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thedicklce · 4 years
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                      𝐈𝐍 𝐌𝐄𝐌𝐎𝐑𝐈𝐀𝐍                  𝘢 𝘭𝘰𝘷𝘪𝘯𝘨 𝘴𝘰𝘯 𝘢𝘯𝘥 𝘢 𝘣𝘳𝘪𝘨𝘩𝘵 𝘧𝘳𝘪𝘦𝘯𝘥                           RICHARD LEE-MAIDEN II                                              2002 — 2021
                                𝐍𝐎𝐖 𝐏𝐋𝐀𝐘𝐈𝐍𝐆                                        ▶   ───────────────  ●                 one more time, one more chance
TW acidente, TW morte ops.
richard não foi uma criança feliz e, pela maior parte de sua vida, ele pensou que talvez a sua família tivesse dinheiro demais para se preocupar com coisas tão triviais quanto o amor, como se a riqueza e o afeto fossem duas forças repulsivas. era uma forma ridícula e, francamente, bastante pretensiosa de se pensar, mas foi a única explicação que o garoto conseguiu criar quando via os pais sorridentes se agachando para receberem os filhos com os braços abertos e sorrisos carinhos no rosto depois de um dia de pré-escola enquanto ele seguia de cabeça baixa até o homem engravatado que o esperava ao lado do carro de luxo do ano pronto para abrir a porta e então dirigi-lo até a sua próxima atividade do dia, sem sinal algum de seus pais que estavam sempre ocupados demais com suas próprias vidas para se importarem demais com a do filho, sua presença infeliz só se tornando um tópico de conversação nos raros momentos em que bomi parava para visitá-lo, mesmo que passasse mais tempo discutindo com richard do que com o filho, dick se contentava com o que tinha e enquanto nos breves momentos nos braços da mulher procurava esquecer as palavras duras que eram trocadas por seus pais na sala de jantar acerca de sua existência que era errada para o seu pai e indesejável por sua mãe, mesmo que ela tentasse não deixar aquilo tão claro, dick tinha não apenas escutado sem querer aquela palavra sair de sua boca, mas também era perceptível na forma como ela não sabia lidar com ele. bomi era uma boa pessoa, ela só não sabia como ser uma boa mãe e mesmo que dick nunca a culparia por aquilo, foi aquela sensação de não ser querido por aqueles que deveriam te amar mais do que tudo que moldou toda a sua vida e por mais breve que essa tivesse se tornado, foram anos de ódio a si mesmo e a noção de que era um peso na vida de todos ao seu redor, aquela estranha sensação de que se ele não tinha amor em sua vida, era porque ele não merecia. a parte mais triste de todas talvez fosse que sua fatalidade estava paralela à incrível descoberta daquele novo sentimento dentro de si, a genuína felicidade que estava aprendendo ser capaz de sentir sem ter que fingir. quando dick pensava que não teria um futuro, ele não esperava que o universo fosse interpretar aquilo de forma tão literal e de todas as vezes que ele havia considerado colocar um fim em sua existência patética, era bastante irônico que ele conseguiu realizar aquela vontade antiga justamente quando vinha encontrando cada vez mais motivos para continuar.
aquele dia havia começado como qualquer outro, com dick dormindo mais do que o planejado graças à forma como havia passado boa parte da noite animado demais com a ideia de seu primeiro encontro oficial com riley no dia seguinte para de fato dormir, seu sorriso tão constante naquelas horas da madrugada que foi o suficiente para moldar suas feições naquele contínuo estado de alegria quando finalmente acordou das poucas horas dormidas e até lhe rendeu alguns comentários divertidos de martha que, mesmo acostumadíssima com a típica animação do garoto todos os dias, nunca havia o visto daquela forma tão leve mesmo enquanto corria de um lado para o outro exclamando de que estava atrasado, nem aquele breve pânico sendo capaz de fazer seu sorriso vacilar ou o brilho em seu olhar diminuir por sequer um instante, suas mensagens para a garota que aparentemente já o esperava eram uma bagunçada mistura de sua animação e palavras apologéticas, era engraçado que ele era o responsável pelo atraso, quando ele havia feito todo um planejamento (pela primeira vez na vida!) para que eles conseguissem fazer tudo que ele tinha planejado durante o dia, para a noite jantarem juntos e dick pudesse finalmente revelar o motivo de ter exigido aquela formalidade mesmo depois de já estarem juntos há alguns meses. com a aproximação do fim do ensino médio e o medo do que o futuro planejava para eles, dick podia perceber a forma como todas aquelas dúvidas vinham atormentando a garota, porque na maior parte do tempo ele se sentia da mesma forma diante de toda aquela incerteza, entretanto, de uma coisa ele tinha certeza: independente do que a vida planejasse para os anos seguintes, ele queria riley ao seu lado e a caixinha com os anéis de compromisso que ele havia escolhido para eles era só uma parte de sua promessa, porque a forma mais solene de selá-la era com seu mindinho no dela e aquilo teria que esperar até mais tarde e foi com essa ideia que ele dirigiu em puro êxtase pelo tão conhecido caminho até o prédio da garota, seu celular esquecido sobre o banco do passageiro em favor de se concentrar em suas imprudências já que se tinha que compensar pelo tempo que havia perdido de alguma forma, que fosse naquela dispensável demora do caminho até riley.
o pior que aquele nem havia sido o seu maior erro; abusar de um momento de distração para alcançar seu celular que foi, sendo bastante irônico também que a sua última mensagem foi uma brincadeirinha sobre ele nunca chegar no destino caso tivesse que desacelerar o carro mais uma vez para responder a duvida de riley sobre onde ele estava, seguido por um ‘te vejo em breve’ e os típicos corações que adotou em grande parte de suas mensagens quando o receptor era ‘my love’, ele digitava outra mensagem enquanto atravessava o último cruzamento antes e entrar na rua da garota, mas essa nunca passou das bolhas de digitação do outro lado da tela, que sumiram tão rapidamente quanto seu celular se apagou com o impacto contra o para-brisa quando seu carro foi atingido em cheio por uma van que além de estar muito acima do limite de velocidade, também furou o sinal vermelho bem na hora que o garoto atravessava, um acidente que poderia ser evitado se ele estivesse prestando atenção no que fazia e tivesse previsto graças a velocidade do outro veiculo que ele não iria conseguir para a tempo no semáforo, ou dick podia pelo menos ter amenizado as consequências se estivesse um pouco mais rápido e o ponto direto do impacto não fosse a sua porta, e a força deste havia sido tanta que os veículos só foram parar quando a bmw do garoto ficou presa entre a van e uma árvore, à vários metros de onde o acidente realmente havia acontecido. havia sido algo estrondoso, mas o último som que o ele ouviu antes de tudo se tornar estática foi o do vidro de sua janela se estilhaçando, foi o airbag que o salvou de perder a consciência imediatamente ao que evitou que ele batesse a cabeça no volante, mas o ricochete contra o encosto do banco foi o suficiente para tornar tudo turvo demais para ele assimilar a sua situação de imediato, entretanto, não havia sido o bastante para o livrar da dor, porque ele era capaz de sentir cada ponto de encontro dos estilhaços do vidro contra si, os piores cortes deixados em seu rosto, a forma como ele não conseguia se mover um milímetro sequer na falta de espaço deixada para trás graças a sua lataria agora emaranhada. era difícil decifrar se o gosto metálico em sua boca era graças ao sangue que escorria por seu rosto ou o fato dele sentir que estava completamente quebrado por dentro, e ele não estava errado. a pressão causada pelo airbag deixava tudo ainda pior ao que em seus últimos instantes de consciência dentro do carro foram marcados pelo mais puro pânico pela forma como seu peito parecia ter sido esmagado e as sensações que ele já não podia mais sentir em seu corpo, a única coisa deixada para trás sendo a dor e a vontade de viver, abrir aquela porta e correr para o seu destino e ser acolhido pelos braços da garota que ele gostava e pela primeira vez em sua vida parecia sentir o mesmo por ele, o peso de todas as promessas que não sabia se iria conseguir cumprir sendo a única força capaz de fazê-lo manter os olhos abertos por todo aquele tempo, mas não havia muito o que ele podia fazer entre as ferragens do carro que tanto adorava. não havia calmaria na morte, ele não viu luz branca e o filme de sua vida pareceu emperrar pois tudo que ele viu foram os momentos que nunca aconteceram e, agora, nunca aconteceriam.  
talvez fosse o seu castigo por tanto ter desejado morrer, porque quando aconteceu de verdade, foi de forma lenta e dolorosa, sozinho e miserável ao que tentavam o reanimar ali mesmo onde ele havia caído depois que desmancharam as ferragens de seu carro, mas tudo que faziam era causar mais dor em seus últimos instantes de vida, ele queria implorar para que parassem de tentar machucá-lo daquela forma insuportável, mas não foi preciso. a notícia do acidente e de seu último suspiro pareceram chegar às redes sociais antes mesmo do anúncio oficial dos paramédicos que nada mais poderia ser feito, uma foto do emblema da armstrong na traseira de seu carro sendo postada por uma das dezenas de pessoas que rodeavam a cena do acidente com seus olhos atentos e murmúrios curiosos, ele ainda tinha calor no corpo quando o primeiro site de notícias publicou sobre o acidente envolvendo um dos alunos do prestigiado instituto e especulações sobre quem se tratava, mas essa informação mesma foi vazada com exclusividade para um dos sites de fofoca que logo fizeram a ligação entre richard e vega lee, que apareceu no local do acidente só depois que o corpo do garoto já havia sido deslocado, estoica e agressiva como sempre na sua forma de lidar com o luto e era lembrada a todo instante da perca de seu único filho durante a discussão com os policiais que cercavam a cena, não seria até mais tarde que ela descobriria a extensão de sua dor. uma bolsa com o que encontraram no veículo e em suas roupas foi entregue à ela mais tarde naquele dia, os últimos resquícios da vida escolar do garoto, a estúpida raquete que ele sempre carregava em seu porta-malas, sua carteira e celular e, não menos importante, a sua promessa de um futuro dentro de uma pequena caixinha de joias, agora manchada pela fatalidade, que nunca chegou nas mãos de sua verdadeira dona, ao menos não por ele, pois bomi havia acompanhado seu surto em busca dos anéis perfeitos e ela sabia exatamente para quem deveria entregá-los.
para alguém que tinha pensamentos tão recorrentes quanto a morte, o fato dele nunca considerar a reação das pessoas ao seu redor falava muito de como ele não queria morrer de verdade, porque se dick pudesse ver a bagunça que deixou para trás, ele se odiaria pelo resto da eternidade, pois nunca em vida havia imaginado que iria ter tantas pessoas enlutadas com a sua perca. seu pai chegou a tempo do enterro, mas em momento algum se aproximou da lápide do filho e era impossível decifrar o que se passava por sua cabeça, bastante diferente de como bomi pareceu lidar com tudo, a mulher desabou no primeiro instante que colocou os olhos no caixão do filho, porque foi quando caiu a ficha de que todo o tempo que ela imaginava que teria para corrigir a relação deles não existiria mais, dick havia partido sem saber o seu verdadeiro significado na vida dos outros e aquela era uma das maiores tragédias porque só mostrava o quão errado ele estava na angústia que sentiu a vida toda por acreditar estar absolutamente sozinho, uma sala com todas as pessoas que ele amava entristecidas pela sua morte era uma forma bastante mórbida de provar que ele esteva errado aquele tempo todo, mas também não era como se ele tivesse a capacidade de se martirizar por aquilo, pois richard lee-maiden ii havia se tornado aquilo que sempre temeu que fosse em vida: um nada.
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thedicklce · 4 years
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LEA​,
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— Hum… — A forma como o semblante dele mudou só com a menção do nome de Riley deixou muitas perguntas em sua cabeça, curiosas, a maioria delas buscando uma confirmação. Seria ele o garoto que se declarou e não teve respostas? Não duvidaria, mas também não iria se precipitar. — Então, você deve ser realmente uma boa companhia. Riley tem bom gosto para amizades. — Aumentou seu sorriso. Controlou sua risada para não sair tão alta, mas não teve muito sucesso com isso. A secretária até olhou para Lea rapidamente, logo deixando de lado. — Como as pessoas não sabiam disso? — Fez uma careta. — Ao menos posso agradecer a DC por ter me mostrado que Dick pode ser um apelido para Richard… Não que eu seja uma grande fã, mas alguns amigos contavam sobre o Robin com esse nome. Dick Grayson? — Fez uma pausa, estreitando os olhos para se lembrar com mais clareza, mas desistindo rapidamente. — Anyway, que esquisito isso acontecer com frequência… Ou melhor, acontece? Esse estranhamento com o apelido? — Questionou em curiosidade. — C’mon! Como você poderia incomodar alguém? As pessoas que não tem paciência para pessoas legais como nós. — Boucher cruzou os braços, assumindo uma pose convencida assim como defensiva. Sabia que era uma pessoa irritante e que poderia muito bem incomodar os outros, se esforçando bastante para não deixar essa linha de raciocínio a dominar. — Wow, esse é o melhor tipo de plot twist! Mas fico triste pela pessoa… Viver uma vida dupla deve ser tão cansativo… Ainda mais quando você precisa performar uma pessoa insuportável com seus amigos e depois uma aturável quando se está sozinha.
ela é bem exigente mesmo, né? gosto de pensar que ela passou a me tolerar mais, porque no começo foi só doideira. — brincou, por mais que gostasse de pensar que fosse mesmo uma boa companhia, também era consciente o suficiente para saber que aquilo nem sempre era o caso. um largo sorriso se fez presente nas feições do garoto com a compreensão da loira, uma pitadinha a mais de animação na forma como bateu uma breve palma ao entender a referência. — mesmo eu nem gostando de quadrinhos eu me sinto muito desapontado que ninguém nunca me chamou de robin ou nightwing, sabe? é sempre com ‘babaca’ que associam. — ele próprio nunca tinha feito tal associação antes de um de seus antigos tutores comentarem isso, sua hipocrisia só abria espaço para a indignação. — acontece sempre, inclusive rolou um mal entendido desses com uma garota do instituo tem pouquíssimo tempo. mas como eu disse, já me acostumei e agora estou armado pra desmentir qualquer um que quiser vier discordar de mim. — dick não tinha o hábito de estar certo em muitas coisas, por isso se recusava a deixar que o contrariassem em algo que ele sabia muito bem, afinal, era a droga de seu apelido! era uma maneria bastante eficiente para frustrá-lo. — seria você alguém que finalmente alguém que me entende?! — inspirou de forma dramática, até levando uma mão até o peito para dar efeito à emoção que sentia, porque era uma novidade culpar os outros pela falta de paciência, e não ele por ser chato mesmo. — sabe o que eu acho? é tudo dor de cotovelo, porque essas pessoas sem paciência sabem que nunca vão ser tão legais quanto a gente. — imitou por alguns instantes a postura convencida dela, se sentindo bem mais confortável agora, tanto com a presença da loira quando seu iminente horário com o dentista (mesmo que não admitisse). — eu só acho triste mesmo, achar que você tem que fingir ser outra pessoa para pode se encaixar, sei lá se eu teria motivação o suficiente para viver essa vida dupla. 
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thedicklce · 4 years
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MINTY​, flashback
“será?” questionou, o cenho levemente franzido. “eu não tinha ouvido muito sobre isso, não sei como, mas… essa conversa escapou de mim. por um lado, até faz sentido. sabe, como tem bastante gente nova e tals, só que…” pausou, ponderando sobre como continuar aquilo e explicar o que tinha em sua mente. não era nem de perto a melhor pessoa para isso. “com uma escola tão grande assim, tem gente pra caralho pagando mensalidade. deveria era sobrar um monte de dinheiro.” fora que, duvidava muito que os pais não fossem concordar em pagar a viagem dos filhos caso fosse necessário. a esmagadora maioria tinha dinheiro sobrando e não afetaria nada fazer isso. “eu vou mesmo! seja lá em que canto eu estiver, mas vou. você se vire pra arrumar onde eu possa ficar.” disse, sorrindo para o amigo. realmente não possuía a menor das ideias de onde estaria no ano seguinte, mas era certo que daria um jeito de visitar os amigos. “é por isso que você é o melhor homem do mundo, dick. e como barbados é mais famosinho de destino que as ilhas granadinas, mais seguro a gente ficar com elas, dá um up na mentira e diminui a chance de alguém ter estado lá e vir falar com a gente sobre. só não brinca com a minha cara sobre isso porque eu tô me animando mesmo, viu.” riu, mas falava sério sobre aquilo; não tinha problemas com mentir (infelizmente) e estar no centro das atenções alheias sempre era algo que gostava, certamente levaria em frente o plano caso fosse da vontade de dick. “usar mais de um casaco e ficar chique com roupas de inverno… haja saudade, viu. tô quase colocando o ar do meu quarto pra congelar, só pra ver se consigo ficar assim dentro dele.” brincou, sendo o perfeito exemplo de um rich people problem ao ser realmente algo que a frustrava. “eu?” franziu o cenho, encarando o outro. “mas eu achei que era você que ia falar com ele…” e, em seguida, soltou um ‘puts’ ao se dar conta do que tinha acontecido. angelo certamente iria morrer de vontade de matar ambos, não teriam escapatória - somente na base da mentira, talvez. “nossa, haja paciência com isso aí. mas não é nada tão ruim que a gente não consiga aguentar com um pouco de boa vontade só por querer sair do mofo, eu acho.” poderia ser bem pior do que aquilo, em sua mente. ainda estava melhor a possibilidade de sair de casa e reclamar em um luau que continuar reclamando sem nem poder mudar o cenário. nem pensou duas vezes antes de retribuir o high five alheio, tanto por estar na sua total empolgação com tudo aquilo, quanto por adorar esse tipo de cumprimento. “ao menos a gente pensou agora e é isso que importa! somos gênios, vai, pode dizer. e o plano ficou ótimo assim, mas exijo que a gente vá tirar uma foto bem clichê lá na placa de hollywood, só pelo aesthetic.” soltou uma risada, verdadeiramente animada e imaginando todo o tipo de coisa que poderiam fazer lá. certo, já havia estado em los angeles na companhia dos amigos na viagem da escola, mas era diferente agora que estava realmente animada para isso. “tá com o seu celular aí? eu deixei o meu perto da borda, qualquer coisa é só me alcançar que boto no viva-voz.”
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fiquei um pouco dividido com o que pensar, porque até que faz sentido, mas como você disse, rola uma caralhada de dinheiro por lá, então uma parte de mim também acredita que isso fala bem mais da implicância que os mais cuzões tem com os novatos. — comprimiu os lábios em desagrado, sempre havia se incomodado com as opiniões alheias sobre os bolsistas e a perpetuação de que os pagantes estavam acima daqueles que, em sua opinião, no final do dia eram bem mais merecedores. — ah, por favor. pequena do jeito que você é, vai caber em qualquer lugar, então fica tranquila. — riu, jogando um pouco de água na direção da amiga, um pouquinho mais confortado com a afirmação dela porque até então um de seus maiores medos sobre o futuro era que suas amizades acabariam junto com o ensino médio e aquilo não era algo que ele estava preparado para lidar. — só por isso? ok, me contento com isso porque é melhor do que nada. é claro que eu ‘tô falando sério, olha aqui pra minha cara de quem quer aguentar fucking chad contando pra meio mundo que foi pra puta que pariu nas férias. uma mentirinha dessa não vai machucar ninguém. — deu de ombros, sem contar que mal podia ser considerado uma mentira, já que ele esteve naqueles destinos antes, só estaria omitindo as datas e disso ninguém além dele e araminta precisavam saber. — agora a gente teve o melhor recesso de todos, só não oficialmente ainda porque as coisas só acontecem de verdade depois que você posta no instagram. — preferiria muito mais se fosse algo real? claro, mas também não reclamaria do ego boost gratuito. — eu?! — ecoou as palavras dela com os olhos brevemente arregalados, suas engrenagens entrando em pane por alguns segundos sem conseguir acreditar que tinham realmente se esquecido do mascote do trio. — mas assim... ele nunca atende mesmo, né? e a gente tentou, não temos culpa que a cobertura de rede no apartamento dele é uma droga. — sugeriu bem descaradamente, já que estavam todos trabalhados na omissão mesmo, a intenção de chamá-lo estava lá, só aconteceu de ter ficado em um segundo plano. — você ia mesmo arriscar ser vista com os hippies? —questionou com o cenho levemente franzido, porque mesmo dick sendo uma pessoa dada como era, ele sabia que certos grupos não eram assim tão bem aceitos quanto outros, mas ele também não demorou para retornar à sua expressão divertida, — quando eu sentir o cheiro eu vou me infiltrar no meio deles, se for ok eu te ligo e a gente aproveita, quem sabe não dá uma brisada também. — brincou, porque era algo que tinha potencial para ser divertido se soubessem aproveitar. — você ‘tá mesmo exigindo algo que é essencial em uma viagem pra l.a? já ‘tá no itinerário, só peço que, se alguém sugerir invadir pra chegar mais perto, você que vai ficar com a custódia do neurônio que eu e o angelo dividimos, vai ter que parar esse alguém, ok? não quero voltar pra casa com uma multa. — porque dick sabia muito bem que a resposta automática de seu cérebro ao ver sinais escritos ‘do not enter’ era simplesmente contrariá-lo. — deixei o meu no carro, ‘tô fazendo um detox, sabe? — na verdade estava ansioso demais e a falta de mensagens especificas era o suficiente para fazê-lo surtar um pouquinho mais que o normal. descendo da boia com cuidado, tomou todas as precauções para não molhar o cabelo ao que caminhava até a borda da piscina, puxando minty pelo tornozelo quando passou por ela. sentando-se na borda, alcançou o celular da garota e o entregou para ela. — só manda uma mensagem dando a noticia e pronto, afinal, a gente não tá conseguindo falar com ele, não é mesmo?
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thedicklce · 4 years
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RILEY​,
— Forçou. — riu ao ser relembrada da mensagem que enviou mais cedo e não poupou Dick de um leve soco no ombro, porque mesmo que estivesse se derretendo com facilidade ao lado dele, fazer isso com certeza a deixaria extremamente arrependida depois e não podia entregar de mão beijada mais materiais para que o rapaz utilizasse como armas futuramente. — O Samuel. — a resposta veio de maneira rápida por já ter o nome na ponta da língua. — Nos conhecemos há uns bons anos e eu contei para ele praticamente tudo o que rolou entre nós: do Halloween até o Winter Formal. Não faria sentido não contar para ele. — sem falar que Riley já privava o amigo de algumas outras informações, então se sentiria pesada se omitisse algo que ele já tinha conhecimento privilegiado quando comparado aos outros amigos. Quando a responsabilidade de decidir o que fariam foi colocada em suas mãos, a morena crispou os lábios reflexiva, porque ao mesmo tempo que não desejava esconder, também não estava muito atraída de contar para todo mundo sobre seu relacionamento. — Também acho isso, então podemos contar para os mais próximos e deixar que o restante descubra com os próprios olhos. — sugeriu dando de ombros, porque não estava interessada em se afastar do garoto na escola, por exemplo, só para que as outras pessoas não enxergarem os olhares que trocavam. Em algum momento todos iriam saber, então seria menos trabalhoso deixar que a notícia se espalhasse naturalmente pelos corredores. O silêncio de Dick deixou a garota mais atenta que o normal, porque notar que pensava antes de responder foi interpretado que o ponto em que estavam também era nebuloso para ele e saber onde se colocariam era muito maior do que uma simples curiosidade. Em completa oposição à teoria de que o rapaz acharia apressado demais se classificarem como namorados, o pedido veio junto com suas mãos unidas com maior força e o olhar preocupado de Dick, mas a Riley estava tão anestesiada em felicidade de que não era a única a querer estar em tal degrau que qualquer falta de romantismo foi totalmente ignorada, pois já haviam enrolado bastante até o momento para se queixar de algo tão dispensável. — Eu quero, mas não sei se meu webnamorado vai ficar chateado com isso. — acariciando a mão dele com a sua livre, respondeu brincalhona precisando morder o lábio inferior para controlar seu largo sorriso. Então, agora era namorada do Dick. Borboletas voavam por seu estômago só de relembrar de tudo o que passaram para receberem essa incrível promoção. Sentindo-se mais boba que o normal, Riley riu ao ter a mão levada ao peito masculino e mesmo incapaz de sentir os batimentos que ele tentava mostrar, gostou de espalmar sua mão ali e ter aquele contato tão puro por alguns instantes. A primeira reação de Richard soou um pouco anormal, então contrair seus ombros foi automático, mas antes que o desconforto tomasse conta de si e decidisse deixar para lá o tópico com alguma distração, a pergunta descontraída e o olhar confuso dele tornaram o ambiente menos estranho. — Relaxa, eu não ‘tô desconfortável. — pelo menos, não mais. Ou muito. Não fazia sentido tornar algo simples e comum num big deal, então decidiu compartilhar um pouco o seu histórico. — Não sei se é estranho, mas eu já cheguei a fazer sexo e essas coisas, mas nunca transei realmente. — tentou responder da maneira mais casual que pôde. — Digamos que eu sempre travo na hora H. — o interesse em saber como era a sensação existia, mas seu psicológico gostava de acreditar que não estava pronta e existiu uma frustração de sua parte durante seu último relacionamento por causa disso.
— Tem um estúdio aqui? — arqueou o cenho surpresa com a informação, embora já soubesse de conversas passadas que o cômodo existia, mas não imaginou que seria logo por ali. — Eu topo e se não for pedir demais, aceitaria também um banho de piscina. — como não era grande fã do Sol devido à sensibilidade de sua pele branca, uma piscina no subsolo era perfeita para se divertir sem a preocupação de estar constantemente repondo o protetor solar. Sem falar que era uma desculpa perfeita para surgir mais uma vez por ali e aproveitar a companhia de Dick fora do ambiente escolar já que sua mãe não queria vê-lo em sua casa tão cedo. O comentário masculino arrancou um sorriso de Riley, mas que se desfez no mesmo segundo em que o tópico não muito bem-vindo foi tocado, porque a última coisa que desejava fazer era desfrutar a companhia dele com uma espécie de contagem regressiva sobre sua cabeça. — Tudo bem. — falou baixinho aproveitando a aproximação do rosto dele em seu ombro para alcançá-lo com a destra e depositar um beijo no rosto dele antes de assumir uma nova posição. Satisfeita em conseguir observar de pertinho cada pequena reação de Dick, a morena permaneceu em silêncio para ouvir atentamente a resposta para sua pergunta aleatória enquanto deslizava sua mão até à nuca dele e acariciava delicadamente os fios de cabelo da área. Um curto sorriso brincou no canto de seus lábios ao saber que a viagem para Los Angeles também havia sido um divisor de águas para o rapaz, além de como compartilharam por tanto tempo as emoções bagunçadas. Balançando suas pernas em protesto ao beliscão, Navarro não demorou para externar o seu lado da história. — Depois da viagem para L.A, eu parei de te achar um pentelho e absolutamente tudo da noite do show foi bem especial para mim. — lembrava como se fosse ontem a maneira como perdeu as palavras quando foi convidada para acompanhá-lo na performance do Aspicio Astra, além do quão significativo foi ser lembrada por alguém que menos esperava. — No Halloween, eu já sentia algo por você e, mesmo que tenha demorado para eu admitir para mim mesma, eu participei dos sete minutos no paraíso na esperança de cair com você. Foi bem chocante quando isso realmente aconteceu e eu simplesmente travei. — riu fraco ao ter o inesquecível episódio do armário sendo reproduzido em sua mente, porque esse havia sido de fato o início de toda a loucura que viria depois. — Meu processo foi mais de fingir que não sentia nada, mas você não facilitou nenhum pouco e quando passou aquela semana sem ir para escola, foi quando soube que estava realmente fodida de apaixonada por você. — os dias sem notícias do rapaz pareceram mais uma lenta tortura e seu peito doía só de lembrar de quando encarava a porta na esperança dele ter apenas se atrasado, mas Dick nunca aparecia. Sentiu-se como o cachorro do filme “Sempre ao seu lado”. — Espero que tenha curtido me desgraçar completamente, oma. — disse divertidamente e, em seguida, depositou um beijo no ombro dele. — Porque eu realmente não esperava que algo assim iria acontecer. 
ele sabia esse tempo todo? — arregalou brevemente os olhos, porque não fazia tanto tempo assim que havia cruzado com o garoto e o submetido às suas gracinhas sem nem fazer ideia que ele tinha o conhecimento daqueles meses de sufoco. — e ele nos aprovou? — brincou, mas queria realmente saber já que do seu lado a resposta não havia sido assim tão positiva e ele achava importante manter um bom relacionamento ou pelo menos uma imagem decente aos olhos dos amigos dela. teoricamente, dick sabia que não precisava agradar todo mundo, mas ele queria, ainda mais quando a presença mais importante na vida da garota ele já havia desapontado horrendamente. — eu não vou contar pra ninguém, só se perguntarem. — disse com um risinho zombeteiro. — não que eu não queira que eles saibam, mas acho que vai ser engraçado ver todo mundo tirando as próprias conclusões. — esclareceu a sua ideia, pois sabia que conclusões precipitadas poderiam muito bem serem tiradas dali. colocando o seu divertimento a parte, ele também estava bem apreensivo com as possíveis reações de sua clique, especialmente daqueles que dick já havia arranjado confusão graças aos altos níveis de babaquice de vários por lá, especialmente quando se tratava dos novatos e se algum otário surgisse insinuando que seu relacionamento era apenas mais uma forma de tentar manchar a reputação da elite ele dificilmente aguentaria calado. foi extrema sabotagem de sua parte lançar aquela pergunta tão despreocupadamente daquela forma enquanto dirigia, pois havia tirado toda a sua chance de se maravilhar com o semblante alegre da garota que foi capaz de substituir toda e qualquer preocupação de sua expressão pelo mais puro contentamento não apenas por aquela rápida evolução de seu relacionamento, mas também pela forma que havia acontecido, a última coisa que ele queria era outro episódio dramático para marcar aquele ponto da relação também. — ele vai superar. — deu de ombros, entrando na brincadeira. — minha namorada. — testou as palavras e foi praticamente impossível controlar um leve suspiro ao que voltava seu rosto sutilmente na direção da garota, sua expressão toda carregava um imenso teor de adoração, especialmente seu sorriso doce e a forma que seus olhos pareciam brilhar assim que a tinha em seu campo de visão, cada um de seus toques, por mais casuais que fossem, deixando para trás aquela sensação estranha em seu estômago. dick fez questão de checar mais algumas vezes as expressões da garota para ter certeza que ela falava sério quando afirmava que não estava desconfortável, porque ele sabia bem que não era um assunto que as pessoas encaravam com tanta facilidade, ainda mais quem estava para o lado mais tímido do espectro como o garoto relacionava a personalidade de riley, sem contar que compartilhar algo tão pessoal assim nunca era uma experiência muito legal. — não é estranho. — afirmou por fim, assentindo com a cabeça para mostrar que entendia o lado dela, cada um tinha sua própria relação com sexo e estava bem longe dele a julgar por aquilo. — isso é normal também, e por mais que tenha aquela pressão de se você não fizer isso até tal idade você é tal coisa, a gente ainda é bem novo. — deu de ombros, não sabia exatamente que ponto queria fazer além de tranquilizá-la. seu interesse de ser intimo com a garota definitivamente existia, então foi uma boa coisa aquele assunto ter surgido pois agora sabia que deveria ter um cuidado extra para não se deixar levar pelo momento quando estivesse animado demais. — um dia você chega lá. — completou divertido, escolhendo a rota da brincadeira pois era o mais normal para si.
yup, na real era pro meu quarto ser nesse cômodo e o estúdio lá embaixo, mas eu não quis porque tinha medo de ficar aqui sozinho, sei lá, não estar no mesmo andar que a minha mãe dava a impressão que eu ‘tava em outra casa. — não era como se bomi ficasse em casa o suficiente para pesar tanto assim na decisão do garoto, mas era verdade a questão de parecer uma parte totalmente remota do resto da casa. seu sorriso iluminou sua expressão com a sugestão da garota ao que assentia rapidamente em concordância. buscou uma das mãos dela para ir enumerando o que tinha que fazer com seus dedos, levantando um a cada atividade que sugeria, — temos banho de piscina, a gente tem que ir para a praia também – com a luka! — foi impossível não se mostrar um pouquinho mais animado com aquela ideia, pois já sentia falta da cachorrinha. — outro dia a gente explora o estúdio, em outro a gente fica só no meu quarto mesmo, — piscou para ela em uma exagerada e brincalhona demonstração de suas intenções. — e minha mãe chega daqui duas semanas, se você quiser jantar com a gente... — essa acabou saindo mais como uma pergunta do que uma sugestão ao que levantava o último dedo daquela mão antes de voltar seu olhar para o rosto dela com as sobrancelhas arqueadas em questão e expectativa. sua razão era mais egoísta do que a sua vontade de ter riley e bomi juntas outra vez, porque a sua situação com a mulher, diferentemente do dia do show, não estava das melhores e talvez uma presença neutra amenizasse a situação e a impedisse de tentar conversar sobre o que vinha incomodando dick, porque a lista estava bem grande naquele momento e mesmo chateado, ele não queria desencadear uma briga com a mãe como sabia que tinha capacidade e até mesmo o direito depois de tantas pisadas na bola. os carinhos da garota em sua nuca fizeram com que ele falhasse um pouco em se expressar com clareza porque sua mente se esforçava para simplesmente se desligar com o toque afetuoso, seus olhos se fechando por alguns instantes depois de ter terminado para aproveitar o carinho devidamente e só os abriu quando a voz dela se fez presente com a sua explicação, bastante interessado em entender o lado dela. — você achava que eu era um pentelho?! — riu indignado ao que negava com a cabeça, o beliscãozinho na perna dela daquela vez com mais intenção já que se mostrava bastante ofendido. — para mim também foi especial. — sorriu minimamente, acariciando a perna dela porque já havia se arrependido do apertão. — eu parei de achar os shows emocionantes tem bastante tempo, eu achava que tinha sido diferente daquela vez por não estar sozinho, mas fui aprendendo aos poucos que era a sua presença mesmo. — falava bem mais suavemente agora que ia se acostumando com a presença tranquilizante da garota, seu sorriso não vacilando em instante algum ao que corria os olhos pelo rosto dela, virando-se um pouquinho até que estivesse quase de lado para facilitar o momento de apreciação de como sua sorte parecia ter virado desde algumas semanas quando as coisas começaram a se encaminhar. — se eu soubesse disso eu não teria ficado com tanto medo de te beijar. — levando uma das mãos até o rosto da garota, seu polegar acariciando com gentileza sua bochecha antes de traçar um breve caminho até os lábios dela, exatamente como se lembrava ter feito no halloween, seu arrependimento palpável por não ter tido a coragem de tomar aquele último passo que, talvez, teria facilitado todo aquele processo. — foi uma semana difícil para mim. — confessou, seus lábios em uma linha fina ao que resgatava aquelas memórias, — você ajudou bastante, mais do que pode imaginar. — assentiu minimamente, mas logo já tinha seu sorriso de volta com a brincadeira dela, a forma que assentia passando a ser bem mais energética ao que não tinha a modéstia para fingir estar arrependido. — eu curti demais, my love. — porque se via uma oportunidade de encaixar seu apelido, ele claramente o faria. — eu também não esperava, mas eu ‘tô feliz que aconteceu. feliz demais. — e seu tom podia até soar um pouquinho desacreditado, porque até então aquela felicidade absoluta nunca pareceu algo alcançável para o garoto. haviam conversado, mas dick estava já sentindo falta do outro tipo de conversa que havia prometido, porque com o coração tao cheio como estava, ele não via melhor forma de demonstrar toda sua paixão se não na forma divina que seus lábios pareciam se encaixar. não havia urgência na forma como aproximou o seu rosto do da garota, seus lábios roçando nos dela lentamente antes de finalmente selá-los em um beijo.
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thedicklce · 4 years
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RILEY​,
Era engraçado ver que os apelidos escolhidos na brincadeira de webnamorados seriam usados agora que estavam juntos de verdade, porque o teor de zoação rapidamente se desfez para dar espaço ao real sentimento meloso que nutriam um pelo outro e foi inevitável sorrir carinhosamente ao ouvi-lo. — Ok, oma. — repetiu mesmo sem possuir sentido algum só pelo desejo de também falar o apelido escolhido e aproveitar da satisfação de estarem finalmente na página que tanto quis. Como não era alguém que tinha o costume de compartilhar absolutamente tudo com os amigos e também fazia um tempo considerável desde seu último relacionamento, Riley em momento algum parou para pensar sobre isso desde o acampamento, então a pergunta de Dick a deixou silenciosa por alguns segundos. — Não sei. — a nova dinâmica de relacionamento dos dois era muito recente e não parecia muito seguro a expor tão rapidamente quando ainda estavam se conhecendo através de um diferente olhar. Não que estivesse contando que as coisas dariam errado, mas a morena não queria que a notícia se espalhasse com velocidade e que o relacionamento fosse alvo de energias negativas logo de cara. — Talvez eu conte para uma pessoa só por enquanto. — afinal, Samuel sabia de tudo o que passou por sua cabeça quando ainda estava em dúvida sobre o que fazer e a reação positiva dele atraia seu interesse em atualizá-lo. Até pensou em redirecionar a pergunta para o rapaz, mas uma interrogação em sua cabeça estava começando a incomodá-la e a falta de um pronunciamento oficial tornava tudo um pouco nublado, porque ser um casal podia significar muitas coisas e Navarro não sabia como deveriam se classificar caso algum dos dois decidisse falar algo a alguém. — Mas o que somos exatamente? — questionou com seu olhar curioso e suas mãos um pouco inquietas. — Digo, estamos ficando, nos conhecendo, namorando…? — a última opção fez seu coração bater com um pouco mais de força, porque em sua cabeça já estavam naquele degrau praticamente e seu interesse sendo exclusivamente dele colaborava para que agisse de tal maneira, mas também não se incomodaria caso Richard preferisse ir aos poucos. A explicação de que não eram a dupla mais convencional não foi uma surpresa para Riley, porque eram visíveis as diferenças entre ambos tanto em personalidade quanto no estilo e isso foi até um dos motivos para que notasse os próprios sentimentos com espanto, porém os pontos que tinham em comum eram fortes e foram exatamente eles os responsáveis pelo o que aconteceu em seu coração. Entretanto, a curiosidade sobre o que Angelo teria comentado ainda existia mesmo que escolhesse deixar isso para trás, porque se Dick quisesse comentar com mais detalhes, com certeza já teria o feito. — Só um pouquinho. — brincou mostrando o pequeno espaço que separava o seu polegar do indicador. Se ele concluía isso após o incidente com os s’mores, Navarro acreditava que tinha uma justificativa válida para forçá-lo a comer os doces: ensiná-lo a ser menos teimoso. — Mas eu queria que fosse uma surpresa. — finalizou o assunto dando de ombros. A informação de Dick não ser virgem fez o cenho feminino arquear, mas não por esperar o contrário, afinal, desde o início ele se mostrou uma pessoa bastante desenrolada e desinibida sobre esses assuntos, e sim pela naturalidade em que ela foi externada. O assunto de sexo sempre foi algo delicado para a garota e o desconforto que sentiu com o discurso da mãe evidenciou um pouco disso, porque era difícil conversar sobre algo que não tinha o mesmo impacto em si. — Não é culpa dela se você tem cara de santinho. — permitiu-se brincar, embora se sentisse estranha em ter a necessidade de falar um pouco mais sobre isso. — Mas ela ‘tava falando aquilo mais para mim, porque, hm… — como não fazia ideia de qual seria a reação masculina sobre isso, estava um pouco nervosa. — Eu sou virgem. Mais ou menos, na verdade. — seu relacionamento anterior havia sido com uma garota e depois de algumas tentativas frustradas graças a inseguranças e desconfortos, conseguiram se relacionar sexualmente, porém sem a parte penetrativa, então tecnicamente ainda era virgem. Quando Jade permitia, ela era uma das suas maiores confidentes e seu namoro com Leanna não foi um segredo, mas claro que não contou todos os detalhes porque a mulher continuava sendo sua mãe.
Abrindo um sorriso divertido ao ter sua visão obstruída pelas mãos de Dick, Riley levou um leve susto ao ter seus lábios unidos num selar prolongado, porque a facilidade e a liberdade que tinham de trocar beijos era uma novidade que ainda não havia entrado completamente em sua cabeça já que estava tão acostumada com as movimentações receosas e repletas de expectativa de antes, além, claro, dos pensamentos caóticos toda vez que se pegava encarando os lábios masculinos. Passando as mãos na cintura do outro, a morena permitiu que o beijo fosse um pouco além de um simples selar, mas sem perder o caráter casto só para matar um pouquinho a vontade de ficar grudada nele. Sair do banheiro e se deparar com a cena de Dick brincando com Harry foi extremamente adorável e a aproximação do felino a animou, porque fazia semanas desde a última vez que o viu pessoalmente. — Quero ficar com suas roupas. — respondeu enquanto acariciava os pelos escuros do animal, porém a sua felicidade não durou por tanto tempo graças ao rapaz que o espantou. — Por que você fez isso? — reclamou surpresa com a atitude dele, mas seu rosto frustrado se desfazendo à medida que seu corpo era guiado pela cama por Dick. Obedecia-o silenciosamente com curiosidade sobre as intenções masculinas, todavia, seus batimentos cardíacos aceleraram brevemente por não conseguir tirar da cabeça a revelação que fez antes de saírem do carro, porque agora que não existiam grandes motivos para sua mente entrar em colapso, ela parecia fazer questão de sabotar a sua tranquilidade das maneiras mais aleatórias. No fim, o garoto apenas deitou sobre seu corpo inocentemente e sua respiração descompassou inutilmente. Sem saber o que fazer com as próprias mãos e pernas, o corpo de Riley demorou alguns segundos para reagir, abraçando-o com os braços e abrindo as pernas para que ele se acomodasse melhor entre elas. — Você ‘tá me esmagando. — grunhiu risonha enquanto arrepios a percorriam devido à respiração masculina em seu pescoço. Com os olhos fechados com força, a garota recebeu os beijos pelo rosto acreditando que fosse a resposta para sua pergunta, mas o inusitado afastamento com a ajuda para levantar foram suficientes para entender que estava enganada. — Ok. — disse baixo buscando a mão masculina para que fossem com os dedos entrelaçados ao andar superior que ainda lhe era desconhecido. A mansão em que Dick morava era enorme e saber que existia espaço útil em cima só comprovou que não conhecia nada dali, porque lembrava dele ter comentando sobre existir uma piscina, mas não fazia ideia onde estava localizada também. — Você precisa fazer uma tour comigo por aqui, porque eu só conhecia a sala, a cozinha, seu quarto e seu banheiro. — falou enquanto observava com atenção aos detalhes da área externa e ficava extasiada com a visão privilegiada do mar e o céu escuro. Riley estava prestes a sentar ao lado do rapaz quando foi puxada ao colo dele, acomodando-se ali sem reclamações e se sentindo incrivelmente acolhida pelos braços que a envolviam, puxando-as carinhosamente num pedido silencioso por mais aperto e, consequentemente, maior aproximação. Entretanto, a fala masculina soou bastante soturna para Navarro, que se esforçava ao máximo para não pensar no futuro, sobretudo quando as coisas mal haviam começado, porque se sentia bastante vulnerável com aquele tópico e a última coisa que desejava era um novo momento dramático quando deveriam apenas aproveitar a companhia um do outro. — Não, mas não vamos pensar nisso. — respondeu baixinho negando com a cabeça. Incomodando-se por não conseguir ver o rosto de Dick na posição em que estavam, Riley se libertou dos braços masculinos para se sentar ao lado dele e poder fazer o contato visual que tanto queria, mas sem deixar de ser um pouco folgada ao deitar as suas pernas no colo dele. — Posso te fazer uma pergunta? — questionou apoiando o braço sobre estofado do encosto do sofá. — Quando foi que você começou a gostar de mim? — essa era uma dúvida que carregava desde a declaração dele, porque ainda parecia ser surreal demais para acreditar.
faltou a voz de bebê. — zombou, se lembrando de uma das mensagens da garota em um de seus momentos mais melosinhos da noite (até então), a hipocrisia de se tornar o que mais criticava não estava perdida e ele não tinha nem a decência de fingir que não estava adorando tudo aquilo, até porque mesmo que tentasse disfarçar, seria impossível mascarar todas as implicações do sorriso que insistia em permanecer em seu rosto. — quem? — questionou em curiosidade, por mais que dick estivesse sempre rodeado por pessoas, ele não tinha tantos amigos assim para dar a notícia ele mesmo, na real ele tinha dois e um não merecia saber assim tão cedo, logo para não gerar conflito, resolveu que deixariam que eles descobrissem sozinhos, isso era, se conseguisse conter a sua língua, mas estava disposto a se segurar um pouquinho em favor de se divertir um pouco as custas dos outros. — eu não acho que devemos esconder, mas também não precisamos contar se você não quiser. — deu de ombros, deixando que a decisão final fosse de riley, afinal, pelos círculos sociais que faziam parte, era um fato que quem teria a maior exposição seria ela. foi preciso o complemento da pergunta da garota para que dick entendesse o que ela queria dizer, porque em sua cabeça ele tinha uma imagem bastante clara do que eram e mesmo que já não fossem mais a bagunça de antes, na hora de colocar em palavras que a coisa complicava, pois ele desconhecia um termo que abrangesse tudo aquilo. ele ficou em silencio por alguns instantes, porque namorados, além de ser a definição que queria, era a que mais fazia sentido quando eles já tinham passado daqueles outros status que riley havia citado há muito tempo, mas também uma parte de si não podia deixar de ponderar se a garota iria achar que estavam indo rápido demais já que dick não era lá muito conhecido por ter noção das coisas. entretanto, a sua promessa de não se acovardar mais quando se tratava da garota ainda estava valendo, por isso somente encolheu os ombros, apertando a mão dela suavemente na sua. — você quer ser minha namorada? porque eu fico mais do que satisfeito em te chamar assim. — mirou em um tom de casualidade, mas acabou sendo traído pelo seu reflexo de ficar buscando no rosto dela qualquer indício de que talvez tivesse feito a sugestão errada e era impossível não se sentir um pouquinho frustrado diante de como as coisas geralmente aconteciam entre eles, porque se aquele fosse o seu pedido de namoro, ele tinha muito o que aprender e dessa vez, de preferência, de alguém eu sabia o que estava fazendo. — depois ainda veio perguntando das origens do meu gosto pelo seu rude love. — brincou, forjando uma expressão digna de piedade para provar o ponto de seu sofrimento. — e foi, meu coração tá meio estranho até agora. — concordou por fim, levando a mão da garota até o seu peito, comparado ao estado caótico de seu coração enquanto escutava o disco estava, naquele momento ele estava bastante tranquilo e mesmo que fosse impossível sentir as mudanças do ritmo sobre seu moletom, ele gostada de ter aquele toque singelo e ele não via forma melhor de encerrar o pequeno conflito quanto ao CD. era engraçado pensar que ele podia passar aquele tipo de imagem porque ele não podia negar que tinha certa reputação pelos corredores do instituto, por trás de seu rostinho adorável ele não era o melhor exemplo de pessoa mesmo que tivesse dado uma sossegada de uns tempos para cá. — oh. okay.  — até então nunca tinha parado para especular sobre a vida sexual da garota porque achava mesmo que não era de sua conta e por mais que fosse claramente atraído pela garota, seus sentimentos românticos não eram nem um pouco influenciados pelos sexuais, por isso a sua resposta tão breve, ele realmente não sabia o que fazer com aquela informação, entretanto acabou lançando um olhar confuso para ela com o final de sua frase, — mais ou menos? — riu baixinho, ele não levava assim tão a sério aquele conceito porque era a) ultrapassado e b) uma construção social criada para oprimir e envergonhar e por isso tinha uma definição bem básica do que ela representava. — não precisa responder se te deixa desconfortável. — assegurou rapidamente, como não podia tirar os olhos do caminho por muito tempo, ficava difícil para ele decifrar o que se passava com riley quando não podia acompanhar atentamente suas expressões e linguagem corporal, por isso achou importante verbalizar aquilo.
ficou feliz em ouvi-la confirmando que ficaria com as peças oferecidas, porque ele descobriu que gostou bastante da imagem de conforto que ela formava com suas roupas, sem contar que estavam praticamente combinando o que ele achou fofo. — minha. — respondeu simplesmente em um tom petulante, buscando a mão da garota que acariciava harry para leva-la até os seus cabelos, se ela queria acariciar alguém, que fosse ele e não seu gato ingrato, sem contar que por ser tão persistente quanto o dono, não demoraria muito para impor a sua presença outra vez. — shh, é o peso do meu afeto. — ele ainda tinha um pouco do cuidado de apoiar a maioria de seu peso em seus braços sobre o colchão, mas com o comentário divertido dela acabou pendendo mais sobre o seu corpo ao envolver com mais firmeza a sua cintura e aninhar-se contra seu peito, rindo suavemente e por muito pouco não trocou os planos do nascer do sol em favor de ficarem por ali mesmo, mas temia acabar não sendo tão produtivo quanto gostaria quando a possibilidade de ficarem juntinhos daquela forma era tentadora demais, no final ele realmente queria equilibrar um conversar com um diálogo real, afinal ele gostava bastante de falar, mas sobretudo, gostava e ouvir a garota e não importava se falavam sobre algo sério ou suas famosas abobrinhas. — você conhece basicamente tudo agora, primeiro andar tem a sala de tv, de jantar e a de jogos, aí a cozinha. no segundo são só os quartos, aqui é isso e o estúdio ali atrás. — ao lado de onde a escada terminava tinha o que antes era uma suíte extra, mas o primeiro investimento de bomie foi transformar aquilo em um espaço para o seu trabalho e de vez em quando dick se aproveitava daquele privilégio para brincar com as coisas ali. — ah, tem o subsolo com a piscina e a sauna. é só isso, na próxima vez que você vier aqui a gente dá uma explorada, que tal? — ofereceu sorridente, porque estava mesmo doido para arranjar cada vez mais desculpas para ter a garota por ali, já que ele estava indeterminadamente banido de seu apartamento e seus pontos fixos de encontro se limitavam ao instituto e a sua casa. — assim eu vou ficar muito mal acostumado. — brincou, adorando a facilidade que estava tendo quando se tratava de ter a garota em seu colo, facilitando todas as questões de proximidade que tanto lhe incomodavam. era apenas da confirmação que ele não estava se precipitando que dick precisava, porque quando se tratava do futuro aquela era a sua atividade favorita: simplesmente não pensar nele como se aquilo fosse evitar todas as complicações. — desculpa. — disse baixinho para colocar um fim no assunto antes de aproximar seu rosto do ombro da garota para deixar um leve selar carinhoso ali. embora triste que ela tenha escolhido mudar de posição e isso ficasse bastante claro em seu bico manhoso, não reclamou como de praxe já que a nova disposição tinha as suas vantagens. aquela pergunta era uma que costumava causar bastante nervosismo, mas dick estava tão sereno naquela noite que não deixou que sua mente criasse interpretações fantasiosas sobre as palavras da garota, apenas assentindo suavemente para ela prosseguir com a pergunta de verdade, suas mãos indo para as pernas dela em seu colo para não perder um ponto de contato entre eles. dick arqueou as sobrancelhas com a questão, a forma que havia pendido a cabeça suavemente para o lado mostrando que estava pensando, porque era muito difícil ter uma resposta concreta para aquela pergunta quando tudo tinha acontecido de uma forma tão gradual. — eu acho que começou em l.a. e só foi crescendo aos poucos — revelou, sorrindo sutilmente com as memórias resgatadas daquele dia, na época não tinha ficado nada explicito e nem ele mesmo tinha interpretado a noite daquela forma até então, mas era indiscutível que seu interesse havia surgido diante da noite emocionante e reveladora que passaram juntos, — mas eu não percebi até depois do halloween, o dia do fliperama foi um grande tapa na minha cara porque eu ‘tava confuso pra caramba. a ficha só caiu mesmo quando você veio falar comigo naquela semana que eu não fui para escola. — resgatar aqueles dias era péssimo porque ele estava um verdadeiro caco, emocionalmente falando e o peso da confissão desajeitada que seguiu aquela noite foi imenso por acreditar que aquele era o fim deles. — eu quero saber sobre como foi pra você também. — provocou, deixando um fraco beliscão na perna dela no meio de seus carinhos. ele gostaria de ouvir o ponto de vista dela, claro, mas também não a forçaria a falar caso não quisesse. 
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thedicklce · 4 years
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RILEY​,
Independentemente de ter presenciado o clima de tensão entre o Richard pai e filho durante o Winter Formal, não era difícil perceber que o tópico “pai” era extremamente sensível ao rapaz, então a resposta breve oferecida foi o sinal que precisou para deixar o assunto para trás com apenas um acenar de cabeça. Quando o usual “mas Riley!” saiu da boca do garoto, a morena não conseguiu controlar seu rolar de olhos por aquela atitude dele não trazer apenas lembranças divertidas, mas até que seu semblante não se mostrou tão irritado quanto na última vez que o ouviu fazendo birra. — E por que as pessoas precisam saber que eu te tolero? — controlou um sorriso de brincar em seus lábios com a colocação dele, porque fazia um bom tempo desde que seu tolerar se transformou em vício. — O importante é você saber o que OMA significa e foda-se. — retrucou. Riley nunca foi uma grande fã de expor a própria vida para qualquer um e a sua vida romântica não era exceção, porque sabia muito bem o quão cruel as pessoas podiam ser e preferia mil vezes passar despercebida a lidar com a constante interferência alheia, então não compartilhava do interesse de Dick em ser extremamente explícito para os outros, sem falar que OMA era uma piada interna que a garota não queria deixar para trás. — Se perguntarem o que é, eu explicarei… mas você deveria levar em consideração que qualquer um que me ver de mãos dadas contigo vai entender o que ‘tá rolando. — disse levantando as mãos unidas deles para dar ênfase, porque todos que a conheciam sabiam muito bem que a Navarro não era de fácil aproximação e antes mesmo de todo o caos se desenrolar entre ambos já existiam boatos sobre um possível relacionamento. De qualquer forma, o que a garota queria dizer era que não esconderia a verdade de ninguém, mas também não sairia panfletando, pois o que julgava como importante era o que acontecia entre os dois e mais ninguém. Entretanto, isso também não significava dizer que não compartilharia o que acontecia com seus amigos, porque alguns deles já estavam sabendo do que acontecia em seu coração antes mesmo do mais alto e foi por essa razão que estava tranquila sobre ele ter feito o mesmo — e até gostou em saber disso. Apaixonado. Ouvir e dizer tal palavra trazia uma sensação verdadeiramente diferente depois de tudo o que passaram graças a esses sentimentos e Riley não resistiu em abrir um curto sorriso. — Então aparentemente ele não ajudou muito. — comentou divertidamente para mostrar que não estava chateada sobre aquela revelação. — E por que ele achou que eu não te daria uma chance? — ouvir que desacreditavam nos dois era engraçado, mas até um tempo atrás a probabilidade de rejeitá-lo era realmente muito alta e se as coisas tivesse acontecido de maneira diferente, muito provavelmente o desfecho também seria. Felizmente, acreditava que fizera a escolha certa e só podia agradecer a todos que a ajudaram a determinar um vencedor em sua batalha interna. — Eu sei, mas qual seria a graça? — mesmo que se condenasse por ter feito absolutamente tudo no sigilo, o palpite de ter entregado o disco pessoalmente não chegava a ser a melhor das opções, porque a magia estava exatamente no elemento surpresa e muito provavelmente os dois não estariam juntos de madrugada se fosse o caso. Um sorriso surgiu com a resposta dramática de Dick sobre as roupas emprestadas, porque ter peças com resquícios do perfume dele era reconfortante e não o julgaria por desejar o mesmo. — Você não me emprestou um moletom seu, porque não quis. — resmungou divertidamente, porém sua personagem se desfez no mesmo segundo em que foi relembrada da conversa que tiveram com Jade na manhã após o evento escolar. Ainda era tão constrangedor se imaginar na cena que seu rosto se tornou rosado com velocidade e sua mão livre foi automaticamente ao rosto para se cobrir de vergonha, porque nada parecia pior do que ouvir a própria mãe falando sobre sexo com seu crush quando nada além de uns beijos havia acontecido. — Precisava mesmo falar disso? — negou com a cabeça precisando de mais alguns segundos para descobrir seu rosto, embora a imagem materna sentada na frente deles explicando o uso da camisinha ainda assombrava seus pensamentos. — Pelo menos agora sabemos que nós dois não podemos usar camisinhas ao mesmo tempo. — riu mais uma vez levando a língua aos dentes molares com graça e constrangimento.
Lembrando-se facilmente de todas as vezes em que se encontrou na expectativa de seus dedos se encontrarem ou dele levar sua mão ao rosto, os carinhos que Dick deixava em suas mãos sempre foram seus favoritos e era inevitável sentir seu coração aquecer diante de cada um deles, além de encará-lo com extremo afeto. Se ele quisesse, Navarro naquele momento pouco se importaria em falar com voz de bebê e parecer uma completa idiota, porque era exatamente assim como se sentia — e era ótimo. — Okay… — respondeu incerta ao que iria ver, porque não fazia ideia do que o rapaz queria dizer. Não vendo necessidade de tirar a mochila do carro, Riley se preocupou em pegar apenas o celular antes de sair do veículo e se aproximar de um Richard agradavelmente grudento. E, nossa, ela nunca imaginou que um dia iria gostar tanto disso. Caminhar tão próxima do garoto era um desafio e fazer o trajeto já conhecido até o quarto dele em silêncio também, pois sua vontade era de rir a cada beijo e cócegas depositados em seu pescoço, mas, felizmente, Martha permaneceu dormindo com tranquilidade quando alcançaram o cômodo. Abrir a porta e se deparar com a bagunça foi o necessário para compreender o alerta dele do “você vai ver” e ficar curiosa se havia sido a culpada por aquela desordem, pois o quarto dele não estava nem perto daquilo na primeira e última vez que o visitou. — Como não vou reparar? — riu baixo estupefata com a quantidade de coisas no chão enquanto seguia a trilha feita por Dick, que abria caminho à medida que chutava as peças. — Valeu. — e assim que teve o conjunto moletom em mãos, Riley foi ao banheiro para se trocar o mais rápido possível, porque detestava o uniforme escolar ao ponto de seu corpo gritar por algo mais confortável, além de querer estar envolvida pelo aroma do rapaz e isso não falaria em voz alta. Ao sair do banheiro vestida com a roupa empresta, a diferença de tamanhos entre os dois era gritante, mas a sorte era que Navarro gostava de números maiores que o seu. — Cabem duas de mim aqui dentro. — comentou divertido puxando o elástico da calça para provar o que falava. Deixando o uniforme dobrado sobre a escrivaninha, a morena foi até a cama masculina para sentar na borda. — Ficaremos aqui ou vamos descer? — sua vontade era de alcançá-lo e o puxar para si, ficando pelo quarto mesmo para conversarem no conforto do colchão, mas não era como se fosse corajosa o suficiente para ser provocativa de tal maneira pessoalmente, porque mesmo que falasse ambiguamente nas mensagens do celular, ainda estava digerindo a nova etapa em que se encontravam e certas iniciativas ainda eram estranhas. — Como estou muito boazinha, vou deixar você decidir tudo dessa vez.
os argumentos da garota eram bastante concretos e dick não sabia nem como rebatê-los porque ele concordava plenamente com o fato de o que importava era eles saberem o que significavam um para o outro, mas uma parte de si que precisava da reafirmação de seu real valor na vida das pessoas sempre gritava mais alto quando havia crescido ouvindo por entre as paredes de sua casa o quanto ele impactava negativamente a vida de seus pais, então, sim, uma parte de si era sedenta para que os outros soubessem o valor que ele tinha e que, sim, diferentemente do que havia sido levado a acreditar, ele merecia ser amado como qualquer outra pessoa. mas tudo também soava dramático e sem noção demais para compartilhar com riley, por isso apenas acatou a sua escolha de manter o apelido. — ok, my love. — resmungou, entretanto o seu sorriso se fazia presente ao que fazia questão de dar ênfase no seu apelido escolhido para ela, porque era algo que ainda mexia muito com ele, ter aquela liberdade de finalmente falar aquilo em voz alta lhe trazia uma enorme satisfação. — você planeja contar pros seus amigos que somos um casal? — questionou, olhando para a garota pelo canto de seus olhos, usar aquela palavra para se referir ao que eles eram pela primeira vez lhe causou uma sensação bastante peculiar, mas que ele resolveu que gostava bastante. mesmo que corresse em direções opostas de seu desejo de que todo mundo soubesse sobre eles, dick não estava assim tão ansioso para contar para seus amigos, já que esperava reações parecidas com a de angelo e ele não precisava daquele tipo de energia, sem contar que deixar todo mundo descobrir por si só soava bastante divertido e até mesmo um pouco caótico, tudo que dick mais gostava. — ele não ajudou em nada, só me deixou mais ansioso. — reclamou manhoso. — a gente não é exatamente uma dupla lá muito convencional. — riu baixinho, mas era exatamente aquilo que adorava sobre eles, além de que tinham muito mais em comum do que as pessoas podiam imaginar. — você gosta demais de me fazer sofrer. — como sempre, não que estivesse reclamando quando tinha que admitir que gostava da forma como a garota lidava consigo sem medo de pisar em seu orgulho ou algo do tipo, era muita sorte mesmo ele não ter tanto orgulho assim para começo de conversa. o garoto não pode conter um riso ao presenciar a vergonha da garota, porque por mais que tivesse se sentido bastante constrangido quando aconteceu a conversa, não significava que havia deixado de ser engraçado. — será que ela acha mesmo que eu sou virgem para explicar as coisas com todos aqueles detalhes? não sei como me sentir diante dessa impressão que eu passo. — brincou, a verdade era que nunca havia tido uma conversa como aquela com seus pais ou qualquer outro familiar, tanto que imaginou ser tudo coisa de filme, então imagine como havia sido difícil para ele se controlar diante do que ouviu e foi preciso apenas deixar o apartamento para que começasse a rir. só esperava que o porteiro não achasse que ele fosse doido ou algo do tipo. 
não reparando, oras. fecha os olhos aí. — disse divertido, aproveitando que já havia lhe passado as peças para então ilustrar o que dizia com a sua palma obstruindo a visão da garota, e como não era bobo, aproveitou-se disso para deixar um demorado selinho em seus lábios, por deus, ele nunca se cansaria daquela proximidade casual que já havia colocado como parte da relação deles, poder fazer o que bem entendia sem ter que se perder em seus pensamentos ou pesar todas as possíveis consequências era bom demais. como se pudesse sentir o cheiro da garota, assim que ela foi para o banheiro da sua suíte, dick ouviu as garras insistentes de harry contra a sua porta, buscando rapidamente pelo bichano para que ele não fizesse tanto barulho assim, o interesse dele na bagunça era bem maior do que no garoto, pois logo tratou-se de saltar de seu colo para explorar os itens no chão e dick bem que tentou dar uma amenizada na situação enquanto esperava por riley, mas ela havia sido mais rápida do que ele imaginava e acabou o pegando brincando com harry com o cordão de seu moletom no lugar de fazer algo produtivo. — eu não tenho nada menor, mas posso explorar o closet da minha mãe, se você quiser. —sugeriu ao se levantar de onde havia sentado em meio a bagunça, harry rapidamente desinteressado naquilo para se esfregar na perna de riley, o que dick fez questão de espantá-lo rapidamente, não estava no humor para dividir a atenção dela com o seu gato. aproximando-se dela, dick apoiou um de seus joelhos no colchão ao lado dela, aproximando-se exageradamente de riley e guiando-a para trás com uma e suas mãos ao que inclinava-se em sua direção, apenas para se deitar sobre a garota com o máximo de cuidado e a abraçá-la, escondendo o rosto na curva de seu pescoço ao que se aproveitava da proximidade. com um suspiro derrotado, buscou o rosto da garota para depositar diversos selares carinhosos por seu rosto antes de se levantar, oferecendo uma mão para ajudá-la a fazer o mesmo. — vamos lá para cima. — sorriu divertido ao que os conduzia até o andar superior, pois dick achava que a vista do terraço tinha uma capacidade ainda maior de tirar o fôlego do que a vista da sacada do seu quarto e além do bar e da jacuzzi em uma das extremidades, o grande sofá que se curvava ao redor da lareira a gás era um dos maiores atrativos e foi para lá que guiou a garota, sentando-se ali apenas para no instante seguinte puxá-la para si. — é estranho eu já estar sentindo falta disso? — disse com um leve biquinho se formando em seus lábios ao que envolvia a cintura dela com seus braços, referia-se não apenas àquela proximidade, mas a sensação gostosa de serem as únicas pessoas acordadas enquanto o resto do mundo dormia, apenas curtindo um ao outro naquela bolha de conforto que pareciam construir ao seu redor que bloqueava qualquer ruído do mundo exterior, direcionando todo seu foco à garota em seus braços. 
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thedicklce · 4 years
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RILEY​,
Com a cabeça acomodada no encosto do banco, Riley não se interessou nenhum pouco em se atentar à paisagem oferecida pelas janelas do veículo e manteve seus olhos presos na figura que realmente importava sem o medo ou vergonha de antes. Já faziam meses desde que descobriu que “assistir Dick fazendo coisas” se tornara um hobby seu e agora que todos os sentimentos estavam bem explícitos, sentia-se livre para fazê-lo sem o costumeiro receio de ser mal interpretada (ou melhor, interpretada corretamente). Mesmo que achasse graça na forma como as reticências masculinas funcionaram junto com o indicador dele apontando para ambos os rostos, a garota acabou se prendendo na observação feita por ele. — É autossabotagem? Pensei que gostava que te chamassem assim porque Rich lembrava seu pai, sei lá. — franziu o cenho diante da curiosidade, porque realmente não tinha ideia da origem do apelido. — Como assim? Você quer que eu te chame de object of my affection? Porque a minha resposta é não. Muito grande e nenhum pouco prático. — ignorando o biquinho alheio, argumentou brevemente ao imaginar o trabalho que seria pronunciar cada palavra da sigla criada, além de nem fazer tanto sentido dar um apelido carinhoso maior do que o apelido realmente usado por ele, porque Dick é sem dúvidas melhor do que Object of my affection. Mesmo que não pensasse da mesma forma, um suave sorriso iluminou os traços femininos com o beijo depositado em sua mão e a afirmação do outro de não ver problemas em contar para todos o que estava acontecendo entre eles e tinha que admitir que estava bem curiosa em saber como essa informação se espalharia já que nem ela sabia ao certo em que pé estavam, embora também não se preocupasse muito em rotular algo extremamente recente. O complemento seguinte sobre Angelo foi uma surpresa, porque em momento algum imaginou que Richard estava se comunicando com alguém sobre o status dos dois — estava fazendo o mesmo desde que aceitou o que nutria pelo outro, mas a sensação de ser também um tópico de desabafos era diferente. — O que você saiu falando exatamente? — perguntou até para saber as possíveis histórias que o Gray teve acesso. Não que isso fosse algo que a incomodasse, porque Riley era bastante indiferente sobre o mais novo, na verdade, ele até tinha alguns pontos positivos por ter desaparecido de sua vista no mesmo segundo em que rejeitou ser alvo de uma brincadeirinha sem graça e o enxotou. — Desculpa. — apertando os dedos dele entrelaçados aos seus, falou baixo referindo-se ao tempo que ficaram afastados, porque também não havia sido fácil lutar contra seu costume de estar sempre se comunicando com Dick e sabia que seu silêncio podia ser bastante enigmático. Realmente deveria ter dado alguma dica para que o disco fosse encontrado com mais facilidade e a falta de argumentos fortes para ter feito a entrega de tal forma foi o bastante para que suspirasse, porque só conseguia se sentir ainda mais idiota. — Eu iria dar uma dicar se demorasse mais de vinte e quatro horas. — era difícil dizer se isso seria ou não uma verdade, mas uma grande parcela sua gostava de pensar que sim. Sem muitas ideias mais concretas para colocar na roda, a sugestão de irem à casa de Dick foi muito bem recebida pela garota e imaginou que seria até mais prático e seguro dessa forma, sem falar que a vista do mar era incrível dali e poderiam reconstruir o momento em que assistiram ao pôr-do-sol juntos na tarde extremamente conflitante e emotiva. — Depois de tanto emprestar roupas para você, resolveu equilibrar um pouco a balança agora? — brincou arqueando uma de suas sobrancelhas e escondendo muito bem o quão acelerado estava seu coração só de se imaginar trajando alguma peça dele. — Contanto que Martha não acabe comigo, eu gostei da ideia. — sorriu finalmente passando a olhar a paisagem da cidade na madrugada, mas a ação não durou tanto tempo graças ao comentário masculino. Antes a possibilidade de beijar Richard parecia algo totalmente fora da realidade, logo, brincar com isso agora carregava um peso emocional muito maior do que deveria ter aos olhos de outras pessoas e nada era mais verdadeiro do que as palavras usadas por ele minutos atrás: os dois ralaram para caralho para conseguir o que tinham. — Terei paciência, porque estava ansiosa para ouvir sua voz. — retribuiu levando sua mão livre sobre seus dedos já unidos como se protegesse a mão masculina com carinho. — Aliás, onde você conseguiu ouvir o CD?
se tinha uma coisa ou alguém que ele dick não queria nem cogitar pensar, esses eram seu pai e o seu papel em sua vida, porque ele odiaria estragar a madrugada com a presença desagradável do homem dividindo espaço em seus pensamentos com riley, ele estava feliz demais com a constante presença dela por ali para se deixar abalar por aquela figura sinistra. — tem isso também, escolhi só porque ele não gostava. — deixou que um breve riso escapasse antes de dar de ombros, não querendo se aprofundar em um assunto que tinha potencial para detonar seu humor. — mas riley! — bufou e se não estivesse com as duas mãos ocupadas, provavelmente também teria cruzado os braços para completar a birra. — quando eu te chamar de my love todo mundo vai saber que tipo de relação a gente tem, mas e quando você falar oma? ninguém vai saber e eu quero que saibam que você me tolera... às vezes. — completou de forma divertida, porque em sua experiência, acabar com a tolerância dela era bem fácil quando ele se fazia de teimoso. não era como se ele fosse tão exibicionista daquela forma, era mais questão de uma reafirmação para si mesmo que ela realmente sentia alguma coisa por ele, porque até então ele ainda estava tendo problemas para assimilar que ele não estava sendo apenas um peso na vida dela como ele era na de todo mundo ao seu redor. — nada demais! — defendeu-se rapidamente, lançando um breve olhar para ter certeza que ela não estava chateada, porque aquela não era a sua intenção. — eu só disse que estava apaixonado, — era incrível como aquela palavrinha agora colocava um suave sorriso em suas feições, contrastando com a aflição que sentiu naquela semana de pouco contato com a garota, — e não sabia o que fazer quanto ao tempo, aí perguntei pra ele, mas foi só isso porque ele também não sabia. — estalou a língua no céu da boca, definitivamente omitindo a parte em que havia ameaçado agredir seu melhor amigo caso abrisse a boca e falasse alguma coisa errada, porque aquele era apenas seu lado protetivo falando mais alto e também não era como se ele fosse ter coragem de bater em angelo, ou em qualquer outra pessoa se pudesse ser evitado. negou prontamente com a cabeça com o pedido de desculpas da garota, lhe redirecionando um sorriso que esperava que fosse reconfortante, pois mostrava que aqueles momentos de tensão haviam ficado para trás. por mais que tivesse sido complicado pra caramba, dick não sabia se teria a coragem de mudar a história deles caso tivesse a chance, pois as provações que passaram só serviu para abrir seus olhos para a imensidão de seu sentimento por ela. — você podia ter, sei lá, entregado na minha mão. — brincou, porque por mais que fosse bem mais prático e poupasse os dois de um desgaste, o dela em esperar e o dele de ter ficado aquele tempo todo no escuro, no fundo ele tinha que admitir que a surpresa havia sido um grande influenciador de toda a euforia que havia sentido. — nada mais justo do que ter minhas roupas com seu cheiro também, sinto que ‘tô sendo privado disso, sabe? — suspirou dramaticamente para evidenciar o quão injusto tudo era, no dia que ele resolvesse não devolver suas roupas ela veria só. — pode ficar tranquila, mas posso adiantar que se ela ver a gente, duvido que ela nos dê uma outra sex talk. — iria ele um dia superar aquilo? provavelmente não, porque tinha sido uma situação bastante tensa, mas nem isso havia tirado o fator cômico que o fez segurar o riso o tempo todo. o garoto precisou piscar algumas vezes para se livrar do olhar enamorado que direcionou para a garota com as suas palavras e só intensificada com o carinho que havia recebido. apoiando o cotovelo sobre o console que os separava para poder trazer as suas mãos unidas até próximo de seu rosto, esfregou suavemente sua bochecha contra o dorso da mão da garota antes de separar suas palmas com pesar para que pudesse estacionar o carro direitinho em sua vaga do lado de fora da garagem e desligar o veículo. — no rádio do carro da martha, minha intenção era ouvir no computador, mas só deus sabe onde eu enfiei meu superdrive e, bem... voce vai ver. — negou com a cabeça ao fazer uma breve careta, havia esquecido da pequena gigante bagunça que havia deixado em seu quarto, mas agora não tinha como voltar atrás. no lugar de buscar a mão da garota para guiá-la pela casa escura, resolveu complicar um pouquinho mais as coisas ao envolver a cintura dela com seus braços em um abraço de lado ao que seu rosto perdia-se instantaneamente na curva do pescoço feminino, só se separando quando subir as escadas em silencio se tornou um desafio quando ele mais ria contra a pele da garota do que distribuía os carinhosos selares como fazia até então. — shhh. — sussurrou ao que se aproximavam de seu quarto e cruzavam a porta do quarto de hóspedes que a senhora usava, mesmo que o mais barulhento ali fosse ele. só se afastou da garota para poder encostar a sua porta com cuidado e então ascender as luzes com um sorriso amarelo no rosto. — não repara a bagunça. — comentou ao que chutava o mais grosso das peças de roupas jogadas no chão para os cantos desbravando a bagunça para chegar até seu armário para pegar um conjunto de moletom para entregar para ela, bem parecido com o que ele próprio usava graças ao clima mais fresquinho da madrugada.
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thedicklce · 4 years
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RILEY​,
[ ✉️ ] então estou proibida de usar oma? :c fiquei bem chateada agr ashudjasd [ ✉️ ] mas td mundo te chama de dick, entao sua reputação já é meio suja antes mesmo de eu estar envolvida [ ✉️ ] e eu no seu lugar estaria me questionando sobre isso ha tempos… [ ✉️ ] AH NAO OQ EU FIZ?????? vc tem que contar agr asjdkadk [ ✉️ ] oq ele ta fazendo? querendo saber oq rolou c teu pescoço? [ ✉️ ] diz que a peteca lá bateu no teu pescoço e resolvido
Quando acordou sã depois da longa noite no acampamento, a primeira coisa que passou na cabeça de Riley ao ver a marca que havia deixado na pele de Richard foi que ele não iria gostar da notícia e que muito provavelmente o deixaria desconfortável por alguns dias, porque ela mesma não se sentiria muito bem com algo tão visível e revelador em sua pele, porém a reação dele foi o completo oposto e até achou engraçado a maneira como ele parecia feliz com o pescoço decorado. Tinha que admitir que se sentia estranhamente satisfeita em ser a responsável por aquela marca, mas não diria tão facilmente em voz alta que estava disposta a deixar mais, apesar de sua mensagem carregar tal interpretação. Preferindo deixar o jogo de preferências de lado, a morena resolveu focar no aviso de que Dick estava no meio do caminho. 
Sua animação se tornou palpável no segundo em que ouviu a voz masculina do outro lado da linha e seu sorriso se alargou assim que o carro surgiu na frente da portaria. Se Jade soubesse o que estava fazendo e com quem estava, muito provavelmente Dick seria um garoto morto e cem por cento reprovado pela mulher, mas Riley estava confiante demais para se preocupar com o possível cenário desastroso. Despedindo-se rapidamente do porteiro, a garota praticamente correu para dentro do veículo, porque uma vez que fechasse a porta, os riscos de ser impedida de fazer a pequena aventura da madrugada se extinguiriam. Abandonando a mochila em seus pés e já preparada para colocar o cinto de segurança, a mão de Dick em seu pescoço amoleceu ainda mais o seu interior já entregue ao rapaz e ser recebida com um beijo se mostrou ser exatamente o que precisava depois de ter o dia resumido em aguardar por alguma reação dele sobre o disco. — Oi. — respondeu achando graça no cumprimento que tanto se distanciava da maneira como foi recebida alguns dias atrás. Definitivamente preferia ser beijada a ser atropelada por palavras. Seus olhos encontrando os dele enquanto apreciava o carinho em seu rosto, Riley se esticou para depositar um novo selar sobre os lábios masculinos antes de se afastarem para se acomodar corretamente nos bancos e partirem para qualquer lugar. — Se você tivesse percebido o CD antes, muito provavelmente teríamos muito mais que três horas. — aproveitou para alfinetá-lo em diversão. Na verdade, a culpa para a demora era exclusivamente sua e a falta de coragem de notificá-lo da surpresa na bolsa. — Nem eu sei o que podemos fazer, mas acredito que não pode ser muito longe já que você nem veio com a roupa da escola. — comentou ao perceber as vestes dele que pareciam infinitamente mais confortáveis do que aquele uniforme maldito que trajava. Como não tinha expectativas de voltar para casa e, dessa forma, se arrumar antes de irem ao colégio, a sua ideia foi de encontrá-lo já pronta para as aulas. — Podíamos, sei lá, parar o carro em algum lugar para vermos o Sol nascer ouvindo música e conversando. 
tendo notado as novas notificações das mensagens que iam chegando da garota, ele esperou até que ela terminasse de se acomodar em seu lugar para poder responder, agora verbalmente já que fazia mais sentido. a sua recepção calorosa sendo retribuída com o novo selar da garota em seus lábios só reforçando que ele não estava vivendo em um de seus devaneios, era real e eles estavam juntos, finalmente. não demorou para colocar o carro em movimento novamente,  já que preferia não se arriscar ainda mais enrolando por ali. — te respondendo, meu apelido é autossabotagem mesmo, mas é diferente agora que a gente faz isso... — apontou para o seu rosto e depois na direção geral do da garota para indicar a proximidade de antes, devia ser um visual no mínimo interessante para quem não os conhecia e presenciasse todos seus heart eyes, só para ouvir a garota o chamado de dick, mas também não era como se ele se importasse com os que os outros pensavam mesmo. — e eu gosto de oma, mas eu quero ouvir com todas as letrar o afeto que você sente por mim, então. — comentou com um leve bico, sua cabeça encostada no apoio do banco, voltando-se rapidamente na direção dela para que a garota pudesse ver a sua expressão. — e o angelo ficou inquieto comigo usando o capuz, eu disse que foi alergia. assim, eu não tenho nada contra contar pra todo mundo porque eu ralei pra caralho pra ter isso aqui... — com o tom de divertimento, aproveitou da distração provocada por suas palavras para alcançar a mão da garota, trazendo suas palmas unidas até próximo de seu rosto para depositar um leve selar contra as costas da mão dela antes de devolvê-la ao seu colo, exceto que deixou seus dedos interligados enquanto controlava o volante tranquilamente apenas com a outra mão, — você acredita que ele não acreditou que você me daria uma chance? e desculpa ter saindo falando, inclusive, mas aquele tempo depois do winter formal foi tortura. — suspirou dramaticamente, aproveitando da pausa para respirar depois de fazer seu pequeno despejo de palavras típico, realmente não sabia como tinha imaginado que conseguiria dormir com toda aquela energia dentro de si, mas felizmente aquela já não era mais uma opção que ele estava disposto a considerar, já que tinha coisas melhores para fazer. a menção de sua demora para encontrar o cd fez os ombros do rapaz caírem, porque no final das contas foi mesmo um milagre que ele aconteceu de precisar abrir a mochila no mesmo dia, já que ela geralmente passava semanas intocada. — você devia ter me dado pelo menos uma dica! — choramingou, entretanto não estava assim tão insatisfeito com a forma como as coisas haviam fluído para si, agora se a espera havia a incomodado, bem, ele também havia ficado incomodado com o tempo que ela havia pedido, ao menos agora estavam quites. — eu nem pensei em tirar o pijama. — riu baixinho, dando uma rápida olhada em seu conjunto de moletom, — a gente pode ver o nascer do sol do terraço lá de casa, o que acha? eu te empresto uma roupa confortável e a gente não corre o risco de parar em algum lugar estranho. a martha ‘tá lá, mas já dormiu tem horas. — ele realmente havia colocado todos os pormenores em segundo plano quando surgiu a oportunidade de vê-la, porque se seu plano era não voltar mais para casa antes de ir para o instituto, já era algo falho. com o uniforme ele conseguia se virar com o que tinha em seu armário, mas nem a mochila ele se lembrou de pegar em sua correria. vê-la adotando a sua referência trouxe um sorriso divertido aos seus lábios, — espero que tenha paciência para me escutar, porque eu tenho muito a dizer.
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thedicklce · 4 years
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RILEY​,
[ ✉️ ] woooow eu não estava esperando por essa [ ✉️ ] então vamos nos tornar o que criticávamos?  [ ✉️ ] pq se for o caso, vou treinando minha voz de bebê aqui hajsidkk
Era engraçado pensar que uma hora zoavam os casais melosos e em outra, Riley estava ficando mexida com as palavras excessivamente românticas dele. Aparentemente, estar apaixonado naturalmente motivava as pessoas a ficarem cringy e não existia muita saída. 
[ ✉️ ] eu li as letras pequenas, só não esperava que teriam outras letras ainda menores!!!!!! [ ✉️ ] vamos ver por qnt tempo eu suporto essas condições de luta [ ✉️ ] EU???? mas eu n tinha feito nada antes 👀 ou fiz sem saber?  [ ✉️ ] pq agora eu não posso me defender mesmo haisjodkasdk [ ✉️ ] ME DESCULPA nem eu sei oq bateu na minha cabeça na hr [ ✉️ ] eu vou levar maquiagem p escola p te ajudar a esconder ahusjdkk pq o pessoal tbm deve ta estranhando mt vc de capuz direto [ ✉️ ] prometo que serei mais suave nas proximas vezes
Com um sorriso largo no rosto e o corpo agitado, enviar mensagens com outros teores sem arrependimentos ou necessidade de apagar era libertador e emocionante ao mesmo tempo que também era um pouco esquisito. Estar novamente numa dinâmica daquela depois de tanto se convencer de que isso não se repetiria era diferente. Quando Dick revelou as intenções dele por trás do interesse por mais tempo juntos, Riley riu e ficou sem saber o que responder até a sugestão dele coincidir com a própria já lançada. Então os dois realmente iriam se encontrar de madrugada.
[ ✉️ ] eu to falando sério [ ✉️ ] vc vem agora msm msm? pq ja vou me arrumar se sim
Não duvidando nenhum pouco de que Dick estava se preparando para sair o mais rápido possível, Riley prontamente se levantou para vestir o uniforme escolar e se maquiar rapidamente, além de colocar alguns itens extras na sua mochila que já estava preparada antes mesmo de deitar na cama com a antiga intenção de dormir. Quando pegou o celular mais uma vez minutos depois das últimas mensagens do rapaz, Navarro já tinha um plano em mente e imaginava que muito dificilmente Jade sentiria sua falta ao amanhecer.
[ ✉️ ] fica tranquilo q ela n vai notar nada pq ela acorda já se preparando p sair [ ✉️ ] vou ficar na portaria te esperando
Trancando a porta do próprio quarto para impedir que a mãe inventasse de entrar ou dar uma olhadinha, Riley saiu do apartamento apressada em direção à portaria só para bater um papo com o funcionário responsável da madrugada e implorar que não a denunciasse para Jade. Não era uma novidade para a morena fugir tão tarde da noite (ou cedo do dia) e o Limenony era um grande responsável por seus atos de rebeldia, mas aquela estava sendo a primeira vez em muito tempo desde que entrou na Armstrong e precisava se certificar se ainda possuía aliados naquele edifício. Depois de vários minutos o esperando, já cansada de conversar com o porteiro e ansiosa para aquela loucura, a morena resolveu dar uma ligadinha para Dick assim como lhe foi pedido caso precisasse falar algo. — Você está perto? — perguntou andando com calma até a porta de vidro só para checar se ele não estava a aguardando. — Porque já estou a postos.
era bem hipócrita mesmo de sua parte sair falando aquelas coisas quando ria descaradamente sempre que presenciava alguma casal naquela melosidade, entretanto, se diziam que o começo de um relacionamento era a fase da lua-de-mel, dick e riley já deviam estar comemorando suas primeiras bodas graças à toda a enrolação e provações que passaram para chegarem aquele ponto, então ele achava justo simplesmente falar tudo que vinha em sua mente para tentar resgatar todo aquele tempo perdido.
[ ✉️ ] a voz de bebê já é dms, e acho q a gnt tbm pode dispensar os apelidinhos [ ✉️ ] pq já é bastante romântico vc me chamando de dick dsjgndsjgnds só fico pensando o q pode passar pela cabeça d qm não conhece a gnt  [ ✉️ ] será q fez 👀👀 prefiro n comentar [ ✉️ ] eu sei o q rolou, o vinho bateu sgkdgnkdgms MAS SEM RECLAMAÇÕES [ ✉️ ] bom msm, tem q arcar c as consequências dos seus atos eu n aguento mais angelo me enchendo a paciência  [ ✉️ ] eu não pedi isso 👀👀 [ ✉️ ] já tô no carro, na real na metade do caminho já
aproveitou o sinal vermelho em uma das vias que ainda tinha um pouco de movimento para responder as mensagens que havia deixado para trás em sua pressa de sair de casa, a mensagem dela sobre jade não o tranquilizou muito, porque ainda andava em ovos ao redor da mulher já que tinha conseguido realizar a proeza de manchar completamente qualquer resquício de uma boa reputação que podia ter aos olhos dela e com o avanço da relação dele e de riley, a opinião da mãe da garota sobre ele passava a pesar ainda mais. mas aquele era um surto para outro dia, porque em sua aflição para vê-la o mais rápido possível, estava prestes a bater o seu recorde do menor tempo em que havia chego até o prédio da garota, já que com o restante do trajeto praticamente vazio graças ao horário, ele não via problema algum em colocar um pouco mais de imprudência nas pisadas de seu pé no acelerador. quando recebeu a chamada dela e a atendeu pelo bluetooth, já virava a esquina do prédio da garota. — já ‘tô aqui. — respondeu divertido, não enrolando muito para encerrar a chamada ao parar de qualquer jeito em frente à portaria daquela vez, abaixando o vidro para poder acenar para ela, as portas já destrancadas à sua espera. ele mal esperou a garota se acomodar no banco do passageiro pois logo já havia desfeito seu cinto de segurança para facilitar o processo de invadir sutilmente o espaço dela, sua destra indo para o seu pescoço para guiar o rosto feminino até o seu em sua forma de cumprimento e uma das vontades mais recorrentes que passavam por sua cabeça desde que ouviu o cd. o contato de seus lábios não durou tanto quanto ele queria, mesmo que ele tenha tentado prolongar o selar de seus lábios intercalando-o com vários selinhos. — oi. — sorriu abertamente para a garota, achando graça em como sua abordagem havia mudado desde o dia que a buscou para acamparem, muito menos palavras em seu bombardeio e daquela vez ele se lembrou das formalidades antes que ela precisasse o lembrar. — eu só pensei no plano até aqui porque eu só queria te ver mesmo. — deixou um leve carinho na maça do rosto dela antes de se afastar e recolocar o cinto de segurança. — o que você quer fazer? a gente tem... — buscou rapidamente o relógio no painel do carro antes de voltar sua atenção para ela, ainda sem conseguir tirar seu sorriso do rosto, — três horas pra fazer absolutamente nada.
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thedicklce · 4 years
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RILEY​,
A maneira como o início dos dois se desenrolou não era algo que orgulhava Riley, pois se considerava a verdadeira culpada pela montanha-russa emocional desnecessária que viveram na noite do acampamento e não era assim que queria o apresentar tudo o que passava em seu peito, então gravar o disco foi a solução encontrada para reescrever o episódio e ficar mais tranquila por expressar seus sentimentos da melhor maneira possível. Óbvio que esconder o CD ainda falava um pouco de seu receio em se mostrar tão vulnerável aos olhos masculinos, mas o que importava era que a mensagem foi entregue.
[ ✉️ ] foi vc mesmo que disse isso no vídeo, mas fiquei curiosa em saber o real significado do que tá rolando ai
Com um sorriso que não se desfazia de seu rosto, Riley voltou ao vídeo enviado por Dick só para ouvir novamente o trecho da canção responsável pelos batimentos mais fortes de seu coração e gravar um pequeno áudio cantando. Em outros momentos, a garota não mandaria áudios com tanta facilidade, mas as coisas já estavam diferentes entre ambos e seu desejo era de cantar sem parar em completo alívio.
         rileynavarro sent a voice memo (  00:11 ► •―――― ): “You know there’s nothing like you and I together ‘cause when we touch, something in it moves me. I swear to God, feels just like the movies” [ ✉️ ] minha parte favorita
Voltando a deitar, Navarro se posicionou lateralmente para conseguir digitar com mais conforto sem o risco de acertar o celular no próprio rosto acidentalmente. Seus olhos aguardavam por uma resposta do rapaz e quando as primeiras mensagens chegaram, soltou uma leve risada por vê-lo focalizar exatamente na palavra que ainda era uma novidade para a morena.
[ ✉️ ] vc gosta mesmo de me ver admitindo ter afeto por vc né? kkujdk [ ✉️ ] oq eu ganho por falar mais uma vez?
Ter ciência de que Richard estava bem e sem ressentimentos sobre todo o caos que passaram era tranquilizador, pois Riley adorava remoer cada um de seus erros e até chegou a ficar com medo do histórico deles o fazer mudar de ideia.
[ ✉️ ] então isso entre a gnt é praticamente um pacto com o diabo? [ ✉️ ] vou atrás de algum advogado para revermos esse contrato [ ✉️ ] HAUSDJKASD vc estava falando realmente sério qnd me disse uma vez que estava começando a curtir um rude love [ ✉️ ] fico feliz em saber que sou uma ótima influencia, mas… [ ✉️ ] acordar? vc acha mesmo que vamos dormir? iludido dms [ ✉️ ] são praticamente 3 da manhã e dormir 2/3h é pior do que virar [ ✉️ ] mais do que a gnt ja conversa o dia inteiro? hasijdkalsd 👀 [ ✉️ ] pegar mais cedo q hrs? pq eu já durmo pouco e eu preciso concordar c isso ai
Em completo contraste com a sua versão do passado, Riley enxergava com ótimos olhos a ideia de passar mais tempo ao lado de Dick e suas últimas mensagens eram apenas uma brincadeira. Mordendo o lábio inferior e encarando o horário presente no canto superior do visor de seu celular, a morena tinha uma sugestão em mente que poderia ser um pouco idiota, mas que traduzia a sua ânsia em vê-lo depois da surpresa oferecida (e a demora para que ele percebesse).
[ ✉️ ] mas eu acho que concordaria se vc viesse me buscar agr [ ✉️ ] não vamos dormir msm entao n faria mt diferença
honestamente, nem ele sabia com exatidão o que ‘tava rolando por ali porque era tanta coisa que era uma milagre que sua cabeça e seu coração ainda não tinham sobrecarregado com todas aquelas manifestações de seus sentimentos pela garota e era uma droga que ele não conseguia expressar nem uma pequena porcentagem daquilo com suas palavras. entretanto sua frustração foi rapidamente substituída por encanto ao que reproduzia o áudio enviado por ela, de novo e de novo. e só mais uma vez.
[ ✉️ ] acabou de se tornar a minha também
virando-se até estar deitado de bruços, o garoto colocou o celular sobre o peito por alguns instantes na intenção de dar uma acalmada em seu coração, mas havia sido uma missão falha, já que ele tinha o áudio da garota tocando novamente e agora com as mãos livres ele pôde levá-las até suas bochechas sensíveis graças a persistência do sorriso bobo que iluminava seu rosto. 
[ ✉️ ] o que mais você quer de mim quando já tem o meu coração? 
em outras circunstâncias aquela fala piegas tinha todo o potencial de ser uma das coisas mais vergonhosas para o rapaz, mas era a incrível a facilidade com que elas vinham surgindo e a naturalidade que ele as entregava sem se importar se soava ridículo, porque além de tudo não falava nada além da verdade. 
[ ✉️ ] ninguém mandou não ler as letrinhas pequenininhas  [ ✉️ ] aqui não vai ter acordo, vc q lute [ ✉️ ] A CULPA É SUA!!!!! vc q me deixou assim 🤧🤧 [ ✉️ ] e tbm me deixou com um puta hematoma FDGJDFSGNJDSFGNDF RILEY AINDA DÁ P VER [ ✉️ ] vc vai ter que esconder p mim, não aguento mais usar capuz  [ ✉️ ] não q eu esteja reclamando sabe
foi com a mensagem da garota que ele finalmente focou em que horas realmente eram, pois com toda a energia que tinha contida em si graças ao evento da noite, ele podia jurar que não havia se passado tanto tempo assim desde o horário do jantar e ser estapeado por aquela realidade foi um pouco estranho.
[ ✉️ ] eu tava pensando mais em Conversar™ [ ✉️ ] sem palavras [ ✉️ ] só com a boca 🥺 [ ✉️ ] eu poderia ir agr mesmo
sua mensagem foi meio que jogada à sorte míseros instantes antes das da garota que sugeria praticamente a mesma coisa e aquela coincidência já o colocou em pé, buscando desesperadamente um par de meias na bagunça que havia feito em seu quarto para vestir seus sapatos, a chave do carro já em suas mãos.
[ ✉️ ] vc tá falando sério né??? [ ✉️ ] pq eu to indo
foi só quando já estava acomodado em seu carro que via as falhas naquele plano, mas também não era como se estivesse muito disposto a mudar de ideia agora que sabia que riley tinha a mesma vontade que ele de se verem o mais rápido possível. 
[ ✉️ ] vc vai sair escondida da sua mãe? ela não vai ficar ainda mais brava cmg por ter te abduzido de madrugada????? [ ✉️ ] MAS EU TO INDO [ ✉️ ] qualquer coisa me liga pq já to dirigindo fsdjolnsdkmf
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thedicklce · 4 years
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RILEY​,
Mesmo que tentasse seguir com seu dia naturalmente, era impossível não ficar carregada de expectativas desde o momento em que escondeu o CD na mochila de @thedicklee. Checar as notificações do seu celular a cada segundo se tornou um ritual no qual precisou se acostumar depois de absolutamente nenhum sinal do rapaz sobre a surpresa e mesmo que conversassem por mensagens como sempre faziam, a normalidade dos assuntos estava se tornando frustrante e não receber resposta alguma estava a deixando nervosa ao ponto de se questionar se colocou o disco na bolsa correta ou não. Tinha que admitir que era bastante assustadora a ideia de outra pessoa estar ouvindo o conteúdo do áudio, porque ninguém da Armstrong sabia que Riley cantava e todo o teor do presente era considera íntimo demais para ela: havia preparado as canções para Dick e mais ninguém. Claro que poderia produzir outro para o entregar uma vez que possuía o arquivo salvo no notebook, mas a magica definitivamente seria parcialmente quebrada e isso era algo que não queria experienciar.
Deitada na cama sem sono algum graças à ansiedade de imaginar alguém aleatório se revelando como o real presenteado, Navarro alcançou o celular curiosamente assim que ele vibrou e seu visor iluminou o quarto escuro. Esperando algo extremamente aleatório, as palavras em caixa alta de Dick foram suficientes para que se sentasse sobre o colchão com o coração acelerado e os olhos arregalados, porque era exatamente aquilo que esperou durante todo o dia. Baixando e reproduzindo o vídeo enviado por ele, a morena precisou pousar o aparelho sobre a cama para que suas mãos nervosas fossem ao próprio rosto num surto não tão silencioso e foi capaz de sentir suas bochechas queimando à medida que a voz dele e o som do violão tomavam conta do cômodo. Se em algum momento duvidou dos próprios sentimentos sobre o Richard, a quantidade de vezes que repetiu o vídeo e a forma como seu corpo reagiu foram as provas concretas de que estava perdidamente apaixonada por ele — e que não tinha mais volta. Não fazia ideia de que relacionamento estavam nutrindo desde o fim do acampamento, porém também não se preocupava contanto que ele estivesse ao seu lado e a última mensagem masculina mexeu bastante com seu interior. Como deveria responder a algo do tipo?
[ ✉️ ] acho que você encontrou, né? [ ✉️ ] não precisava retribuir com esse vídeo [ ✉️ ] mas n vou mentir que gostei de te pegar de jeito kshduaks
Com os olhos presos no celular por mais alguns segundos, Riley escrevia e apagava diversas mensagens até ter a coragem de enviar o que realmente passava por sua cabeça.
[ ✉️ ] em nenhum momento imaginei que iria me apaixonar por vc e que surtaria por algo assim [ ✉️ ] me sinto até idiota por mt coisa, então me desculpa por ter tornado as coisas complicadas e dramáticas [ ✉️ ] eu estava com medo de fazer a escolha errada e vc se afastar [ ✉️ ] queria q vc soubesse disso sem ser acertado por um violão
diferente de como as coisas geralmente fluíam quando se expunha daquela forma, ele não sentia-se tão nervoso assim, claro que ainda havia um resquício daquela sensação, mas a forma errática que seu coração batia no peito falava muito mais de sua expectativa do que qualquer outra coisa, ela já havia lido suas mensagens, mas nada de respondê-las e naquele ponto o garoto logo, logo começaria a roer as unhas diante daquela espera. para não surtar ainda mais, deixou o celular na mesinha de cabeceira para ir buscar algo para tomar no andar de baixo, mas bastou dar alguns passos em direção a porta para ouvir o eco de seu aparelho vibrando contra a superfície e em meros segundos ele já o tinha em mãos e se jogava sem cerimônia alguma sobre a sua cama de barriga para baixo enquanto se apoiava em seus cotovelos, uma daquelas típicas cenas que se via em filmes de comédia romântica completa pela forma que tinha as pernas dobradas com os calcanhares cruzados e aquele sorriso que aparentemente pertencia à riley: bobo e extremamente apaixonado. 
[ ✉️ ] me pegar d jeito é uma forma muito leve de colocar as coissa [ ✉️ ] precisava sim já q eu não sei nem o q pensr ou fazer ou falar pq caralho [ ✉️ ] FGDFGNLSKMGFDKÇBLMDFBLÇDF,BL,BDBBD.BDB
os sons que escapavam entre os lábios do garoto eram bastante característicos de seu caótico keysmash em sua aleatoriedade e falta de sentido, mas também compartilhavam do mesmo entusiasmo e ele teve que esconder o rosto em seu travesseiro por alguns instantes para tentar se controlar porque já estava começando a ficar estranho toda aquela euforia por causa de míseras mensagens. encarar a bolha que indicava que riley estava digitando alguma coisa aparecer e desaparecer na tela era extremamente agoniante e lá estava ele nervoso outra vez, só para ser atingido em cheio pelas palavras dela, porque ouvir (ou ler) a garota admitindo o que sentia por ele era algo que ele não sabia se algum dia iria se acostumar, tudo ainda soava surreal demais para si.
[ ✉️ ] fala de novo? [ ✉️ ] que tá apaixonada por mimLFSDLGJDNGLDSK
era mais forte do que ele não focar exclusivamente naquela parte antes de dar a devida importância para suas palavras mais sérias.
[ ✉️ ] a culpa não é só sua e você sabe disso, contribui para esse caos e não foi pouco djfnlsdf [ ✉️ ] um dia a gente supera [ ✉️ ] e você acha que fez a escolha certa? sinto muito avisar que agora não tem mais volta dhakjsgdb [ ✉️ ] eu encararia uma surra de violão sem pensar duas vezes se isso significasse q eu ia poder te ver agora 👉👈 [ ✉️ ] nunca vou te perdoar por me deixar animado para acordar cedo pra ir pra escola amanhã AHHHHHHHHHHHHHHHHHHH [ ✉️ ] inclusive vou passar te pegar mais cedo pra gente ter tempo de conversar melhor
um dos contras das mensagens trocadas era que ele não conseguia implantar a ambiguidade em suas palavras, já que não era exatamente conversar que ele sugeria.
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thedicklce · 4 years
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𝟏, 𝟐, 𝟑 𝐑𝐄𝐂𝐎𝐑𝐃𝐈𝐍𝐆 • 𝙉𝙊𝙒 𝙋𝙇𝘼𝙔𝙄𝙉𝙂 — 𝘵𝘩𝘦 𝘮𝘰𝘷𝘪𝘦𝘴, 𝘯𝘪𝘨𝘩𝘵𝘭𝘺
a primeira reação de dick ao abrir a sua bolsa para pegar seus fones de ouvido naquela noite foi uma de confusão ao encontrar aquele pedaço de tecnologia praticamente obsoleta escondida entre seus cadernos, entretanto, não restaram muitas dúvidas quanto quem era o culpado por aquilo, ou a culpada, já que a caligrafia no CD era bastante familiar das tarefas que dick tentava copiar apressadamente antes do começo dos períodos e até mesmo dos bilhetes bobos do final de semana beneficente que ele guardava com todo esmero em um dos compartimentos de sua carteira (e essa foi a prova real, pois no fim ele buscou pelos papeizinhos para conferir). os possíveis significados das palavras gravadas no disco eram o suficiente para colocar dick em um completo estado de frenesi, porque além do nervosismo graças ao fato de que ele não sabia o que esperar daquilo, uma parte de si também se via temerosa, porque, por sua experiência, riley sabia exatamente onde acertá-lo com suas raras palavras e ele até ousaria afirmar que ela tinha sido bastante assertiva com as que havia escolhido usar no dia do acampamento, embora aquele momento fosse um que dick havia prometido para si mesmo que não ressentiria, já que o resultado daquela explosão havia excedido todas as suas expectativas e agora eles eram… algo. dick não se atinha muito à definições práticas do que eram ou deixavam de ser, porque ainda eram amigos, exceto que agora também eram mais diante do conforto de confessarem a afirmarem cada vez mais a forma como se gostavam. por deus, ele estava perdidamente apaixonado por riley e era desconcertante, porque por um breve instante, em meio a sua reminiscência, ele acabou se esqueceu de que deveria estar surtando em busca de um cd player para acabar com a sua curiosidade.
por toda a influência musical que rodeava sua casa, deveria ter sido mais fácil encontrar algum aparelho compatível com o cd, mas o único fruto de sua busca desenfreada pelo porão foi uma interminável crise de espirros. o superdrive de seu computador já havia se perdido no meio de sua bagunça há muito tempo graças ao desuso, entretanto, saber disso não o impediu de deixar um pouco mais caótico o estado de seu quarto depois de uma rápida busca, sua última alternativa foi tentar alguma coisa com seus colegas, chegando até a implorar para que angelo tirasse magicamente um rádio de dentro de seu armário, mas aquilo acabou desencadeando mais algumas questões do amigo que ele deliberadamente ignorou em favor de continuar a sua busca, até ser interrompido por martha indo lhe chamar para o jantar e um puxão de orelha como um bônus pela bagunça que havia deixado para trás e uma promessa de que arrumaria tudo de seu jeito antes de descer. mas claro que ele não fez aquilo, porque em sua empolgação quase rolou escada abaixo em sua pressa de suplicar pelas chaves do carro de martha, que diferente dos seus, era velhinho o suficiente para ter entrada para cd, sua desculpa era que aquilo era algo para um projeto da escola, só não disse qual, pois achava rude expor seus planos de testar quantos lugares do instituto eles poderiam ficar juntos antes de serem pegos, porque agora ele podia viajar naquele tipo de coisa. 
e foi dessa forma que ele se encontrou perdendo o fôlego logo na introdução do áudio, porque ele não esperava de fato ouvir a voz de riley, suas palavras arrancando de si um riso suave ao que cobria a boca com a sua palma para tentar esconder seu sorriso dos olhos curiosos de quem passava pela calçada e se deparava com um bobo dentro do carro encarando o painel com seus olhos brilhando, pois seu sorriso apaixonado se manifestava além de seus lábios. então ela queria mesmo agredi-lo, era bom saber daquilo para evitar irritá-la quando estivessem na presença de instrumentos musicais (como se fosse realmente possível privar dick de uma das coisas que mais gostava de fazer. só perdia para beijá-la, ou mexer em seu cabelo, deitar a cabeça em seu ombro, sentir seu perfume, estar com ela… bom, dava pra perceber que sua lista era um pouco extensa demais). ele tinha seu celular em mãos para fazer um liveblog de suas reações diretamente para a agente responsável por toda a euforia que passava a sentir a cada acorde tocado pela garota, sensações tão contrárias às que lhe assombraram naquela noite quando o medo de perdê-la era maior do que tudo, mas ele se viu concentrado demais na voz dela para fazer qualquer coisa pelos pouco mais de vinte minutos de duração do áudio contido no cd. era bem difícil de explicar toda a atração que sentia pela garota quando sequer tinha o visual dela naquele momento. a segunda vez que repetiu a faixa foi ainda mais atento ao que ela cantava e era incrível como as palavras de outras pessoas apropriadas pela garota eram capazes de traduzirem muitas das coisas que passavam por suas cabeças, era quase esmagador o volume de seus sentimentos ao ouvir cada uma das palavras entoadas por riley, porque caralho… era realmente aquela a sensação de ser querido? era algo novo e ele, definitivamente, gostava da segurança que aquilo trazia ao seu coração inquieto. o terceiro repeat foi destinado ao seu surto ao que imaginava o que caralhos iria fazer para compensar aquela balança que existia entre eles, porque agora ele definitivamente estava na frente de riley se tudo que ela tinha dele era aquele maldito vídeo seu e foi aí que surgiu a sua ideia de retomar uma das primeiras noites que passaram acordados juntos pelo celular e qual havia sido o motivo deste: a música que dick havia postado em seu story e na época ainda estava acovardado demais para assumir a verdadeira intenção daquela música, mas agora estava disposto a entregar seu jogo.
tirou com cuidado o cd do rádio, porque agora era praticamente um tesouro em suas mãos, para então voltar para dentro de casa como um verdadeiro furacão, não dando ouvidos para o que martha falava (ela estava bem confusa com o alarde do garoto quando ele podia simplesmente ter usado um dos computadores do estúdio que ele tinha em casa, mas dick estava atordoado demais para se lembrar daquele detalhe bobo), seguindo apressado para o seu quarto pois tinha uma missão. buscou o violão no canto que havia deixado desde o dia que voltaram do acampamento antes de sentar na cama, posicionando seu celular na mesinha de cabeceira, o brilho fraco e amarelado de seu abajur tornando a iluminação do vídeo um pouco precária, mas ajudando a criar uma atmosfera bastante serena. ele resistiu à tentação de dar uma praticada antes de começar a gravar, porque sabia que se pensasse muito provavelmente desistiria daquilo e já havia decido que não se acovardaria mais quando o assunto era riley. iniciou a gravação, o primeiro frame já sendo um de seu sorriso acanhado ao que encarava a câmera com a mesma adoração que olhava para a garota, porque queria que ela sentisse a sua sinceridade também. — você me pegou de jeito. — disse com um breve riso, se sentia estranho falando sozinho, mas queria que ela soubesse os efeitos causados por ela, porque por um milagre, aquelas eram as únicas palavras que conseguia dizer quando ainda estava tão maravilhado. — acho que isso é pra compensar por eu ter te feito fazer aquilo. — brincou depois de alguns segundos de silêncio, finalmente se dando por vencido ao dedilhar os primeiros acordes que havia decorado de tanto de que havia escutado e reproduzido aquela música nos últimos meses e sempre com um único pensamento recorrente em sua cabeça quando a ouvia ou se pegava cantando pelos cantos: riley. — talked until you fell asleep, now i’m driving home on dopamine. my brain is in the back seat and my heart’s in drive… — acabou errando a melodia em alguns pontos graças à forma como suas mãos passaram a tremer com o avanço da música, envergonhado em como sua voz ficava mais baixa em certas partes, mas por sorte tinha seu capuz para ao menos dar uma disfarçada na coloração que tomava conta de suas bochechas. quando chegou o fim, foi com um suspiro aliviado seguido de um risinho desacreditado ao que passava sua destra pelo rosto em vergonha. — espero que lembre dessa, porque foi a curta versão acapella que estragou meu desempenho como webnamorado, espero ter melhorado agora. — e finalizou, nem se atrevendo a rever a gravação e seguindo confiando em seus instintos ao enviar o vídeo logo após a mensagem inteligível que havia digitado ainda quando ouvia o cd no carro, mas tinha até esquecido de enviar, portanto acabou indo tudo de uma vez. encarava a tela na espera do read aparecer sob suas mensagens para então criar coragem de admitir a verdade que até algumas semanas atrás vinha evitando, só esperava que ela fizesse as conexões corretas.
[ ✉️ to: @rileyxnavarro ] it has always been you, all this time and without me even realizing.
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thedicklce · 4 years
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some stuff i really want to tell you but i’m not good with words
Um disco com seu título escrito em caneta permanente preta. Mas quem ainda usa CD? Nem Navarro sabia, mas a certeza que tinha era de que a surpresa não seria perdida tão facilmente como um pendrive. A ideia inicial era de simplesmente colocar as músicas originais, mas isso soou tão superficial para o que desejava dizer que Riley decidiu pegar o seu violão e gravar seus próprios covers em tentativas únicas para tornar o presente ainda mais cru, então não é tão incomum assim ouvir alguns acordes errados, além de alguns grunhidos, comentários (a maioria sendo “fuck”s murmurados) e risadas espontâneas no meio de algumas canções. Claro que havia treinado para isso, mas, por mais que Richard não estivesse a encarando, Riley ainda se sentia tão nervosa quanto na noite do acampamento.
listen
[ e para ajudar a imaginar Riley cantando ]
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thedicklce · 4 years
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LEA​,
Lea piscou rapidamente, fazendo uma anotação mental de que ele observava bem as coisas. — Oh… Acho que temos uma amiga em comum. Riley Navarro? Esse nome é familiar para você? — Questionou com curiosidade. — Ah. — Conteve uma risada, deixando só um sorriso no rosto. — Okay… Talvez seja melhor você se apresentar como Richard, mas dizer que as pessoas te chamam de Dick ou coisa assim. Chegar só com Dick pode ser um pouco estranho para alguns. — Deu de ombros, não se encaixando nesse grupo de pessoas. — Nem um pouco, mas hey, podemos tornar as coisas menos piores. I mean, ficar aqui sozinha, calada, no celular pode ser pior do que uma companhia. Dependendo dela, claro, mas você parece legal. Anyway… É bem diferente! Parece até que estou vendo outra pessoa por causa da falta de uniforme. De atitude, a maioria se mantém a mesma… Mas posso estar enganada.
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apenas a menção do nome da garota foi necessária para iluminar as feições de dick, porque com o avanço positivo da relação deles, ele se via cada vez com mais dificuldades de policiar suas reações quando o assunto era aquele. — eu e ela somos bons amigos. — assentiu, era estranho falar daquela forma, mas não deixava de ser verdade. — se você quer imaginar uma coisa estranha, imagina eu falando pros meus avós que eu queria que eles me chamasse de dick. hoje em dia eu até ando com uma página salva no navegador que explicar porque dick é, sim, apelido de richard. — depois de algum tempo tinha perdido a graça discutir sobre aquilo, agora seu papel era apenas disseminar a verdade. — eu ia dizer que toda companhia é boa, mas tava aqui pensando com meu um neurônio que se eu não me incomodo com os outros, talvez quem está incomodando sou eu. — e honestamente? não era algo assim tão impossível de acontecer, já que ele sabia muito bem o quão irritante poderia ser. — engraçado mesmo é você cruzar com uma pessoa que só anda em grupo no instituto, porque tem gente que a personalidade dá um loop total quando estão sozinhos. mas você ‘tá certa em partes também, porque tem gente que só é podre mesmo. — como dick ainda fazia parte da elite era o maior mistério do universo, porque ele não concordava com muitas coisas que seus colegas faziam ou diziam.
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thedicklce · 4 years
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ANGELO​,
Quando a cadeira foi chutada, Angelo abriu a boca dramaticamente chocado com a atitude do amigo, que costumava ser bastante grudento, porque só deixava ainda mais óbvio que ele estava escondendo alguma coisa e por que ele estaria escondendo algo de si? Naquele momento, Gray estava começando a achar que suas amizades não eram o que afirmavam ser, pois mesmo engolindo com dificuldade o fato da Araminta ter escondido o seu caso com a Hazel, considerava o cúmulo Dick estar começando a brincar de omitir informações. Era hipócrita da sua parte ficar chateado quando nem sempre contava tudo o que acontecia em sua vida? Sim, mas existiam coisas que precisavam ser compartilhadas e o fato do amigo ser péssimo disfarçando só deixava claro que aquilo deveria entrar nessa categoria. — Sou perfeito todo dia, então é difícil entender isso. — mesmo que brincasse, seus olhos permaneciam cerrados em desconfiança. — ‘Tá pipocado, é? — questionou não sabendo se comprava ou não a resposta, embora não duvidava que isso fosse um bom motivo para estar daquela forma. — Você tem alergia a o que?
olhando o amigo de cima a baixo em desdenho depois de sua afirmação pouco convencida, dick não conseguiu conter um breve riso enquanto negava com a cabeça, para quem tinha a filosofia de que ‘dormiria quando estivesse morto’, até que angelo não parecia tão ruin quanto tinha potencial para parecer. — até parece, a gente sabe quem é o rostinho dessa amizade aqui. get on my level, bitch. — indicou o próprio rosto ao levar a sua palma até seu queixo para colocar a sua beleza em evidência. sabia que não venceria a desconfiança do amigo ao se fazer de desentendido, mas também não via problemas em enrolá-lo um pouquinho. dick assentiu com pesar diante da pergunta dele, levando sua destra até seu pescoço, ainda sobre o capuz, mas sabia exatamente onde estava a sua alergia e por isso teve que crispar os lábios para evitar a manifestação de uma de suas cada vez mais típicas expressões apaixonadas. — ‘tá bem feio, diria que até parece que fui atacado por um vampiro. — suspirou teatralmente, dando seu absoluto melhor para não rir. — ah, um monte de coisas, inclusive de perfumes muito fortes, por isso eu não paro de espirrar quando você troca um banho de verdade por banho de perfume, sabia?
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thedicklce · 4 years
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ARCHIE​,
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— Okay... — Suspirou baixo, não demorando para voltar a falar. — Ou eu saia da sala, ou dormia na cara do professor. — Deu de ombros, parecendo que tinha dito algo corriqueiro. — Eu sei… Mas achei que menos pessoas soubessem disso. — Caminhou até uma das cadeiras vazias, sentando-se com cuidado. — Hum… A gente pode dizer que estava indo na enfermaria, mas você começou a passar mal no meio do caminho e… Achei melhor esperar sua pressão subir um pouco antes de continuar o caminho. 
nas aulas mais chatas o ideal é sempre sentar no meio da sala, é a zona cinza pra quando se quer dormir, porque foge do óbvio do fundo e a exposição da frente, recomendo. — nunca havia sido uma pessoa matinal, então tinha que dar seus pulos quando o sono apertava em especial nas primeiras aulas do dia mas ele não discriminava e gostava de dormir em todas. — não é muita gente que sabe mesmo, por isso a detenção é sempre lotada, mas eu sei uma coisa ou outra, são quatro anos de experiência. — era um pouquinho triste quando caía a realidade que seu tempo por ali estava chegando ao fim, logo teria que passar seus conhecimentos para os freshmans para que seu legado continuasse vivo. — oh! é uma boa ideia, eu ainda não dei a desculpa de passar mal esse ano, então acho que cola. hoje é o turno da enfermeira legal, inclusive. se você ainda estiver com muito sono, a gente podia colocar em prática teu plano, porque eu não ia recusar dar uma cochilada. 
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thedicklce · 4 years
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ANGELO​,
Se Angelo já estava curioso sobre a linguagem corporal nenhum pouco usual do amigo e a forma como ele parecia se certificar se o capuz estava corretamente na cabeça, seu interesse se tornou gritante com a resposta bastante suspeita dele. — Não sabe? — arqueou uma das sobrancelhas fazendo questão de bloquear o celular e cruzar os braços, mas sua postura séria não durou por muito tempo ao arrastar a cadeira na direção de Dick. — Vai, fala o que você ‘tá escondendo! Que merda você andou fazendo?  — jogou as perguntas tentado a avançar realmente na figura do mais velho para arrancar a verdade, mas seria melhor esperar um pouquinho para que ela surgisse só na pressão. — Pode ir contando, vai. Eu sou ótimo guardando segredos. — não estava sendo muito sincero, mas Gray nunca espalharia por aí informações de seus amigos próximos pelo menos.
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quem dick queria enganar, ele estava realmente aproveitando instigar a curiosidade do amigo daquela forma, ainda mais depois da clara demonstração de falta de confiança dele, porque no final ele conseguiu a garota e um pescoço todo decorado para comprovar, mas se angelo quisesse ter acesso àquela informação, teria que sofrer um pouquinho. sua pose de indiferença infligida vacilou quando angelo passou a se aproximar e o garoto acabou usando seu pé para chutar a cadeira dele um pouco mais para longe de si, — ai, que saco, hein. não posso nem ter um bad hair day que tu fica me enchendo o saco. não sabe que não rola ser perfeito todo dia? — bufou, cruzando os braços ao que se esparramava em sua cadeira. — você sabe que eu não sou de ter segredos, a verdade mesmo é que eu ‘tô com alergia. 
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