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Os Mutantes (1969) - Teatro Villaret, Lisboa, Portugal from PTBR Archives on Vimeo.

Rare footage of the Brazilian group 'Os Mutantes' on their journey to Portugal in 1969.

Dinho Leme, Sérgio Dias Baptista, Arnaldo Baptista & Rita Lee.

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Riding Light from Alphonse Swinehart on Vimeo.

In our terrestrial view of things, the speed of light seems incredibly fast. But as soon as you view it against the vast distances of the universe, it's unfortunately very slow. This animation illustrates, in realtime, the journey of a photon of light emitted from the surface of the sun and traveling across a portion of the solar system, from a human perspective.

I've taken liberties with certain things like the alignment of planets and asteroids, as well as ignoring the laws of relativity concerning what a photon actually "sees" or how time is experienced at the speed of light, but overall I've kept the size and distances of all the objects as accurate as possible. I also decided to end the animation just past Jupiter as I wanted to keep the running length below an hour.

Design & Animation: Alphonse Swinehart / aswinehart.com Music: Steve Reich "Music for 18 Musicians" Performed by: Eighth Blackbird / eighthblackbird.org

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sobre o nada

Aos poucos me acostumo com outro lado da cama vazia, os silêncios na sala e os chinelos virados na entrada do banheiro, os sábados sem programa e os domingos sem a obrigação dos almoços em família.

Aos poucos me habituo com o acordar no meio da noite, com o despertador desregulado, com o choro convulsivo no chuveiro e a vontade de ligar para alguém pela manhã. Mas não ligo. Não ligarei.

Aos…

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#meditações #nada #poesia

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Carla Bruni

ai ai…

Eu coleciono paixões inverossímeis e impossíveis, como aquela vez que tive um tórrido romance “one-way” com a Carla Bruni. Até hoje sinto falta da companhia dela na minha mesa de trabalho, com aquele olhar lânguido e sedutor congelado na folha de papel colada na parede da baia. Às vezes eu fingia que estava pensando em alguma resposta cretina para algum email que iria enviar e ficava…

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#argumentação lógica #Carla Bruni #epistemologia #paixão

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neoplatonismo cristão

Sempre lutei contra minha própria natureza platônica. Rejeitando o conforto das dores autopromovidas e desencantando o meu amar paulatinamente, ano a ano, paixão após paixão, até chegar num estado de normalidade forçada, artificial, vivendo “a dor e o prazer de ser eu“. Só que não.

O movimento para fora dos meus sonhos era ato de rebeldia para com o Criador. Era tentativa de ser maior que o fato…

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quero morrer de distração

quero morrer de distração

taí.

quero morrer distraído. morrer sem sacar que a vida acabou. morrerei achando que ainda tem um amanhã, que ainda haverá roupas a serem lavadas, livros a serem lidos, músicas a serem escutadas, amores para serem doídos, jogos para serem roubados e um canto de grama sol e sombra que me confortará. morrerei achando que meus filhos me amam, minhas mulheres me amam, meus amigos me amam e meu…

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artistas Uma vez ouvi um palestrante criticar um colega — o qual ele nunca disse o nome — sobre sua decisão de não continuar a terapia.

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Paixão e desejo

Durante muito tempo tentei criar regras para relacionamentos. Por um lado era uma forma de tentar entender o que eu e os outros sentiam, tentar dar uma luz ao que via acontecendo na minha frente e que não fazia muito sentido. Levei um tempo – tempo demais – para sacar que boa parte das coisas “erradas” que aconteciam num relacionamento se dava mais pela falta de comunicação e de vontade para todo…

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Oração de São Jorge

Oração de São Jorge

Chagas abertas, Sagrado Coração, todo amor e bondade, o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, no meu corpo se derramem hoje e sempre. Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos, tendo pés, não me alcancem, tendo mãos, não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, e nem pensamentos eles possam ter para me fazer o mal. Armas de fogo meu corpo não alcançarão, facas e…

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#orção #são jorge

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suave

Ela não se dobra, resiste Opaca toda luz que nela incide É mais que a soma das partes Maior que sua totalidade Perde-se num piscar de olhos, eterna Some no canto da vista, fugidia Desdobra-se nas tarefas, ocupada Me desarma na luz do dia Pergunto o que a faz chorar; sentir; gozar Queria ter a fragilidade de seus sonhos entre meus dedos e ali me entregar

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facas faladas

Não acredito em criação exceto na dor O torpor do contentamento não é motor que coloca alma em movimento Não acredito em ignorância que traga felicidade ou em conhecimento que promova a paz ou em equilíbrios, temperanças e diplomacias Sou do povo da briga, da discórdia do desafio É do atrito que nasce o fogo o movimento o pensamento Me calo. Me faço obtuso se minhas palavras são confundidas com…

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só de passagem

Sei que cada ausência, cada silêncio, dá voz a quem antagoniza. Sei que cada ausência, cada falta na sala de aula, dá espaço à ignorância e à intolerância. Sei que cada ausência, cada brinde não feito, dá espaço ao esquecimento, à desimportância, à desamizade. Sei de tudo isso, mas cada vez mais quero menos. Aqui, nesse quintal digital, hoje só me interessam os downloads ilegais, os aniversários…

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Sobre deixar solto

Sempre fui bem adepto ao V, do V de Vingança. Acho que quando a coisa não funciona mais, é melhor colocar no chão, tacar fogo, matar quem tava dentro (e defende a coisa). Às vezes torço para que queime-se uns ônibus, quebrem uns trens, violentem umas vitrines, exorcize-se umas vidraças. Metaforicamente, claro. Algumas vezes aplico esse conceito na minha vida. Mesmo quando algo está semi-bom, mas…

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A distância da diferença

“Você vem hoje?” O convite nasceu como se tivesse vontade própria. Era óbvio o meu interesse na menina, mas estávamos naquela fase ridícula de disfarçarmos as intenções. Ainda assim, dado o meu papel predeterminado de alfa da relação, o convite teria de partir de mim. Sempre. Saco. “Me liga quando você chegar no bar. Acho que consigo ir sim.” Era a quarta vez que eu a chamava. Quarta depois de…

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Semeando na dor

A cada ano novo, escrevo um texto de boas vindas para período que se inicia. Tento fazer algo diferente, tento mostrar o que não é esperado em uma mensagem de fim de ano, mas sabido por todos no íntimo. Ou não. Não lembro mais o que já desejei. Talvez a última coisa tenha sido sobre renascimentos e, de fato, renasci no último ano. Renasci abrindo mão de coisas que prezava e de sonhos acalentados…

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Crônica do amor seco

Te prometo o amor seco e morno. Porque todo calor se dissipa e a umidade evapora. Só a alma permanece. A ti, meu amor, registro as promessas para a eternidade em que passaremos juntos. Te prometo a traição diária, o flerte compulsivo, a obsessão no outro. Afirmo que o meu amor por ti é tão grande que não cabe em mim. E esse amor me comanda, me domina e me fascina. Ele me faz procurar cantos onde…

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Lavando a alma

Tenho tido saudades de entrar num teatro e me deparar com aqueles espetáculos que me fazem marejar até os borbotões. Era o tipo de coisa que acontecia comigo, virava e mexia, quando era mais novo. Amigas e amigos me chamavam para eventos – ou falavam deles – e eu ia. Ia e me emocionava. E marcava a memória deles na alma. Eles escassearam. Parte porque me afastei da turma que curte esse tipo de…

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