Tumgik
bibbidi · 3 years
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QUEEN OF FAIRIES: An episode about THE FAIRY GODMOTHER.
música: Legends Never Die ── ft.  Against the current
                                                  Legends never die                                        When the world is calling you                             Can you hear them screaming out your name?                             Every time you bleed for reaching greatness                                               Relentless you survive
                                               STORYBROOKE
Ainda não convencida do casamento de Clarissa e Pierre, à estilista passou parte de seu dia em busca de alguma coisa que pudesse ser pista ou suspeita das intenções do prefeito, encontrando nada além de mãos vazias. Fora até o Gold & Dust no início da noite, mesmo sabendo que Clarissa não estava na cidade, inclusive, mas um grande vácuo fora tudo que encontrara. Na Bibbidi Bobbidi, havia terminado de organizar algumas papeladas e retornou após à meia noite para casa. Estranhamente foi envolvida por um cansaço absurdo que parecia sugar cada resquício de energia de seu corpo. Apenas arrancou os saltos de grife antes de jogar-se na cama e se enrolar com seus cobertores macios e de seda, aconchegando-se no calor do próprio corpo. Em menos de um minutos, sua consciência foi tomada pelo escuro e foi levada para lugares que em sua concepção era apenas fantasia. Infelizmente, ou felizmente, enquanto foi envolvida na névoa do mundo dos sonhos, aquilo tudo era muito mais que real, quase definitivamente palpável.  
                                                    REINO DE MORFEU
Descalça, os pés afundavam em uma areia alva, textura quase tão macia como pedaços de algodão. Havia um aperto profundo na boca do estômago, enquanto seus olhos capturavam a imagem de um magnífico castelo entremeado a uma árvore específica e familiar aos seus olhos. Ao olhar para baixo, percebeu que estava trajando o mesmo vestido que confeccionou para o casamento de Clarissa & Pierre: era confuso. Tudo era difuso e disforme enquanto seus pés a levavam inconscientemente pelo caminho até o castelo. 
Callíope Schufen não sabia ainda, mas havia sido envolvida em um sonho manipulado por magia, uma magia que era exatamente complementar à sua, o que a trazia a sensação de familiaridade tão grande. O ar era leve quando inspirado em seus pulmões e suas mãos tremiam de frio. O sol brilhava e era quente, entretanto, ele oscilava de formas que Callíope não conseguia entender, como se alguma coisa afetasse aquele lugar. Outrora a realidade construída por Clarion no reino de Morfeu, para que pudesse se comunicar com Lux havia  uma perfeição e exatidão impecável, mas algo remexia as entranhas mágicas, como se a luz estivesse perdendo sua força, pouco a pouco. 
Sentia-se flutuando, e caminhando em tal areia macia, finalmente deparou-se com às portas magníficas do castelo, escancaradas como se esperassem por si. Callie adentrou sem medo o espaço e encontrou as feições fraternas de Clarissa - Clarion? Um nome curioso que se apossou de sua mente e que fazia mais sentido que o nome real daquela que dividia consigo laços fraternos. 
                                          ── Não temos muito tempo, Lux. ── 
A voz alheia era trêmula e baixa, a tez de Clarion - Clarissa, possuía aspecto de alguém que estava muito adoecido e Callíope sentiu seu estômago embrulhar, tendo certezas que não poderia contestar naquele lugar. Sonho?
                                             ── Lux? Que lugar é esse, Clari? ──
O questionamento veio natural. Clarion, apesar de adoecida, levantou-se do assento ao qual estava sentada, uma poltrona dourada, decorada com arabescos e ramos de flores que possuíam cor e textura do mais puro ouro brilhante. Caminhou até Callie e abraçou-a, com os olhos marejados. Por um instante, Callie permaneceu imóvel, mas não tardou a retornar o abraço cálido de Claris-Clarion.
Foi como se uma porta se destrancasse em sua cabeça e as memórias pularam de uma vez, levando-a a reconhecer o ambiente como a sala do trono em Pixie Hollow, Clarion, sua irmã gêmea e rainha das fadas. Tudo de repente ficou claro - em sonho - porque era o que Clarion desejava naquele instante. 
── Me perdoe pelo que fiz com você, Lux. Eu acreditei que caso você permanecesse aqui, eu teria minha coroa usurpada, por conta de uma profecia, mas… A verdade é que minhas ações me levaram à essa situação. E você deverá assumir meu lugar, não por usurpá-lo: por merecimento. Eu estarei lhe passando a coroa antes de… ── Clarion interrompeu-se, engolindo em seco, demonstrando dor e desamparado em sua expressão.
── Eu não compreendo, Clarion. Antes de... O que está acontecendo? Porque não veio até mim antes?  ── A voz de Lux ecoou pelo castelo familiar.
  ── Não temos tempo, Lux. E mesmo se eu quisesse, eu não poderia, eu não estava com meu coração... E agora essa é minha última maneira de falar com você, uma vez que meu coração foi reduzido à cinzas... Então apenas me escute e permita-me fazer o que é necessário e certo, dessa vez.  Você sabe que deveria ter sido você a ocupar esse trono, bem antes disso.  ── A fada demonstrava-se ressentida, machucada. E o coração de Lux partia naquele momento.
Tudo ali era rápido demais. A fada retirou a coroa que ostentava sobre os cabelos castanhos dourados, segurando-a entre suas mãos e posicionando acima e à frente de Lux. O objeto, símbolo do poder e da magia que sustentava Pixie Hollow e as fadas da Terra do Nunca.
── A posição que a mim pertencia, agora é sua. Eu, Clarion, concedo-lhe a coroa, Lux, tornando-a verdadeira Rainha das Fadas. Proteja nosso povo, minha rainha. ── A voz de Clarion ressonou no local e possivelmente, naquele instante, quem estivesse conectado em um reino próximo ao de Morfeu poderia ter escutado a coroação. 
A mesma posicionou a coroa acima dos cabelos escuros de Lux, e uma onda de magia pode ser observada com a ação, esvoaçando os fios de cabelo soltos dos penteados de ambas as mulheres e estremecendo aquele reino. Callíope, que agora recordava-se de ser Lux, teve suas vestes transformadas em um vestido que brilhava como ouro. Nas mãos de Clarion, a varinha que lhe pertencia. Lux preparou-se para falar, mas Clarion a interrompeu.
 ── Você não vai se lembrar de quem é, porque ainda não é o momento. Mas procure sua varinha, bem como sua coroa e você se recordará. Sei que fará o necessário para restaurar o equilíbrio e não permitirá que mais de nós sejamos perdidas no caminho. Eu… Eu tenho que ir, Lux, não tenho mais tempo... ── A cada palavra, a voz de Clarion sumia, até se extinguir por completo assim como a sua própria presença no salão.
Callíope estava embasbacada, enquanto segurava as palmas das mãos da outra mulher. Seus olhos foram inundados por lágrimas, uma vez que tinha noção absoluta do que acontecera e as lágrimas escorreram por sua face, como uma correnteza. Pierre, na verdade mais conhecido como Rumplestiltskin, era a razão. Por algum motivo, ela tinha certeza que Clarion havia sido assassinada por essa criatura e uma fagulha de ira cresceu em seu interior, bem como a chama de destruí-lo para proteger aqueles que agora estavam sob sua responsabilidade.
A consciência de quem era logo sumia, entretanto, vendo-se somente como Callíope, e após Clarion desaparecer como fumaça, pode enxergar uma sombra no trono que a irmã outrora sentara. A figura era feita de escuridão, e arriscou acenar para Callie, quase em um deboche. Você nunca retornará a ser quem você realmente é e quem eles precisam que você seja. A voz era reconhecida por Callíope como a voz de Pierre. Mas ela não entendeu o porque o mesmo havia aparecido ali. Ela apenas sabia que ele estava ocupando aquilo que lhe pertencia. E um ímpeto de jogá-lo para longe surgiu em seu interior, porque jamais permitiria homem algum dançando sobre aquilo que lhe pertencia, por mais que agora, já não tivesse mais noção absoluta do que era. 
Mas como um soco no estômago, a coroa sumiu de sua cabeça, o castelo se transformou em névoa e pisava novamente nas areias macias como algodão, enquanto sentia-se cada vez mais longe de tudo aquilo. 
                                                          STORYBROOKE
Acordou como se estivesse sendo sufocada  por algo ou por alguém. A sua cabeça parecia ter sido perfurada por milhões de agulhas, enquanto sua boca continha um sabor amargo. Com a mão sobre o estômago, Callíope sentiu náusea, como da última vez em que tivera sonhos esquisitos como aquele. Mas a sensação que possuía agora era como um zumbido em seu ouvido, que assolava sua cabeça e a deixava tonta. Poucas eram as coisas que conseguia recordar do que sonhara. Lembrava-se de possuir asas, assim como de ter visto Clarissa também com asas, lhe coroando como rainha de alguma coisa. O que mais lhe deixou nauseada, no entanto, foi a sensação de perda quando a mesma havia se afastado e sumido como se fosse névoa. Era como se seus instintos soubessem o que havia acontecido, porém ela não havia recebido a notícia ainda.
Em sequência, correu para o banheiro, colocando para fora tudo o que havia ingerido algumas horas antes e sentiu seu corpo mastigado, como se um caminhão a tivesse atropelado. Sua presença corpórea e real ainda não havia se ajustado e aceitado a coroa, o que explicava a fraqueza, uma vez que Clarion já não pertencia àquela dimensão. Callíope apenas não sabia. 
Ela escovou os dentes, antes de procurar pelo celular e encontrou um milhão de ligações de inúmeras pessoas, assim como de Pierre. E a notícia de que Clarissa fora encontrada morta batia à sua porta mais rápido que um raio. O celular escorregou de seus dígitos delgados, batendo contra o chão, ao qual ela nem ao menos ligou e considerou que era mentira. Uma brincadeira? Clarissa fora morta. Clarissa fora morta. Clarissa fora morta.
Callie sentou-se na beirada da cama, olhando fixamente para um ponto sem entender o que havia acontecido. Sua garganta parecia estar sendo apertada por alguma coisa invisível, como se houvesse um nó na mesma. Isso lembrava-lhe a sensação de perda de quando tivera sua filha morta diante de seus olhos. Mas, nesse caso, a veracidade era questionada porque não enxergara o que havia acontecido. E a negação era extremamente forte. Talvez devesse certificar-se da veracidade do caso.
E sem se trocar, ela pegou o carro, dirigindo sem cautela alguma para o ateliê de Clarissa, mas acabou desviando-se claramente do seu destino final, em choque. O zumbido em sua cabeça, inclusive, não havia sumido e a realidade parecia a todo mundo, cada vez mais distorcida. Para ajudar, o primeiro estágio do luto estava escancarado em sua face e, primeiramente, Callíope entrou em um forte estado de negação. E, em mixórdia com o mesmo, ira. Afinal de contas, Clarissa havia sido assassinada, o que então a colocava em cheque, pois, havia um culpado para a situação. E ela não pararia até encontrá-lo. 
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bibbidi · 3 years
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IDEIAS DE PLOTS E STARTERS REFERENTE AO DROP!
1. TESTEMUNHA: Callíope foi considerada uma suspeita e potencial cúmplice de Hope Swan no assassinato de Clarissa Cheong, porque, aos olhos da justiça, ela possui motivo para realizá-lo, com base em relatos de uma TESTEMUNHA. Seu personagem é a pessoa a testemunhar CONTRA Callie (provavelmente um vilão, mas pode ser um mocinho enfeitiçado) - Podemos fazer uma interação dependendo de como for; (2 vagas)
2. PARA FADAS: Podem ter tido sonhos com a Callie e combinado de encontrar com ela para discutir algo sobre. Callie está encucada com a situação, porque está percebendo que não é a única e está ficando desconfiada de que tem alguma coisa errada e está começando a considerar coisas que antes desconsiderava. (vagas para qualquer personagem fada: ilimitado - @milcris​ + @agatha-allalong​ + @mviells​ )
3. PERSONAGEM POLICIAL/XERIFE/DETETIVE: Escoltou Callie até a delegacia para fazer um interrogatório sobre onde ela estava no dia da morte da Clarissa, o que estava fazendo, especular se ela possuía motivações. Pode botar pressão psicológica sim!! (1 vaga)
4. REDE DE APOIO: um starter/interação para pessoas que são próximas ou tem carinho por Callíope, sabem que a Clarissa é irmã dela e se solidarizaram com o que aconteceu. (@nightmarcs + @thebaddast + @cantlerigo​ + @snowhishes​ )
6. PERSONAGEM ADVOGADO: alguém que seja bom no que faz para conversar sobre a defesa de Callíope. Ela tem $$$$ então não precisa ser por solidariedade. (1 vaga)
7. PARA COMBINAR OUTRA COISA!!! 
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bibbidi · 3 years
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a starter at P&C wedding, for: @fcrgivemesea​
A expressão no rosto de Schufen transformou-se em uma expressão de choque, claramente dramática, porque havia um sorriso em cada canto dos seus lábios avermelhados pela maquiagem que trajava.  “ Do not accuse me of liking straight people ever again! ” Ela comentou para a pessoa ao lado, com clara entonação para enfatizar a frase. Pelo fato de não ter preferências de gênero em questão de atração sexual, a morena uma vez ou duas havia decidido sair com alguns homens que não necessariamente faziam jus à sua pessoa. E a partir de então, sua seletividade acerca de questões românticas tornara-se extremamente forte. Por sua vez, acabava por julgar algumas ações realizadas pelos casais padrões, tais quais, justamente, Pierre e Clarissa. Sem contar que, aquela situação toda a fazia sentir como se houvesse sempre uma pedra no sapato. “ Já tive lições o suficiente para aumentar minhas exigências românticas, mas pelo jeito Clarissa não... Olha todo esse circo. ”
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bibbidi · 3 years
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a starter for: @loxleyhcod​​ 
Quais seriam as chances de Callíope Shufen estar ainda de pé, em plena madrugada do dia seguinte ao casamento de sua irmã? Pois bem, na verdade eram seriamente altas. A chinesa não estava considerando aquela situação toda como verídica, uma vez que Clarissa andava estranha. E estava tentando sondar Pierre de forma autônoma, ainda que Callíope de longe fosse a pior investigadora privada possível, dada à sua própria personalidade e estilo que bem, eram incapazes de serem esquecidos, não eram uma pessoa que costumava-se se mesclar à população em geral ( no bom sentido ). Bom, talvez ela devesse ter se preocupado mais em seguir o carro de Pierre do que com o celular que vibrava no banco ao lado, porque por sua vez, acabou perdendo o controle do volante e jogou o carro no acostamento para desviar de um cachorrinho solto na estrada. Sorte sua, não estava em alta velocidade e o animal estava intacto, mas o susto valeu por mil e seu carro, infelizmente atingiu uma placa de sinalização. Quando desceu do carro, com seus saltos ecoando pela estrada vazia viu que havia estragado um farol inteiro e respirou fundo. Ao menos não tinha sido um estrago pior, certo? Errado. Como se tudo confabulasse para que sua perseguição falhasse, a mesma acabou perdendo de novo a chave do carro em algum lugar no escuro que não conseguia averiguar. “ Sinceramente... ” Ela ia comentando quando viu uma luz na estrada, que ia parando ao seu lado. “ Primeiramente, eu gostaria de afirmar que não sou uma dama em perigo. ” Afirmou com convicção. “ Mas infelizmente não consigo achar a chave do meu carro e eu acho que preciso de uma aju... Sean? ” 
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bibbidi · 3 years
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vouivei​:
                                                   ヽ  estar tão próxima da outra não era um incomodo, era mais como um lembrete dos erros que havia cometido e continuava o fazendo; zarah manteve as mãos ao redor da mulher, segurando-a para que não houvessem vacilos de ambas as partes mas afastou-se minimamente quando jaziam longe da confusão causada. os olhos de zarah recaíram sobre calliope, a tirando com curiosidade enquanto ela pronunciava. pensou em dizer algo como ‘voce deveria escolher melhor suas companhias’ mas estaria referindo-se a si mesma, então optou por manter-se calada.   ❛   só quero que você fique bem.   ❜ dissera quando ao que desejava em troca de tê-la ajudado; a hughes semicerrou os olhos, um pouco incerta se aquela era a resposta que a outra desejava. mas os olhos desviaram-se para a extensão corpórea de calli, a observando; automaticamente, os lábios foram umedecidos enquanto engolia a seco, desejosa demais para disfarçar.   ❛    você está deslumbrante.   ❜  dissera em sinceridade.
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A seriedade no rosto de Zarah apenas inflou a capacidade de Callíope de provocar. Na maioria das vezes, a mulher era dotada de um espírito leve e descontraído, o usava com Zarah antes da mesma ter decidido deixá-la sem explicação algum, o motivo pelo qual causou a tensão que era palpável entre as duas naquele momento. Um sorriso impertinente brotou nos lábios da estilista, enquanto uma sobrancelha arqueada moldava os olhos que miravam Zarah como se pudesse atravessá-la. Não era somente o álcool falando ali, na verdade. Schufen estava consciente o suficiente para tomar a decisão de provocar à outra mulher, para devolver algumas das quais a mesma havia jogado para consigo em momentos anteriores. Assim, firmou a destra sobre o peito da cavaleira, deixando-a lá de forma sutil, mas que ambas percebessem a proximidade que tinham naquele momento. “ Foi a melhor decisão que podia ter tomado. ” Ela respirou fundo, aproximando-se do ouvido de Zarah. “ Mas se realmente quer que eu fique bem... ” Ela estalou a língua nocéu da boca suavemente, enquanto se afastou para poder olhar á outra nos olhos. “ Imagino que saiba o que deva fazer. ” A ciência de que Zarah gostava de dominar lhe pertencia, portanto as palavras eram direcionadas justamente para averiguar qual a atitude a outra tomaria. As palavras da mulher, objetivas, mas fizeram a sua pele eriçar-se, pois podia ver que além do elogio, existia uma sede poderosa por trás das órbes escuras da outra mulher. “ Obrigada, Zee... ” Murmurou as palavras, embevecida na voz daquela que mantinhas mãos como garras ao redor de sua cintura. E ah... Callíope sentira falta daquela sensação em demasia.
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bibbidi · 3 years
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dcsrosiers​:
、a aproximação radiante de calliope era uma que belva jamais seria capaz de acostumar-se, dentre todos que conhecia, a chinesa pulsava com uma energia única e tão fulgurosa, que por vezes tinha de aclimar-se antes de sequer trocarem cumprimentos. ali, no entanto, a aura como os feixes lunares, portava-se com um frenesi acre que ressonava como o próprio em seus vívidos e emaranhados pensamentos. a fala receosa que saía em um ímpeto antes mesmo de focarem uma na outra, apenas confirmava o que já havia sentido, e seus vexados pressentimentos raramente a desassistiam. entrelaçando seu braço ao da estilista e amiga, bel  concedeu com relutância. ❛❛ callie, eu disse a mesma coisa a amèlie… ❜❜ em um sussurro para a mais velha, prosseguiu. ❛❛ alguma coisa não está certa e tenho o amargo sentimento de que algo ruim está iminente. mas clarissa estava tão radiante, e pierre parecia triunfante com a união…. embora aqueles votos? chegaram aos meus ouvidos com um sabor nada agradável. ❜❜ vertendo as íris âmbar para as infinitamente escuras da schufen, solevou uma das sobrancelhas. ❛❛ é possível que seja apenas nossa visão pessimista das coisas ultimamente? ❜❜
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A mais velha respirou fundo com as confirmações de Belva. Aparentemente, era um consenso em comum entre vários convidados do casamento, apenas Clarissa parecia divagar como se estivesse sob algum tipo de... hipnose mental. Callíope não era o tipo de pessoa crente em tais tipos de coisas, mas não havia uma explicação mais racional para o comportamento da irmã mais velha acerca daqueles votos que aos seus ouvidos soaram extremamente... doentios. “ Eu não consigo pensar que é apenas uma visão pessimista, Bells. Há muitas pessoas que concordam o mesmo e, pessoalmente... ” Ela inspirou o ar profundamente. “ Conheço a minha irmã. Ela não se submeteria a esse tipo de devoção á ninguém além dela mesma. Não parece algo que é genuíno da parte dela e só me faz pensar que... Pierre tem algo contra ela e está usando o casamento para conseguir alguma coisa de Clarissa. ” Só não conseguia imaginar o que. Afinal de contas, fosse seu ego falando ou não, mas Clarissa era uma estilista quase falida, em comparação consigo. E apesar do talento, ela não possuía algo que o prefeito pudesse querer arrancar dela, a não ser que sua irmã tivesse adquirido algum segredo obscuro que ela não tivesse ciência. “ Eu sinceramente estou com medo por Clarissa. E sinto que alguma tragédia está para acontecer, como senti da última vez... ” Evitou pensar na memória que tanto lhe doía, mas Callíope passou a acreditar em seus pressentimentos desde então. Não costumavam falhar. 
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bibbidi · 3 years
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starter for: @dcsrosiers​
Seus olhos brilharam ao encontrar Belva, uma companhia que podia enfim apreciar sem qualquer tipo de tensão. Callíope confiava cegamente na outra mulher e a tinha quase como uma irmã mais nova. ​Contanto com os últimos acontecimentos, sabia que Bel tinha algumas dúvidas quase similares às suas e os votos de Pierre foram o suficiente para levá-la diretamente à bibliotecária para discutirem sobre a situação que preocupava em demasia a Schufen.  “ I feel like something is out of place in here. ” Comentou, de certa forma apreensiva, enquanto seus olhos focavam na face da amiga.
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bibbidi · 3 years
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starter para: @queenofsubw​
Deveria parar com o champagne, mas a verdade é que a presença horrífica de Pierre, casado com Clarissa, lhe dava cada vez mais vontade de afundar em mais taças e taças daquele frizante delicioso, com o morango no fundo da taça. A mulher, para não acabar vomitando ou então perdendo as estribeiras, buscou alguns docinhos na mesa de quitutes do casamento e seus olhos voltaram-se para a figura estonteante de Alexandra. Um sorriso surgiu em seus olhos ao verificar o vestido que a mesma trajava e decidiu aproximar-se da mesma, quando viu que ela aparentava um olhar quase vítreo, como se estivesse, na verdade, melancólica com alguma coisa.  “ Melancolia não combina com seus olhos e muito menos com sua beleza, Lexie. ” A chinesa ofereceu uma taça de champagne que segurava nas mãos, havia pego justamente para a outra mulher. “ I thought you liked trouble... ” Ela pausou, com um sorriso levemente malicioso nos lábios. “  Didn't you want to cause a little chaos? ”
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bibbidi · 3 years
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vouivei​:
                             ヽdizer que não havia a notado era uma fodida mentira; não tinha como ignorar a presença de calliope, mas era preciso concentração no que estava fazendo e por isso, optou por esforçar-se em ignorá-la mesmo quando próxima demais da família dos noivos. zarah apenas sentira-se na obrigação de tirá-la do centro das atenções quando o acomapanhante da outra decidira chamar atenção demais. ela não compreendia as razoes das pessoas ficarem ainda mais emotivas em casamentos, em como aproveitavam do momento para falarem sobre suas magoas e dores, mas aquele espetáculo estava passando do ridículo. zproximou-se cautelosa, uma das mãos envolvendo a cintura alheia a puxando contra si, tirando-a daquela confusão ( quem visse de longe, zarah estava apenas fazendo seu trabalho. )  ❛        você ‘tá bem?       ❜ a questionou enquanto caminhavam para uma área mais calma do hotel. —- @bibbidi​
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A cada palavra que saía pela boca de Neil, Callípe desejava ser do tamanho de uma formiguinha para sair por aí sem ser notada. Afinal de contas, a vergonha pública era dela, pois havia trazido consigo o loiro como acompanhante. Veja bem, não era sua intenção que ele fizesse um escândalo. O único escândalo que esperou ao tê-lo como acompanhante era Clarissa deixando Pierre abandonado no altar para fugir com o diretor de teatro. Mas a dramaticidade alheia superou qualquer coisa que a estilista tinha planejado em sua mente. No altar ao lado de Clarissa, Callíope podia sentir os olhos de todos, não da forma mais positiva. Por um segundo, seus olhos cruzaram com os de Zarah e inconscientemente clamou por ajuda, por mais que não soubesse em que pé estava o pseudo-relacionamento não existente de ambas. Callíope desviou os olhos e menos um minuto em seguida sentiu mãos familiares envolvendo sua cintura com destreza e habilidade, retirando-a da confusão alheia. Sentiu-se aliviada, mas ao mesmo tempo, uma fagulha de tensão foi gerada entre as energias destoantes entre as duas mulheres. Schufen, porém, não ousou retirar as mãos de Zarah de sua cintura enquanto caminhavam, na verdade, sentindo-se segura ao tê-la ao se lado. “ Completamente chocada com a situação, mas eu estou bem. Só não sei se o pobre Neil vai sobreviver até o fim dessa situação trágica... ” Ela desviou o olhar por um segundo, retornando seu olhar para Zarah. “ Ah, Zee... Você é minha cavalheira de armadura brilhante, acabou de me salvar..  O que gostaria em troca pelo seu feito? ” Comentou em um tom divertido. Apesar das preocupações com o casamento, seu humor estava brilhante, por causa do orgulho que sentia ao ver os convidados trajando suas criações e o orgulho do próprio vestido que usava. Arqueou uma sobrancelha, insinuante, com sua última pergunta. Talvez estivesse bebendo frizante demais, afinal...
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bibbidi · 3 years
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milcris​:
this is a starter at the wedding for @bibbidi​ !!
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a última alternativa que neil tivera em mãos para tentar impedir aquele casamento era calliope. aos poucos aprendia mais sobre a mulher cujo a aura ele já havia reconhecido. desde pixie hollow, haviam muitas questões não respondidas sobre ela e a irmã, mas ele deixaria aquele assunto para depois que reconquistasse sua amada. quando ela aceitara o ter como par para o casamento, neil teve quase certeza que de seu plano correria com perfeição, mas a magia que assolava aquele lugar estragara tudo, e ele não pode mover um dedo durante a cerimônia. agora, sentando ao lado de calliope na mesa, seu olhar focava apenas em clarion, ou melhor, clarissa, e toda a falsa felicidade que ela aparentava. virando todo o conteúdo alcoólico do copo que tinha em mãos, murmurava para si mesmo. ─── é injusto, é tão injusto… ─── e praticamente esquecera da acompanhante naquele segundo.
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Apesar de sua nítida vontade de permanecer com Zarah ( por mais que doesse admitir isso ), Callíope retornou à mesa a qual estava designada. Não quis ficar muito longe de Clarissa, porque tudo aquilo não lhe soava direito. Os votos de Pierre lhe pareceram extremamente doentios e a Shufen estava realmente preocupada com a decisão tomada pela irmã mais nova. Ela respirou fundo, quando puxou a cadeira para sentar-se ao lado de Neil, ao qual ela jurava e preferia não ter definitivamente aceitado levar como seu acompanhante, depois do vexame que ele fizera. De certo modo, concordava na verdade com a tentativa do loiro, mas o modo como ele fizera foi de fato... constrangedor. Respirou fundo, jogando o cabelo escuro para trás do ombro nu do braço esquerdo enquanto serviu-se de frizante. Seria incapaz de passar aquela noite se um pingo ou melhor, sem alguns bons mililitros de álcool em sua corrente sanguínea. A mulher, porém, não pode deixar de sentir-se mal pelo coração quebrado de Neil e virou-se para o mesmo com um tom acolhedor e empático em seus olhos. “ Eu sinceramente não compreendo a situação até agora. ” Comentou, ao escutar as lamúrias alheias. “ Eu me preocupo com ela, Neil. Alguma coisa não está nada certa com Pierre e Clarissa e eu temo que alguma coisa possa acabar acontecendo com ela. ” Olhou, após praticamente sussurrar as palavras, para o morango no fundo da taça, ingerindo mais um gole do frizante. “ Clarissa, apesar de ter algumas falhas de caráter, é dotada de uma ingenuidade incontestável. ”
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bibbidi · 3 years
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STARTER CALL : comente a frase + CALLIE 
*nota: as sentenças são da callie para com o seu muse (1 por player).
"Could you help me reach that?" + @p4ssycatcheshire​
“I'm not the damsel in distress.” + @loxleyhcod​​​​
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STARTER CALL: comente a frase + RENARD
*nota: as sentenças são do renard para com o seu muse (1 por player).​
 don't you lose all your control. + @mircme​
you've got the devil on your shoulder. + @elincrs​
money won’t solve it. + @callmekinglucifer​
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bibbidi · 3 years
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                                 Pierre Daggers & Clarissa Cheong Wedding
                                 VESTIDO: 𝓒𝓪𝓵𝓵𝓲𝓸𝓹𝓮 𝓢𝓱𝓾𝓯𝓮𝓷 exclusivo 
CONCEITO: O tema do casamento de Pierre & Clarissa foi adotado como MEDIEVAL. A cor escolhida por Clarissa para sua madrinha vestir foi azul marinho. Com base nessas informações, Callíope Shufen criou a sua ideia de vestimenta para o casamento. Utilizando inspirações nos VITRAIS DAS CATEDRAIS CATÓLICAS MEDIEVAIS, ela desenhou o vestido, com textura que lembrasse as cores e os vidros intercalados com a luz do sol refletida pelos mesmos. O corte do vestido e o caimento seguiram o gosto da autora, para valorizar o vestido e ao mesmo tempo melhorar o caimento no corpo e dar um toque sensual, que é a marca registrada do estilo de Callíope. Além disso, inconscientemente, o recortes do vestidos relembram vagamente asas, que podem trazer a vaga lembrança das espécie de fadas, sempre presentes em todos os fairytales….
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bibbidi · 3 years
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vouivei​:
( ✉️ @calli 20:50 ) achei que você gostasse de clichês.
( ✉️ @calli 20:50 ) eu não evito nada, você que tá ansiosa demais, mas eu topo sim. se quiser marcar um dia, a gente se encontra e conversamos, já que é tão importante pra você.
( ✉️ @calli 20:51 ) me mandaria um texto romântico mesmo me odiando?
( ✉️ @calli 20:51 ) sempre me surpreendendo.
( ✉️ @calli 20:52 ) não consigo lembrar direito do segundo cartão, mas era algo ‘pi pi nosso começo ou fim’ não sei, gostei mais do outro.
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[ TEXT → 𝓩𝓪𝓻𝓪𝓱. ]:  achou errado, eu aprecio originalidade,  tiánxīn*.
[ TEXT → 𝓩𝓪𝓻𝓪𝓱. ]: quão empática você é... deixa pra lá. se acha que é uma mera ansiedade, encerramos essa conversa aqui. 
[ TEXT → 𝓩𝓪𝓻𝓪𝓱. ]: me entristece ver que se contenta com tão pouco... 
[ TEXT → 𝓩𝓪𝓻𝓪𝓱. ]: me desculpe por insistir. 
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bibbidi · 3 years
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“Even in a room filled with darkness, she is light. People try and taint her, but she still burns bright. She’s unlike others, yet she’s not naive. She’s aware how cruel the world is, she just refuses to bleed.”
— N.L.
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bibbidi · 3 years
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vouivei​:
( ✉️ @calli 20:03 ) o problema nunca foi você, sempre fui eu. é clichê, mas é verdade, achei que fosse entender ou superar.
( ✉️ @calli 20:04 ) tô no escritório, trabalhando em um caso novo, acho que agora não consigo ter essa conversa.
( ✉️ @calli 20:05 ) você gostou?
( ✉️ @calli 20:05 ) não que eu tenha te mandado as flores. eu também recebi duas, foi você? porque uma dizia algo assim ‘me da uma chance sua gostosa’
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[ TEXT → 𝓩𝓪𝓻𝓪𝓱. ]: Sério mesmo? Vai usar um clichê desse pra cima de mim? 
[ TEXT → 𝓩𝓪𝓻𝓪𝓱. ]: Eu achei no mínimo cômica essa sua explanação... E ah sim, tudo bem Zarah, não irei atrapalhar seu serviço. 
[ TEXT → 𝓩𝓪𝓻𝓪𝓱. ]: Mas se eu te pedir para termos essa conversa outro dia em que você esteja livre, você a teria ou continuaria tentando evitar o assunto?
[ TEXT → 𝓩𝓪𝓻𝓪𝓱. ]: ... Não posso dizer que odiei. As flores são lindas... 
[ TEXT → 𝓩𝓪𝓻𝓪𝓱. ]: CLARO , porque é totalmente do meu feitio enviar flores com uma mensagem tão... clara assim !! Se eu, hipoteticamente, tivesse lhe enviado um buquê, eu preferiria deixar um recado mais poético e romântico.
[ TEXT → 𝓩𝓪𝓻𝓪𝓱. ]: O que dizia no segundo buquê que você recebeu !?
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bibbidi · 3 years
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                                                          a starter for @mushv​
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“ Eu sinceramente não consigo imaginar o porque você gostaria de mexer em algumas quinquilharias. São esboços tão desatualizados que chega a doer... ” Ela comentou, com um tom de brincadeira em sua voz, enquanto pegava a pasta com alguns de seus primeiros desenhos na faculdade. “ Mas se isso for te ajudar em alguma coisa, empresto sem nenhum problema. Eu acho que tenho até algumas anotações pertinentes de quando estava na academia. ” Seu sorriso era afável, enquanto folheava as páginas da pasta. “ Esse aqui eu desenhei em um momento onde eu não estava teoricamente sóbria. As coisas que a universidade te leva a fazer... ” Ela brincou, com uma risada graciosa, enquanto estendia a pasta nas mãos de Kai. Entretanto, ao esticá-la, um papel escorregou entre as páginas, caindo no chão. Callie abaixou-se para pegar o papel caído entre seus dígitos, olhando-o com confusão, uma vez que não parecia em nada com aquilo que possuía arquivado. “ Que coisa esquisita. ” Comentou, enquanto deixou a pasta nas mãos de Kai, olhando o papel estranho. Era um papel que parecia mais como um pergaminho extremamente antigo, um tanto amarelado, mas que ao mesmo tempo parecia ter parado no tempo e não deteriorado como aconteceria com coisas absurdamente antigas. Franziu o cenho ao tentar ler o que estava escrito, mas não havia entendido nada, além de estar escrito em sua caligrafia própria, tornando ainda mais estranho. Conseguiria ler se estivesse escrito com os caracteres han, típicos do mandarim, mas aquilo ali não fazia sentido em seu cérebro. Alguma coisa em seu coração, porém, pareceu agitado, como se pudesse verificar que era algo importante. “ Eu não consigo entender nada do que está escrito aqui. Que estranho, não faz sentido porque está na minha caligrafia e eu não lembro de ter escrito isso. ” Aproximou-se do rapaz para mostrá-lo o papel. “ Consegue identificar alguma coisa que está escrita ai? ” Foi uma tola esperança de tentar entender alguma coisa.
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bibbidi · 3 years
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osdoisladosdecruella​:
“Você veio comprar flores pra alguém?” Audrey perguntou, o sorriso crescendo na boca carmim. “Eu costumo vir sempre aqui na Under Srping esses dias por causa do casamento do meu irmão… E, não, não posso dar spoiler da decoração. Mas hoje eu tô aqui porque a minha chefe pediu pra eu enviar um buquê no nome dela. Eu nem sabia que ela era desse tipo. Ela é muito… fria.” Fez uma careta, dando de ombros então. Claramente anestesiada pelos efeitos do bracelete dourado que adornava o pulso, ainda fortes àquela hora da manhã, sequer se lembraria que falava dela mesma. “Enfim, eu ouvi dizer que bastante gente recebeu flores esses dias! Você já recebeu flores? Eu acho fofo. Ficaria toda felizinha se recebesse uma dessas.” Apontou para as rosas vermelhas e brancas dispostas. Poderiam ter muitos arranjos coloridos e cheirosos na floricultura, mas ela sempre optaria pelas rosas, naqueles mesmos tons. “Não que eu esteja dizendo pra você enviar secretamente um buquê de rosas brancas ou vermelhas pra mim…” Ela fez uma pausa e, mais uma vez, os lábios se enviesaram. “Ou talvez eu esteja.” 
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Sabia que não chegaria em lugar algum na recepção do Under Spring, apesar de ter tentado. O código consumidor e vendedor era rígido como deveria ser e Callíope, como empresária, além de estilista, entendia muito bem a atitude tomada ali, apesar da frustração. Veja bem: ela havia recebido um buquê de flores, assinado como anônimo. Schufen, apesar de ter noção de quem havia sido a remetente de tal gesto, apenas gostaria de confirmar, mas sabia que sua resposta seria essa. Respirou fundo, no entanto, para não ter sua ida ali ser tida como à toa, Callíope teve a ideia de retornar o presente a quem imaginava ter sido a pessoa que lhe enviara as flores, fazendo o pedido do buquê que havia apreciado e escrevendo a mensagem que, acreditava que a destinatária entenderia. Por sua vez, antes de ir embora, outra jovem que visitava o recinto a chamou, Callíope virou para olhar a pessoa, com um sorriso gentil no rosto. No entanto, sentiu algo no interior de seu corpo se agitar, como se fosse um aviso, para que devesse manter distância da jovem que a primeira instância, parecia distribuir gentilezas. Confirmou o parentesco da outra com Pierre e aquilo a fez franzir o cenho em desgosto, ao mesmo tempo que sua atenção ficou mais forte, uma vez que o prefeito estava noivo com sua irmã. “ É você que está organizando o casamento de Clarissa? Achei que, dada a personalidade dela, ela gostaria de organizar tudo ela mesma, sem deixar escapar nenhum detalhe. Isso é no mínimo... curioso. ” Para não dizer esquisito. Tudo aquilo não combinava com a Cheong, apesar dos anos que passaram separadas e mudanças que aconteceram na vida de ambas. “ Quem seria sua chefe, querida? No fundo, minha opinião é que receber flores acabam por derreter qualquer um em seu íntimo... E ah, eu recebi, mas não acho que tenha sido algo que me deixou exatamente feliz. ” Fez uma breve careta. “ Oh, ainda não recebeu nenhuma? Talvez então você mereça receber pelo menos uma. ” Callíope simplesmente pediu um segundo e foi atrás da vitrine de buquês, verificando um por um até encontrar um pequenino buquê de rosas vermelhas, entremeadas com rosas brancas e deixou seu cartão com a vendedora, enquanto anotou um pequeno recado no cartão. Em seguida, estendeu-o para a jovem com um sorriso.  “ Espero que isso te faça feliz, qīn ài de! ” 
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