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celia-pierce · 2 years
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@h0lyman @celiapierce​
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celia-pierce · 2 years
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📲: quenga
📲: ME RESPONDE
📲: eu vou te infernizar mandando fotos de roupas horrorosas cor de rosa até você me responder, piranha
📲: você vai desejar não ter olhos
📲: vou botar algum dos funcionários da roll pra ligar pro seu escritório de três em três minutos e outro pra ligar pro seu celular
📲: ME RESPONDEEEEEEEE 😭😭😭😭
📲: É *URGENTE* envolve um DIAMANTE DE TRÊS QUILATES
📲: eu perdi um diamante de três quilates Andressa, eu preciso dele de volta
📲: e eu preciso matar um homem sem que descubram que fui eu
📲: na verdade o ideal seria APAGAREM ELE DAS MEMÓRIAS DE TODOS. Mas só o seboso pode fazer isso, que eu saiba???? E não quero ter dívidas com ele, eca
📲: celia just sent you an album!
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📲: esses últimos? Eu vou achar um marido só pra te fazer usar essa coisa horrível como minha bridesmaid!!!!!!!!!!!!
📲: porque você aceitaria o convite honey, pode fingir que não, mas você me adora. 😌
📲: agora, sério, preciso de conselhos. E talvez de uma ajudinha investigativa...
celia just sent you a text! @osdoisladosdecruella 📳
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📲: amiga, precisamos nos encontrar. Preciso de conselhos numa... Situação. 🥺
📲: e te contar o sonho que tive outro dia. Eu estava no ensino médio e namorava o Pierre, que era o quarterback gostosão, yikes!
📲: mas traí ele com umas quatro pessoas e ele ficava olhando com cara de ego ferido, incrível!!! lmaoooooo 😂😂😂
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celia-pierce · 2 years
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𝑰'𝒗𝒆 𝒈𝒐𝒕 𝒅𝒓𝒊𝒏𝒌𝒔 . ˖˳ ₊ @hanssclc
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Celia odiava pedir opiniões dos outros, simplesmente porque achava a sua melhor, especialmente no que se tratava de seus negócios. Mas uma pessoa lhe era de confiança para falar sobre o cardápio da Roll Up!: Sten. Ele ainda estava se organizando no balcão quando ela chegou feito um furacão, com uma agenda toda rabiscada em mãos (o moleskine onde ela anotava suas ideias para os eventos da discoteca). "Temos um alerta vermelho." disse dramaticamente "Não consigo ter nenhuma ideia interessante para agitar isso aqui depois que deixarmos de servir os especiais de Valentine's Day. Por favor me diga que sua linda cabecinha mal humorada pode me ajudar nessa? Qualquer coisa seria ótimo. Novos drinks, um evento, uma festa que envolvesse algo estilo Village People... Qualquer coisa!" pediu, pendurando-se no balcão como tinha costume de fazer.
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celia-pierce · 2 years
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𝒍𝒐𝒔𝒕 𝒅𝒊𝒂𝒎𝒐𝒏𝒅 . ˖˳ ₊ @h0lyman
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Celia estava muito irritada. Havia perdido seu brinco favorito, que tinha um lindo diamante rosa de três quilates, presente de seu falecido marido. Era um exagero andar com uma fortuna na orelha? Claro! Mas o que na vida de Sugar Plum não era um exagero? Se tinha a vantagem de ser podre de rica naquela vida medíocre de Storybrooke, pelo menos faria bom uso de seus luxos. E se fosse assaltada ainda lançaria um feitiço sobre quem ousasse chegar perto dela! Porém não podia lançar um feitiço em si mesma e já tinha revirado a casa inteira atrás do maldito brinco, tinha até feito um pequeno encantamento de encontrar objetos e nada, o que significava que não estava na casa e ela provavelmente havia deixado cair na rua sem perceber. Um diamante! Lindo, valioso, delicado e discreto. Não era o único diamante que tinha, mas era seu favorito, mesmo sendo bem menos espalhafatoso do que outros brincos que guardava em seu cofre.
Irritada, e sem esperanças de encontrar a jóia perdida, ela seguiu com o dia. Precisava urgentemente fazer mercado e compras sempre a animavam, então lá estava ela, enchendo o carrinho de ingredientes para doces e confeitos, quando viu bem de longe o que mais queria naquele momento... Lincon Fuller. Ou melhor: seu brinco na orelha de Lincoln Fuller. Tinha certeza que era o seu, até porque ele estava usando apenas um (e na orelha oposta à que ela ainda tinha o seu!) e porque aquele diamante rosa era inconfundível.
Por que aquilo estava acontecendo com ela? O universo não cansava de lhe fazer passar por provações horríveis? Ugh. Ele era bonzinho demais para roubar algo, então com certeza havia encontrado em algum canto. O porquê de estar usando era um mistério, já que não parecia fazer seu estilo, mas a deixou furiosa. Isso porque no sonho da outra noite, em que era uma adolescente boba, ela havia se declarado para o idiota e deliberadamente entregado seu precioso brinco para que ele tivesse uma prova de sua declaração. Quão brega isso poderia ser? (A irritava ainda mais pensar que isso era algo que a Celia de 30 anos também faria. Culpa de John Hughes e da maldita cena de The Breakfast Club! Maldita Molly Ringwald com seu charme romântico que a fazia querer ser do mesmo jeito! Malditos humanos e sua ficção, suas músicas, seus hormônios!!!!)
Se ela fosse um pouco mais prudente, a cena seguinte não aconteceria. Mas a Pierce estava furiosa e de certa forma queria entender toda aquela coincidência. Olhando agora ela lembrava de tudo com detalhes suficientes para saber que nas imagens de seu subconsciente ele tinha colocado o brinco naquela mesma orelha. Por quê? Que diabos! Antes que pudesse se controlar ela gritou, ignorando as pessoas em volta e seu rosto vermelho de fúria e vergonha. "Fuller!" largou seu carrinho, indo até ele em passos apressados "O que meu brinco está fazendo na sua orelha?" perguntou, subitamente consciente do fato de que o rabo de cavalo que usava deixava aparente a falta da joia a que se referia em sua própria orelha. Devia ter colocado outro par no lugar daquele, mas estava tão distraída que nem pensou nisso.
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celia-pierce · 2 years
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"Nisso eu acredito. Tem mesmo." riu baixinho, num tom ligeiramente melancólico. Por que estava tão emocional sobre aquele assunto? A pergunta a pegou de surpresa. Normalmente Celia faria uma brincadeira, ou se fingiria de ofendida, mas novamente as emoções afloradas daquela manhã a fizeram falar antes de pensar. "O tempo todo." franziu a testa, pensando em como ultimamente sua estada em Storybrooke estava se parecendo com o exílio no reino de Atlantica. Ela chegava a se perguntar se aquela maldição compensava, já que aos poucos via todos, inclusive os mocinhos, se acostumando àquela vida e sendo felizes, o que a fazia acreditar mais ainda na teoria alheia de que o amor tinha seus favoritos. De que estava adiantando? Talvez só estivessem dando a eles uma chance de ser ainda mais felizes. "Não apenas pela solteirice. Acho até que isso é o de menos... Mas sou uma pessoa sozinha no geral." deu de ombros "É... Alguns tem que viver sem nunca encontrar. Ou pior, sabendo que encontraram e deixaram passar." riu sem humor. Referia-se mais à Nutcracker do que a romances, já que enquanto fada nem conhecia a existência desse tipo de sentimento, porém recentemente também estava encarando a possibilidade de perder amores românticos. "E você? Se sente só?" devolveu a pergunta para não ficar tão vulnerável ali sozinha.
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celiapierce​:
Celia não esperava uma pergunta daquelas logo pela manhã, mas depois de uma noite de sonhos tão bizarros, intensos e apaixonados era bem condizente. Será que outras pessoas tinham tido vislumbres semelhantes? “Não.” respondeu de pronto, mas então torceu o nariz. Estava tão confusa! Normalmente a resposta seria verdadeira; almas gêmeas para ela eram uma combinação de hormônios, cultura e milênios de propaganda bem feita. Porém… Parecia estranho dizer isso justo naquele dia. “Quer dizer… Não sei. Acho que não pra mim, mas pra outros deve existir.” girou os olhos “Amor é uma coisa que a gente inventa pra se sentir menos só.” completou, mais entristecida do que amarga, embora sua expressão não transparecesse nada disso. “E você, o que acha?”
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O categórico não da loira trouxe de volta certa sanidade para cabeça do homem, almas gêmeas aquilo parecia baboseira inventada por comerciais de margarinas, em toda sua vida o amor nunca lhe pertenceu, nunca bateu a sua porta. “Parece que até o amor tem o seus favoritos” brincou mediante a segunda fala da mulher, e de fato parecia e no caso eram os mocinhos. “Você se sente só?” perguntou curioso ainda que não fosse uma pergunta prudente, mas preferiria ouvir ela falar sobre si, do que ele ter que falar sobre ele.  A sua opinião… bem, os mocinhos sempre pareciam encontrar seus amores verdadeiros então ele deveria existir para alguns. “Acho que algumas pessoas tem sorte em encontra-lo, a outros resta viver sem conhecer o é isso que chamam de amor”
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celia-pierce · 2 years
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celia just sent you a text! @osdoisladosdecruella 📳
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📲: amiga, precisamos nos encontrar. Preciso de conselhos numa... Situação. 🥺
📲: e te contar o sonho que tive outro dia. Eu estava no ensino médio e namorava o Pierre, que era o quarterback gostosão, yikes!
📲: mas traí ele com umas quatro pessoas e ele ficava olhando com cara de ego ferido, incrível!!! lmaoooooo 😂😂😂
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celia-pierce · 2 years
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O coraçãozinho de Celia Pierce se encheu de alegria por várias razões: em primeiro lugar, por ser o centro das atenções, em segundo por irritar Pierre Daggers e por último, mas não menos importante, porque Scar era um partidão. Mesmo que apenas em sonho. "Tem muita coisa em jogo, mas... Não quero perder isso que está nascendo aqui." disse, o olhar apaixonado estampando seu rosto corado de vergonha, emoção que ela nem sentiria se não fossem as artimanhas do Narrador. "Só se for agora! Vamos fugir daqui, Lucius, temos muito o que conversar." respondeu, tomando a mão do homem, pronta para ir embora dali. Ah, aquela seria uma história muito engraçada no futuro.
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(encerrado)
celiapierce​:​
Aparentemente naquele sonho maluco sua personalidade adolescente era arrasadora de corações, mas Sugar Plum não esperava que até mesmo Scar lhe faria uma declaração de amor em público e cantando! De repente todos em volta sabiam a música e a coreografia e o campo inteiro se transformou em um número musical. Ela tentou não ficar impressionada, mas era quase impossível ignorar as borboletas no estômago. Que se danasse Pierre! Seu verdadeiro amor adolescente era Lucius! Como ela tinha sido tão cega para isso? Podia sentir o sentimento por ele crescendo em seu coração e era como se toda a escola sentisse junto. Suas amigas a incentivavam, animadas, e ela levou as mãos ao rosto, envergonhada por toda a atenção, tentando não curtir demais o momento (já que seu namorado quarterback estava bem ali ao fundo olhando a cena toda com uma expressão homicida). Mesmo assim ela pegou o uniforme de jogo jogado pelo garoto e abraçou junto ao peito, esperando que Lucius fosse trazido até ela pela multidão.
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                                           O olhar de ódio que Pierre lhe lançava era quase impossível de não ser sentido, mas alguma coisa praticamente impedia que Scar parasse com aquela dança e música ridículas e de certo modo era divertido ver a reação do quarterback ao notar que sua namorada estava claramente animada com a declaração conforme a música toda continuava até o momento em que o vilão subiu as arquibancadas ao lado da loira e passou o braço por seus ombros – Eu te amo, Cecilia, já disse isso? - indagou ainda ao microfone e depositou um beijo demorado na bochecha feminina enquanto todos aplaudiam – todos, menos Pierre, que se tivesse uma arma, com toda a certeza a teria utilizado naquele momento – Quer dar uma volta? Sair daqui – sugeriu ao jogar o microfone novamente ao narrador do jogo e voltar os olhos escuros para o lindo rosto de Sugar Plum ao seu lado, torcendo para que ela aceitasse – só esperava que aquele sonho idiota terminasse logo.
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celia-pierce · 2 years
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Celia não compreendia nada do que sentia. Claro, em sua experiência dentro da maldição já havia sonhado muitas vezes, mas era normal que sonhos fossem tão vívidos? Que sentisse as coisas tão intensamente dentro deles? Porque podia jurar que cada sensação e cada sentimento era real. Parte dela sentia que eram dois adolescentes bobos, mas ao mesmo tempo era como se fossem os dois adultos (o que talvez fosse uma prova de que a relação pautada em desentendimentos e provocações tivesse um quê de juvenil) de todos os dias. Sentia tudo ao mesmo tempo, a realização de que gostava dele, não apenas por um desejo bobo de ser querida por alguém que supostamente não a aprovava, mas gostava dele, de seus trejeitos, de suas expressões perdidas, de seus beijos, de como ele era bom, tão oposto a ela em tantos sentidos que chegava a ser ridículo.
E céus, o que ele estava dizendo! Ela riu diante da ideia, um riso aberto, verdadeiro e quase ridículo. "Não, não!" protestou "Essa é a coisa mais horrível que já ouvi, Fuller!" protestou, fazendo uma careta "Ok, isso aqui funciona como nossa cama. Mas aquilo não é a mesa de jantar! De jeito nenhum! Vai ser ali-" deu uma pausa para apontar o balcão da pia "e ali é nosso guarda-roupa, onde vou guardar meus vestidos lindos de designer e você vai colocar suas camisas péssimas." completou, sinalizando por fim o armário do espelho. "Por incrível que pareça, eu gosto desse mundo. Muito mais do que do lá de fora." disse por fim, deitando a cabeça no ombro alheio e encolhendo as pernas, fazendo com que parecesse menor ainda no colo dele. Mais uma vez naquele dia estranho uma música tocou em sua cabeça, nas estranhamente essa traduzia exatamente o que ela sentia, por mais quietos que estivessem. Porque ela se sentia que se pudesse gritar o nome dele para que ecoasse em todos os cômodos do mundo, ela o faria. De peito aberto, sem medo de mais nada. Por que havia bastado um beijo e uma confissão para que se sentisse tão confiante? Celia sabia que era uma imagem de perfeição cuidadosamente construída de perfeição, em suas memórias bagunçadas e estranhas, se via como uma fashionista, rica, linda, namorada do quarterback, unida com sua irmã, com a vida dos sonhos que qualquer garota gostaria de ter. Mas por que sentia que era tudo falso? E que a única coisa real e palpável que já havia construído estava ali, naquele banheiro na casa de um semi-conhecido?
Queria que aquilo continuasse, que fosse lindo e eterno enquanto existissem. Queria lutar contra tudo e todos para continuar vivendo aquele sentimento; enfrentaria Pierre, os julgamentos da escola, enfrentaria tudo para ter a vida que imaginava enquanto aquela canção tocava em sua mente. Para andarem de mãos dadas pela cidade, para fazerem compras de natal e ela torcer o nariz para cada roupa que ele escolhesse, para reclamar do quanto ele era irritante, de como a aborrecia, para chamá-lo de idiota e então dizer meu. Meu. O idiota dela.
Parte de Celia sabia que quando alguém abrisse aquela porta, teria que voltar a fingir, nem que fosse apenas por aquela noite. Mas tinha medo de perder a coragem e continuar atuando, dia após dia, até deixar aqueles beijos e confissões se tornarem uma mera lembrança difusa.
O pensamento fez com que seus olhos marejassem e sem querer chorar na frente dele e deixá-lo confuso, ela fechou as pálpebras com força e escondeu o rosto na curva de seu pescoço. Lincoln cheirava a loção pós-barba, sabonete e segurança; lar. À verdade. Algo que ela não conhecia até então.
Felicidades genuínas eram raras na vida de Celia. Era um preço a se pagar por ter escolhido a vingança e a magia negra e honestamente ela até evitava momentos muito bons pois sabiam que estes a fariam duvidar de suas escolhas. Mas que mal fazia deixar a imaginação florescer em um sonho? Não se manda no subconsciente, nem mesmo as criaturas mágicas tem esse poder. Então ela permitiu que acontecesse, tão doce que jamais poderia ser realidade!
Lincoln a beijava como se o mundo não existisse. Talvez fosse daquele tipo de beijo que tanto falavam os filmes, livros e músicas: o tipo inesperado, de toques ávidos que ardem na pele. Ela apertava o abraço, intensificando o contato mais, mais e mais, sem pensar em nada. Seus palmos percorreram caminho pelos ombros desnudos do homem, como se quisessem memorizar a textura de sua pele, como se precisasse lembrar disso depois.
A resposta para sua pergunta a pegou de surpresa. Era a primeira vez que n��o se sentia confusa na presença dele, mas a certeza era tão assustadora quanto a dúvida. Ela não era experiente com sentimentos, não os conhecia de perto, não sabia como proceder a eles. Tudo em sua vida era cerceado de truques e pequenas manipulações, mas de repente… Era apenas uma mulher encontrando um homem; ou melhor, uma garota encontrando um garoto. Deixou escapar uma exclamação surpresa quando ele a puxou mais para perto e sorriu, uma de suas mãos indo até o rosto masculino, o polegar traçando a linha de seu maxilar. “Idiota.” sorriu, sendo aquele seu jeito de se expressar. “Vamos ficar aqui sonhando por um bom tempo, então.” concluiu, antes de obedecer ao pedido como tanto queria. Dessa vez o encontro de lábios começou mais cálido, testando o terreno, mas logo tornou-se mais intenso. Tudo era tão real! Seu cheiro, o gosto das balas de morango que ela sempre carregava consigo e que agora pertencia a ele também, a textura de seus curtos cabelos macios. O sonho mais real que ela já tinha tido, que poderia durar uma eternidade. “Espera!” interrompeu de repente, percebendo que se não dissesse agora não diria nunca mais. “Quero que você fique com uma coisa. Pra a trégua não morrer aqui.” falou, subitamente pensando em sua reputação na escola, seu namoro com Pierre e todas as coisas que precisaria resolver caso aquele momento de uma noite durasse até o dia seguinte. “Me dá a mão.” pediu enquanto tirava um dos brincos da orelha.
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“Isso é uma promessa de que não vou fingir que nada aconteceu.” continuou, mesmo estando envergonhada. Queria que aquilo fosse um novo começo, nem que fosse de uma amizade, e não poderia deixar que seu ego a fizesse ignorar esse desejo. “Não perca, ok? É meu favorito.” riu baixinho, aproximando seus rostos mais uma vez. O que quer que estivesse fazendo, queria continuar. Merecia aquele tipo de felicidade de vez em quando.
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Era difícil dizer se era parte de seu sonho, desejos reprimidos ou a influência que ela teve nos últimos meses, mas sentir-se desejado daquela forma e internamente sentindo genuína atração, era algo que ele não esperava minimamente ter por Celia. Se levasse em conta as vezes em que se desentenderam, as situações de barril que foram enfiados e momentos que agora via que foram perdidos à toa, Lincoln não tinha só uma, duas ou três razões para querer se afastar dela, mas muitas. Antes mesmo do momento em que seus lábios se encontraram novamente em um beijo terno, ele derreteu com o apelido, o sorriso se abrindo instantaneamente.  “Melhor assim.”  Lhe confirmou em um sussurro após sentir mais uma vez cada toque pelas reações eram, obviamente, especiais para si  - tanto que até um arrepio lhe percorreu a espinha quando o contato das mãos alheias se mesclava aos dele, trabalhando em uníssono por uma experiência prazerosa.
Contudo, a instigação foi brevemente cortada quando ela se afastou não muito de seu rosto, fazendo com que a olhasse confuso. Não era bem pelo que ela dizia, mas pelo que significava aquela fala. Ela queria que não acabasse mesmo? Os lábios entreabertos se comunicaram com a expressão incerta de Lincoln, que estudou os cabelos loiros e olhos claros com cuidados, sem perceber, no entanto, o que ela pretendia. Estava imerso nela e em suas feições, praticamente incapaz de retirar os olhos de Celia, quando fora interrompido mais uma vez do transe. E então a obedeceu, esperando que ela colocasse o brinco na palma. Parecia bobo que estava rindo daquilo? Porque de repente o sorriso se abriu mais uma vez, analisando a joia antes de voltar para o semblante alheio. Ele segurou firme antes de sentir por mais uns segundos o contato entre eles, as bochechas ardidas pelo sorriso que não queria descansar. 
Lincoln repetia internamente várias vezes que aquele era o melhor sonho que tivera em anos, e por isso faria valer a pena enquanto podia. Portanto, quebrou o contato breve o bastante para que simplesmente pegasse o brinco da mão e o colocasse em sua própria orelha, sem ter coragem de retirar os olhos de Celia um segundo.  “Eu prometo que essa é nossa trégua.”  E então retornou as mãos para segurar a cintura dela.  “Não queria ter que sair daqui, por mais que a gente esteja preso no momento. Por mim esse banheiro virava nossa casa. Aqui”  Deu uns tapinhas na banheira atrás de si.  “é a cama. Ali”  Apontou para a privada com a tampa abaixada.  “é a mesa para refeições.”  Suspirou brevemente após o riso que se permitiu dar, tão bobo que até se divertia com as coisas que dizia. Se desencostou da banheira por um momento para que abraçasse o corpo dela mais próximo de si, voltando a estudar as feições dela.  “E esse seria nosso mundo particular. O que acha?”  Que Jesus não o empurrasse, porque ele já estava na beira. Lincoln parecia vislumbrar nem que fosse uma proximidade repentina com alguém que até poucos minutos atrás não se entendia. Contudo, jogar as verdades na mesa fez com que ele ficasse um pouco mais sonhador. Será que era um crime se apaixonar por isso?
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celia-pierce · 2 years
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Celia não esperava uma pergunta daquelas logo pela manhã, mas depois de uma noite de sonhos tão bizarros, intensos e apaixonados era bem condizente. Será que outras pessoas tinham tido vislumbres semelhantes? "Não." respondeu de pronto, mas então torceu o nariz. Estava tão confusa! Normalmente a resposta seria verdadeira; almas gêmeas para ela eram uma combinação de hormônios, cultura e milênios de propaganda bem feita. Porém... Parecia estranho dizer isso justo naquele dia. "Quer dizer... Não sei. Acho que não pra mim, mas pra outros deve existir." girou os olhos "Amor é uma coisa que a gente inventa pra se sentir menos só." completou, mais entristecida do que amarga, embora sua expressão não transparecesse nada disso. "E você, o que acha?"
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Closed Starter // @celiapierce​
Com os últimos acontecimentos era impossível não se questionar sobre o amor, claro tudo não parecia mais que o vislumbre de um sonho, mas ainda sim parecia como um sonho vívido. Por isso enquanto tomava o seu café naquela manhã, ao notar a companha no balcão “Você acredita em almas gêmeas?” não era uma cantada mas um questionamento honesto, a primeira resposta que lhe vinha amente é que existiam apenas para os escolhidos do narrador.
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celia-pierce · 2 years
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Aparentemente naquele sonho maluco sua personalidade adolescente era arrasadora de corações, mas Sugar Plum não esperava que até mesmo Scar lhe faria uma declaração de amor em público e cantando! De repente todos em volta sabiam a música e a coreografia e o campo inteiro se transformou em um número musical. Ela tentou não ficar impressionada, mas era quase impossível ignorar as borboletas no estômago. Que se danasse Pierre! Seu verdadeiro amor adolescente era Lucius! Como ela tinha sido tão cega para isso? Podia sentir o sentimento por ele crescendo em seu coração e era como se toda a escola sentisse junto. Suas amigas a incentivavam, animadas, e ela levou as mãos ao rosto, envergonhada por toda a atenção, tentando não curtir demais o momento (já que seu namorado quarterback estava bem ali ao fundo olhando a cena toda com uma expressão homicida). Mesmo assim ela pegou o uniforme de jogo jogado pelo garoto e abraçou junto ao peito, esperando que Lucius fosse trazido até ela pela multidão.
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Onde: Storybrooke High
Inspiração: Descendentes – Did I Mention
                                         Aquele sonho parecia estar durando mais do que era esperado por Scar, porém, ele não reclamaria já que haviam acabado de ganhar o jogo de futebol e agora ele tirara o microfone da mão do narrador para se virar para as pessoas que estavam assistindo – Pessoal, eu tenho uma coisa pra dizer, para a Celia – os olhos de todos voltaram-se para a loira sentada um pouco mais acima na arquibancada – Eu te amo, Celia – disse arrancando uma onda de palmas de todos presentes e logo a música irritante começou a tocar por todos os lados, quase como se realmente estivesse em um filme – Did I mention that I’m love with you? And did I mention there’s nothing I can do – cantou aquela música irritante ao mesmo tempo que todos faziam a coreografia extremamente ridícula e foi assim até o final, até que pulasse na arquibancada e passasse o braço pelos ombros de Celia.
@celiapierce​
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celia-pierce · 2 years
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Brigar por Pierre Daggers não fazia o menor sentido. Por todos os deuses e criaturas mágicas! Ele era Rumpelstiltskin, o Dark One, o homem que parecia um lagarto!!! Horrível! Ok, em Storybrooke ele até era bem bonito e ali naquele sonho era o mais popular da escola... Mas isso provavelmente era seu subconsciente lhe provando que Pierre a atormentaria em todos os lugares possíveis. Ainda assim, ela não conseguia não brigar. "Por que seria? Ele me queria, eu o queria de volta. Se fazer de difícil dá nisso, meu amor, outra chega primeiro." disse com desdém, ouvindo horrorizada as próximas palavras de Sienna. Por que uma garota tão linda estava se prestando àquele papel? Ou melhor, por que duas garotas tão lindas estavam? "Seria um prazer quebrar cada unha de acrílico na sua cara, honey." levou a mão ao rosto da outra, cutucando-lhe o nariz com a unha enorme e cor-de-rosa, com uma decoração cafonérrima que faria Cruella ter uma síncope. Cada palavra daquelas a fazia querer morrer por dentro. Amor? Vindo daquele coração que mais parecia uma uva-passa? Família? Com filhos metade-lagarto com uma pele que nem o skincare mais caro do mundo poderia salvar??? Estava pronta para responder quando a morena fez menção de se virar, o que enfureceu Celia completamente. "Ah não. Ah, não, não." gritou, puxando-a pelo ombro com tamanha força que fez as duas quase se chocarem. "Você não vai me dizer essas coisas horríveis e sair achando que está arrasando, Sienna. Quer me bater? Vá em frente, não espero nada diferente de uma vaca sem classe como você." ameaçou, tão brava que nem ligava que seus rostos estivessem próximos ou que pessoas estivessem assistindo "É maluca por acaso? Você é tão bonita, pra quê ficar mendigando o namorado das outras? Vá caçar alguém pra depositar essa energia toda, benzinho. Para alguém que me acusa de ser fútil você não é nada diferente! Acha o que? Que Pierre iria te amar para sempre? Te fazer uma promposal memorável para vocês serem rei e rainha do baile, se casarem e terem uma linda casinha? Acorda. Eu sou perfeita, pode negar o quanto quiser, mas é a verdade."
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Celia desfilava pelo corredor como se fosse a dona do mundo. Usando um salto às 8 da manhã! Que absurdo! Vestia seu look todo rosa, com exceção da jaquela com um ’DAGGERS’ bordado nas costas e cumprimentava a todos animadamente, ignorando completamente o fato de que seus neurônios estavam prestes a declarar falência múltipla por serem obrigados a fingir namorar o Dark One, quando de repente um puxão de cabelo a acordou de sua manhã perfeita. Como iria imaginar que a tal piranha era ela? Virou-se para Sienna, de cara feia, pronta para aumentar o nível da baixaria (estava tão sem classe naquele sonho…). “Escuta aqui, sugar!” gritou, chamando a atenção de mais pessoas ainda “Eu tenho culpa de ser mais gostosa? Pierre quis a mim!” apontou o próprio peito, fazendo uma pose claramente metidinha ao continuar a falar. “Vou acabar com a sua raça se continuar falando de mim desse jeito, entendeu? Você que é uma piranha que fica indo atrás dos namorados das outras! Vê se arranja algum loser que te queira, Sienna! Talvez um dos idiotas que ficam naquele gramadinho ali.” apontou o gramado do lado de fora da janela, conhecido por ser o espaço dos stoners. “Combinam bem mais com a sua vibe sem classe e com seu perfume falsificado!”
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“O Pierre quis a primeira disponível que viu e acontece que você também não foi tão difícil assim de se conquistar, não foi?”  Alfinetou em retorno. Apesar de pregar feminismo e ser fã de mulheres  - literalmente… só não sabia admitir ainda -, Celia Pierce era a pior pessoa que havia conhecido na escola… Na escola? Não se lembrava nem de ter estudado propriamente, mesmo sendo apegada às memórias de Storybroke, no entanto, lá estava ela duvidando das próprias vivências. Sua postura só se ajeitou novamente quando ouviu o que a loira falou em seguida. O sangue ardeu nas veias da loba de modo que chegou ainda mais perto de Celia para fitá-la seriamente  - como se antes já não estivesse muito visível.  “Você? Acabar comigo?”  Riu em deboche, coçando o nariz na sequência enquanto olhava ao redor só por força do hábito.  “Não sabia que tinha virado comediante, Pierce. Você acha que me importo em parecer uma Bratz? Hmmm…”  Fingiu pensar, depois apontando para a mesma ao aproveitar para tirar uma mecha do rosto alheio  - caso ela permitisse aquela proximidade do contato, ainda que indireto.  “Deixo essa bola pra você. Não deve ter tido muito na vida e por isso precisa ser perfeita, acertei? Mas, não, eu não estou querendo roubar de você o Pierre. Ele nem sequer é seu. Seria muita ingenuidade sua achar que ele só ficou com você porque te ama, porque quer ter uma família e tudo bonitinho… Ah! Por favor, né?! Será que você não cansa de ser fútil? Só ‘tô te avisando: não se mete comigo, não vai gostar do desenrolar da história, vadia.”  Dito isso, fez que iria se virar para sair. Não estava contente em saber que o homem que mais amou até então, tinha sido enfeitiçado por outra, mas aquilo não perderia por esperar.
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celia-pierce · 2 years
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Amanda Seyfried getting ready for «The Dropout» press day on February 11
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celia-pierce · 2 years
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h0lyman​:
Talvez fosse uma coisa de sua cabeça ou mesmo uma idealização muito supérflua do que desejava e ansiava ter em uma relação com alguém  - e, especificamente, com Celia, já que ela estava ali inserida em seu sonho de alguma forma que ele não era capaz de explicar ainda -, ainda não sabia definir o que era tudo aquilo, mas o que quer que fosse deixava a boca de seu estômago nas alturas; as famosas borboletas. Era isso que deveria ter sentido um mês atrás proque era disso que precisava naquele momento, de poder mostrá-la a gentileza em seus atos e a forma física com que queria senti-la. Tudo em seu contato tentava se explicar, se desculpar, buscar mais dela para si, como se o tempo estivesse para acabar.
Assim que ela se envolveu sobre ele, rapidamente abraçou-a pelas costas, tocando sua pele por sobre o tecido que a mesma trajava. Passeou as próprias mãos pelo pescoço alheio até descer pelos braços, alcançando em seguida sua cintura e só aí sentiu o contato se desfazendo pouco a pouco, não se distanciando dela o bastante para que não sentisse a respiração da mesma  - enquanto a sua própria ainda ofegava por mais. Mas permitiu que ela falasse; talvez estivesse precisando desabafar um tanto, e ele a ouviu atentamente, sem jamais interrompê-la. Queria entender as motivações de Celia tal qual sua inconformidade, de modo que pudesse tentar desfazer o desprezo que ela sentia por ele, afinal, não tinha sido a melhor das pessoas para ela desde o início. 
“Não…”  Ele começou, a voz ardida pela rouquidão que havia se formado. Estava sedento para que aquilo não parasse mais, por isso levou uma das mãos para alcançar a nuca alheia outra vez, esticando a própria coluna para que ficasse mais confortável a aproximação.  “Eu quero que quero que me beije de novo, Celia, e não pare.”  Suspirou brevemente para que coubesse mais fala em sua sentença, concluindo após retomar o contato firme do braço ao redor da cintura dela, de forma que a mesma fosse obrigada a se colar com ele mais uma vez.  “Porque se isso é um sonho, eu não pretendo acordar.”
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Felicidades genuínas eram raras na vida de Celia. Era um preço a se pagar por ter escolhido a vingança e a magia negra e honestamente ela até evitava momentos muito bons pois sabiam que estes a fariam duvidar de suas escolhas. Mas que mal fazia deixar a imaginação florescer em um sonho? Não se manda no subconsciente, nem mesmo as criaturas mágicas tem esse poder. Então ela permitiu que acontecesse, tão doce que jamais poderia ser realidade!
Lincoln a beijava como se o mundo não existisse. Talvez fosse daquele tipo de beijo que tanto falavam os filmes, livros e músicas: o tipo inesperado, de toques ávidos que ardem na pele. Ela apertava o abraço, intensificando o contato mais, mais e mais, sem pensar em nada. Seus palmos percorreram caminho pelos ombros desnudos do homem, como se quisessem memorizar a textura de sua pele, como se precisasse lembrar disso depois.
A resposta para sua pergunta a pegou de surpresa. Era a primeira vez que não se sentia confusa na presença dele, mas a certeza era tão assustadora quanto a dúvida. Ela não era experiente com sentimentos, não os conhecia de perto, não sabia como proceder a eles. Tudo em sua vida era cerceado de truques e pequenas manipulações, mas de repente... Era apenas uma mulher encontrando um homem; ou melhor, uma garota encontrando um garoto. Deixou escapar uma exclamação surpresa quando ele a puxou mais para perto e sorriu, uma de suas mãos indo até o rosto masculino, o polegar traçando a linha de seu maxilar. “Idiota.” sorriu, sendo aquele seu jeito de se expressar. “Vamos ficar aqui sonhando por um bom tempo, então.” concluiu, antes de obedecer ao pedido como tanto queria. Dessa vez o encontro de lábios começou mais cálido, testando o terreno, mas logo tornou-se mais intenso. Tudo era tão real! Seu cheiro, o gosto das balas de morango que ela sempre carregava consigo e que agora pertencia a ele também, a textura de seus curtos cabelos macios. O sonho mais real que ela já tinha tido, que poderia durar uma eternidade. “Espera!” interrompeu de repente, percebendo que se não dissesse agora não diria nunca mais. “Quero que você fique com uma coisa. Pra a trégua não morrer aqui.” falou, subitamente pensando em sua reputação na escola, seu namoro com Pierre e todas as coisas que precisaria resolver caso aquele momento de uma noite durasse até o dia seguinte. “Me dá a mão.” pediu enquanto tirava um dos brincos da orelha.
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“Isso é uma promessa de que não vou fingir que nada aconteceu.” continuou, mesmo estando envergonhada. Queria que aquilo fosse um novo começo, nem que fosse de uma amizade, e não poderia deixar que seu ego a fizesse ignorar esse desejo. “Não perca, ok? É meu favorito.” riu baixinho, aproximando seus rostos mais uma vez. O que quer que estivesse fazendo, queria continuar. Merecia aquele tipo de felicidade de vez em quando.
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celia-pierce · 2 years
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h0lyman​:
Certo de que discussões como aquela não seria úteis em nenhum cenário, nem mesmo em seus sonhos, apesar de ser muito real, Lincoln se conteve ao máximo, pressionando os lábios e tudo, para não proceder com aquela guerra de palavreados. Sua sentença seria a última sobre aquilo:  “Eu não sou um pervertido-”  E sossegou o facho com um suspiro audível, exausto, além de estalar as mãos sobre as pernas em rendição. Era impossível falar com ela sem que fosse julgado por isso, então o melhor era se calar. Por ora.
Em seguida, voltou a olhá-la agora contestando suas afirmações em segredo, mentalmente. De fato, ela não estava errada. Se tinha algo que Lincoln não conseguia era replicar uma gentileza que não fora direcionada à ele, portanto, nos mal entendidos que se enfiou com Celia, a maioria deu a entender que ele não gostava dela e muito menos que se importava com ela, foi por isso que sua expressão relaxou mais.  “Eu sempre tentei ser simpático com você em retorno, mas parece que o mundo conspira contra nós dois nos dando bem. Deve ser isso.”  Ah, sim, agora iria colocar a culpa nos astros! Que maduro. Ficou em silêncio por alguns segundos, processando o desafio dela até entender. Era alguma mágoa pelo que havia acontecido antes, é claro! Rapidamente lhe olhou de volta, em silêncio, tentando achar alguma resposta nos olhos dela, mas não conseguia. 
Havia algo naquele dia em específico que o estava o deixando enlouquecido, bem inquieto para ser mais preciso, várias sensações e impulsos dos quais não presenciava há alguns anos. Lincoln tinha toda compostura de um bom moço, porém, apesar do que Celia havia dito, sobre ele ser bonzinho demais, naquele momento o único propósito que ele tinha em fitá-la daquela forma era somente o de se aproximar mais do rosto alheio. Devagar, anunciava em silêncio suas intenções: boca entreaberta, olhar fixo nos dela e uma angústia de sentir que parecia ser o projeto daquilo que deveria ter sido no ano novo; sem pressa, sem sentimentos ruins, apenas vontade de beijá-la mais uma vez. E assim o fez, antes levando a destra livre para erguer o queixo alheio na direção de seu rosto, deixando as faces equivalentes agora de modo que condensou os lábios em contato com os dela, gentilmente. Apenas um toque e em seguida analisou a expressão da Pierce, certo de que estava tudo bem para prosseguir.
Sentia-se um rapaz novamente  - bom, naquele sonho ele era mesmo -  quando precisou inclinar a cabeça para o lado, de modo que pudesse entreabrir mais os lábios afim de encaixar nos alheios, precisamente no momento em que o polegar começou a alisar o maxilar dela com um carinho sutil. Então, quando já sentia que estava satisfatório o bastante para se permitir levar por aquele beijo mais intenso, carregado pelas mesmas vontades do Ano Novo, Lincoln escorregou os dígitos a delinear o traçado do rosto de Celia, até que chegasse na nuca dela, por fim, e fincasse os dedos ali dentre os fios dela, puxando sem qualquer rudez, única e exclusivamente para que o contato se mantivesse firme  - ou ao menos até que ela cessasse, afinal: o que a namorada do quarterback Pierre fazia ali trancafiada no banheiro com um atleta qualquer de corrida? Fosse qual fosse a resposta para essa questão, nada parecia mentira exceto por aquele beijo e pelo desejo de senti-la daquela forma, algo que, embora fosse fruto de um sonho, ainda parecia muito verdadeiro dentro e fora.
O que havia em Lincoln que tornava Celia tão susceptível às suas opiniões? Sabia que muitas pessoas a odiavam, tanto em seu dia a dia normal quando naquele universo de sonho. Era bonita, popular, namorada do quarterback (que, bem, no fundo era odiado por todos ali) e não fazia a menor questão de ser uma boa menina. Colecionava inimigos onde quer que passasse e nunca se importava com eles, muito pelo contrário. Mas aí surgia Lincoln Fuller. Ele a deixava confusa, insegura, uma verdadeira boba. De repente ela, logo ela, que era uma mulher tão vaidosa, poderosa e cheia de si, se pegava trocando de roupa várias vezes, avaliando seu estilo, seu jeito de se portar. Tudo porque queria ser gostava. E, argh! Queria ser gostada logo por ele!
O que ele tinha demais? Ela o olhou enquanto ele falava, assistindo seus ombros se mexerem levemente, a expressão relaxando antes das próximas palavras. Mais uma vez ele a confundiu com aquela fala e ela apenas suspirou pesadamente, resignada. Estava cansada daquele joguinho. “É... Deve ser isso.” disse, sem convicção alguma na voz. E lógico, como uma brincadeira do universo, ele a flagrou encarando e segurou o olhar. Celia quis desaparecer diante da intensidade daquele olhar, mas continuou ali, quieta e entregue, enquanto ele se aproximava, a pele suave de seu rosto parecendo formigar onde ele tocou. Era tão óbvia a maneira com que seus lábios se entreabriram e sua respiração perdeu o ritmo, que mesmo que ela dissesse as palavras mais feias do mundo, jamais conseguiria convencer qualquer um de que não queria ser beijada por ele. Às vezes tudo o que queria era ser frágil com alguém; ser enxergada da maneira certa, sem jogos, sem feitiços, sem atração exagerada. Às vezes queria apenas que sua suavidade fosse vista apenas como uma característica e não como uma fraqueza. Era exatamente assim que se sentia com ele, e talvez esse fosse o grande problema. 
Mas estava em um sonho e não iria se prender a seus medos. Seus olhos se fecharam e ela derreteu naquele beijo, um suspiro baixo fugindo de si ao mesmo tempo em que seus braços enlaçaram o pescoço masculino, aproximando-os até que ela praticamente estivesse no colo dele. Pouco se importava com o namorado perfeito, a popularidade, a festa lá fora - se fosse mais longe ainda, nem mesmo com a maldição e o que aconteceria na manhã seguinte, quanto acordasse e tudo não passasse de um delírio de seu subconsciente. O importante era beijá-lo como teria feito no Ano Novo se não fosse a interrupção e como teria feito outras vezes se não tivesse certeza de que ele a odiava. Se não o odiasse de volta.
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Quando o contato foi terminando e ela se deu conta do que estavam fazendo, a ficha caiu. Se seguisse seu plano anterior, aquele era o momento em que deveria xingá-lo, humilhá-lo, brigar com ele, dizer qualquer coisa que o fizesse nunca mais querer vê-la em sua frente. Contudo, ela apenas o olhou, sem sair de onde estava, e suspirou pesadamente. “Não vou te xingar.” disse “Ou melhor, vou sim. Você é um idiota! E me deixa confusa!” continuou, com um bico emburrado se formando os lábios. “O que quer agora? Dizer que sou uma otária por não estar com raiva de você?” concluiu, na defensiva.
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celia-pierce · 2 years
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tctaa​:
Quando ouviu a voz da loira atrás de si, Lorenzo arregalou um pouco os olhos. Meu deus, ela sabia seu nome. Meu deus, ela o reconhecia! Assim como devia ser! Ah como era bom ser reconhecido por seu grande esforço e trabalho!!! Que fora realizado aos nove anos de idade, mas isso não vinha ao caso. Havia sido muito difícil manter a reputação de vilão de filme infantil por vinte anos, e ser lembrado? Ser visto? Ah, aquilo não tinha preço “Calma, moça, sou eu mesmo! Mas fique tranquilo, não tem cerimônia! Eu sou daqueles artistas acessíveis, sabe? Tudo certo!” ele falou em umj tom brincalhão e deu uma piscadela exagerada para ela. Nossa, será que acharia que ele estava flertando? Porque não estava, ele tinha namorada. Levantou a pulseira cuja cor  mostrava que estava em um relacionamento e riu “Muito legal essa dinâmica, Celia. Eu namoro, sabe? Se não eu te daria um autógrafo nos peitos, mas minha namorada não gosta muito disso. Mas enfim! Bom te ver. Você é a dona daqui, é? Muito massa o lugar, eu gosto muito. Eu gosto de ganhar as coisas por conta da casa, pode deixar que vou fazer uma review sobre o lugar no meu instagram sabe? Eu não sou verificado, mas eu que pedi pra tirar, sabe? MEPMF.” ele falou e logo em seguida riu, traduzindo a sigla “Muita exposição para minha família, claro” ele balançou a mão enquanto a observava iniciar seu drink “Você torcia mesmo? Eu também, mas as pessoas nunca entendem o lado dos vilões. É necessário, sabe? Foi muito necessário!”
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Celia não iria negar que achou engraçado o entusiasmo do rapaz, mas ao mesmo tempo se identificou. Era tão bom quando alguém reconhecia sua importância, seu talento! Diabos, ninguém se lembrava da fada Sugar plum, eram sempre Clara ou Quebra-Nozes! Dois insuportáveis, se quisessem saber a opinião dela. Então resolveu entrar de vez no teatro. Se ele queria uma fã, ela seria a maior fã de todas, afinal o cliente tem sempre razão. “Mas é claro que namora! um astro desses sem uma namorada seria um enorme desperdício do universo!” suspirou teatralmente “Mas não se preocupe, Sr. Rodriguez, sou muito respeitosa... Porém quero uma foto, quem sabe não possa revelar e pendurar na parede aqui do bar? Seria um sucesso!” sugeriu, apontando a parede cheia de pôsteres e adereços vintage “Oh... Agradeceria muito pela review... Não sabe como é difícil hoje em dia para os comércios locais. Fico muito feliz que goste daqui, imagino que conheça lugares muito mais luxuosos!” disse, preparando o drink com tudo o que tinha direito, inclusive sua melhor tequila. “Deve ser difícil não ter privacidade, compreendo sua decisão. Mesmo que os fãs sintam saudades, família vem em primeiro lugar.” deu uma pausa para procurar os canudos em formato de coração que havia comprado para a ocasião “Claro que sim! Olha, sempre acho que os vilões tem motivações mais interessantes. Além de serem mais espertos, os mocinhos mandam porque os roteiristas dão uma de Deus ex machina e fazem eles vencerem de última hora mesmo que nem faça sentido.” contou a teoria na qual realmente acreditava. “Sabe que isso me deu uma ideia? Sempre faço drinks limitados temáticos... Podia fazer um com grandes franquias. Se me disser seus ingredientes favoritos faço um especial para você! E isso não é um flerte, viu? É marketing de fã!”
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celia-pierce · 2 years
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CENÁRIO: Storybrooke In Love ONDE: Roll Up! INSP.: Novela Boogie Oogie Com: @odila
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A primeira coisa que Celia fez ao perceber que estava tendo uma trégua de ser uma adolescente (e pior, namorada de Pierre Daggers!) foi se refugiar na Roll Up. A boate era, até mais do que sua própria casa, seu lugar seguro, seu cantinho de felicidade naquele mundo humano. Ainda mais agora, bem no meio da tarde, quando não havia um cliente sequer e ela podia ficar lá fazendo nada. Deixou de lado as coisas que precisava organizar, até porque sabia que em breve tinha que voltar para a escola, e se ocupou em colocar um de seus vinis favoritos para tocar. Acendeu as luzes, só para si mesma, ao mesmo tempo em que If I Can’t Have You na versão de Yvonne Elliman soou no ambiente, indo até a pista de dança quadriculada da área VIP, com luzes que brilhavam conforme eram pisadas, fazendo uma coreografia ridícula. Foi só então que percebeu Agatha entrando no local. Não sabia o que a professora fazia ali, mas precisava de alguém para testar aquela nova pista de dança que ainda nem tinha sido aberta ao público. “Agatha! Vem aqui!” chamou, correndo até a beirada da pista e estendendo a mão para a mulher “Você precisa dançar essa comigo!” continuou, tomando a mão feminina antes que pudesse receber uma negativa e puxando-a para o salão iluminado. “Finja que sou um lindo piloto de aviões nível Tom Hanks em Top Gun.” riu, colocando as mãos na cintura da morena para que se aproximassem.
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celia-pierce · 2 years
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Celia desfilava pelo corredor como se fosse a dona do mundo. Usando um salto às 8 da manhã! Que absurdo! Vestia seu look todo rosa, com exceção da jaquela com um 'DAGGERS' bordado nas costas e cumprimentava a todos animadamente, ignorando completamente o fato de que seus neurônios estavam prestes a declarar falência múltipla por serem obrigados a fingir namorar o Dark One, quando de repente um puxão de cabelo a acordou de sua manhã perfeita. Como iria imaginar que a tal piranha era ela? Virou-se para Sienna, de cara feia, pronta para aumentar o nível da baixaria (estava tão sem classe naquele sonho...). "Escuta aqui, sugar!" gritou, chamando a atenção de mais pessoas ainda "Eu tenho culpa de ser mais gostosa? Pierre quis a mim!" apontou o próprio peito, fazendo uma pose claramente metidinha ao continuar a falar. "Vou acabar com a sua raça se continuar falando de mim desse jeito, entendeu? Você que é uma piranha que fica indo atrás dos namorados das outras! Vê se arranja algum loser que te queira, Sienna! Talvez um dos idiotas que ficam naquele gramadinho ali." apontou o gramado do lado de fora da janela, conhecido por ser o espaço dos stoners. "Combinam bem mais com a sua vibe sem classe e com seu perfume falsificado!"
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evento: valetine’s day, cenário 2 - storybrooke high
com: @celiapierce​
Sienna estava irritada. Não era hétero, mas agora estava meio em dúvida se era só meio hétero ou meio lésbica, e a culpa de pensar aquilo era ver o casal da escola, Celia e Pierre, juntos como se fossem a última bolacha do pacote. Honestamente, haviam coisas insuperáveis para ela, mas aquela realidade realmente tinha atingido sua sanidade de um jeito que agora estava andando a passos firmes, abrindo caminho nos corredores, para que chegasse até o armário de Celia Pierce e o fechasse num estrondo.  “Vem, sua piranha!”  Gritou para que ela se virasse para vê-la, puxando o cabelo dela instintivamente a fim de lhe chamar atenção  - e dos demais também.  “Anda, fala pra todo mundo como você é uma sem caráter porque sabia que eu gostava do Pierre e mesmo assim quis pegar ele. Vamos, fala! Interesseira de quinta.”
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