e, se eu cortasse reto, eu poderia fazer o que quisesse com ele. Lembra do que eu falei lá no início? Pois é, eu namorava e eu não tinha interesse nenhum em fazer qualquer coisa com aquele garoto e obviamente ele estava falando de fazer algo sexual. Eu recusei, disse que aquilo era ridículo e continuei fazendo a atividade. Cortando as fitas tortas. Eu estava sentada no canto na parede, na minha frente tinha carteiras e atrás de mim também. Do meu lado, bloqueando minha passagem, estava o meu abusador. Enquanto eu penso em como descrever o que aconteceu nos próximos minutos - que pareceram horas - eu continuo pensando que eu estou exagerando. Eu continuo pensando que, de alguma forma, aquilo foi culpa minha. Eu continuo pensando que não foi nada demais, mas se não foi então por que até hoje eu tenho traumas e marcas que me machucam diariamente? Por que até hoje eu sinto vontade de chorar, vomitar e fugir quando alguém me encosta nos mesmos lugares que o meu abusador encostou? Eu sei que eu não estou exagerando, mas eu ouvi tantas vezes que o que aconteceu não passou de uma brincadeira que eu não consigo acreditar de verdade em mim mesma. Eu duvido de mim mesma e da minha própria dor porque é isso o que o sistema no qual estamos condicionadas faz: ele nos faz acreditar em qualquer pessoa menos em nós mesmas.
Eu vou pedir, mais uma vez, que qualquer pessoa sensível pare de ler agora.
Eu estava sentada entre a parede, carteiras e o meu abusador. Ele se reclinou na minha direção e falou, em voz baixa, “você cortou essas tiras tortas e nós fizemos um trato”. Não, nós não fizemos um trato. Eu falei que não tinha aceitado e que era para ele esquecer aquilo. Ele não o fez. Naquele momento, ele começou a passar a mão na minha coxa, por baixo da carteira, e me falou para não falar nada enquanto ele cumprisse a aposta. Ele começou a passar a mão nas minhas partes íntimas, por cima da calça, enquanto dizia que eu deveria estar gostando e só negava para não pegar mal porque eu tinha um namorado. Eu não conseguia fazer nada, eu fiquei completamente paralisada enquanto ele simplesmente passa a mão em mim. Num determinado momento, ele conseguiu passar sua mão para dentro da minha calça. E naquela hora eu reagi, chamei a atenção dele e, quando ele recuou, eu consegui o empurrar e sair da sala. Eu nunca mais voltei para a aula, nem participei dos outros cursos.
Dois meses se passaram e eu não tinha contado para ninguém o que aconteceu, até que um certo dia eu ouvi alguém falando sobre isso. Sim, pessoas no colégio sabiam daquilo, e pior: eles achavam que foi algo consentido. Automaticamente, para as pessoas que não me conheciam ou não gostavam de mim, eu virei uma vadia. Eu tinha um namorado e eu traí ele com um colega de aula. Essa era a história que o meu abusador contava por aí, dizendo que ele não fez nada que eu não quisesse. Naquele dia, eu soube que eu não poderia fazer nada além de conversar com algum coordenador do colégio sobre aquela situação. Na hora o intervalo, eu e minha amiga fomos para a coordenação e eu pedi pra secretaria chamar o coordenador do ensino médio. Quando ele chegou, eu falei que precisava denunciar um abuso e ele, assustado, me chamou para conversar sozinha numa sala de reunião. Chegando lá, contei tudo o que aconteceu: a aposta, como eu recusei, como o garoto desrespeitou minha decisão e violou minha individualidade. O que eu ouvi como resposta? “Você tem certeza que não passou de um mal entendido?”. Sim, um profissional da educação, responsável por 600 adolescentes, me questionou sobre um claro caso de abuso, importunação sexual, estupro - chame como quiser. Ele falou que ia conversar com o meu abusador para averiguar se eu estava falando a verdade. Obviamente, ele negou. Disse que eu havia concordado com aquela aposta e que nós estávamos entendidos. Ah, detalhe: ele fez isso na minha frente. O coordenador me colocou para relatar, de novo, o ocorrido na frente do meu abusador. Eu não conseguia falar e só sabia chorar. Eu fui chamada de dramática - de forma bem sucinta e implícita - e me recomendaram não denunciar nem envolver a polícia porque isso poderia manchar o nome da instituição. Sim, você leu isso certo.
Quando eu cheguei em casa, eu estava completamente destruída. Eu não tinha ninguém para falar sobre aquilo - ou achava que não tinha. Talvez por pura sorte, minha irmã - que na época não era tão próxima de mim - veio conversar comigo, questionar se havia acontecido alguma coisa e eu contei tudo. Dessa vez, ninguém me questionou. Ninguém perguntou se eu não havia entendido errado ou se eu não estava exagerando. Não. Minha irmã acreditou em mim e na mesma hora ela me perguntou o nome do garoto. Procurou nas minhas redes sociais e mandou uma mensagem bem clara: “Fica longe da minha irmã”. Ele respondeu na hora, dizendo que não me conhecia e que era melhor não envolvermos a polícia porque ele tinha dinheiro o suficiente para fazer a gente ficar sem nada num possível processo. Veja bem, o clássico caso de um cara branco, rico e com contatos em setores importantes suficientes para livrarem ele de qualquer situação. Mais tarde, naquele dia, minha mãe chegou em casa do trabalho. Naquela época, meu pai não morava com a gente, ele havia sido transferido para um cargo da empresa dele em outra cidade. Minha irmã chamou minha mãe para conversar sobre o que aconteceu. Minha mãe não conseguia acreditar, mas não que ela não acreditasse em mim e sim que algo sério como isso acontecesse dentro de um colégio, lugar que deveria oferecer segurança para os estudantes. Contamos da conversa entre minha irmã e ele e como ele havia nos ameaçado caso envolvêssemos a justiça nisso. Nós não tínhamos condições financeiras nem emocionais para lidar com uma briga judicial. Por mais que minha mãe me desse apoio naquela hora, ela achou melhor não levarmos aquilo adiante. E assim foi. Eu perdi um ano da minha vida porque, como mecanismo de defesa, minha mente apagou completamente os acontecimentos daquele ano, só deixando essa e outras pequenas ocasiões. Eu não lembro de nada do que aconteceu no meu primeiro relacionamento sério. Eu não lembro de nada do que aconteceu no meu primeiro ano de ensino médio. Eu simplesmente perdi um ano da minha vida.
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