Tumgik
#ofarolito
colapsand-o · 4 years
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Quem nós somos, aqui, nesse intervalo de tempo entre o que já foi e o que estar por vir?
Tem um pouco a ver com o dinamismo social estabelecido através desse contexto substitutivo que retroalimentamos, entende? Aqui, entre o antes e o depois, a angústia gerada pela representação do nada. Digo, o nada que se faz quando não estamos atentos e ocupados com os referenciais a serem superados ou as metas a serem alcançadas. Logo, tudo que foge a isso se faz menos, assumindo uma proporção irrelevante na balança da vida. Não digo que é uma proporção real, mas é a proporção que temos dado... tenho... e você?
É possível nos permitirmos o estar no agora sem a pressa do depois? Suspensos no vácuo, entre o passado e o futuro, qual é a percepção que sobra da gente?
Colocado dessa forma, como podemos (re)considerar o cuidar, o usufruir, o respirar, o viver a experiência da vida em si nessa suspensão da aceleração antecipada da vida?
fonte: https://www.instagram.com/ofarolito/
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colapsand-o · 4 years
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A existência do outro te afeta? Aliás, você se permite afetar? Nossas existências têm conversado? Temos permitido esse lugar de (re)construção através da suspensão dos conceitos pré-concebidos que julgamos dominar? Isso, a suspensão dessas coisas que aprendemos serem assim, desse jeito que é, e não nos damos o trabalho de reconsiderar.
É, tem a ver com essas noções sociais de minoria e maioria e a relação de poder de uma que sobressai à outra. Sim, relação de poder, uma vez que em caráter de quantidade a “minoria” se faz maior, mas a “maioria” se configura mediante o status de poder, direitos, privilégios e até apropriações do espaço do outro, daquele tido como menos do que se é. Falo dessa identificação, desse auto reconhecimento enquanto ser, que tem seu posicionamento muitas vezes pré-estabelecido e submetido a essa relação desajustada de poder. Consequentemente, o ser enquanto Mulher, enquanto “Louco”, enquanto LGBTQIAP+, enquanto pluralidade Étnica (Negros, Indígenas, etc), dentre tantas outras manifestações de existência, se vê refém da narrativa do outro à medida em que a sua é anulada e menosprezada.
Assim, o convite que nos faço hoje vem atravessado por essas tantas realidades e a nossa realidade particular. Em que lugar nos percebemos nessa relação com o mundo? Temos permitido ou proporcionado uma relação dialógica com o outro ou essa relação tem sido inacessível a realidades que sejam diferentes das nossas? Como salientar a narrativa das nossas angústias particulares? E, ainda, como viabilizar e/ou possibilitar essa verdade que é do outro sem substituir o lugar de voz dele?
fonte: https://www.instagram.com/ofarolito/
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colapsand-o · 4 years
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A existência do outro te afeta? Aliás, você se permite afetar? Nossas existências têm conversado? Temos permitido esse lugar de (re)construção através da suspensão dos conceitos pré-concebidos que julgamos dominar? Isso, a suspensão dessas coisas que aprendemos serem assim, desse jeito que é, e não nos damos o trabalho de reconsiderar.
É, tem a ver com essas noções sociais de minoria e maioria e a relação de poder de uma que sobressai à outra. Sim, relação de poder, uma vez que em caráter de quantidade a “minoria” se faz maior, mas a “maioria” se configura mediante o status de poder, direitos, privilégios e até apropriações do espaço do outro, daquele tido como menos do que se é. Falo dessa identificação, desse auto reconhecimento enquanto ser, que tem seu posicionamento muitas vezes pré-estabelecido e submetido a essa relação desajustada de poder. Consequentemente, o ser enquanto Mulher, enquanto “Louco”, enquanto LGBTQIAP+, enquanto pluralidade Étnica (Negros, Indígenas, etc), dentre tantas outras manifestações de existência, se vê refém da narrativa do outro à medida em que a sua é anulada e menosprezada.
Assim, o convite que nos faço hoje vem atravessado por essas tantas realidades e a nossa realidade particular. Em que lugar nos percebemos nessa relação com o mundo? Temos permitido ou proporcionado uma relação dialógica com o outro ou essa relação tem sido inacessível a realidades que sejam diferentes das nossas? Como salientar a narrativa das nossas angústias particulares? E, ainda, como viabilizar e/ou possibilitar essa verdade que é do outro sem substituir o lugar de voz dele?
fonte: https://www.instagram.com/ofarolito/
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