Liniker, brazilian artist.
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não sirvo pra fazer amor
só me procuram pra meter, rasgar a carne, o ser e qualquer dignidade que me resta
não sirvo pra andar de mãos dadas
só me têm numa foda barulhenta na calada da noite enquanto nossos corpos colidem e eu me desfaço pra me recompor e tornar a ser mero prato que comem pra depois cuspir
vesúvio.
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é que eu ando amargurado e nem sei como me livrar disso
passo cada segundo não suportando saber da existência de mais ninguém.
vesúvio.
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o que eu sinto é amor, ou fim de mundo?
luedji luna.
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já era tarde, acordei bem afoito.
liguei a tv, abri as janelas, escrevi cartas pro futuro. pedi pra deus dados viciados pra te esquecer afoito e despedir-me aos pouquinhos como as lagrimas que escorrem lentamente aqui e o gostinho salgado do ocio de pertencer pra sempre a alguém na boca
ao universo:
foi você quem me fez forte e amou como nunca fui
aos escritores:
essa pupila dilatada não é saudade querendo sair. é o seu corpo te fazendo enxergar o caminho de volta.
aos leitores:
nem todo laço forte é amor. as vezes é culpa. as vezes enforcamento.
ao “escritor”:
dê mais desse colo ameno e manso a si mesmo. retalhos de amor nunca te aqueceram.
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odeio admitir que tenho medo da vida quando ela começa a acontecer pra mim.
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eu fui embora de você
tarde.
muito tarde.
deveria ter ido na primeira
dor.
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ouvindo bethania questionando paixões aceitando a brevidade eu também sou passageira
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Outras formas de viver
quero um mar para me banhar e ver a luz renascer em mim de novo, partir um novo partido, com o sol queimando na pele, me tirando do centro que não me cabe mais. fazendo explodir dentro de mim a vontade de viver, e consequentemente, de aceitar que eu erro. quero comer a vida como um pêssego, me lambuzando em seus anseios e fazendo de mim o seu experimento. único e voluntário. quero poder abrir os braços para alcançar o que ainda não enxergo, e poder fazer desse aperto um laço, seja ele cerrado ou solto. quero ver crescer em mim as raízes de um futuro bonito, com um sabor que é só meu. quero que no meu peito caiba outros, mas que ainda sobre espaço para eu poder respirar e correr sem que me falte o ar. quero que o medo se satisfaça em ser secundário, e que a coragem seja o estímulo fugaz do meu fogo, esse desejo curioso de se embaralhar em tudo o que me é palpável. e que só o é porque o caminho até lá me é sabido. com tantas artimanhas, qualquer caminho se é sabido, mesmo que não seja claro. ou fácil. ou capaz de ser trilhado ainda. ainda. é aí onde se sustenta a esperança de poder alcançar o topo. o pico. talvez a caminhada seja o que busco. ou o que me busca. um caminho que me distancie cada vez mais do que não me cabe. um que não me permita mais aceitar o inaceitável, o incabível. essa vida já não me cabe mais. não por ela não ser grandiosa como ela se propôs a ser, mas simplesmente por ela não ser a que eu estou disposta a viver. caso esse pico advenha de minha imaginação, que pelo menos eu tenha coragem de trilhar esse caminho, pois sei que não será em vão. as águas que me banharão serão outras.
outras tão mais lindas.
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there are miracles in me
waiting their turn to happen
i am never giving up on myself
~ rupi kaur
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