Tumgik
fichasnesfant · 1 year
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OOC 
Cher, ela/dela, 24 anos, triggers: palhaços e claustrofobia 
IC - VAMPIRO 
Parece que Evellyn Bierhals foi confundida com Margot Robbie enquanto passeava pelas ruas de Eden essa noite. Pertencendo ao clã Tzimisce, da seita Sabat, foi transformada em vampiro há 100 anos, mas ninguém diz que ela tem 128 anos, já que aparenta ser bem mais nova. Ganhou fama na cidade não apenas por ser uma investidora de sucesso, mas por se mostrar Inteligente e Narcisista. De qualquer forma, eu só me importaria em não estar por perto quando o sol se pôr... 
HABILIDADE 
Vicissitude – Uma habilidade que permite moldar tantos os próprios ossos e carne quanto o de seus inimigos, uma habilidade que Evellyn usa constantemente seja para se livrar de problemas ou para acabar com seus inimigos. 
DIETA 
Tem uma forte aversão ao sangue animal, por isso só o bebe em circunstâncias bem específicas. Normalmente, usa bolsas de sangue fornecidas por um humanx que trabalha no hospital, mas nas ocasiões em que sai caçar, opta por pessoas que, de certa forma estejam fazendo algo que perturbe a boa convivência 
HEADCANONS 
Evellyn nasceu em uma família incrivelmente rica da Austrália. Por ser filha única e seus pais terem medo dos pretendentes da garota quererem apenas sua fortuna, teve uma criação um pouco diferente das mulheres de sua época. Não recebia apenas lições de como agradar um homem ou cuidar da casa, seus pais a fizeram estudar com os melhores tutores da época, tantos assuntos acadêmicos quanto artísticos, fez diversas viagens para conhecer novas culturas, e, quando fez dezesseis anos, seu pai a ensinou a caçar, o que, de certa forma, foi um escândalo, visto que ela havia sido a única mulher de seu vilarejo que havia aprendido a manusear uma arma. Conheceu apenas um homem durante sua vida humana capaz de prendê-la o suficiente a ponto de ela querer casar-se com ele. Sua transformação ocorreu um pouco depois de seu casamento, mas não impediu que ela ficasse com ele até o último dia de vida. Até hoje a lembrança do homem é algo doloroso para ela. 
De tudo o que havia aprendido, o que mais gostava era a música. O primeiro instrumento que teve contato havia sido uma harpa, mas não havia gostado muito pois considerava seu som calmo demais. Logo após veio o violino, que era melhor que a harpa, mas ela ainda não sentia que aquele era o seu instrumento. Se encontrou no piano – ficava completamente encantada com a quantidade de emoções que os solos de piano conseguiam transmitir. Após se tornar vampira, por um tempo se dedicou a música, chegando a se tornar bastante conhecida na área, porém, ser conhecida acabou tornando bastante difícil esconder algumas coisas, principalmente o fato de que não envelhecia. Foi obrigada a modificar sua própria aparência, e, hoje em dia, usa do dinheiro que ganha(rouba) para investir em arte. 
Uma de suas características mais marcantes era sua curiosidade. Por sempre ter tido muito contato com a filosofia e seus questionamentos, Evellyn sempre se considerou bastante cética quanto a crenças e divindades em um geral. Após sua transformação e entrada no Sabat, teve que aprender a aceitar mais facilmente a religiosidade. Por algumas décadas havia conseguido sem tantos problemas, no entanto, acabou surgindo algumas perguntas que, como esperado, não foram respondidas de forma realmente esclarecedora, mas, no ponto em que estava, simplesmente não valia a pena se voltar contra seu clã. Atualmente, reproduz de forma ferrenha todas as crenças dos Tzimisce e do Sabat sempre que se mostra necessário, mas em seu âmago, só quer viver de acordo com seus princípios.
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fichasnesfant · 1 year
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OOC
Nome/Apelido: Lisa
Pronomes desejados: Ela/Dela
Idade: 25 anos
Triggers, se há algum: Não tenho
IC - HUMANOS
Parece que [ VANESSA DREAM DALLAS ] foi confundido com [ URASSAYA SPERBUND ] enquanto passeava pelas ruas de Eden essa manhã. Com apenas [ 26 ] anos, ganhou fama pela cidade não apenas por ser uma [ CAMGIRL ] mas por se mostrar [ CARISMÁTICA E MANIPULÁVEL ]. De qualquer forma, espero que mantenha esse lindo pescocinho intacto!
O sonho da mãe de Vanessa sempre foi se mudar para a terra das oportunidades, EUA. Ou ao menos era isso que ela esperava. Então facilmente acabou comprando a promessa de green card de um velho americano com quem se casou e se mudou para Eden, NY, o paraíso prometido para a jovem imigrante.
O nome idílico enganou a jovem tailandesa por pouco tempo, a mulher passou a detestar a cidade, era supersticiosa e alegava que o lugar era amaldiçoado e tinha uma áurea pesada. E após uma gravidez conturbada, roubou dinheiro do atual esposo e sumiu no mundo abandonando a pequena Vanessa Dream Dallas.
O pai de Vanessa era caminhoneiro então ele deixava a filha sob os cuidados de uma madrinha. A mulher já era idosa então mesmo gostando da afilhada ainda era difícil cuidar da menina o que piorou após Vanessa ser diagnosticada com Diabetes tipo 1. Já na adolescência Vanessa passou a notar e ser notada por sua beleza e acabou iniciando sua vida sexual muito cedo buscando validação masculina, era facilmente manipulável e acabou ganhando o título de “vadia da escola”.
Quando terminou o ensino médio tudo o que ela mais desejava era sumir de Eden e seguir sua carreira de modelo, mostrar a todos que ela poderia ser mais do que eles disseram que ela seria. Mas no final do dia acabou voltando para os braços da sua “calorosa” cidade natal, seus sonhos destroçados faziam parecer que seu segundo nome era na verdade uma maldição.
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fichasnesfant · 1 year
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ooc
Nome/Apelido: toonies
Pronomes desejados: ela/dela
Idade: +18
Triggers, se há algum: transtornos alimentares, violência animal
ic - vampiros
Parece que [ ROXANNE SHAH ] foi confundida com [ ANYA CHALOTRA ] enquanto passeava pelas ruas de Eden essa noite. Pertencendo ao clã  [ SEGUIDORES DE SETH ], da Seita [ SABAT ], foi transformada em vampiro há [ QUINZE ] anos, mas ninguém diz que ela tem [ QUARENTA E UM ], já que aparenta ser bem mais nova. Ganhou fama pela cidade não apenas por ser uma [ DANÇARINA DA BOATE LOUNGE ] mas por se mostrar [ ENGENHOSA E PRETENSIOSA]. De qualquer forma, eu só me importaria em não estar por perto quando o sol se pôr…
HABILIDADE
Serpentis. Lhe garante um hipnótico olhar de serpente, os olhos se tornam dourados com largas íris negras, e mortais nas imediações do personagem se veem estranhamente atraídos por ele. Alguém que encare fixamente o olhar de serpente do vampiro é imobilizado até que o vampiro afaste seus olhos da vítima, a pessoa fica congelada no lugar. Além desse olhar, é possível prolongar sua própria língua bifurcando-a como a de uma serpente. Por horripilante que seja, a carícia da língua é muito parecida com o beijo, e ataca suas vítimas mortais indefesas com medo e êxtase. Adicionalmente, a língua é muito sensível a vibrações, permitindo que o vampiro aja efetivamente no escuro, que é a preferência do clã. Ao invocar seu sangue, consegue induzir fobias e alucinações e transformar sua pele em uma pele escamosa, tornando-se mais elástica e flexível, mas isso é só um pequeno passo perto da capacidade de metamorfose completa para uma serpente
DIETA
Roxanne se alimenta quase exclusivamente durante momentos mais íntimos, assim dominando a arte da paquera casual, percorrendo a cena dos clubes noturnos como uma estrela sombria. Sendo assim, suas vítimas são majoritariamente humanos que Roxie conseguiu encantar e seduzir, normalmente com muito cuidado em seu trabalho e por isso se considera como uma fera sensual, mesmo que em momentos mais sombrios teme ser - na melhor das hipóteses - uma amante problemática.
HEADCANONS
A vida de Roxanne Shah nunca foi fácil, seu pai era um imigrante que se mudou para os Estados Unidos da América com o mesmo sonho de um país de oportunidade que muitos outros imigrantes tentam alcançar. Sua busca o levou para Eden, mais precisamente o lado leste da cidade onde arranjou um emprego no polo industrial da Amaranth Company. Foi ali mesmo em Primitae que seu pai viria a conhecer sua mãe, os dois se apaixonariam e viveriam uma grande história de amor que acabaria pouquíssimos anos depois do nascimento do fruto do tal amor. Sendo assim, Roxie acabou crescendo na casa de um pai majoritariamente ausente, mas nunca por vontade própria, o homem jurava que daria a própria vida para que a sua garotinha tivesse mais oportunidades do que ele teve, infelizmente o universo tinha outros planos. Antes mesmo de terminar o ensino médio, Roxanne já tinha passado por alguns empregos de meio período e já compreendia que mesmo após terminar a escola, era mais fácil ela trabalhar de caixa em algum lugar do que  seguir para uma educação superior. Sentia como se tivesse sido amaldiçoada a uma vida em que constantemente corria para tentar sustentar a medíocre existência que tinha, rapidamente sua mente deteriorava enquanto seu corpo cansava, temendo não haver escapatória dali.
Dito e feito, sua formatura do ensino médio parecia mais uma sentença a aquela prisão que tanto a assustava, mas seus anos rapidamente foram ocupados por constantes entrevistas de empregos que durava um pouco mais do que um ano, antes que fosse demitida e tivesse que repetir o ciclo. O peso em seus ombros piorou quando seu pai acabou sofrendo um acidente de trabalho e Roxanne se viu não somente tendo que lidar com as despesas financeiras da casa, como também dos médicos e ainda com as demandas de seu pai acamado e de seus empregos. Os dias passavam como chicotes em suas costas e era cada vez mais difícil olhar para o horizonte da cidade e sonhar com uma fuga dali, foi enfraquecendo e entristecendo e até mesmo seu pai notava que o sorriso que ele mais almejava proteger já não estava lá.
Foi só algumas semanas após seu pai se recuperar por completo que uma chave virou na cabeça de Roxie, estava cansada de viver com todo esse fardo, era a hora de entregá-lo para outra pessoa carregar. E quem mais poderia levar essa culpa se não sua própria mãe? Ela os tinha abandonado para lutarem à própria sorte, não era justo que Roxanne se mantivesse presa a aquela vida quando sua mãe teve a chance de fugir, sua mãe não merecia essa chance. Juntou alguns poucos rumores do paradeiro da mesma e foi se aventurar pelos outros bairros do lado leste de Eden -  já que a mesma parecia ter sido enxotada de volta para esse lado do Giom - até finalmente chegar a Suketh. Prometeu que não sairia dali até conseguir resposta e acabou por conseguir, a conversa com sua mãe foi quase insuficiente o que fez com que Roxanne saísse da casa e limpasse a poeira da sola de seus sapatos, mas a máscara de valentia não demorou muito a cair, afinal já eram 26 anos nessa luta sem fim e cada vez que se debatia contra suas próprias amarras, mais elas pareciam prender seus braços e suas pernas, lentamente a puxando para baixo como areia movediça.
Em um beco da zona leste, ainda no território que depois ela chamaria de lar, a Shah desmoronou. Desejava alguém que a ajudasse, que pudesse dizer o que ela deveria fazer, que a acompanhasse para algum caminho mais leve, mais rápido, ao menos alguém que mostrasse que a vida era muito mais do que aquele terrível ciclo em que ela se encontrava, girando eternamente em alguma danação terrestre. É fácil cair na lábia de uma cobra se ela diz que existe uma fruta no campo queimado que alguma vez você já ousou chamar de jardim, palavras de libertação alcançaram seus ouvidos somente um pouco antes de presas encontrarem a pele de seu pescoço e finalmente entendeu que a vida era muito mais do que seu terrível ciclo.
A não-vida fez com que Roxanne se libertasse, de repente as preocupações mundanas de um mortal eram coisas de um passado distante ao sol. As palavras e a graça de Seth sempre foram vistas pela Shah como uma benção e nada menos que isso, cada restrição causada por sua nova condição era mil vezes melhor do que as amarras de sua vida mortal e no final de conta, grandiosos poderes como os dela - ou de seus outros irmãos da noite - pedem por algum tipo de sacrifício, tudo tinha um preço e ela entendia disso mais do que nunca. Nas noites, Roxie encontrou a força que lhe tinha sido roubada durante todos aqueles anos, agora se portando com maestria no complexo jogo da não-vida, sempre de cabeça erguida como se fosse dona de onde quer que pise - talvez porque muitos setistas pensem assim - sem mais sonhar, mas agindo conforme seus sonhos.
Mas tantos outros ainda precisam encontrar a liberdade por aí…
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fichasnesfant · 1 year
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OOC. Nome/Apelido: Thay Pronomes desejados: Ela/dela Idade: 23 Triggers, se há algum: Incesto e automutilação
IC - VAMPIROS.
Parece que DANTE MONROY foi confundido com CHANCE PERDOMO enquanto passeava pelas ruas de Eden essa noite. Pertencendo ao clã  NOSFERATU, da Seita CAMARILLA, foi transformado em vampiro há SESSENTA E DOIS anos, mas ninguém diz que ele tem OITENTA E SEIS anos, já que aparenta ser bem mais novo. Ganhou fama pela cidade não apenas por ser um BARTENDER, mas por se mostrar BEM-HUMORADO e DESAPEGADO. De qualquer forma, eu só me importaria em não estar por perto quando o sol se pôr…
HABILIDADE
Ofuscação: Dante possui grande afinidade com a habilidade de ofuscação, que o permite não só sustentar sua máscara diante dos mais resistentes a manipulações mentais como camuflar-se completamente na multidão. Ele pode manipular a cognição alheia para que, mesmo quando for visto, sua presença pareça tão insignificante que ela sequer valha a pena ser lembrada. Isso faz com que fugir de conversas indesejadas ou bisbilhotar a vida dos outros seja fácil até demais: seus clientes, principalmente humanos, às vezes nem se lembram que foram nele as asneiras que despejaram na noite passada — e nem é pela bebida. Para os mais extravagantes e famintos por atenção, tal habilidade poderia mostrar-se uma maldição; todavia, para Dante, é ótimo que mesmo com toda sua excentricidade ainda consiga desaparecer sem deixar rastros.
DIETA
Dante alimenta-se quase exclusivamente de sangue animal. Nunca teve grandes momentos de descontrole ou sede por sangue humano: sim, uma carótida ou outra pode parecer deliciosa demais para ignorar, mas ter passado anos no esgoto à base do sangue de ratos ensina um pouco de autocontrole a um vampiro. Não que ele não seja capaz de manipular um pobre humano a esquecer seu rosto depois de se alimentar, só é preguiçoso demais para caçar pessoas quando está tão confortável com o estilo de meia-vida que leva (animais são, afinal, presas muito mais fáceis de capturar e lidar do que humanos petulantes). Contudo, quando uma troca lhe rende uma bolsa de sangue ou um humano bêbado começa a bobear, não vê problema em presentear-se com um agradinho.
HEADCANONS
Grant Abrams deveria estar morto. Ele sentiu as balas atravessando seu peito, o sangue escorrendo pelo asfalto, a brisa da madrugada acariciar seu rosto uma última vez antes do sopro da vida escapar-lhe dos lábios. Exceto que, horas depois, ele estava vivo novamente. Bem, não vivo — não havia muita vida em um corpo gélido que não podia ser exposto ao sol e precisava beber sangue alheio para continuar funcionando —, mas não estava morto também, o que era bom… Certo? Ora, vamos direto ao assunto: Grant era um vampiro, e ele estava apavorado. O rapaz acordou com água pingando no rosto e uma figura deformada e grotesca encarando-o de cima, em um túnel escuro que mais tarde descobriu ser a rede de esgoto da cidade — credo —, e talvez a vizinhança inteira tenha escutado o grito assombroso sob seus pés quando ele saiu correndo de medo pelos túneis. O pavor dissipou-se depois de um tempo. Claro, antes disso teve um ataque de pelanca ao descobrir sua atual aparência — era como se tivessem inflado a cabeça de um morcego e colocado no lugar da cabeça de um humano, só que ainda mais feia do que você imagina —, mas, após algumas semanas no esgoto e explicações que seu criador repetiu várias e várias vezes, Grant pareceu assimilar o que lhe tinha acontecido. E o que tinha acontecido, afinal? Bem, morar no sul dos Estados Unidos como um jovem preto e antagonista à guerra havia cobrado. Sequer seria a última vez que Grant sofreria violência policial por sua cor de pele e ideais políticos, apenas a única que resultara em sua morte. No entanto, sua amizade com um Nosferatu disfarçado resultou no Abraço que o salvara, mesmo que contra sua vontade. Nos anos que se seguiram, Grant aprendeu tudo que precisava sobre ser um Nosferatu: como infiltrar-se em grupos e locais para extrair informações, como usar a ofuscação para mascarar sua aparência bestial e como se fazer de tonto em frente à Camarilla para que nunca o vissem como uma ameaça. Ele não estava lá muito interessado. Na realidade, sequer precisava se fazer de tonto, já que o impulso de tomar decisões imprudentes foi um traço que trouxe de sua vida humana; e aprender a camuflar-se era uma habilidade útil, mas somente porque era vaidoso demais para conviver com a forma monstruosa que agora habitava. Então, quando cansou-se da vida de segredos e do constante cheiro de podridão de sua “casa”, Grant trocou algumas informações comprometedoras com um Tremere por um anel solar e saiu mundo afora. Ele queria um gostinho de tudo: a liberdade dos anos 70, a extravagância dos anos 80, a rebeldia dos anos 90. Aproveitou festas de rua em Nova Orleans, pubs em Amsterdã e carnavais no Rio de Janeiro, trocando de identidade esporadicamente pela pura diversão de ser outra pessoa que não ele mesmo. Também colecionou alguns diplomas, sempre na área de Humanas, e prometeu um punhado de casamentos antes de se mandar para o outro lado do hemisfério e fingir que nada havia acontecido. Para Grant — ou Arthur, ou Harvey, ou Miguel, ou Hunter… —, a imortalidade era uma festa eterna. Certos costumes dos Nosferatu ainda moravam nele, no entanto, como o gosto por saber dos grandes podres e desabafos das pessoas: não foi à toa que, quando finalmente seu caminho o levou a Eden, Nova York, ele agarrou a vaga de bartender disponível no Gehena’s Bar, pois Deus sabe que nada faz alguém soltar a língua como uma dose de cachaça e um coração partido. Ainda estava no lucro, já que o estabelecimento se localizava no território dos Brujah, o clã com o qual mais se identificava depois do seu (ou até mais do que ele), e a insalubridade pouco importava para quem já havia morado no esgoto. Clientes fiéis sabem que Grant — ou melhor, Dante, sua nova identidade — sempre estará disposto a um papo e tem as histórias mais absurdas e pabulosas para contar, nas quais eles podem ou não escolher acreditar. Se for sincero com si mesmo, Dante não é nenhum tolo. Sabe exatamente como arrancar o que quer das pessoas e como usar isso para atormentá-las, chantageá-las ou atraí-las. Ele é, porém, tremendamente autoindulgente e um tanto hedonista, o que também o torna profundamente desinteressado nas relações sociopolíticas entre Camarilla e Sabat. Em resumo, ele está aqui para se divertir, e sua índole fofoqueira e aparente burrice não passam disso: desejo por diversão. Humano demais para o gosto dos vampiros austeros e ricaços que compõem a realeza sobrenatural de Eden, mas monstruoso demais para alegar que ainda tem mais humano do que animal dentro dele, Dante floresce no limbo que separa uma coisa da outra, usufruindo de sua imortalidade para tirar da vida o máximo que ela tem a oferecer. E, se teve que abrir mão de Grant Abrams para chegar aqui, está mais que satisfeito com a troca: prefere ser um ninguém com superpoderes do que o ninguém que sangrou no asfalto até a morte.
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fichasnesfant · 1 year
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OOC
Nome/Apelido: Fox
Pronomes desejados: ela/dela
Idade: 23
Triggers, se há algum: aracnofobia, abuso sexual
IC - VAMPIROS
Parece que ZEHRA  IŞIL foi confundido com MELISA ASLI PAMUK enquanto passeava pelas ruas de Eden essa noite. Pertencendo ao clã  RAVNOS, da Seita SABAT, foi transformada em vampiro há 25 anos, mas ninguém diz que ela tem 49 anos, já que aparenta ser bem mais nova. Ganhou fama pela cidade não apenas por ser uma DIRETORA DO HOSPITAL mas por se mostrar livre, individualista. De qualquer forma, eu só me importaria em não estar por perto quando o sol se pôr…
HABILIDADE
Quimerismo.
DIETA
É de conhecimento do clã Ravnos que, ao mesmo tempo em que são independentes, livres, sem raízes em nenhum lugar ou alguém, sempre haverá algo que criará amarras sobre suas mentes, corpos, espíritos - se é que os Cainitas podem dizer que possuem tal coisa. O vício de Zehra é, justamente, sangue de vampiro. A turca sempre pensou-se tão esperta que poderia fugir até mesmo do mais marcante traço de sua natureza, e realmente pôde, até provar, um dia, o sangue daquele que a havia Abraçado. Desde então tal iguaria é parte principal não só de suas atividades recreativas, como cotidianas, raramente há um dia em que a Ravna consiga se controlar o suficiente para não precisar consumir tal especialidade, sendo uma cliente assídua do Bordel. Ademais, nunca fora uma mulher que suprime seus desejos, então, no meio tempo, vive saqueando os estoques do hemocentro do Hospital que dirige, inclusive suprindo as necessidades dos outros Cainitas que lhe são mais agradáveis - monetariamente, usualmente. Jamais consome sangue animal, desde que fora transformada, um hábito que herdou de seu criador.
HEADCANONS
Zehra veio de uma longa linhagem do povo Roma. Sua família sempre prezou por liberdade e posses materiais, especialmente porque não tinham muitas destas últimas. Sua mãe lhe ensinava poucas coisas, deixando que a garota descobrisse o mundo sozinha, como ela fizera um dia, e chegasse às próprias conclusões. Algo que sempre reiterava, entretanto, era a máxima: “o dinheiro nunca te fará triste”. E Zehra sabia o porquê de sua mamă estar sempre afirmando isso - a matriarca havia se casado por amor e perdido tudo por conta disso. O pai, viciado em jogo, gastara qualquer prospecto de fortuna que a esposa poderia oferecer assim que ambos foram casados e, quando perdia, era ela também quem sentia suas frustrações, geralmente, à própria pele.
A Romani, entretanto, como toda adolescente rebelde, escolheu o amor. Casou-se assim que completou 18 anos, com seu primeiro amor, à primeira vista. Um gadjé, para o desgosto da comunidade - não Roma. E, não muito diferente de sua mãe antes de si, mantendo a tradição de família, arrependeu-se amargamente. O marido a tirou de casa para que pudessem começar a vida juntos longe do que já era conhecido, monótono; mudaram até mesmo de país. O problema era que, longe de família, comunidade, proteção, a tentação de controlar Zehra pôde tornar-se realidade ao forasteiro.
Logo, a Işil viu-se perdendo toda sua liberdade, independência, dignidade e segurança. O marido a impedia de sair de casa, ganhar seu próprio dinheiro, até mesmo fazer amizades ou conversar com os vizinhos pelas janelas. Zehra havia se tornado um objeto, uma mera decoração daquela prisão que um dia pensara poder chamar de casa, e daquele contrato que firmara com o diabo que chamava de casamento. Não demorou para que viessem as agressões, xingamentos; o homem a reduzia a pó, cada vez mais delirante. A batia, diminuía, cerceava a cada segundo que estava em casa, chegando até mesmo a cortar os cabelos da mulher por pensar que este atrairia outros homens, que a roubariam. Mal sabia ele que Zehra não precisava de homem algum além dele para querer livrar-se daquele estorvo com que se casara.
E o faria. Até que, um dia, com uma única pequena trouxa de roupas e poucos acessórios que herdara da mãe, e conseguira esconder do monstro com quem coabitava aquela casa assombrada, já pronta para a fuga, ela vomitou. E de novo, e de novo e de novo. Sentia-se fraca, ia do calor escaldante ao frio extremo em minutos, desmaios tornaram-se frequentes. Ela sabia bem o que aquilo significava, afinal, em sua comunidade, as mulheres ajudavam-se sempre, sua mãe, inclusive, era uma parteira, muitos diziam que com o “poder” de saber quando uma mulher estava grávida e o sexo da criança muito antes que a própria mãe. Ela carregava dentro de si uma filha.
Os nove meses em que gestou Kiraz foram os únicos de seu relacionamento em que não fora atingida pelos golpes do marido, porém, todos os outros tipos de abuso que sofria continuaram, fazendo crescer dentro do peito de Zehra, mais e mais, ódio profundo. Um ódio que talvez superasse o amor que poderia um dia nutrir por aquela criança. Ela sabia que tinha que fugir, sabia que, se ficasse, morreria. E sabia que a única chance que teria de escapar seria no hospital; os momentos preciosos em que teria, finalmente, paz, longe do marido, naquela noite, teria de salvar duas vidas: a sua e a de sua filha.
Tudo não havia saído como planejado, entretanto. O marido parecia sentir em Zehra a repulsa e maquinação que a Roma guardava, observando-a com olhos de águia, a cada passo. Até o momento do parto. Ele dizia-se homem o suficiente para tudo, até mesmo para tocar de forma violenta uma mulher, mas para ver o nascimento da própria filha de perto, não o era. Zehra sabia que teria um parto normal, porém não foi nada fácil. Foram mais de 30 horas de contrações, dor e sangramentos, em que a turca chegou a pensar mais de uma vez que morreria, e levaria consigo a pequena Kiraz. A única coisa que teve a opção de fazer, durante todo o casamento, aliás, foi a de escolher o nome da menina.
Depois de muita luta e preces desesperadas, Kiraz, finalmente, chegou. Mas Zehra ainda precisava ir embora. Depois de tanto esforço, sangue, suor e lágrimas, ela tinha de correr se quisesse viver. E assim o fez. Ainda com as vestes do hospital, a então Aksoy correu pelas ruas de um país desconhecido e hostil, ainda sangrando, o quanto pôde. Mas sabia que Adnan a buscava. Inicialmente, deixou a pequena para trás, sabendo que não ia conseguir, em seu estado frágil, levar-se, junto de uma criança, até a segurança - e se falhasse, perderia apenas a si mesma.
Zehra caminhou uma longa e fria noite de inverno até fora da cidade, tremendo, tanto pela baixa temperatura como pelo estado fragilizado em que estava, até lembrar do que ela mesma havia sofrido pelas mãos de Adnan. E de sua mãe, antes dela, pelas mãos de seu pai, e antes disso, sua avó, e provavelmente sua bisavó. Não ia permitir que aquele ciclo se perpetuasse. Passo após passo congelante, com os cabelos chicoteando contra seu rosto pálido em meio a ventos gélidos, ela voltou, por sua menina.
Nunca conseguiu completar sua fuga, nem sua chegada, entretanto. Não sabia se era pela hemorragia, pela hipotermia, ou apenas seu karma por ter em algum momento pensado em abandonar sua filha nas mãos de um monstro, mas já não conseguia mover-se, enxergar, ou sentir. Apenas ouvia e observava os carros passando à beira da estrada, ignorando-a por crueldade ou desatenção; não importava, havia falhado. E havia morrido. Ou assim pensou, até enxergar, ao longe, um par de faróis aproximando-se de seu corpo debilitado antes de perder a consciência completamente.
E quando acordou, Zehra já não sabia mais o que era.
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fichasnesfant · 1 year
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OOC
Nome/Apelido: Mia
Pronomes desejados: Elu/delu
Idade: 19 pra 20
Triggers, se há algum: Pedofilia, incesto, abuso animal, abuso sexual e representação visual real de insetos, artrópodes e aracnídeos.
IC - VAMPIROS
Parece que CHAE "JOAN" HYUNGSEO foi confundida com PARK GYUYOUNG enquanto passeava pelas ruas de Eden essa noite. Pertencendo ao clã  RAVNOS, da Seita SABAT, foi transformada em vampiro há TRINTA E NOVE anos, mas ninguém diz que ela tem SESSENTA E TRÊS, já que aparenta ser bem mais nova. Ganhou fama pela cidade não apenas por ser uma HOST DA CASA DE APOSTAS E MERCENÁRIA mas por se mostrar ASTUTA E IRRITÁVEL. De qualquer forma, eu só me importaria em não estar por perto quando o sol se pôr…
HABILIDADE
Quimerismo — Consegue criar ilusões que confundem os sentidos. Principalmente a usa em seu trabalho para "conquistar" seus clientes e enganá-los enquanto estão desnorteados, apesar de também usá-la ocasionalmente com outras pessoas, principalmente com o intuito de conseguir roubá-las com mais facilidade.
DIETA
Prefere se alimentar de bolsas de sangue ou diretamente de humanos, uma vez que sangue animal fraco não lhe atrai. Quando possível, tenta comprar bolsas de sangue do hospital, mas também se vê bebendo sangue dos clientes da casa de apostas e pessoas comuns, sendo por oferenda ou imposição, podendo manipular os sentidos de suas presas para conseguir beber o sangue delas sem que resistam.
HEADCANONS
TW: Menção de suícidio
Chae "Joan" Hyungseo foi posta em um orfanato qualquer de Seul, na Coreia do Sul, logo depois de nascer e nada se sabe sobre seus pais biológicos. Ainda com poucos anos de vida, foi adotada por um casal humilde, formado por uma coreana e um estadunidense, que cuidaram da garota com todo o amor que poderiam dar, por mais que levassem uma vida difícil por conta de sua situação financeira. Quando a a jovem completou doze anos, seus pais decidiram se mudar para os Estados Unidos, país natal do pai, junto com a filha com a esperança de poderem encontrar oportunidades melhores e conseguirem viver de forma mais tranquila.
Entretanto, todo o sonho que haviam construído em sua cabeça sobre a "Terra das Oportunidades" não se provou real uma vez que chegaram lá. Não importasse o quanto se esforçassem para conseguir mudar seu padrão de vida, se viam ainda com as mesmas dificuldades de sempre, o que levou ambos os pais a se entregar às drogas pela quebra de expectativa e o desgaste que os assolava por ter de viver daquele modo. Com dezesseis anos, Joan presenciou a mãe tirando a própria vida por conta de estresse acumulado por tanto tempo e no ano seguinte seu pai sumiu, não sendo capaz de lidar com a morte da esposa e cuidar da filha sozinho.
Se vendo sozinha, sem apoio algum, a jovem se entregou a vida do crime e começou a fazer o possível e impossível para conseguir dinheiro o suficiente para pelo menos comprar algumas refeições por semana enquanto dormia em prédios abandonados, roubando de pessoas aleatórias da rua e aceitando fazer trabalhos diversos para os outros desde que lhe pagassem alguma coisa. Mesmo enquanto humana, tinha talento exímio para andar pelas sombras e se esquivar das autoridades, conseguindo sobreviver sem ser pega vez alguma.
Foi assim que Yessenia, do clã vampírico Ravnos, da seita Sabat, começou a observá-la perto das redondezas de Eden e sentiu vontade de acolhê-la. Após ter sido abordada pela líder, Joan aceitou a ideia de se transformar vampira e uma das "filhas" da mais velha sem hesitação; sentia que não tinha nada a perder e ansiava por um carinho materno depois do que acontecera em sua juventude, vivendo muitos anos abandonada, sem ninguém para cuidar de si. Após ser abraçada, passar pela transformação e se juntar ao clã, a mais nova vampira conseguiu um emprego de verdade e começou a viver de forma um pouco mais digna pela primeira vez em sua vida, contudo não foi capaz de abandonar seus antigos hábitos furtivos que estavam já tão enraizados em seu ser, apenas diminuindo levemente seu envolvimento com tais.
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fichasnesfant · 1 year
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OOC
Nome/Apelido: Orion
Pronomes desejados: ela/dela
Idade: 21 anos
Triggers, se há algum: Agulha de seringa (imagens e descrição)
IC - VAMPIROS
Parece que FLORENCE ALISA KIM foi confundido com JUNG EUNBI enquanto passeava pelas ruas de Eden essa noite. Pertencendo ao clã NOSFERATU, da Seita CAMARILLA, foi transformada em vampiro há CENTO E OITO anos, mas ninguém diz que ela tem CENTO E TRINTA DOIS, já que aparenta ser bem mais nova. Ganhou fama pela cidade não apenas por ser uma ESCRITORA mas por se mostrar COMPASSIVO E ARROGANTE. De qualquer forma, eu só me importaria em não estar por perto quando o sol se pôr…
HABILIDADE
Ofuscação.
DIETA
Sua alimentação é baseada principalmente em sangue de animal. Mas com o tempo, Florence criou o hábito de se alimentar vez ou outra em saída de baladas. Passa a noite inteira observando, e seu alvo é aquele cara, que não deixa ninguém em paz, que segue e encurrala. Se diverte quando percebem a situação que estão, como cada um reage de sua própria forma, mas todos iguais.
HEADCANONS
TW: Morte, xenofobia, menção a guerra.
Desde sempre, Hayun foi uma sombra. Nascida alguns anos antes da ocupação japonesa da Coreia, e filha de família nobre, rica. Escondida de tudo e todos, em tenra idade teve permissão de aprendizagem pelo pai, mas não só alfabetização básica. Até seus vinte anos de idade, Hayun ajudava o pai como podia, e raramente era vista fora de casa, vezes dita quase como uma lenda, o fantasma de sua falecida filha. Mas ainda com as lendas, Hayun não era totalmente reclusa, interagia bem com os funcionários da casa, com visitantes. Mas contra esforços, as lendas não paravam de espalhar. Os anos 1910 chegaram. Enquanto ondas de patriotismo aumentavam em contraponto a cultura de assimilação japonesa, Hayun e seu irmão eram enfiados em um barco, carregando consigo a esperança de fugir de uma possível guerra. A missão era chegar ao local de destino por qualquer meios, possível ou “impossível”. Entre pilhas de roupas sujas, caixas de cargas que não faziam sentidos estarem juntas daquela forma, e o que mais tivesse no porão naquela embarcação, entre a penumbra, quase não conseguiu ver o rosto do irmão em seus últimos momentos. Seu irmão, que já estava doente e machucado quando começaram a viajar, não suportou as condições precárias. A primeira parada foi na China, e depois não soube mais. Depois de alguns dias, passou a ser tratada decentemente, mas ainda não podia sair do porão.
O tempo não fazia sentido, num um ano tinha se passado, achava, ou tinha? Não, com certeza tinham se passado dois anos. Noite e dia se passavam sem que Hayun notasse. Sua mortalidade se esvaia e se limitava aquele espaço escuro e úmido. Vez ou outra tinha permissão de subir e tomar um banho de sol. Sua visão era de uma infinidade azul, mar que não acabava mais. Nunca sabiam onde estavam, não faria diferença de qualquer forma. Quando chegaram a costa leste dos Estados Unidos, os empregados do pai que a acompanharam fizeram de tudo para isolá-la do mundo, queriam criar uma bolha de segurança ao seu redor, a última figura de autoridade do distante país que conheciam como lar. Mesmo sendo jovem (e uma mulher), todos sabiam como as coisas funcionavam, sabiam do motivo da casa não ter conselheiros. Com o estopim da Primeira Grande Guerra, ainda que isolada, Hayun passou por algumas dificuldades. Desconfianças de vizinhos, enquanto viviam as custas dos países em guerra, sem se envolver diretamente, ainda podia sentir certa tensão no ar. Claro, era uma refugiada em um mundo em guerra.
Seu primeiro contato com um vampiro foi bem… peculiar. Um de seus funcionários conseguiu um bom negócio, e com fortunas crescentes, acolheu Hayun como filha. Mas há anos ninguém a chamava por seu nome. Todos da casa evitavam falar, a chamando de “senhorita”, “senhora”, qualquer forma de demonstrar respeito. Os vizinhos só a viam, nunca chegaram a falar com a ela pessoalmente. Mas não parecia certo. Quando atingiu a maioridade deveria ter escolhido um outro nome, ou um apelido. Nome carregam poder, são formas de controlar sua essência. Mas ao mesmo tempo não queria. Aquele era seu último laço com sua terra natal, a última prova que um dia seus pés não pisavam aquelas terras. Mas tinha uma escolha, e Florence nasceu. Uma pena que Florence tenha vivido apenas alguns meses. Por circunstâncias da vida, Flora sempre foi uma criança desconfiada. Talvez os anos de solidão abafaram seus alertas mentais, e quando um notou um jovem vagando pela região, sua curiosidade falou mais alto. Um “Oi” sem jeito, se transformou em longas conversas madrugada a dentro. Nenhum de seus funcionários pareciam se importar (ninguém trancou a porta de seu quarto na noite seguinte, então já era um bom sinal). Para Florence tudo soava como um sonho febril, transformação? Por que não? Não tenho nada marcado na sexta-feira mesmo.
Sempre amou profundamente sua família, sua família biológica, a família que a acolheu quando mais precisou. Mas sentia que precisava de uma conexão mais profunda com alguém, e aquilo era exatamente o que precisava, em sua cabeça aquilo resolveria tudo. O que poderia dar errado? Iria morder a maçã, dar um passo um pouco mais largo do que o normal, um pulo para o outro lado do penhasco. Ingênua, Inocente. Florence não pensou sobre as consequências, sobre o que se tornaria. Não sabia de nada sobre o que mundo que passava a fazer parte, não conhecia os clãs, nem quem eram os Nosferatu, mas quando sua aparência ficou irreconhecível, soube muito bem que tinha sido enganada. Beleza eterna era o escambau. Mas não teve tempo de ficar com raiva, rapidamente foi apresentada ao clã, e sentia, fundo no peito, que nunca mais veria sua família. Depois disso, nunca mais o viu. Foi deixada a própria sorte, e com o tempo aprendeu a colocar uma máscara, uma aparência propositalmente fofa, algo que as pessoas facilmente simpatizassem. Mas longe do esgotos, Florence faz de tudo para estar o mais limpa e cheirosa possível.
Quando fez sessenta anos de idade, Florence chegou a Eden. Com muito esforço, e ainda se mantendo com o dinheiro da herança de seus pais adotivos, Flora se assentou e passou a trabalhar no jornal. Trabalhos simples, assistente, faxineira, qualquer coisa que aparecesse. Não demorou muito para se aproximar de algumas pessoas e conseguir seu próprio cantinho no jornal, de forma anônima. Não queria reconhecimento, queria desabafar. Nunca divulgava os podres diretamente, como também nunca citou nomes. Mas com o poder de palavras, a quem eram direcionadas suas mensagens, conheciam muito bem sua culpa. E quem não entendia nada, acabava achando interessante as fofocas, as críticas de assuntos polêmicos. Ninguém escapava de suas palavras duras, líricas e cruéis. Eram décadas de puro ódio e ansiedade acumulados, que jorravam no papel em tinta. A coluna ficou conhecida como “Boca do Inferno”, que logo se tornou seu nome oficial. “Os Inferni”, como Florence chamava pelo puro interesse ao idioma, ficou em sua responsabilidade por alguns anos, até sentia a necessidade de se mudar, se afastar daquela cidade e não chamar atenção de olhos curiosos.
Há um mês atrás, Florence voltou a Eden. Seu ritmo de vida até então tinha sido: trabalhar por alguns anos até juntar o suficiente para viver em calmaria e isolamento por um tempo. Esse ritmo se mostrou promissor em parte, por sua saúde mental, então não se importou em continuar. Vez ou outra, lança algum livro com um pseudônimo diferente, e isso lhe dá uma renda extra. Mexendo com alguns pauzinhos, alguns amigos de longa data, conseguiu voltar a responsabilidade do “Boca do Inferno” para si, que tem se mantido com muita dificuldade todos esses anos. Antes de voltar, alguns achavam que a tradicional coluna do jornal seria substituída. Mas então Flora voltou e a popularidade bateu um recorde, com até emails e cartas com histórias quentes (na maioria humanos, mas não menos interessantes).
Sua máscara de gentileza está praticamente colada em seu rosto, virou parte de si. Não era mais total fingimento quando se preocupava com os outros, quando tentava ser gentil, mas sua exaustão está maior do que nunca, sua irritabilidade no pico. Sem freio e sem medo de causar más impressões, era assim que Hayun era. Mas Florence não, Florence mede cada palavra, cada expressão facil. Quer se manter o mais distante publicamente do “Boca do Inferno” que conseguir. Pouquíssimas pessoas sabem da autoria dos textos hoje em dia, só existem histórias do ex-funcionários, lendas de um escritor fantasma que fundou aquele lado obscuro do jornal e que voltou para tomar seu lugar de direito. Não um escritor fantasma como é conhecido, literalmente um fantasma que escreve, que conhece todos da cidade e seus piores segredos. Mas claro, Florence não tão onipotente assim, só sabe até onde seus ouvidos podem chegar, e até onde aqueles de seu clã lhe confiam informações. De forma direta, quando algo precisa vir a público de forma impactante e sem assinatura de responsável, Florence é a melhor do ramo.
Mas de qualquer forma, Florence é escritora publicada de fantasia histórica. Seus livros são conhecia por se basear em tragédias históricas com riqueza de detalhes, e mitos do folclore asiático, especificamente coreano. A maioria das coisas que escreve toma como base relatos de pessoas que conheceu ao longo da vida, mas tomando como núcleo sua própria experiência e etnicidade. Dessa vez, arriscou usar seu próprio nome, e não um pseudônimo. Aquela seria sua última vez usando o nome Florence. Não sabia de onde tinha vindo a decisão, mas sabia que era certo. Depois de algum tempo na cidade, pretendia viajar para outro país, algum lugar que nunca tinha visitado. Aprender um novo idioma, viver uma nova vida longe. Aquilo parecia como um bom plano, uma boa ambição. Porque sem isso, Florence continuava vivendo apenas por viver. Ainda aproveitava sentimentos novos, experiências novas, mas a cada dia teme o dia que sua vida se tornará monótona.
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fichasnesfant · 1 year
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OOC - Cady.
IC - VAMPIROS
Parece que EMILIA ANTONIETTA SCAGLIONE foi confundida com CAMILA QUEIROZ enquanto passeava pelas ruas de Eden essa noite. Pertencendo ao clã GIOVANNI, da Seita SABAT, foi transformada em vampira há 5 ANOS, mas ninguém diz que ela tem 32 ANOS, já que aparenta ser bem mais nova. Ganhou fama pela cidade não apenas por ser uma PINTORA / CONTRABANDISTA, mas por se mostrar PRÁTICA e IMPERTINENTE. De qualquer forma, eu só me importaria em não estar por perto quando o sol se pôr…
HABILIDADE
Necromancia: a clássica habilidade dos Giovanni foi a primeira a se manifestar na Scaglione, sendo algo desejado mesmo quando criança. Sua relação com os mortos é quase tão bizarra quanto àquela que tinha com os vampiros antes da transformação. Na realidade, ela prefere os mortos do que os vivos e os semi-mortos, mesmo que só consiga se comunicar com um espírito de cada vez e que suas invocações sejam completamente desastrosas.
DIETA
Sendo ainda jovem demais para controlar seus impulsos a contento, Etta se satisfaz apenas com sangue humano, o que a obriga a recorrer a ataques em becos escuros ou a vítimas dos Giovanni. O fato de seu clã e o Sabat como um todo ignorar as recomendações da Máscara, na maior parte do tempo, faz com que adote o comportamento sem culpa. Entretanto, em seu primeiro ano, a vampira tirou a vida de uma pessoa por acidente; foi quando teve uma crise existencial  na época, e o que faz com que atualmente se policie na hora de se alimentar.
HEADCANONS
Uberto Scaglione sempre apreciou sangue humano, direto da fonte, “para manter a temperatura adequada”. Natural que, a fim de se alimentar, seduzisse muitas humanas desavisadas, trazendo-as para viver em Little Italy até que as descartasse ou coisa pior. E mesmo quando sabia que não haveria fidelidade da parte destas mulheres, o ancião adorava fazer uma grande cena quando descobria traições, apenas pelo efeito dramático, punindo-as de maneira exemplar. Quando uma delas implorou, em desespero, que não a machucasse porque trazia uma criança no ventre, o homem desenvolveu um tipo estranho de paternalismo que fez com que preservasse a vida dela - mas só até o nascimento da menina que nomeou e criou como quis.
A pequena “Etta” foi um caso esdrúxulo de humana criada entre criaturas da noite, sabendo da existência delas e dos horrores que a cercavam. Contudo, pela forma como se deu esta criação, tratava a tudo com naturalidade. Pior: ansiava mais que tudo pelo dia em que receberia seu Abraço. Até a adolescência foi mantida em isolamento para que a Máscara fosse preservada, não se relacionando com humanos até que Scaglione considerasse seguro confiar nela. Não que houvesse motivos para tal receio… Cegamente leal ao pai, a garota jamais abriria a boca sobre o mundo do qual se considerava parte, se isso mantivesse vivos todos com quem se importava.
No início da vida adulta, ao ver que Uberto desconversava sempre que mencionava sua transformação, Emilia decidiu que se tornaria imprescindível para os negócios do clã, ao ponto de o líder necessitar que ficasse viva por muito tempo ainda. Por conta disso, tomou a frente de um ramo praticamente inexplorado à época: as falsificações de caríssimas obras de arte. Em um acordo inusitado com Toreador, do outro lado do rio, desenvolveram o pacto que geraria uma das maiores receitas dos Giovanni. O apreço de Etta pela arte a torna ainda mais devota ao negócio, já que não há ninguém como ela quando se trata de identificar imperfeições. Assim, todas as obras de arte contrabandeadas passam por seu minucioso crivo antes de serem lançadas no mercado.
Apesar de toda a espera, viu-se frustrada com a vida neófita - justo ela, que via aos vampiros como deuses - o que era reflexo do controle cerrado de Uberto sobre si nos primeiros anos, mas também da falta de voz própria dentro da Famiglia. Na máfia dominada por homens, sabe que não lhe resta outra saída que não ser uma filha de seu pai se não quiser passar o resto de seus dias no ócio.
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fichasnesfant · 1 year
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played by: KUNIE
Parece que DOH “DANI” DOYEON foi confundida com KIM YONGJI enquanto passeava pelas ruas de Eden essa manhã. Com apenas 28 ANOS, ganhou fama pela cidade não apenas por ser uma JORNALISTA INVESTIGATIVA [e CAÇADORA DE VAMPIROS], mas por se mostrar EMPÁTICA e TEIMOSA. De qualquer forma, espero que mantenha esse lindo pescocinho intacto!
tw: morte, vício em álcool e negligência parental
A FAMÍLIA DOH  estabeleceu-se na cidade de Eden há mais de um século, quando DOH MINYOUNG, a mais famosa mudang (xamã) resolveu visitar a cidade que tanto aparecia em seus sonhos. Assim que chegou no lugar, sentiu uma grande energia negativa e soube que era seu propósito e dos futuros descendentes ajudar as pessoas daquela cidade. Com o tempo a premissa foi se perdendo dentro da família, mas após o marido ser brutalmente assassinado por um vampiro da seita Sabat, em 1975, DOH SONDAEK, jurou vingança. Assim, ela reuniu uma série de informações e se tornou uma caçadora de vampiros em tempo integral. 
DOH YUNOH presenciou a morte do pai com apenas dez anos e, por muito tempo, conviveu com a mãe obcecada com a  vingança. Aos vinte e um anos mudou-se para a Zona Oeste de Camarilla deixando a mãe, pois sentia que era negligenciado em meio a sede de vingança. Terminou seus estudos e formou em licenciatura em inglês, se tornando professor da Adam Center High School onde conheceu sua esposa, DONNA SUH, e teve duas filhas. Porém, em um parto complicado, a mulher faleceu no nascimento da segunda filha, em março de 1994, o que foi mais do que suficiente para que o homem se tornasse cada vez mais recluso. Quando DOH DOHEE e DOH DOYEON tinham doze e dez anos, a avó as levou para morar consigo enquanto o pai buscava ajuda após passar por um período brutal de vício em álcool. 
A CAÇADORA de vampiros nunca escondeu nada das netas, mostrando-as anotações e descobertas que julgava conveniente, entretanto não as deixava saber muito por medo do que lhes podia acontecer. No dia 31 de março de 2006, na madrugada do seu aniversário de doze anos, Doyeon encontrou a avó morta em seu escritório e junto dela um bilhete que dizia para a família Doh sair de Eden ou todos acabariam como ela. Doh Sondaek irritou vampiros influentes de Sabat e ninguém sabia quem eram eles. 
AO DESCOBRIR a morte da mãe, Yunoh saiu da clínica de reabilitação e voltou a morar com as filhas, longe de Eden, porém enquanto esvaziava o apartamento da mãe, descobriu nas anotações que, talvez, a morte de sua mulher não tenha sido uma simples complicação no parto. Foi então que Yunoh jurou vingança, se envolvendo cada vez mais com o trabalho da mãe, se tornando um caçador de forma gradativa — obcecado com a vingança e negligenciando as filhas, igual a mãe. 
AS IRMÃS DOH cresceram cuidando uma da outra, agora na cidade de Mount Vernon — divisa com Nova Iorque. O pai as proporcionava o básico, mas passava semanas fora de casa ou dias dentro do próprio escritório procurando o que tanto queria achar. Quando completou vinte anos, Dohee passou em Stanford e mesmo preocupada com a irmã mais nova, não deixou seus sonhos para trás e é onde vive até os dias atuais. 
DOH DOYEON, por sua vez, cursou jornalismo e se especializou em jornalismo investigativo chegando a trabalhar para um jornal local, mudou-se de casa, estabeleceu-se de forma pessoal e profissional e levava uma boa vida até o desaparecimento de seu pai, que não via há quase um ano. O homem parou de fazer ligações, responder às suas mensagens e quando foi visitá-lo na antiga casa encontrou uma série de anotações que o levava de volta à Eden. Depois de meses de propagandas, panfletos e ações da polícia de Nova Iorque, Doyeon teve certeza: seu pai estava com problemas. 
COM ISSO ela partiu para a cidade que viveu quando pequena e da forma mais discreta que consegue, procura pelo pai, procurando manter-se longe dos vampiros — algo que nem sempre consegue, porém com as mudanças acontecendo de forma brusca em Eden, o fato de uma Doh estar de volta a cidade é o menor e mais insignificante dos problemas. 
DOYEON entendeu então que era como uma maldição: uma vez envolvido na verdadeira história de Eden, você nunca mais conseguia sair, principalmente quando parte da história envolvia o assassinato da maioria de seus familiares. Mais discreta que a avó e o pai, Doyeon atua como jornalista investigativa no jornal Papiro Daily, o que lhe rende uma série de inimigos de baixo nível na cidade, mas estes servem de fachada para a mulher procurar o pai e, consequentemente, atuar como o que a grande maioria dos Doh estão fadados a ser: caçadores de vampiros. 
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fichasnesfant · 1 year
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OOC Nome/Apelido: Seh
 Pronomes desejados: ela/dela 
Idade: 24
 Triggers, se há algum: n/a 
IC - VAMPIROS 
Parece que [ ADRIAN MORPHEUS ] foi confundido com [ TOM STURRIDGE ] enquanto passeava pelas ruas de Eden essa noite. Pertencendo ao clã [ GABGREL ], da Seita [ CAMARILLA ], foi transformado em vampiro há [ CEM ANOS ] anos, mas ninguém diz que ele tem tudo isso, já que aparenta ser bem mais novo. Ganhou fama pela cidade não apenas por ser um [ PIANISTA ] mas por se mostrar [ NOBRE E ÀPATICO ]. De qualquer forma, eu só me importaria em não estar por perto quando o sol se pôr… 
 HABILIDADE Metamorfose. Pode transformar-se completamente em um lobo branco enorme. 
 DIETA Descreva a dieta de seu personagem. Ele se alimenta de humanos, animais ou bolsas de sangue? Como ele faz isso? No começo ele alimenta-se de humanos, era um dos seus prazeres proibidos, mas quando chegou em Eden optou por sangue de animais e bolsas - quando conseguia roubar algumas dos hospitais da cidade. 
 HEADCANONS 
1923, Inglaterra.
Às más línguas, dizem que Adrian ganhou vida de um sobro soando como uma música da escuridão. Órfão desde de recém-nascido, sua família era os funcionários da Ópera a qual morou e cresceu por anos acostumado à chama-la de lar - pois era o único que conhecia.
Educado, elegante, e polido poderiam ser adjetivos para definir o homem desde de muito pequeno. Não gostava muito de gastar conversa fora, mas era um bom ouvinte, ou era isso que as pessoas que o conhecia de maneira rasa diziam sobre ele. Se fosse de algo, também não ligava para sua reputação de estranho, afastava os outros, o que Adrian achava algo favorável para ele pois nunca soube criar laços com outras pessoas.
Até conhecer Alaric, um cantor que apaixonou-se completamente e arduamente no mesmo segundos que seus olhos se encontraram. Havia algo de especial nele, não sabia como explicar, mas tinha toda a certeza do mundo que a musa das suas partituras era ele.
Entretanto, nada dura para sempre ou será que sim? A despedida do amado doeu mais que o abraço sanguinário que recebeu dele, transformando-o em uma aberração condenada a vida e fome eterna.
A criança da noite então começou a viver de verdade quando morreu. O quão irônico era sua vida? Com séculos, tornou-se um renomado pianista que logo fez sua fortuna em um piscar de olhos e criado um personagem agradável até demais para possuir muitas fãs obcecadas por ele. Por isso, fingiu sua morte e foi esconder-se no meio da floresta, onde ninguém poderia acha-lo, nem mesmo seu Senhor.
Nesrin Avni e a Floresta Heavy Oak foram suas luzes no fim do túnel e finalmente poder ficar atrás das cortinas fechadas e descansar na cidade de Eden. Mas ainda sabe que pertence aos palcos e que logo menos iria criar.
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fichasnesfant · 1 year
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OOC Nome/Apelido: Thunder. Pronomes desejados: Ela/dela. Idade: 30 anos. Triggers, se há algum: Nenhum.
IC HUMANOS
Parece que [ AMELIA CRISTINE MAGANTI ] foi confundido com [ DANIELLE CAMPBELL ] enquanto passeava pelas ruas de Eden essa manhã. Com apenas [ VINTE E OITO ] anos, ganhou fama pela cidade não apenas por ser uma [ FISIOTERAPEUTA ] mas por se mostrar [ ASSERTIVA E IMPULSIVA ]. De qualquer forma, espero que mantenha esse lindo pescocinho intacto!
HEADCANONS
Os Maganti são uma família antiga dos Estados Unidos da América. Com raízes na época da colonização do país, dois irmãos chegaram às terras americanas em busca de um sonho de crescimento. No início, a prosperidade bateu à porta deles, fazendo-os ter sucesso no comércio de tecidos e na confecção de roupas para os mais ricos que chegavam ao novo país, sequer imaginando que todo o esforço para fazerem um nome iria por água abaixo em apenas uma noite. O Maganti mais velho, enquanto voltava de um encontro no meio da noite e decidiu cortar caminho pelo cemitério, foi atacado por uma criatura que não sabia descrever muito bem o que era, mas do qual bebeu algo e depois foi abandonado à própria sorte em um buraco escuro. Dado como desaparecido após alguns dias de busca, o Maganti mais novo pensou ter perdido seu irmão e companheiro de negócios para sempre e em meio a uma crise depressiva que o obrigou a beber além da conta, o rapaz acabou naquele mesmo cemitério e foi surpreendido pela presença do mais velho. E então ambos souberam que eram diferentes e que nunca poderiam participar do mesmo mundo novamente. Desde a descoberta, ambos seguiram por caminhos diferentes e a família Maganti se manteve através daquele homem que permaneceu no mundo dos humanos, continuando a prosperar e gerando toda a riqueza da qual hoje Amelia desfruta. Mas por que isso é importante? Porque existe essa lenda, que é passada de boca a boca dentre os membros mais velhos, de que existe um vampiro na família e que ele está, de alguma forma, ainda escondido por aí. Para Amelia, essa era apenas uma conversa sem sentido para seus ouvidos, fruto de uma tentativa falha dos antigos de acreditarem que eram diferentes, importantes e místicos. Para alguém que nasce no luxo, pensar na existência de seres sobrenaturais não estava em sua lista de prioridades.
No entanto, existia sim um Maganti que morava em Eden e ela só sabia que ele era seu tio, pois a distância que viviam a fazia ter poucas informações sobre ele. Porém pouco se falava do homem e ela começou a se perguntar se ele era mesmo ou não o tal membro vampiro, e essa curiosidade a levou até a cidade de Eden, onde passou a morar com o homem com a desculpa de que queria mudar de ares e que a cidade apresentava muitas oportunidades para uma mulher como ela. Amelia se formou em Fisioterapia e desde então trabalhou em uma clínica própria, atendendo diversas áreas. A verdade era que ela queria fugir um pouco de sua cidade natal, ir para um local que ninguém a conhecia, na esperança também de se recuperar de um trauma que teve, envolvendo um homem que era obcecado por ela. De qualquer forma, poderia prender vários coelhos com uma única armadilha e assim abriu uma clínica pequena em Eden para continuar seus atendimentos. Como não acredita realmente na existência de vampiros, espera que sua teoria se prove logo falsa e que aquele homem seja apenas um homem. Num geral, gosta da cidade e de como ela funciona, mas por ainda ser nova na região, tem receio de alguns pontos específicos. É uma mulher muito confiante e interessada nas coisas, assertida e determinada, independente e extrovertida, só que seu lado impulsivo e teimoso podem colocá-la em situações complicadas. Afinal, Amelia também não é do tipo que leva desaforo pra casa e não foge de uma bela discussão. Aos mais próximos, reserva seu lado mais carinhoso e cuidadoso, de quem se importa até mais que o necessário.
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fichasnesfant · 1 year
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OOC 
Nome/Apelido: Salem.
Pronomes desejados: Ela/dela.
Idade: 21+
Triggers, se há algum: Enchentes (imagens).
IC - HUMANOS
Parece que SIDDARTHA CHAKRABARTI foi confundido com RAHUL KOHLI enquanto passeava pelas ruas de Eden essa manhã. Com apenas 37 anos, ganhou fama pela cidade não apenas por ser um RADIALISTA, mas por se mostrar DETERMINADO e RANZINZA. De qualquer forma, espero que mantenha esse lindo pescocinho intacto!
HEADCANONS
Mesmo que seus avós tenham nascido na Índia e vindo para os EUA muito cedo, Sid nasceu no Quênia durante uma das viagens de sua mãe. Ela, uma comissária de bordo apaixonada por conhecer o mundo em sua totalidade, encontrou no pai de Sid uma alma gêmea, visto que ele era um arqueólogo com diversos projetos espalhados pelo mundo. Em seus anos iniciais, Siddartha viajou por todos os lugares que se pôde imaginar, até seus pais decidirem que ele era trabalho demais. 
Siddartha então ficou aos cuidados dos avôs em Eden, ajudando-os a cuidar do restaurante indiano que possuíam em um dos bairros comerciais da cidade. Deixou claro desde o início que não buscava seguir os passos dos idosos, ainda que os auxiliasse na cozinha sempre que possível. Tinha um natural faro para coisas estranhas e talento para investigação, o que lhe colocou em diversas enrascadas ao longo do crescimento, mas também lhe mostrou seu futuro: jornalista... Ou algo do gênero.
Inicialmente, tentou ser policial. Devido a seus métodos pouco ortodoxos de investigação que, mesmo dando certo acabavam quebrando uma ou duas leis de menos gravidade, Sid acabou sendo expulso da corporação antes de angariar seu distintivo. Em Eden, era difícil seguir carreira de jornalismo naquele tempo, portanto Sid decidiu ser o mais próximo disso que conseguia: radialista.
Como ele poderia prever que sua profissão cairia em desuso em alguns anos? Agora as pessoas raramente escutam rádio, mas Sid tenta levar informação, previsão do tempo e casos criminais com a mesma qualidade aos seus poucos ouvintes. Seus pais morreram há alguns anos, em uma viagem, mas seus avôs continuam vivos e fortes, apesar dos pesares, tentando convencê-lo a largar a rádio onde ganha pouco e gerenciar o restaurante em tempo integral.
Sid ama seu trabalho e sua cidade, tanto que nunca quis sair de Eden após fincar suas raízes no local, mas… Ele sabe que existe alguma coisa errada. Seu sexto sentido apita com situações estranhas, coincidências bizarras e todo tipo de coisa que simplesmente o deixam paranoico. Embora não consiga nomear o que, quem ou quando, é apenas uma questão de tempo para encontrar a origem de sua agitação. O problema é que a curiosidade matou o gato… E a satisfação pode trazê-lo de volta de uma forma não muito agradável.
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fichasnesfant · 1 year
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OOC 
Nome/Apelido: razzles
Pronomes desejados: ela/dela
Idade: +18
Triggers, se há algum: -
HUMANOS 
Parece que EMMA MARIE FLETCHER  foi confundida com ELIZABETH LAIL enquanto passeava pelas ruas de Eden essa manhã. Com apenas 25 anos, ganhou fama pela cidade não apenas por ser uma JORNALISTA mas por se mostrar OTIMISTA e IMPRUDENTE. De qualquer forma, espero que mantenha esse lindo pescocinho intacto!
HEADCANONS
jovem, indecisa, sonhadora e idealista. como toda garota em seus vinte e poucos anos, emma não tem certeza do que quer da sua vida. nascida na california, emma é a filha mais nova de três crianças fletcher. seu irmão mais velho um médico, sua irmã é casada com um médico, dando a luz a três pequenos futuros médicos, e emma, bem, ela é a decepção da família. como a mais nova, ela sempre foi incentivada a correr atrás de seus sonhos, diziam a ela que ela podia se tornar o que ela quisesse, e o resultado é que ela se tornou uma adulta financeiramente irresponsável. 
depois de três cursos trancados, enfermagem, engenharia e direito, além de inumeros cursos que ela jamais terminou como pintura a óleo, piano e produção de velas, a fletcher é o resultado de uma série de fracassos, até que se firmou em jornalismo. gostava de escrever, era criativa, extrovertida e desde que ela soubesse levemente sobre o assunto, poderia enrolar por horas usando frases feitas e pensamentos do senso comum. felizmente, na universidade comunitária (não, seus pais não iria pagar por mais uma graduação frustrada), ela conseguiu uma bolsa na universidade de eden. era perfeito!
durante todo o verão, ela achou umx colegx de quarto a distância, ajustou o tinder para o norte de nova iorque, comprou roupas de frio e deu adeus ao sol da california. antes de chegar, emma já conhecia a cidade, a história, os eventos marcantes, os pontos turísticos, tinha um crush em cara perfeitamente adorável, cujo o único defeito era sumir por horas, as vezes dias ou semanas. não passava pela cabeça dela que estava sendo catfished, afinal, ele era realmente um cara legal, e esse tipo de coisa só acontece em filmes, como aquele de natal que ela tinha assistido com a nina dobrev, uma de suas atrizes favoritas!
ela estava otimista, eden seria o lugar onde as coisas finalmente dariam certo. havia aplicado para ser freelancer no jornal local e depois de algumas entrevistas pelo zoom, ela tinha até um emprego. tinha certeza que sua vida finalmente iria começar...
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fichasnesfant · 1 year
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OOC  
Nome/Apelido: Lynn 
Pronomes desejados: ela/dela 
Idade: 24 
Triggers, se há algum: tripofobia, peixes abissais (imagens)
 IC - HUMANOS 
Parece que LEON DE ÁVILA foi confundido com ANDRÉ LAMOGLIA enquanto passeava pelas ruas de Eden essa manhã. Com apenas VINTE E TRÊS anos, ganhou fama pela cidade não apenas por ser um ESTUDANTE DE JORNALISMO E ESTAGIÁRIO NO PAPIRO DAILY mas por se mostrar DETERMINADO E INTROMETIDO. De qualquer forma, espero que mantenha esse lindo pescocinho intacto!…
 HEADCANONS 
A vida de Leon não foi muito diferente do que se esperaria de um imigrante de segunda geração: um apartamento de um quarto só, uma mãe que passava o dia inteiro trabalhando e missa aos domingos. Era uma vida simples, e o garoto sempre teve sobre si um ceticismo que o impedia de almejar algo diferente demais, considerando que seu futuro seria fazer um curso técnico e viver de consertar os encanamentos do bairro majoritariamente latino no qual morava.
Mas Leon tinha potencial demais para uma existência tão medíocre, ou pelo menos isso era o que um dos diáconos de sua paróquia o dizia constantemente. Um mexicano parrudo e recluso chamado Pedro, o clérigo foi o mais próximo que o rapaz já teve um pai, o ensinando a andar de bicicleta, a dirigir, e levando-o na escola em sua caminhonete surrada — e Leon nunca teve vergonha de ser visto com ele, ainda que ouvisse comentários sobre seu melhor amigo ser um quarentão e piadinhas cruéis sobre o que homens da igreja faziam com garotos mais novos. Por influência do diácono, tornou-se coroinha e entrou para o grupo de jovens da igreja, e ainda que não fosse a fé que o atraía para o lugar santo, passava a maior parte de seu tempo cercado pela congregação.
Tinha catorze anos quando Pedro simplesmente sumiu, sem explicação ou razão. Nenhum corpo foi encontrado, e a polícia também não fez muita questão de procurar um solteirão latino de um bairro ruim da cidade. Rapidamente descobriu-se que ele não tinha família, e depois de uma semana de inação de todos, Leon se convenceu que era o único que se importava. Foram mais três dias até quebrar a fechadura da porta do apartamento alheio e invadir a casa, agora abandonada. Não se preocupou em esconder seus rastros; sabia que ninguém ligaria o suficiente para protestar, ou quiçá sequer perceber. A fina camada de poeira sobre os móveis deixava claro que ninguém tinha estado ali há dias, e nada parecia fora do normal até chegar à porta do quarto, trancada com um cadeado grosso que destoava da normalidade do resto da casa. Teve que voltar outro dia, com uma serra, para conseguir entrar no cômodo e imediatamente deu de cara com o que parecia ser uma cena saída de uma filme policial: uma parede inteira coberta de recortes de jornal sobre desaparecimentos e mortes inexplicáveis, fotos de suspeitos, linhas coloridas ligando pessoas e eventos em uma rede que para o garoto parecia totalmente incompreensível. Os post-its, anotados com a inconfundível caligrafia horrorosa de Pedro, falavam sobre demônios e sanguessugas, classificando os suspeitos em palavras inventadas como "Brujah" e "Gangrel". Leon saiu do lugar totalmente desnorteado e ainda mais confuso do que antes. A única coisa que tinha entendido era que Pedro vivia uma vida secreta, e que parecia perigoso o suficiente para que estivesse morto por isso. 
Passou os dias seguintes tentando fazer sentido do que tinha visto, pesquisando nos computadores da biblioteca pública os termos sem sentido que tinha lido. Não encontrou nada. Era claro que não ia encontrar, e se sentiu estúpido imediatamente após procurar, como se o segredo que o mais velho escondia a sete chaves estivesse facilmente acessível no Google. Procurou a resposta em livros, incluindo a bíblia sagrada, mas nada conseguia lhe dar uma explicação sobre a vida secreta de Pedro. Dias depois, um homem sisudo e de sotaque carregado o abordou na saída do colégio. 
Se tivesse que ser sincero, Leon pensou que o homem, que se apresentou como Grunfeld Bach, estava tentando lhe pregar uma peça. Afinal, o que mais poderia esperar de um homem desconhecido, quase caricato com seu sotaque alemão e cicatriz no rosto, que chega falando sobre como você sabe demais e que pode te mostrar a verdade? O próprio Pedro tinha ensinado Leon a não ir com estranhos, e ele jamais teria entrado na van extremamente suspeita de Bach se o outro não tivesse dito que iria contar para ele o destino de Pedro. Se arrependeu de sua inocência assim que teve a visão coberta por um prato preto, e o som metálico na traseira do veículo foi o suficiente para fazer Leon se arrepender e pensar que estava sendo levado para um cativeiro. Ver um prédio decrépito cercado por quilômetros de nada além de grama seca assim que teve a cabeça descoberta não ajudou na impressão do garoto. 
Bach estava sendo sincero, no entanto. Contou que Pedro fazia parte de uma organização que defendia os humanos de monstros demoníacos, um dos poucos membros restantes da outrora orgulhosa Sociedade de Leopoldo, e que tinha perdido a vida em um embate contra uma criatura da noite. Não demorou muito para que Leon entendesse que os tais demônios eram vampiros, e não conseguiu controlar a própria raiva antes de xingar e tentar bater em Bach — não conseguia compreender aquilo como nada mais do que uma pegadinha cruel, fazendo pouco de sua dor em perder o único pai que tinha conhecido ao falar algo absurdo. Pedro era um caça-vampiros? Vampiros existem? Era ridículo. Inacreditavelmente ridículo. 
E, como Bach o convenceria depois de horas de conversa, totalmente real. 
Depois disso, sua vida mudou. Bach o convidou a fazer parte da Sociedade e Leon aceitou mais rápido do que seria sensato. Ele queria fazer a diferença no mundo, queria lutar contra o mal e, mais do que tudo, queria vingar a morte de sua figura paterna. Passou os anos seguintes treinando sob a tutela de Bach aprendendo como identificar a influência de uma criatura da noite em uma comunidade, sua história e hierarquia absurdamente burocrática, quais suas fraquezas e como explorá-las. Assim que terminou o ensino médio, saiu da casa da mãe para acompanhar Bach em tempo integral, apesar de o mais velho nunca permitir que ele trabalhasse sozinho. Atuava como suporte e inteligência, usando de sua juventude e de seu rosto inofensivo para conversar e juntar informações sobre os lugares que investigavam, identificando a logística que suportava a existência dos filhos de Caim para que Bach e os inquisidores mais experientes pudessem desmantelá-la. Aos vinte e um, iniciou um bacharelado em jornalismo, e usava isso como trunfo para explicar sua curiosidade e presença em lugares onde não deveria estar.
Desde então, participou de três caçadas junto dos inquisidores, e viu a morte final de dois vampiros com seus próprios olhos, um estacado em seu coração estagnado e outro com a cabeça separada do corpo. Não deu o golpe final em nenhuma delas, delegado a suporte como todo bom novato, mas ainda assim considera-se parte da operação. Na manhã seguinte à última missão bem sucedida, Bach o entregou documentos e disse que finalmente teria sua primeira missão solo, como tanto insistia: investigar a atividade suspeita na cidade de Eden, Nova York.
Essa missão ia muito além de Bach e seus poucos subalternos; ordens de cima, de gente muito mais importante e poderosa do que eles, cuja identidade não interessava para uma criança como Leon. Como sempre, seus maiores trunfos seriam sua juventude e capacidade de integrar-se à comunidade, e ele deveria reportar seus achados mensalmente à Bach, que iria repassar aos manda-chuvas. Foi assim que o rapaz acabou na cidadezinha, sob o pretexto de estar buscando paz e tranquilidade após crescer em um bairro perigoso. Transferiu sua graduação para a universidade local e em pouco tempo conseguiu um lugar como estagiário no jornal, logo ganhando fama de ser um pouco animado demais e sem noção do perigo, sempre se voluntariando para reportar as cenas mais grotescas.
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fichasnesfant · 1 year
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OOC
Nome/Apelido: Rin
Pronomes desejados: Femininos
Idade: +18 anos
Triggers, se há algum: violência com animais e zoofilia
IC - VAMPIROS
Parece que KILLIAN MOUNTBATTEN foi confundido com MAX PARKER enquanto passeava pelas ruas de Eden essa noite. Pertencendo ao clã  TZIMISCE, da Seita CLÃ DO SABAT, foi transformado em vampiro há 101 anos, mas ninguém diz que ele tem 29 anos, já que aparenta ser bem mais novo. Ganhou fama pela cidade não apenas por ser um CURADOR DE MUSEU mas por se mostrar CHARMOSO e RECLUSO. De qualquer forma, eu só me importaria em não estar por perto quando o sol se pôr…
* Vampiros dentro do jogo não podem ter mais de 150 anos.
HABILIDADE
Dominação, a habilidade principal para se desprender de sua moralidade mortal. Killian usa da habilidade para atrair sua vítimas, manipulando suas vontades e desejos. Também usa a dominação para que não surjam suspeitas a respeito de sua identidade como curador do museu e seus estranhos eventos onde humanos normalmente saem fracos e anêmicos.
DIETA
Sangue Humano, normalmente Killian usa sua habilidade de dominação para manipular as emoções humanas para que estes se ofereçam a ele como refeição, no entanto, ele não alimenta-se 100% do humano, o deixando normalmente fraco e anêmico após seus encontros.
HEADCANONS
Ao vir ao mundo havia uma paz que não duraria muito mais do que alguns anos, porém, Killian foi criado longe dos conflitos que estavam se armando no mundo, num vilarejo do sul da Inglaterra junto de seus pais, irmão e avô. Apesar das condições limitadas encontradas naquele local, desde sua infância o rapaz já demonstrava ser charmoso, cativante e quando atingiu certa idade, esses traços ficaram mais claros ainda com as diversas conquistas femininas, assim como uma indiferença ao sentimento dos demais. Era atlético e chamava a atenção por ter facilidade em treinamentos e esportes. No entanto, as coisas mudaram quando ao completar dezessete anos o rapaz e seu irmão foram chamados para integrar o exército Britânico, onde foram treinados para lutar e derrotar o Eixo. Antes mesmo de integrar o exército, Killian já demonstrava habilidades físicas fantásticas, a ida até o treinamento apenas às ressaltou e as impulsionou.  Foi em 1941 que as coisas começaram a mudar para si. Nunca foi muito afetivo com o irmão, mas estavam sempre cuidando e zelando um pelo outro, porém, naquele ano o irmão sumiu no campo de batalha, deixando Killian abalado o suficiente para arriscar a própria vida.
Durante dias Killian se arriscou por detrás das linhas inimigas em busca do irmão, porém, os riscos eram imensos e após semanas de procuras infrutíferas o jovem já havia desistido de encontrar o outro com vida, mas não esperava que enquanto regressava para o acampamento fosse encurralado pelo exército alemão e executado sem piedade. Foi nesse momento que sua criadora surgiu. Enquanto o sopro de vida ainda residia em si, a mulher ofereceu a Killian a oportunidade de voltar à vida, ser imortal. Não havia forças no jovem para recusar a oferta da mulher e assim, Killian foi abraçado e transformado numa criatura da noite. A volta ao mundo dos vivos em meio a um conflito armado não foi uma boa escolha, mas a vampira que lhe ajudou disse que era naqueles momentos que os homens estavam mais desesperados, deixando Killian sem entender o que ela queria dizer com aquilo.
Ele não voltou a lutar ou procurar seu irmão, escondeu-se com sua criadora e passou os próximos anos de conflito atacando soldados do Eixo para se alimentar. Durante os primeiros vinte anos de sua vida vampírica, Killian apenas alimentava-se de humanos, por onde ele e sua criadora passavam um massacre era criado, pois não havia nada que indicasse um pouco de humanidade no jovem. Com os anos passando o rapaz começou a questionar a escolha para ter sido transformado, normalmente os Tzimisce são apegado a nobreza e detentoras de grandes nomes e fortunas. Descobriu que e seu sangue circulava uma fração de sangue real, o suficiente para que tivesse sido escolhido para ser transformado. Foi fácil para o rapaz aceitar sua condição, ainda mais fácil envolver-se com seu clã, durante anos passou estudando, até mudar-se a pelo menos dez para Eden, onde ficou encarregado do Museu criado pelos Tzimisce, o disfarce perfeito para ele e todo o resto de seu clã.
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fichasnesfant · 1 year
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OOC.
Nome/Apelido: Nala.
Pronomes desejados: ela/dela.
Idade: 19.
Triggers: nenhum.
IC.
Parece que DECLAN HAYASHI foi confundido com KENTO YAMAZAKI enquanto passeava pelas ruas de Eden essa noite. Pertencendo ao clã ASSAMITAS, da Seita SABAT, foi transformado em vampiro há NOVENTA E CINCO anos, mas ninguém diz que ele tem tudo isso, já que aparenta ser bem mais novo. Ganhou fama pela cidade não apenas por ser um ACOMPANHANTE DE LUXO E ASSASSINO, mas por se mostrar PRAGMÁTICO E FRÍVOLO. De qualquer forma, eu só me importaria em não estar por perto quando o sol se pôr.
HABILIDADE.
QUIETUS: Habilidade que auxilia na arte de matar silenciosamente, sendo bastante útil por ser um dos assassinos do clã dos Assamitas. Com ela, Declan adquire uma velocidade sobre-humana; diante disso, gosta de utilizar essa habilidade para brincar com as vítimas até sentir que está satisfeito o suficiente e, assim, tirar sua vida. Além disso, possui a capacidade de se camuflar e utilizar o ambiente ao seu favor, tornando-se extremamente útil quando entra em algum problema que não está em seus planos.
DIETA.
Nos primeiros anos, Declan se alimentava unicamente de animais por não se sentir habituado o suficiente com a ideia de matar um humano e beber diretamente, mesmo que fosse extremamente tentador e não conseguisse se controlar. Quando perdia o controle sobre si próprio, procurava uma das ruas mais desertas para que pudesse matar sem dores de cabeça, sem se importar com o número de mortos. Agora, ele se alimenta apenas de humanos por criar uma certa repulsa de sangue de animais e, principalmente, bolsas de sangue. Não que fosse ruim, mas não havia graça alguma não ter a vítima perdendo o brilho em seus olhos e pedindo desesperadamente para que continuasse viva. Normalmente, suas vítimas são humanos que frequentam o bairro de Chinatown, utilizando de suas habilidades como assassino para matá-las sem chances de fuga.
HEADCANONS.
Para alguns, a vida é uma dádiva. Para outros, como é o caso de Declan, a vida não passa de uma diversão divina. Sua existência não era nada além de um brinquedo nas mãos do criador, que o olhava com desprezo desde o dia em que respirou pela primeira vez, em um parto tão complicado que quase custou a vida da mulher que lhe colocou no mundo. A família Hayashi era composta por imigrantes, corajosos o suficiente para deixar o país natal em busca de melhores condições de vida por não terem uma renda fixa e nem condições o suficiente para cuidar de uma criança com uma saúde tão frágil, acometida por uma doença que, na época, não tinha um tratamento. Mesmo se tivesse, a família de Declan era desprovida de riquezas e praticamente invisível naquela sociedade.
Diante disso, seus pais faziam o possível para que ele, ao menos, tivesse uma boa vida, muitas vezes deixando de comer para dar ao filho, que ainda era novo demais para entender o que acontecia ao seu redor, tampouco entender os motivos que levavam seus pais a chegarem tão tarde da noite, completamente abatidos e os olhos fechando pelo cansaço. Muitas vezes, Declan encontrou seu pai adormecido no sofá da pequena sala da casa onde moravam, ainda com a roupa que utilizava para trabalhar. 
Como dito anteriormente, a vida de Declan era apenas diversão divina, seguida de catástrofes. Gostaria de dizer que a série de desgraças em sua vida iniciou-se quando foi concebido, embora não fosse o caso. Sua série de infortúnios começou quando ainda era um adolescente, arrancado do seio familiar após um incêndio que custou a vida de seus pais, permanecendo vivo contra sua vontade e, agora, sem um lugar para morar. 
Os anos seguintes foram difíceis, mas não impossíveis. Apesar do luto que o consumia, Declan tinha consciência de que aquele não era o desejo de seus pais. Ainda que sua vontade de viver fosse quase nula, sabia que seus pais desejavam que ele tivesse uma boa vida e que se orgulhasse de seus feitos. Assim sendo, Declan passou a se virar da forma que conseguia, com alguns bicos aqui e ali e, ao menos, conseguindo se alimentar e pagar o aluguel de um pequeno apartamento. Não era nada demais e não estava acostumado com o luxo, mas ele se conformava com o que tinha e, ao seu ver, não era tão ruim continuar vivendo dessa maneira.
O primeiro contato com vampiros aconteceu em uma madrugada de brisa gélida, quando Declan era visto apenas como um patinho ingênuo pelo homem que o seguia por várias noites, mas não ousava se aproximar. Era como se estivesse estudando sua presa, e realmente estava. Não conseguia se lembrar perfeitamente do que aconteceu na primeira noite em que conversaram, mas se lembra de acordar no dia seguinte com marcas em seu pescoço. Ele tinha certeza que transaram, mas gostaria de ter se lembrado disso. O encontro se prolongou por outras noites, ainda sem se lembrar perfeitamente do que aconteceu enquanto estavam juntos. De tal forma, Declan acreditava estar completamente apaixonado por seu mestre, tornando-se um amor doentio, corrosivo, que desgastava sua saúde mental e levava-o às margens da própria consciência. 
Ele não sabia dizer ao certo por quanto tempo permaneceu exposto àquele laço doentio, mas conseguia se lembrar do momento em que acordou com a notícia de que seu mestre estava morto por uma estaca em seu coração, encontrando apenas seu corpo sem vida na sala de estar da enorme casa em que ele morava. Assim, Declan fugiu daquele lugar, caminhando por incontáveis horas até ser submetido, mais uma vez, a uma experiência que o marcaria profundamente por inúmeros séculos. Por algum motivo desconhecido por ele, o vampiro que o encontrou em estado deplorável teve o mínimo de compaixão em decidir que sua vida não deveria acabar de forma tão miserável. Acordando em um local desconhecido, faminto, Declan recebeu o abraço por um vampiro dos Assamitas sem lhe perguntarem se estava de acordo com aquela decisão. Sem muita escolha, passou a acompanhar seu senhor, ficando sob sua proteção enquanto era ingressado ao clã que, a partir daquele momento, seria o mais próximo que chamaria de casa novamente.
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fichasnesfant · 1 year
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OOC
Nome/Apelido: Miny
Pronomes desejados: ela/dela
Idade: 25
Triggers, se há algum: -
IC - VAMPIROS
Parece que ZAHIR HASSINE foi confundido com MICHAEL B JORDAN enquanto passeava pelas ruas de Eden essa noite. Pertencendo ao clã  SEGUIDORES DE SET, da Seita SABAT, foi transformado em vampiro há SETENTA anos, mas ninguém diz que ele tem CENTO E QUATRO, já que aparenta ser bem mais novo. Ganhou fama pela cidade não apenas por ser um DETETIVE PARTICULAR mas por se mostrar SÁDICO E CHARMOSO. De qualquer forma, eu só me importaria em não estar por perto quando o sol se pôr…
HABILIDADE
Serpentis
DIETA
Sangue humano. Ele escolhe pessoas sozinhas na rua durante a noite e as hipnotiza, fazendo-as entrar em um transe enquanto as morde e não se lembrarem de nada quando ele vai embora.
HEADCANONS
Mínimo de dois headcanons com dez linhas cada, descrevendo pontos importantes de seu personagem antes e depois de ser transformado (como ele se relaciona com a seita e o clã; qual sua origem?; de que forma enxerga os humanos; aspirações e objetivos, etc.).
TW: violência, bullying
A infância em um orfanato no Texas não foi fácil para Zahir. Ele não fazia ideia de sua origem, tendo sido abandonado ali muito novo e ganhado o nome de Casper dos próprios funcionários do orfanato. Apesar disso, não era bem tratado pelas pessoas, sendo o ambiente extremamente abusivo, toda criança que saísse minimamente da linha era punida de maneira física. Além de também sofrer nas mãos de colegas maiores e mais fortes. Isso até se aproximar de Henry, um colega mais velho que passou a lhe defender de seus agressores e o integrou em seu pequeno grupo. Grupo este que mais tarde ser praticamente uma seita, mas estava integrado demais nas maldades de seus novos amigos para voltar atrás. Afinal, com eles estava protegido, era incluído e amado. E havia certo prazer em se tornar o agressor ao invés de o agredido. Por isso, passou a fazer coisas a mando de Henry, como bater em colegas mais fracos e até mesmo em colegas mais fortes, que agora tinham medo de si pelo seu envolvimento com o rapaz mais temido do orfanato.
Quando todos no grupo se tornaram maiores de idade, tinham um lugar para ficar graças a Henry. Logo o rapaz se deu conta de que, para manter aquele pequeno apartamento, o mais velho estava trabalhando em coisas deveras perigosas e extremamente ilegais. Ele havia entrado para o que parecia uma gangue e, antes que percebesse, Casper também estava envolvido nisso até o último fio de cabelo, fazendo cada vez mais atrocidades para ganhar destaque dentro do grupo, crescendo na hierarquia.
Ao longo dos anos foi se mostrando cada vez melhor no que fazia, sendo notado pelos superiores. Mas isso irritou Henry. Afinal, ele praticamente o havia criado. Casper só estava onde estava graças a ele. Como se atrevia a se tornar mais importante que ele na gangue? Então, ele traçou um plano. Um longo e cruel plano para se livrar daquele que havia feito seu melhor amigo.
Depois de anos evitando, Casper finalmente havia decidido procurar sua família biológica. Seguia uma trilha que ia até o Egito, onde acreditava estar sua mãe biológica de acordo com a investigação que havia feito, e foi lá que Henry tentou lhe assassinar: Deixou-o a beira da morte nas ruas de Guizé, onde ele acreditou que encontraria a morte. Mas não foi o caso. Em um raro momento de compaixão de um Seguidor de Set, Casper recebeu o abraço, a partir de então se tornando leal ao clã de seu Senhor.
Passou a segui-lo para todos os lados e até mesmo recebeu um novo nome, Zahir, que usa até os tempos atuais juntamente do sobrenome daquele que o transformou, Hassine. O homem o levou de volta para os Estados Unidos, integrando-o à sociedade da cidade de Eden como um investigador particular, devido ao ótimo trabalho que fez seguindo os rastros de sua família. Também permitiu que ele fosse atrás de Henry, a quem Zahir matou a sangue frio, não sem antes deixá-lo entender exatamente porque e como estava morrendo.
Atualmente, Zahir é cegamente fiel às crenças dos Seguidores de Set e do Sabat. Vê seres humanos como meras peças, degraus a serem escalados para que a espécime superior ocupe seu lugar de merecimento, e não se importa com ninguém além de si mesmo. Apesar disso, é muito amigável e charmoso com todos ao seu redor, acreditando que a diplomacia é a maneira mais fácil de se chegar em algum lugar.
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