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01.09.2022
achei que a partida da Julie nos prepararia para sua... que tola
nós te demos vários nomes e você aceitou, sempre nos atendia com todos eles...
você já tinha uma família e mesmo assim, nos escolheu também e nos alegrou mais do que tudo!
muito obrigada, Bidúzinho, pela parceria de todos esses anos...
te amarei eternamente <3
In memoriam
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a gente insiste em achar que tudo é para sempre...
a vida dita que tudo tem um fim.
você é a coisa mais linda que me aconteceu, Julie!
te amo muito e para sempre...
In memoriam
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Geralmente quando você está triste escrever te ajuda. Mas o que você faz quando você já chegou num ponto em que não consegue mais escrever? Quando você quer, mas não sai nada.
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As noites se tornam ainda mais solitárias sem você.
Contos do Coração. (via nobroke)
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Traços
teu modo de olhar os vestígios de toda uma vida marcas e cicatrizes olhos apertados pelo tempo tons marcantes toque pele em que minhas mãos percorrem se envolvem vibram gemem meu corpo reage eu já não mais aceito não há distância existem quilometros mas não há distância porque eu ainda te sinto aqui por fora por dentro no movimento existe você seus olhos seu sorriso bobo a respiração ofegante sim! você está aqui! diz pra mim diz que não é misticismo diz que não estou delirando não sou louca mas te sinto aqui a níveis altíssimos de intensidade INTENSIDADE me resgata! me tira desse poço que eu construi que virou esconderijo do mundo quando você não está aqui.
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não saber esquecer
Eu me lembro bem o que prometi. Hoje assumo, de fato, a minha covardia. Prometi que aquele seria o último texto sobre a falta que você faz e bem, hoje eu volto a esse sentimento porque me dei conta que você realmente nunca me relevou da mesma forma. Sabe as vezes em que você disse que você me tratava feito lixo e eu aceitava? Eu sempre concordei... Talvez, eu fosse doente da sua atenção e focasse tanto na tua felicidade que esquecera totalmente da minha, de mim por inteiro. Sabe os planos que fizemos para nós e você transformou em seus e foi embora? Aquilo doeu. Doeu mais que tudo que você me fez... Talvez, a tola fosse realmente eu e para você, eu sempre fui mesmo. Você queria construir seu castelo sozinha e quando você relembrou daquele mês, você me disse que VOCÊ precisava ter feito e VOCÊ fez tudo. E lá estava eu... Feliz por te ver feliz. Boba por amar e zelar por alguém que me tirou da jogada na primeira oportunidade. Se eu vou superar? Eu não sei. Se irá passar? Sei menos ainda. Mas hoje, sei que já não valho nada para ti. Eu aderi meu mundo a você. Você aproveitou, gozou e jogou fora. Obrigada pelo caos.
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cansei de ser eu
Cansei de mim. Cansei de ser quem não consegue reproduzir as palavras engasgadas e desesperadas que ficam na garganta. Eu sempre quis gritar, mas sempre silenciei. Ensinaram-me a viver uma descrição que talvez nem fosse minha. Eu estou profundamente triste por sempre me deixar de lado, por estar sempre chorando por ser quem sou e me destruir conscientemente aos poucos.
Eu precisei de que muitos me aceitassem assim, mas não obtive sucesso e hoje, eu permito me odiar horas a fio por não conseguir mudar esses pontos que se embaraçam dentro de mim e fazem de mim o fracasso que sou.
Eu me afundei nas palavras e até mesmo elas me traem ainda mais que as lágrimas que insistem em sua inconveniência.
Eu tenho desaprendido a viver... para, um dia, já não precisar mais de mim tanto assim e partir de vez.
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Não posso perder outra pessoa.
A menina que roubava livros. (via voltou)
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“… and we are in bed together laughing and we don’t care about anything.”
Charles Bukowski
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As tardes de quinta não tem dado conta de todas as explosões dentro de mim. Saio de lá e imediatamente lembro de um outro problema que precisava ser conversado, mas como sempre acontece nessa vida, eu tenho que deixar para semana que vem. E, como sempre, mais coisas acontecem, se acumulam, se distorcem, o que eu sentia, já não mais sinto e tudo roda, roda e roda. Fico a ponto de enlouquecer, mas seguro as pontas, alguém me disse que eu posso, que eu consigo sobreviver, que eu preciso aguentar só mais um pouco. Será mesmo? Eu tenho sentido que não... Eu tenho sentido o imediatismo me ultrapassar... Será mesmo hora da partida?
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Carta aberta a você que hoje eu desconheço
Olá, você
Você a quem tanto me entreguei e nada significou. Como você está nesses últimos meses? Eu gostaria muito de saber. Mas não, não por mera curiosidade, mas por, infelizmente, ainda me importar com você. Vez ou outra, me pego questionando sobre como vai essa sua sorte infinita de encontrar coisas e pessoas que te fazem ficar excitada e brilhar os olhos. E como se sentem essas pessoas que conseguem prender tanto a sua atenção? Como deve ser para elas serem procuradas naturalmente por ti? Como será ser desejada por ti? Ah, era tudo que eu sempre quis, não é mesmo?
Desde o início, quando me apaixonei pelo o que eras, o meu desejo era ser dona da tua atenção. Mas e você? O que você desejava sobre mim? Se é que desejavas algo, não é mesmo? Acho que eu nunca te enchi os olhos. Aparentemente, eu estava ali para quando você não se sentisse compreendida por alguém e só. E adivinha? No final, as conclusões eram suas, todas suas e quem era eu mesmo? Uma amiga. É mesmo. A amiga em quem você podia confiar e falar sobre tudo. Se esse é um bom papel? Não acho que seja ruim, de todo não é ruim.
Mas de que valeu o meu esforço de ir além? Não, não a culpo por, inicialmente e em certos momentos, querer avançar a suposta barreira da amizade. Depois, eu realmente compreendi que você separava os dois lados e tudo bem por isso. Eu te amava tanto que ter sua amizade para mim era esplêndido, era me encher de um jeito que você nunca percebeu ou imaginou. E não, eu não ligava quando me diziam que eu fazia tudo que fiz muito mais por ti, do que por mim. Eu enfrentei pessoas que eu nunca quis enfrentar por você. Aliás, eu sigo te defendendo aonde quer que eu vá.
Você me marcou e hoje eu aceito isso por inteiro. Hoje eu aceito porque você também me fez um bem imenso. Foi a você, a primeira que confidenciei coisas e questões que para mim eram tão importantes e que definem partes do que sou hoje. E se você ainda estivesse aqui, eu continuaria, você sabe que eu não consigo dizer não para ti, que contigo eu não sei ser a pessoa fechada que sou para o mundo.
Porém, acho que finalmente estou aprendendo algo que você já tem a muito tempo. Estou me desintoxicando de relações que me fizeram amar de forma doentia. Hoje, eu estou buscando a brisa que eu sentia na praia nas vezes em que você me olhava e sabia o que nós duas estávamos sentindo naquele momento tão singular.
Eu não disse adeus e nem direi. Eu não sei lidar com partidas ainda, e logo, deixo-me pensar que sempre há um possível retorno e por que não?
Só mudará que agora eu compreendo que a minha importância para ti é mensurável. Mas, tudo bem. Eu também estou aprendendo a lidar com isso. Assim como você, estou construindo o meu castelo. Infelizmente, não reinaremos juntas, mas você tem um pedaço de mim e eu também te guardo comigo.
Obrigada por tudo de qualquer forma. Eu sei que você foi uma das mulheres que amei e que me ensinou a ser mais mulher também. Não há culpada nessa nossa história. Há apenas a vida com suas danças e desalinhos dos caminhos que juraram ser para sempre. E realmente, não foi falta de aviso teu. Você sempre disse que não seria para sempre e não foi.
Com carinho,
de sua eterna admiradora.
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