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[como-se-eu-fosse-fl0r]

“Eu estou triste. É só isso mesmo, sem texto grande ou reflexivo. Só estou triste.”

— Escriturias

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as vezes o caos vira casa

e não tem como

fugir de

si.

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quando você passa muito tempo num quarto escuro, você começa a acreditar o que o mundo lá fora também é uma caixa preta

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De repente, a gente se separou. Eu tinha ainda uma lista de planos escondida na gaveta. De vez em quando eu pegava e riscava dela algo que tivéssemos realizado. Você nunca soube dela, assim como nunca soube de como foi difícil dormir depois do nosso primeiro jantar ou de quantas vezes errei a hora achando que você, finalmente, me pediria em namoro, conheceria a minha família e me levaria até a sua. Havia uma porção de bobagens na lista também, coisas como conhecer a Tailândia contigo. Eu faço dessas coisas, mas foi estando com você que aprendi a não fazer. Parei, não toco mais naquela lista, não relembro os planos, não risco nada. Porque, de repente, meu querido, a gente se separou. E você saiu com cara de quem queria chorar, enquanto eu sai com cara de culpada, mas nem uma coisa e nem a outra nos justificavam. É como saber que o teatro de um “adeus” é sempre mais poético, apesar de nunca salvador. A lista ainda não vai para o lixo, tenho medo pegar ela em mãos e descobrir que tudo aquilo não terá graça sozinha ou com o próximo que arrombar essa porta, mas isso é tão improvável, eu sou tão inalcançável como você gostava de falar, mas tanto conseguiu alcançar. De repente, a gente encontra os pedaços pela cidade. Ou não. Ou sim. De repente… Depende.

Camila Costa. - trechos de nós. (via poetavazio)

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Ei, olha nos meus olhos. Tenta decifrar toda essa angústia que estou sentindo mas que não consigo colocar para fora, por favor. Eu tenho medo de falar, de me expressar e assustar a todos em minha volta, então eu guardo para mim sabe? Mas há tanta coisa guardada já, que eu já não estou mais conseguindo lidar. Aqui dentro de mim está tão frio, que eu estou começando a ficar com medo quando sinto algo quente. Seja café, carinho ou amor. Eu tenho medo, e estou assustado com tudo o que está entalado aqui dentro.

Lucas Vieira.   (via recontador)

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Eu não sei por que eu estava triste naquele dia, só sei que eu precisava de ajuda e ninguém notou.

Eu me chamo Kadu. (via cartas-rasgadas)

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Aquela festinha que ninguém podia perder? Eu não fui. Aquela viagem que até hoje todo mundo faz questão de lembrar perto de você? Eu perdi. Aquele dia em que todo mundo diz ter rido tanto? Eu faltei. Me dei conta de que nessa vida eu perdi mais coisas do que eu merecia. Perdi mais lembranças boas do que alguém com Alzheimer. Perdi mais sorrisos do que um palhaço atuando em um circo vazio.

João Pedro Bueno (via carentizando)

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ESTRANHO É PENSAR QUE O BAIRRO DAS LARANJEEEEEIIRAAAS

Satisfeito sorrir. quando chego ali, e entro no elevador. aperto 12 que é o seu andar, não vejo de te reencontrar…. ❤️❤️

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eu abri um espaço no lugar que eu chamava de peito pra você colocar seus arrependimentos e dúvidas. eu fui um depósito e você chamou isso de amor. coloquei os medos pra venda ao me deixar ser roubada naquela avenida movimentada. te transformei na causa do meu desequilíbrio histórico e também chamei isso de amor.

acabou porque dentre as muitas coisas que nós não fizemos, a principal delas foi não tocar o peito do outro com a verdade.

só queríamos que fosse amor porque reconhecíamos o merecimento no tato do outro você implorou a si mesmo pra me querer de volta eu me fiz acreditar que era a última vez eu precisava de alguma última vez éramos bons, mas será que fomos? será que quando você se deu conta de que estávamos juntos, não se olhou e disse que era um erro?

eu nunca te ouvi dizer que me amava como a mulher que eu era você nunca amou você me ouviu dizer que eu não te amava mais como o último homem que eu deixei entrar nunca deixei de amar

a verdade é uma arma na boca da ilusão eu não tenho coragem você também não

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eu abri um espaço no lugar que eu chamava de peito pra você colocar seus arrependimentos e dúvidas. eu fui um depósito e você chamou isso de amor. coloquei os medos pra venda ao me deixar ser roubada naquela avenida movimentada. te transformei na causa do meu desequilíbrio histórico e também chamei isso de amor.

acabou porque dentre as muitas coisas que nós não fizemos, a principal delas foi não tocar o peito do outro com a verdade.

só queríamos que fosse amor porque reconhecíamos o merecimento no tato do outro você implorou a si mesmo pra me querer de volta eu me fiz acreditar que era a última vez eu precisava de alguma última vez éramos bons, mas será que fomos? será que quando você se deu conta de que estávamos juntos, não se olhou e disse que era um erro?

eu nunca te ouvi dizer que me amava como a mulher que eu era você nunca amou você me ouviu dizer que eu não te amava mais como o último homem que eu deixei entrar nunca deixei de amar

a verdade é uma arma na boca da ilusão eu não tenho coragem você também não

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Eu só peço que fique. Não precisar fazer grandes declarações de amor, sua presença já será algo maravilhoso. Não precisa me prometer o mundo, basta ficar do meu lado a cada dia.

Ilusões de Esther. (via adesejar)

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De capítulo em capítulo o amor vai morrendo, vai se desgastando, vai indo, vai te deixando, vai acabando. É sua obrigação estendê-lo, fazer com que a história dure até o próximo, até o dia seguinte, até você não respirar mais. Você só ama de verdade uma vez, faça valer.

O menino que admirava borboletas, Lucas Vasconcelos.  (via cultivastes)

Faça valer!

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Sou do time se-quer-falar-fala-logo. É bem melhor chegar e dizer logo a que veio. Sem nenhuma máscara ou algo do gênero. Abrir a boca e deixar o coração fazer o resto. Porque bom mesmo é quem fala com o coração.

Clarissa Corrêa (via reciptografias)