Tumgik
#sarcófago de chumbo
ovnihoje · 1 year
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Crânio alongado serrado é encontrado em sarcófago de Notre Dame
Crânio alongado serrado é encontrado em sarcófago de Notre Dame
Em abril passado foi publicado aqui no OVNIHoje.com um artigo sobre um misterioso sarcófago de chumbo encontrado na Catedral de Notre Dame. Na verdade encontraram dois sarcófagos e agora eles foram finalmente abertos. Veja o que encontraram dentro: Crânio alongado havia sido serrado. Cientistas franceses abriram dois sarcófagos de chumbo descobertos durante escavações na Catedral de Notre Dame.…
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Capítulo XV LIVRO ALQUIMIA DE UMA ALMA
O ano de 1300 surgia , e eu percebia que a ganância de Felipe o Belo tornará-se cada vez maior e , em minha mente surgia a ideia de montar duas novas Ordens , e fazer a divisão dos bens da ordem entre o Conselho dos Treze. E fazer a divisão dos lucros e dividendos com todos os cavaleiros.
E romper definitivamente com a Igreja Católica e não fazer nenhuma parceria com religião ou com qualquer tipo de política e reinos .
Nosso patrimônio era imenso!
E éramos a maior economia planetária , e a parte que me cabia dava para fazer das terras do Novo Mundo um Reino Templário com economia independente e mais rica do Planeta.
Faríamos das terras do Novo Mundo o Reino de Deus na Terra.
E a ideia de implementar as cidades SALÉM auto suficientes era imensa.
E para tanto eu comecei a levar templários , escudeiros , arqueiros , médicos para montar as vilas do Graal , ferreiros , e mestres maçons , para a construção em locais onde houvesse energia quânticas em grande escala e condições de montar as vilas.
Neste período eu sonhava que estás Novas Ordens não teriam templos físicos.
Os iniciádos seriam seus próprios templos.
Haveria uma economia que todos ganhariam e todos participariam desta economia.
Como uma grande empresa todos terriam lucros.
Eu havia feito uma encomenda de um caixão ou sarcófago com madeira da Escocia e por dentro todo de chumbo conforme o sarcófago da imagem abaixo encontrado em um Sub Solo da Igreja de Notre Dame em Paris.
Estes sarcófagos eram feitos conforme estudos de Alquimia.
Eu avia combinado com irmãos Templários que quando eu adoecesse para deixar o corpo biológico ; eu deveria ser colocado dentro do sarcófago com travesseiro e ervas que impedisse a decomposição do meu corpo biológico , o meu corpo seria lacrado dentro do caixão de chumbo , impedindo que meu espírito se afastar do caixão.
Em seis meses John Marques teria relações sexuais ao lado do meu sacofago que deveria ser aberto no momento do ato sexual por um Sacerdote Templário para que assim eu fosse acoplado em um novo corpo biológico , e podesse reencarnar imediatamente após 09 meses como neto de mim mesmo. E assim ao completar novamente 45 anos me tornaria na nova passagens biológicas Grão Mestre da Ordem Templária novamente.
Este Ritual Egípcio era praticado por todos os descendentes de Osiris.
Mas com a morte do meu corpo biológico em uma fogueira isso não foi possível , acrescentado do ódio e do desejo de vingança que deixei o corpo biológico. Estas emoções negativas pararam minha evolução e bloquearam a passagem da minha energia quântica por meio de resistência a corrente eletrômagnetica do meu circuito energético.
Para que este ritual possa ser executado com perfeição , para que tenhamos as recordações das passagens biológicas pelo plano terrestre , para que possamos nos analisar como seres vivos eternos , como seres eletrômogneticos , se faz nescessário o controle das emoções , retirar da mente o milagroso , os fanatismos religioosos , os fanatismos políticos e vivenciarmos os ritos Maçônicos, Egípcios, Cristicos e de Ma'at.
Por ter está independência emocional , e perceber quando os arquétipos de controle mental , intelectual , emocional que ao reencarnamos como sacerdotes aprendamos a perceber quando estávamos sobre influência destes arquétipos.
Nos ao sermos Iniciados de forma quântica tínhamos mais domínios da nossa psiquê.
O QUE É INICIAÇÃO QUÂNTICA OU ESPIRITUAL ?
Como estamos estudando , nas apostilas 03 , 04 , 05 da Nova Ordem de Cristo, no antigo Egito, as iniciações aconteciam dentro das pirâmides. Ao contrário do que se pensa, as pirâmides jamais foram locais para se guardar as tumbas dos faraós. Essa tese demonstra apenas a incapacidade dos arqueólogos e historiadores de compreender os profundos princípios da iniciação Egípcia e Templária. A pirâmide forma a geometria ideal para a canalização de níveis elevados de energias sutis. A forma piramidal é a mais perfeita para se entrar em contato com os planos superiores. Dentro desse clima vibratório adequado, ocorreram num período de vários milênios, provavelmente 9.000 anos, a iniciação dos mistérios em milhares ou mesmo milhões de candidatos. A iniciação espiritual, como já dissemos, são ritos de morte e nascimento: a morte para o eu físico da personalidade, o velho homem, e o nascimento de um novo homem, regenerado, sutilizado e espiritualizado.
Como disse Jesus “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (João 3:3). Essa passagem fala não só apenas da reencarnação, mas seu significado também nos remete a um outro nascimento, o nascimento iniciático, o nascimento da vida espiritual regenerada. Essas iniciações podem ocorrer nos templos, sendo provocadas pelos mestres (mistagogos, hierofantes, Grão Mestre , Veneráveis Mestres etc) durante um ritual específico programado para ativar uma transformação interior, ou podem ocorrer naturalmente, quando a pessoa já se encontra preparada para um novo nascimento; quando ela está apta a “trocar de pele”, ou a romper a casca da ignorância, do materialismo ou da ilusão do ego, ou a fazer a transição de um estado a outro, como a lagarta se torna borboleta, entendendo aqui o símbolo das asas como um símbolo do ascensão ou do “vôo da consciência” às alturas espirituais.
Na mais famosa iniciação do antigo Egito, o candidato era colocado num sarcófago ou em uma cama Iniciatica e, por meio da indução ao “sono dos mistérios”, por meio de substância BHW , que era produzido por recursos místicos especiais, e não apenas por hipnose sugestiva, ele entrava no processo iniciático. Nesse processo, o objetivo é fazer o iniciando entrar em contato consigo mesmo e experimentar, de uma vez só, uma parte do seu karma acumulado; parte essa que ainda o estaria impedindo de subir a um nível espiritual mais adiantado. Então, o candidato era colocado diante da sua grande dificuldade: se tivesse medo de ser desprezado, logo apareciam em sua consciência as cenas em que foi objeto de desprezo; se tivesse um trauma de abuso sexual, cenas de abuso atravessavam com toda intensidade a sua consciência; se tivesse qualquer outro bloqueio, essas barreiras eram rompidas e determinadas circunstâncias lhe vinham a mente com toda a realidade. Ou seja, tudo aquilo que ele possuía dentro de si como conteúdo mental em desequilíbrio lhe era apresentado, em toda a vivacidade, por meio de cenas e experiências que ele vivia como se elas de fato estivessem ocorrendo. Se tivesse medo de enfrentar uma pessoa, essa pessoa lhe apareceria; se tivesse medo de cobras, centenas de cobras poderiam passar por ele; se tivesse ódio de uma pessoa que muito o prejudicou, essa pessoa se faria presente para “assombrá-lo” até que ele fosse capaz de perdoá-la e transcender seu ódio. O que ele detinha dentro de si, como uma impureza, imperfeição de caráter, ações negativas ou qualquer conteúdo mental sujo, pecaminoso, sórdido, limitante etc aparecia a ele dotado de intenso realismo.
O objetivo da iniciação era descobrir se o discípulo iria sucumbir às tentações de sua materialidade e de suas tendências psíquicas, ou se conseguiria colocar a vida espiritual e o plano divino como prioridade. Caso tivesse superado as provas, nada mais poderia abalá-lo dentro do nível que foi vencido, tornando-se assim um ser renascido que superou uma parte de suas imperfeições. Como existiam vários níveis de iniciação, cada um deles buscava transcender os grilhões de um degrau da grande escada da consciência, e se iniciava uma preparação para outras etapas mais elevadas. Por conta do estado de “sono” iniciático, ou estado alterado de consciência profundo, tudo que visse lhe pareceria muito real, como se estivesse de fato ocorrendo com ele.
Então, assim que essas visões assaltavam sua consciência, com um conteúdo reprimido ou inconsciente, ele deveria enfrentar as cenas e finalmente vencer esses conteúdos mentais desarmônicos. Isso não era nada fácil para o candidato, mas quanto maior a dificuldade vencida, maior o mérito atingido e também maior o benefício espiritual conquistado. As correntes mentais que fluem de forma antagônica no psiquismo começavam a fluir numa mesma direção; o discípulo conseguia vencer a natureza fragmentária de sua mente e passava a assumir o controle de sua energia e seu psiquismo. Além disso, após vencer as provas, ele conquistava poderes incomuns e recebia um influxo espiritual elevado, que o fazia renascer em vários planos, mental, emocional e até físico, com a recuperação da saúde e bem estar.
Na realidade, esse aspecto da iniciação dos mistérios mostrava o enfrentamento de uma realidade puramente psíquica do indivíduo, algo que muito se assemelha ao que hoje se faz nos consultórios de terapia de regressão a vidas passadas e nos consultórios de psicologia .
Por outro lado, esse processo continha certos aspectos que obviamente transcendem o que acontece num consultório, pois existem leis mais profundas envolvidas e a presença e orientação de verdadeiros Mestres Realizados. Iniciações como essa também são comparadas com o estado do bardo, o estado descrito da vida após a morte da tradição tibetana.
A grande chave da iniciação é essa: tudo aquilo que se passa em nosso plano mental, em forma de tendências, pensamentos, sentimentos, crenças, enfim, todo nosso conteúdo psíquico, um dia se tornará manifesto na Terra; se transformará em expressão no mundo. Isso significa que, de alguma forma, esses conteúdos vão passar do plano da consciência para o plano da ação e da experiência no mundo. Do mundo subjetivo se traduz ao mundo objetivo. O mental passa para o físico, em forma de acontecimentos e experiências terrenas. Em suma, o que nos ocorre no exterior nada mais é do que uma exteriorização do que já ocorreu ou ocorre em nosso interior. A grande vantagem da iniciação é antecipar a manifestação desses conteúdos, experimentá-los, desgastá-los e vencê-los no próprio mundo interior, antes que se materializem como circunstâncias da vida, formando o cenário e o contexto de nossa existência. Esse processo abrevia nossa caminhada e nos dá a oportunidade sagrada de vencer dentro da consciência aquilo que invariavelmente, de forma inequívoca, se materializará na Terra.
“Em essência, você experimentaria seu própria karma pessoal desde o início de sua primeira encarnação. Em lugar de deixá-lo surgir em seu futuro você teria a oportunidade de experimentá-lo em sonhos que lhe pareceriam reais. Assim, a iniciação era um processo de descer as profundezas da alma para confrontar tudo o que não fosse de Deus.” (Joshua David Stone) Neste ponto começa a ficar mais clara a relação estreita entre a iniciação dos mistérios e a terapia de vidas passadas. Antes que o karma de nossas vidas passadas tome forma no mundo exterior, com o regresso de nossas ações, podemos tratá-lo durante a regressão e harmonizar nossos conteúdos mentais. Por isso dissemos que a TVP é uma terapia iniciática. Ou também pode ocorrer o contrário: após a manifestação dos conteúdos mentais criando os arredores de nossa existência, por meio de técnicas específicas, visitando nosso passado kármico, é possível transmutar o karma e anular os efeitos que ele teria sobre o rumo dos acontecimentos da vida, regendo nosso corpo, nossa mente e nosso destino.
Existem duas formas de se evoluir, desenvolver-se espiritual ou ascender. O primeiro é deixando que o karma se manifeste no mundo e que nós o enfrentemos no campo da existência material, através de provas, expiações, sofrimentos, desafios, experiências, doenças, limitações, deformidades, confusão, brigas, medo, angústia, etc. Essa é a via natural, a via da experiência no campo da existência. A segunda forma é a via iniciática, que abrange todo esse processo que nós descrevemos nas linhas precedentes; são recursos que provocam crises de despertar, provas de experiência de nossa própria realidade interior, antes mesmo que elas ocorram no mundo da materialidade, no campo de experiências da vida humana.
Infelizmente, a maioria das pessoas prefere a primeira via, o caminho natural, e espera que seu karma e seus conteúdos mentais conscientes ou inconscientes se concretizem no mundo.
E para que os meus desejos , sonhos e metas quânticas e para ter domínio sobre minhas energias negativas que criei a Nova Ordem de Cristo , uma Ordem discreta e escola Iniciatica , que por meios de rituais treina implantar na mente e na Psiquê dos cavaleiros e amazonas que estão comigo a consciência da sua autonomia energética , por meio dos ritos treinar o controle e manipulação de forma conciente das suas potências eletrômagneticas , das suas emoções .
Para tanto todas as terça feira exercitamos a manipulação da Egregora Cristica da Nova Ordem de Cristo , por meio da expansão energética mental de 380 cavaleiros e amazonas em 14 países representados pelas bandeiras dos seguintes países Brasil #brasil , Portugal #portugal , Espanha #espanha , Servia #servia , Paraguay #paraguay , Venezuela #Venezuela , Uruguai #uruguai , Cuba #cubanos #Cuba , Suriname #suriname
, Filipna #filipina , Itália #italia Senegal #senegal , Angola #angola , Moçambique #mocambique , estes cavaleiros e amazonas em suas casas , seus acampamentos , Preceptorias , cidades, estados , países são usinas geradoras do magnetismo , da energia e da Egregora Planetária Cristica para por meio da prática dos Ritos Cristicos , ( Pratica do amor , gentileza , perdão , altruismo , generosidade , auto perdão , outo amor , gerar energia do amor , do auto perdão , e buscando se conhecer , conhecer seus traumas , auto castigos , ódio desejo de vingança , controlando suas emoções e aprendendo a manipular suas energias para o seu bem , o bem comum , e o bem do planeta , evitando que o planeta se torne em uma grande ogiva nuclear , que pode explodir por excesso de energia Nuclear mental negativa do desamor.
Nós acompanhe em outras redes sociais.
Como estamos estudando , no antigo Egito, as iniciações acon..."
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expedientesinico · 2 years
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França. Notre Dame ainda esconde surpresas
França. Notre Dame ainda esconde surpresas
Várias sepulturas, entre elas um sarcófago de chumbo, provavelmente do século XIV, foram encontradas durante os trabalhos de restauração da catedral de Notre Dame, em Paris. A catedral foi consumida por um destrutivo incêndio em 2019, anunciou na segunda-feira o ministério francês da Cultura. Estes artefactos, encontrados  numa escavação anterior aos trabalhos de reconstrução da agulha da…
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minutosvaliosos · 2 years
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Pico de radiação em Tchernóbil não foi sério, diz governo
Pico de radiação em Tchernóbil não foi sério, diz governo
IGOR GIELOW- RÚSSIA (FOLHAPRESS) – O pico de radiação gama registrado na região da usina nuclear de Tchernóbil (Ucrânia) não teve a ver com danos ao sarcófago de chumbo que cobre o reator que explodiu em 1986. É o que diz o governo da Ucrânia, que credita a flutuação à movimentação militar sobre solo contaminado: após um duro combate, os russos tomaram a área, que estabelece uma ponte entre suas…
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betopandiani-mar · 3 years
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Mau tempo na costa da Namíbia
Um barco deslizando
Tem uma música do Pat Metheny que se chama It´s for You, e sempre que eu a ouço eu volto para o meu barco. Vem na minha mente a lembrança dos cascos rasgando o mar e levantando um spray de água que voa em cima da vela.
Fecho os olhos e vejo claramente um dos cascos levantar e me deixar solto no ar no trapézio sentindo o vento no meu corpo molhado pelos ininterruptos splashs de água.
E o barco voa por cima do mar, escalando as ondas, livre aponto a sua proa para o horizonte, aquele lugar que eu marquei um encontro comigo. O meu barco tem sede de água salgada e de espaços vazios.
Mas nem sempre as coisas foram tão harmônicas assim. Quando o Igor e eu partimos de Capetown em 2013 e velejamos 37 dias até Ilhabela, tivemos um encontro com um mar assustador logo no terceiro dia.
No meu diário de bordo dos dias de mau tempo eu registrei estes acontecimentos:
Diário dia 23 e 24 de março de 2013.
A Lua crescente já se mostrou, e do lado oposto o Sol se despede atrás de uma longa e infinita nuvem negra. De um lado o mar está dourado, para o outro prateado, e o Picolé desliza entre tons e cores com sua barriga vermelha. Suas velas grafites cortam o vento dando equilíbrio a ele. Nós dois nos deliciamos com nosso jantar; fetucine com carneiro e de sobremesa um delicioso melão. As frutas frescas são os primeiros alimentos a acabar, por isso damos tanto valor a elas. Serão semanas somente com comida liofilizada e cereais.
Faz um frio gostoso, mas à medida que subirmos a costa da África as temperaturas vão aumentar. Ainda virão as noites quentes. Baixamos um pouco as velas para a madrugada, pois não queremos ter surpresas. O grande problema são as rajadas de vento que de noite podem nos pegar de surpresa, e virar o barco. Os catamarãs têm este risco, ao contrário dos barcos de um casco. Virar à noite em um mar de água fria seria um péssimo início de viagem.
Avistamos alguns barcos pesqueiros e navios que podem estar vindo da Ásia para a Europa, ou vice-versa. Estas coisas pesadas de ferro que obrigatoriamente passam pelo Cabo das Tormentas me tiram o sono. Já soube de muitos veleiros que foram atropelados por estes imensos navios que não os detectam pelo fato de muitos barcos pequenos não aparecerem nos seus radares. Ou seja, quem tem que ficar atento somos nós, e luzes à noite no mar nem sempre são óbvias. Uma luz forte longe pode ser uma luz fraca perto.
Nestes próximos dias as noites serão sempre tensas, pois perto de terra o tráfego é sempre maior.
A noite ficou escura, as nuvens esconderam a Lua, não há mais estrelas, nada mais para ver, só para sentir. Não sinto medo da escuridão, mas não há dúvida que a imaginação cria asas em uma condição desta. A bordo do nosso barco é preciso vigiar as embarcações, e os pensamentos, pois muitas vezes o risco está aonde não imaginamos. Procuro mais pescadores, nada, só escuridão. Que vida dura destes homens, longe de casa e da família. Estes porões devem estar carregados de peixes e saudades.
Às 21:30 acordo de um cochilo com um balanço diferente do barco. Acabou o vento, mas já sabemos que ele voltará, e será com força. Saio do meu “sarcófago” e fico de pé para tentar ver algo a nossa volta. O barco quase não anda, e o balanço fica caótico me deixando um pouco mareado. Olho para a água, e imagino quantos seres estão passando por baixo de nós, talvez bilhares. Ninguém vem nos visitar. De dia vieram albatrozes, atobás e um tubarão. Volto para a barraca para tentar descansar um pouco, pois sinto que vamos ter dias duros pela frente. Neste momento o barco parece uma rolha à deriva e sem vento.
A vastidão externa é o reflexo da minha imensidão interna. Ao olhar para o céu e não compreender o que vejo, é um sinal do que me falta para saber sobre mim.
A nossa diversidade cultural e espiritual é o que nos faz semelhantes ao céu que enxergamos. Quanto mais puro é o pensamento, mais nítido fica o céu, e mais longe podemos enxergar.
Somos todos um neste mundo, mas cada um é diferente. Nós também nos chamamos Universo.
A noite volta a ficar límpida e fria, e o vento começa a soprar às 5:00 da manhã. O vento uiva, e o mar sobe rapidamente. O mar fica desencontrado e desolador. Nunca é agradável ser pego por um mau tempo, mas logo cedo é muito difícil, pois a noite sempre é muito longa, e normalmente as manhãs são para recuperar o cansaço. Hoje não tem recreio, e as próximas 48 horas serão muito difíceis.
Na hora do almoço temos 25 nós com previsão de subida. As ondas variam entre 4 a 6 metros, e o Picolé praticamente sem velas, só com três risos, mergulha em jacarés vertiginosos, acelerando muito. A sensação é de estar em uma mistura de montanha russa misturada com trem fantasma. Alguns momentos, no vale das ondas, ficamos rodeados por paredes de água, até uma onda nos levantar novamente, e lá do alto despencarmos em outra surfada. Demoramos um tempo para confiar no primeiro teste da Picolé, pois quando o barco inclina para frente e abaixa a proa a sensação é que ele vai enterrar o bico na água e capotar de frente. Isso acontece com muita frequência em barcos pequenos como o nosso. Quando o barco foi fabricado pedimos um desenho com proa alta para evitar exatamente isto, e agora estávamos testando as habilidades da nossa “jangada hi tec”. Com o passar das horas fui me acostumando com as longas surfadas.
As massas de água parecem montanhas se movendo, mas apesar de toda a concentração estamos calmos. Comer e dormir é difícil, e depois de horas assim o corpo fica bem judiado.
Estamos passando pela Costa dos Esqueletos. Uma costa repleta de naufrágios de navios que foram açoitados pelo vento, e foram parar nas praias do deserto da Namíbia. Lá eles repousam até hoje em decomposição, formando o maior cemitério de embarcações do mundo. Não temos planos para entrar nesta estatística, mas é muito desconfortável saber que exatamente aonde estamos muita gente desapareceu no passado.
Estamos em cima de um gigantesco banco de areia no fundo do mar, o que deixa as águas mais rasas e por isso levantam-se ondas muito complicadas para qualquer tipo de barco. Esta conjunção de mau tempo com a topografia do fundo do oceano é a principal causa de tantos, e naufrágios nesta região.
A primeira noite de mau tempo chega, e agora o mar está mais mexido ainda, pois quanto mais o tempo passa, pior fica o mar. Como o céu está cinza chumbo bem fechado, já sabemos que a noite será bem escura, o que não me agrada nem um pouco. As ondas estão por trás, mas é comum nestas condições algumas ondas nos “atacar” vindo pela lateral. Quando isso acontece de dia, as vezes dá tempo de corrigir o leme e aliviar a pancada. Sem luz isso é impossível, pois em noites escuras como hoje não conseguimos enxergar praticamente nada. Quando ela impacta sobre a lateral do barco, somos jogados para o lado, e dependo aonde estamos corremos o risco de cair no mar.
Velejo olhando para o negro para tentar ver alguma coisa menos escura se movendo em nossa direção. O receio é que estas pancadas possam quebrar alguma coisa séria na estrutura do barco. Já passamos por isso duas vezes no Pacífico, e quase o nosso barco se desmanchou. Ficaram os traumas do passado, e agora no primeiro mau tempo o nosso equilíbrio mental e o Picolé estavam sendo testados. O medo é um péssimo aliado, pois ele tenta me levar para um estado mental que minaria a minha concentração, e acabaria tentando me induzir ao erro.
O Picolé agora anda somente com o mastro, sem velas. É o que chamamos de árvore seca. Tem tanto vento que apenas o mastro já funciona como vela. O que nos conforta é que a natureza nos empurra para a direção desejada, ou seja, pelo menos estamos avançando bem.
Quando a rajada de vento aperta ela provoca um zunido pela canaleta do mastro que soa como um grito agonizante contribuindo para criar um cenário bastante impressionante. Parece que o Picolé está se lamentando. O mar também é bastante barulhento, pois as ondas arrebentam em todo o entorno, e também na popa do nosso barco. Estrondos nos acompanham o que torna a nossa comunicação no barco bem complicada. Para fazermos manobras ou comentarmos sobre alguma situação precisamos gritar, se não o vento levas as palavras embora.
Com nuvens cinzas, vento forte, um mar desencontrado, jacarés intermináveis, e as pancadas nos cascos provenientes daquelas ondas atravessadas, nós passamos a noite vigiando o barco. Não temos nenhum momento de trégua.
De tempos em tempos grito para o Igor que está do outro lado do barco para saber se está tudo bem. A situação é bem tensa, pois a minha maior atenção é que meu companheiro não caia no mar. Eu sei que para ele a preocupação é a mesma.
Sabemos que se um de nós cair no mar hoje à noite, nenhum dos dois será capaz de voltar para resgatar o companheiro. Com a tempestade de vento nas costas o nosso barco não consegue andar contra o vento, nem tão pouco parar. Com ondas altas e quase total escuridão, a ordem é não cair. Para isso andamos com um cinto de segurança, luzes estroboscópicas presa as roupas secas, coletes salva vidas e localizador de emergência (Epirb).
Normalmente os acidentes ocorrem quando não se cumpre um ritual de segurança. Para fazer xixi não devemos ficar em pé, pois é fácil se desequilibrar. O certo é ficar de joelhos na borda do barco preso ao cinto de segurança. A operação número dois sempre deve ser feita com a presença do seu companheiro, pois é uma manobra ariscada.
Segui a noite toda de olho no Igor, e sempre que não via muito movimento no lado dele dava um grito para saber se estava tudo sob controle. Foi uma luta manter a mente sem pensamentos negativos. Confesso que imaginei como seria escorregar vendo o barco ir embora, e eu ficando para trás sabendo que iria morrer depois de algumas horas no mar, e que teria muito tempo para conviver com esta certeza. Não sabia o que era pior, morrer ou ver meu amigo ficar para trás.
Por um tempo fui sugado pela negatividade, e me vi caindo no mar e vendo o barco indo embora. Senti uma profunda tristeza e um desespero me penetrando, pois sabia que ia morrer depois de algumas horas, e que estas horas seriam muito tristes, pois viriam para a minha mente as lembranças da minha vida, as pessoas que eu amava, meu cachorro, e os meus planos futuros. Não sei dizer por quanto tempo fiquei olhando para a popa do barco olhando a escuridão e o barulho do vendaval, mas durante este tempo o medo penetrou nos meu corpo, e eu senti uma amargura imensa misturada com um arrependimento de ter sido tão atrevido em escolher um barco como o meu para cruzar um vasto oceano.
Esta viagem pelo medo me levou a questionar o que eu estava fazendo, e isso nunca havia acontecido. Mas como todo medo habita a nossa mente, fui aos poucos reconquistando a minha confiança e apaziguando meus pensamentos. Não sei dizer ao certo o que estava havendo, e porque eu me senti tão atraído pelo pavor de cair no mar, mas eu não podia negar que deve existir alguma lembrança ancestral dentro de mim.
À medida que o dia foi clareando, a paisagem foi se revelando, e as ondas com suas cristas brancas continuavam a arrebentar na popa do nosso barco. Com o cansaço acumulado depois de tanto balançar não tenho muito apetite, mas empurro o café da manhã. Desligamos o piloto automático e assumo o leme. Nossos turnos são de duas em duas horas. Com o leme na mão economizamos energia da bateria e fico mais entretido levando o Picolé com cuidado pelas ondas. Foi um dia de pouca conversa, e é natural que fiquemos mais introspectivos, pois o cenário te empurra para dentro de você.
Os pensamentos me levam para longe dali. A sensibilidade fica aflorada e com o passar das horas o ato de controlar o barco se mistura a um transe. As reações entram no automático, e sinto que guio o barco mais pelo sentimento, e intuição do que propriamente pela atenção. Estou atento e presente, mas ao mesmo tempo sinto que estou longe. São muitas horas neste estado. Fica difícil pensar no mundo como ele é percebido quando estou em São Paulo.
Aqui não existem mais as notícias, redes sociais, telefone, estímulos visuais, gente, trânsito, ruas, violência, guerras. Relacionamento existe. Com o Igor e comigo. Aqui eu consigo prestar atenção nos meus sentimentos, pois tenho tempo para distinguir o que penso e o que sinto.
Hoje, dia 25, o mar começa a baixar, e o vento a cair. Hora de recuperar a exaustão, e colocar tudo em ordem.
Beto Pandiani.
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informarbem · 3 years
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O acidente aconteceu durante a realização de um teste de segurança ao reator nuclear da unidade 4 da central de energia de Chernobyl. Duas explosões deixaram o núcleo a céu aberto, em chamas e a emitir radioatividade durante dias. Recorde o que aconteceu a 26 de abril de 1986.
Há 35 anos, duas explosões destruíram o núcleo da unidade 4 da central de energia nuclear de Chernobyl, situada perto da fronteira norte da Ucrânia. O acidente aconteceu à 01:24 do dia 26 de abril de 1986. A combinação entre falhas no design do núcleo, uma política de segurança deficitária e a falta de conhecimento sobre o reator culminaram naquele que ainda hoje é considerado o maior acidente da história da energia nuclear.
Para contar a história desde o início, temos de recuar à madrugada do dia anterior. Na agenda do dia 25 de abril de 1986 estava marcada uma paragem para manutenção da unidade 4 da central de energia nuclear de Chernobyl. Ao mesmo tempo, e aproveitando a diminuição da potência do núcleo que iria acontecer nesse dia, estava também prevista a realização de um teste de segurança ao sistema de refrigeração de emergência do reator.
Sabe-se agora que o modelo do reator nuclear utilizado na central de Chernobyl, os reatores RBMK, apresentava um conjunto limitações no seu design. Na altura já tinham sido identificadas algumas, como é o caso de uma falha no funcionamento do sistema de refrigeração de emergência: as bombas que expeliam água para o núcleo eram alimentadas com a energia proveniente de geradores a combustível, que demoravam cerca de 1 minuto a atingir a potência necessária para que estas começassem a trabalhar. Ou seja, durante esse minuto, a contar da desativação do processo, o núcleo continuava a emitir calor.
Para preencher essa lacuna de tempo, os especialistas da época teorizaram que a eletricidade produzida pelo movimento da turbina até à paragem total poderia substituir os geradores durante o período em falta. Embora houvesse fundamento teórico, a prática não apresentava bons resultados: foram realizados três testes anteriormente e todos falharam. O teste agendado para o dia do acidente seria o quarto.
O exercício de segurança estava marcado para as 14:15 e teria acontecido durante o turno do dia, onde os operadores tinham sido instruídos e preparados para o que se iria passar. No entanto, aconteceu um imprevisto. A central elétrica de Kiev, capital da Ucrânia, pediu a Chernobyl que adiasse a paragem do reator, porque tinha havido um problema numa outra central elétrica e era preciso garantir eletricidade às populações no início da noite. Este adiamento é crucial na história de Chernobyl.
A permissão da central elétrica de Kiev para prosseguir só chegou às 23:04 e o teste só foi iniciado à 1:23, precisamente 1 minuto antes das explosões. É importante lembrar que, durante todo o dia, a unidade 4 da central elétrica esteve a funcionar com o reator a 50% da sua capacidade.
Na hora de realizar o teste, estava a operar o turno da noite, que não tinha recebido qualquer formação para o que iria acontecer. Na sala de operações estavam Anatoly Dyatlov, engenheiro-chefe da central de Chernobyl, Aleksandr Akimov, chefe do turno da noite, e Leonid Toptunov, operador responsável pelo reator. Akimov e Toptunov morreram alguns dias depois do acidente.
A origem das explosões tem vindo a ser analisada ao longo dos anos e, ainda hoje, não se sabe com certeza o que causou a destruição do núcleo da central de Chernobyl. O relatório INSAG-7 (sigla para International Nuclear Safety Advisor Group), considera que o acidente ocorreu devido à conjugação de “características físicas específicas do reator; recursos específicos do design dos elementos do controlo do reator; e ao facto do reator ter sido levado para um estado não especificado pelos procedimentos ou investigado por uma organização independente de segurança”.
As conclusões deste relatório são aceites pelas principais organizações mundiais de energia nuclear, no entanto Dylatov continua a contestá-las e a considerá-las erróneas. O engenheiro-chefe chegou a ser julgado e condenado a uma pena de prisão pelo acidente de Chernobyl.
Para além de Akimov e Toptunov, morreram mais 28 pessoas em consequência direta do acidente, 22 trabalhadores da central e seis bombeiros. A exposição a elevados níveis de radioatividade foi a principal causa, levando as vítimas a desenvolver síndrome de aguda da radiação nos dias seguintes ao acidente. O número vítimas indiretas é difícil de calcular, mas as projeções estimam que o valor poderá estar na casa dos quatro mil mortos.
OPERAÇÃO DE LIMPEZA
Só passados dois dias das explosões é que o mundo teve conhecimento do acidente de Chernobyl. Foi identificada na central nuclear de Forsmark, na Suécia, a 1.000 quilómetros de distância, uma elevada concentração de radioatividade, o que levou o Governo sueco a questionar a URSS se tinha acontecido algum acidente em Chernobyl. Inicialmente a URSS negou, mas acabou anunciar publicamente o acidente a 28 de abril.
Colocadas as bombas de emergência de parte, foi desenvolvido um plano para despejar componentes absorventes de neutrões diretamente na cratera em chamas. Estes componentes iriam servir como moderadores da reação de fissão nuclear, ou seja iria diminuir a reação em cadeia, o que ajudaria a diminuir também a temperatura do núcleo.
A elevada emissão de elementos radioativos impedia que os helicópteros permanecessem durante muito tempo por cima do núcleo e, por isso, os componentes absorventes eram lançados com o helicóptero em andamento. Este processo começou no dia 28 de abril e foram depositadas cerca de 5.000 toneladas de material que incluía carboneto de boro, chumbo, areia, argila e dolomite. Hoje sabe-se que a grande parte dos componentes despejados falhou o alvo.
CONSTRUÇÃO DOS TÚNEIS E DO SARCÓFAGO
O incêndio do núcleo do reator esteve ativo durante nove dias, tendo sido controlado a 4 de maio de 1986. Mesmo sem as chamas, o núcleo do reator continuava muito quente e foi colocada em causa a capacidade da estrutura que existia por baixo do reator. O projeto foi iniciado dois dias depois e tinha como objetivo evitar que as altas temperaturas derretessem a estrutura previamente existente e que esta se tornasse permeável à radioatividade, correndo o risco de se espalhar pelo solo e contaminar lençóis de água.
Mais de 400 trabalhadores escavaram um túnel que passava por baixo da unidade 3 e conseguiram colocar uma placa de betão por baixo do núcleo destruído. Para além de reforçar a estrutura, a placa ajudou no arrefecimento do núcleo. Este projeto demorou 15 dias a estar concluído.
Com mais uma questão resolvida, chegou a hora de pensar como se poderia evitar a propagação dos componentes radioativos que continuavam a ser libertados do núcleo. A ação do vento, das aves ou da chuva era uma preocupação pois poderia arrastar os isótopos radioativos e espalhar ainda mais a radioatividade. Para isso, foi desenhada uma estrutura que envolve a área destruída da antiga unidade 4. Este projeto foi chamado de sarcófago e a sua construção foi realizada entre junho e novembro.
Um dos desafios identificado nesta fase do processo foi a existência de elementos radioativos nos telhados das três unidades da central. As autoridades soviéticas tentaram utilizar robots para remover estes fragmentos, mas a radioatividade era de tal forma elevada que os sistemas elétricos não aguentavam.
Foi necessário recorrer à mão de obra humana: praticamente todo o material foi removido por militares que foram expostos a elevados níveis de radiação. Para evitar a exposição a doses letais de radiação, cada um dos militares apenas poderia estar entre 40 e 90 segundos nos telhados. Mesmo assim, alguns dos homens que participaram nesta fase do processo de limpeza tiveram de fazer seis viagens aos telhados, quando apenas uma já representava um perigoso considerável para a saúde.
A EVACUAÇÃO DE PRIPYAT E A ÁREA DE SEGURANÇA
Mais de 36 horas depois do acidente, foi decretada, por parte das autoridades da URSS, a evacuação da cidade de Pripyat, a localidade mais próxima da central nuclear que tinha sido criada para alojar os trabalhadores e as suas famílias. Esta medida foi apresentada aos moradores como sendo temporária e a duração prevista era de apenas três dias. Os habitantes de Pripyat nunca mais regressaram às suas casas.
Pelas 14:00 do dia 27 de abril, um autocarro chegava à cidade pronto para iniciar o transporte dos cerca de 53 mil habitantes. As autoridades instruíram os habitantes a levar apenas os bens pessoais essenciais e deixar os restantes pertences. A cidade tornou-se fantasma e os objetos pessoais das famílias ainda hoje permanecem onde foram deixados.
A chamada zona de exclusão da central nuclear de Chernobyl foi delineada no dia a seguir, e tinha inicialmente um raio de 10 quilómetros à volta da unidade. Dez dias depois do acidente, a extensão foi aumentada para 30 quilómetros. Estima-se que, inicialmente, 115 mil pessoas tenham sido forçadas a abandonar as suas casas devido ao acidente, um número que aumentou para 220 mil depois de 1986. Pouco mais de mil pessoas decidiram regressar, posteriormente, às suas antigas casas, localizadas dentro da área de exclusão, desobedecendo às ordens das autoridades.
As unidades 1, 2 e 3 foram temporariamente interrompidas para as operações de limpeza do acidente de Chernobyl. No entanto, voltaram à atividade pouco tempo depois e produziram energia elétrica durante vários anos. A unidade 2 foi encerrada em outubro de 1991 na sequência de um incêndio, a unidade 1 foi desativada em novembro de 1996 e o reator da unidade 3 foi encerrado em dezembro de 2000.
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mmufo · 5 years
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A história da caverna Brewer desbloqueia uma história oculta?
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A pseudo-arqueologia e algumas de suas reivindicações mais controversas têm sido objeto de amplo debate entre os principais estudiosos e o público em geral. De alienígenas antigos , mitos da criação e raças de gigantes , esses assuntos fazem parte de um nicho muito obscuro da pesquisa histórica. Mas por que é assim? Por que essas histórias estão tão fora do reino do possível? Hoje, tentaremos responder a essa pergunta, enquanto investigamos a história da Caverna Brewer - uma suposta descoberta de um antigo enterro gigante em Ohio, EUA. Quando apareceu pela primeira vez, essa história sensacional abriu um novo nível de conexões com outras descobertas semelhantes, aumentando a possibilidade de que realmente houvesse alguma verdade na história difícil de acreditar dos gigantes antigos. Junte-se a nós enquanto descemos ao mundo das antigas lendas nativas, achados arqueológicos encobertos e as histórias de embuste mais chocantes do século XX. Vamos descobrir a verdade? Eu acho que certamente está em algum lugar lá fora.
Descobrindo a caverna Brewer
A história da caverna Brewer começa nos anos 50. A caverna, que permanece não identificada, é reivindicada por estar localizada em algum lugar perto de Manti, Utah. Ele recebeu o nome de John Brewer, que descobriu essa caverna às vezes por volta de 1955, quando tinha apenas 22 anos. De acordo com a "lenda", como muitos a descrevem agora, o Sr. Brewer foi imediatamente atraído para a caverna ao notar detalhes reveladores de fuligem no teto, e ele sabia que havia algo mais a ser encontrado lá dentro. Foi esse o caso - a caverna se abriu em uma câmara retangular na qual Brewer supostamente descobriu um local de enterro antigo , uma câmara cheia de bens funerários e duas múmias caucasóides (brancas), que eram de tamanho tão grande que eram reconhecidas como gigantes .
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Possível entrada na caverna Brewer. (The Brewer Cave) O problema com a história da Brewer Cave é o fato de que essa câmara funerária foi testemunhada apenas por John Brewer e seu filho, e aparentemente mais ninguém. Pesquisador ávido, Brewer não queria compartilhar sua descoberta com o Instituto Smithsonian e outras fontes oficiais, temendo que a magnitude de tal descoberta não fosse recebida tão adequadamente quanto ele esperava. Ainda assim, Brewer deixou para trás esboços detalhados da câmara funerária, desenhos das múmias e uma coleção de itens altamente incomuns e bem preservados, que ainda hoje são motivo de muito debate acalorado. Inúmeros artefatos de pedra, finamente esculpidos, foram descobertos, juntamente com pontas de lança de cobre, pontas de flechas, jóias, cerâmica e numerosos escritos indecifráveis. Brewer ouviu falar dessa caverna de antemão, de um homem idoso chamado George Keller. Keller visitou a câmara em sua juventude, quando lhe foi mostrada pelo nativo local, Lone Eagle. Ele estava localizado nas montanhas em que os nativos viviam e era considerado um local sagrado, chamado de "Caverna do Grande Espírito". Keller, muitas décadas depois, nos anos 50, compartilhou essa história com John Brewer, imediatamente despertando seu interesse. Brewer originalmente pretendia pesquisar em torno deste local para descobrir pontas de flechas, que ele coletou. Mas após suas descobertas iniciais, Brewer percebeu que estava prestes a descobrir algo muito mais do que pontas de flechas. John Brewer alegou ter descoberto essa câmara atrás da Colina do Templo em Manti, Utah , mais precisamente em uma colina atrás dela. Após o levantamento inicial da câmara, ele fez repetidos retornos, tornando-a uma espécie de local de pesquisa "in situ". Ele manteve um diário detalhado de suas descobertas, registrando todos os itens após um estudo cuidadoso. Agora, este jornal, assim como toda a história, está sujeito a grandes dúvidas, levando a alegações de que não é autêntico e de fato fabricado. Isso decorre da afirmação do próprio Brewer, que afirmou que ninguém viu seu diário = ele manteve em segredo. Terry Carter, um dos principais pesquisadores da história da Brewer Cave, da Ancient Historical Research Foundation, afirmou que: "... cheguei à conclusão confiante de que esses são, de fato, trechos de John Brewer, de seu próprio diário pessoal".
Um túmulo principesco - Os artefatos da câmara funerária da caverna de Brewer
A câmara funerária foi acessada através de uma entrada de 9 metros. No final, havia cinco degraus que levavam à porta e para dentro da câmara. De acordo com os esboços detalhados do local, havia uma armadilha na entrada - um buraco de profundidade desconhecida que estava presente após o quinto degrau da escada. A armadilha foi atravessada por uma passagem lateral oculta que a rodeava. Uma vez dentro, a câmara relativamente pequena tinha uma forma quadrada com uma área saliente em forma de T que permaneceu inexplorada por Brewer. Após pesquisas iniciais, Brewer descobriu vários artefatos e elementos na câmara. As descobertas básicas foram pontas de flecha e objetos de cerâmica. Isso foi seguido por vários itens bastante estranhos - um pequeno “livro”, medindo 5,75 x 8,3 x 10,2 centímetros, de 2,25 x 3,25 x 4 polegadas, que era uma ligação de várias placas de cobre que se assemelhavam a um livro. Estava encadernado em tiras de cobre e envolto em uma cobertura de lama, supostamente para preservá-la. Após a remoção cuidadosa da lama, Brewer descobriu que as páginas de cobre estavam inscritas com numerosos escritos indecifráveis ​​- símbolos estranhos e "letras" consistindo de muitas pequenas linhas.
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Placas de cobre supostamente descobertas na caverna Brewer. (Terry Carter / YouTube ) Havia também símbolos de escorpião estampados e muitos outros detalhes, todos estampados. As ferramentas com as quais eles foram carimbados também foram descobertas. Isso foi seguido por muitas outras placas pequenas, desta vez sem limites. Alguns eram de cobre e outros eram feitos de ouro. Todos eles estavam cobertos pelo que pareciam textos, embora em um sistema de escrita desconhecido. Outra descoberta foi um pequeno objeto que parecia um sino. Era mais ou menos feito de chumbo e coberto com mais dos escritos. Foi seguido por várias placas de chumbo, mais uma vez, cobertas com inscrições e diagramas estranhos. Brewer também descobriu várias tábuas de pedra grandes, gravadas com os símbolos estranhos. Um deles ele acidentalmente atacou com sua picareta durante suas escavações. Existem fotografias de todos esses itens - e muitos foram oferecidos a amigos. A maioria deles parece genuína - isto é, aparentemente de origem antiga, possuindo a pátina, o desgaste que geralmente é atribuído às descobertas antigas. A próxima grande descoberta na câmara foi um conjunto de caixas de pedra. Estes foram inicialmente ignorados por Brewer, pois eram cuidadosamente cobertos por uma camada de lama e assim camuflados nas paredes. Quando a lama foi removida, Brewer descobriu várias caixas de pedra cuidadosamente cobertas de casca de zimbro e resina - aparentemente para preservação. Sob a casca havia caixas retangulares perfeitamente entalhadas com tampas - dentro estavam alojados comprimidos de cobre alongados com inscrições. O lado de fora das caixas foi esculpido com desenhos intricados, exibindo imagens estranhamente fora do lugar para o continente norte-americano - ou são? Uma caixa, totalmente coberta de símbolos, escritos e desenhos, tinha uma grande gravura de um barco - com remos expostos, uma vela inchada e uma proa (cabeça de dragão?). Outra caixa foi adornada com uma escultura de uma carruagem com cavalos e um homem alado, entre outros desenhos interessantes. A casca da árvore na qual as caixas foram preservadas era datada de radiocarbono - Steven E. Jones, professor de física da Universidade Brigham Young declarou: “Com uma idade de radiocarbono de 5 aC a 390 aC, a amostra da casca de Brewer é, portanto, cientificamente demonstrada: seja muito velho.  A casca usada para cobrir a caixa de pedra em questão é realmente antiga. ”
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Datação por carbono da caixa de casca encontrada na caverna Brewer. (The Brewer Cave / Facebook ) Mas a descoberta mais controversa estava escondida atrás do próprio muro. Algum tempo depois da descoberta inicial da câmara, John Brewer e seu filho tropeçaram em um par de sarcófagos - empilhados um em cima do outro. O inferior segurava o corpo preservado de uma mulher, enquanto o superior segurava o corpo de um homem. Brewer, desejando preservá-los o máximo possível e não causar perturbações excessivas nos restos, fez exames cuidadosos e seu filho desenhou esboços detalhados, pois a fotografia não estava à sua disposição na época. As múmias foram cobertas com mantas trançadas de “palha” e mais três coberturas subseqüentes, todas cobertas com resina que poderiam ter levado à preservação parcial dos corpos. De acordo com os esboços e os escritos de Brewer, as múmias foram preservadas em boa medida e de tamanho muito grande. O macho tinha cerca de 2,80 metros de altura e 1,21 metros de altura nos ombros e tinha barba e cabelos ruivos. A múmia fêmea media 2,46 metros e tinha cabelos loiros. Ambos foram elaboradamente decorados com itens de ouro - coroas e peitoral e ombreiras. A fêmea tinha uma coroa muito mais elaborada de tamanho grande e cobertas douradas nos seios.
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Desenhos do Sr. Brewer das múmias masculinas e femininas encontradas na Caverna Brewer. (Terry Carter / YouTube )
Si-Te-Cah - os gigantes de cabelos vermelhos conquistados
A história da caverna Brewer não é a única do gênero. Ele se conecta diretamente às inúmeras outras escavações documentadas de natureza semelhante, que são estranhamente sempre obscuras e consideradas à margem da arqueologia moderna. A maioria desses arqueólogos e pesquisadores profissionais ou amadores frequentemente afirma que suas descobertas e outras descobertas nos séculos 20 e 19 foram ativamente suprimidas e mantidas em segredo pelo Instituto Smithsonian e pelo governo. Por quê? Nós podemos nunca saber. Mas as histórias de chapas de cobre inscritas com escritos estranhos, objetos avançados e entalhes fora do lugar e múmias gigantes de cabelos ruivos são numerosas nos Estados Unidos e muitas vezes parcialmente documentadas, tanto assim, que atravessam profundamente o reino da autenticidade . De fato, escritos semelhantes sobre chapas de cobre e ouro foram descobertos em toda a América: Entre os índios Shawnee e Creek do Alabama em 1791, em Nova York em 1923, em todo o Upper Midwest em 1800, entre os índios Ojibway do Lago Superior em 1850, em Illinois, em 1843, e a lista continua. Além disso, descobertas de gigantes - mumificados e esqueletos - foram relatadas desde o século XVII até a era moderna - em todo o EUA. Todos foram relatados 2,7 metros e mais altos, e a maioria deles exibia traços caucasianos e cabelos ruivos. Descobertas de Kanab, Salt Lake City, a ilha de Santa Catalina, as montanhas do cinturão de Montana em 1889, West Virginia em 1883, Mississippi 1884, Nevada 1947 etc. - todas essas descobertas gigantescas de múmias têm uma semelhança impressionante com as descobertas documentadas em Brewer Cave, uma vez que eles também eram acompanhados por variadas placas de metal com inscrições. Uma descoberta semelhante que fez as manchetes é da famosa caverna Lovelock, em Nevada. Este é talvez um dos sítios arqueológicos mais importantes da América do Norte, mas seus achados são estranhamente obscuros e difíceis de rastrear. Havia mais de 10.000 descobertas antigas sob vários metros de guano de morcego (excremento), que eram bastante antigas e se encaixavam estranhamente com um mito nativo em particular.
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Artefatos descobertos na caverna Lovelock, juntamente com múmias gigantes semelhantes à caverna Brewer. (Os gigantes da caverna Lovelock / YouTube ) Entre as muitas descobertas interessantes de Lovelock, estavam também os restos mumificados de gigantes ruivos e restos de ossos humanos que foram canibalizados. Essa descoberta, feita no início dos anos 1910, se encaixa com uma precisão extraordinária com a antiga lenda dos índios Paiute do norte. A história oral dessa tribo, transmitida por gerações, está centrada em torno do Si-Te-Cah - uma raça de gigantes ruivos, conforme descrito pelo mito de Paiute. O mito fala da chegada (por migração) do Paiute na região da Grande Bacia. Aqui eles encontraram o Si-Te-Cah e, ​​desde então, estavam constantemente em guerra com eles. Esses gigantes eram canibais e consumiram o Paiute. Eles também foram chamados Numa Ticutta pelos Paiutes, que significavam "Comedores de Pessoas". Após um conflito prolongado, uma coalizão de bandas de Paiute levou o restante Si-Te-Cah para a Caverna Lovelock , prendendo-os ali. O mito afirma que o mato foi queimado na boca da caverna, matando todos os gigantes internos. Desde então, os Paiute foram nomeados Say-Do-Carah - "Os Conquistadores". Quando a descoberta na Caverna Lovelock foi feita, certamente deu muita credibilidade a um mito nativo aparentemente caprichoso. Uma das figuras proeminentes de Paiute, Sarah Winnemucca, descreveu uma herança de família antiga que possuía, um vestido de batalha adornado com cabelos ruivos - aparentemente uma lembrança da história mais antiga de Paiute.
Escondendo as peças do quebra-cabeça
Todas as descobertas de múmias gigantes são frequentemente descartadas rapidamente, aparentemente "desaparecendo" em circunstâncias muito improváveis ​​e são imediatamente desacreditadas por serem "marginais" e "fantásticas". Mas uma vez que nos aprofundamos nas (quase) inúmeras descobertas que foram feitas e documentadas ao longo da história, depois de conectarmos os pontos e basear-nos nas exaustivas pesquisas feitas por pesquisadores anteriores, finalmente podemos começar a ver uma imagem muito maior de uma história que permanece escondido diante dos olhos do mundo.
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Os restos encontrados na caverna Lovelock desapareceram. (Os gigantes da caverna Lovelock / YouTube ) O que a princípio parecia uma farsa, rapidamente obtém as características distintas de uma verdadeira descoberta arqueológica. E a história da Brewer Cave traz todos os sinais de ser genuína. Por que Smithsonian desacredita tão ativamente essas descobertas? Por que os restos mortais - anteriormente expostos - são removidos dos olhos da sociedade e as políticas são ativamente alteradas para encobri-los? Talvez nunca saibamos a verdadeira razão, mas uma vez que as peças do quebra-cabeça começam a se encaixar, podemos perceber que talvez a história da América do Norte não seja o que pensávamos até agora. Quem foram os colonos originais deste continente? Quem eram esses povos de pele clara e de grande estatura que deixaram tantos vestígios para trás. Será que elas eram as culturas originais dos montadores? Quem deixou um grande número de montes, muitos dos quais foram arrasados ​​por razões desconhecidas para nós. Seja qual for a verdade, ela permanece oculta na névoa. Cabe a nós descobri-lo e montar o quebra-cabeça da história antiga da América do Norte. Fonte:ancient-origins Read the full article
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pescar-truta · 4 years
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Claustro
1.
A forma como te pensei permitiu que eu também fosse pensado por você.
2.
CruzaPernas, EsperneiaCruzas, CruzEsperma; nós, entrechoques de bordas e arestas – Junção entre duas paredes provocou raro-efeito, cinema de sombras para cada um de nós.
3.
Expectativa de sol, sol sufocado por grosso tapete de nuvens cor de chumbo, metáfora potente para algo que agora me escapa à consciência, aliás, hoje quase tudo parece meta, alguma coisa de dentro que se parece com alguma coisa de fora. Algo de Transdestino, algo de Intraurora.
4.
Agora permeia os cômodos um SacroFogo-Fátuo manifestação de nós, OroSafados (Fumaça, fechamento, FagoPerformance) e até amanhã estará inscrito entre nós nosso único artefato, o sarcófago dos desesperados.
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tesaonews · 5 years
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Chernobyl: como aconteceu e quais são as consequências do desastre
Há 33 anos, o maior desastre nuclear da história acontecia na usina de Chernobyl, na Ucrânia. A quantidade de radiação liberada foi tão grande que até hoje as consequências são perceptíveis na região, com a cidade mais próxima, Pripyat, se mantendo deserta até hoje e servindo como um eterno lembrete do poder de destruição da energia nuclear, que pode afetar um lugar por gerações.
Chernobyl possuía quatro reatores nucleares, todos usando a tecnologia russa conhecida como RBMK. O primeiro deles passou a funcionar em 1977 e já em 1982, quatro anos antes do grande desastre, a usina sofreu seu primeiro acidente. Um dos reatores derreteu parcialmente e a usina ficou fechada por meses. As autoridades soviéticas omitiram a informação até o acidente de 1986.
O desastre aconteceu exatamente durante um teste para avaliar possíveis deficiências na segurança de Chernobyl. Duas explosões no reator 4, que devido a problemas de estrutura acabou trabalhando a uma capacidade 10 vezes superior à indicada, espalharam grafite superaquecido pelo ar, além de terem destruído boa parte do complexo.
Trabalhadores da usina e bombeiros que trabalharam no combate ao incêndio morreram dias depois, devido à exposição aos níveis brutais de radiação. O fogo seria controlado com areia, chumbo e boro, jogados a partir de helicópteros, mas as consequências do acidente iriam perdurar por anos.
Mil anos de radiação
As autoridades da União Soviética só admitiram a ocorrência do desastre dois dias depois do ocorrido e só o fizeram porque a emissão brutal de radiação foi detectada na Suécia. Até mesmo o Reino Unido, do outro lado da Europa, percebeu efeitos na flora local, afetada pela radiação.
A cidade de Pripyat, localizada próximo à usina, foi completamente evacuada e permanece deserta até hoje, tendo gerado inclusive um mórbido “turismo nuclear” no local. Os outros três reatores de Chernobyl continuaram funcionando após o desastre. Em 1991, um deles sofreu um incêndio sem maiores consequências, mas que comprometeu seu funcionamento.
Em 1996 e 2000, os outros dois reatores foram fechados. Em 2016, o reator destruído foi envolvido em uma estrutura gigantesca de concreto, conhecida como sarcófago.
Na Ucrânia e na Bielorrússia, até hoje pessoas morrem devido à contaminação, além de gerações inteiras de pessoas e animais terem nascido com problemas físicos devido à exposição à radiação, que segundo especialistas, deve tornar a região inabitável por cerca de mil anos.
O post Chernobyl: como aconteceu e quais são as consequências do desastre apareceu primeiro em Acredite ou Não.
Leia aqui a matéria original
O post Chernobyl: como aconteceu e quais são as consequências do desastre apareceu primeiro em Tesão News.
source https://tesaonews.com.br/noticia-tesao/chernobyl-como-aconteceu-e-quais-sao-as-consequencias-do-desastre/
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keranizeloja-blog · 5 years
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Keranize Spray
É vazio, em que momento falamos de cabelo toda vez desejaremos fantasiar o nosso com brilho e também a certa forma que nos agrade.
Certo é corriqueiro com todo ser humano, mas em que momento se trata dos homens, o assunto fica um pouco em grau superior complexo bem como grave. Para isto, foi acrescentado certo produto chamado Keranize, que promete ajeitar os fios masculinos!
Nem sequer apenas de mento se vive um homem. Keranize tem êxito na setor capilar, devolvendo a vida necessária a fim de que a calvez desapareça ao aplicar.
Nem sempre podemos convicção um mercadoria que promete bem como cumpre a esse maneira, jamais é ainda que?
Mas se você ainda é leigo, o que imaginamos que suporte encontrar-se acontecendo, nós vamos palrar melhor a respeito de este mercadoria capilar vermelho que auxilia milhares com homens.
Nunca apenas no Brasil, no entanto inclusive em cerca de 63 países, Keranize é certo desenlace!
QUAIS OS BENEFÍCIOS QUE KERANIZE TRAZ?
Assim como todo produto capilar, é sempre bom entender quais são os resultados e o que eles propõem a fim de a gente.
No caso do Keranize, nós temos sim poucos pontos proveitosos destinado a mostrar. Adiante de estar eficaz, sua eficácia é baseada em:
Resultados imediatos bem como de maneira muitíssimo natural;
Se trata de um produto a transe d’água, do exsudação bem como também, do capital;
Atua no disfarce da calvez;
Pode estar usado em todas as partes da mente;
A atenção pode tornar-se obra lelê própria mulher, sem distúrbios;
Brinda engrossamento e também volume aos fios capilares.
Deteriorar-se a calvície é inclusive certo problema que muitas pessoas homens não querem emitir no seus dias, no entanto que salubre obrigados a alguma forma.
Destinado a cuidar certo, córrego o corretor urgente denominado Keranize. Além do mais, este produto ganhou o selo da ANVISA bem https://www.washingtonpost.com/newssearch/?query=Spray para Calvcie como do governo da saúde, por sua êxito.
Comprar Keranize Funciona
QUE SE TRATA KERANIZE?
Podemos prevenir que é um produtor de estudo, como algumas seres humanos são capazes de resolver, ele não falece executar os cabelos crescerem. Bem como é até bom não mencionar deste jeito, pois seria qualquer completa promoção enganosa.
As fibras capilares de Keranize majestaticamente estão mudando as vidas com vários homens quando se trata dos cabelos.
Pode parecer que nunca, no entanto estar calvo é qualquer nível hostil, não salutar só as mulheres que ficam desanimadas. A oscilação se trata de notar dos cabelos finos e desidratados, que de vez enquando podem cair bem como colocar o homem calvo.
O Keranize funciona através de determinado pó que tem em sua pacto centenas a microfibras da famosa bem como desejada queratina. Ou melhor, e certa composição que tem uma proteína orgânica, a mesma encontrão nos fios de crina.
Essa microfibra bem como responsável por aderir a aparência eletrostática os fios capilares, contribuindo a dar volume nas áreas que precisam tornar-se cobertas e inclusive, nos fios que estão enfraquecidos.
Determinado ponto seguro é que Keranize não é um criação com química, o que efetua qualquer abonação maior de não possuir efeitos colaterais. Para aqueles que sofrem de alergia, nunca existem nenhuma contraindicação destinado a o utilização.
O utilização de Keranize e também permanente, no entanto após sua afinco o produto permanece fixado no qual foi dado. Além disso, sua aplicação e também simples e também com maneira rápida podendo livrar do cabelo, no molhadela, ao banhar com shampoo.
Você sabe quem é a importância da queratina a fim de os cabelos? Se não, eis a seguir.
A IMPORTÂNCIA DA QUERATINA
A queratina é uma proteína com certa estrutura fibrosa composta de longas cadeias de aminoácidos, por volta de os quais a cisteína é abundante, um aminoácido pormenorizado cuja característica peculiar Obtenha mais informações é a construção de ligações incrivelmente resistentes.
A queratina é o essencial elemento que constitui gatázio com cabelo bem como outros tecidos.
É um elemento muito importante, uma vez que o diâmetro, o tónus bem como a vigor de qualquer pelo dependem sobretudo da arcabouço a queratina do cabelo.
Por conseguinte, é necessário tutelar o crina bem como a estrutura da queratina a fim de manter certo pelo forte e sadio.
Certo dos principais elementos que compõem o cabelo é a queratina, mais elementos da composição química são:
Lipídios (triglicerídeos, ceras, colesterol, fosfolipídios, esqualeno)
Minerais (marca, magnésio, cobre de moeda, chumbo)
Pigmentos (substâncias coloridas, eumelanina, feomelanina)
Viu? Nem a queratina o crina pode se reintegrar um pesadelo. Então Keranize isto no mercado exatamente destinado a cuidar os cabelos com sarcófago princípio normal e também essencial.
QUE NEM APLICAR CORRETAMENTE KERANIZE
Você pode aplicar sem ajuda e também vazio, existem 4 passos que podem estar seguidos para certa ótima aplicação.
No legenda de Keranize você também encontra esses passos, e também se você quer Obter Keranize, não deve se impressionar com a assunto. Analise os passos que podem tornar-se feitos:
Inicialmente e também preciso com cabelos limpos, até mesmo visto que se você chama depois da aplicação o luta provirá completamente dentro de vão. Então, o ideal é lavar e também enxugar os cabelos.
Em seguida, o cliente precisa julgar-se o produto em suas áreas em grau superior calvas, ate que se atinja o efeito que tanto se espera.
Neste momento, deve-se realizar a afastamento do excesso a mercadoria de seu cabelo para dispersar entre as áreas necessárias.
Neste extremo passo, você é quem decide. Você pode ressoar ou jamais, o segundo bem como o terceiro passo.
Obter Keranize FuncionaComprar Keranize Tem êxito
GARANTIA COM CORRUPÇÃO KERANIZE
Por se alimentar de um resultado instantâneo, o consumo com Keranize pode permitir algum por outra forma não, este de acordo com caso não é um costume de ser.
Porém, ao comprar Keranize e também fazer seu uso, você pode avaliar se deu certo de outra maneira nunca.
Situação a resposta ou negação, você tem o ajeitado com pegar teu grana investido a regresso.
Você pode obter este produto capilar entre vários tons a cabelo, inclusive neles, o estilo arriscado, castanho, castanheiro claro, castanho toldado, pó ou grisalho, loiro, loiro toldado, vermelho e branco.
Esperar por efeitos é certo frustração, mas quando se trata de um resultado momentâneo a credibilidade é também maior. Ao obter Keranize, o homem faz um consenso a extinção com sua calvície.
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ovnihoje · 2 years
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Sarcófago misterioso encontrado em Notre-Dame será aberto
Sarcófago misterioso encontrado em Notre-Dame será aberto
O misterioso sarcófago de chumbo descoberto nas entranhas da catedral de Notre-Dame de Paris, depois de ter sido devastada por um incêndio, será aberto em breve e seus segredos revelados, disseram arqueólogos franceses na quinta-feira (14). O anúncio veio apenas um dia antes do terceiro aniversário do inferno que envolveu o marco gótico do século XII, que chocou o mundo e levou a um enorme…
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betopandiani-mar · 5 years
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Um barco solitário
Tem uma música do Pat Metheny que se chama It´s for You, e sempre que eu a ouço eu volto para o meu barco. Vem na minha mente a lembrança dos cascos rasgando o mar e levantando um spray de água que voa em cima da vela.
Fecho os olhos e vejo claramente um dos cascos levantar e me deixar solto no ar no trapézio sentindo o vento no meu corpo molhado pelos ininterruptos splashs de água.
E o barco voa por cima do mar, escalando as ondas, e livre aponto a sua proa para o horizonte, aquele lugar que eu marquei um encontro comigo. O meu barco tem sede de água salgada e de espaços vazios, e isso sempre me trouxe tanta alegria.
Mas nem sempre as coisas foram tão harmônicas assim. Quando o Igor e eu partimos de Capetown em 2013 e velejamos 37 dias até Ilhabela, tivemos um encontro com um mar assustador logo no terceiro dia.
No meu diário de bordo dos dias de mau tempo eu registrei estes acontecimentos:
Diário dia 23 e 24 de março de 2013.
A Lua crescente já se mostrou, e do lado oposto o Sol se despede atrás de uma longa e infinita nuvem negra. De um lado o mar está dourado, para o outro prateado, e o Picolé desliza entre tons e cores com sua barriga vermelha. Suas velas grafites cortam o vento dando equilíbrio a ele. Nós dois nos deliciamos com nosso jantar; fetucine com carneiro e de sobremesa um delicioso melão. As frutas frescas são os primeiros alimentos a acabar, por isso damos tanto valor a elas. Serão semanas somente com comida liofilizada e cereais.
Faz um frio gostoso, mas à medida que subirmos a costa da África as temperaturas vão aumentar. Ainda virão as noites quentes. Baixamos um pouco as velas para a madrugada, pois não queremos ter surpresas. O grande problema são as rajadas de vento que de noite podem nos pegar de surpresa, e virar o barco. Os catamarãs têm este risco, ao contrário dos barcos de um casco. Virar à noite em um mar de água fria seria um péssimo início de viagem.
Avistamos alguns barcos pesqueiros e navios que podem estar vindo da Ásia para a Europa, ou vice-versa. Estas coisas pesadas de ferro que obrigatoriamente passam pelo Cabo das Tormentas me tiram o sono. Já soube de muitos veleiros que foram atropelados por estes imensos navios que não os detectam pelo fato de muitos barcos pequenos não aparecerem nos seus radares. Ou seja, quem tem que ficar atento somos nós, e luzes à noite no mar nem sempre são óbvias. Uma luz forte longe pode ser uma luz fraca perto.  
Nestes próximos dias as noites serão sempre tensas, pois perto de terra o tráfego é sempre maior.
A noite ficou escura, as nuvens esconderam a Lua, não há mais estrelas, nada mais para ver, só para sentir. Não sinto medo da escuridão, mas não há dúvida que a imaginação cria asas em uma condição desta. A bordo do nosso barco é preciso vigiar as embarcações, e os pensamentos, pois muitas vezes o risco está aonde não imaginamos.  Procuro mais pescadores, nada, só escuridão. Que vida dura destes homens, longe de casa e da família. Estes porões devem estar carregados de peixes e saudades.
Às 21:30 acordo de um cochilo com um balanço diferente do barco. Acabou o vento, mas já sabemos que ele voltará, e será com força. Saio do meu “sarcófago” e fico de pé para tentar ver algo a nossa volta. O barco quase não anda, e o balanço fica caótico me deixando um pouco mareado. Olho para a água, e imagino quantos seres estão passando por baixo de nós, talvez bilhares. Ninguém vem nos visitar. De dia vieram albatrozes, atobás e um tubarão. Volto para a barraca para tentar descansar um pouco, pois sinto que vamos ter dias duros pela frente. Neste momento o barco parece uma rolha à deriva e sem vento.
A vastidão externa é o reflexo da minha imensidão interna. Ao olhar para o céu e não compreender o que vejo, é um sinal do que me falta para saber sobre mim.
A nossa diversidade cultural e espiritual é o que nos faz semelhantes ao céu que enxergamos. Quanto mais puro é o pensamento, mais nítido fica o céu, e mais longe podemos enxergar.
Somos todos um neste mundo, mas cada um é diferente. Nós também nos chamamos Universo.
A noite volta a ficar límpida e fria, e o vento começa a soprar às 5:00 da manhã. O vento uiva, e o mar sobe rapidamente. O mar fica desencontrado e desolador. Nunca é agradável ser pego por um mau tempo, mas logo cedo é muito difícil, pois a noite sempre é muito longa, e normalmente as manhãs são para recuperar o cansaço. Hoje não tem recreio, e as próximas 48 horas serão muito difíceis.
Na hora do almoço temos 25 nós com previsão de subida. As ondas variam entre 4 a 6 metros, e o Picolé praticamente sem velas, só com três risos, mergulha em jacarés vertiginosos, acelerando muito. A sensação é de estar em uma mistura de montanha russa misturada com trem fantasma. Alguns momentos, no vale das ondas, ficamos rodeados por paredes de água, até uma onda nos levantar novamente, e lá do alto despencarmos em outra surfada. Demoramos um tempo para confiar no primeiro teste da Picolé, pois quando o barco inclina para frente e abaixa a proa a sensação é que ele vai enterrar o bico na água e capotar de frente. Isso acontece com muita frequência em barcos pequenos como o nosso. Quando o barco foi fabricado pedimos um desenho com proa alta para evitar exatamente isto, e agora estávamos testando as habilidades da nossa “jangada hi tec”. Com o passar das horas fui me acostumando com as longas surfadas.
As massas de água parecem montanhas se movendo, mas apesar de toda a concentração estamos calmos. Comer e dormir é difícil, e depois de horas assim o corpo fica bem judiado.
Estamos passando pela Costa dos Esqueletos. Uma costa repleta de naufrágios de navios que foram açoitados pelo vento, e foram parar nas praias do deserto da Namíbia. Lá eles repousam até hoje em decomposição, formando o maior cemitério de embarcações do mundo. Não temos planos para entrar nesta estatística, mas é muito desconfortável saber que exatamente aonde estamos muita gente desapareceu no passado.
Estamos em cima de um gigantesco banco de areia no fundo do mar, o que deixa as águas mais rasas e por isso levantam-se ondas muito complicadas para qualquer tipo de barco. Esta conjunção de mau tempo com a topografia do fundo do oceano é a principal causa de tantos, e naufrágios nesta região.
A primeira noite de mau tempo chega, e agora o mar está mais mexido ainda, pois quanto mais o tempo passa, pior fica o mar. Como o céu está cinza chumbo bem fechado, já sabemos que a noite será bem escura, o que não me agrada nem um pouco. As ondas estão por trás, mas é comum nestas condições algumas ondas nos “atacar” vindo pela lateral. Quando isso acontece de dia, as vezes dá tempo de corrigir o leme e aliviar a pancada. Sem luz isso é impossível, pois em noites escuras como hoje não conseguimos enxergar praticamente nada. Quando ela impacta sobre a lateral do barco, somos jogados para o lado, e dependo aonde estamos corremos o risco de cair no mar.
Velejo olhando para o negro para tentar ver alguma coisa menos escura se movendo em nossa direção. O medo é que estas pancadas possam quebrar alguma coisa séria na estrutura do barco. Já passamos por isso duas vezes no Pacífico, e quase o nosso barco se desmanchou. Ficaram os traumas do passado, e agora no primeiro mau tempo o nosso equilíbrio mental e o Picolé estavam sendo testados. O medo é um péssimo aliado, pois ele me leva para um estado mental que mina a minha concentração, e acaba tentando me induzir ao erro.
O Picolé agora anda somente com o mastro, sem velas. É o que chamamos de árvore seca. Tem tanto vento que apenas o mastro já funciona como vela. O que nos conforta é que a natureza nos empurra para a direção desejada, ou seja, pelo menos estamos avançando bem.
Quando a rajada de vento aperta ela provoca um zunido pela canaleta do mastro que soa como um grito agonizante contribuindo para criar um cenário bastante impressionante. Parece que o Picolé está se lamentando. O mar também é bastante barulhento, pois as ondas arrebentam em todo o entorno, e também na popa do nosso barco. Estrondos nos acompanham o que torna a nossa comunicação no barco bem complicada. Para fazermos manobras ou comentarmos sobre alguma situação precisamos gritar, se não o vento levas as palavras embora.  
Com nuvens cinzas, vento forte, um mar desencontrado, jacarés intermináveis, e as pancadas nos cascos provenientes daquelas ondas atravessadas, nós passamos a noite vigiando o barco. Não temos nenhum momento de trégua.
De tempos em tempos grito para o Igor que está do outro lado do barco para saber se está tudo bem. A situação é bem tensa, pois o meu maior medo é que meu companheiro caia no mar. Eu sei que para ele a preocupação é a mesma. Sabemos que se um de nós cair no mar hoje à noite, nenhum dos dois será capaz de voltar para resgatar o companheiro. Com a tempestade de vento nas costas o nosso barco não consegue andar contra o vento, nem tão pouco parar. Com ondas altas e quase total escuridão, a ordem é não cair. Para isso andamos com um cinto de segurança, luzes estroboscópicas presa as roupas secas, coletes salva vidas e localizador de emergência (Epirb).
Normalmente os acidentes ocorrem quando não se cumpre um ritual de segurança. Para fazer xixi não devemos ficar em pé, pois é fácil se desequilibrar. O certo é ficar de joelhos na borda do barco preso ao cinto de segurança. A operação número dois sempre deve ser feita com a presença do seu companheiro, pois é uma manobra ariscada.  
Segui a noite toda de olho no Igor e sempre que não via muito movimento no lado dele dava um grito para saber se estava tudo sob controle. Foi uma luta manter a mente sem pensamentos negativos. Confesso que imaginei como seria morrer vendo o barco ir embora, e eu ficando para trás sabendo que iria morrer depois de dias no mar, e que teria muito tempo para conviver com esta certeza. Não sabia o que era pior, morrer ou ver meu amigo ficar para trás.
Por um tempo fui sugado pela negatividade e me vi caindo no mar e vendo o barco indo embora. Senti uma profunda tristeza e um desespero me penetrando, pois sabia que ia morrer depois de algumas horas, e que estas horas seriam muito tristes, pois viriam para a minha mente as lembranças da minha vida, as pessoas que eu amava, meu cachorro, e os meus planos futuros. Não sei dizer por quanto tempo fiquei olhando para a popa do barco olhando a escuridão e o barulho do vendaval, mas durante este tempo o medo penetrou nos meus ossos, e eu senti uma amargura imensa misturada com um arrependimento de ter sido tão atrevido em escolher um barco como o meu para cruzar um vasto oceano.
Esta viagem pelo medo me levou a questionar o que eu estava fazendo, e isso nunca havia acontecido. Mas como todo medo habita a nossa mente, fui aos poucos reconquistando a minha confiança e apaziguando meus pensamentos. Não sei dizer ao certo o que estava havendo e porque eu me senti tão atraído pelo pavor de cair no mar, mas eu não podia negar que esiste alguma lembrança ancestral dentro de mim.
A medida que o dia foi clareando, a paisagem foi se revelando, e as ondas com suas cristas brancas continuavam a arrebentar na popa do nosso barco. Com o cansaço acumulado depois de tanto balançar não tenho muito apetite, mas empurro o café da manhã. Desligamos o piloto automático e assumo o leme. Nossos turnos são de duas em duas horas. Com o leme na mão economizamos energia da bateria e também fico mais entretido levando o Picolé com cuidado pelas ondas. Foi um dia de pouca conversa, e é natural que fiquemos mais introspectivos, pois o cenário te empurra para dentro de você.
Os pensamentos me levam para longe dali. A sensibilidade fica aflorada e com o passar das horas o ato de controlar o barco se mistura a um transe. As reações entram no automático, e sinto que guio o barco mais pelo sentimento, e intuição do que propriamente pela atenção. Estou atento e presente, mas ao mesmo tempo sinto que estou longe. São muitas horas neste estado. Fica difícil pensar no mundo como ele é percebido quando estou em São Paulo.
Aqui não existem mais as notícias, redes sociais, telefone, estímulos visuais, gente, trânsito, ruas, violência, guerras. Relacionamento existe. Com o Igor e comigo. Aqui eu consigo prestar atenção nos meus sentimentos, pois tenho tempo para distinguir o que penso e o que sinto.
Hoje, dia 25, o mar começa a baixar, e o vento a cair. Hora de recuperar a exaustão, e colocar tudo em ordem.
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pescar-truta · 5 years
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9 dias em dezembro.
13/12 acheiropoieton:    Véu de Verônica                              Imagem de Edessa                              Santo Sudário                              Imagem do Palácio de Latrão (Fonte: wikipedia.com)
14/12 Cidade-sarcófago. Latim. CIVITAS Grego. sarx: 'carne Grego. phagein: 'comer
15/12 Dezembro. Verão. O Verão se infiltra na cotidianeidade, entrelaça-se aos assuntos todos.
16/12 Manjar branco, calda de ameixa.
17/12 1 (um) Manguito Pneumático. Enviar nota fiscal.
18/12 Essa noite é dinâmica. Relâmpagos de verão. Eletricidade. O inimigo é meu vizinho, planeja sua resposta mesmo sem eu ter perguntado nada. Bala de chumbo úmida sem rumo.
19/12 "O número que você está chamando não existe."
20/12 Hoje vi a fachada da casa de todos meus antigos amores urbanos (Latim. 'urbanus') pelo Google Street View.
"Eu quero, eu quero..." - Como a voz na cabeça de Henderson, o Rei da Chuva.
Sonho com estruturas de látex e plástico transparente. Piscinas infláveis, textura deliciosa, mole. Piscinas de bolinha também, translúcidas. Borracha de chupeta.
Acordo de noite: "Habeas Corpus, Haverá Corpos."
21/12 ISO Alto = + Granulação.
"Eu sinto muita falta dela."
BICORPOREIDADE
(port.) selvagens, (esp.) salvajes, (fran.) sauvages.
LISTA:
1-Dizer bom dia, obrigado, por favor com licença. 2-Desejar Feliz Aniversário para as pessoas no dia do aniversário delas. 3-Mentir sempre que necessário. 3.1- (Sempre é necessário). 4- Saber Engolir. 5- Lembrar de Morrer.
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