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faxinaliteraria · 20 hours
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faxinaliteraria · 20 hours
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LUGAR NENHUM EM PARTICULAR
Meu coração bate, ultrasuave, ultraviolento. Meu coração tem pendências e contas pagas. Meu coração é melancólico, mas às vezes é alegria sem exagero. Meu coração é lugar nenhum em particular. Lá não há muita luz para ajudar a observar. Meu coração é quente como a poesia que sai do cano de uma arma usada por aquele poeta que se senta à beira praia. Meu coração é lugar nenhum em particular, não há transporte público para te levar e nem ciclovia para pedalar. Meu coração é apertado e entalhado de sonhos, metas e conquistas que almejo, mas sempre a um espaço do lado. Meu coração é esponja, suga com empatia as dores alheias, chora com as injustiças e se alegra com as alegrias. Meu coração se parte e se reconstruir como kintsugi a cada experiência nova Meu coração tem uma mesa na sacada com uma fresta de sol, dois lugares e um suco fresco aguardando por companhia. Meu coração é emotivo, dramático mas nunca apático Meu coração é lugar nenhum em particular, mas é um lugar que só você pode descansar. Meu coração é suspiro de dor e sorrisos de alegria. Meu coração oscila entre desejos e desapegos. Meu coração é o fogo que arde e o gelo que acalma. Meu coração é uma dança eterna entre o amor e a solidão. Meu coração é um eco de esperanças e desilusões, Um espelho que reflete a dualidade da alma. Meu coração é um enigma sem solução, Uma busca incessante pela verdade na ilusão.
Para você R
Texto 1
DRDEEATH
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faxinaliteraria · 4 days
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faxinaliteraria · 6 days
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faxinaliteraria · 7 days
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faxinaliteraria · 8 days
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Autor: João Guimarães Rosa
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faxinaliteraria · 11 days
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Autoria na imagem.
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faxinaliteraria · 11 days
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faxinaliteraria · 11 days
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faxinaliteraria · 11 days
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faxinaliteraria · 15 days
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faxinaliteraria · 16 days
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AMIGO, de Cora Coralina (Goiás, Brasil, 20 de Agosto de 1889 — 10 de Abril de 1985).
.
Vamos conversar
Como dois velhos que se encontram
no fim da caminhada.
Foi o mesmo nosso marco de partida.
Palmilhamos juntos a mesma estrada.
.
Eu era moça.
Sentia sem saber
seu cheiro de terra,
seu cheiro de mato,
seu cheiro de pastagens
.
É que havia dentro de mim,
no fundo obscuro de meu ser
vivências e atavismo ancestrais:
fazendas, latifúndios,
engenhos e currais.
.
Mas... ai de mim!
Era moça da cidade.
Escrevia versos e era sofisticada.
.
Você teve medo.
O medo que todo homem sente
da mulher letrada.
.
Não pressentiu, não adivinhou
aquela que o esperava
mesmo antes de nascer.
.
Indiferente
tomaste teu caminho
por estrada diferente.
Longo tempo o esperei
na encruzilhada,
depois... depois...
carreguei sozinha
a pedra do meu destino.
.
Hoje, no tarde da vida,
apenas,
uma suave e perdida relembrança.
.
In: CORALINA, Cora. Meu livro de cordel. 2. ed. São Paulo: Global, 1986.
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faxinaliteraria · 30 days
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faxinaliteraria · 1 month
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faxinaliteraria · 1 month
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ele disse que eu era extraordinária 
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faxinaliteraria · 1 month
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Como o gato que derruba o copo d'água
Mais cafés adequados, gota fina mas não chove; até choca esperar pelo futuro.
Passando por lugares nos quais transitamos juntos feito breve rebuliço em por demais vazia casca.
Eu implantei dentro de ti (onde ninguém jamais visita) a chave desta casa — e mesmo se ruído, plenamente soterrado, ofereço-te os destroços.
Dei-te tudo o que era meu: tenho nada do que é nosso.
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faxinaliteraria · 1 month
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