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correba · 4 years
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iso-lamento
e se eu adoecer? e se eu não lembrar como foi? e se não puderem me cuidar? e se for o fim?
seja o que for, a cura é não se perder me leva em você pra nunca esquecer do lamento que fiz pra não enlouquecer do ditado que diz a gente tem o fim que merece ter
vídeo-depoimento: @luizantoniosenajr
música: Roquildes Junior
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correba · 4 years
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balada da madrugada para existir 
do dia em que acordei querendo sentir mais um pouco de mim. meio clipe de mim mesmo, meio novela de como minha cabeça tem processado ausências, saudades e insanidades. um ato de reverberação da gralha que em meu ouvido canta por transformação. eu-encruzilhada de claridades.
roteiro e performance: Luiz Antônio Sena Jr. 
edição: Fred Soares e Luiz Antônio Sena Jr. 
música: Liniker e os Caramelows
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correba · 4 years
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aquário um looping no tempo, submerso, imerso, revejo espelho a rua.tempo da cura
igora @oxentigor_ 
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correba · 4 years
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respira a consciência o silêncio isolado de casa / há aconchego angustiante / há porta e o portão / trânsito para a rua / passos ao cadeado estaleante / o passo a rua que é ruído / sons que palpita fobia / respiração super ventilada / angústia que acelera os pés / o passar entre iguais / o amor não há / o olhar não há / acelera batida coronária / faixas cadastrais conectam / a calçada que trafega / a respiração acelera / tudo pede calma / um pouco mais de alma / e o silêncio isolado retorna e acalma vídeo - @rafaelbritoba para o projeto #CORRE
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correba · 4 years
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lua 
nossa guia
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correba · 4 years
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cabendo naquilo que não será mais como era antes
nos últimos dias é nesse @corre_ba que tenho me ancorado tentando caber minhas piras de iso-lamento.
olhar a janela e enxergar o mundo de Salvador respirando: como me coloco nesse espaço-tempo?
olho que vê gente que anda pelas vias que ligam prédios que invadem minhas vistas que dançam à luz do sim que nunca chega a me tocar.
deixo que @silva  me guie porque nada será mais como era antes é tão real-ficção.
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correba · 4 years
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acompanhem nosso corre! 
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correba · 4 years
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nosso primeiro ensaio geral online
#quarentena
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correba · 4 years
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A revista é de Marquinho
Meu nome é Marcus Vinicius Almeida Santos de Souza, nome grande. Esta carta relata uma momento importante sobre a minha vida e a construção do que eu entenderia ser “a masculinidade aceitável”, naquele contexto. Tardiamente eu comecei a criar o habito de leitura, eu sempre fui uma criança meio distraído e por isso desatento nas aulas de Português, mas eu tinha uma vizinha que me dava “banca”, ela me obrigava a ler algumas coisas. Eu lia, mas fixava pouco, eu vivia pouco ali...
Eu já estava na sexta série – década de 90 – interior da Bahia – filho de mãe jovem e viúva – cheio de tios “MASCULOS” – havia um “padrão” esperado para você seguir, eu até tentei, mas não deu, na época ninguém comprava revista pornô com tanta facilidade, a gente não tinha acesso a pornografia como a gente tem hoje. Não era toda hora que você poderia ver variados corpos nus e esse proibido aguçava ainda a nossa curiosidade, então, eu via os filmes “héteros” que os meus tios escondiam no alto do guarda-roupa, debaixo do colchão, atrás do edredom... Eu era bom em encontrar essas coisas... Não sei como, mas eu sempre as encontrava... Naquele dia, naquela Escola do Fundamental 01, uma aluna apareceu com esta foto...
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Vavá era um modelo de homem que fazia o maior sucesso. Era comum, naquela época, os homens e mulheres que estavam fazendo sucesso na mídia nacional posarem nus... E estava tudo bem com isso... A imagem da piroca coberta por uma estrela dourada na capa da revista escondida no alto profundo das bancas de revista da minha cidade... Era a única coisa que eu conseguia ver, a gente ficava esperando a hora de passar na frente da banca de revista pra espiar se encontrava alguma novidade, algum famoso da TV...
Por alguma obra do destino essa página da revista que a minha colega de classe ostentava para as amigas, essa página foi parar no fundo da minha mochila, toda dobradinha, toda amassadinha, toda usada... Eu tenho uma mãe capricorniana, e ela revistava minha mochila... Inclusive foi assim que ela descobriu que eu fumava maconha já nos meus 26 anos de idade. E neste dia, ela abriu minha mochila e encontrou a bendita foto de VAVÁ, com os seus 17cm de Piroca, todo aberto... e olhando pra cara da minha mãe com um olhar sedutor... (riso) A minha mãe nem perguntou _”De quem é isso!” Ela foi até a cozinha, pegou a concha plástica do feijão... E foi a surra mais longa que eu já tomei... Tiveram várias, por que minha mãe acreditava que iria me “consertar” com todas aquelas pancadas, mas igual aquela surra, eu não consigo me recordar. Por um tempo eu até parei de “andar rebolando”, de “guardar revista masculina na mochila da escola”, de “brincar de boneca”, e fui me “endurecendo”, tinha uma expressão na minha cidade quer dizia _“Fulano tomou suco de POTY” (uma marca de cimento pra construção civil). O suco de poty pra mim foi uma solução plausível para conseguir viver, por mais estranho que seja imaginar um suco gelado de cimento descendo garganta abaixo, ali, naquela situação, foi a melhor escolha a se tomar...
Um tempo depois minha vizinha que me dava “banca” me emprestou o livro “Meu pé de laranja lima”, Acho que n tem nada a ver uma coisa com a outra, mas eu so associei isso quando escrevi esse texto, e o protagonista da história era punido com intensas “surras” por todas as suas “diabisses”. O garoto do livro conversava com um pé de laranja e conseguia criar uma relação mais verdadeira do que todas pessoas “reais” que viviam com ele, por que o “real” para aquele menino era hostil, era dor, era xingamento, era negação. A utopia/distopia de ter como melhor amigo um Pé de laranja Lima, era o álibi ideal para o “escape”. Eu aprendi muitas coisas com esse livro, em especial a aproveitar cada pedra que o tempo deixou no seu caminho, cada “surra”. Então, toda vez que minha mãe olhava no horizonte da janela e dizia _”Vixe Quinho, vai chover!”, chovia... eu ia pra janela e ficava molhando a minha cabeça na chuva, olhando pra longe e imaginando de onde vinha a chuva... “Se eu tiver vontade de ir embora...” Quando chovia era novidade ali naquela janela...
Madrugada de 07 de abril de 2020 - #quarentena – por Marcus Lobo
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correba · 4 years
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Meu Lugar - por Marcus Lobo - Um pedaço que aflora quando escuto essa voz - essa letra - um pedaço de quando me deu vontade de “ ir embora” - os incêndios que não iria poder apagar - as mulheres que deixei para trás - o auto-retardo que eu sempre fazia de mim - princesa do meu lugar.
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correba · 4 years
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correba · 4 years
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Qual é a senha pra ser feliz ? por @luizantoniosenajr
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correba · 4 years
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(deixa eu tentar mais uma vez)
Nascer. Crescer. Tocar o corpo. Descobrir o mundo. Descortinar o amor. Estudar. Formar. Trabalhar. Construir uma carreira, uma família, um lar. Ter um filho, escrever um livro, plantar uma árvore. "Já comecei perdendo o jogo", mas não desisti. Para cada não que me era ofertado, mais eu me jogava. Desafio. Valentia. Afirmação. O nome que antes era desagrado, passei a tomar como estratégia de reescrita. Se a expectativa era de reprodução do modus operandi social e afetivo oriundo dos alelos carregados do DNA paterno, a realidade revelou-se uma cópia invertida. Gay, autodeclarado negro, macumbeiro, sensível. Um artista: Luiz Antônio Sena Jr. Cada nome empurrado goela abaixo é grifado para que engula a seco toda a antítese gerada. Sem revanche, sem vingança, sem lições. "Qualquer gota de amor afoga". Sem saber nadar, foi mergulhando no amor que me fiz. Em cada dengo que mainha me fazia (embora quase nunca fosse do meu agrado, não gostava de me expor em carinhos infantilizados), em cada abraço que os amigos me davam (desbravando o que eu realmente sou... "para caber num abraço"), em cada saliva e suor trocados por ruas, becos e camas (porque como rio que sou quero transbordar em outras correntezas). Homem. Raiz em seus valores, flor em derivação do outro para que possa gozar consigo de saúde e alegria. Homem. Vigilante de seus comportamentos tóxicos e sempre aprendiz do melhor caminho de encontro do outro. Homem. Único em cada contato e convicto de que junto é melhor. Homem. Sol em Leão e Ori de Oxum. Homem. Sabedor de si e sempre em busca daquilo que realmente é a expressão de si. Homem. 
(deixa assim… nunca vou parar de tentar entender quem sou eu… melhor tomar um banho, respirar um pouco, me olhar no espelho para não esquecer o que visivelmente consigo ser aos olhos do mundo) 
*por Luiz
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correba · 4 years
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(tentativa 2)
Sempre fui Junior para os da família e os professores do infantil até a 5ª série. Era Ninho para minha mãe, minha Tia Sandra, umas duas primas e outras amigas. Me tornei Luiz ou Luiz Antônio para a maior parte dos colegas de escola, da faculdade, dos trabalhos, para os amigos que perduram até hoje. Lu, Lulu e Lula são derivações que vez ou outra acontece em algum círculo afetivo quando há o desejo de maior intimidade. Nego, Balhorys, Pretim, Lupa, Boy, Lui... muitos foram os renomes dados pelos amores ao longo desses 35 anos. E muitos eu fui nesse caminhar do sangue familiar as batidas do coração. De Alagoinhas para Salvador, para o Brasil e o mundo, fui construindo esse que sou. Radicalmente diferente daquele que assina minha filiação paterna. O corte mesmo aconteceu às vésperas de completar 20 anos, ao assumir o teatro para a vida, prestar um exame vestibular e ser aprovado no curso que mudaria não só meu CEP mas alicerçaria minha persona. "Uma hora o leãozinho ruge mais alto e toma o lugar do pai" - disse a minha mãe ao sair de casa para a reunião em que meu destino seria traçado. Uma mesa de machos: o progenitor enfurecido, o primogênito ganancioso, o menor "pra aprender como é que se faz" e eu acuado. "viado", "maconheiro", "moleque" - guardei tudo e lamentei não ter tomado o murro ameaçado, perdi a oportunidade de um processo que poderia ter rendido algum trocado. Porque sim, a relação foi sempre de troca: ele dava a mesada e considerava ter feito sua tarefa de pai; eu ia um fim de semana ou outro, passava um tempo de férias e marcava minha função de filho. Afeto zero, diálogo nulo - exceto quando eu precisava de um dinheiro a mais para um passeio, uma feira de ciências, alguma demanda escolar ou quando ele queria me exibir "meu filho só tira nota 10". Pouco importava se a mesada era para pagar a mensalidade do Colégio, pouco interessava saber se eu me alimentava, se estava doente, como estava me tornando homem. Ao sair daquela reunião, proclamei minha independência. Não posso dizer que sigo sem rancor. Procuro olhar para as ausências dele como potência para a feitura do que sou e tomo como referência de como não ser para minha filha.
(pausa que preciso de ar... sentir o vento molhado da tempestade que cai lá fora... talvez seja bom uma dose para essa música "Goteira - Luedji Luna) 
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*por Luiz
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correba · 4 years
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(um rascunho suave)
Durante toda minha vida me debati em torno de quem sou. Minha identidade esteve por muito tempo atrelada a do meu pai. Nasci em 13 de agosto do ano de 1984, por volta 08:20h, em Alagoinhas e desde então carrego mesmo nome do meu pai com o acréscimo do Junior, apenas. Junior que é um modo de ratificar o patriarcado, de reafirmar o macho progenitor, de validar uma espécie de vitaliciedade... porque os nomes das mães não são reproduzidos nas garotas? ok que tem uma ou outra Neta aqui e acolá, mas nada se compara a quantidade de Junior's e Neto's existentes nesse mundo. A tradição, sempre machista, prega que o primeiro ou o último filho do casal deve carregar o nome do pai... no meu caso, fui o caçula da relação entre meus pais. Entretanto, meu irmão já havia carregado em seu nome o tal Luiz. Meu pai foi tão obcecado pela continuidade de sua linhagem que fez o Ctrl C + Ctrl V do "Luiz" até mesmo no filho que teve com outra companheira. Um trio de Luizes. Luiz Angelo, Luiz Antônio e Fábio Luiz. Todos com uma diferença de ano de idade. Coincidência?!?! Fato é que sou o do meio e ao mesmo tempo o do fim. Minha mãe me pariu em meio a uma sequência de conflitos e desgostos com meu pai. Ele, fruto pródigo do machismo tóxico, mantinha um casamento e uma sequência de relações extraconjugais, dentre elas uma que lhe rendeu uma filha nunca assumida (ou melhor só assumida quando adulta), mas que nasceu no mesmo período que eu. O divórcio veio quando eu era ainda bebê e mal sabia quem era ele. Cresci na distância paterna, rodeado de suas memórias de agressão e violência a minha mãe, assim como às mulheres de sua família. Sena sempre foi temido por todas, malvisto por muitos. Agressor de mulheres, alcóolatra, preconceituoso, nem bom filho, nem bom marido. E quem sou eu? De frente a espelhos, em redações e cadernos de confidências, buscava responder a essa pergunta. Uma certeza: jamais serei como Sena. 
(pera que preciso de uma música pra relativizar... queria mesmo era um beck) *por Luiz
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correba · 4 years
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#QUEM SOMOS?
LUIZ ANTÔNIO 
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Graduado em Interpretação Teatral pela Universidade Federal da Bahia (2007). Pós-graduando em Gestão e Políticas Culturais pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), sob a orientação da Profa. Dra Giuliana del Rei de Sá Kauark. Mestrando em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas PPGAC - UFBA, sob a orientação do Prof. Dr. João Alberto Lima Sanches. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Interpretação Teatral e Produção Cultural. Pesquisador do teatro documentário, da relação arte e espaço urbano, e, da gestão de espaços insurgentes na cidade. Há 15 anos, integra o grupo soteropolitano A Outra Companhia de Teatro, onde atua, dirige, escreve, produz, cria luz e cenário, além de gerir o espaço do grupo, a Casa d'A Outra, e de ministrar cursos, oficinas e workshops em Salvador e pelo Brasil. ao longo de sua carreira trabalhou com os outros agrupamentos artísticos: Núcleo Viladança (de 2008 a 2015, como produtor, assistente de direção), Teatro da Queda (desde 2015, como produtor, ator, assistente de direção), Aldeia Coletivo Cênico (2014, como produtor). Como ator, trabalhou com diretores de reconhecido mérito como Harildo Deda, Fernando Yamamoto, Meran Vargens, Cristina Castro, Thiago Romero, Fernanda Julia, dentre outros. Na área de direção, destacam-se os espetáculos Mar Me Quer )Prêmio FUNARTE de Tetaro 2009 - montagem e 2010 - circulação), Remendo Remendó (indicado ao Prêmio Braskem de Teatro, na categoria revelação), O que de você ficou em mim e Ruína de Anjos (ambos participantes do Palco Giratório 2017 - SESC). Na area de produção, destaca-se o trabalho a frente do VIVADANÇA Festival Internacional (diretor de produção entre 2013 e 2016), junto ao FIAC Bahia (2011, 2012 e 2018), a realização de projetos de intercâmbio entre grupos e artistas (destaque para: Troca-Troca no Nordeste, 2005 e 2013; HABITE-SE, Travessias Poéticas e Nova Cena Nordestina, 2012; Mar de lá, Mar de cá, 2014), de registro e memória das artes cênicas (Memorial Brasil de Artes Cênicas - Cena Nordestina, criado em 2011 resultando no site www.memorialdeartescenicas.com.br); Seminário História do Teatro Baiano nas décadas de 60, 70, 80 e 90, realizado em 2008; palestras História do Teatro Nordestino realizadas em 2011 em Salvador - BA, Recife - PE, Fortaleza - CE e Natal - RN).
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correba · 4 years
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05 cartas achadas na rua
uma carta pra cada
que sejamos guiados!
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