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Ele observava a mulher com o cenho franzido e certa incredulidade no olhar. Não sabia ao certo o que esperar de uma pessoa que falava sobre quais as formas mais legais de morrer. Acreditava ser um pouco preocupante tal comportamento. Uma de suas sobrancelhas se arquearam com a performance do que seria uma morte chata e então ele teve vontade de rir. "Não sei se as pessoas que já tiveram um mau súbito iam concordar com você." Acabou deixando um riso escapar e então balançou a cabeça para os dois lados. "Acho que eu já trabalho com pessoas mortas a tempo demais para ver qualquer traço de poesia nas mortes." Ele fez uma careta. Trabalhar no necrotério era algo que ele gostava bastante, e, no início, até pensava mais sobre a forma que cada um havia morrido, mas após tantos anos e tantas vísceras vistas, havia perdido esse hábito. "Inclusive, aposto que você mudaria de ideia sobre a morte dele ter sido poética se visse como os órgãos internos ficaram. Um caos." Novamente fez uma careta; mortes por quedas geralmente eram uma bagunça tanto interno como externamente.

"Exato!" Balançou a cabeça lentamente, como se antes não estivesse se feito clara e suficiente e agora precisasse explicar de novo. Duas coisas que a cantora odiava fazer, explicar e repetir. "Existem tantas formas chatas de morrer, essa definitivamente não é uma delas." Seus olhos se voltaram para o canudo que passeava habilmente entre seus dedos, sendo movido entre eles com apenas um movimento sutil de seus dedos. "Ok, vou dar um exemplo." Pausou por um instante, buscando em sua mente alguma coisa. "Você está na sua casa tendo um soninho super gostoso, sem sonhos nem nada do tipo e completamente d-o n-a-d-a..." Falou pausadamente, dando atenção para cada uma das letras antes de levar a mão livre até o peito, apertando ali como se estivesse com uma dor insuportável, tratando de simular o mesmo em sua expressão facial de uma forma extremamente teatral. O fato de ter sido atriz durante grande parte de sua vida não a abandonava em momento nenhum. "...uma dor horrível no peito e pum, morto." Finalmente voltou a olhar para o homem ao seu lado, retomando o movimento do canudo em sua mão livre e abaixando a que outrora estava em seu peito. "Chato." Falou de forma simples, erguendo as sobrancelhas como se não pudesse ser mais clara que aquilo. "Poético." Acenou com a cabeça para um pequeno papel na mesa com a foto do falecido com algum tipo de elogio fúnebre escrito.

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Nicklaus estava distraído, pensando em tudo o que havia acontecido na noite do baile. Não podia negar que havia sido um fim de noite bastante inusitado. Uma noite que Klaus saía para tentar se divertir e a noite acaba resultando em trabalho para ele no dia seguinte. Não podia deixar de pensar na irônia da coisa. Devido sua distração, não havia prestado atenção nas falas anteriores da mulher e apenas tomou ciência da última. "Perdão, mas... Uma pessoa morreu." As imagens da autópsia ainda passavam por sua mente. "Poesia não é bem o que eu usaria para definir." Disse devagar. Quem era ela, afinal?

this is a open starter!!

"Sei, sei... Tudo foi muito repentino e triste. Blá, blá blá..." Começou, sua mão era balançada lentamente a medida que falava, brincando com o canudo que se encontrava entre os dedos. A falta de empatia era facilmente perceptível em seu tom de voz, não era como se Tormenta estivesse preocupada em demonstrar algo que não sentia. "Mas não da pra negar que aquela festa tava super caída e alguém... Caindo..." Uma risadinha escapou de seus lábios antes mesmo que pudesse terminar a frase, se divertindo com o jogo de palavras nem um pouco sutil e mostrando um leve traço de seu humor sombrio. "... Foi ótimo pra animar as coisas! Tem até um toque poético levando em conta tudo, não acha?" Continuou a frase, dirigindo a pergunta para @ muse que estava perto de si.

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"Ah, era você. Estava dormindo em pé?" Ergueu as sobrancelhas para o irmão. Geralmente, teria feito mais comentários sarcásticos sobre o sono do gêmeo, mas, naquele momento, não podia negar que algumas horas dormindo seriam uma maravilha. "Distraído, porém não posso negar que eu queria é estar dormindo na minha cama." Olhou em volta, em busca da senhora que ele cuidava. "Está sozinho? Ou perdeu aquela senhora pela festa?"

#minha extensão funciona quando quer #que ódio

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"Esconder um bar como atração... não sei..." A idéia parecia pouco provável, ainda mais que a temática não parecia ter nada a ver com a proposta do museo em si, ou a pessoa que havia plenejado o evento não tinha muito idéia do que estava fazendo. "Devem ser as cores diferentes... Não sei. Mas não acho que vou arriscar." Disse meio alheio ao outro, mas logo retomou seu foco. "Nicklaus Graham, muito prazer." Segurou a mão do homem e a apertou. "Mas pode me chamar de Klaus. É novo por aqui, Theodore?"

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Observou o rapaz em que havia esbarrado e se questionou mentalmente se o smoking que estava usando era o suficiente para aquela ocasião ou deveria ter se vestido melhor. "Tédio? Não está se divertindo por aqui? Eu acabei de chegar, estou um pouco perdido até." Disse com sinceridade. Deu risada e balançou a cabeça para ambos os lado, em negação. "Eu juro que não sou tão desastrado assim, é apenas o cansaço que me deixou com alguns neurônios a menos." Os olhos pousaram sobre as pinturas por um breve instante. "Eu no máximo estou ficando distraído pelos detalhes dos quadros. Bizarro, não acha?"

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Tomou um pequeno susto quando o drink que ela segurava foi para o chão. "Descu-" começou a se desculpar até que foi pego de surpresa pela hostilidade alheia. Era a segunda pessoa da noite. "Sinto muito, cheguei a pouco tempo e ainda estava tentando me ambientar." Engoliu as respostas grosseiras que passaram por sua mente, afinal, não eram necessárias. " Eu não bebo, mas posso buscar um novo drink pra você, caso queira e também como forma de me desculpar." Olhou em volta, de forma sutil, e agradeceu mentalmente por o bar não ser muito distante. Talvez ele ficasse por lá, caso houvessem opções sem alcoól, pelo menos não iria esbarrar em mais pessoas e não iria precisar ficar em pé.

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Acabou olhando na direção em que a mulher havia se inclinado e logo tornou a olhar para ela, assentindo conforme a ouvia. "Covil. Certo. Um bar." Falou para si mesmo. Ainda não sabia ao certo o que esperar da outra, por isso arqueou a sobrancelha ao ouvir sobre o tráfico e, vendo ser uma brincadeira, acabou rindo junto. "As únicas drogas que eu tomo são as receitadas, mas vou manter em mente." A essa altura, já havia relaxado a postura que antes era um pouco tensa e seu rosto exibia um sorriso amigável. "Eu prefiro evitar discussões desnecessárias. Brigar por besteira raramente leva a algo útil então..." Ergueu os ombros e deixou o restante da fala no ar. Em seguida, deu uma pequena risada. "Não tem porquê me agradecer por falar a verdade." Novamente sorriu para ela. "Inclusive, me chamo Nicklaus, prazer em conhecê-la agora que você parece não querer me socar." Riu e estendeu a mão para a mulher - foi acostumado a cumprimentar pessoas com um beijo em cada face antes de sair da Inglaterra, mas desde que havia se mudado para a Grécia, havia abandonado tal costume.

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Entendia que um esbarrão podia ser motivo para estresse para alguns, mas a forma com a qual a mulher estava falando realmente o pegou de surpresa. Com as sobrancelhas arqueadas, ele ergueu as mãos como alguém que mostra estar desarmado. " Você é uma mulher muito bonita, mas isso não foi uma cantada, eu acabei de chegar e mal tenho idéia de onde estou, pois até onde eu sei, isso deveria ser um museu." Deu um passo para trás conforme falava, sua expressão tornando a se suavizar. "Também não tenho a menor idéia com o que você trabalha para tentar fingir ser um cliente. Sinto muito ter te incomodado tanto com a minha falta de atenção." Franziu o cenho após sua última fala, pois havia ficado um tanto sem sentido e já se preparava para ir na direção oposta a da garota, pois aquela era exatamente o tipo de situação da qual Klaus costumava fugir.

. 𓆰 "Ó, sem chance!" a afirmação veio em seguida da justificativa do outro, em tom firme "essa cantada aí já me deram a dois minutos atrás. Se você quer beijar a minha boca é só falar, 'tá todo mundo meio bêbado, da pra usar de desculpa. Agora, se for esbarrar em mim para chamar minha atenção, conversar sobre um assunto bacana e fingir que quer ser meu cliente pra, depois, demonstrar suas reais intenções, eu juro que quebro sua cara." a pobre da Cindy. Não leve ela a mal, não que ela seja dona de um ego gigante e ache que o mundo gira ao seu redor, mas realmente sentiu-se ofendida com a conversa que tivera anteriormente, e por isso acabou esbravejando naquele momento - não só por esse motivo, acabará de beber uma das doses de boa vinda que tinha a coloração azul. Normalmente não iria tagarelar tanto de forma tão convencida.

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"Imagina... Acontece. Alías, onde é aqui?" Seu cenho franziu levemente. Aquele lugar fazia parte da festa? Era algo que o cara das pinturas havia construído? " Sendo sincero, eu não tenho a menor idéia." Respondeu. "Mas as cores deles são tão... Diferentes?" Encarou as bebidas que as mulheres carregavam por alguns instantes. "Eu não bebo e fiquei com vontade de experimentar alguns."

se fosse há algum tempo atrás, seriam raras as vezes em que ingeria algum tipo de álcool, e isso porque acreditava que pudesse ser prejudicial ao seu trabalho. no entanto, depois do término de seu relacionamento de longa data, achara nos drinks uma forma de suportar e focar no que lhe interessava no momento, ignorando qualquer outro sentimento. então, ali estava ele, com o copo em mãos, ponderando se deveria ou não beber, isso até sentir o corpo contra o dele. virou-se rapidamente, logo exibindo um sorriso.  “sem problemas. também tenho minha parcela de culpa, eu não deveria estar parado aqui.”  disse com sinceridade.  “eu já devo ter perguntado pra algumas pessoas mas ninguém soube me responder... você sabe do que é feito esse drink que estão servindo?”

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Após ter feito duas autópsias e lidado com dois grupos de familiares, sentia como se pudesse tomar alguns drinks pois só Deus, ou os deuses, sabiam o quão exausto se sentia e o quanto havia sido difícil conseguir trocar a roupa do hospital por um terno apropriado. Sua chegada ao museu estava sendo um tanto quanto desorganizada; as pessoas pareciam estar indo para um novo salão e a decoração nesse novo ambiente não parecia envolver obras de arte. Eu realmente não quero imaginar o que está acontecendo por aqui, pensou e simplesmente seguiu os demais, se concentrando nas mulheres que trabalhavam nesse novo espaço e nas bebidas de diferentes cores que elas seguravam. Enquanto estava perdido em seus próprios pensamentos, acabou se distraindo e tropeçando em muse. " Perdão, estava distraído e não vi você..."

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