Tumgik
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Primeira aula
Animado... medo. Primeira aula, andar pelo pátio e catalogar, medir o lugar, mas não medir com a geografia tradicional, medir com passos, etc...mas como tudo ali, tínhamos que fazer e a cada momento redirecionar os objetivos abertos conforme a aula acontecia.
A primeira parte já foi uma aula, só que deles pra nós, pois achávamos que fazer o crachá, que era simples, era só um crachá, mas virou um exercício de inventar: "dobrem a folha em 4 e coloquem o nome para identificar, cada um coloca o nome que quer ser chamado e eles começaram a criar nomes como EDUARDUDU ou GUILHERME LEÃO, gastamos 20 minutos e foram bem gastos.
A segunda parte foi a de explicar que iríamos catalogar as informações do pátio para criarmos um mapa e nessa catalogação e saída de campo perguntas de noção de escala e de distância iriam ser feitas, como "quem ta maus perto da escola isso ou aquilo?". E antes de descer um menina fala "por que não começamos pela base? "Carol e eu nos olhamos e percebemos ali que estava acontecendo e que não poderíamos atropelar com conceitos e objetivos duros. Algo que nasce ali, mas não é abandonar o plano e sim aproximar a vida à ele.
A base que ele se referia era um lugar no fim do pátio lindo de grama, que tinha uma visão panorâmica da escola e que na imaginação deles, ali era a base de observação. Eu e a Carol achando que iamos levar para eles alguma coisa, lição de como olhar o lugar, mas eu e ela somos os intrusos... eles ja conhecem o lugar ... a lição de hoje foi, encoste a vida no plano, não faça o contrário, claro cada caso é um caso.
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Projeto
“TERRITÓRIO INVENTADO”
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL DOUTOR JORGE GUILHERME MOOJEN
BRUNO DE ANDRADE E CAROLINE FERREIRA
TURMA 22
TERÇAS- FEIRAS SUPERVISORA ALESSANDRA DO AMARAL RAMOS INTRODUÇÃO
Este projeto antecede um semestre que ofertará em suas disciplinas um estágio para educação infantil, portanto pretendemos desenvolver atividades pensadas para este público buscando aliar os conhecimentos prévios da universidade com os elementos presentes na escola como forma de preparação para o estágio. A turma escolhida é um segundo ano, composto por 18 alunos na faixa etária entre 5 e 7 anos de idade, no turno da manhã.
Este projeto acredita, primeiramente, no espaço que se completa com sons e brincadeiras, um espaço de múltiplos usos, por cada um dos alunos e a cada brincadeira. Não buscamos a lógica do espaço ou dos mapas tradicionais e pensando nisso, o projeto tenta fazer com que esse lugar, já mapeado por eles, a sua maneira, ganhe sentido poético em um mapa inventado.
A proposta consiste na produção de um painel em larga escala originado do mapeamento do espaço externo a escola, o pátio. Este, quase que a continuidade a vista da zona rural de Montenegro. Apenas uma cerca fina e quase invisível divide o espaço externo da escola de um extenso campo do sítio vizinho. Árvores, gramado, bancos de pedra, pracinha, cúpula geodésica, alguns espaços que assim definidos com objetividade não contam com as diversas camadas de sentido acrescentadas pela experiência dos pequenos em seu território. Como Gandhy Piorski afirma em entrevista:
Como a natureza se mantém matéria essencial da brincadeira. E, principalmente, de como este diálogo com o mundo natural é bem construído, ou continuamente re-elaborado sobre um terreno já brincado e reconhecido por gerações anteriores.
É olhando para o brincar das crianças no pátio que este projeto se encaminha para a possibilidade de observar esse lugar de forma diferente. Dessa forma, medir o espaço a partir do corpo, propor e criar formas de se localizar e experimentar o espaço em loco através de atividades que relacionam noções iniciais de escala (perto e longe, grande e pequeno). Pre tendemos aqui propostas bem simples que possam dar espaço para o que eles tem a nos contar sobre esse território e suas brincadeiras por lá.
METODOLOGIA
O processo é aberto e objetiva a construção de um painel,
PRIMEIRO ENCONTRO – Saída de campo: Sair da sala chamando a atenção da turma ao caminho, aos objetos que encontramos, aos lugares… Fazemos desenhos sobre o que estamos vendo e exercitamos noções de onde estão as coisas.
SEGUNDO ENCONTRO - Construção do mapa. Relembramos o que nós achamos no pátio olhando os desenhos feitos na aula anterior. Nessa aula construiremos um mapa esquemático, medindo as distâncias de objeto em objeto (medição criativa: dá pra ouvir a voz, esticar um fio, medir com passos...)
TERCEIRO ENCONTRO – Exemplos de mapas criativos, vista aérea e localização a partir da 8ª Bienal do Mercosul.
Começaremos a planejar o desenho do mapa no painel.
QUARTO ENCONTRO – Pintar o painel com guache e expor o painel e fazer uma atividade relacionando o mapa ao território. (caçada ao tesouro ou outra atividade que surgir no contato com eles). 
OBJETIVOS
• Experimentação do espaço de forma criativa
• Desenho como forma de explorar o espaço
• Nomear os elementos do espaço de forma criativa
• Brincar e socializar com os colegas no espaço do pátio ou da sala 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Território do brincar: diálogo com escolas. Renata Meirelles (org.). São Paulo: Instituto Alana, 2015.
http://www.abrinquedoteca.com.br/pdf/Entrevista_Gandhy_Piorsk.pdf
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Volta
De volta à escola, Carol levanta a possibilidade de nos prepararmos para o estágio com os pequenos. Eu acredito que pode ser importante esse "treinamento", porém ainda tenho medo dos pequenos.
No mesmo dia começamos a pensar no projeto. Mapas, territórios de brincar, olhar, não levar coisas prontas... deixar rolar. Essas foram algumas palavras e questões que levantamos para começarmos a produzir o trabalho.
De cara tínhamos que usar o espaço da escola, isso é óbvio... paramos e ficamos olhando todos correndo no pátio inventando brincadeiras e resolvendo suas questões à sua maneira.
Em sala, eles quietinhos fazendo a lição, pareciam um vulcão prestes a explodir, mas seguem em paz, até a hora que um levanta e pede para ir ao banheiro e aí o outro e o outro e o outro e começa então uma bagunça, rsrs... o que aprendi? Que tudo tem que ser dito e repetido e organizado, pois uma faísca pode virar a turma de pernas pro ar.
Quem sabe não aproveitar os espaços que eles estabeleceram como importantes e registrar isso com desenho para que depois se transforme em um painel grande.
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Impressão
Após a última aula que passamos a tarde finalizando as matrizes, chegou a hora de imprimir.
A gravura costuma ser uma técnica um pouco "suja", então separamos um espaço no pátio com mesas encapadas para nao sujar a escola. Dividimos a turma para que as impressões acontecessem de 5 em 5, a fim de manter um melhor controle, sempre com o auxílio da Professora Agatha, que ficou com os alunos em sala, enquanto parte deles iam imprimindo seus trabalhos no pátio.
Ver a "mágica" acontecer foi lindo, eles criaram a matriz do zero com coisas orgânicas, recolhidas na estação, tentando colocar possibilidades de produzir gravura no dia a dia com materiais bem cotidianos. Ao retirar a folha de cima da matriz ( impressão), era nítido a associação com os materiais recolhidos e suas possibilidade gráficas quando utilizados para fazer a matriz.
Cada um fez 5 impressões de cores diferentes e experimentando da intintagem à impressão com frotagem na colher de pau.
Após as impressões fizemos um exercício de observar os trabalhos dos colegas para criticamente fazer apontamentos acerca das produções.
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Empréstimo
Hoje pedimos um período à uma professora de português, que gentilmente cedeu seu horário para terminarmos a matriz, para que no próximo encontro a gente consiga imprimir as gravuras. O medo deles não curtirem foi forte no começo. Respiramos e falamos: “alguém em trouxe a matriz?" Vários levantaram a mão, bom sinal. “Vamos conferir se precisam de mais uma camada de cola". A cara deles mudou. Ferrou. Tinha que pensar logo, então resolvi ir de mesa em mesa conferir, falando uma coisa boa e uma ruim: "nossa, essa folha ficou boa, terá que melhorar essa aqui", apontando para as matrizes e assim eles foram entendendo o que deu certo e que hoje seria só manutenção.
Colaram e curtiram. Fiquei surpreso. Brinquei com a Carol: “não acredito que a aula de hoje foi incrível". Carol terminou o encontro falando algo que levarei para a vida: “planejar é bom, mas tem que sentir a turma e fazer ao vivo. O plano na mão é estar preparado para o real". Acho que foi isso. Sorte?
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Colagravura
Com as texturas prontas e separadas, iniciamos o processo de composição, antes de colar os objetos nas matrizes de uma vez. Pensar como quer sua estampa, onde quer as texturas, é um processo muito importante, pois na gravura não tem volta, gravou ou colou, já foi.
Alguns colaram direto, não se preocuparam com isso, até porque nem todos se animaram de cara, pois cola e cola e cola e cola, os deixou entediados. Muitos perdidos, pois não poderiam fazer nada, senão esperar secar, e a pressa da escola, as cobranças, os deixam muito culpados, por estarem " sem fazer nada" por muito tempo. Deixamos claro que o material tem seu tempo de secagem e prestar atenção nisso também é aprender. Continuaremos na próxima semana com a colagem. Será que irão nos “matar” por pedirmos para colar mais? Rsrsrs. Sei lá, estou com medo.
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Ida a estação
Desde que vim morar em Montenegro visito a estação da cultura. Um lugar lindo, com ruínas de uma antiga estação, e um prédio antigo que abriga o Museu da Cidade.
Sempre me imaginei ali como aluno, estudando biologia, geografia, sei lá. Agora, como "professor", por que não levar os alunos? Ter mudado de escola, agora perto de casa e perto da estação, facilita um pouco para pensar em atividades diferentes. Enfim, poderei levar os alunos à estação para pegar folhas, galhos, redes, panos, qualquer tipo de textura para colar na matriz. Engraçado, pois eles adoraram sair da sala, andar pela Cidade, estudar textura na rua. A relação entre eles e nós ficou mais estreita, porém deixamos claro que era para se divertir, mas também para pegar “coisas” para construir a matriz. Quem não pegasse, não teria como produzir as imagens.
Ao final percebemos o quanto é importante o trânsito fora da sala, pois acontece muitas coisas e saberes, como o menino que explicou ao outro que folhas secas tem mais textura ou que galhos secos podem ser moldados até criar o desenho que ele quer, o que não o deixaria refém de texturas orgânicas. Isso aconteceu porque saímos da sala. Só levar os materiais prontos nem sempre é a melhor opção. Sei que estamos em um lugar de privilégio, escola perto de um lugar lindo, cidade pequena, ainda pouco perigosa. Vamos fazer o possível.
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Apresentação dos materiais
Na aula de hoje apresentamos os materiais necessários para impressão das cola gravuras que serão produzidas nos próximos encontros: rolinho, tinta, colher de pau e papéis variados. Materiais simples que causaram espanto nos alunos, pois todos nasceram na época em que não se usava, em nenhum tipo de impressão em grande escala, materiais e processos rústicos. Nasceram na era digital, assim sendo, quando apresentamos exemplos de como a impressão foi usada na história, foi lindo ver que eles perceberam que existe outra porta não acessada, que continha um outro mundo de conhecimento.
Ficaram bem animados, alguns tentaram imprimir mais de uma vez, buscando a melhor impressão da matriz. As impressões foram realizadas por um curto período, não dando tempo de se prolongar muito o processo, porém já deu para perceber e sentir o quanto será gostoso de apresentar, nos próximos encontros, outras possibilidades de pensar imagens múltiplas, que não só a da impressora digital.
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A turma
A turma escolhida foi a do 9° ano, com alunos entre 13 e 15 anos. Nessa turma os alunos oscilam entre brincadeiras de crianças menores e responsabilidades de adolescentes. São conhecidos por serem uma turma meio agitada, que sempre faz bagunça ou difícil de "controlar", talvez aí esteja o problema: tentar controlar.
A Ágata, professora de artes deles, consegue desenrolar muito bem, talvez porque não quer controlar e sim ter uma abordagem mais aberta aos acontecimentos diários - aproveito pra lembrar o quanto a Ágata é dedicada e atenciosa com o Pibid e com estagiários.
"Hoje eles estão calmos" alguém falou, mas tinha lido uma vez que diante de pessoas estranhas ou câmeras fotográficas ou de vídeo, nossos corpos assumem uma função meio performática, não existe a espontaneidade diante disso. Talvez por eu e a Carol estarmos ali sentados com cadernos anotando coisas, tenha os assustado um pouco. Veremos nos próximos capítulos se era performance ou eles curtiram a vibe da proposta.
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Projeto
“OFICINA DE COLAGRAVURA”
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL CORONEL ÁLVARO DE MORAES
BRUNO DE ANDRADE E CAROLINE FERREIRA
TURMA 82
SEXTA-FEIRA, NO TURNO DA TARDE
SUPERVISORA ÁGATA SCHERVENSKI TEJADA 
INTRODUÇÃO
Este projeto, concebido em formato de oficina, a ser ministrado em 4 encontros com 2 períodos cada, tem por objetivo, à partir dos princípios da gravura, ampliar os conhecimentos sobre a técnica de impressão. Promovendo uma nova possibilidade poética, além de noções de autonomia e experimentação de expressões do campo gráfico que consideramos necessário para este público a partir da nossa observação. De acordo com Ana Mae Barbosa “O conhecimento em artes se dá na interseção da experimentação, da decodificação e da informação.”. Dessa forma, as oficinas de colagravura foram pensadas com ênfase nos trabalhos práticos, previamente orientados a partir de referências artísticas diversas como a artista cubana Belkis Ayón, artista negra cubana que utiliza a técnica em seus trabalhos. Reflexões pontuais sobre a produção e o compartilhamento das experiências serão incentivados durante o processo.
METODOLOGIA
O processo ocorre em quatro etapas. Ao todo, serão quatro encontros (8 períodos) com os alunos do oitavo ano realizados em dois períodos cada.
PRIMEIRO ENCONTRO – Apresentação do projeto e questionamento sobre conhecimentos prévios da técnica de gravura. Breve introdução sobre o assunto. Saída até a estação da cultura para a coleta de materiais. Aviso para trazer colher de pau no encontro 3.
SEGUNDO ENCONTRO - Apresentação da artista Belkis Ayón e de trabalhos artísticos feitos com a tecnica de colagravura. Nessa aula faremos a matriz com os objetos coletados e os materias cola, tesoura, papelão e secador de cabelo. Avisar sobre a utilização do colher de pau no próximo encontro.
TERCEIRO ENCONTRO – Nesse encontro conferiremos a matriz e faremos as primeiras impressões com auxílio da colher de pau, tinta e rolo de borracha.
QUARTO ENCONTRO – Finalizar as impressões e fazer o catálogo, capas de papelão com impressões produzidas pelos oficineiros durante os encontros, costura das imagens e assinatura de todos os envolvidos na produção do livro da turma.
OBJETIVOS
• Fazer uma matriz de colagravura;
• Desenvolver imagens em colagravura (impressão);
• Observar a inversão do princípio da gravura a partir das ações práticas ao longo da oficina;
• Catalogar objetos a fim de reconhecer diferentes texturas no processo de impressão;
• Observar a técnica de colagravura a partir do trabalho da artista Belkis Ayòn.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.
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Mudança
Nova escola, nova geografia, novos alunos e projetos.
Essa escola que estamos agora tem uma estrutura diferente do Moojen. Está localizada no Centro, ao lado da estação, o que já nos proporcional possibilidades de transitar com eles por lá. Salas menores, muitos materiais, tais como papéis, tintas, jogos e brinquedos na horas recreio.
Ainda não sei expressar o que senti, parece que estou me acostumando. Quando pisei no Moojen, no começo do Pibid, foi transformador, pois eu era um aluno de escola e agora voltava como o professor. Aqui no Álvaro ainda não entendi a sensação. Hoje foi só isso.
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Fórum das licenciaturas e encontro do Pibid em Osório
São 5 horas da manhã, frio de verdade, o relógio desperta e tenho que acordar, o ônibus não espera. Iremos ao encontro das licenciaturas e do Pibid na cidade de Osório, Rio Grande do Sul.
Viagem linda, o sol aparece cedo com cor amarelo ouro. Cidade calma e pequena, um vento chato surge eventualmente. Osório é uma das cidades litorâneas que tem ventiladores enormes para captar energia do vento, então já imaginem como é.
Assim que chegamos fomos direto à Câmara de vereadores para assistir às apresentações iniciais, realizar as assinaturas e ver as coordenadoras apresentarem seus grupos de cada unidade. Estou com fome e logo, Carol e eu, vamos nos apresentar.
Minutos depois do almoço uma breve conversa, para ficarmos calmos, antes da apresentação do projeto "a partir das imagens”. Projeto que amo. Falamos sobre os desafios de estar ali apresentando o trabalho feito na escola de periferia do interior do Rio Grande do Sul e como o que aconteceu ali poderia servir para pensar a educação para outras cidades, etc. Boa conversa como sempre, tenho sorte na dupla.
O evento maravilhoso, com oficinas de dança e desenhos feios, da Larissa e Ana, Jordana com as bonecas. Estava lindo, mas a Carol e eu seríamos os primeiros e isso dava um certo frio na barriga. Um amigo de São Paulo, Pedrinho, me dizia que antes de subir no palco para tocar, sentíamos o frio na barriga, e é esse o tesão, se não tiver o frio, não tem graça e era isso que me ajudava a dissolver o nervosismo.
Chegou a hora, rsrsrs...para ajudar, entra em nossa sala de apresentação a professora Juzélia de Morais, Doutora em Cultura Visual e Mariana Silva da Silva, Doutora em Poéticas Visuais. Pronto, agora sim ferrou!
Carol é muito boa, começou se apresentando e fez uns slides só de imagem para falarmos a partir das imagens. Exercício que fizemos durante o projeto na escola, então tudo foi ficando mais calmo, falamos dos alunos, suas dúvidas e conversas em torno da imagem, conhecimentos trazidos por eles e suas bagagens culturais e como isso modificou, de maneira orgânica, a relação deles, nós, com as imagens que eram de nosso conhecimento compartilhado. Foi incrível, tanto o evento, como a apresentação. Nem doeu.
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Boneco
18/06/2019
Chegamos, a ideia é fazer outra oficina de colagem, a fim de tatear o caminho para o próximo projeto. “A partir das imagens” foi um projeto muito bom, porém não existe isso de aplicar o que deu certo em tudo. Então vamos experimentar a turma com outras possibilidades.
Ao entrar na sala, a turma agitada tentava se comunicar, entre gritos sobre uma festa e um concurso de bonecos. Percebemos ali que seria a oportunidade de realizar experiência prática, para analisarmos se poderia ser um caminho a seguir. Quem sabe com mais cara de atelier dessa vez.
Começamos perguntando à eles se queriam continuar com a montagem do boneco ou fazer outra oficina de colagem, gritaram " bonecooo", decididos.
Com materiais limitados, cola, papelão, fitas adesivas, construímos o boneco. Carol ficou na responsabilidade da engenharia da estrutura do boneco e eu com a cabeça do boneco. Separamos os alunos em grupos de trabalhos e eu fiquei com as meninas, para pensar como poderíamos fazer a cabeça: " papel machê, hein bruno", uma menina falou. Mas papel machê, em uma hora, não dá, então pensamos em colar papel em cima de jornal amassado, com formato de cabeça, criando uma superfície lisa, em volta da cabeça. Secou e ficou dura. Carol e seu grupo terminou o boneco, encaixada a cabeça...boneco feito, terminado, turma feliz, rsrs...
Esperamos a resposta, se o boneco ganhou.
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11/06/2019
Oficina de colagem .
Chegamos cedo com os matérias o frio congela tudo . A ideia de testar como eles estão relacionando as imagens começou com uma brincadeira onde a Carol mostrava uma imagem do livro e todos iam dando dicas de como era para que eu desenhadas na lousa, brincando e desenhando às cegas para que exervitassem a confiança  nas informações do outro para produzir suas próprias imagens no segundo momento. A oficina de colagem seria o segundo momento entao separa los em grupos e mostramos uma imagem dividida em dois, convidamos um aluno do grupo para ver um pedaço da imagem e o outro para ver a parte que o primeiro não viu, ambos voltaram ao grupo para passar informações para criarem uma imagem parecida com a que os dois viram baseados apenas nas informações deles. O engraçado é que um vou uma coisa é o outro viu algo diferente, por exemplo... temos uma fotografia de um pescador puxando um peixe do Rio, um viu o peixe e o outro viu o pescador e no grupo discutiram as informações afim de criarem uma imagem baseado nas informações diferentes mas sem saberem q viram a imagem diferente rsrsrs, foi muito bom, provocados a criatividade e a confiança nas informações do outro.
Ao término do tempo alguns conseguiram fazer algo parecido mas não importava mais, pois corria o risco de que ficasse a lição de quem fez mais parecido ganha e não era isso, a maneira que resolveram os problemas e dialogaram sobre as informações, colagem, pintura, tridimensional, foi maravilhoso como andaram em quase todas as linguagens para resolver o problema da imagem que so dois viram, ao fim expomos os trabalhos e conversamos sobre como foi trabalhar ouvindo o outro e confiando no outro. A oficina serviu para dar mais um elemento ao pensarmos o próximo passo.
Seguimos ...
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Tumblr media
04/06/2019
Observação para continuação do projeto.
Projeto concluído. Vernisasse um sucesso. Era então necessário começar a pensar no próximo passo, que seria continuar com leitura, a partir das imagens, ou produzir imagens.
Partimos então para uma análise da turma para tentarmos perceber possíveis caminhos para continuarmos ou mudarmos. Para entender aquela turma e seus alunos como única, para não aplicarmos algo pronto...sei lá.
Algo tinha acontecido ali naquela sala, precisávamos digerir tudo aquilo, nós ( Eu e Carol) e eles. Nossa... e foi lindo como conversaram e como dialogaram em torno das questões que as imagens disparavam, como criaram relações pessoais, claro, tendo o estudo como solo e como objeto comum, que não deixou ficar uma viagem eterna do EU sobre aquelas imagens.
Tentaremos digerir mais um pouco apesar de que nos próximos dias precisaremos dar o próximo passo .
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Tumblr media
28/05/2019
Aula 5
Vernissagen, montagem do atlas e usar a sala como outro ambiente. Na última aula do projeto, eu e a Carol resolvemos montar uma mesa de comidinhas para a turma e desta forma, ocuparmos a sala de aula como um espaço diferente do normal.
Fomos ao mercado um dia antes, compramos chocolates, chás, pirulitos, salgadinhos; coisinhas para depois da tarefa de montar o atlas.
Chegamos cedo. Separamos as imagens, os grupos e deixamos eles conversando sobre as imagens. Depois de uma semana, as imagens vão agregando significados e se descolando do real.
Após a conversa, esticamos o pano preto no quadro da sala e colamos uma imagem inicial, essa imagem era o gatilho para as outras imagens, uma célula para criarmos um organismo maior. Pedimos à eles que olhassem e discutissem com o grupo a partir da imagem colocada como primeira. Qual imagem do grupo teria um diálogo com a primeira colocada por nós? O exercício era, de cara, pensar em um diálogo direto e formal, tema, formas, códigos. O segundo, com a parte criativa, como se criassem uma história à parte da "viagem".
Saiu muito certo, pois durante o exercício fomos vendo que os grupos estavam virando um debate de que imagem dialogava com a imagem inicial. De repente alguém levanta e dá início às colagens e daí cada um de cada grupo se revezava, construindo aquela teia de imagens com os critérios formais e critérios da "viagem" pessoal de cada um e de cada grupo.
Foi bem satisfatório ver aquilo acontecer e perceber os pequenos aprendizados que foram criados com as discussões entre eles.
Com o mapa pronto era hora de falarmos sobre ele e usar a sala como espaço diferente. Mesa pronta, doces e salgadinhos sobre uma pano de piquenique que ganhei de uma amiga, que disse no momento de dar o presente: "para você fazer piquenique fofinho". E aconteceu o piquenique "fofinho"!! Carregado de discussões sobre imagens ou só comer olhando aquilo, um pano com imagens ou um "produto final" que não tinha um por cento do que realmente aconteceu nesses encontros.
Isso não se pendura, não não se cola, não se mede . Seguimos com eles...
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21/05/2019
Aula 4
Depois de tantas aulas incríveis, com pequenos conhecimentos construídos com a turma, era hora da ação. No caminho para a aula 4, eu e a Carol conversávamos sobre talvez eles estarem cansados: "dispersaram bem rápido no final da aula 3", disse a Carol. Então em um rápido reflexo, Carol disse ao namorado Mauro que nos dava carona: "pare o carro!!! Volte. Vamos fazer colagens." Eu achei uma boa ideia, pois treinaríamos na prática se a relação com as imagens tinha mudado e se na hora de comporem uma nova imagem eles iriam ter se apropriado dessas imagens e seus códigos para criar outra imagem nova ( colagem).
Na sala de vídeo apresentamos um filme de um artista que faz colagens com materiais recicláveis. A intenção não era mostrar que se pode fazer "luxo com lixo", mas sim de mostrar que podemos utilizar materiais que não são os mesmo, mas que juntos constroem um novo material, uma nova imagem.
Eu e Carol sempre tentamos mediar uma conexão entre esse conceito, ao conceito do nosso projeto.
De volta à sala de aula iniciamos as colagens. Foi incrível, porque alguns alunos foram claramente influenciados pela linguagem do artista, mas a relação com as imagens tinha mudado. Eles não olhavam mais só para como que aquela imagem foi feita, como propaganda ou algo do tipo, mas observavam os símbolos e códigos da imagem e a partir daí criavam outras narrativas que encostassem, de alguma forma, no conjunto de imagens. Narrativas e palavras que os grupos vinham fazendo.
Ao final falamos da vernissage da última aula e pedimos para que eles pensassem na disposição das imagens do grupo para a montagem no pano preto, nosso atlas minymosine versão Moojen.
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