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#17. John Dies at the End (2012) (Trailer)
Data de lançamento: 25 de janeiro de 2013 (EUA)
Direção: Don Coscarelli
Roteiro: Don Coscarelli
Vinicius Assis: Não faz muito o meu estilo de filme, portanto não consigo fugir da parcialidade. Não consigo ser muito fã desse tipo de humor, talvez por não pegar o ponto engraçado, comédias dificilmente me conquistam, com essa seria extremamente improvável que fosse diferente, contudo, não muito usual, ainda conseguiu conquistar-me em alguns pontos. A primeira metade me agradou mais que a segunda, mas não ficando muito a frente. É um bom filme, tem uma base sólida e é trabalhado da melhor forma possível, só não faz o meu estilo, e não creio ser o tipo que irá agradar muita gente, entretanto ainda sim, um bom filme. 6.1
Vinícius Viana: Esse é aquele tipo de filme que você passa a maior parte do tempo com um grande WTF? Na cabeça. A montagem é insana, o ritmo é frenético e o longa mergulha em um roteiro que viaja diversas dimensões, mas para mim não parece chegar a lugar nenhum. Abobalhado, existem alguns filme que são ruins e se tornam bons por isso. Esse é um ruim bem morno, longe de ser memorável por ser um grande qualquer coisa. 4.8
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#16. Tomorrow I Will Date With Yesterday's You (2016) (Trailer) 
Data de lançamento: 17 de dezembro de 2016 (Japão)
Direção:Takahiro Miki
Roteiro:Takafumi Nanatsuki
Vinicius Assis: Eu possuo apenas uma palavra pra definir esse filme: kawaii. Um fofo e delicado filme, ao mesmo tempo bastante triste, trazendo tons e cores diversas a um peculiar drama, a uma peculiar história de amor. O filme conta com todo charme do cinema japonês e com uma bela fotografia, e uma excelente trilha-sonora, a imersão ao meio do filme é quase completo. Não sendo tão difícil de entender, em uma premissa, que apesar de a priori parecer complicada, se revela bem simples, temos o que talvez não seja o melhor romance de todos os tempos, mas certamente é um que vale a pena ser visto. 7.4
Vinícius Viana: Existe uma delicadeza encantadora nesse filme. A sensibilidade como a história é construída e suavemente completada por uma estética fotográfica tão macia, é capaz de envolver e fazer com que você se apaixone pelo romance, capaz de derreter até o coração mais duro do mundo. Nem sempre romances me conquistam, é difícil porque no mundo milhares de histórias de amor já foram contadas e, de alguma forma, todas acabam por se parecer no filme, mas Tomorrow I Will Date With Yesterday’s You entrega uma visão sobre o amor diferente e faz funcionar muito bem. Misturando nostalgia com um triste destino amoroso entre o casal principal, o longa vale muito a pena. 8.2
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#15. Irréversible (2002) (Trailer)
Data de lançamento: 26 de setembro de 2003 (Brasil) 
Direção: Gaspar Noé 
Roteiro: Gaspar Noé
Vinicius Assis: Gaspar Noé não tem amarras, e isso fica cada vez mais claro ao longo do filmes. Tendo os limites puxados ao ponto do incomodo, e em nenhum momento poupando o espectador. O filme faz você querer virar a cara, faz seu estômago revirar, conseguindo se consagrar como um dos filmes mais perturbadores que eu já vi. Poderia ser um dos meus favoritos, eu adoro filmes que tem uma linha narrativa peculiar, algo que fuja do comum, como Run Lola Run ou Oculus, e esse filme entrega exatamente isso, uma linha narrativa complexa, com a trama sendo revelada do presente ao passado. Entretanto, toda violência excessiva, todo caráter explícito, me impedem de cair de amores por esse filme, o que não o deixa de ser mais um marco e exemplo de toda a criatividade do cinema francês. 7.0
Vinícius Viana: É difícil pensar em uma maneira de descrever esse filme. É difícil pensar nas palavras que eu deveria usar para escrever qualquer breve comentário, porque acho que nada conseguiria descrever essa experiência. Cruel, denso e intensamente perturbador, os diálogos, as cenas, o jogo de câmera, as noções de enquadramento, os elementos cenográficos, as atuações, os gritos, as cores, as músicas, absolutamente tudo ecoa na minha cabeça em um silêncio agonizante. O filme narra de trás pra frente a história de uma jovem violentada em um túnel por um cafetão logo após sair de uma festa com o namorado. Ele te impacta, te deixa desconfortável, mostra o incomodo e não tem medo de representar o nojo, a crueldade e a covardia do ato, antes de construir uma empatia pelos personagens com o público. Irréversible acerta em tudo, mas é uma experiência para se viver apenas uma vez. 9.4
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#14. Kids (1995) (Trailer) 
Data de lançamento: 20 de outubro de 1995 (Brasil) 
Direção: Larry Clark 
Roteiro: Larry Clark e Harmony Korine
Vinicius Assis: Existe uma parte de mim, que consegue ver de forma cristalina o motivo de Kids ter se tornado, ao longo dos anos, um clássico, retratando a juventude dos anos 90, contudo, uma outra parte de mim, vê esse retrato com enorme descrença. Creio que a segunda ganhou. Não consigo deixar o filme como uma enorme glamourização de diversos elementos extremamente negativos, como o sexo compulsório, o uso de drogas, a violência gratuita, a pedofilia, o estupro, a homofobia, roubo, dentre outros. Se por uma mão o filme pode argumentar que os utiliza apenas em alusão, ou apenas em retrato fiel da realidade, eu já vejo como uma metáfora exagerada, uma anedota, quase colocando os jovens como vilões de uma sociedade, apresentando uma visão totalmente negativa, desprovida de esperanças. Talvez realmente exista algo de realidade no filme, mas é impossível não se incomodar com toda a glamourização de uma juventude transviada que é semi inexistente no real. Ao fim de tudo, o filme parece uma grande propaganda do sistema de saúde, quase como que uma lição de moral mal feita, sem aludir que todos possuem riscos iguais, parece ao fim uma grande piada de mal gosto, e assim como acabou de me dividindo quanto a opinião, merece portanto uma nota tão dividida quanto. 5.0
Vinícius Viana: Enquanto Kids busca construir um retrato de uma juventude perdida no meio dos anos 90, a história tropeça em relações problemáticas, glamourizadas que são capazes de remover a naturalidade que o filme tenta falsificar. Sinto que o filme, as vezes, tem medo de mergulhar nas relações dos personagens resultando em plots rasos que chegam até incomodar. Você espera algo que não chega e isso é, de fato, decepcionante. 6.6
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#13. Stalker (1979) (Trailer)
Data de lançamento: 26 de dezembro de 1980 (Brasil) 
Direção: Andrei Tarkovski 
Roteiro: Boris Strugatsky e Arkady Strugatsky
Vinicius Assis:  Muitos filmes tem como chaves de revelação de si próprios pequenos trechos, são pequenos momentos em que descobrimos toda verdade do filme, em filmes mais complexos, que o filme se revela completamente a quem está vendo. Stalker revelou-se portanto um desafio mental, quase uma briga de quem assiste com quem conta a história, e no meio dessa frustante briga, do cabo de guerra entre quem conta e quem ouve, nasce uma intrigante ficção científica, que consegue com sucesso, destacar-se no meio de suas irmãs de gênero. Se Stalker falta em imagens grandiosas, em cenas de tirar o folêgo, não se deve cair na tentação de achar que fica aquém de qualquer outro da categoria. Com um diálogo extremamente complexo, que é capaz de estruturar o filme de maneiras não imaginadas, o filme nos leva a níveis de reflexão sobre o existencialismo e sobre a ambição humana. Ao longo de suas quase 3 horas, nos leva em uma incessante jornada, em que aquilo que é revelado está muito além do que é visto pelos olhos, e sim se encontra subliminar nas linhas de seus intricados diálogos. 8.2
Vinícius Viana: Poético, dono de uma estética visual belíssima e com diálogos muito bem construídos, Stalker só tropeça em personagens sem carisma que arrastam um pouco a trama de quase de três horas de duração. Ainda assim o filme entrega um reflexão dolorosa e particular sobre a esperança humana, dentro de cenários crus, ainda capazes de inundar os olhos de quem assiste. 8.2
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#12. La Partida (2013) (Trailer)
Data de lançamento: março de 2014 (Alemanha) 
Direção: Antonio Hens 
Roteiro: Antonio Hens e Abel González Melo
Vinicius Assis:  Vivemos em uma era de diversos filmes LGBT, retratando plurais situações, tem sido feitos, e num geral, tem alcançado certo êxito. La Partida, sendo um filme latino-americano LGBT, tinha todas as razões para se destacar em tal momento, o problema é que, nunca o faz. O filme comete todos os erros possíveis, criando personagens sem profundidade emocional, histórias rasas e uma direção que deixa a desejar. A representação LGBT também se faz cheia de falhas e de uma maneira não saudável. Procurar aspectos em que o filme não peca, torna-se então um desafio laborioso. Um filme que em diversos momentos falha até mesmo em fornecer o básico: sentido para sua existência. 3.2
Vinícius Viana: La Partida é um drama intenso que busca retratar uma relação homoafetiva na realidade cubana. O filme apesar de capturar muito bem os problemas vividos pelos jovens tropeça em algumas construções de personagens e se contenta em entregar ao público um final previsível. Apesar de atuações interessantes, o longa parece falhar em tentar criar um laço entre o espectador e os protagonistas, construindo uma obra, infelizmente, morna. 6.3
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#11.  Alice (Neco z Alenky) (1988) (Trailer)
Data de lançamento: 3 de agosto de 1988 (Nova Iorque) 
Direção: Jan Švankmajer 
Roteiro: Jan Švankmajer
Vinicius Assis: Ao longo dos anos, diversas versões de Alice foram feitas, algumas de excelente qualidade e que ultrapassaram o teste do tempo e solidificaram-se no hall dos grandes filmes, outras falharam em conseguir qualquer brilho ou sinal de distinção em meio a diversas adaptações de um mundo fantástico, nesta encontramos um interessante filme fruto da união de uma história com diversos momentos surrealistas com visuais surrealistas. O resultado não poderia ser outro, um bonito filme, atraente tanto para crianças quanto para adultos. Com uma narrativa simples e rápida, o filme não fica devendo em nenhum aspecto, apesar também de não ser extraordinário também. Trazendo diferentes nuances não antes trabalhados, apresentando novas camadas, mas sem nunca perder a essência que tornou esta uma encantadora estória. Impulsionado por todo uma visão peculiar de mundo e de como contar um conto. Em suma, uma bela obra surrealista, nos entregando visão única de uma história já contada diversas vezes, mas certamente colocada como uma das melhores versões. 7.5
Vinícius Viana:  Em uma adaptação que adota uma estética mais mecânica do clássico Alice no País das Maravilhas, o longa entrega uma nova otica mais surrealista sobre a obra de Caroll. Sensível e criativo, essa adaptação é estranhamente linda. 8.2
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#10. Possession (1981) (Trailer)
Data de lançamento: 25 de dezembro de 1981 (Brasil) 
Direção: Andrzej Żuławski 
Roteiro: Andrzej Żuławski e Frederic Tuten
Vinicius Assis: Eu me considero suspeito quanto a filmes de terror, porque eles tem um espaço especial pra mim, sendo meu genero favorito, é inevitável que eu já não possua um carinho anterior por tais filmes, e Possession acerta em muitas características que eu gosto do terror, que acabam sendo mais do que suficiente para que eu gosto do filme. A confusão e o inexplicado, a sensação de deixar a quem assiste com o filme com um incomodo, e de uma infinita vontade de entender mais o filme e ao mesmo tempo ter entendido tudo. Possession vai além daquilo que há para ser compreendido apenas em cena, e faz isso com maestria. 9.0
Vinícius Viana: Intenso e brutal, Possession é um pesadelo que te deixa desconfortável com a sobrenaturalidade bizarra que embrulha o seu estomago com cenas que ultrapassam os limites da agonia. Forte, o longa se amarra em um drama que se apropria de metáforas demoníacas para expor a relação de um casal em declínio. Sombrio e tendo como ponto alto atuações hipnotizantes, é um filme que não sai da sua cabeça. 7.6
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#9. Juste La Fin Du Monde (2016) (Trailer)
Data de lançamento: 24 de novembro de 2016 (Brasil) 
Direção: Xavier Dolan 
Roteiro: Jean-Luc Lagarce
Vinicius Assis: Existe algo na sensibilidade e delicadeza na qual o filme é montado, na qual a história é desenvolvida e cada camada é então revelado. Existe algo de subliminar que nem tão facilmente é alcançado, uma beleza sútil na fotografia, no uso das cores e da trilha-sonora. Um belo conto de um capítulo a parte, em local que não é colocado com muita importância, em que poderia ser qualquer lugar. Não gosto entretanto do último respirar do filme, apesar de um último ato incrível. Mas gosto em como o filme é levado a pontos meticulosos, dividido de maneira quase religiosa, transformando em uma experiência única. O filme é como um belo pacote, com um ótimo presente, mas nunca chega realmente a abri-lo, nunca chega a desembrulhar. A sensação de frustração criada é enorme, não mergulhamos em um passado, tampouco batemos asas (rumo) ao futuro, transformando o filme em um grande, mas belo, ponto de interrogação, uma interminável incerteza que paira no ar. 7.0
Vinícius Viana: Com uma intensa carga emocional, performances sensivelmente densas, It's Only The End of the World é um drama familiar que te induz a mergulhar no dia de uma família marcada por silenciosos conflitos. Com uma trilha sonora forte e enquadramentos muito bem planejados, o longa por vezes derrapa em uma abordagem linear e um desfecho nem tanto satisfatório, mas é capaz de cumprir o seu papel. 7.8
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#8. Hush…Hush, Sweet Charlotte (1964) (Trailer)
Data de lançamento: 15 de dezembro de 1964 (mundial)
Direção: Robert Aldrich
Produção: Robert Aldrich
Vinicius Assis: Sabendo utilizar o máximo do poder de sua estrela e aproveitando de um poderoso jogo de sombras, que apenas o cinema em preto e branco é capaz de propocionar. Um thriller psicológico de caráter impar, com diversas características que o colocam como um dos pais dos thrillers modernos. Com direção, fotografia e demais aspectos impecáveis, atuações no ponto e arrebatadora história, Hush… Hush, Sweet Charlotte consegue atravessar décadas sem perder seu brilho e/ou aspecto arrebatador, o posicionando como uma das grande ofertas do gênero thriller policial. 8.0
Vinícius Viana: Com mais uma performance genial de Bette Davis, Hush Hush tem o clima clássico dos 60’s em uma fotografia encantadora. O suspense de Aldrich mais uma vez não deixa a desejar em uma trama que constrói muito bem os complexos personagens. Eu não pude deixar de imaginar Joan em algumas cenas no papel de Miriam, mas a química de Bette e Olivia também é excelente e preenche muito bem as tramas. Um classico primoroso do gênero.8.5
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#7. Suspiria (1977) (Trailer)
Data de lançamento: 1 de fevereiro de 1977 (Itália)
Direção: Dario Argento
Cinematografia: Luciano Tovoli
Vinicius Assis: Suspiria na minha opinião acabou por decepcionar um pouco. Imagine algo que tudo seja excelente, mas tudo junto, o conjunto não funcione tão bem. Esse é Suspiria. Contudo os visuais tomam cena e fazem valer a experiência, ficando quase a parecer uma exposição de arte moderna. Um bom filme, mas não consegue ficar a par das minhas expectativas. Contudo, me deixou curioso sobre como o remake será trabalhado, como será construído nos tempos atuais uma trama de tal densidade visual, e como eles trarão para os dias de hoje aspectos, que talvez só tenham funcionado pela execução a seu tempo. 6.8
Vinícius Viana: Suspiria é um clássico que consegue dividir muitas opiniões pela estética adotada para contar a história de Susan. Apesar de um roteiro que as vezes derrapa em alguns momentos, como a construção de alguns personagens, Suspiria é dono de uma fotografia belíssima e uma trilha sonora que preenche a cena e as vezes até sufoca o espectador com a agonia que um filme de suspense pede. 7.8
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#6. Dogville (2003) (Trailer)
Data de lançamento: 16 de janeiro de 2004 (Brasil)
Direção: Lars von Trier
Roteiro: Lars von Trier
Vinicius Assis: Com o minimalismo levado a sua máxima em uma exploração ímpar da mente humana, somos apresentado a uma visão única de mundo, na qual apenas diretores com tal sensibilidade para tal, conseguem propiciar. Mesmo ao longo de 3 horas, Dogville, é uma experiência instigante e nunca menos do que isso, nos fazendo questionar diversos aspectos da índole humana ao longo do caminho. 9.2
Vinícius Viana: Denso, Dogville é o tipo de filme que te deixa sentado na cadeira por mais alguns minutos imóvel enquanto os créditos sobem na tela preta. Sensível, preciso e minimalista, o longa captura o ser humano em sua mais pura, cruel e suja forma, dentro de uma estética capaz de provar de que o cinema não precisa de muito para que uma obra prima seja feita. 9.5
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#5. Persona (1966) (Trailer)
Data de lançamento: 18 de outubro de 1966 (Suécia)
Direção: Ingmar Bergman
Roteiro: Ingmar Bergman
Cinematografia: Sven Nykvist
Vinicius Assis: Um intricado estudo da psique humana, conduzido por um diretor que sabe como fazê-lo de forma ímpar. Explorando as diversas camadas da alma, somos apresentados a um complexo filme, que nos faz questionar em diversos momentos aquilo que nos é apresentado em cena, enquanto nos é realizado que a maior revelação está no não revelado, nas sutilezas que nos são deixadas. 9.0
Vinícius Viana: Persona se inicia com uma hipnótica montagem marcada pela justaposição de imagens que fazem referência ao proprio cinema. O filme é uma grande jornada pela mente de duas mulheres cujas personalidades se fundem em determinado momento. Denso e com personagens fortemente representadas por duas grandes atrizes, Persona é um longa que invade sua cabeça e lhe faz questionar as máscaras utilizadas pelo ser humano. 9.2
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#4. Nadie Quiere La Noche (2015) (Trailer)
Data de lançamento: 1 de dezembro de 2016 (Brasil)
Direção: Isabel Coixet
Roteiro: Miguel Barros
Vinicius Assis: É difícil gostar de um filme em que você não gosta do protagonista, e infelizmente, esse é infelizmente um desses casos. Do primeiro minuto, até muito perto do fim, eu odiei Josephine, tendo simpatizado por ela apenas nos 20 minutos finais, então grande parte desses sentimentos acabam influenciando minha opinião, assim como odiar um personagem sem que ele nem apareça (Robert). O filme em si tem uma premissa boa, mas não o suficiente para compensar para mim. Experiência difícil de chegar até o fim, mas que alguns pontos acabam por valer a pena. 4.0
Vinícius Viana: Em um jornada que captura a essência da força e da sensibilidade feminina, Nobody Wants the Night é uma grandiosa historia de amor. Em paisagens gélidas, fotografia de encher os olhos e atuações puras, é um bom e emocionante filme. 8.0
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#3. How To Steal a Million (Trailer)
Data de lançamento: 13 de julho de 1966 (EUA)
Direção: William Wyler
Roteiro: George Bradshaw
Vinicius Assis: O filme tem o desenvolvimento mais gracioso possível, levando por vias que por mais que deveras sejam previsíveis, não deixam de perder o seu charme e seu encanto. E que encanto! Audrey Hepburn com sua beleza atemporal e um charme irresistível, transforma o filme de maneira arrebatadora, nos fazendo lembrar o adorável estilo das antigas comédias. 7.8
Vinícius Viana: Com a impecável Audrey Hepburn, How to Steal a Million justifica o título de clássico que lhe foi colocado. O filme desenvolve bem a relação entre os personagens bem construídos. O timing da dupla principal é perfeito e a química é indiscutível. How to Steal a Million é realmente uma obra primorosa. 9.0
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#2. Un Barrage Contre Le Pacifique (2008) (Trailer)
Data de lançamento: 9 de setembro de 2008 
Direção: Rithy Panh
Roteiro: Rithy Panh, Michel Fessler
Vinicius Assis: A magia do cinema reside muito na forma em que uma história é contada - como ela é trazida para aqueles que estão vendo. Não é suposto que seja de fácil acesso a quem vê, os mistérios de cada camada devem ser revelados naturalmente em suave cadência. Un Barrage Contre Le Pacifique falha em minha concepção em tal unidade, em poucos momentos realmente me cativa e me impele a querer saber o que está por vir, tornando a jornada por tal filme maçante e pouco atrativa. A salvação fica por conta das performances dos atores, da beleza da fotografia e de suas paisagens, o que acaba não sendo o suficiente para redenção do filme em minha concepção. 4.9
Vinícius Viana: O filme é uma grande obra para os olhos. A fotografia e as locações são lindas e o trabalho de Isabelle é sempre impecável. Mas o filme parece não engatar muito bem. As relações entre alguns personagens são meio confusas o que impede que a obra ganhe mais camadas. Apesar do final um pouco previsível, vale a pena dar uma chance ao filme pelo retrato do colonialismo francês e pela estética muito bem desenvolvida. 6.5
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#1. Autumn Sonata (1978)
Sinopse: O filme retrata o difícil reencontro de uma renomada pianista e mãe ausente com suas filhas, uma delas com problemas mentais. (Trailer)
Data de lançamento: outubro de 1978 (EUA)
Direção: Ingmar Bergman
Roteiro: Ingmar Bergman
Idiomas: Língua inglesa, Língua sueca 
Vinícius Assis: No começo do filme, tava apenas um 7.2 pra mim, bom, mas nem tanto, nada de extraordinário. Creio que o que me prendeu mais e cativou mais foi a metade final quando a Eva tem aquele "emotional breakdown". Eu fiquei o tempo todo tentando me decidir qual a melhor atuação, no final ficarei com a Liv, mas todas são excepcionais. O filme tem aquela sensação que me faz sempre perceber qual é a magia do cinema, em transformar o pequeno em grandioso. Como eu disse no começo, até a metade, tava um 7.2 pra mim, mas acho que no final, o filme se fecha como um 8.0. Gostei bastante.
Vinícius Viana: Eu também demorei um pouquinho a ser pego pelo filme. Mas além das atuações o que amei muito foram os diálogos, todos fantásticos. Acho que o meu momento favorito é quando a Eva fala sobre como ela enxerga o ser humano, juro que voltei a cena pra assistir de novo. A estética dele é muito bonita mesmo com alguns cortes meio bruscos, o que talvez até faça parte do conceito de montagem. Acho que dou um 8.5.
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