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dcidinha · 2 years
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p4ssycatcheshire​:
DIA 28/10: Eu sei o que vocês fizeram no verão passado.
Finalmente sentia-se ele mesmo de novo, as garras das patas muito bem afiadas. A única explicação que poderia ter é que sua magia tinha se fundido com a da maldição para causar tal metamorfia. Não sabia quanto tempo ainda tinha com aquele corpo, então queria aproveitar quando podia. O rabo balançava para um lado e para o outro, passeando pela cidade, quando foi interrompido por muse - seja por coincidência ou não. — Não me toque com essas mãos sujas, humano. — disse ríspido, esperando sua reação ao se deparar com Cat Cheshire. 
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Virginia vivia sob algumas regras, e dentre as mais importantes estava jamais passar por uma bolinha de pelo e não alisá-la. Ficava ali, empatado com nunca densonrar seu corpo com sorvete de chocolate com menta. Decerto não confiava em ninguém capaz de virar as costas para um gatinho, ainda mais um tão grande e peludo como o que atravessara seu caminho. O awn prolongando fora inevitável e, apesar das pastas que levava nos braços, deu um jeito de se agachar para acariciar o bichano. Imagine, então, o susto que levara quando ele falou com ela. Bom, xingou para ser mais exata. O grito sobressaltado chamou a atenção dos transeuntes a tempo de vê-la cair de bunda no chão, em choque. O gato tinha acabado de falar!? Uma risada nervosa lhe escapou. Que absurdo! Teria que começar a ouvir os conselhos de seu pai e diminuir a quantidade de café pela manhã, não importava que fosse o néctar dos deuses. Voltando a si, balançou a cabeça de leve.  “  No dia que um gato falar comigo, será o dia que aceitarei as ideias do papai, por que estarei louca de pedra… Ou muito bêbada, não é?  “  A pergunta retórica fora feita com um sorriso, ao passo que esticava a mão novamente para acariciar entre as orelhas felpudas.
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dcidinha · 2 years
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Já tinha visto de tudo, de tudo mesmo. Ou pelo menos achava que sim, até assistir a sequência desastrosa envolvendo uma mulher com um donut, um esquilo e — ela não estava louca —, um coelho se desenrolar. Agora, encarava o que se assemelhava a uma cena de crime, com a desconhecida no meio, o donut meio destruído largado ao seu lado e o coelho assustado debaixo do banco. Como de praxe, o meliante que causara toda a comoção fugira com as bochechas cheias da evidência doce, bastante satisfeito com seu feito. Tanto que não duvidava que ele fosse voltar por mais. Assim, aproximou-se da figura caída, só então vendo que um filete de sangue começava a sujar a gola do cardigã. Merde. Pensara que a mulher havia fingido um desmaio para assimilar e diminuir um pouco da vergonha do tombo (não que já tivesse encenado algo semelhante...), em nenhum momento passou por sua cabeça que poderia ser algo grave. Ajoelhando-se ao lado da figura, tateou sua pele, constatando sua frieza. Aquilo não podia ser bom.  “  Merde. Moça, acorda, pelo amor de Deus. A gente não tem condições de ficar aqui  ”  declarou, distribuindo tapinhas pelo rosto gélido. Se tivesse prestado atenção nas aulas de primeiros socorros no ensino médio... Bom, de nada adiantaria chorar pelo leite derramado. As pessoas continuavam a passar apressadas, algumas correndo em velocidade total, todas temerosas do que quer que estivesse vindo atrás delas — o que, do fundo do seu coração, Virginia não queria descobrir. Levantando, pôs-se a fazer a única coisa que sabia: usar a voz.  “  Socorro! Alguém ajuda! Tem uma mulher sangrando aqui, socorro!  ” Tentava chamar atenção sem resultados. Até que alguém parou — alguém mais forte e fisicamente capaz que ela.  "  Obrigada! Eu já 'tava perdendo as esperanças de que alguém fosse parar  "  agradeceu, aliviada. Quadro que mudou drasticamente ao captar com o canto do olho o reflexo da superfície de uma lâmina. Uma afiada, longa, praticamente uma espada. O grito estrangulado que escapara de seus lábios denotava o quão afetada se encontrava. Nem todo bubble bath do mundo acalmaria seus nervos.  "  Puta merda! Corre!  "  exclamou, abaixando tempo suficiente para agarrar o coelho e a bolsa da bela adormecida.  "  Vai, vai, vai  "  repetia, incitando o homem à sua frente. De jeito nenhum que encontrariam um carro ali. Com olhos frenéticos, esquadrinhou a rua atrás de abrigo, não demorando a ser recompensada com a visão da porta de um pequeno restaurante aberta.  "  Ali!  "  gritou exultante, tomando a dianteira para abrir caminho. Contudo, mesmo quando na segurança do estabelecimento, não parou para respirar.  "  Ajudem a fechar isso!  "  Sem aguardar por ajuda, começou a puxar a mesa mais próxima, empurrando contra a porta. O som de madeira arrastando tomou o lugar, e logo mais mesas e cadeiras foram colocadas na entrada, formando uma barricada improvisada. Segura. Estava segura. Soltando uma lufada de ar, passou uma mão pelos cabelos.  "  Parece que estamos presos num filme de terror doentio  "  disse a ninguém em particular, cansada de toda correria.
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Day 4 + open
Estava difícil reconhecer quem era vítima e quem era agressor naquela noite, mas a imagem da pessoa ferida no chão deixava claro que fazia parte da primeira categoria. Se a tivesse visto sozinho provavelmente já teria oferecido alguma ajuda, mas foi a súplica da pessoa que a acompanhava que o fez sentir os pêlos eriçarem em tensão. “Não se preocupe, vai ficar tudo bem” Garantiu, tanto para a pessoa machucada quanto a que lhe acompanhava. Titus agachou-se para verificar os ferimentos, pedindo que pressionasse o local apenas a fim de evitar uma perda maior de sangue. Podiam tentar ir na direção do hospital, mas algo lhe dizia que seria um caminho difícil de se fazer. Talvez qualquer espaço com um kit de primeiros socorros? Ele sabia o básico para garantir a sobrevivência da pessoa que, por sorte, não tinha o mais grave dos ferimentos. “Acho que se encontrarmos um carro por aqui podemos ir ao hospital. Ou…” Interrompeu-se assim que percebeu que vinha mais alguém na direção deles, com o que parecia uma faca enorme. “Ok, precisamos sair daqui” Disse, erguendo a pessoa do chão para começarem a caminhar para longe do louco que se aproximava.
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dcidinha · 2 years
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reidaflocresta​:
day four: trick or death!
Os gritos que atingiam o ouvido de Logan não eram sua coisa favorita. Quer dizer, ele estava acostumado com os gritos de seus treinadores na academia, mas aquilo era muito diferente. Observando o desespero das pessoas à sua volta, pensou que poderia ajudar os menos afortunados, que não estavam acostumados a correr longas distâncias, ou que apresentavam outros problemas. Assim que o olhar pousou sobre muse, logo sinalizou. — Ei, você. Vem cá, eu te carrego! —, aquela poderia ser uma proposta estranha, ele sabia, mas nunca situação de vida ou morte, qualquer ajuda era bem-vinda, ele imaginou. Além disso, usaria daquilo como um desafio para si mesmo.
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A cidade estava um verdadeiro pandemônio. Sinceramente, já estava cogitando a possibilidade de aposentar seus saltos pela conveniência dos tênis por tempo indeterminado. Caramba, aquela era a terceira... Quinta vez que se via no meio do caos generalizado. E eram só 4h30min! Não sabia como sobreviveria por muito mais tempo ali quando todo seu corpo já pedia socorro. Na verdade, sequer tinha noção do que acontecia. Um arrastão? Uma briga? Alguém tinha puxado uma arma? Não era bem do perfil da cidade esse tipo de situação acontecer, mas para tudo havia uma primeira vez, supunha. A única certeza que tinha era: se uma multidão está correndo para um lado, você corre junto e pergunta depois. O que ela faria... Assim que recuperasse um pouco do fôlego. Por deus, precisava voltar às aulas de spinning urgentemente. E se a velhinha que passara correndo ao seu lado não fosse motivação o suficiente, o homem se oferecendo para levá-la seria. Incrédula, olhou ao redor antes de se voltar para ele novamente, apontando para si mesma.  “  Eu?  ”  A descrença estava clara nos olhos arregalados e na boca aberta com ultraje.  “  Caramba! ‘Tô tão ruim assim? Nada contra você, inclusive tenho bastante a favor  ”  explicou, acenando para a figura alta e definida. Aceitaria a oferta num piscar de olhos a qualquer hora, não tivesse com o ego machucado.  “  Mas vou passar essa, obrigada, de nada.  ”  A bravata feita com o nariz erguido, no entanto, perdia força quando Virginia se mantinha no mesmo lugar.
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dcidinha · 2 years
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Quando: 31/10, Trick or death?
Com: @mmmmeow
Havia uma sigla que odiava fervorosamente — mais até que fds como foda-se —, e essa era ALVA, Área Livre de Virginia Aydin. Alguém poderia pensar que era uma brincadeira, que as letras encontradas na entrada de alguns estabelecimentos se referiam a outra coisa. Talvez a uma marca ou instituição, quem sabe? Mas não. Essa era uma das esquisitices típicas de cidade pequena das quais não sentia falta. Você cometia um erro aqui e ali, causava um acidentezinho e num piscar de olhos placas com ALVA pipocavam em todos os lugares. As pessoas simplesmente não esqueciam naquele lugar! E uma delas era o dono da Country Bread. Ah, velho rancoroso… A recusa através do vidro em deixá-la entrar quase a jogou sobre a borda, porém, não era hora nem lugar para perder a cabeça. Não quando precisava pensar em outra rota de fuga. Sim, fuga, pois de todas as pessoas do mundo, tinham escolhido a ela para perseguir. Irritação e apreensão se misturavam com a adrenalina correndo em suas veias ao esquadrinhar seus arredores. A falta de transeuntes, além de estranha, não era um bom sinal. Era uma presa fácil, poderia sumir sem rastros e o padeiro seria o único a culpar. Xingando mentalmente o homem que nada tinha a ver com a situação, tentava não ceder ao impulso de correr. Não queria incitar o perseguidor a atitudes desesperadas, assistira documentários criminais o suficiente para que soubesse melhor. Infelizmente, nada a prepara para uma sequência de portas fechadas e aquele maldito zumbir da serra elétrica. Santa criatividade. Virando a esquina, aproveitou para retirar os saltos atrapalhadamente, sem parar por um segundo. Era isso. Pularia a cerca da primeira casa que visse, independente de conhecer a vizinhança ou não. Determinada, acelerou os passos, não dispensando sequer um olhar por sobre o ombro. De fato, estava tão, tão determinada, que sua visão afunilou, impedindo que percebesse o som de uma porta abrindo e a pessoa desavisada entrando em seu caminho. O impacto, no entanto, fora notado, assim como a forma bastante masculina contra ela. Vendo ali uma chance melhor que uma pulada de cerca, agarrou-se (literalmente) a oportunidade.  “  Amor! Eu já estava quase ligando pra você, querido, mas achei que ainda fosse estar na delegacia trabalhando, com todas aquelas algemas e armas  ”  declarou, não gritando por apenas uma oitava. Envolvendo o rapaz num abraço apertado, sussurrou em tom apressado — desesperado, até, caso se permitisse admitir.  “  Tem alguém me perseguindo, só… Play along, por favor.  ”
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dcidinha · 3 years
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Era uma péssima motorista. Realmente ruim. Sinceramente, era um milagre que tivesse pontos na carteira. O que não era de conhecimento geral, no entanto, era o alcance da sua inaptidão. Carros de bate-bate, bicicletas, patinetes… A lista já infinita, crescia a cada vez que se deparava com uma nova forma de pilotar, por mais inofensiva e fácil que essa supostamente fosse. No momento, por exemplo, lutava com um carrinho no supermercado.  “  Não acredito que ‘tá emperrado!  ”  Não estava. Se prestasse atenção, Virginia notaria que a moeda usada para liberar o acesso havia ficado presa, mas tudo bem! Com o ímpeto posto em puxar a guia, o dinheiro encaixou com um clique — seguido por uma ingestão aguda de ar. Droga, lamentou, logo hoje que escolhi uma calça branca. Contudo, a queda não veio, para a sorte da Callaway… E o azar de @aderlya​, que não só amorteceu a pancada, como agora tinha uma desconhecida sobre si.  “  Mon Dieu, me desculpe!  ” 
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dcidinha · 3 years
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gcgreen·:
Soo-Min analisou os trajes bastante incomuns de sua companhia dos pés à cabeça, tentando decifrar qual mensagem aquilo queria passar. Desde que chegara aos Estados Unidos, sempre se sentira deslocada, porém aquele sentimento era intensificado em mil vezes durante o Halloween. Se fantasiar e pedir doces para afastar maus espíritos? Quem havia inventado uma tradição tão sem sentido? “É… uma fantasia, definitivamente” concluiu, sem vergonha de assumir sua ignorância em relação à cultura ocidental. Fez-se uma pausa. “Então? Vai me contar o que é?” Uma bruxa ou um super-herói, provavelmente, qualquer coisa podia ser um deles.
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 👒
Era da opinião que uma fantasia devia ser, além de prática, significativa. Portanto, fora simplesmente natural que o traje medieval, feito num veludo preto, chamasse sua atenção. Master of Whisperers. Spymaster. Qualquer que fosse o título escolhido para aquele dia, certamente combinaria com sua persona. Afinal, não era fofoqueira como muitos teimavam em apontar, mas uma ávida coletora de informações.
Ignorando o fato das definições compartilharem da mesma essência, caminhava alegremente para o trabalho, satisfeita com a genialidade da própria escolha. Orgulho que caiu alguns degraus ante as palavras de Soo-Min.  “  Ok, talvez eu tenha tomado algumas liberdades poéticas, mas não é pra tanto.  ”  Os lábios crispados acompanharam a reclamação que soara mais desanimada que chateada.
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“  Claramente sou uma espiã, uma espiã especial, uma Master of Whisperers!  ”  Declarou, deixando as mãos que sequer notara ter erguido em frustração, caírem contra o contra o corpo com um estalo.  “  Se você tivesse lido A Song of Ice and Fire como falei, ou até mesmo assistido GoT, entenderia. Além disso...  ”  Permitindo-se uma pausa dramática, levou os dedos as mangas de veludo, acariciando uma por vez ao continuar.  “  Tem manga longa... Já basta o frizz que esse tempo tá causando, não vou passar frio também. Se você quiser entrar no clima, comprei essa belezinha aqui em três cores! O verde ficaria lindo em você, contrastando com essa pele e o cabelo... Hmmm, vai matar metade da população de Storybrooke do coração!  ”
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