Tumgik
casiimposible · 11 years
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Casi Imposible – 4 Capitulo – Quando menos se espera.
- Vico: Thiago! Acorda amigo. – Eu tinha passado a semana toda assim, nas nuvens, sem pensar em outra coisa que não seja encontrar a Mar outra vez, e hoje depois da incrível noite que tivemos segunda eu iria encontrá-la. As poucas vezes que nos falamos ao telefone essa semana foi estranho e encantador ao mesmo tempo, ainda existia ali os dois amigos, as duas pessoas que se conheciam incrivelmente bem, mas era diferente, as vezes bom as vezes ruim, era estranho ficar sem saber o que dizer conversando com a Mar, poxa era a Mar, o assunto nunca acabava quando nos dois estávamos conversando, ao menos eu achava que não. – THIAGO! – finalmente virei pra escutar o que Vico queria. - Thiago: Diga. – falei sem muita animação. - Vico: Você vai ao bar hoje a noite, ou vai encontrar com a Mar? - Thiago: Não, tenho que ir encontrar a Mar, ela disse que estaria em casa, então vou aparecer por lá. – Ele mudou o assunto e eu voltei meus pensamentos para as nuvens outra vez. Sabe essa sensação é bem estranha, pelo menos pra mim, é como se tudo só lembrasse a mar, um momento, uma palavra, uma cor, uma musica, até o modo como o sol se punha tava me lembrando a mar, na certa era ansiedade, não vou negar que estou extremamente curioso pra saber qual a reação dela, o que ela vai fazer ao me ver, se vai me abraçar como sempre, ou se vai me beijar, não sei, essa curiosidade, ansiedade, nervoso, ta meio que me matando sabe, alem de eu não conseguir pensar em mais nada. Depois de sair do trabalho fui pra casa, tomar meu banho e comer algo pra depois ir pra casa dos Herrera. Ta entrei em desespero, como assim?! A casa dos Herrera tava cheia de gente, na certa pessoas muito importantes e bem, eu, eu tava totalmente despojado, nem com uma calça Jens eu tava. Virei antes mesmo de chegar no portão, nem dei dois passos escutei buzinas e tinha certeza que era comigo, levantei o rosto e sorri sem jeito ao ver quem estava no carro.
- Pato: Você pensa que ta indo onde? – Pato, irmão mais velho da Mar, mas só por parte de pai, ele não mora aqui, mora em qualquer país da Europa, que no momento não faz diferença de qual seja. – A Mar disse que te convidou, então porque diabos você ta tão mal vestido? – ele de que a Mar me convidou, tentei lembrar que algo que parecesse um convite pra uma festa de galã, mas só lembrei de Mar dizendo: ‘ei vai ter alguns amigos de Pai por aqui’ tudo bem, nunca ia imaginar que essa frase simples podia significar, bem que a Mar podia ter sido mais específica, do tipo: ‘Ei vai ter os grandes políticos e empresários do país aqui, em um jantar, mas todos estarão de terno e gravata - Thiago: Pois é, mas a Mar esqueceu de me informar o pequeno detalhe de que não era só um jantar, era uma MEGA festa! – Pato riu alto do meu desespero. - Pato: Entra aqui, a gente acha uma solução pra esse seu grande drama. – entrei no carro de pato e ele ao invés de entrar pelo portão da frente da grande casa deu a voltar pra entramos pelo portão detrás. – Acho que tenho uma roupa pra você, lá no meu antigo quarto. – ele trancou o carro e entramos a cozinha da casa tava uma agitação só, Pato pegou alguns salgadinhos e seguimos para as escadas da cozinha que levavam ao 1º andar.  Assim que entramos no antigo quarto de Pato ele pegou atrás da porta a roupa e me entregou. – Vou avisar que cheguei. – disse ele saindo do quarto e deixando a porta entre aberta. Nossa como eu odiava essas simples roupa, quer dizer simples não, tem toda uma regra de postura, costura, respiração pra se usar um traje a rigor, sem falar os sapatos de bico super elegantes, mas a roupa não era o que me incomodava apesar de tudo, o que me sufocava era o que você podia ser torna uma roupa dessas, porque você sabe, ne? Roupas assim são como mascaras que te transformam em pessoas muitas vezes esnobes, interesseiras ou mesquinhas, mas não precisa se traumatizar com roupas, pode ser que eu esteja aqui falando essas coisas pra te assustar, só porque essas coisas me assustaram por muito tempo. Em instantes estaria pronto, joguei o palito na cama e deixei a gravata de seda em volta da gola da camisa branca, enquanto abotoava as mangas. - Thiago: Só essas horas lembro porque odeio essas roupas! – Não tava conseguindo fazer o nó da gravata então desisti, deixei ela novamente solta em volta do meu pescoço e tirei o palito quente mais uma vez. Certo, passei a semana toda contando os segundos pra encontrar a Mar e quando to aqui na casa dela fico me preocupando mais com roupas do que com encontra - lá, porra eu sou gay? Sai do quarto com raiva de mim, segui rápido ate o quarto da Mar, parei na porta, toda minha raiva de mim mesmo passou em segundos, ao avistar a garota mais linda se observando boba no espelho do seu quarto.. . Mariana. Deixei meu queixo cair lentamente. Ela usava um vestido curto de um ombro só estampado, com um salto alto. Seu cabelo estava metade preso metade solto, com um pequeno topete feito com a franja. Sorri sozinho e fiquei observando, com medo de que aquilo não fosse verdade. Com medo de que ela não fosse minha, e só minha, caminhei em silêncio pelo quarto. Quanto mais perto eu chegava, mais ela ficava gostosa. Sério. Cheguei por trás - sem nenhuma malícia, que fique bem claro - e a abracei. Ela tomou um susto e se virou, batendo seu nariz no meu. - Mar: Pê! Que susto! - exclamou, rindo. - Finalmente, pensei que você ia fugir... - Thiago: Fugir? Depois de chegar aqui descobri que ia a um baile e eu o único convidado que não fazia idéia disso? Nunca! - brinquei, envolvendo sua cintura. Ela encaixou os braços em meus ombros e nós ficamos balançando de acordo com a melodia da música que não tocava. - Mar: Mas se virou bem rápido - ela cheirou meu pescoço. – senti saudades - Thiago: Não seja por isso... - comentei, a beijando com carinho e sentindo outra vez aqueles lábios quentes. Ela sorriu assim que terminamos de nos beijar e voltou o braço para a posição inicial, encostando a testa na minha. - Mar: Sabia que vestido assim você me deixa cheia de más intenções? - ela perguntou, mordendo o lábio inferior. - Thiago: Linda. - respondi, beijando a ponta do seu nariz. - Você é linda, linda, linda. Fui expulso do quarto da Mar pela mãe dela que apareceu pra apresar a filha, os convidados já estavam perguntando por ela já que Pato já estava lá em baixo, voltei pra o quarto dele e decide esquecer da maldita gravata, qualquer coisa levanta a gola da camisa que o charme ta completo, não fiz isso, mas queria. Desci as escadas em busca da Mar, eu tinha que continuar a beijando, a abraçando, olhando aquela menina linda me aproveitando o máximo que posso, você deve esta pensando que eu preciso controlar meus hormônios, mas tenho certeza que você não ia se controlar perto dela, exceto se você for menina, mas esquece isso... Não faço idéia de como consegui isso por tanto tempo, me controlar, devo ser alguma espécie rara de garoto idiota. Cadê a Mar? Aquela quantidade enorme de pessoas de nariz empinado já tava me sufocando, reconheci toda a elite argentina na casa dos Herrera, devia ser algo importante, mas como não do a mínima pra política pouco me importa. Sentei em uma mesa qualquer, rodei a pela casa varias vezes e não encontrei a Mar, então sentei. Não demorou muito e a mãe da mar sentou ao meu lado. - Gimena: O Senhor está muito elegante, só faltou a gravata vermelha que eu acreditava pertencer a esse paletó velho do Patrício. – eu sorri sem jeito e ela ajeitou o meu cabelo, do mesmo modo que a Mar sempre fazia. - Thiago: Sou péssimo nisso, já to sufocando fico incomodado com essa roupa pesada, e tudo bem fechado e abotoado, sem falar nesse sapato de bico. – eu falei fazendo cara feia e ela riu da minha tragédia. - Gimena: Agora entendi porque a Mariana disse que não ia te avisar que seria uma festa com traje a rigor. – Ela continuava rindo e eu sorri mais uma vez. - Thiago: Tia, onde tá a Mar? – Ela continuou sorrindo e apontou pra o escritório da casa e eu vi a Mar conversando com alguém aparentemente importante como todos ali naquele lugar. – Sabia que tinha esquecido de procurar em algum lugar. – dessa vez eu ri e a Tia Gimena ficou me olhando. - Gimena: Vai ficar aí parado ou vai até lá, Pê? - a voz de Gimena ecoou na minha cabeça, Mas isso já não me importava mais, a Mar me notou a observando e pude notar ela sorri enquanto escutava o homem serio falar. Sabe esses momentos em que o tempo para? Tudo acontece em segundos, mas pra você é uma eternidade era assim que tava acontecendo, o sorriso da Mar devagar se espalhando por seu rosto, suas bochechas levemente coradas e o olhos negros brilhantes, agora pra mim o tempo parou. Pra quem estiver de fora cada gesto desse pode acontecer rapidamente, mas pra mim o tempo sumiu... Não desviei os olhos de Mar nem por um segundo. Linda, Linda isso não saia da minha cabeça então saiu pela minha boca. - Thiago: Ela está linda... - falei, como um idiota. - Gimena: Ela sempre foi linda. - ela comentou, com a voz meio triste pra mulher que ainda pouco ainda dava risadas altas da minha briga psicológica com o paletó. Forcei pra tirar o olhar da Mar. observando a Tia Gimena. - Gimena: Obrigada por transformar minha garotinha em uma mulher. – Eu sorri amigável, tive certeza que ela sabia o que tinha acontecido na noite de segunda, então só sorri, você consegue imaginar como seria constrangedor falar sobre sexo com a mãe da menina que você fez amor? Bom eu consegui e foi horrível, então só sorri. - Pato: Isso aqui tá horrível! Será que dá pra gente sair e ir pra algum lugar onde tenha musica bebida e gente da nossa idade? – Estávamos eu, pato, mar e a namorada do pato a Ornella em uma mesa grande e redonda a quase 3 horas sem fazer nada. - Ornella: Porque a gente não vai pro meu apartamento? Podemos pedir algumas pizzas e muita cerveja? – Pato deu vários beijos na namorada. - Pato: Grande idéia meu amor. – Eles continuaram se beijando e abraçando e eu falei perto do ouvido da Mar, que tinha puxado sua cadeira bem pra perto de mim pra poder deitar no meu peito a algum tempo atrás. - Thiago: Você quer ir? – ela parou de mexer em sua pulseira no pulso direito e olhou pra cima sem abrir os olhos, pude sentir sua respiração tocando meus lábios. - Mar: Seria bem melhor do que ficar aqui, não? – eu sorri e a beijei. Não demorou muito e Pato começou a encher o saco pra gente sair logo. Já era madrugada, Mariana estava sentada ao meu lado, na quarta cerveja, viajando na música. Ornella estava ao seu lado, conversando sem parar com Pato, sempre riam de alguma coisa até perder o fôlego. Estávamos sentados em volta da mesinha da sala curtindo uma musica, jogando cartas e deixando o tempo passar. Levantei pra ir pegar outra cerveja, e fui acompanhado por Mar, que se levantou e caminhou até a cozinha atrás de mim. Quanto a gente chegou lá ela jogou uma latinha no lixo e pegou outra na geladeira, um pouco mole. - Thiago: Cuidado pequena, se não posso ser preso por deixar uma menor beber na minha frente. - Falei rindo. - Mar: Se eu fosse você estaria mais preocupado se meu pai pegasse você me deixando beber. – Ela falou seria, levanto uma sobrancelha e me olhando de lado, odeio quando ela faz isso, com esse pequeno gesto ela consegue estremecer cada pelo do meu corpo e me deixar totalmente tenso em qualquer situação, como se a próxima palavra dela fizesse qualquer coisa a nossa volta explodir. - Thiago: Você tá bebendo na casa da namorada do seu meio irmão e eu que vou levar toda a culpa? – ela riu alto e se sentou em cima do balcão perto da pia.  - Mar: não precisa ficar preocupadinho Pê. – Ela mordeu o lábio inferior rindo e me chamou pra perto, eu me aproximei e descansei minhas mãos sobe as coxas dela, ela apoiou os cotovelos nos meus ombros e colocou as mãos dentro dos meus cabelos, puxando, fazendo minha cabeça ir pra trás. Ela passou a língua do meu pescoço ate minha boca e eu subi minhas mãos pressionado ate chegar em sua cintura, ela não me beijou, só passou a língua sobe os meus lábios. - Pato: E aí, se vocês não sabem, tem quartos livres lá em cima. - falou, entrando na cozinha com quatro latinhas vazias. Colocou em cima da pilha de latinhas vazias e pegou mais quatro na geladeira. - Tá frio, né? A gente não pode nem ficar pelado. - Mariana riu loucamente do comentário do irmão e me beijou o rosto saindo da cozinha com ele, me deixando ali parado em pé, sentindo meu corpo formigar. Passei a mão involuntariamente pelos cabelos e percebi o sorriso idiota que tinha nos lábios. - Ornella: CARALHO NÃO VOU DELIGAR SOM NENHUM SE MATA PORRA! – essa era a Ornella gritando alto com o cara que veio deixar mais pizzas, e que não tinha pedido pra ninguém baixar o som. - Mar: Obrigado moço. – foi só o que escutei a Mar dizer antes de fechar a porta, ela entrou na cozinha com as pizzas e jogou em cima da mesa, dando a volta por mim que estava sentado em uma das cadeiras da cozinha, perto da pia, com os pés em cima de outra. Mar volto a sentar no balcão sem da a mínima pra o vestido que usava, já com uma fatia de pizza na mão, a essa altura ninguém mais tava com a roupa no lugar, a louca da Ornella tava passeando por aí de roupa de dormir já, Pato estava bem à-vontade com roupa de casa, eu já tinha jogando longe aquela camisa branca de gola e mangas longas, e obvio que já me livrei daqueles sapatos pretos de bico, ou seja, só não deu pra me livrar da calça de marca, por enquanto, a Mar já tava sem seu penteado lindo, mas ela naquele vestido de um ombro só, ainda estavam me deixando louco.  - Pato: Aí só sei que de uma hora pra outra o italiano lá mandou me despedir, acho incrível como em qualquer lugar do mundo sempre tem pessoas que falam o que querem, mas não sabem escutar o que não querem. - Peter: Mas você acabou mesmo sendo despedido? – Pato nos contava sobre algumas das aventuras dele no trabalho na Itália, enquanto lavava a louça da pequena bagunça que a gente tinha feito, ele já tinha falado das festas, das lindas meninas, brigas com socos, e agora estávamos nos assunto de puro tédio, as brigas chatas. - Mar: Diz que ele conseguiu te mandar embora e você foi lá se vingar dando um belo soco na cara dele, fazendo ele quebrar um dente e tudo mais e depois armou pra ele te pegar na cama com a namorada dele, e nos fim do seu plano maligno o mais novo corno da Itália, seria levado a o bar mais próximo antes do horário de trabalho, pra ficar muito, muito bêbado e chegar no escritório falando mal do chefe, no fim o corno seria despedido por justa causa. – Eu e Pato olhamos pra Mar sem entender nada, tipo assim: Cadê a menina pacifica que conhecemos? - Peter: O que foi isso? - Eu tinha que perguntar né? Quem não ficaria com medo da sua namorada ter tantos planos malignos em sua mente? Namorada? Isso foi estranho, ainda não sei se ela é minha namorada. - Mar: Essa historia ta muito chata, to esperando algo interessante acontecer nela a 20 minutos. – eu ri de lado e Pato riu mais alto, como ele sempre fazia, acredito que qualquer coisa que você falasse perto do Pato ele ia rir como se fosse à coisa mais engraçada que ele já ouviu na vida, agora imagina isso depois dele ter misturado vários tipos de bebida. Nos três caímos em uma crise riso de 10 minutos só por causa da risada do Pato, eu já tava com dor no maxilar de tanto rir de algo que não tinha graça, só entende quem passa por isso, mesmo.  - Ornella: MAIS PIZZA? ASSIM VOU FICAR GORDA! – volto à bêbada sem noção a nos incomodar. - Mar: Seria uma boa ela parar de gritar. – Mar comentou pra si mesmo, meio que revirando os olhos. Ornella entrou na cozinha batendo em tudo a sua volta, não sei se você reparou mais eu, Pato e Mar depois de beber muito, o único que conseguimos foi ficar mais sóbrios, pode? Quero nem ver quando o porre resolver aparecer. - Pato: Ornella, na boa vai tomar banho pra dormi e para de encher o saco. – Pato estava no balcão perto da irmã, e assim como todos nos ele já tava de saco cheio da Ornella. Ornella estava pendurada no pescoço do Pato, ela podia ser bonita, mas nesse estado ela realmente não tava conseguindo ser sexy como ela tava pensando ser, roçando em Pato. Eu olhei pra Mar sorrindo e passando a mão pelo meu cabelo sem jeito, ela só revirou os olhos mais uma vez e desceu do balcão pra ir da um fim nessa cena constrangedora. - Mar: Vai lá cuidar dela, eu termino as coisas por aqui. – Mar já tirando o irmão e a bêbada da cozinha, depois voltou e tomou alguma coisa que a essa altura da madrugada eu não fazia idéia do que era. - Peter: Nós terminamos. – a mar sorriu pra mim e Pato aceitou nossa idéia, se despediu de cada um de nos e subiu pra cuidar da sua namorada. Mar foi terminar de lavar a louça e eu enxugar e guardar, depois de longos 2 minutos – Isso é chato de fazer. – Mal guardei o primeiro prato e já tava reclamando, todo grupo de jovens bêbados normais não arrumam a casa antes de dormir, geralmente eles perdem a noção e caem de sono antes mesmo de ver o sol nascer. – Porque a gente não pode ser jovens normais e ficar bêbados e desnorteados depois de beber muito? – Mar deu uma risadinha baixa sem dar muita atenção pras minhas reclamações. – Sabe o que jovens normais costumam fazer em uma noite com essa? – Eu já tinha soltado o pano e o prato há muito tempo, então a abracei por trás, tirando minha mão da cintura dela só pra afastar o cabelo de seu ombro descoberto e beijá-lo, já indo em direção a um dos meus lugares preferidos, o pescoço e deixando minha boca se perder ali. A Mar olhou pra frente soltando um suspiro longo e eu senti seu corpo se arrepiar, impossível não sorri vitorioso.  - Mar: Me deixa terminar isso! – ela falou seria mais pra se convencer de que tinha que terminar antes de me da um pouco de atenção. Passei a as mãos pela barriga e costas dela, e senti ela dar pulinhos de arrepio. - Peter: Já te disseram que você é muito gostosa? - disse, voltando a beijar seu pescoço. Continuamos nos acariciando e rindo, até que eu tirei a Mar de perto daquela pia gelada e fui nos guiado ate a sala, eu ainda perdido entre seus ombros e pescoço, as mãos dela quase arrancando meus cabelos e as minhas mãos percorrendo aquele corpo quente. - Mar: Ta pretendendo tirar todo minha pureza? - ela disse, me fazendo rir muito . E me soltando pra pegar uma garrafa de vinho que tava rolando pela sala e virar dando um gole, antes de falar alguma coisa eu fiz o mesmo tomando o vinho das mãos dela. - Thiago: Culpa sua, que me deixa uma semana longe, carente, sozinho, só pensando em como tirar uma pureza. – dessa vez ela riu alto e então voltamos a nos beijar sensualmente. Eu apertava o quadril dela contra o meu e ela puxava meu cabelo com um pouco de força, me fazendo gemer. Então ela pulou e envolveu suas pernas em minha cintura e a segurei pela bunda, nos jogando no sofá. Deitamos e eu comecei a morder de leve nuca e pescoço dela, enquanto ela brincava com a minha orelha. Parávamos para beber o vinho de vez em quando, mas continuávamos com os carinhos, não dava pra resistir àquela língua tão quentinha, doce... minha mão ia apertando a cintura dela formando um contraste ao beijo delicado, sentindo meu corpo pegar fogo. Sem mais rodeios passei a mão por suas costas, começando a abrir o zíper do vestido, deitando minha outra mão livre pra passear suas costas agora nuas. Ela se aproximou de mim, pendendo suas mãos no meu cabelo fino e eu senti seu cheiro me invadir, ela começou a desabotoar minha calça enquanto lábia meu queixo de um jeito que me deixou completamente paralisado por falta de sangue em todos os membros menos um, se é que você me entende...
Acordei sentindo meu braço vibrar. Abri os olhos, tentei me mexer, mas com certeza eu estava com a famosa ressaca,vi a Mar se virar sobe o meu peito, dormindo tranqüila, sorri sem sentir, me lembrando da noite de ontem. Meu braço vibrou de novo, peguei o maldito celular de baixo das cobertas e ele parou de vibrar, me deixando puto, só aí olhei o visor e percebi que não era o meu celular e sim o da Mar, chamadas perdidas da mãe e do pai dela, aí lembrei que saímos ontem sem avisar, olhei mas uma vez o visor do celular e percebi que já eram 12:02, nesse momento sou um cara morto, o Pai da Mar já deve ter mandado a policia atrás de nos, pior todos as forças armadas do país deviam estar atrás da bebê dele. A Mar tinha bebido muito, assim como eu mais cedo ela apagou. Me levantei-me do sofá observando o caos na sala as roupas da Mar estavam no chão e as minhas em cima da mesa de centro. A garrafa de vinho vazia rolava pelo tapete, deixando ele machado com as poucas gotas que tinha. Olhei pra Mar se a acordasse, ela provavelmente ainda estaria bêbada, ou, na melhor das hipóteses, tonta. Se a deixasse dormir, seria morto por toda sua família, ou enforcado junto com o Pato. Parei de olhar sua boca, pra olhar seus olhos. Tinha que acorda ela! - Pato: PEDRO LEVANTA AGORA! – Pato vinha descendo as escadas correndo ainda vestindo uma camisa. - Peter: Shiu! A Mar ainda ta dormindo, fala baixo. – fui ao encontro dele, na escada. - Pato: Nada disso acorda ela agora, e manda ela ir lá em cima pegar uma roupa da Ornella pra vestir, meu pai não vai ficar nada feliz se chegar aqui e encontrar ela dormindo na sala vestida só com uma calcinha e a sua camisa. – Imaginou minha cara de desespero? Se imaginou deu pra perceber que eu tava em pânico.  - Mar: Quem ta vindo aí? - A Mar tinha acabado de se levantar do sofá, e vinha na nossa direção com a mão na cabeça e meio tonta.  - Pato: O Pai! Sobe pra tomar um banho e tirar essa cara de bêbada. – Pato falou já deixando o resto da casa em ordem, indo jogar as provas da loucura fora. A Mar passou por mim e foi subindo as escadas devagar. - Peter: Bom Dia, amor – Apesar do desespero da situação a Mar tava muito linda e sexy daquele modo desnorteado, ela parou no médio da escada e volto pra me abraçar, me olhando enquanto mordia os lábios – Porque mulheres ficam tão gostosas com roupa de homem? – Ela riu mordendo a divisão entre bochecha e pescoço, ali bem pertinho da orelha. - Mar: Vamos tomar banho comigo? – Não vi o rosto dela mais sabia que ela tava com um sorriso bem safado, respirando cansada pertinho da minha orelha. - Pato: Não se atrevam a pensar na possibilidade de tomar banho juntos. – Pato passou com o saco de lixo cheio de latinhas pra jogar no lixo do prédio. - Mar: Sem graça! - Mar me deu um beijo rápido e foi tomar seu banho, eu fiquei ali no pé da escada observando até ela subir. - Pato: Quer mesmo esperar seu sogro aí no pé da escada, vestido apenas essa box branca? – Não dei muita bola pro mau humor do Pato e juntei as coisas na sala, enquanto esperava a Mar sair do banho, pra eu entrar logo depois. - Nicolas: Vocês tem IDEIA do que nós passamos hoje? – O pai dela gritava enquanto eu, Mar, Pato e Ornella, estávamos sentados no sofá de cabeça baixa, e ele cuspindo as palavras na nossa cara. A mãe da Mar tava sentada do outro lado da sala, sem dizer nada, olhando sério para o além. – estamos ligando pra vocês desde as 02:00 da madrugada de hoje! Sabe o que são onze horas desesperados para saber o paradeiro de vocês? Sabe o que é isso? Sabe o que é ficar pensando em todas as desgraças do mundo? - Mar: Não... – a Mar falou, com a cabeça baixa, tentando mostrar indiferença. - Pato: A culpa foi toda minha Pai, eu deveria ter avisado e... – o Sr. Nicolas Herrera não deixou Pato terminar o que ia dizer. - Nicolas: Você tem sua vida, mas sua irmã nos deve satisfação. – A Mar virou a cara. - E deixe de ser uma incosequente, dissimulada.. - ele ia dizendo, e vi a Mar fechar a cara, ela começou a mexer o dedos em sinal de ódio, cara só espero que ela não exploda de raiva fazendo alguma besteira. - Irresponsável, imatura... – Pelo jeito ele não ia parar com os elogios hoje. - Gimena: Mariana, filha, nós nos preocupamos muito com você! Pra quê sumir assim? – A Tia perguntou até com um certo carinho na voz, mas nem se mexeu. - Nicolas: Não tem nada a dizer, Mariana? – O Pai dela tava muito puto, me perguntei se era só pelo fato da Mar ter saindo sem avisar, ou ele sabia de mais alguma coisa, se é que você me entende. - Essa foi a pior coisa que você já fez, Mariana. – O Sr. Herrera disse eu tive certeza que essa irritação toda não era só por causa da saída. – Você vai agora pra escola, e não vai sair durante um mês, um mês sem Internet, telefone, celular e sem o Sr. Lanzani aí aparecer no colégio pra te ver, vou garantir que ele não apareça, pra você aprender a medir as consequências dos seus atos. – O clima foi totalmente tenso, a Mar levou toda culpa pelo que rolou. Ela saiu com os pais sem se despedir direito de ninguém. Mas amanhã é segunda, e ninguém me impede de entrar naquele colégio em um dia se segunda.
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casiimposible · 12 years
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asi Imposible – 3 Capitulo – O que eu sinto? Tenho que confessar que me sinto a melhor pessoa do mundo quando faço a Mar feliz, e dessa vez eu me superei. A Beyonce fazendo um show exclusivo pra Mar no auditório do Mandalay, não tem quem faça melhor. Assim que terminou o show, seguimos para o salão de festas, uma multidão nos rodeou, varias pessoas ficaram em volta da Mar, pra da parabéns, pra dizer como estavam amando a festa, vi a Euge entrar no meio da multidão com dificuldade, juro que pensei que ela não conseguiria, mas pra variar ela se estressou e ouvi ela gritar: “SE NÃO ABRIREM CAMINHO, TA TODO MUNDO FORA DA FESTA!” Quase que imediatamente um caminho na multidão se abriu pra ela. A Mar me olhou rindo e voltou a olhar a amiga pra receber um grande abraço. - Euge: Amiga, Parabéns outra vez – elas ainda se abraçavam. – Eu sou uma amiga muito boa, agüentei seu estresse essa semana inteira, juro que na terça passada quando você me olhou torto, já quis abrir a boca. – A Euge ria nervosa. - Peter: Agora alem de me preocupar com a boca grande da Cande, vou ter que prestar a atenção em você também? – Ela me olhou de cara feia, tudo bem que eu sou o culpado dela estar super estressada no dia de hoje, organizar uma festa como as que eu faço não é nada fácil, modesta parte, eu sou o melhor quando o assunto é festa.  Euge: Thiago Pedro! Não quero saber de você me colocando pra organizar mais nenhuma idéia que sai de sua cabeça aluada, entendeu?  - Mar: Nem sendo uma festa pra mim? – A Mar fez um biquinho fofo e eu ri alto, enquanto a Euge dava um longo suspiro. - Euge: Pra minha sorte amiga, você só faz aniversario uma vez por ano. – Rimos, e logo a Euge conectou o ponto ( fone de comunicação ) no ouvido e voltou as suas funções de organizadora de eventos. – Mar amiga, vamos trocar essa roupa, afinal essa é sua festa e com essa roupinha você só arrasa mesmo o coração do Thiago aqui. – Levantei as sobrancelhas e abri a boca em sinal de espanto, mas ainda assim eu sorria. A Mar riu da minha cara de “espanto” e a Euge a levou. O resto da “multidão” que queria seguir puxando o saco da Euge e da Lali seguiram as meninas, ainda escutei a Euge gritar com algumas pessoas, antes de sumir com a Mar.  Cande: Como vai ser? Uma musica, um texto, rosas e chocolate? Vou logo avisando, eu quero ver como vai ser, na verdade eu exijo ver como vai ser. – A Cande tinha chegando junto com o Agus e o Nico. - Nico: Na realidade, se fosse eu ia na cara dura, beijava e pronto, não vejo necessidade pra chocolates e flores. – Olhei da Cande pro Nico ainda tentando entender do que se tratava. - Agus: Pra mim ele devia fazer isso a sos com ela, prepara o observatório, com tudo que se tem direito, grandes almofadas, rosas vermelhas, velas e sei lá mais o que. - Peter: Do que vocês estão falando? – Finalmente perguntei. Nico e Agus riram alto - Cande: Por favor Thiago, vai dizer que você ainda não sabe como vai se declarar pra Mar. – O QUÊ! Me declarar pra Mar, como, quando, onde, pra que? Espera, ta todo mundo achando de novo que eu sou apaixonado pela Mar? - Peter: Não acredito que eu não pensei como vou me declarar, AHHH – Imitei um ataque histérico, e a Cande me olhou feio. - Cande: Quando você realmente quiser minha ajuda pra se declarar pra ela, eu não ajudo! – A Cande saiu chateada pra uma mesa. Nesse momento as luzes do salão se voltaram para a escadaria, perto do pequeno palco e a Mar desceu as escadas deslumbrante, divina, incrivelmente linda. - Nico: Quer um babador? – Não olhei pra os garotos ao meu lado, olhei pra Mar, mas não encontrei a minha amiga de infância, minha companheira de boas risadas, encontrei uma mulher, e encontrei em mim sensações diferentes, pra ser sincero, eu podia sim chamar isso de desejo. Obvio que já vi a Mar assim linda, em festas, varias e varias vezes, fui o príncipe na festa dela de 15, saímos sempre pra nos diverti e ela sempre é uma das mais lindas do lugar, sempre chama a atenção por sua beleza por sua aparência, mas não sei se é coisas que esses garotos junto com a cande, estão colocando na minha cabeça, mas sei que hoje não olhei pra Mar com os olhos de sempre. ra variar, muitos garotos sem noção se aproximaram da Mar antes mesmo dela descer a escada, fiquei rindo enquanto caminhava ate ela e escutava as cantadas horríveis que ela tinha que escutar. - sem noção1: Se beleza desse cadeia, você pegaria prisão perpétua. – um moreno pequeno e magro disse tentando ser encantador, a Mar passou por ele sem nem olhar direito.  - sem noção2: Eu não acreditava em amor a primeira vista. Mas quando te vi mudei de idéia. – Dessa vez a mar olhou e sorriu, o garoto grande de cabelos sem jeito teve até uma ponta de esperança, mas ele entendeu que a Mar tava era mesmo tentando ser simpática, no fim da escada, apareceu um loiro estranho, mas bem confiante, se aproximou da Mar e a pegou pela mão, obvio que ela prestou a atenção no que ele ia dizer e aí ele disse - sem noção3: Gata, você é linda demais, só tem um problema: a sua boca tá muito longe da minha! – A Mar puxou a mão sem nem pensar duas vezes, deu mais alguns dois passos e olhou de lado pra o garoto. - Mar: É por questão de higiene amor. – eu morri de rir no meio dos sem noção e a Mar foi ate mi, me abraçou – Se você me ama, um pouco, me tira daqui. - Peter: Vou pensar no seu caso, isso aqui ta hilário. – Ela me bateu nas costas, ainda abraçada comigo. Saímos e a levei de volta ao auditório, busquei pela Beyonce mas pelo jeito ela já tinha ido, voltei pra o palco onde a Mar me esperava e liguei pra Euge, ela confirmou que a diva já tinha ido, mas disse que me ligava depois. – Tudo bem amor, valeu mesmo por avisar. – falei antes de desligar o telefone. – Perdão, mas não deu pra te fazer mais uma surpresa. – fiz uma cara triste e penosa ela sorriu. - Mar: Duvido que tenha tido mais alguma surpresa, isso foi desculpa sua pra ter a aniversariante só pra você. – ela veio na minha direção e quando ela se aproximou o bastante a puxei pela cintura pra ficarmos juntos. - Peter: Você ta irresistível, não tava dando pra dividir com ninguém. – Ela riu alto e eu a beijei no canto da boca. Ela me olhou sorrindo, enquanto colocava os braços em volta do meu pescoço. - Mar: Você também fica bem irresistível quando ta assim todo fofo. – ela mexia em algumas mexas do meu cabelo, me beijou, passando os lábios de leve pelo meu rosto. Olhei pra ela sem me importar com a proximidade, nenhum dos dois recuou, passei meus lábios devagar pelos dela e senti seu hálito quente. Ela beijou meu lábio superior devagar e o telefone dela começou a tocar. Nos separamos sem jeito e ela atendeu o telefone sem me olhar muito. Voltamos pra o salão e ela ainda atendia o telefone, eram os pais dela, que queriam saber como tinha sido a surpresa, se ela tava gostando, o que ela sentiu, também falei com eles no telefone, o Sr. Herrera me agradeceu por fazer tanto pela filha dele e tudo mais e eu respondia nervoso, fazendo a Mar morrer de rir. Ela sabia que como eu ficava nervoso toda vez que falava com o pai dela, e ela adorava ver meu "desespero" sempre foi assim.  Chegamos no salão e a Hope veio falar com a Mar. - Hope: QUE LINDA! – Elas se abraçaram. – Vocês são tão fofos juntos. – A Hope me puxou pra o abraço, quase me enforcando. – é tão lindo o que vocês sentem, que romântico. - Mariano: Hope, eles são amigos lembra? – O Mariano vinha chegando com a Emilia. A Hope nos solto e nos olhamos rápido. – Parabéns outra vez, pequena. – ele puxou a Mar pra um abraço e depois a Emilia fez o mesmo, a Mar saiu com Hope e a Emilia. – Foi incrível a surpresa, parabéns moleque. - Peter: Sou bom no que faço, ta pensando o que? – ele riu. Foi saindo e parou - Mariano: Foi bem útil – Ele jogou as chaves do carro e saiu. A festa com um DJ legal, tava rolando a um bom tempo já todos dançando se divertindo muito, na realidade eu não sou muito de dançar, mas a Mar ama. Fiquei em uma mesa com o Agus e a Cande. Agustín? Conheço ele a um bom tempo, ele namorou a Cande quando ela tinha 15 e desde de que ele a traiu que ele tenta se desculpar e ter ela de volta, ela quer, mas não assume, ai ficam nessa como agora sentados na mesa comigo, eles parecem um casal e eu a vela. Em geral não gosto de caras que traem quando estão com uma relação seria, mas nesse caso a relação do Agus com a Cande não era e nem é nada serio, eles faziam o que queriam e ninguém dizia nada, e hoje em dia todo mundo sabe que eles se pegam quando estão afim. Agustín é um cara simples, como eu, filho de gente rica, mas prefere ganhar a vida caminhando com os seus próprios pés. - Cande: é amor demais. - ela falou voltando ao assunto que eu tinha conseguido deixar de lado a alguns muitos minutos atrás. - Agus: Peter, você devia pegar ela de uma vez. – mas que coisa a Mariana é minha amiga, é difícil assim de entender? - Peter: Claro aí no fim a gente se casa e conta para os nossos netinhos como foi linda a nossa historia de amor que começou na infância. - falei bem animado e totalmente sínico. - Cande: Você devia mesmo levar isso em conta. - Agus: Já até imagino, ele contando historias pra os filhos deles e os nosso juntos. - Cande: Ele disse NETOS, nada de filhos meus e seus. – A Cande falou meio brava pro lado do Agus. - Peter: Vocês deviam é parar de me empurrar pra Mar e tentar revolver a relação de vocês. – falei sem olhar pro dos, prestando atenção na pista de dança. - Agus: Por aqui a gente se entende, mas e você? é super apaixonado por ela, ta na cara.  - Peter: Que?! Não, vocês vão começar de novo com esse papo que eu sou apaixonado pela minha melhor amiga, de que eu não faria nada do que eu faço por ela se eu não quisesse ficar com ela, de que amizade entre homem e mulher não existe. Já conheço esses papinhos chatos de vocês. – Falei entediado, sem tirar o olho da pista de dança lotada.  - Agus: Você vai começar de novo com esse papo que ela só é uma amiga, que é como uma irmã, que você nunca olhou pra ela de outro modo, que essa necessidade louca que você tem de estar com ela é só porque vocês já viveram muito tempo juntos? É mais fácil admitir logo que ama. - Peter: Eu não amo a Mar! – quase gritei isso. – não como vocês estão dizendo. – voltei ao mesmo tom de voz normal. - Cande: Você a ama tanto que nem se da conta disso, você precisa tanto dela que não sabe explicar e chama isso de costume. – No meio das pessoas na pista vi a Mar dançar, balançando seu corpo, se deixando levar pela musica, em uma dessas voltas que ela dava em volta de si, parou ao me vê a observando, sorriu e eu retribui sem graça, prestando a atenção no que a Cande ainda falava. - O quê você mais deseja é ter ela nos seus braços pra sempre, pra cuidar dela e fazer com que aquele sorriso não suma jamais. Admita Thiago Pedro Lanzani, você a ama, você a quer chamar de meu amor, compartilhar seu mundo com ela, quer que ela se torne seu destino, e te mataria a ouvir dizer adeus, por isso você não admite que a ama, porque você tem medo de que ela te diga adeus. – olhei pra o casal na do meu lado por um instante e voltei a observar a Mar, acho que a cande esperava que eu falasse algo, mas toda vez que não consigo dizer o que sinto, fico mudo, talvez seja o melhor. Dentro da minha cabeça a Mar é minha amiga, minha irmãzinha, não essa mulher que ela realmente é, não essa mulher que tá ali na pista, deixando meus pensamentos e sentimentos confusos, creio que se pudesse deixar meus impulsos agirem, nesse momento, eu iria ate a pista e a beijaria agora e talvez assim abrisse minha boca pra dizer o que dizem que sinto por ela. Ou talvez nem precisasse falar, não dizem que um gesto vale mais que mil palavras? - Agus: Eu já disse, é mais fácil admitir de uma vez. Assim que a Mar cansou de dançar e ficou um tempo matando a saudade dos amigos de sempre, ela me puxou pela mão e seguimos pra um lugar mais calmo, na realidade a gente foi pra o lugar onde ficávamos todos os fins de segunda, o observatório, apesar de ser no subsolo era um observatório que ficava bem abaixo do grande mandala Mandalay do pátio.  Mar: Foi INCRIVEL, nunca imaginei nada como o que aconteceu hoje. – Ela falava eufórica enquanto descia as escadas ainda me puxando pela mão e me abraçando assim que chegamos ao centro da pequena sala. – brigada amor. - Peter: Amor? – Ela juntou as sobrancelhas ainda sorrindo. - Mar: É amor, bebê, amigo, Pê tanto faz, o que importa é que foi o maior presente que eu ganhei na vida. - Peter: Esse seu presentinho me deu grandes problemas, não foi nada fácil. - Mar: O que você tá tentado fazer? Ou dizer? Você não se meteu em nada errado pra me cumprir esse sonho não, né? – Ela me olhou serio, meio que me segurando pelos ombros. - Peter: Claro que não – a segurei pela cintura, puxando pra mais perto. – Mas valia a pena me arriscar pra ti vê feliz. - Mar: Não valia a pena nada, não quero saber de você metido em coisa errada – adoro esse jeito mandona dela, eu já disse isso não? Mas é que eu adoro mesmo. Continuamos abraços assim que ela terminou de da uma de mamãe comigo – Sabe, você não dançou comigo hoje. - Peter: Sou péssimo nisso e você sabe.  - Mar: Não vem com essa, quero uma dança com você, e você não tem o direito de me negar isso.  - Peter: É você que vai ficar com o pé machucado no fim mesmo. – ela fez uma cara de ‘ não me importa’ ela foi ate a mesinha com o som e colocou a ultima musica que tinha lá pra tocar. A musica que começou foi orri assim que a musica começou, só podia ser brincadeira – Essa musica?  - Mar: Não escolhi nada. – Ela deu em ombros, então voltou e colocou meus braços em volta da cintura dela, em seguida colocando os seus em volta do meu pescoço, começamos a dançar lentamente acompanhando a musica meio sem jeito. – O que diz a musica? – Ela me olhava nos olhos. - Peter: O que dizem todas. – Tentei fugir do que a musica me dizia. - Mar: Toda musica é igual pra você então? - Peter: Obvio que não a música chega aonde às palavras não chegam. - Mar: Então onde essa musica chega? Que palavras não foram ditas? – coloquei o cabelo dela atrás a orelha, em seguida acariciando seu rosto traduzi o começo da canção.  - Peter: “É difícil para mim, dizer as coisas que eu quero dizer ás vezes. Não há ninguem aqui exceto você e eu e aquela velha luz quebrada da rua. Tranque as portas, nós deixaremos o mundo lá fora. Tudo o que eu tenho para dar para você, são essas cinco palavras e eu’’ - Ela me olhou nos olhos e seu rosto tava próximo demais do meu, já dava pra sentir sua respiração, não deu mais pra negar. Fui me aproximando e passei meus lábios de leve sobre os dela, foi dai que o beijo se iniciou. ela pós uma mão dentro do meu cabelo e puxava de leve as vezes e o outro braço passou pela minha cintura puxando meu corpo pra mais perto do seu, depois de um tempo a mão dela continuavam na minha nuca, e as minhas contornava seu corpo, subindo vindo das suas coxas e subindo pelas suas costas, o beijo foi ficando mais quente, ela parou suspirando,entre selinhos e olhou pra mim. - Mar: Isso ta se tornando incontrolável. – eu continuava a beijar seu pescoço e colo enquanto ela me puxava o cabelo. - Peter: Que bom, quando mais incontrolável melhor fica. - Ela me afastou e me olhou com espanto, mas ainda assim com um sorriso nos lábios. - Mar: Não sabemos o que estamos sentindo, isso sim pode ser ruim. – Isso lá é hora pra crise de consciência? - Peter: Não me importo com isso agora. – Voltei a beijá-la e dessa vez foi melhor, existia toques de ambos os lados. Ela pos a mão na minha nuca e puxava meus cabelos devagar enroscou a mão por dentro do cabelo e às vezes controlava os movimentos de acordo com que mexia, com minhas mãos a puxei pra mais perto, e ela colocou as mãos no meu rosto. Quando sentimos algo, o que é isso que sentimos, exatamente? Amo a Mar como amiga, como mulher, mas o que define meus sentimentos? “sentimentos são reações físicas e químicas do que pensamos, em um ataque de pânico, você pensa que esta morrendo, então seu corpo reage a isso” meu pai costumava dizer, com isso acabei aprendendo a me preocupar mais com o que eu penso do que o que eu sinto, talvez por isso nunca admitisse o que realmente sinto pela Mar, não sei se é amor, mas só amizade deixou de ser a muito tempo. Sempre gostei de poder escolher tudo o que faço, de controlar cada coisa em mim, mas com sentimentos, não da pra ser assim, simplesmente não posso não amar, não sentir, só posso negar, tentar me enganar, mas chegam momentos na vida, que não da mais pra fugir. Quando o amor te encontra, te arrasa, te da voltas te enche de ar e o único que importa é amar. Amar sem explicações ou especulações amar e só amar, porque só isso necessitamos. Depois de muitos beijos e muitos carinhos, estávamos sentados no sofá - Mar: Isso é estranho. – Não prestei muita a atenção no que ela disse - Peter: Ruim? – segurava sua mão no ar, acariciando e brincando entre toques. - Mar: estranho bom, do tipo, to me pegando com o meu melhor amigo e to querendo mais. – Ela mordeu o lábio inferior e eu amei. - Peter: Quanto mais? – Sorri malicioso e ela me bateu no ombro. – Qual é, a gente já foi parar na cama, e nem me lembro direito porque não rolou nada. – Acho que ela não tava esperando eu tocar nesse assunto.  Mar: Porque felizmente a Emilia chegou. – Ela tinha uma carinha de espanto, meio que indignada, sabe? Mas a gente sabe que ela ta adorando isso. - Peter: Felizmente? Vai dizer que você não queria? - Mar: Quero, quer dizer queria. – Ela se confundiu com as palavras e ficou com vergonha, com as bochechas rosadas. - Isso é uma loucura – eu a beijei no rosto e ela mexia com as mechas do meu cabelo. - Peter: Provavelmente. – Para de falar, amanhã a gente fala sobre isso, ou não fala. - Mar: Devíamos parar logo com isso, antes que não tenha mais volta! – Parei de beijá-la no pescoço pra olhar pra ela. – Não me escuta só me beija, pra mim parar de falar besteiras. – ela me puxou pela nuca e nos beijamos outra vez. Entre beijos falei em seu ouvido: Não tem mais volta! Tudo foi ficando mais intenso, os beijos necessitavam de mais e mais proximidade, como se fosse possível. Com o seguir das coisas, fui me deitando por cima de seu corpo e ela se deixava levar, nos deitamos no sofá ainda entre beijos e caricias, ela passeava a mão pelas minhas costas, e eu me perdia entre seus lábios e pescoço, delicadamente passeava minhas mãos pelas curvas dela, tocando sua pele, com cuidado apertava suas coxas, a sentia tremer de leve pelo frio das minhas mãos, ela colocou suas mãos por dentro da minha camisa e tirou, beijou meu pescoço e esquecemos da razão pra dar lugar ao desejo. Aquele momento era indescritível, incomparável, nos deixamos levar pelos sentimentos, pelos desejos, nos entregamos de cabeça em um momento que se tornaria eterno, corpo, alma e espírito em uma só sintonia, tornando dois em um. Todos esses anos, todos esses dias, me negando a isso, a começar uma relação de verdade, com sentimento verdadeiramente intenso, e tudo começa aqui, com essa demonstração de carinho. Às vezes a gente não se da conta do tempo passando, eu não me dei conta do quando eu podia ser feliz me deixando levar pelo amor, ainda bem que abri meus olhos a tempo, ainda bem que mudei meu modo de ver as coisas, ainda bem que chego meu tempo de mudanças. Com ela deitada em meu peito, respirando leve com os olhos fechados fiquei olhando aquela mulher na minha frente e no momento aquela mulher era somente Minha. - Mar: Eu te amo. – Ela disse antes de pegar no sono. 
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casiimposible · 12 years
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Capitulo 2 – Não se esquece uma surpresa. Hoje não tava sendo meu dia, definitivamente, quer dizer, depois de passar três horas tentado convencer a Mar a vir comigo, chego no porto, onde tinha alugado um barco, pra fazer um passeio pelo rio com a Mar, e o Piloto do navio tinha alugado pra mais outras duas pessoas no mesmo horário. Isso resultou em algumas horas de discussão, na realidade, só duas horas de discussão, Eu queria o barco, o outro carinha queria o barco, a mulherzinha lá queria o barco e nada do piloto resolver de quem era o horário. Cara, ele podia no mínimo devolver o meu dinheiro, eu já ficaria feliz, mas ele não dizia nada, parecia que era mudo, sei lá. Burro eu já tinha certeza que ele era. Vendo tudo isso pelo lado bom, tudo vale a pena se a Mar estiver do meu lado, essa frase chega a ser clichê, mas o que posso fazer é a verdade, com ela no meu lado, não da pra reclamar, por mais que as vezes ela queria me matar, ou simplesmente eu não entenda as constantes mudanças de humor dela, ou o quanto que tudo que envolva ela me atrai, de forma inexplicável. Parei de lutar faz tempo, contra a minha vontade/necessidade de estar ao lado dela, de vê-lá bem, de querer a ver sorrir. Acho que não adianda lutar contra algo que por mais que não tenha explicação, continua a me fazer, bem, feliz e completo. Procurei pela Mar, ela tava sentada em um banco mais ao longe no cais. Ela estava com os pés encima do banco, abraçada as suas próprias pernas, olhava o chão, puramente entediada, juro que se você olhasse bem podia vê um bico se formando em seus lábio. Eu tinha que tomar alguma atitude, poxa eu não tirei a Mar do Mandalay pra ela ficar duas horas ali entendiada, sentindo esse aroma de peixe insuportável. Voltei a olhar para as pessoas discutindo dentro do barco e segurei o piloto pela gola da camisa e o ameacei, rapidinho ele devolveu meu dinheiro, se eu soubesse que dizer que ia mandar dois caras grandes e brutos aqui pra fazer ele aprender a cumprir com o que diz, tinha dito isso a muito tempo. Na realidade não entendi porque ele ficou com medo, talvez porque ele saiba que de certo modo, minha família tem fama de “máfia” digamos só que ele já trabalhou com meu pai, e ao falhar com ele, ganhou alguns dias no hospital.  Meu Pai é desses caras brutos, daquele tipo que você olha e pensa que entrou em um filme italiano de máfia. Não falhe com o meu pai, você pode acabar morto, literalmente, não o julgo, até porque em momentos como esse fico feliz pelo o jeito dele tratar as pessoas me trazer alguns bônus, como o que “valentão”, mas também não gosto do que ele faz, por isso, não me aproximo dele e nem faz questão de lembrar que ele existe, acho que morreria de fome a ter que pedir um favor a ele. Segui até o banco onde a Mar estava e ela me olhou, meio triste e chateada. - Mar: Você ainda vai, demorar muito pra cair na real que hoje não é um bom dia pra fazer nada? – Como a Mar desiste fácil de fazer as coisas acontecerem, pra mim esse dia tem tudo pra ser inesquecível, só que a Mar ainda não sabe disso. - Peter: Porque desistir de algo que tem tudo pra ser uma caixinha de surpresas? – sorri e ela retribuiu, estendi a mão, ela a pegou e seguimos pelo cais. Caminhamos um pouco, em direção ao fim do cais, e eu ainda tinha que achar uma solução, afinal só porque o idiota do outro barco não tinha noção, não significa que todos os meus planos pra hoje foram por água abaixo. Vi parado no fim do caminho, um lindo barco a vela e com um motor velho, o barco podia até ser velho, mas era lindo e bem conservado, quer ter uma idéia? O barco parecia aqueles que você encontra por ai dentro de garrafas, ou aqueles que você vê em filmes românticos. Suas grandes velas brancas, sua madeira impecável, seu perfume de rosas misturada a maresia, o barco era incrível. - Mar: “sorpresa indimenticabile” Francês ou Italiano? – Esse era o nome do lindo barco que eu falei ainda pouco, alem de ser um barco lindo, tinha o nome perfeito pra completar meus planos.  - Peter: Italiano. – Olhei a Mar sorrindo e soltei a mão dela pra correr mais um pouco, o senhor que cuidava do barco estava se preparando pra sair e eu não podia perder esse navio. Porque ai eu teria que realmente pensar na possibilidade de desistir. – Hey, senhor, espere. - Me aproximei e o senhor saiu de seu navio para me esperar. – Bom dia.  - xxx: Boa Tarde. - Ele pareceu bravo, chateado, sei lá o que, mas não dei muita bola pra isso. - Peter: Boa Tarde, senhor... - xxx: Martinez, me chamo. – Ele me interrompeu pra dizer seu nome. - Peter: Então Senhor Martinez, me chamo Thiago Pedro Lanzani e gostaria muito de alugar seu barco para um passeio pelo rio. – O velho ainda fazia cara feia, a Mar chegou perto de mim e se abraçou em meu braço, segurando minha mão. O velho parecereu não gostar nada disso, ele fechou ainda mais a cara, como se fosse possível. - Martinez: Não alugo! – ele virou pra entrar no barco outra vez. Olhei pra Mar e ela deu em ombros. - Mar: Vamos? – Olhei pra ela e fiz que não com a cabeça. – Espera, senhor Martinez, por favor, me aluga seu barco. - Martinez: Já disse que não, o que você pensa que meu barco é? Ele é um lindo barco pra turismo, não pra vocês jovens ficarem brincando. – Olhei com duvida do senhor atê a Mar, ela tava com uma mão escondendo a boca, segurando o riso.  - Peter: Olha senhor eu não quero alugar seu barco pra zoar. – Ele pareceu não acreditar nem um pouco, só fazia nos mandar embora.  - Martinez: SAIAM DAQUI. Já disse. – Ele gritou bravo e eu não agüentei, respirei fundo e percebi que a Mar segurou forte a minha mão, ela sabia o que eu ia fazer.  - Peter: Olha aqui meu senhor, não to querendo alugar o seu barco pra transformar ele em um motel. Olha aqui, só to querendo passar um dia diferente com a minha melhor amiga, mas se o senhor é burro... – A Mar não permitiu que eu falasse a ultima palavra dessa minha frase inconseqüente. Ela sabia que se eu continuasse a falar e falar isso renderia a ela mais algumas horas sentadas aqui, sentindo esse aroma de peixe.  - Mar: O que o Thiago Pedro aqui quer dizer, é que não vamos fazer nada de mais, somos amigos e mesmo que não, sabemos que seu barco é um lugar de respeito e que o senhor é um homem que preza essa política onde quer que vá. Respeito. – Como ela fala bonito, só pode ser mal de família, ta no sangue. O velho ainda olhava feio pra mim, mas quem se importa eu tava era olhando a Mar ali usando e abusando do dom dela, a persuasão. - Martinez: Como você se chama doce menina? – O velho pareceu gostar da Mar, também, quem não se encanta com ela? - Mar. Mariana. – Sempre educada, com os outros, obvio. Isso muda com o tempo, juro. Brinks. - Martinez: Menina Mariana, se eu fosse você não ficaria amiga de meninos tão arrogantes e idiotas como esse seu amigo aí. – Quem esse velho pensa que é? Ela tava falando como se eu nem estivesse ali. Olhei pra Mar, meio com cara de tédio e ela riu.  - Mar: Ele é um bom garoto, senhor Martinez. Só que ele também é meio estourado, quando não consegue o que quer. – Se ela não tivesse olhando pra mim com carinho enquanto falava essas palavras, eu poderia até ficar com raiva. – Então, o senhor vai alugar o barco? - Martinez: Não sei. – O velho ficou pensativo, sei lá, olhando pro nada, ele realmente tava pensando com carinho na proposta, eu acho. Pra falar a verdade eu to é quase desistindo de alugar o barco desse velho, ele tá demorando demais. A Mar colocou a mão no meu bolso de trás e tirou minha carteira sem nem se importar se eu deixaria ou não, como se isso fizesse mesmo diferença, o que é que eu to pensando. Ela abriu minha carteira como se já soubesse que lá teria o que procurava. - Mar: Senhor, esses 500 pesos seriam o bastante pra o aluguel e pra ajudar em sua casa? – CARACA o que velho mudou tão rápido de expressão, parecia criancinha em manhã de natal, os olhos dele até brilharam. - Martinez: Não posso aceitar, menina Mariana. – Esse velho num quer é ter que tirar esse barco daqui hoje. - Mar: Aceite, o senhor merece por sua postura correta e belo seu lindo barco. – Ele pensou um pouco, dessa vez bem pouco, graças a Deus. - Martinez: Vou aceitar sim. – ele pareceu envergonhado em aceitar. - Peter: ENFIM! – gritei levantando as mãos para o alto, e a Mar me bateu no abdômen, sorrindo. O velho entrou no barco e já foi falando uma galera de instruções, confesso que não tava prestando a atenção em nada, até que ele disse... - Martinez: E você vai ter que me ajudar a colocar a motor pra funcionar, Lanzani. – OQUE? NÃO! Esse velho ficou louco de vez, só pode. Eu pago 500 pesos no aluguel desse navio e ainda tenho que dá uma de auxiliar. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa a Mar me olhou serio. - Mar: Nao se atreva a dizer nada. – Me dei por vencido, ela me puxou pela mão e finalmente entramos no barco. Depois de alguns muitos 30 minutos de trabalho duro. Serio eu tava dando uma de marujo mesmo, ajudei a colocar o motor para funcionar, baixei as velas, puxa cortas, solta cortas, já tava até começando a pensar na possibilidade de comprar o meu próprio barco. O velho, tinha me mandado fica observando o motor, se ele desse algum sinal de que ia parar, eu tinha que dar corda imediatamente, assim que o velho esqueceu de mim, fui atrás da Mar. Ela tava sentada na proa do barco, olhando o paisagem do rio.  - Mar: Já terminou com suas funçoes marujo? – ela nao olhou para mim, para saber que era eu, ali atrás a olhando. - Peter: Digamos que eu sou bom em tudo que faço. – Escutei ela ri, e me aproximei, sentando de frente para ela e de costas pro rio. – Desculpa. – Ela nao entendeu. - Mar: Nao entendi, voce ta se desculpando pelo que? Por ter esquecido meu anive… - Nao a deixei terminar. - Peter: Porque não ta podendo te da atençao, mas nem é culpa minha, esse velho que tinha que nao ir com a minha cara. E ficar me mandando fazer isso, aquilo, ai voce acaba ficando aquí sozinha - Fiz bico e cara de ofendido e ela riu, arrumando uma mexa do meu cabelo. - Mar: Ninguem mandou voce ser grosso com o pobre velho. - Peter: Nada disso, ele que nao gostou de mim, eu um fiz nada e ele ficou lá enchendo. - Mar: Voce ia chamar ele de burro. - Peter: Ia mesmo, ninguem demora tanto para aceitar alugar um barco, ainda mais, ele vivendo disso. - Mar: Tá vendo, e voce ainda diz que nao foi culpa sua ele tá te alugando ate agora. - Peter: Nao é minha culpa mesmo. - Mar: Tá bom, concordo, naoé cupa sua nao, voce ter esse seu jeito mandao e atë um pouco arrogante, eu diria. - Peter: Serio, arrogante. - Mar: Voce é muito parecido com seu Pai. – Nao gostei do que ela falou, odiava ser comparado ao meu pai e ela sabia disso, cara. Então porque ela insiste em fazer essas comparaçoes absurdas. - Mar: Desculpa Pê. – Ela fez uma carinha triste, sorri com carinho e passeio a mao pelo cabelo dela tirando-o rosto, por causa do vento. - Peter: Não, tudo bem, só não me compare a ele, ele é um mostro, um homem que vive para fazer o mal. – Serio, de verdade ele era assim, um mostro, insano e louco por dinheiro.  - Mar: Acho que ele não é assim porque ele quer, só acho que ele não teve uma alternativa. – Ela tá brincando, né? Logo hoje ela tinha que começar com essa mania de defender meu Pai.Ela sabe do que meu Pai é capaz, ele já fez tanta coisa horrivel e o pior é que ninguém conseguiu colocar ele na cadeia, ainda. - Peter: Como não Mar. Qualquer um pode mudar se quiser. – Eu acho, acho que qualquer um, faz qualquer coisa, se relamente quiser. - Mar: Não são todos por aí que se encontram com a chance de mudar e mudam.  - Peter: Porque você o defende tanto, porque agora você deu, pra entender pessoas más? - Mar: Não é tão complicado assim, creio que entendo as pessoas más porque sei que no fundo elas só querem alguém para amar. - Peter: Porque você os entende, porque também precisa de alguém para amar? – Nunca achei a Mar aquele tipo de menina que necessita de um amor, que necessita loucamente de um namorado, de uma paixao, Mariana é daqueles tipos de menina que todos querem do lado, mas quase nenhum consegue, porque ela escolhe e nao é escolhida. - Mar: Todos precisamos de alguém para amar. Nosso coração é como um pequeno motor, que todo o tempo busca e busca encontrar alguém para amar. Não se cansa nunca, mesmo que nos deixemos vencer ele sempre busca e busca, porque o coração precisa amar. - Peter: Mais para se amar, é necesario errar tanto? - Mar: Isso não importa Pê! No fim o coração sempre vai se fazer escutar, ai como você vai ignorar as batidas que são sinais que nos indica o caminho?  - Peter: Você segue o caminho que seu coração indica? – Ela volto a me olhar, sem distanciar muito.  - Mar: tento, trato de escutar meu coração, ele me diz que o que busco pode estar perto, que posso me arriscar, me entregar, mas ainda assim eu me seguro. – e isso? Ela ama, mas não tem certeza se pode amar? Mas, queria ? Pelo menos ela não contou sobre ninguém, não que ela conte muito, porque ela sabe que eu tenho ciúmes sempre que ela começa a ficar com alguém, mas mesmo assim ela me fala quem é o que ta sentido e tudo mais. - Peter: Como assim, você anda apaixonada e não me disse por quem. – me fiz de ofendido, ela riu me fazendo carinho no rosto. Eu e meus ciúmes. - Mar: Não é uma pessoa em si, Pê. E mais como se meu coração estivesse começando a aprender a amar. Ele ta me dando esse direito de amar outra vez, creio. – Esse `outra vez` dela me lembra o idiota do primeiro namorado dela, ele foi o único cara de ela gostou mesmo, o namoro acabou assim que eu descobri que ele tava traindo ela, e briguei com ele no pátio da escola. A Mar ficou bem mal, pra gente as férias começaram mais cedo, já que ela tava desse modo, a gente viajou de férias pra o Brasil, daí em diante ela nunca mais namorou serio. - Fiquei cega grande parte desse meu caminho em busca do amor, mas buscar o caminho já é uma forma de encontrá-lo, mesmo que no meio disso tudo eu me desespere, ou deixe a dor assumir o controle chegando a acreditar que é tarde demais, posso buscar no meu coração, posso buscar na minha alma mesmo ferida. Pois eu sei que em algum lugar fora dessa parede que construi entre meu coração e o amor há alguém pra amar. – Ela tava tão seria e concentrada falando tudo aquilo que pensei em terminar o assunto de modo que a faça sorrir. - Peter: Essa sua busca tem que acabar logo, pra vê se essas suas mudanças de humor param de uma vez. – Ela riu balando a cabeça, tão linda meu Deus. - Mar: Seu insensível! – Ela me bateu forte. Me levantei pra voltar as minhas mais novas funções de marujo, mas antes de estar totalmente longe ainda pude ouvir a Mar falar pra si mesmo olhando o rio a sua frente. VEJA O VÍDEO !  - Mar: Busque incansavelmente, irremediavelmente, porque pra isso viemos a essa vida, pra encontrar alguém pra amar. Já fazia quase 4 horas que a gente tava navegando, o velho finalmente resolveu me liberar pra ficar o resto da viajem com a Mar, mas ele só liberou porque eu tive que falar a ele o que ia acontecer. - Mar: Você já ta disposto a me falar o real motivo disso tudo? – ela passou por indo sentar no mesmo lugar de antes eu a segui e sentamos nas mesmas posições de antes. - Peter: Talvez, depende das suas perguntas. – Ela levantou uma sobrancelha. – 10 perguntas, ta bom, ou menos? - Mar: o bastante. – A gente sempre tinhas esses tipos de joguinhos, mas tem que saber jogar. – Porque você não me ligou a semana toda? – e aqui volta a Mar brava. - Peter: Nada deu certo pra mim essa semana. – Nesse jogo, pra você ter sua resposta exata, você tem que usar as palavras certas. - Mar: Você sabe porque eu estou com raiva de você, não sabe? - Peter: Porque fez uma pergunta que já sabe a resposta? - Mar: Por que eu posso perguntar, você não. Responda. – Me entendam, não da pra lutar contra esse poder de mandar que ela tem. - Peter: Sei. – revirei os olhos. A cada palavra minha, essa garota estava ficando mais brava, ela já tinha cruzado os braços, já estava respirando fundo. Se eu não tomar cuidado isso termina em briga. - Mar: Então você fez de propósito? - Peter: Não, e sim. – ela olhou de lado. - Mar: Algum motivo, bem, bem justificado pra que você tenha feito isso? - Peter: Sim. - Mar: Se eu continuar perguntado, vou me magoar e querer te matar no final? - Peter: Não. - Mar: Então é algo bom? - Peter: Pra mim não é ruim. - Mar: e pra mim? - Peter: também diria que não. – Ela não tava tendo sucesso com as perguntas, eu acho. Ouvimos um helicóptero se aproximar, ele passou por cima de nos e não demos muita bola. - Mar: A causa desse sua falta de memória, tem alguma coisa a vê com a gente? Foi algo que eu te fiz? - Peter: Foram duas de uma só vez. - Mar: Não me importa. Responde. - Peter: Já disse que não é uma coisa ruim, não precisa se preocupar. – Ela já tava brava e bem estressadinha. - Mar: Se o motivo não envolve sentimentos, porque você fez isso então? - Peter: Pra poder te fazer feliz. – Ela bufou com a minha resposta, - Mar: Eu pareço feliz? - Peter: Mais deveria. – Ela explodiu de raiva, colocou o dedo na minha cara e finalmente falou tudo o que ela queria falar, desde o inicio. - Mar: Então porque diabos eu tive que chorar com ódio do meu melhor amigo e a pessoa que eu mais amo, porque você esqueceu meu aniversario, me deixou uma semana sem noticias, me aparece hoje como se nada tivesse acontecido – eu sorria enquanto ela falava e ela odiava isso. – me chamando pra ter um dia diferente, sem Que, nem pra que, porque que eu saiba Thiago Pedro, você ainda não abriu a boca pra me dar Parabéns. – Ela teve que parar de falar e olhar pra o céu, o helicóptero que a pouco tinha passado por nos agora estava parado no ar sobe o barco. Ela volto a me olhar. - Peter: Quem disse que eu esqueci seu aniversario? Só tive que adiá-lo. – Ela já não estava mais com tanto ódio de mim, mas ainda tava brava, ela sempre ficava brava com as minhas supressas, apesar da raiva ela sorria. Subimos no Helicóptero e seguimos pra o Mandalay.  - Mar: Eu te odeio muito garoto. – Ela me olhava sorrindo. - Peter: Mais ama bem mais. - Mar: Pra sua sorte eu te amo bem mais. – Ela me abraçou e seguimos assim o resto do caminho. O Helicóptero passeou pela cidade, quando passou pelo Obelisco, aconteceu como eu tinha planejado, uma grande faixa caiu cobrindo o monumento e mostrando a frase: Parabéns Mariana Herrera!. - A Mar do meu lado mais encantada do que nunca. - Peter: Hey, você tá chorando? – Passei a mão pelo rosto dela e limpei a lagrima que caia. – Mar, isso é o mínimo que posso fazer nada do que eu faça nunca será o bastante pra demonstrar o quanto você é especial pra mim, o quanto é grande o que sinto por você, dizer todo dia que te amo é pouco, mas é a única forma de agradecer o carinho, os momentos, as risadas, as conversas, os conselhos, a vida vivida um com o outro! Porque amor de melhor amiga não se explica, não se compara não se discute não se despreza não se entende só se aplica, e se demonstra! - Mar: Para de ser tão incrível comigo, Pê. – Sorri. - Peter: Não posso, já é necessidade. – Ela me beijou demorado na bochecha, enquanto eu acariciava seu rosto. Logo chegamos ao pátio do colégio, assim que descemos, ela me abraçou demorado e me falou no ouvido:  - Mar: Obrigado por tudo, Pê, nunca vou ter como agradecer tudo o que você faz por mim, tudo o que você me faz sentir, eu te amo muito. – ela me beijou no rosto outra vez e me olhou com carinho. - Peter: Eu também te amo. – Ela sorriu. – Mas porque você já ta agradecendo? Não acabou ainda. – Ela levantou as sobrancelhas em sinal de espanto e uma multidão vinha em direção a nos, alunos, diretores e a impressa. - Cande: GORDA! – ela vinha correndo em nossa direção e se abraçou forte com a Mar. – Que saudade, como você tá linda, que surpresa incrível, porque o Peter só faz essas festas incríveis pra você? Também quero a Bey...  - Peter: CANDE! Tudo bem, com você? – Falei pra calar a boca dessa menina, ela sempre fala demais, por isso toda vez que faço uma surpresa pra Mar, tenho que manter a cande a milhões de quilômetros dela. Cande, minha amiga desde infância, juntamente com a Mar, menina magrinha, animada e super elétrica, ela faz faculdade em La Plata, onde eu também devia estar, mas não combinava comigo não, não nasci pra faculdades, nasci pra agir. - Cande: Você devia relaxar mais, qualquer coisinha já faz um alarde. – Uma característica muito marcante da Cande é que ela fala gesticulando com as mãos, braços, tudo que a fizesse mexer. Continuamos a caminhar no caminho até o auditório foram muitos parabéns, muitos abraços e ECT. Nessas horas todo mundo quer ser amigo da Mar, só pra conseguir os privilégios de ir para as festas de aniversario dela, bando de sangue sugas. Esquecendo do meu momento revolta, antes de entra no auditorio, segurei a Mar pela mão. – Vocês não vem? Não da pra começar o show, quer dizer, a festa sem a Gorda. – Antes de eu pensar em responder a Cande, a Mar falou por mim. - Mar: A gente já entra. – Ela sorriu, enquanto a Cande entrava junto com os outros e eu juntava as palavras na minha cabeça pra tentar dizer algo que predense a aqui um pouco, eu queria que quando ela entrasse aquele momento fosse só dela.  - Peter: Sabemos que o que mais esperamos demora muito a chegar, não? – ela fez que sim com a cabeça. – então, hoje to realizado um sonho teu, pra provar mais uma vez que quando a gente menos espera, é quando a vida te surpreende e essas são as surpresas que a gente mais ama. – Fui entrando com ela no auditório. – Feliz Aniversario, Mar.
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casiimposible · 12 years
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Capitulo 1 – Nos conhecemos bem. Certo! Mais uma segunda na minha vida. Mais uma vez desço da minha caminhonete prata que estacionei naquele lugar de sempre, atrás da placa que indicava o quilômetro da estrada entre as duas arvores grandes, praticamente dentro da floresta. Abri a porta do banco de trás e troquei de camisa, coloquei aquela gola pólo verde de costume, atravessei a estrada e entrei por uma trilha que eu mesmo tinha feito, logo cheguei ao longo muro de plantas todo cercado com cerca barata. Subi na arvore de sempre, aquela que tinha os galhos pra dentro dos muros. Com a pratica já nem sujava mais a calça branca que fazia parte do uniforme com a minha habitual camisa verde. Pronto! Assim que coloquei meus pés em segurança no chão, já era, em mais uma segunda, um aluno do conceituado e seguro Mandalay. Sempre sorria ao pensar nessa frase. Mandalay é um colégio interno, conceituado pelas maiores e melhores faculdades e abriga os filhos das maiores personalidades do país, ficando a só 25 km da cidade de Buenos Aires. Educação a toda prova. A propaganda não mentia, e é por essa razão que todas as segundas do ano letivo por três anos seguidos, me misturo com os amáveis alunos Mandalay. Qualquer um pensaria: ele quer aprender! Mas aí logo se perguntaria: mas porque só na segunda? Eu responderia numa boa. Porque a segunda é o único dia que tenho livre, é aquele único dia que o trabalho, que meu pai popular e rico me conseguiu, não ocupa total e completamente a minha manhã. Aí outra pergunta surgiria: Você não poderia pedir pra seu pai pagar? Eu diria: Sim, mas quem disse que eu to aqui pra estudar?  i! Esse que lhes fala é Thiago Pedro, mas pode me chamar de Peter, ou só de Thiago, ou só Pê, é assim que a Mariana me chama, mas só ela me chama assim. Sim a Mar é o motivo pra eu ser o aluno de segunda, é assim que a galera tira onda.  Ela podia ser minha irmã, minha namorada, minha ficante, mas não ela é só uma amiga de infância. E qual é o principal motivo pra eu não suporta ficar uma semana longe dela? É talvez eu seja um pouco prestativo com amigos, amigas, é só com ela mesmo. E daí? Quem suporta ficar uma semana longe de alguém que você conviveu toda a sua vida?  Cheguei ao pátio principal da escola e já conhecia todo mundo, seja por já ter falado, ou por te visto na capa de alguma revista. - Euge: Ela ta furiosa, faz 8 dias. – Não olhei pra saber quem falava. Euge, linda, podia ser sinônimo. Ela era loira, olhos azuis, corpo ate que bem evoluído pra uma menina de 17 anos, Filha de uma modelo famosa com um cantor americano, ela não nega o sangue, é perfeita. Mas tem um temperamento bem complicado, não difícil sinceramente é bem mais fácil de lidar com ela do que com a Mar, mas ela é difícil de ser compreender, diria. Ela tava sentada no banco embaixo da janela, perto da primeira porta. Parei olhei pro céu suspirando. - Peter: Queria lembrar o que fiz pra poder me desculpar. - Euge: Boa sorte, ela ta na cozinha. – Sorri e continuei meu caminho, passei pela porta principal e a sala ainda tava cheia de alunos sem fazer nada, alguns ainda tomavam seu café, outros simplesmente conversavam ou assistia a TV. - Nico: Não entra aí! – Parei antes mesmo de está próximo da porta da cozinha – é serio, se você tem amor à vida fica aqui, irmão. – Nico, cara grande, temperamento forte, do tipo, te bato depois te escuto. Mas ele é engraçado a maior parte do tempo, é só não mexer com o ego dele que ta tudo certo. Filho de um jogador de futebol, ele adora todos e qualquer esporte, mas principalmente aqueles que ele pode bater muito nos outros. Sorte que eu sempre sou do time dele. - Peter: Relaxa, eu não sei o que eu fiz. – Dei em ombros e virei em direção a cozinha pra continuar minha caminhada. - Nico: Você foi um bom amigo. - Ri do comentário dramático do Nico. Você deve esta se perguntando o que eu fiz, e eu juro que não lembro, sinceramente na maioria das vezes que a Mar fica com raiva de mim eu não faço nada pra que isso aconteça. Essa vez não ia ser pior que o verão de 2005, nada superou aquilo, ela passou três dias sem falar comigo, quando tentei falar com ela, ela disse que se tivesse escolha nunca teria falado comigo na minha festa de 5 anos e que aquela era a ultima vez que a gente se falava, resumindo. Aquela foi à pior briga e olha como terminou... amizade pura.  - Peter: Bom Dia! – entrei na cozinha e ela estava no balcão tomando um suco, assim que dei meu bom dia a abracei por trás. Ela não respondeu, dei um beijo no pescoço dela e ela virou com um belo sorriso sínico que eu já conhecia. - Mar: Oi Thiago, chegou cedo hoje. – diagnostico: ela ta muito chateada, não me chamo de Pê, não me abraçou e ta fingindo ser amigável, ela ta bem brava. Mariana Herrera, acho que ela é a pessoa que eu mais conheço no mundo, minha melhor amiga. Filha de um político no momento bem sucedido e uma cantora que no momento só faz cuidar da casa. Conhecemos-nos quando eu tinha 5 anos, e quer saber, a cada ano ela me encanta mais. Essa morena de cabelos longos e um sorriso grande que conquista qualquer um, tem o temperamento mais complicado que eu conheço e olha que ela ainda me surpreende, será que a conheço por completo? - Peter: Não tive que esperar muito pra entrar. – Eu estava com minhas mãos no balcão deixando ela pressa entre meus braços, ela olhou seria pra mim enquanto dava mais um gole de suco. - Mar: então isso quer dizer que vai sair mais cedo também. – ela virou pra sair, mas eu não me movi só a prendi mais entre meus braços. Ela me olhou outra vez e dessa vez ela tava mesmo com ódio da minha pessoa. – Sai Thiago.  Peter: Não vou sair. você não me deu bom dia, não me abraçou e já ta me mandando embora. – ta eu reclamar nesse momento definitivamente não ajudou. - Mar: Me solta, isso não é uma regra, e eu não pedi pra você vir. – Ela tava mesmo a fim de me atingir, ela queria que as palavras dela me machucassem. Eu suspirei e deixei minha voz calma e doce. - Peter: O que aconteceu? – ela demorou pra responder, ela tava pensando no que dizer, se me conta ou não, certeza que ela não vai dizer. - Mar: Nada Thiago, me deixa passar. – Eu avisei que ela não diria. Ela desviou o olhar, ou seja, eu a decepcionei, mas em que? - Peter: Vou soltar, mas me deixa só mudar minha pergunta. – Dessa vez eu falei serio, mas eu pedi, pedi com carinho na voz. E a soltei, ela soltou o copo de suco e se encostou ao balcão ainda a mi olhar. – O que eu fiz? – vi a pretensão dela de brigar, desabar, ela olhou pro lado, respirou fundo e me sorriu. - Mar: Ta tudo bem, Pê. – ela se esticou na ponta dos pés e beijou o meu rosto, fechei os olhos, mas era sempre rápido demais. Quando abri ela já não estava mais na minha frente, vi ela passar pela porta em direção a sala e fui atrás, assim que passei pela porta o Nico me abraçou. - Nico: Você ta Vivo! – Eu me soltei dele e vi a Mar olhar pra trás enquanto subia as escadas. - Peter: Sai! Para! – falei rápido enquanto eu o empurrava e ele bagunçava meu cabelo. – NICO! – todo mundo na sala olhou pra gente, alguns mandaram a gente calar a boca, outros empinaram o nariz e voltaram a fazer o que estavam fazendo. – Ainda corro risco de vida, deixa eu ir atrás dela. – ele parou e segurou nos meus ombros. - Nico: Amigo, eu sei que você ama aquela mulher. - Peter: Ela é minha amiga. – eu interrompe nervoso. - Nico: Não disse que não era, mas – ele olhou pros lados. – Tem tanta mulher nesse colégio louca pra ficar contigo e você correndo atrás da sua amiguinha. – revirei os olhos. - Peter: Não venho aqui pra me aproveitar das menininhas, venho pra vê minha amiga. Que por sinal sumiu porque você não me deixou ir atrás dela. - Nico: Eu sei, e essas meninas te amam mais porque você vem aqui pela Mar, vai entender essas mulheres. - Deixei o Nico lá falando sozinho e sai subindo as escadas, o Nico ainda ia demorar muito ali tentando entender o porque das meninas me amarem se eu só to aqui pra vê a Mar. Essa era uma questão fácil de responder. Que garoto no mundo, passaria todas as segundas da sua vida, invadindo uma escola pra encontrar a melhor amiga? Nenhum. Sei que a Mar faria o mesmo por mim, e de certo modo ela já fez.  Em 2008 eu tava super doente, passei duas semanas em casa com varicela e ela foi cuidar de mim, ela se mudou pro meu quarto, enquanto todo mundo queria matar ela, tinha saído do colégio, tava faltando duas semanas de aula e os pais dela de campanha pelo país, todo dia ela passava duas horas no telefone com a mãe explicando que só ia embora quando eu estivesse bem. Agora me diga, porque eu não gastaria simples 24h da minha semana pra estar com ela? No primeiro andar, eu estava no corredor dos nossos quartos. Que? Obvio que eu tenho uma cama aqui, tenho cama, guarda roupa, uniformes, e todas as outras coisa que os alunos por aqui tem. Tenho ate o nome da chamada. Como eu consegui isso? - Mariano: Thiago! – esse é Mariano, ele é professor de Historia e é muito afim da diretora, que é Irma da Hope, minha melhor amiga com mais de 26 anos, mas depois a gente fala disso. - Peter: Viu a Mar? – ele ficou com cara de duvida. - Mariano: Você ta aqui. Ela deveria esta com você. – então ele voltou a fazer cara de feliz. – que seja, me empresta o teu carro? – Agora quem fez cara de duvida fui eu. - Peter: Porque você quer o meu carro? - Mariano: Vou levar a Emilia para as cabanas Mandalay. – ele ficou sorrindo bobo. As Cabanas Mandalay são o melhor lugar pra estar se você quer está sozinho com alguém, è um lugar calmo, romântico, e grátis pra alunos daqui, ficaria muito caro de você fosse um cidadão comum, pode ter certeza. - Peter: Mariano, o Mandalay tem carros, cavalos, jipes, tem ate carroças se você quiser, porque você quer meu carro? – ele fez cara de tédio - Mariano: Porque se eu pegar qualquer coisa daqui vou ter que dizer pra onde vou e sua ``amiguinha`` diretora vai saber pra onde eu quero levar ela. - Peter: Faz sentido. - Mariano: Vai ou não emprestar o carro? – tirei as chaves do bolso e entreguei a ele. – Valeu! – ele me beijou o rosto e saiu correndo.  - Peter: ESPERA! – ele parou no meio do corredor. – não esquece preciso de vocês dois, HOJE! – Ele falou algo que não entendi, mas acho que resumindo o que ele disse seria... Não enche, eu lembro. Voltei a olhar pro lados pensando onde a Mar poderia estar, entrei no quarto das meninas e nada dela, mas deu pra perceber que ela tinha entrado ali, a bolsa dela de uso pessoal tava revirado. Entrei no banheiro. Não era um banheiro muito comum, quer dizer, esse banheiro era dividido com as meninas do quarto da Mar, os meninos do meu quarto que era paralelo ao dela e tinha também uma porta no corredor.  Ela tava terminando de escovar os dentes; me encostei na parede depois das pias, aquela que dividia as pias dos sanitários. Ela me olho através do espelho e revirou os olhos meio que sorrindo. - Peter: Porque você fugiu de mim? – ela juntou as sobrancelhas ainda me olhando pelo espelho. – Ta tudo bem, você não fugiu de mim. Mas você correu como se tivesse com um pedaço de feijão no dente e não pudesse sorrir pra ninguém. – Ela riu simples, do jeito que eu adorava. – Vamos fazer algo diferente hoje? – Ela não respondeu com a cabeça, nem me olhou pelo espelho. Olhei pro chão, enquanto ela terminava de fazer a higiene, ela terminou e virou pra mim se encostando a pia.  - Mar: Porque você quer fazer algo diferente hoje? – Olhei pra ela. - Peter: Não sei, só porque não quero assistir aula, jogar ruggby, voltar pra aula, e depois ficar ate meia noite com você em qualquer lugar escondido pra conversar. Quero algo diferente. – Ela olhou pra porta e depois volto a mi olhar. - Mar: Garoto, eu devia te matar, na realidade eu devia te esganar – Ela se aproximou e colocou as mãos no meu pescoço, apertando de leve. – Você sempre faz tudo errado e nem se da conta do que faz errado. - Peter: Tudo? – fiz uma cara penosa meio que misturada com uma pontinha de duvida, ela só fez que sim com a cabeça, e foi ai que olhei dentro dos olhos dela, ela tava triste, mas não devia ser assim. – Você vai ou não me deixar mudar sua vida hoje? – ela tirou as mãos que estavam sobre os meus ombros e deslizou os dedos sobre o meu rosto, pra ajeitar uma mexa do meu cabelo que estava fora do lugar, enquanto ela observa o caminho que suas mãos seguiam e eu seguia o seu olhar ate que nossos olhos voltassem a se encontrar. - Mar: Você devia se dar conta do que faz de errado, antes de querer mudar minha vida. – Ela passou por mim indo em direção ao quarto dela eu virei e a segurei pelo braço de leve, só pra ela esperar.  Peter: Nada do que eu faço pra você é errado, é só você esperar o tempo certo pra vê tudo de bom que faço pra você. – Ela me olhou com carinho, se aproximou e beijou meu peito.  - Mar: Tenho que assistir à aula de Literatura. – e ela saiu do banheiro. Eu joguei minha cabeça pra trás e escutei ela aparecer outra vez na porta, ela estava sorrindo. – Você ta muito meloso, hoje. - Peter: Se não fosse assim não seria eu. - Ela me olhou ainda sorrindo e se foi. Eu me encostei na parede me deixando escorregar ate sentar no chão.  Agora eu tinha que pensar em um modo de fazer ela sair comigo hoje, passar o dia longe disso aqui. A aula de literatura era o primeiro horário e a essa altura já tinha tocado, ela ia chegar atrasada, ou seja, ela não ia entrar, vai ficar na sala dos professores. Me levantei rápido e desci praticamente correndo ate a cozinha da casa. - Euge: Certo, isso tudo não vai da certo. – Levei um susto assim que entrei na cozinha a euge já me metralhou. – Ninguém da noticia de como estão as coisas, se a produção liberou se a menina la concordou, se a Diva vai fazer isso por fazer, não da não tem como, ninguém faria isso por nada. Se é que é por nada, como você vai fazer isso? Como eu vou fazer isso? esquece Peter já passou mesmo, ela já ta com raiva mesmo, vamos deixar isso pra la, e se de ultima não agradar, isso é se for mesmo como você disse que ia ser... PETER! – Segurei a euge pelos dois braços e remexi ela ate ela se calar. - Peter: Euge, eu já fiz um balão descer nesse pátio, a escola toda se mudar pra um iate, a Praça 25 de março virar uma balada de 24h. Porque você acha que eu não vou conseguir dessa vez? Euge, essa vai ser a maior festa. - Euge: Porque dessa vez você não vai estar aqui. – Ela tava em pânico, juro. Nunca vi a Euge tão estressada com algo tão simples, ia da tudo certo, sempre da tudo certo. – Eu não vou mais me meter nisso. – ela soltou o celular na mesa e se levantou. - Peter: Euge. – falei baixo, o suficiente pra ela ouvir. Ela parou virou devagar e voltou ate a mesa, ficando de frente pra mim. - Euge: Nunca mais me mete em outra dessa. – Ela pegou o celular e foi saindo. - Peter: Próximo ano? – ela ficou brava e eu ri alto assim que ela saiu da cozinha.  Levantei abri a geladeira e comecei a fazer o melhor sanduíche de atum que alguém podia comer na vida, era a única coisa que eu fazia bem na cozinha, e graças a Deus o lanche que a Mar mais gostava de comer nas horas vagas, preparei sanduíches, suco de maracujá, afinal tenho que deixar os nervos da Mar bem calmos pra o que nos espera e algumas frutas, frutas são sempre legais. Assim que terminei tudo e a bolsa estava pronta fui em direção a sala dos professores, passei pelo corredor principal e vi que ainda tinha 15 minutos pra começar a segunda aula e a Mar entrar em sala. Apressei o passo e parei assim que cheguei a porta da sala dos professores. A Mar estava sentada no sofá perto da janela, sentada em cima das próprias pernas ela observava a janela que mostrava o campo de tênis enquanto mexia em uma mexa do seu cabelo. - Peter: Temos 13 minutos pra quebrar a rotina. – Disse olhando o meu braço direito, no local onde deveria ter um relógio de pulso, mas não tinha. Ela não me olhou, sorriu do meu comentário, mas me deixou a desejar. – Tenho uma arma secreta que vai fazer você aceitar minha proposta fácil, fácil. – Deixei ela curiosa, obvio que ela ia falar comigo. - Mar: Pê, esse é o seu dia diferente, você já ta quebrando a rotina, porque tanta insistência pra me tirar daqui? – Disse que ela ia falar, não que ia sobre o que eu comentei, estranho isso, ela é curiosa, devia ter me enchido de perguntas sobre a minha ‘’arma secreta’’ aceitei a resposta, mas mesmo me respondendo ela não me olhou direito. Soltei a bolsa em uma cadeira e fui ate onde ela estava sentada, sentei de frente pra ela, pra vê se ela parava de evitar me olhar nos olhos.  - Peter: Não quero quebrar minha rotina, quero quebrar a sua.  - Mar: Não perca tempo, to bem com minha rotina, ela é bem igual e – ela parou pra pensar, aposto que não ia encontrar nada de bom pra falar sobre a rotina dela, nenhuma rotina é boa, é uma rotina. - ...rotineira. – Eu tive que rir, ela falou tudo isso séria, como se fosse mesmo algo bem legal ter os dias iguais, iguais e iguais. Ela voltou a olhar a janela.  - Peter: Certo você tem três opções. Primeira, você sai daqui comigo numa boa, antes que comece a segunda aula. – ela fez que não com a cabeça. – tudo bem, essa não é mesmo a mais emocionante. Segundo te levo daqui a força, antes que comece a segunda aula. – Acho que ela não gostou muito dessa idéia, ela me olhou com cara feia. – Ultima chance, tem certeza que vai querer ficar com a ultima opção?  - Mar: Eu ficar e assistir aula? - Peter: Ótimo! Isso significa que você escolheu a terceira opção, ou seja, causo um barraco aqui e nos dois ficamos suspensos. – Ela bateu no meu ombro. - Mar: NÃO, você não seria nem louco, Thiago Pedro! – passei a mão por onde ela bateu e ri.  - Peter: Não seria, Mar? – fiz uma cara sínica. Ela sorriu sem muito esforço. - Mar: Qual era a sua arma secreta? – escorreguei no sofá, fiz cara de ofendido. - Peter: Não vou contar, você me bateu. – Fiz um bico e ela amou e eu sabia que ela não ia agüentar muito tempo sem saber o que era minha “arma secreta”  - Mar: A vai não seja tão mal. – Ela começou a mexer no meu cabelo. – Primeiro que não doeu – olhei pra ela meio que de lado. – talvez um pouco – fiz que sim com a cabeça. – Bem pouco, mas o que vem ao caso é – Ela puxou meu cabelo de leve, só pra mi fazer olhar pra ela, quando ela quer alguma coisa, ela esquece ate que a 2 minutos atrás ela estava querendo me matar. – que se você não me falar a sua ‘’arma secreta’’, que espero eu que seja muito boa, eu não vou com você a lugar nenhum. - Peter: Você não ta em posição de me ameaçar, eu coloco as condições aqui. – falei isso colocando meu dedo no nariz dela, detalhe ela odiava quando eu assumia a situação e não ela, ou seja, ela ama ter tudo sobre controle. Ela pegou minhas mãos e prendeu atrás da minha cabeça, só que pra fazer isso ela teve que sentar no meu colo e de frente pra mim e deitar no meu peito. Ela ainda não estava no controle da situação, não nessas condições. – Você sabe que eu sou, mas forte, mas rápido, e com você assim sentada no meu colo e só eu me levantar e sair que te levo pra onde eu bem entender, não sabe? - Mar: Vai me seqüestrar? – Ela fez cara de espanto, mas ainda assim dava pra vê que ela tava adorando a situação. e eu? Bom, eu tava... melhor esquecer isso. Suspirei sorrindo, olhei pra qualquer lado, menos pra aqueles olhos negros na minha frente, bem perto. – Que foi, Pê? Desistiu de ter o controle? – Olhei pra ela com cara de: Ate parece que eu desisti. – Ela se aproximou e falou no meu ouvido - Mar: Pois Deveria. – Certo eu sabia que com essa eu ia ficar arrepiado. O que eu fiz? Assumi a situação, peguei as mãos dela que estavam em volta do meu pescoço e as prendi sobre o meu peito, assim ela fica a uma distancia segura de perceber que estava me afetando. Mas acho que não fui rápido o bastante, ela sorriu, fazendo aquela cara de: Eu Venci. Conhecia bem aquela cara, já que na maioria das vezes era eu que estava perdendo. - Mar: O que foi, Pê? Desistiu? Ou será que... - Peter: O que Mariana? num vai achando que... – Ela não me deixou terminar, apertou minhas bochechas com uma única mão, me fazendo fazer um bico.  - Mar: ou será que você ta com medo de que isso acabe em algo sem muita noção? – Certo tive que ficar meio pensativo com o que ela disse. Você deve ta se perguntando o que seria ‘’algo sem muita noção’’ eu explico. No início do ano, quando ela tava de férias a gente combinou um cinema em casa com a galera. Seria no apê da Emilia, sim a ‘’diretora’’ da escola, mas vamos levar em conta aqui que ela é mais uma amiga mais velha do que a ‘’diretora’’ da escola. Já tava tudo certo, Emilia saiu com o carro pra buscar Euge, Cande, Mariano, Nico, Agus, Hope, Gastón e algumas pessoas mais, eu e a Mar ficamos de comprar o que faltava e colocar o resto das coisas em ordem. Como a galera demorou muito a chegar nos começamos a ver um filme. Como se fosse a Primeira Vez, esse era o nome do filme, como de costume nos começamos o nosso amado joguinho de ‘’sedução’’, como o que ta rolando agora, ela querendo ter o controle da situação e eu fazendo com que isso não aconteça. Esses nossos joguinhos são coisas comuns, sempre acontecem, mas nesse dia foi diferente, começou a ficar serio e terminou em algo sem muita noção. VEJA O VIDEO ! No fim a Emilia e o Mariano entraram preocupados no apê, porque o carro do Agus tinha batido e eles não estavam conseguindo saber em que hospital ele tava. Depois tudo ficou bem. Mar e eu nunca conversamos sobre o que aconteceu aquele dia, quer dizer, não diretamente, então aquele momento se tornou ‘’algo sem muita noção’’ ate porque ela é minha melhor amiga, e isso não podia ser diferente.  - Peter: Você gostaria que isso acabasse em algo sem muita noção? – Ela não me respondeu, o silencio reinou outra vez enquanto eu a olhava e tentava entender o que ela estaria pensando. - Benjamin: O QUE TÁ ACONTECENDO AQUI? – O professor mais chato de todo Mandalay acabará de entrar na sala dos professores e não estava nem um pouco feliz com o que estava vendo. A Mar saiu rápido do meu colo e se jogou sentada na outra ponta do sofá. - Mar: Não é nada disso do que você esta pensando. – Eu discordo, se a gente tivesse mais 1 minuto tinha se transformado no que ele tava pensando sim. - Benjamin: COMO NÃO! Vocês aí, assim, naquelas posições, tão próximos... - Peter: Conversando, era isso que a gente tava fazendo. – Tive que interromper o tom de voz dele tava mudando a cada palavra e aquilo começou a ficar tenso. – vai dizer que você nunca conversou com uma amiga sua, assim, nessas condições. – Olhei pra Mar e ela tava segurando o riso, espero que ela consiga se conter, ou se não... Ela não consegui e começou a rir muito, qual foi a reação do professor?  - Benjamin: TRES DIAS DE SUSPENÇAO, PARA OS DOIS. – O nosso amado professor ficou muito bravo, ate porque a Mar não parava de rir, eu aproveitei a minha chance, essa era o oportunidade perfeita pra tirar finalmente a Mar daqui. Peguei minhas coisas e abracei o professor, que fez uma cara de espanto do tamanho do mundo. - Peter: Obrigado, achei que não saia daqui hoje. – Peguei a Mar pela mão e sai dali antes que o Benja, percebesse que eu tava amando o fato dele ter suspendido a gente. Chegamos no pátio da escola, e a Mar ainda falava sobre a cara do professor, quando nos paramos em cima do grande Mandala.  - Mar: Hilário, Eu imaginei o Professor, sei lá, com a Hope, nas mesmas condições que a gente.  - Pater: Coitada da dela. – Comecei a rir alto, e a Mar me acompanhou. Depois de algum tempo o silencio reinou, a Mar sorriu sem jeito, por um momento ate pensei que ela poderia estar envergonhada, mas pelo que? O que aconteceu a pouco, quem sabe? Mas não seria muito do gênero dela, ficar com vergonha, pelo que passou entre a gente, então ignorei, ela não está com vergonha.  - Mar: Vou indo. – Ela se virou pra sair, mas não deu tempo nem de dar um passo. - Peter: Espera! Onde você pensa que vai? A gente vai sair esqueceu? – Ela me olhou, com uma cara de enjoada meu que misturada com tédio. – Que foi? Também to enjoado desse assunto, mas vou fazer o que? Você ainda não aceitou sair comigo. - Mar: Exatamente, eu não aceitei. – Ela seguiu andando em direção a porta, mesmo sem deixar de falar, e eu? Eu fui atrás dele, né? - Deixa de ser insistente Pê, caraça, você já nos fez ser suspensos.  - Peter: Na realidade a culpa foi dos dois, quer dizer, mas sua do que minha, já que você que tava em cima de mim. – Ela parou pra me olhar com cara feia. – A culpa foi dos dois. – ela volto a olhar pra frente e caminhar. – sem falar que já que você esta suspensa, poderia me fazer esse favor de me acompanhar. - Mar: PARA DE ENCHER, THIAGO. Que chato, eu passei as ultimas 3 horas te falando que não quero ir, da pra entender. – Ela se estressou, tudo bem, normal. O que fazer... Virei e sai. Segui em direção ao portal, sem olhar pra atrás, logo escutei a Mar chamar. – Pê! Pê espera! – Sabia que ela ia voltar, ela não suporta ficar brigava comigo, por mais que ela esteja com ódio de mim, ela não gosta de me tratar mal. Ela chegou perto, e me segurou pelo braço. Virei devagar pra escutá-la. – Desculpa vai. Não quis te gritar, mas você sabe que eu to chateada com você e que você me trata tão bem e mesmo assim so porque você comete um errinho eu fico puta, desculpa vai? – A segurei pelo rosto, pra ela parar de falar, as vezes não suporto muito esses surtos de humor, dela, é tido, te amo, te odeio, te ama, te odeio. Dizem que todas as mulheres são assim, se por aê falarem mesmo a verdade, esse mundo deve ta mesmo perdido, brincadeira. Então ela não precisava se desculpar, ela tinha mais é que aceitar sair comigo de uma vez, que coisa mas complicada. Ela se calou assim que a toquei, e me esperou dizer algo. - Peter: Vem comigo? – Eu sorri simples e ela retribuiu. - Mar: Seu idiota. – Ela me abraçou e assim seguimos até o lado de fora da escola. 
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