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“Um bom relacionamento demora. É preciso tempo, paciência e duas pessoas que realmente querem ficar juntas.”

— Rafael Lamberch. 

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Somando todas as coisas, é claro, nossa pequena agonia é estúpida e fútil, mas sinto que os nossos sonhos não são.

Charles Bukowski 

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Eu sei que existem pessoas com problemas maiores que os meus, mas não quer dizer que eu não tenha o direito de me sentir mal pelo que acontece ou pela dor que sinto; cada pessoa sente na sua intensidade. Não menospreze a minha dor.

Nessa Cross

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Fico amargamente incomodado com o quanto movemos nossas línguas, mas não movemos nossos corações. A rapidez que temos de apontar e colocar o dedo na ferida, mas a lentidão e até a passividade em curar. Somos a contradição ambulante, escravos de uma língua coletiva amarga que só serve para nos tornar mais inimigos de nós mesmos e do nosso próprio bem estar. Me ponho à disposição de servir com meu conhecimento àqueles que precisam, mas adivinha quem diz precisar ?: ninguém. É preferível contar a mentira da auto suficiência, como meios alternativos que aparentemente funcionam, mas nunca realmente levam à cura legítima que precisamos. Sou um profissional com paciente ou sem paciente, mas não vou mentir e dizer que isso é o suficiente, porque não é, eu amo pessoas que buscam ajudam, cura, pessoas que admitem suas fraquezas, suas lágrimas, suas indecisões, suas dores, assumem-se por completo, porque amo que saibam ser exatamente isso, que as tornam incríveis e motivadoras da escolha que fiz sobre ser psicanalista, e futuro psicólogo. Mas não conheci essas pessoas ainda, às vezes canso de esperar e penso que talvez atuar nessa área não me pertença, porque nem mesmo "network" com outros profissionais surte efeito, enquanto alguns não querem ajuda, outros não querem ajudar, enquanto alguns não buscam cura, outros não querem ajudar a curar, daí vem todo um ciclo que me deixa desgastado nesse meio.

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Será que amar também é perceber, que vez ou outra, o fim também é parte da história?

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Sempre me culpei pelas pessoas que saíram da minha vida, sem levar em conta os motivos ou razões, eu sempre achei que a culpa fosse minha. Seja por ter dito palavras tortas ou tomado alguma atitude que as fizessem desistir. Eu nunca fui firme, tudo sempre me atingiu. Eu sentia de forma intensa, me importava demais e dava importância para pessoas que sequer estavam ali quando precisei. Até que acordei. Foi um soco de realidade quando percebi que não importava as tentativas de ser perfeita, todos um dia seguiriam caminhos diferentes. Alguns opostos, outros até parecidos, mas isso não significava que as idas e vindas são culpa de alguém. A vida, muitas vezes, se transforma numa caixinha de surpresas. As pessoas que ficam, valem cada sorriso, cada minuto do tempo dedicado a elas. Quem se foi, valeu a pena também, porque elas sempre deixam um aprendizado. Eu tento levar a maioria das coisas da vida como ensinamento; os tombos, as vitórias e até as dores. Uma hora tudo passa. E eu sei que tudo é questão de espera, sem muita agonia.

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