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bailarinasadultas · 5 years
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Festival de Dança de Joinville 2018 e o Ballet Adulto
POR PRISCILA RODRIGUES
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Estávamos acompanhando as postagens sobre o Festival de Dança de Joinville 2018, quando de repente, nossos olhinhos brilharam. Adivinhem por quê?
Siiiim, havia um grupo de ballet adulto se apresentando em um dos palcos abertos do Festival. Imediatamente, pensamos: temos de falar com essas bailarinas lindas e corajosas. Lindas, porque toda expressão de dança assim o é; e corajosas porque ainda é preciso muita coragem para levar o ballet adulto para os palcos.
Como eu, Priscila, uma das integrantes do BA, ia ao Festival, entrei em contato com uma das integrantes e marquei uma entrevista. Queríamos saber qual foi a emoção de se apresentar num dos maiores festivais de dança do mundo; qual foi a receptividade; por quanto tempo faziam aula; como foi a seleção para Joinville e muitas outras curiosidades.
O primeiro contato foi com a Fernanda Ourique. Marcamos de encontrar mais 3 integrantes e a professora na academia que fazem aula. Chegado o dia, encontrei e entrevistei mais que bailarinas adulta, amigas que se formaram pelo amor ao ballet. Então, conto aqui a manhã linda e muito gostosa que passamos conversando sobre o ballet adulto.
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Éramos 6 pessoas, eu, as 4 bailarinas adultas (Fernanda, Daniela, Alessandra e Andrea) e a professora Luiza Gomes. O grupo, Irmandade do Ballet, se formou há 3 anos, a partir da amizade criada em sala de aula, entre alunas e professora. Exceto Luiza, todas têm mais de 35 anos, algumas já haviam dançado quando criança, mas todas retornaram após um longo afastamento da dança.
As aulas são 3 vezes na semana, de 50 minutos de duração cada. Sabemos que para o nível profissional isso é pouco, mas para nós e para as bailarinas do Irmandade do Ballet, isso é força que as impulsiona a se superar cada dia mais. Elas já haviam se apresentado antes na própria academia e no casamento de uma delas. E, mais uma curiosidade, a professora desenha os figurinos e elas, junto com os maridos (siiiim, os maridos sentam, costuram e bordam e ajudam a construir o sonho das suas esposas) que ajudam na finalização. Isso ilustra bem quando dizemos que o ballet é família, é por isso).
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E assim, gravaram um vídeo para a seleção do Festival. Infelizmente, não foram selecionadas para os palcos das competições, mas foram convidadas para um dos palcos abertos, o Palco do Shopping Garten. Lá, elas contaram que se apresentaram com aquele frio na barriga e com a ansiedade de tudo dar certo que todas nós sentimos antes de pisar no palco. Mas, isso tudo não foi maior que a emoção que elas disseram sentir delas mesmas e do público. Sim, o público assistiu e aplaudiu muito, e pôde ver que a dança é para todos, quando feita com amor e dedicação.
Luiza, a professora, que nunca havia dado aula para alunas adultas disse que o ballet adulto abriu um novo olhar dentro dela, que vai além da técnica e da sala de aula. Arlene, Andrea, Alessandra, Daiane, Daniela e Fernanda mostram que tudo é possível, que não há limites, que o ballet é paixão, sonho de criança, é amor, é resgate de memórias de infância, é superação, é amor (palavras delas).
Para o futuro, elas esperam melhorar cada dia mais e seguir montando apresentações. Assim, eu saí de lá, desejando mais e mais sucesso para essas lindas bailarinas, e me sentindo mais uma integrante. Afinal, somos todas bailarinas adultas.
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bailarinasadultas · 5 years
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Um post sobre lesões
POR VIVIANE SANTOS
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Fiz a pesquisa por aqui para testar na prática se minhas pesquisas teóricas estavam corretas. O que aprendi com vocês: o campeão das lesões dos bailarinos é o quadril. A maioria das pessoas que respondeu à pesquisa faz aulas 4x ou mais por semana, não faz musculação nem pilates e se lesiona em média 1X/ano.
Bom, meu interesse por estudar sobre lesões surgiu depois que me lesionei em 2015. Eu sou a rainha das lesões. Assim como vocês, eu também me lesionava com uma frequência média de 1X/ano. Daí, em 2015 tive uma lesão mais séria depois que comecei a fazer aulas 6x/semana. Tive uma sequência de meses com bursite troncantérica no quadril (como Fabi colocou no post dela lá no instagram). Fiz a ressonância em 2015 e, por conta da inflamação por meses sem tratamento (fui muito desleixada na época e não parei de dançar), a cartilagem do quadril ficou reduzida, causando atrito do osso da cabeça do fêmur com o do quadril.
Conclusão: tive uma perda degenerativa de 1 cm no quadril (um pedacinho do osso se soltou), sendo diagnosticado na época com uma artrite. Meu quadril, de tempos em tempos, volta a me dar trabalho, principalmente quando estou em um ritmo acelerado de aulas e ensaios, e quando não estou fazendo nenhum outro exercício de fortalecimento. Sim, por incrível que pareça, quando estou malhando ou fazendo pilates eu sinto bem menos dor.
Nos últimos meses eu voltei a sentir dores. Estou sem malhar e sem fazer pilates. Retomei o ritmo de aulas todos os dias em outubro/novembro; fiquei nesse ritmo acelerado e sem descanso até janeiro.
Em dezembro, tive bursite no quadril novamente (ficando 1 semana a parada). Mas, em janeiro e fevereiro, voltei a ter problemas. Enfim, a inflamação ficou nesse vai e volta, me levando a fazer novamente uma ressonância (que estou aguardando o resultado) e a pensar em outras alternativas a longo prazo para tratar este problema.
Com isso, comecei a pesquisar sobre excesso de treinos. No mundo fitness existe um termo para atletas que se lesionam com muita frequência e que não fazem o descanso que o corpo precisa. É o chamado overtraining. De acordo com o site do Globo esporte: “Trata-se de um problema que ocorre quando o atleta faz mais exercícios do que seu corpo é capaz de se recuperar. Ao tentar melhorar o desempenho em treinamentos e provas, os corredores exageram no volume da atividade física sem ter o descanso adequado e escolhem uma dieta incorreta. As consequências, no entanto, vão da ordem muscular, passando por problemas nas articulações, e resultam em malefícios no sistema imunológico e no aspecto psicológico do corredor”.  (A matéria falava sobre atletas de corrida).
Me identifiquei com esse perfil. Sei que nós, bailarinos, não somos atletas; mas, o ritmo de aulas e ensaios exige do nosso corpo o mesmo preparo e esforço que atletas de maratonas e olimpíadas. E, com isso, precisamos cuidar do nosso corpo com o mesmo rigor e atenção que um atleta, para não passarmos (como eu andei passando esses últimos meses) mais tempo lesionados do que fazendo aula. O descanso é imprescindível e necessário para nós.
Então minha dica para resolver esses problemas é: escute seu próprio corpo. Ele é o primeiro a dar sinal quando as coisas não vão bem. Se se sentir cansado, descanse. Verifique se sua alimentação está condizente com seu ritmo de aulas. Procure um nutricionista para te orientar quanto a isso. Também há o ramo da medicina do esporte que auxilia na prevenção de situações como essa. E, em caso de já ter se lesionado (como eu) procure um ortopedista e um fisioterapeuta para tratar do problema.
Por fim, não desista de dançar porque teve uma lesão. Vida de bailarino é como vida de atleta. Temos um ritmo que exige muito do nosso corpo. Às vezes, pedimos mais do corpinho do que ele pode nos dar. Então, respeite seus limites, trate do problema, cuide da alimentação e volte a dançar assim  que puder.
Lembrando que seu corpo é a casa da sua alma. Cuide do seu corpo como cuida do seu lar porque ainda terá muitos anos pela frente morando aí e, às vezes, uma parede descasca, ou um encanamento dá problema na nossa casa, não é? E a gente resolve o problema e continua morando feliz na nossa casinha. Então cuide do corpo para que ele seja sua morada com muita saúde até você ficar bem velhinho. E dançando muito até lá.
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bailarinasadultas · 5 years
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Amor por toda a vida
POR PRISCILA RODRIGUES
6 de fevereiro de 2018
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"Olá pessoas de alma dançante. Me chamo Priscila Rodrigues e vou compartilhar com vocês a minha história com o ballet.
Eu não fujo daquele velho clichê de meninas que faziam ballet quando criança. Fiz durante um bom tempo, mas como era algo que meus pais não tinham condições de arcar, saí. Mas, não pensem vocês que fiquei em casa sentadinha. Fui me aventurar no jazz e durante um bom tempo ele foi meu companheiro.
Na minha fase de adolescência, fui tentar a ginástica olímpica em um projeto na minha amada UERJ. Não virei a Daiane dos Santos, mas foi muito legal para ter força e consciência corporal. Aos 17 anos, conheci e me encantei pela dança de salão, fiquei até os 23 como bolsista da Escola de Dança do Jaime Aroxa. Lá aprendi tudo: samba, bolero, forró, zouk, salsa (amoooooo) e o charmoso do tango.
Novamente, a vida fez com que eu me afastasse da dança. Mas, a dança nunca se afastou de mim. Em 2014, conheci a UP e fui me aventurar no Pole. Amei! E espero um dia ainda retornar. O curioso é que na sala ao lado tinha uma professora com voz suave, sotaque paulista, uma música clássica e uma barra: o ballet!
Sabe aqueles amores antigos que passe o tempo que passar é só você rever para o seu coração saltitar? Então, esse é o ballet na minha vida. Voltei! E olhem, não sai até hoje; e espero que a vida permita que eu jamais pare. Hoje, esse amor que está em meu coração, está marcado na minha pele para sempre também.
Ao longo desses quatro anos, meu coração e corpo também se encantaram pelo tecido e lira circenses.
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Também ajudei a fundar e coordenar o Curso de Dança da Oficina de Estudos da Arte Espírita, participando também do musical “Entre o Céu e o Inferno”, pois acredito que a dança também é uma das formas de se chegar a Deus.
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No ballet adulto eu encontrei a mim, e encontrei mais que a dança, mais que um amor, encontrei um espaço de respeito, de carinho, de cumplicidade, de apoio e de amizade que perpassam os pliés, os jetés, as piruetas, as valsinhas. Nele, eu me encontrei como bailarina e encontrei o Bailarinas Adultas! E me despeço querendo que a história continue. Viva o reencontro, a descoberta, a amizade, a dança!"
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bailarinasadultas · 5 years
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O prazer de dançar depois dos 40
POR MÁRCIA GONÇALVES
1 de fevereiro de 2018
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"Sempre gostei de ballet porém na minha infância não existia a facilidade de várias academias como temos hoje.
Há cinco anos atrás, na necessidade de fazer atividade física, comecei a procurar alguma coisa que não só tirasse benefícios físicos como também me desse prazer. Não queria fazer nada forçada, sem gostar....
Passando pela Rua Dias da Cruz(rua no bairro Meier, no Rio de Janeiro), vi a UpDance e descobri que tinha ballet para mulheres Adultas e decidi dar uma olhada na aula. Todo aquele amor de infância pelo Ballet voltou com força total e nunca mais parei. Com todas minhas dificuldades de dois joelhos para dentro e sem en dehors, não desisto pois sou movida a desafios e as dificuldades do ballet me estimulam diariamente a não parar.
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PS: É muito difícil para um corpo já "velho" e oposto às linhas pré determinadas do ballet executar os movimentos....
Não tenho a menor preocupação com o que as pessoas vão pensar de uma mulher de 50 anos estar fazendo ballet e ponta, minha única preocupação é melhorar sempre dentro do limite do meu corpo."
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bailarinasadultas · 5 years
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Ballet dos Signos - Touro
POR VIVIANE SANTOS
Foto de destaque:  Mai Miyazaki
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De acordo com o site: https://www.astrocentro.com.br/ a mulher de touro é feminina, sensual e discreta. Nativas deste signo são alegres e brincalhonas mas se tem algo que a mulher de touro guarda é ranço. Então, cuidado com elas, porque podem guardar rancor com facilidade. A taurina é calma e tranquila e não é qualquer coisa que a tira do sério. Agora, se tocar no calcanhar de Aquiles dela, sai de baixo! Porque ela deixa falar o touro que há nela e ninguém mais segura.
A mulher de touro é naturalmente atraente e vaidosa, e adora cuidar de si e daqueles que vivem próximo dela. Também é exigente consigo e com as pessoas próximas a ela. Ela não desiste dos seus sonhos e de suas metas.
Pensamos que a variação de ballet que se encaixa nesse perfil da taurina seria a da Swanilda, de Coppelia. Swanilda é a jovem mais bonita da aldeia que vive e é apaixonada por Franz. Swanilda percebe que Franz está encantado com uma moça que todas as tardes se senta lendo um livro na casa do Dr Coppelius, um inventor/bruxo da aldeia. Ele tenta de tudo para chamar a atenção da moça através da janela mas ela não responde.
Swanilda vê toda a cena e quer se vingar, interroga Franz e gera uma discussão. Com a ajuda de suas amigas, Swanilda entra na casa de Dr Coppelius e descobre que a tal moça que atraiu os olhares de Frans, na verdade é uma boneca.
Bom, quanto à história do ballet Coppelia, a gente conta em outro post. Mas já fica aqui a descrição “bailarinistica” da mulher de touro: Swanilda se encaixa perfeitamente no signo de Touro. Colocamos aqui também o vídeo da variação de Swanilda para vocês conferirem:
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bailarinasadultas · 5 years
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Preparativos para o espetáculo
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E aí bailarinas? Tudo bem? 
Muitas de nós estamos no momento mais esperado do ano: a apresentação de final de ano! Assim como todas as escolas de ballet, as turmas de ballet adulto da nossa escola também estão ansiosas com o tão esperado espetáculo de final de ano. Aqui na Up ele tem nome fixo: Extravaganza e temas que variam ao longo dos anos.
Este ano o tema é: Disney! Nós amamos demais esse tema e estamos enlouquecidas com as coreografias. A Up Dance tem varias modalidades de dança e seu carro chefe é o Pole Sport. Mas as outras modalidades (nosso amado Ballet adulto entre elas) também brilham (e como!) nessas apresentações.
O ballet ficou com quatro coreografias sendo três delas coreografadas pela nossa professora Cris Camargo e uma pela professora Joana Delfino. A Joana ficou com Alice no país das maravilhas e as coreografias da Cris são: Cinderela, Bela Adormecida e... adivinhem...
Pensou que ia dizer Bela e a Fera? Ou Frozen? Ou qualquer outra princesa fofa? Nada! A princesa da ultima coreografia é a princesa Leia! Adivinhou? O ballet da Up Dance, com coreografia de Cristina Camargo irá dançar Star Wars! Com direito a princesa Leia e Darth Vader e tudo mais.
Com isso, estamos muito, muito empolgadas com o Extravaganza deste ano. Em meio aos ensaios e aos figurinos (que estão de matar qualquer um do coração de tão lindos), quisemos fazer esse post para falar dos preparativos.
Como este ano somos muitas no ballet adulto e quase todas nós iremos dançar mais de uma coreografia (a Ana Paula por exemplo, dança 4 e eu danço 3), a Cris achou melhor “padronizar” o coque e a make. Com isso, nós ganhamos dois tutoriais M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O-S de coque e de make de palco.
O tutorial de coque foi feito pela Renata Mello, uma das Bailarinas Adultas, (insta: @renaticesballet ) e com a Thereza Fernandes como modelo e o tutorial da Make foi feito pela Cris Cortez (insta: @criscortezoficial) que trabalha como maquiadora profissional há 8 anos e é uma bailarina adulta também (vai dançar Cinderela). Os vídeos ficaram  bem explicadinhos e completos. Muitas de vocês podem ser (assim como eu) um pouco sem jeito para coques e makes então fica a dica dos tutoriais pra ajudar quem precise também!
Link dos vídeos:
Tutorial de coque: 
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Tutorial de make:
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Nosso espetáculo será dia 10/12, em duas sessões no teatro Miguel Falabela. Com ingressos já esgotados! Semana que vem a gente conta como foi!
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bailarinasadultas · 5 years
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Nossos Parceiros Bailarinísticos
POR RENATA MELLO
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Olá seguidores...
Tudo bem com vocês?!
Bom, hoje estamos à exatamente 10 dias do nosso espetáculo de final de ano, o Extravaganza, da nossa academia de dança Up Dance Studio.
Assim, hoje resolvemos falar sobre uma parceria...
É uma parceria que sem ela tudo ficaria bem mais complicado.
Estamos falando dos nossos namorados, noivos, maridos, enfim, parceiros de pouco tempo ou muitosssss anos.
O que seria de nós bailarinas, se nossos companheiros não entendessem as aulas que temos que ir durante a semana? Do sono interrompido aos sábados pela manhã para irmos ao ballet? Dos ensaios e mais ensaios que temos aos domingos de manhã? De reuniões de família que deixamos de ir com eles para nos dedicarmos à coreografia de final de ano? As viagens que temos que adiar para não faltarmos aos ensaios? Não é Tia Cris??
Enfim, a tantos e tantos compromissos bailarinísticos que até perdemos as contas de tantas vezes que falamos para eles: “Amor, agora não vai dar, tenho ensaio!!”.
Dedicamos todo nosso amor, carinho e companheirismo a eles...
E sabemos que no final do espetáculo, eles estarão lá, sendo os primeiros da fila a nos aplaudir, a chorar e a se emocionar conosco.
Assim, teremos a certeza que cada ausência nossa valeu a pena, pois em ver o sorriso estampado em cada olhar apaixonado deles pra gente e o orgulho que sentem em nos ver dançar, já nos faz sentir menos culpadas e realizadas também.
Obrigada pela parceria e compreensão de sempre Otávio, Lauro, Saulo, Miguel, Bruno, Mateus, Igor, Renan, André Luiz e Dante.
Vocês representam tantos e tantos companheiros de bailarinas adultas.
Porque só eles sabem que para namorar e casar com uma bailarina...
“Tem que ter jogo de cintura
Amá-la com desenvoltura.
Enquanto beija a ela sem parar
Força seu en dehors
Tudo é motivo pra se alongar
Mas com você é bem melhor.
A bolsa dela é mais pesada
Sempre com sua sapatilha
O namorado leva sua bolsa
Expressando sua alegria
Em dia de apresentações
É o primeiro a chegar
Bate palmas de pé
Às vezes chega a chorar
No final a cumprimenta
Parabenizando pela apresentação
Sente pulsar o coração
Apenas em segurar sua mão
Vai buscar ela na escola de dança
Ela ainda com o coque na cabeça
Abraça-a bem junto a ele
Contemplando sua beleza
Namorar bailarina não é fácil
A paciência nunca pode faltar
Mas quem ama uma bailarina
Em todo sua vida vai a amar”
by: blog de uma das nossas seguidoras May
http://maylopez.blogspot.com/
Alguns dos nossos parceiros: 
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bailarinasadultas · 5 years
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Bailarina e mulher
POR VIVIANE SANTOS
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Estava aqui pensando sobre ballet adulto e empoderamento feminino. Para mim, me assumir como Bailarina Adulta tem a ver com meu lugar de mulher.
Assim como nós não somos perfeitas como as capas de revista de publicidade, também não somos perfeitas e alongadas como as bailarinas que admiramos.
E isso me faz menos bailarina? Claro que não. Tem a ver com aceitar todas as minhas imperfeições e ainda assim me amar por isso. Aprendi que o pneuzinho não me impede de dançar (e eu sou a mais gordinha da minha turma). Claro que estou em busca de aprimorar cada vez mais minha técnica, fazendo aulas sempre que posso (atualmente todos os dias e ensaiando domingo).
E consigo ver minha (lenta mas devagar e sempre) evolução ao longo destes anos. A superação vem de dentro. Hoje eu me comparo com a Vivi de quatro anos atrás e sei o quanto eu evoluí. Não devemos nos comparar com outras pessoas. Cada um tem um percurso na vida. Devemos sim, superar cada vez mais nossas dificuldades, mas em comparação conosco mesmas e não com outras pessoas. Eu no passado nem sabia subir na meia ponta. Hoje, já estou na ponta. Eu não conseguia chegar com as mãos no joelho no suplex an avant. Hoje, enconsto sem dificuldades no chão. Também morria de cansaço com 1 aula por semana. Hoje danço de segunda à segunda.
Não é só uma questão de não-tenho-idade-pra-começar-a-fazer-ballet , frase que escuto milhões de vezes por muitas mulheres. Não tem isso de ter idade pra fazer o que você quiser fazer. Se seu coração te pede isso, vai lá e faz. Esses impedimentos somos nós mesmos que colocamos. Aprendi que posso ser a mulher (e bailarina) que eu quiser ser. E me orgulhar disso.
Isso é ballet adulto: aceitar seu corpo, aceitar-se como mulher, superar seus limites, sentir seu Girl Power correr nas veias. Vem ser feliz você também.
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bailarinasadultas · 5 years
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1º ensaio fotográfico das Bailarinas Adultas
POR CLARICE PERROT
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Se temos tanto amor por alguma coisa, nada melhor do que deixar registrado, não é mesmo? Pensando nisso, 8 bailarinas do nosso grupo (Eu, Michelle, Renata, Roberta, Viviane, Ana Paula, Lígia e Gabriela) participamos do nosso primeiro ensaio bailarinístico, para mostrar toda nossa paixão por esta arte. O ponto escolhido foi o Boulevard Olímpico, no Rio de Janeiro. Lá é um cenário bem bacana para essa pegada urbana que queríamos trazer ao Ballet. Tem os grafites do Kobra, o VLT passando e seus trilhos disponíveis, a arquitetura monumental do Museu do Amanhã, além dos atributos próprios da rua; mostrando que colocamos mesmo as sapatilhas para o asfalto, literalmente.
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E é claro que no finalzinho do ensaio, aproveitamos para tirar fotos belíssimas do pôr do sol do nosso Rio. O resultado ficou por conta do trabalho incrível do fotógrafo Leo Almeida que, segundo ele, foi a primeira vez que realizou uma sessão fotográfica de Ballet adulto. E a nossa professora Cristina Veith fez questão de estar presente para deixar os pezinhos, os braços e as posturas nos lugares certos.
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Da minha parte - mas acredito que de todos os envolvidos - digo que foi maravilhoso participar desse ensaio! E preciso destacar ainda que essa experiência me trouxe também a primeira vez de muitas coisas: a primeira vez que usei cílios postiços (acreditem) da maquiagem estonteante da Gabriele Cardoso; a primeira vez que usei um tutu (Sim! E fiquei emocionada quando coloquei) - créditos para a bailarina Roberta por trazer essa belezinha para nós ao ensaio; e foi a primeira vez que fiquei por tanto tempo com a sapatilha de ponta. Essa parte foi beeem difícil para nós, mas valeu muito a pena cada esforço, porque olha o resultado!
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Lindo, não é mesmo? Já estamos pensando nos próximos ensaios, em novos lugares. Mas enquanto eles não chegam, vamos nos deleitando com essas belíssimas imagens.
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bailarinasadultas · 5 years
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A loucura e a genialidade de Nijinsky
POR VIVIANE SANTOS
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Olá leitor! Hoje eu vou falar sobre o trabalho de um bailarino que me instiga por duas razões: ele foi um gênio na dança e essa genialidade o levou à loucura. A história dele é interessante pra mim porque conecta meus dois amores: a dança e a psicologia. Hoje vou falar um pouco aqui sobre Vaslav Nijinsky. Sua mais famosa obra foi um marco na dança: a Sagração da Primavera.
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Nijinsky foi bailarino do Mariinsky Ballet e começou a trabalhar com Fokine (que merece um post só sobre ele) aos 20 anos. Ele era amante de Diaghlev. Sergei Diaghlev foi um empresário que investiu muito no ballet. Ele foi o fundador dos Ballets Russes e responsável por levar esta companhia à Paris em 1909.
Fokine era o coreógrafo dos Ballets Russes e recupera a dança masculina. Nijinsky foi considerado “O Deus do Ballet”. Ele eleva a dança masculina e as coreografias começam a valorizar mais os homens. Em 1910 dança “O pássaro de Fogo”, de coreografia de Fokine e música de Stravinsky. Em 1912 Nijinsky cria sua primeira coreografia, “A tarde do fauno” com música de Debussy. Foi a centelha revolucionária da obra dele. Como hoje eu quero contar pra vocês um pouco da história dele, vou deixar as obras dele para outros posts. Em outro momento eu conto sobre a tarde do fauno e sobre a Sagração da Primavera, obras revolucionárias.
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Meu interesse na história dele, como disse já no comecinho do post, além de perceber a genialidade dele, nas obras foi também porque ele enlouquece muito jovem. Depois de criar a tarde do fauno e a sagração da primavera, em 1913, considerada uma obra muito importante na dança, Nijinsky vai à América do Sul em turnê com os Ballets Russes e lá conhece Romola de Pulszky, uma mulher húngara, rica e integrante do corpo de baile. Aqui no Rio de Janeiro, ele compra alianças para ela e eles se casam em 10 de setembro de 1913, em Buenos Aires. Quando voltam para a Europa, Romula já estava grávida. Com isso, Nijinsky rompe o relacionamento com Diaghlev, tanto o relacionamento amoroso que eles tinham quanto o relacionamento de trabalho.
Em 1914 Nijinsky tenta montar sua própria companhia de dança em Londres mas a primeira guerra o fez se refugiar na Hungria. Lá ele foi considerado prisioneiro civil. Em 1916 ele se reconcilia com Diaghlev e volta a trabalhar com ele. Faz duas turnês nos EUA e uma turnê na América Latina. Em 1919 ele vai para a Suíça com sua esposa e filha e em Saint-Moritz faz sua ultima performance. Neste ano, de 1919, foi atestada sua insanidade, esquizofrenia.
Depois desse diagnóstico, ele fica por muitos anos internado, de instituição em instituição até sua morte, em 08 de abril de 1950. De acordo com Louppe, foi considerado e é tido até hoje como o maior bailarino de todos os tempos.
A história dele me fez pensar em como a arte, o ballet, fez um arranjo psíquico para ele que o possibilitou de viver e criar por algum tempo, que manteve sua loucura mais organizada e, em determinado momento de sua vida, esse arranjo passa a não mais vigorar e ele surta e nunca mais volta a dançar e se apresentar.
Durante seu surto que levou-o a ser internado e se afastar dos palcos para sempre, Nijinsky escreve um diário de memórias. Eu estudei alguns livros sobre ele e também li seu diário. Esse livro foi dividido em três partes: vida, morte e sentimento. A única data que consta em todo o diário é o dia 27 de fevereiro de 1919, data que abre o capítulo: “Morte”.
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Seu delírio consistia em fazer os homens entenderem a vida e a morte. No capítulo “Vida” ele escreve cartas para sua esposa Romula e também para Diaghlev. No capítulo “Morte” ele diz que escreve para fazer os homens entenderem sobre a vida e a morte. O diário dele tem uma escrita muito confusa e complicada, mas foi muito interessante para mim, poder lê-lo.
Em algumas passagens ele diz fingir estar louco. Se pergunta sobre sua loucura. Junto do diário dele, eu li também o livro “A gênese de um corpo desconhecido” de Uno Kuniichi. O livro deste autor aborda o problema do corpo na dança, teatro e na biopolítica.
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“Os dançarinos e seus escritos me inspiraram muito, sobretudo para pensar e repensar o que é o corpo – a vida vivida pelo corpo”.
Neste texto, o filósofo se pergunta, a partir da leitura do diário de Nijinsky, se alguém que se pergunta se é louco estaria na loucura. “O sujeito que se pergunta se é louco não pode ser classificado nem na loucura, nem na razão”.
Fico me perguntando se Nijinsky tivesse os recursos de tratamento para a loucura que temos hoje, se ele continuaria produzindo sua arte. Porque na época, os tratamentos eram hospitalocêntricos e de confinamento. Os medicamentos da época também eram muito diferentes dos que temos hoje. Ele produziu trabalhos maravilhosos e modificou o lugar dos homens na dança. O "Deus da dança" sucumbiu à loucura e parou de dançar e de coreografar. A linha entre a genialidade e a loucura é realmente muito tênue.
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Para quem tiver interesse em pesquisar também, esses foram os livros que li:
https://www.amazon.com/Vaslav-Nijinsky-Leap-Into-Madness/dp/1861052502/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1502647766&sr=8-1&keywords=a+leap+into+madness
https://www.amazon.com/Diary-Vaslav-Nijinsky/dp/0252073622/ref=pd_sbs_14_2?_encoding=UTF8&pd_rd_i=0252073622&pd_rd_r=VHT3EC829RFDPTK7XPAP&pd_rd_w=Z6Ri9&pd_rd_wg=yglm0&psc=1&refRID=VHT3EC829RFDPTK7XPAP
https://www.livrariacultura.com.br/p/livros/artes-e-fotografia/danca/poetica-da-danca-contemporanea-30371775
http://www.martinsfontespaulista.com.br/genese-de-um-corpo-desconhecido-a-451420.aspx/p
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bailarinasadultas · 5 years
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Giselle - 1841
POR VIVIANE SANTOS
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Seguindo nossa série de posts sobre a história da dança, hoje eu vou contar um pouco sobre o ballet Giselle. Um ballet lindíssimo que segue a linha dos ballets blancs. Ele estreia em 28 de junho de 1841 e foi a apoteose do ballet romântico. Todas as bailarinas dançam nas pontas, diferente de La Sylphide, onde somente a solista dançava nas pontas. É um ballet em dois atos, com música de Adophe Adam. Giselle foi o primeiro ballet a ter música composta só para ele.
O roteiro foi escrito por Théophile Gautier (poeta, dramaturgo, escritor e crítico de arte da época) e conta a historia de Giselle, uma camponesa que se apaixona por Albrecht, um nobre disfarçado de camponês. Ela descobre que ele a traiu e morre de desgosto após essa desilusão amorosa. O segundo ato destaca as Willis, personagens místicas que representam os espíritos das jovens virgens que morreram nas vésperas de se casarem. Elas estão vestidas de noiva e com anel no dedo. A ideia das Willis vem de um conto “De l’Allemagne” de Henri Heine. No conto de Heine, as Willis eram espíritos vestidos de branco que dançam por toda a noite.
Conta a lenda das Willis que à meia-noite elas se levantam de seus túmulos e sempre que um homem se aproxima delas, elas o obrigam a dançar até a morte. Giselle, ainda apaixonada, salva o amado das Willis e de Mirtha, sua rainha, se oferecendo a dançar no lugar dele. Com isso, ela quebra o encanto das Willis. Giselle o perdoa no final da peça.
O papel principal de Giselle foi escrito por Gautier para Carlotta Grisi. Este papel exige muita técnica, graça e lirismo. Carlotta Grisi foi uma bailarina italiana que se tornou famosa por sua performance em Giselle. (prometo fazer um post mais pra frente contando a historia de Carlotta Grisi.... rsrsrs). A coreografia foi criada por Jean Coralli, mestre sênior da Opera de Paris e as partes de Grisi foram desenvolvidas por Jules Perrot. Embora não conste seu nome nos registros do ballet, a historia conta que ele foi o criador destas partes.
A montagem que conhecemos hoje não é a mesma deste tempo. As versões que conhecemos são baseadas na versão de Petipa, de 1884. A versão dançada pelo Mariinsky ballet é a mais próxima da versão de Petipa.
Personagens:
Giselle: Jovem camponesa.
Albrecht: Duque da Silesia que finge ser um sim­ples fazen­deiro cha­mado “Loys”.
Hilarion: Camponês, pro­te­tor da flo­resta, apai­xo­nado por Giselle.
Wilfrid: o escu­deiro do Duque.
Bertha / Berthe: Mãe de Giselle.
Príncipe de Courtland.
Bathilde / Bathilda: Filha do Príncipe de Courtland, noiva de Albrecht.
Myrtha: Rainha das Wilis.
Zulma: Uma Wili.
Moyna / Monna: Uma Wili.
Fonte: http://lojaanabotafogo.com.br/giselle-ou-les-wilis/
Oxana Skorik (Atual Prima Ballerina do Mariinsky Ballet) dançando Giselle
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Svetlana Zakharova e Roberto Boole dançando Giselle
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bailarinasadultas · 5 years
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De mãe pra filha
POR ANA PAULA TEIJIDO
24 de agosto de 2017
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"E chegou o dia da minha história! Sou a Ana Paula, tenho 29 anos, professora e bailarina adulta!
Meu encontro com o ballet foi um pouco diferente! Ainda pequena, com pouca idade, não sabia o que queria. Queria ser criança, me divertir! Mas eu já amava dançar! Recordo-me que todos os eventos da escola eu sempre me oferecia para dançar. Já fui Bela, Grilo Falante, Jasmine, dançarina de Can Can, ginasta. Contudo, minha mãe desde sua infância tinha o sonho de fazer ballet! Via suas amigas dançando no Municipal e seus olhos brilhavam como ela mesma sempre me dizia, porque queria estar ali com elas! Infelizmente, minha avó não teve condições de pagar as aulas porque  naquela época o custo era alto para frequentar e seguir carreira! Passou se o tempo, eu nasci e foi em mim que minha mãe viu aquela esperança de sentir o ballet mais próximo! Pequena, me matriculou em uma academia de dança. Confesso que não era muito fã, mas estava ali pela minha mãe e o amor dela pela dança! O tempo passou e cada vez mais fui me envolvendo. Entrei para o jazz e sapateado, esta última sendo minha maior paixão durante anos! Minhas aulas de ballet eram sofridas, professora carrasca, algumas vezes até saía chorando e falando que não queria mais. No entanto, passavam-se dois dias e lá estava eu retornando a aula, pelo amor a dança, mas muito mais pelo amor da minha mãe por ela (pois via o quanto ficava feliz em me ver no ballet). Anos se passaram, tive minha primeira sapatilha de ponta, vieram os primeiros festivais e uma sementinha estava sendo regada dentro de mim. Com o passar do tempo o ballet foi dando lugar a outros compromissos: curso de inglês, espanhol, provas, vestibular, mudança de casa. Passei um tempo sem dança e a substituí pelo vôlei (que também não durou muito tempo). Mas nunca deixei de acompanhar espetáculos e concursos de ballet, vídeos e filmes. De certa forma, nunca me desliguei do ballet. No vestibular cheguei a tentar a graduação em dança na UFRJ, mas optei por Pedagogia, pois já estava trabalhando na área da Educação.
Já na fase adulta, comecei a sentir necessidade de me exercitar e me matriculei na academia. Fiquei um bom tempo fazendo, mas meu corpo e meu coração pediam algo mais. Foi nessa angústia que percebi o quão de fato eu amava a dança, o quão de fato amava o ballet. Comecei então uma procura por academias de dança e descobri o ballet adulto. Morando no Méier, descobri a Up Dance e me deparei com uma professora incrível, atenciosa, carinhosa, que amava o que fazia e via o melhor de suas alunas. Encantei-me e assim que acabei de assistir a aula, me matriculei. Faço aula aos sábados e confesso que não sou uma aluna assídua, já que tem vezes que o corpo não aguenta a semana turbulenta de uma professora de alfabetização com duas turmas. rs. Mas quando vou, me sinto mais leve e alegre. Por mais que eu tenha sofrido um pouco lá no inicio do ballet, quando criança, hoje percebo o quão foi importante. Fiz grandes amizades, aprendi muita coisa com minha professora que carregava na bagagem um currículo vasto e me aproximei ainda mais da minha mãe, que estava sempre lá, literalmente vestindo a camisa “mãe de bailarina”.
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Hoje, a história se inverteu um pouco: depois de um tempo na Up, percebi que seria a grande oportunidade da minha mãe realizar o sonho dela. Então, decidi leva-la para assistir uma aula minha e assim que acabou já estávamos na secretaria, matriculando-a. Espetáculos de final de ano ainda não fizemos juntas (mas espero ansiosamente para que este dia chegue logo), porém assistir a aula pública dela- uma prática que a professora faz duas vezes ao ano- foi um presente pra mim. Ali os papéis se inverteram. Ali vi uma menina sorridente, emocionada, com os olhos cheios d’água fazendo o que sempre quis na infância, realizando seu sonho: ser bailarina. No presente momento, fazemos ballet na mesma academia e compartilhamos dos mesmos amores: amor de mãe, amor de filha, amor pelo ballet.
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Acredito que tudo tem um propósito na vida. Se quando criança eu não era fã do ballet, hoje agradeço a minha mãe por ter me colocado na dança, minha maior paixão. E sou grata por ter entrado numa turma espetacular e mais, ter conhecido uma professora admirável como a nossa.
E viva o ballet adulto! E dancem, dancem e só dancem, com a alma, com o coração!"
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bailarinasadultas · 5 years
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Ballet dos signos - Áries
POR VIVIANE SANTOS
Bailarina da Foto de Destaque: Beckanne Sisk - Ballet West
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Essa semana eu assisti um vídeo bem legal sobre os signos em terapia. Inspirada nesse vídeo e na mania que a maioria de nós mulheres temos em nos guiarmos pelos Astros, resolvi fazer um perfil das maiores personagens dos Ballets de repertório. Qual personagem se encaixaria melhor em cada signo? Enfim, uma forma de estudar a personalidade de cada papel e brincar um pouco com as personalidades dos signos. Vou postando aos poucos aqui a minha análise.
Hoje, a bailarina de Áries:
Áries - Esmeralda
A mulher de Áries é determinada, ela assume o comando de sua vida. “A mulher de Áries gosta de abrir suas próprias portas, puxar suas cadeiras e acender o próprio cigarro”. Ela não precisa de um príncipe encantado que a proteja. Ela é auto-suficiente e gosta de dominar.
Então pensei que a personagem que representa a mulher de Áries seria a Esmeralda.
Vamos lá: Esmeralda é uma cigana cortejada por muitos homens por sua dança e ao mesmo tempo condenada pela sociedade da época. Ela desperta sentimentos de quatro homens: Quasímodo, Claude Follo, Capitão Phoebus e o poeta Gringoire. Sem contar que a variação de Esmeralda traz toda essa força e determinação que ela tem, ela dança lindamente com o pandeiro. Então, para mim, Esmeralda é a mulher de Áries.
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bailarinasadultas · 5 years
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La Sylphide (1832)
POR VIVIANE SANTOS
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Em 1832 surge em cena o ballet romântico “La Sylphide”, com coreografia de Schneitzhoeffer e música de Filippo Taglioni. Inicia o período famoso conhecido como “ballet Blanc”, onde há o predomínio da figura feminina e a sapatilha de ponta se torna indispensável.
Foi a primeira apresentação onde foi utilizado o tutu romântico, como conhecemos. Neste ballet, somente a solista utilizava a sapatilha de ponta. Na época de seu lançamento, a primeira a utilizar as sapatilhas de ponta foi Mrie Taglioni, filha do compositor da obra.
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A história: James, camponês, prometido a casar-se com Effie, também camponesa, mas no dia de seu casamento ele se apaixona por uma Sylphide, uma criatura mágica. James queria que ela se passasse por uma humana.
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Encontra Magde, uma bruxa, promete a James que se ele amarrasse o lenço que ela lhe dá na cintura da Sylphide, ela perderia suas asas, mas quando ele faz isso, ela morre. Ele tenta voltar para sua pretendente, Effie mas esta já havia se casado com outro homem. Solitário e furioso, ele enfrenta Magde e morre.
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bailarinasadultas · 5 years
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La Dansomanie (1800)
POR VIVIANE SANTOS
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Resolvi fazer um grande histórico da dança até chegarmos na dança contemporânea. O primeiro ballet que escolhi para falar é o “La Dansomanie”. Escolhi falar dele por ter sido considerado o primeiro ballet de repertório e também por se utilizar somente de pantominas e gestos para a comunicação e não mais diálogos conjuntos com dança. Foi fundando no Romantismo. “La Dansomanie” é um espetáculo narrativo em 2 atos, representa os repertórios da época: as valsas. A peça é feita a partir de uma obra de Molière: O Burguês Fidalgo, uma peça-ballet com diálogos falados. Em La Dansomanie o personagem principal era um Burguês apaixonado por dança e retrata o período de “Epidemia de dança” que acometia Paris no final dos anos 1790.
Pierre Gardel ingressa na Ópera de Paris em 1772 e se torna solista em 1780.
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Esse ballet foi revolucionário por ser o primeiro espetáculo narrativo, que tinha a intenção de contar uma história sem diálogos. Suas coreografias oferecem ao bailarino um desafio de interpretação e de dramatização que antes não eram exigidos. O treinamento e a uniformidade da Opera, como vimos até hoje foi fruto de seu trabalho. Foi criticado por não deixar que coreógrafos de fora trabalhassem com seus bailarinos. Ele não permitia essa interação por considerar que eles precisavam de um isolamento artístico.
Infelizmente não encontrei nenhum vídeo de montagem desta peça. Mas fica aí a foto do Ópera de Paris no século 18.
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bailarinasadultas · 5 years
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Um sonho da Adulta
POR ROBERTA CHAVES
10 de agosto de 2017
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“Olá, bailarinas. Aqui é a Bailarina adulta Roberta e hoje é o dia da minha história.  
Diferente da maioria, eu não tive a vontade de fazer ballet quando criança.  Meus pais com certeza seriam meus maiores apoiadores se eu quisesse e se bem os conheço fariam de tudo para me colocar na melhor escola se esse fosse um sonho meu. Mas simplesmente não era. Até tentei alguns passos de dança.  Frequentei algumas aulas na escola e durante um período fiz aulas com uma professora perto da minha escola. Tinha aula de tudo .. jazz, ballet, dança afro, cigana… Gostava porque quase todas as minhas amiguinhas da época iam mas depois de algum tempo, não quis mais.
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Na época eu era do esporte. Pratiquei natação a vida inteira e era muito boa nisso. Competi inúmeras vezes mas quando os treinos começaram a ficar mais sérios eu enjoei e resolvi parar. E parei tudo. Fui uma adolescente e jovem adulta bem sedentária.  Nunca encontrei nenhuma atividade que me despertasse tanto interesse e paixão quanto a natação.
Em 2013 eu estava passando por um período meio complicado. Com 26 anos, formada (sou bacharel em Relações Internacionais) desde 2008, pós graduada mas sem emprego, desde 2011 estudando para concurso público.  Todos os que já se propuseram a se jogar nesse mundo dos concurso sabem que as frustrações são quase inevitáveis.  
Pois bem, depois de bater na trave algumas vezes, senti precisava arrumar alguma atividade que me relaxasse e que conseguisse “me desligar” das preocupações por ao menos 1h do meu dia. E foi quando me surgiu a ideia de fazer alguma dança.  Ballet? Claro que não! Resolvi que ia fazer jazz.
Procurei na internet algum lugar com aulas de jazz iniciante para adultos. Nem cogitei bater na porta das escolas tradicionais de dança porque acho que morreria de vergonha. Foi quando eu encontrei informação sobre a Up Dance Studio.
Lembro de tudo como se fosse hoje.  Cheguei e fui recebida na recepção pela Rosana. Pela minha decepção (hoje eu entendo como destino) me informou que a academia não tinha mais aulas de jazz. No momento, ela me convidou para assistir a turma iniciante de ballet com a professora Cristina Veith Camargo. Gelei! Ballet? Eu?
Por educação? Aceitei a proposta e fui assistir a aula.
Bom… o resto é história.  Desde então nunca mais saí do Ballet. Foi amor a primeira vista. Amor a primeiro demi plié
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Me descobri bailarina aos 26 anos. Descobri que tinha até algumas características naturais que favoreciam como en dehor, pés alongados e fortes. Sou péssima em alguns aspectos como alongamento e giros, mas eu me esforço, e muito. O progresso é claro (embora lento). Desde então posso dizer que vivo e respiro o ballet clássico e ele faz parte de mim a ponto de não saber como seriam os últimos 4 anos da minha vida se não fosse o ballet clássico na minha vida.”
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bailarinasadultas · 5 years
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Paixão e Superação
POR MICHELLE MATTOS
3 de agosto de 2017 
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“Oi pessoal! Eu sou a Mi e hoje é minha vez de contar minha história.Gosto de dançar desde pequenininha. Minha mãe sempre dizia que em qualquer lugar que estivesse se tocasse uma música, lá estava eu, pulando e inventando passos, e se não tivesse música dançava mesmo assim.
Aos 4 anos comecei a fazer aulas de ballet em uma academia próxima de casa. Eu adorava. Aguardava ansiosamente os dias das aulas. Vivia fazendo passos de ballet pela casa e andava na rua com “pose” de bailarina e cara de “besta”, como conta minha tia. Gostava muito de assistir às aulas das bailarinas mais velhas, ficava olhando elas e imaginando se eu, um dia, conseguiria dançar daquela maneira, usando as lindas sapatilhas de ponta. Cheguei a participar de alguns festivais infantis com o grupo de dança dessa academia e guardo os figurinos utilizados nas apresentações até hoje. Com 8 anos mais ou menos, meus pais e eu mudamos para outro bairro e infelizmente ficou distante para continuar as aulas na academia. Devido a outros diversos fatores, não consegui voltar a fazer aulas de ballet.
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O tempo passou, cresci. Veio o ensino médio, a faculdade, estágio, trabalho. Nesse período tentei fazer várias atividades, inclusive aulas de dança como hip-hop e outros ritmos, mas apesar de gostar de dançar, nenhuma atividade me motivava de verdade, sentia que faltava algo. O ballet, paixão adormecida, sempre vinha ao meu pensamento mas já com 24 anos não achava que seria possível retomar esse sonho. Nessa época, comecei a ouvir falar sobre o Ballet adulto e uma faísca de esperança se acendeu no meu coração. Pesquisei sobre o assunto e vi que ainda existiam poucas opções aqui no Rio, a maioria pouco viável para mim devido ao horário de trabalho. Um dia, resolvi ir a uma academia tradicional de dança perguntar se teriam aulas de ballet adulto e como seriam. Na recepção, fui informada que as aulas seriam de ballet básico apenas. Sem entender direito, questionei por quê, e a resposta que recebi foi que eu não iria precisar aprender mais que o básico pois já estava velha demais para ser uma bailarina. Aquilo foi um balde de água fria, lógico que eu sabia que não seria mais uma bailarina profissional, nem tinha essa pretensão. Mas por que minha idade me impediria de aprender o quanto fosse possível? Sai de lá muito triste, decepcionada e realmente sem esperanças. Passadas algumas semanas, já tinha esquecido a ideia de voltar a dançar ballet quando meu marido, na época noivo, comentou sobre ter visto uma outra academia com aulas de Ballet Adulto no Méier. Um sábado, passando por lá, decidi dar mais chance ao meu sonho e entrei na Up Dance para perguntar sobre as aulas de Ballet Adulto. A recepcionista, muito atenciosa, disse que estava tendo uma aula naquele horário e que eu poderia assistir e conversar com a professora no final. Assistindo a aula, fiquei encantada com aquela turma alegre, com bailarinas de várias idades e com aquela professora carinhosa e atenciosa, que respeitava e ajudava na dificuldade de cada aluna. Naquele momento, tive certeza que era realmente aquilo que precisa fazer. No fim da aula conversei com a professora Cris, que me explicou como eram as aulas e que dentro do meu limite eu poderia aprender tudo que fosse possível e inclusive chegar a utilizar sapatilhas de ponta. Fiquei super empolgada, mas como já fazia muito tempo que eu não fazia aulas, preferi me matricular na turma iniciante. No sábado seguinte, lá fui eu para a primeira aula de ballet depois de 16 anos. Parecia que era a primeira da vida, muitos passos que eu não lembrava o nome, outros que nunca tinha nem ouvido falar, mas a Cris com seu jeitinho doce e delicado, e com muito paciência, explicou cada passo, cada posição.
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Dali em diante, o sábado passou a ser o dia mais esperado da semana. Contava as horas para chegar a aula. E assim, já são 4 anos em que meus sábados são preenchidos com muita dança, alegria e paixão. Durante esse tempo, além de aprender muito e fazer amizades maravilhosas, percebo que evolui também como pessoa. O Ballet Adulto me transformou, me fez acreditar em mim mesma e no que sou capaz de fazer, que posso alcançar meus sonhos mesmo com obstáculos no caminho ou mesmo que as pessoas digam que não é possível. Nem todos os dias são fáceis, sempre tem uma dificuldade a ser vencida, mas com muito treino e dedicação tudo se torna possível. E hoje, aos 28 anos, posso dizer que me sinto uma bailarina de verdade, e que os sonhos daquela menina de 4 anos se tornaram realidade.”
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