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⌁ #leonard: carpe diem. seize the days, boys. make your lives extraordinary ⌁
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“como é que você consegue remobiliar a sua cara sem um item de madeira de verdade?” caminhava entre os poucos móveis expostos com um grande catálogo em mão. se tinha algum apreço pela família, estava demonstrando naquele momento - vender móveis não era uma paixão há anos e o legado do seu avô precisava continuar, duas considerações que faziam o seu cérebro fritar ao pensar em desistir de vez ou em continuar naquele marasmo. “as lojas de departamento não te oferecem a mesma qualidade que eu por este preço, sem contar que vivo na cidade e posso dar assistência sempre que necessário. qual é, está a preço de arthur banana!”
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“faça como eu, valerie, dê o máximo de si para ajudar a cidade. estou vendendo meu móveis a preço de banana e você está aflita por vender um vaso?” as mãos estavam nos bolsos da calça, não estava interessado em fazer compras durante a feira, nem que fosse para ajudar os próprios colegas. vickers não era prestativo de graça e a sua parte já estava em andamento. “talvez eu prefira levar alguma relíquia dos anos 80, você tem alguma por aí? é que você sabe a minha paixão por bandas, covers e tudo relacionado àquela década”. o sorriso zombeteiro em seus lábios denunciava o que estava tentando fazer e nem assim se sentia intimidado em não continuar. “o que você pode me oferecer dessa época?”
“― Hm não, esse não” pegou a peça de porcelana de volta e a abraçou, como quem pretendia proteger a qualquer custo o objeto de cinco dólares “―Bom, eu sei que se eu coloquei isso aqui é com o intuito de vender e ajudar a cidade a se reerguer, mas...” se calou por um instante para tentar, porventura, encontrar alguma desculpa boa o suficiente para evitar a venda daquele, ou melhor ainda, se possível evitar a venda de todos aqueles objetos que estavam expostos na bancada intitulada Langton. Sem sucesso na possível desculpa, cabisbaixa e com uma respiração pesada, Valerie entregou de volta ax compradorx em potencial “― São cinco dólares” coçou a nuca enquanto aguarda o fim daquela tortura “― Era da minha avó, foi uma das únicas coisas que ela teve de lembrança do meu avô. Ele foi pra guerra. Eu coloquei aqui pra vender porque ajudar ao próximo é sempre melhor, mas infelizmente sinto que a memória da minha família tá se apagando” com os lábios comprimidos e a cabeça funcionando para criar uma história completamente distorcida e fora da realidade, a morena ao menos esperava que uma pequena dose de empatia surgisse em muse. Não se recordava ao certo de onde havia surgido em seu guarda-roupa, mas definitivamente não era de sua avó. Nem ao menos teve contato com as duas avós. A verdade é que só queria não precisar vender suas próprias tralhas, mesmo tendo quase sido forçada pelo prefeito da cidade “― É um vasinho muito lindo mesmo, cheio de significado pra mim e pra minha família. Vai levar mesmo?”
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algumas coisas precisam de um retoque depois do desastre e leonard tinha se disponibilizado a ajudar, não que aquilo fosse custar a ele algo de fato. os bancos ao seu redor estavam terríveis e era por isso que estava ali, averiguando se conseguiria trabalhar para reformar a cidade. “e que tipo de cara eu seria se te impedisse de sentar em um banco público?” aproveitando que a mulher tomou o lugar desocupado, balançando a estrutura com o corpo. “e já que não posso impedir, pelo menos posso me aproveitar. você vai ser a defensora da minha causa, novos bancos precisam ser feitos logo!”
Estava vagando por toda a feirinha pensando em itens que poderia comprar até mesmo para ajudar o comércio de seus pais. Victorie havia voltado para a cidade somente para a recuperação da única farmácia de Stars Hollow - que era de sua família - havia conseguido comprar algumas prateleiras e organizadores, mas parecia precisar de algo que nem ela conseguiria descrever o que era. Seus olhos percorriam o local mas foram diretamente a uma barraca de batatas fritas, não hesitou-se em manter seu foco até as batatas e tê-las, sentindo todo gosto de óleo fresco com sal umedecido na superfície, agradeceu e pediu para que Charlie ficasse com o troco - era estranho como todos se conheciam em Stars Hollow - Victorie voltou a vagar pelo local até sentar-se com seu pacote de batatas em um banquinho enferrujado. “Você não liga se seu sentar aqui né?”
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