Tumgik
fichastsarina · 3 years
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É verdade, eu juro! Ouvi pelos corredores que CHEFE REAL KONALA “KHAL” NAMAKAEHA MANAWANUI, de NOVA OCEANIA, vai acompanhar o Favorado como um dos dignitários a convite do próprio Czar. Ele tem QUARENTA E UM ANOS e é conhecido por ser ousado e destemido, além de bruto e arrogante, mas quem se importa? Ele até parece uma celebridade do passado! Como era mesmo o nome? Ah, sim, JASON MOMOA.
País de Origem: As Calamidades mudaram as disposições das ilhas da Oceania, aquelas mais próximas às bordas das placas tectônicas se tornando grandes vulcões. Pequenas ilhas desapareceram sob as águas provindas do derretimento das calotas polares. E outras foram completamente devastadas pelos inúmeros eventos atmosféricos provenientes dos mares. As tribos e povos se juntaram no meio-sul da Austrália para abrigar-se do pior, mas perceberam que precisavam de mais do que sorte para conseguir superar essa mudança. A família Manawanui, responsável pelo transporte e salvamento dos ilhados para ‘terra firme e seca’ foram ganhando destaque e poder. Seja em suas ações, seja em disputas claras de poder. Em poucos anos já eram considerados algo perto de família real, um termo prático de Líder, ou Chefe, Tribal sendo adotados. Por ser pertencer a rota de grandes navegações, aprenderam muito cedo o que é ser explorado e a sensação não caiu muito bem ao Líder. Esperto como era e muito bem munido de força bruta, o jogo virou nas próximas expedições, trazendo para si a mão que dava as cartas. De nação subjugada, transformou-se em próspera. Os terrenos abatidos pela atividade vulcânica tornaram-se férteis e reprodutivos, dando vasta criação de plantas muito raras. Além de aprimorarem tanto a área naval que se tornaram referência. O batismo de Nova Oceania abria o capítulo mundial daquele povo novo, construído. Chefes na produção e exportação de plantas e extratos medicinais, transportadores (ou contrabandistas) excelentes; cada tribo contribuía para serem mais vistos pelo mundo.
Espiando algumas revistas antigas descobri que:
A loucura vem sempre em primeiro lugar, não é mesmo? Os feitos indo bem antes, ganhando terreno e a boca do povo. Oh, o louco no barco amaldiçoado. O selvagem em pele e couro navegando pelos Oceanos infestados de criaturas. As Calamidades trouxeram variantes estranhas, o poder das bombas atômicas e a força da natureza juntando-se na criação de novos cenários e condições climáticas. Como não criar a incerteza do que o fundo do mar guardava? Konala nasceu no mistério, literalmente concebido no mar entre os seus. Erguido das ondas sob o luar brilhante do céu carregado de estrelas. O crescimento abençoado pelos deuses do mar, do firmamento e da eletrizante corrente que colocava tudo em crescimento. Era a árvore mais antiga, a mais rápida erva-daninha e o mais resistente entre os vegetais. Entre pedras, e rochas e lava vulcânica recém esfriada. O pai dava toda a liberdade do filho para crescer e escolher seu caminho. E progrediu… Seguiu por onde ele nem sonhava ameaçar. Focado como estava no mercado das especiarias medicinais, o pai deixou que o filho se responsabilizasse pelo mercado.
Rapidamente, ano após ano. Trazendo do mundo o conhecimento e devolvendo em forma de evolução. Seus parceiros comerciais notando assim que Pele brotava no horizonte e o líder parecia maior. O brilho nos olhos escuros parecendo mais espertos e traiçoeiros, como as tempestades que não ousavam derrubá-lo do trono marítimo. Khal não respeitava costumes, não queria saber se estava sendo rude ou grosseiro. Seu preço era único e seu domínio dos mares do sul, absoluto. Voltavam mais leves em volume e pesados de moedas, pedras preciosas. Comida, ração, produtos que não conseguiam no conjunto de ilhas. Justiça corria em suas veias quando pegava o mesmo barco para fazer a distribuição, conferir cada tribo e ilha em que era protetor e Rei.
As ervas, no entanto, não tinham a mesma resiliência de seus exploradores, precisando de um tempo para se retraírem e recuperar as forças e propriedades. Nesses tempos, o Rei praticava outra atividade: escolta. Tanto de mercadoria quanto dos ditos ‘nobres’, de nariz em pé e roupas muito pouco práticas. Vez ou outra ameaçava num saque, não deixando vivalma para contar a história - e deixando que a lenda de Tangaroa crescer e multiplicar-se. Sem testemunhas, sem acusações; o crime não seria ligado a si. Certo? Então por que salvara o menino na última expedição? Fora o próprio chefe a se jogar nas águas e trazer à bordo a criança maltrapilha, e torná-la o artificie perfeito para a missão.
Não se controlava na frente dele, ele não merecia, e fazia questão de mostrar cada uma das regras e condições de sua ‘proteção’. Khal era bruto, selvagem e grosseiro; era barulhento e explosivo. Ao mesmo tempo que sua seriedade e análise esfriavam a mais quente das lavas. Vulcão em erupção e Mar profundo, uma dualidade tão oposta que só poderia ser perfeita estando junta. Khal viu no garoto a oportunidade de aprender, um intérprete mais educado para seus objetivos; conseguindo assim expandir suas rotas para além dos mares tropicais e familiares. Moscóvia era o ponto mais distante, e o mais próspero; afinal, tinha que passar pelo Japão para chegar lá e que conveniente seria levar remessas escondidas para seus soldados avançados? Uma pena que o Rei do País gelado não soubesse das suas segundas intenções, porque o mesmo Japão tinha interesse no brutamontes da Nova Oceania. O Favorado veio bem a calhar, a curiosidade - e dicas de Serj - ganhando um convite para passar algum tempo acompanhando o evento bizarro. Viva os rebeldes, os punhos de Khal falavam ao baterem na mesa e chacoalhar a prataria. Vida longa ao rei, o sorriso não era nem um pouco amigável.
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fichastsarina · 3 years
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mellon
realeza convidada:
É verdade, eu juro! Ouvi pelos corredores que o PRINCÍPE HERDEIRO SERJ “RAKHI” KARAPETYAN STEPANIAN, da ARMÊNIA, vai acompanhar o Favorado como um dos dignitários a convite do próprio Czar. Ele tem DEZOITO e é conhecido por ser carismático e prestativo, além de manipulador e mimado, mas quem se importa? Ele até parece uma celebridade do passado! Como era mesmo o nome? Ah, sim, AIDAN GALLAGHER.
País de Origem: Era de se esperar que a ação das Calamidades fosse destruir de vez a mísera existência da Armênia no vasto continente hostil. Palco e púlpito de embates que não eram dela, cercada por grandes potências destrutivas, o que poderia esperar dos desastres biológicos e a resposta cruel da natureza? O país pereceu, de fato, mas voltou grande e disposto a arregaçar as mangas para a nova realidade. A monarquia não se ergueu como antes, a família Real fugiu muito antes dos sinais vermelhos sequer pensarem em brilhar. Quem assumiu foi o patriarca da família Stepanian, colocando no eixo o que sempre fora torto. E o homem era um verdadeiro camaleão. Fechou acordos com os vizinhos, trocou mão de obra por matéria prima. A manufatura era sua nova forma de sobrevivência, assim como passagem segura de um país para o outro. Suas terras são de rodovias e ferrovias, com largos espaços abertos para construção de fábricas. As montanhas forneciam minério para construção de maquinários dos mais diversos, assim como os pastos forneciam couro para as vestimentas e o fornecimento de carne. O algodão de fora ganhava beleza e padrões de tirar o fôlego. Tudo muito bom, mas nada que supere a joia da coroa: tecnologia. Desenvolvimento de softwares e programações.
Espiando algumas revistas antigas descobri que:
O Rei Agatangeghos já tinha a cara fechada ao adentrar o quarto da Rainha naquele dia, esperando dar de cara com a oitava menina de sua prole. E, quando viu a pequena criança nos braços da mulher, acho mesmo que era o mais azarado dos homens. Suspirou, cansado, para arregalar os olhos quando a manta revelou o que tinha por baixo. O menino inteiro e completo, perfeito em saúde e com tudo dizendo que se sairia a cara do pai. Serj foi abençoado desde o primeiro choro, o primeiro brinquedo. Mimado até a raiz dos cabelos, paparicado por todas as irmãs e empregadas, o favorito dos professores e instrutores. Como poderiam negar algo a o garoto que ganhava qualquer um com os olhinhos claros brilhando e o sorriso enorme no rosto rechonchudo? Não obstante, podendo ser o mais estragado entre os almofadinhas, a criança tinha um gênio, digamos, exótico. A inteligência herdada do pai pipocava a cada instante que passava ao lado, conferindo as grandes fábricas e o desenvolvimento das telinhas brilhantes de tecnologia. As perguntas saindo da boca com mais velocidade que os dedos dos cientistas. Engraçado, então, foi quando tinha tudo nas mãos. O reinado garantido, as lições sendo aprendidas, o teclado do computador sendo trocado mais uma vez. Tinha tudo e ansiava pelo mar???
Aquele garotinho de onze anos insistia que queria ver o mar. Assim como nadar, navegar, descobrir tudo sobre o mar. A mãe achou graça, alegando que curiosidades infantis eram normais nessa idade. O Rei parou e pensou: que mal faria? Uma pequena excursão mataria aquele anseio e ele teria o filho de volta, para moldá-lo ao cargo que ocuparia. Cedeu, fingiu estar fazendo grandes causas, e o pequeno foi mandado para a costa. Sabe aquela sorte no nascimento? De que tudo parecia perfeito? Uma hora acaba. A suspeita começou com a ausência de correspondência, aumentando quando o rastreador não dava sinais de vida e confirmou-se com o porto vazia na data programada. E nas semanas e meses seguintes. A Armênia perdia seu príncipe e as buscas só acalmaram depois de 5 anos, com o anúncio do Rei de que voltaria às tentativas de um novo herdeiro com a cansada rainha.
A embarcação do príncipe não resistiu à tempestade em alto mar e ele só não morreu porque se agarrou aos destroços flutuantes. Acordou em outro ambiente, no meio do deck de Pele, a mais rápida embarcação de Khal. O resto? O resto é história. Só saibam que Serj virou outra coisa, uma nova pessoa. Não necessariamente um traidor do seu país, mas um infiltrado em um reino desconhecido. Como chegou ao cargo de cúmplice do Chefe Real da Nova Oceania é uma longa história e, para isso, não temos muito tempo. Mas uma coisa é certa, se vir esse rostinho antes do brutamontes… Nada de bom os aguarda.
….
Vocês esperaram muito tempo, que tal uma palhinha? A dinâmica de novos poderes tirou os eixos do garoto, agora tendo que obedecer a gigantes que não falavam a mesma língua. Brigou, esperneou, apanhou e, por fim, entendeu. Abraçou o novo estilo de vida como se sua vida dependesse disso (e dependia). A surpresa foi que… gostou. Tomou um interesse enorme na nova cultura e dispensava atenção demais ao líder, aos planos que o Rebelde tinha em mente. O trabalho entre os dois ficando tão alinhado, tão em sincronia, que eram um. Apesar de serem dois humanos completamente diferentes. Há quem diga, e isso é bem óbvio, que a educação rebuscada de seu Reino perdeu um pouco do espaço na brutalidade selvagem dos modos do Grande Rei.
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fichastsarina · 3 years
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ooc:
nome/apelido: Luna dnv aqui aashjdhkdj
idade: 18
triggers: Nenhum <3
Nobreza Convidada:
É verdade, eu juro! Ouvi pelos corredores que O TERCEIRO FILHO DO DUQUE DE MAGADAN, WAYLAN CILLIAN ALEXANDROVICH SZELSKY, da SZELSKY da PROVÍNCIA DE MAGADAN, vai acompanhar o Favorado como nobre da corte. Ele tem 21 ANOS e é conhecido por ser Bem humorado e imaginativo, além de Impaciente e desonesto, mas quem se importa? Ele até parece uma celebridade do passado! Como era mesmo o nome? Ah, sim, RYAN POTTER .
Exerce alguma ocupação na Corte do Czar? Aproveitou-se do Favorado para aplicar seu estágio na corte, atualmente ocupando o cargo de Engenheiro tecnológico da corte do czar e estando em comando de toda a produção e uso tecnológico e bélico.
Espiando algumas revistas antigas descobri que: O terceiro filho do duque de Magadan é o mais religioso e estudioso entre os irmãos. Desde muito novo era considerado um prodígio pelos seus professores e familiares, apenas não avançando rapidamente entre os anos por mera formalidade e para evitar mais maus olhares para si. Sempre teve uma mente muito geniosa e criativa, desde cedo inventando e desmontando objetos e sendo muito ligado a tecnologia, especialmente pela influência japonesa no seu estudo tecnológico. Ao se formar no ensino médio, serviu quase um ano no exército antes de ser aprovado na universidade e receber uma licença para dar foco aos seus estudos. Ao contrato dos seus irmãos que por muitas vezes lidavam o preconceito sofrido através da violência, assim como Agnia, sempre optou por lidar com ele através de outros meios, onde raramente levaria a culpa por algo. Desde novo, se tornou um amante dos jogos, dos quais usava da inteligência para vencer. Com os tempo, cansou de sempre ganhar e entregou-se à sorte, a mesma medida que começou a frequentar bares, festas e cassinos. Não demorou muito para que também e tornasse o mais alegre e extrovertido entre seus irmãos, sempre enfatizando a importância de aproveitar o que a vida tinha melhor a oferecer as diversões que isso poderia proporcionar, mas escondendo esse seu lado dos pais e tio e mantendo a fachada de filho perfeito que eles queriam. Acabou se envolvendo com bebida e drogas como maneira de extravasar o estresse, mas mantém isso em segredo de toda sua família. Cursa Engenharia tecnológica na faculdade de Krasnodar, a melhor da Moscóvia, mas atualmente transferiu-se para a de Nantis em seu último ano para fazer companhia à Agnia no Favorado e representar a família.
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fichastsarina · 3 years
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Princesa Hana Lee-Min
OOC:
nome/apelido: Ida
idade: 23
triggers: zoofilia e estupro.
REALEZA CONVIDADA:
É verdade, eu juro! Ouvi pelos corredores que PRINCESA HANA LEE-MIN, do REINO DA CORÉIA, vai acompanhar o Favorado como um dos dignitários a convite do próprio Czar. Ela tem 24 ANOS e é conhecida por ser elegante e confiante, além de preguiçosa e mandona, mas quem se importa? Ela até parece uma celebridade do passado! Como era mesmo o nome? Ah, sim, JENNIE KIM.
País de Origem: O Reino da Coréia engloba apenas o território da antiga Coréia do Sul. As calamidades fizeram com que um dos quatro tigres asiáticos começasse a se desestabilizar, e uma série de medidas anti-inconstitucionais passaram a ser adotadas. Durante esse período a família Min se tornou a família mais poderosa do país. A volta de uma versão “modernizada” do modelo monárquico no país começou a ser trabalhada. Os Min se declararam herdeiros da antiga realeza coreana enquanto que a igreja (que tinha ganhado bastante força) dizia que a família Min era a única capaz de salvar o país por isso era necessário manter-los no poder, o que serviu para deslumbrar muitos coreanos. O projeto deu certo e a Coréia do Sul se tornou “Reino da Coréia”, tendo Min Leeteuk como seu primeiro rei coroado. O Reino coreano ainda estava instável quando o Japão invadiu o território iniciando uma guerra sangrenta. O país nipônico também iniciou uma invasão no território da Coréia do Norte, o que fez com que o improvável acontecesse, uma união surgiu entre ambos os países coreanos com intuito de barrar o avanço do Japão. Um feito crucial para a resolução daquela batalha. Atualmente as relações entre Coréia do Norte e o Reino da Coréia está bem mais saudável, fronteiras foram abertas e novas parcerias financeiras foram definidas. O Reino da Coréia tem uma relação bastante próspera com a Moscóvia. Sua economia gira em torno da exportação de produtos, principalmente da indústria de transformação, onde se destaca setores de eletrônica, refino de petróleo, engenharia mecânica, tecnologia de comunicação (mais voltado para guerra e pouco acessível a grande massa) etc. O setor de agropecuário foi intensamente prejudicado pelas calamidades.
Espiando algumas revistas antigas descobri que:
Hana Lee-Min é fruto de um matrimônio político, sua mãe é a filha do líder da Coréia do Norte e seu pai é o príncipe herdeiro do Reino da Coréia. O casamento ocorreu ainda durante a invasão do Japão ao território coreano, selando assim um acordo de parceria entre as nações.
Hana tem um irmão gêmeo que é o atual herdeiro do trono coreano, eles foram separados ainda crianças devido a guerra. Enquanto Hana foi enviada para Moscóvia com a mãe, o irmão ficou com o pai na Coréia.
A princesa Hana era conhecida por ser bastante ativa nos círculos sociais, era presença assídua em festas da elite coreana (e mundial) e eventos governamentais e de caridade juntamente de sua família.
Costuma viajar com frequência para outros países, e conta com uma lista extensa de amigos de elites estrangeiras. A verdade é que Hana se entedia muito fácil de lugares, pessoas, coisas, está sempre buscando se manter em movimento.
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fichastsarina · 3 years
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ooc:
nome/apelido: Liv
idade: 20 anos
triggers: pedofilia
realeza convidada:
É verdade, eu juro! Ouvi pelos corredores que a princesa AMÉLIA “MIA” VERENA VISSER VON HOHENZOLLERN, da NOVA ALEMANHA (alemenha+países baixos), vai acompanhar o Favorado como um dos dignitários a convite do próprio Czar. Ele tem 23 anos e é conhecida por ser criativa e altruísta, além de teimosa e competitiva,, mas quem se importa? Ele até parece uma celebridade do passado! Como era mesmo o nome? Ah, sim, ANYA TAYLOR-JOY.
País de Origem: Sorte ou intervenção divina, não se sabe ao certo, mas apesar das calamidades, o território da antiga Alemanha conseguiu se manter firme, protegendo grande parte de sua população, porém, apesar deste feito, para que conseguissem se reerguer, precisaram juntar força com os Países Baixos, e assim juntando seus territórios forjaram a Nova Alemanha. Essa junção entre antigos países se deu pelo casamento de duas família nobres, os Visser da Holanda e os Von Hohenzollern da Alemanha, dando início a dinastia dos Hohenzollern.
Diferente de outros países, a monarquia da Nova Alemanha é em sua essencial matriarcal, tendo sua rainha como centro de poder e o rei sendo um mero acessório ao seu lado. O poder é passado de mãe para filha e tem sido assim desde os primórdios do novo mundo. Nova Alemanha, é extremamente forte na agricultura (graças as terra dos Países Baixos) exportando alimentos como carne, trigo, lã. Já a parte da antiga Alemanha é responsável por exportação de minérios como bauxita, chumbo, aço, ferro e carvão. Possuindo também vários poços de petróleo que ajudaram a impulsionar a economia.
Espiando algumas revistas antigas descobri que: Os gêmeos Hohenzollern não poderiam ser mais diferentes, a única semelhança entre eles, além da aparência era que dividiram o útero da mãe, porque no instante em que foram colocados no mundo seus caminhos não poderiam ser mais distintos. Desde muito cedo fora possível perceber que Mia não seria uma princesa como a que se vê em contos de fadas, muito agitada e tinha pouca paciência para os deveres e aulas obrigatórias que tinha de frequentar, ela não queria aprender sobre etiqueta ou a melhor maneira de se dar um baile, todo o seu foco estava em estudar sobre política e relações internacionais.
Graças as tradições matriarcais do país, desde o berço fora determinado que seria Amélia  a subir ao trono e reinar após a morte de sua mãe, o que lhe trouxe muitas responsabilidades. E assim, Mia cresceu, cercada de muito amor, ligada ao povo, sendo ensinada desde cedo que mesmo que um dia todo aquele reinado tivesse um fim, ela sempre teria sua família e o povo ao seu lado, e que nunca, nada seria mais importante do que aquilo.
E fora com essa visão de união e igualdade que a pequena princesa passara sua vida, sempre preocupada com os outros a sua volta, em como poderia ajuda-los da maneira mais justa possível. E ela tinha um dom para isso, ajudar as pessoas, a princesa percebia tudo, sempre fora muito observadora, detalhista, com um coração maior do que o mundo. Mas, isso lhe causava certos problemas, visto que sempre acabava por se meter nas mais diversas confusões graças ao seu lado altruísta, especialmente com outras nações.
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fichastsarina · 3 years
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É verdade, eu juro! Ouvi pelos corredores que o GRÃO-DUQUE ZIRCON DE HESSE VLAHAKIS, de RANU, vai acompanhar o Favorado como um dos dignitários a convite do próprio Czar. Ele tem VINTE E OITO ANOS e é conhecido por ser analítico e discreto, além de brusco e impiedoso, mas quem se importa? Ele até parece uma celebridade do passado! Como era mesmo o nome? Ah, sim, CHRIS WOOD.
País de Origem: explique um pouco sobre o país de seu personagem. Quais as modificações ocorridas após as Calamidades e a retomada da monarquia? Ou eles optaram por manter a democracia? Que área compreende? O nome permanece o mesmo? Qual sua relação com Moscóvia?
RANU, ou República Unida da América do Norte, está localizada onde outrora os Estados Unidos mantinham a hegemonia. Seu território se estende basicamente por todo seu antigo território, acrescentando tão somente o território do Caribe — a base naval e militar da República. Após perderem Pearl Harbour e todo o território do Havaí durante as Calamidades, encontraram na enseada caribenha um bom local para as operações escusas e moralmente questionáveis, tendo em Guantánamo seu ponto-chave.
Ante a incerteza econômico-política, os governantes ranuenses optaram por uma quebra com o paradigma até então dominante, estabelecendo um governo oligárquico: os grandes benfeitores do país se apresentaram para que o território fosse dividido entre eles. Desta forma, RANU é dividida em 35 grandes ducados, que podem ou não ser subdivididos em pequenos condados — áreas de terra de menor extensão presenteadas às mãos direitas de cada um dos duques. Estabeleceu-se um governo temporário, encabeçado pelo Primeiro-Ministro, Bruce Hesse. É natural que eventualmente abra mão, nomeando um sucessor apto ao cargo extenuante, mas o Lorde não demonstra sinais de cansaço aparente. Sempre houve boatos de estar criando seus possíveis sucessores como gado em uma propriedade distante dos olhos curiosos da nobreza, embora isso só tenha sido confirmado quando os dez adolescentes pisaram na corte pela primeira vez.
RANU não é um país exatamente popular dentre seus irmãos, sendo constante alvo de revoltas internas e externas: continua se alimentando da política de exploração dos países mais frágeis, embora esse quadro tenha se nivelado conforme as alianças políticas foram sendo feitas ao longo dos anos. Atualmente, sua economia se concentra prioritariamente na agropecuária e farmacêutica, embora haja uma grande rede clandestina de fabricação de material bélico, objetivando uma pequena revanche: ranuenses são um povo orgulhoso, afinal. Grandes orfanatos estão espalhados pelo país — e mais instituições como aquela surgem a cada dia — devido aos óbitos de guerra. A República ainda não se recuperou completamente da antiga guerra contra Moscóvia, da qual saiu como perdedora. Os embargos econômicos e políticos ao país pelo Estado vencedor prejudicam que demonstre seu real potencial em escala global, motivo pelo qual o reestabelecimento de relações diplomáticas se mostra imprescindível para o sucesso do planejamento governamental de Bruce.
Para tanto, o envio de seu melhor trunfo, Zircon, foi essencial.
Espiando algumas revistas antigas descobri que: breve resumo da história do personagem, apenas para termos um direcionamento e facilitar na hora de plotar. Não é necessário biografia.
Não se lembra exatamente da primeira vez em que viu Bruce Vlahakis, Chefe do Estado-Maior de RANU, mas se lembrava do aperto no punho e o que aquilo significava: Diamandis estava com medo e, se Diamandis estava com medo, todos deveriam ter também. Era como um jogo de “E o Mestre mandou”: Diamandis falava, todos escutavam e tentavam seguir as ordens. A fazenda onde as dez crianças, todas entre seis e dez anos, cresceram era reclusa o suficiente para que poucos plebeus os incomodassem. Tinham acesso a comida farta, educação de elite e roupas quentinhas no inverno. Não tinham muito em comum, senão os nomes relacionados às pedras preciosas. Diamandis era, claramente, o mais precioso dentre todos os dez órfãos, e a aposta do Ministro para um futuro governante sólido e impassível.
Zircon beirava o final da fila. Os irmãos tinham talentos promissores no canto, dança e nas artes plásticas. Enquanto as irmãs recitavam todas as capitais do Novo Mundo, bem como os antigos governantes e o motivo da queda de todos eles, os olhos azul-elétricos do Hesse estavam ocupados em mantê-los longe de perigo. Como braço direito de Diamandis, era o brutamontes que se certificava de que todos estariam dentro de casa antes do toque de recolher, embora não tivesse ideia do motivo pelo qual todos tinham tanto medo dele. Falava pouco durante a infância — as preceptoras acharam que era mudo e estavam prestes a substitui-lo por outra criança mais adequada aos interesses de Lord Hesse —, mas o quadro não tardou a mudar. Adaptava-se facilmente ao ambiente à sua volta e era querido pelos irmãos mais novos: muitos foram trocados ao longo dos anos, mas Zircon, Diamandis e Topaz sempre se mantinham livres do jugo de Bruce.
Ser mediano significava muitas coisas na pequena sociedade da Propriedade Vlahakis: podia significar manter a sua família unida ou manter a própria cabeça no lugar. Os mais inteligentes sempre iam embora e nunca voltavam, supostamente destinados à grandeza; os que não se adequavam aos padrões de exigência… Bem, Zircon nunca gostou de pensar muito neles: era uma perda de tempo se ater a qualquer um que não pretendesse fazer o possível para sobreviver. As preceptoras diziam que tinham achado novas famílias, mas quem, em sã consciência, adotaria crianças como ele e os irmãos no Estado de RANU?
Na seleção final, trinta e cinco adolescentes foram escolhidos para uma brincadeira especial. Só dez escaparam ilesos. O Primeiro Ministro ficou… Surpreso por encontrar uma gama tão variada de herdeiros dentre os frutos da Fazenda. Desde então, os dez escolhidos passaram a frequentar os Salões de Baile ranuenses, sendo apresentados à alta sociedade como seus protegidos especiais, candidatos para um futuro cargo que ainda havia de ser criado e ser vagado. Que tipo de cargo? Ah, não se preocupe: ainda há tempo suficiente… Roma não foi construída em apenas um dia, sabe? O novo modelo de governo de RANU também precisava de alguns ajustes técnicos antes que pudesse forçá-lo goela abaixo da nobreza.
As lições de físico-química, matemática aplicada e psicologia comportamental eram quase tão importantes quanto a história mundial e a localização geográfica: Bruce estava criando crianças para serem líderes, e não meras marionetes em suas mãos — embora todos eles fossem novatos quando tentavam subverter as regras do jogo ao seu favor. Ainda havia muito a aprender com o velho Governante nos poucos momentos em que reservava a cada um de seus queridos protegidos, e ele não se incomodaria em esperar até que a oportunidade correta surgisse. Sempre se deve estar pronto para agarrar a oportunidade quando ela aparecer à sua frente, afinal, e ele tinha uma delas reservada a cada um de seus discípulos.
Zircon apenas calhou de ser o sortudo a ser escolhido para uma missão diplomática logo com Moscóvia, país ao qual Bruce ainda precisava manter relações… Amistosas, especialmente após a derrota inesquecível, vinte anos atrás. Enquanto isso, Diamandis fora escolhido para representar RANU em uma viagem diplomática às Maldivas.
À porra das Maldivas. Diamandis ia passar os dias se bronzeando e comparecendo aos festivais culturais enquanto Zircon estaria preso com o czarevich e toda a sua família problemática… Como um cachorro que abanava o rabinho para que os donos o alimentassem. Claramente, Bruce tinha um filho preferido, mas aquilo era de se esperar. Zircon não era exatamente dado a reclamar das circunstâncias: lidava com elas de forma cirúrgica, buscando o melhor resultado, independentemente de seus sentimentos pessoais. Bastava ver aquela missão apenas mais um dos problemas de difícil solução aos quais tinha sido apresentado até então.
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fichastsarina · 3 years
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OOC:
nome/apelido: rosa
idade: 18
triggers: nenhum
REALEZA CONVIDADA:
É verdade, eu juro! Ouvi pelos corredores que a PRINCESA KATARZYNA ANASTAZJA JOANNA “KATH” PIAST, de PAÍSES MÉDIOS, vai acompanhar o Favorado como um dos dignitários a convite do próprio Czar. Ela tem 18 ANOS e é conhecida por ser bondosa e independente, além de teimosa e competitiva, mas quem se importa? Ela até parece uma celebridade do passado! Como era mesmo o nome? Ah, sim, BEBE WOOD.
País de Origem: Após as Calamidades, Polônia, República Checa e Ucrânia se uniram, sabendo que não eram fortes o suficiente para sobreviver sem ajuda mútua. O novo país ficou conhecido como Países Médios, graças a sua localização no meio da Europa, e a linhagem Polonesa, Piast, foi instaurada no trono, com diversas outras casas nobres sendo formadas. Graças a proximidade, os Países Médios mantém uma relação amigável com Moscóvia. Entretanto, as ameaças de conquista e guerra criaram uma paz tensa entre as duas nações, e a maior parte da nobreza dos Países Médios têm opiniões pouco agradáveis sobre Moscóvia.
Espiando algumas revistas antigas descobri que:
Crescer nos Países Médios é como crescer na neve. Você luta, e com sorte, você sobrevive. Não que não exista beleza em seus campos floridos e costas turbulentas, mas basta um olhar para as casas nobres e você vai notar algo além de roupas bordadas e colares de diamantes. Todos eles têm fome em seus olhos, uma sede de poder que mal está contida pela dura mão da família real.
Katarzyna nasceu na neve, no sentido literal. A pior nevasca da década, cobrindo as ruas de Praga e causando caos entre a população. O palácio real, entretanto, estava coberto de alegria, e durante os próximos anos todos diria que os cabelos da mais nova Piast foram os responsáveis por capturar os raios de sol daquele rigoroso inverno.
Apesar de ter uma longa lista de apelidos — Kasia, Katarzynka,Kasiulka… — Kath foi o nome que começou a acompanhar a garota desde que ela falou suas primeiras palavras. Não ser a herdeira do trono vinha com certas liberdades, e diferentemente de seus irmãos mais velhos, Pyotr e Otto, Kath não cresceu sob a sombra do trono. Na verdade, grande parte de sua infância foi longe do palácio, passando intermináveis verões com suas tias nos palacetes de campo da família.
Kath sempre foi uma garota imaginativa, e passar tanto tempo longe das maquinações e regras da corte a renderam uma reputação curiosa. A princesa era como qualquer outra criança, subindo em árvores e brincando de piratas com seu fiel cachorro, mas suas visitas frequentes ao campo a renderam a reputação de selvagem entre muitas das casas nobres. Entretanto, Kath também ganhou o favor do povo, que passou a admirar a princesa com uma força incomum para os Países Médios.
O amor do povo, entretanto, não significa muito entre os muros da corte. A primeira tentativa de assassinato contra Kath aconteceu quando a garota tinha doze anos, em seu próprio quarto. Algo que não era incomum nos Países Médios, com tantas casas nobres tentando apunhalar o rei e ganhar poder para si mesmos. Os culpados pela conspiração foram presos, mas Katarzyna também acabou em uma prisão. Nenhuma infância pode durar para sempre, e os dias de correr descalço pela grama tinham terminado de forma abrupta.
Livros sempre foram uma fonte de conforto para Kath, mas uma das coisas que ela aprendeu com eles era estranhamente profética: tragédias nunca andam distantes. Apenas um ano após a tentativa de assassinato contra a princesa, seus pais morreram em um acidente de carro (embora ninguém em toda Europa acredite que ele realmente tenha sido um acidente). Pytor assumiu a coroa com apenas dezenove anos, e o trio de irmãos teve que aprender a se defender contra a complexa e cruel nobreza dos países baixos.
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fichastsarina · 3 years
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É verdade, eu juro! Ouvi pelos corredores que a BARONESA VERONIKA DMITRIEVNA OSMINOVA, da CASA OSMINI da PROVÍNCIA DE NANTIS, vai acompanhar o Favorado como nobre da corte. Ela tem 23 ANOS e é conhecida por ser analítica e determinada, além de debochada e presunçosa, mas quem se importa? Ele até parece uma celebridade do passado! Como era mesmo o nome? Ah, sim, BARBARA PALVIN.
Exerce alguma ocupação na Corte do Czar? Assistente pessoal do Detetive Imperial.
Espiando algumas revistas antigas descobri que: Vika (ou Vikusha para os íntimos) é a quinta filha de Zilya Vitalievna e do banqueiro Dimitri Yanovich Osmini. Assim como a fartura no quesito financeiro, a família foi bastante frutífera no quesito prole, tendo um total de nove herdeiros. Desta forma, atenção sempre foi considerada um luxo na mansão do barão Osmini e desde cedo a garota aprendeu que para se fazer ouvir, era necessário gritar mais alto que os demais. Isso, é claro, no sentido literal da coisa. De opinião forte, Veronika fazia questão de seguir as botas do pai assim que conseguia se livrar das barras esvoaçantes dos vestidos da mãe e suas lições de etiqueta. Foi assim que passou a se envolver no chamado “mundo dos homens” e pouco a pouco sua presença se tornava cada vez maior no meio de rodas de conversa dos nobres senhores, aprendendo como as coisas realmente funcionavam entre um copo e outro de vodca.
Sua mente e língua afiadas despertaram a atenção do Detetive Imperial e com poucas semanas, o homem foi conversar com Dimitri para que o barão autorizasse sua filha a aprender o ofício da investigação como assistente pessoal. Com muita relutância e chantagem emocional de Vika, ela pode se mudar para a então casa do Detetive e atuar como sua secretária. Estando perto das atividades e sendo uma excelente observadora, ela se considera uma detetive tão boa quanto o seu chefe, porém suas habilidades são extremamente subestimadas tanto por ser mulher quanto pela pouca idade. A notícia de um assassinato no Palácio de Inverno durante o Favorado foi recebida com extrema excitação. Eu sei, pode até parecer mórbido, mas esta finalmente é a chance de Veronika demonstrar seus talentos.
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fichastsarina · 3 years
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FICHA DE INSCRIÇÃO
ooc:
nome/apelido: turtle
idade: 23
triggers: zoofologia, suicidio , smut
realeza convidada:
É verdade, eu juro! Ouvi pelos corredores que PRINCESA DIANA FLUER GAINSBOURG CHEVALIER , de FRANÇA, vai acompanhar o Favorado como um dos dignitários a convite do próprio Czar. Ele tem 18 ANOS e é conhecida por ser inteligente e independente, além de desconfiada e perfecionista, mas quem se importa? Ele até parece uma celebridade do passado! Como era mesmo o nome? Ah, sim, Sadie Sink.
Espiando algumas revistas antigas descobri que:
Diana Fluer nasceu num belo dia de primavera que apenas ficou conhecido com a morte da sua mãe no parto. Isso fez com que um pequeno buraco de falta de amor maternal fosse criado na jovem enquanto cresce-se.
Desde bem nova ela sempre foi muito independente, fazendo tudo há sua maneira e conseguindo sempre fugindo ás consequências quando suas babás tentavam a colocar de  castigo. Ela pareceu ter herdado a capacidade de fala do pai, de conseguir o que queria apenas com o poder das falas mudar uma situação para se favorecer.
Mas esse seu pequeno poder nunca resultou quando se tratava na relação com seu pai. Este casou logo a seguir com outra mulher, que teve o irmão mais novo de Diana e que também faleceu no parte. Um enorme azar que aquela família tinha, por isso que Diana sempre quis ter uma enorme conexão com todos com medo de perder rapidamente.
Mas com seu pai era uma história diferente, parecia que os queria longe, mandando ambos os filhos para escolas privadas. Nelas, Diana aprendeu não apenas ser uma princesa mas utilizar a sua inteligência para ser uma futura rainha depois do seu pai. Mesmo que teve seus problemas com outras crianças, tentando a colocarem abaixo delas, mas Fluer demonstrou-se forte e incapaz de ceder a tais atos. Tornou-se estrategista, usando a fraqueza dos seus oponentes para seu favor.
Foi na escola que ela também tornou-se uma pessoa amada por artes e querendo ajudar os outros. Ela tornou-se carinhosa e sempre querendo ver os menos favorecidos a melhorarem e ganharem.
Com excelentes notas, Diana terminou a escola mais cedo e foi ter em encontro com seu pai. Afinal, uma princesa tinha que começar a comparecer a eventos que iriam criar alianças.
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fichastsarina · 3 years
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OOC: Zee, mãe do Edmond e do Yassine.
CONTA: @obiwanquccnobi
IC:
É verdade, eu juro! Ouvi pelos corredores que o PRÍNCIPE OBI NYIMI ADJATAY MBOPE DAHOMEY, do DAOMÉ (ÁFRICA OCIDENTAL), vai acompanhar o Favorado como um dos dignitários a convite do próprio Czar. Ele tem 20 ANOS e é conhecido por ser gentil e justo, além de vingativo e sádico, mas quem se importa? Ele até parece uma celebridade do passado! Como era mesmo o nome? Ah, sim, CHANCE PERDOMO.
PAÍS DE ORIGEM: O Reino de Daomé tem domínio sobre os países da Nigéria, Ghana, Mali, Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Senegal, Camarões e Angola. Sendo Nigéria, Benin, Senegal, Camarões e Angola como países majoritários no poder monarca, os membros da corte e que compõe a família real pertencem, todos, a esses países. Obi pertence a quinta geração de herdeiros da Nigéria, filho do atual rei, e o primeiro com autonomia para escolher com quem dividirá o trono, tendo a liberdade diplomática para escolher alguma pretendente fora das fronteiras de Daomé.
O reino de Daomé foi a maneira que os países da África Ocidental encontraram para resolver suas pendências com os seus colonizadores, expulsando de suas terras todos e qualquer governante que atrasasse seu desenvolvimento. Com as Calamidades, Daomé ressurgiu da miséria, reconquistou suas riquezas e através da violência e da força bruta, conseguiram eliminar os “espíritos malignos” e trazer a evolução ao povo nativo. O primeiro reino veio com Benin, que manteve suas raízes por todos os anos que seguiram após a colonização, aos poucos, os países vizinhos conseguiram se reerguer, com ajuda um dos outros (o que antes eram apenas vistos como inimigos), foi assim que chegaram ao consenso de que poderiam viver bem como um único reino, escolhendo o primeiro soberano que passou a seguir uma linhagem de herdeiros que conseguiram manter a paz e a prosperidade naquele espaço. Ainda existe a desigualdade, mas dessa vez, a miséria é algo que não existe mais. Os membros dessa corte são conhecidos por serem excelentes negociadores, mas em vez de usarem o seu povo, eles agora sabem como negociar suas riquezas, suas pedras e minerais, seu vinho e matéria prima, é assim que mantém a riqueza e a prosperidade de seu povo.
ESPIANDO ALGUMAS REVISTAS ANTIGAS DESCOBRI QUE: Obi é o primogênito do quarto rei nigeriano de Daomé, diferente de centenas de anos atrás, o reino de Daomé agora é rico, próspero e com uma administração de dar inveja a muitos países que nunca souberam o que era miséria. Foi através de uma longa conversa entre líderes e guerreiros que conseguiram manter antigas tradições, como as Amazonas Ahosi, guerreiras implacáveis de uma inteligência e bravura que todos os grandes líderes concordaram em ressurgir com essa tradição, até mesmo aqueles que tinham como herança, o sofrimento e a dor da escravidão que foi fruto de negociatas perigosas com essas mulheres. O mais importante do renascimento de um reino é a capacidade de compreensão, sem rancor ou ódio, apenas respeito, e foi assim que o primeiro rei foi coroado e desde então tem seguido uma linha hierárquica respeitosa. A escolha do sucessor é feita ao nascer, todos os países possuem o seu escolhido, quando o rei renuncia ou morre, os escolhidos partem em uma disputa que os colocam no trono, porém, por muitos anos as escolhas tem sido feita pelo povo através de manifestações conjunta, se todos os países concordam, o rei de Daomé não precisa de batalha alguma, seu único trabalho é provar que a escolha foi justa.
Obi é, talvez, o preferido entre os escolhidos dessa geração, mais uma vez vindo da Nigéria e carregando uma cultura forte de resistência, conhecido por ser sempre muito determinado em suas defesas, o jovem Obi desde a infância parecia saber o que queria e agia de tal forma, que todos o admiravam com muita paixão. Porém, a escolha de sucessão não foi feita com o desejo do rapaz, Obi sempre quis viver como qualquer um, fugia da proteção do palácio para brincar na rua, sempre com roupas surradas e pele suja de poeira, cansou de aparecer na frente de seus pais com arranhões e roxos pelo corpo, até o dia em que se meteu em uma briga violenta, mostrando um lado não muito gentil que assustou muitas pessoas, Obi se tornou temeroso de si mesmo e precisou de anos de terapia para que pudesse ser ele de novo.
Ficou fechado dentro de sua própria bolha por muito tempo, escondendo de todos um lado que temia, pois nunca conseguiu verbalizar em voz alta do quanto tinha gostado de ter seus punhos doloridos e marcados pela violência, com o seu temperamento explosivo, Obi passou a se dedicar ainda mais em se manter calmo, extravasando sua raiva em esportes com lutas corporais, até chegou a fazer treinamento militar, mesmo que dentro dos limites de Daomé, fossem apenas as mulheres que pegavam as armas e guerreavam. Dentre todas as atividades de um príncipe, foi em busca de trabalhar melhor sua habilidade de negociação que Obi foi enviado a Moscóvia, onde um tratado de extrema importância poderia ser fechado e fazer com que Daomé se tornasse cada vez mais rico, igualmente visibilizado pelos demais e assim, trazer resultados reais de uma união rara entre tradições diferentes, histórias diferentes e guerras travadas por séculos a fio. Obi se tornou uma esperança e só por isso se tornou o único herdeiro em que poderia escolher uma esposa que não fosse pertencente ao reino, mas que fosse igualmente digna.
O que não sabem, enfim, é que o rapaz não está nem um pouco interessado nisso e que busca aprender mais sobre o próprio temperamento, ainda com pensamentos egoístas demais para ser um bom rei e só por isso aceitou se afastar de seu reino rústico e tão simples perto de todo o ouro e a ostentação que poderia ser apresentado naquele palácio moscovita.
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fichastsarina · 3 years
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Nome: Amanda.
Idade: Dezessete Anos.
É verdade, eu juro! Ouvi pelos corredores que @ Lady Ji-Yool Song, da Casa Song da Coréia do Sul, vai acompanhar o Favorado como nobre da corte. Ele tem dezenove anos e é conhecide por ser cética e sincera, além de um pouco rude e narcisista, mas quem se importa? Ele até parece uma celebridade do passado! Como era mesmo o nome? Ah, sim, Lee Soo-Dam.
Exerce alguma ocupação na Corte do Czar? Dama de Companhia para a Princesa Haneul Yi da Coréia do Sul.
Espiando algumas revistas antigas descobri que: Jiyool e sua família sempre foram próximos da realeza, sua mãe sempre teve bons contatos e investiu muito na educação de sua filha mais velha, embora Jiyool nunca desse brecha para qualquer um que desejasse se aproximar. Seu pai se frustou profundamente com Jiyool e a enviou até a corte imaginando que sua filha fosse aprender a se socializar corretamente com as experiências que deveria ter. Jiyool possue três irmãs mais novas e se supera a cada dia desejando inspirar as mais novas.
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fichastsarina · 3 years
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vick
É verdade, eu juro! Ouvi pelos corredores que O PRÍNCIPE HEREDITÁRIO YANKOV GUILLERMO DE’MEDICI BORJA, das PROVÍNCIAS UNIDAS DE BORJA (antiga Itália), vai acompanhar o Favorado como um dos dignitários a convite do próprio Czar. Ele tem VINTE E OITO ANOS e é conhecido por ser cortês e astuto, além de cético e exigente, mas quem se importa? Ele até parece uma celebridade do passado! Como era mesmo o nome? Ah, sim, DANIEL SHARMAN.
País de Origem: Sendo a família composta principalmente por militares e membros do clero, já detinham grande influência na antiga Itália mesmo antes das Calamidades. E tal como todos que muito tem, sempre desejaram alcançar posições mais altas, e o golpe fora certeiro — e sangrento — para conseguirem o trono. Lorenzo foi quem carregou o fardo de ascender, tornando-se rei, e restaurar um império pelo qual sempre fora apaixonado. Delegando a responsabilidade da igreja para um de seus irmãos e o exército à outro, comprou a lealdade daqueles com seu sangue assim, evitando que levasse um golpe tanto de Cesare quanto de Gianpaollo. Foram suas noções políticas, habilidades em administração e grande inteligência que o auxiliaram em conquistar aliados que passaram a apoiar sua manutenção no trono, e, em pouco tempo, a dinastia estava instaurada, e sua posição foi passada ao filho mais velho. Giuliano, embora tenha levado alguns ensinamentos do pai adiante, passou também a administrar à própria maneira: como comerciante. Foi assim, trocando favores e oferecendo bispados, terras, posições na igreja e no exército, que expandiu os negócios da família, adentrando o ramo da indústria têxtil. Hoje, além de governantes, administram a maior marca de roupas haute couture das PUB, a Verona Guidetti. O fornecimento de peças exclusivas para a coroa moscovita, além, é claro, de auxílio em termos militares, foi o que estreitou a relação dos dois países. Ademais, a atual monarca das províncias selou ainda mais o acordo entre eles, sendo ela de origem moscovita.
Espiando algumas revistas antigas descobri que: Antes das Calamidades, a mitologia grega afirmava que a existência de todo ser humano era traçada antes mesmo de seu nascimento, e quando a hora chegava, o fio da vida, que havia tecido aquela essência, era cortado pelas moiras. Era dito também, que os fins dependiam dos meios, e que para cada fato e decisão tomada, o destino possuía diversos caminhos que poderiam ser traçados. Manon Wirzykowski acreditava nessa mitologia, e por isso a duquesa moscovita aceitou seu destino com o casamento arranjado, e tornou-se a atual rainha das Províncias Unidas de Borja (PUB) após seu enlace com Giovanni II.
Não muito depois do casamento entre eles, o primeiro fruto do foi anunciado — sim, o nosso mocinho. O seu nascimento foi intensamente comemorado pelo povo, que antecipava há muito a vinda do que seria o futuro rei, e grandes festas foram patrocinadas tanto pela coroa, quanto por nobres bajuladores. A criação foi extremamente rígida, visto que seria herdeiro do trono, e os castigos físicos por erros cometidos eram constantes. Ainda assim, ele era grato. Ajudou a formar seu caráter, diz ele. Educado pelos melhores tutores, e ensinado desde tenra idade sua posição e responsabilidade para com o país, Yankov vê sua ascensão como algo natural, e se questionado, sabe pontuar exatamente os aspectos que deseja melhorar e os que pretende manter.
Por ver tudo desta forma, como um dever seu, o anúncio do casamento arranjado não o surpreendeu. Beirava os trinta anos, comparecia sozinho aos eventos oficiais — disso não reclamava, visto que sempre os deixava acompanhado, afinal, a fama de galanteador não foi conquistada à toa — e parecia ser o único solteiro em seu círculo de amizades. Precisava de uma esposa ao seu lado. Especialista em negociações, uma vez que o matrimônio ao qual se rendeu possui um contrato, Guillermo aborda o assunto como se fosse apenas mais um de seus trabalhos. Ademais, o Borja evita criar laços emocionais, mas enxerga na posição de sua futura esposa uma companheira com a qual possa dividir algo — mesmo que este algo não seja o amor.
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fichastsarina · 3 years
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lana
É verdade, eu juro! Ouvi pelos corredores que VIKTOR IGOR ADRIKNOV BERIYA, da CASA BERIYA da PROVÍNCIA KRASNODAR, vai acompanhar o Favorado como nobre da corte. Ele tem 22 ANOS e é conhecido por ser observador e carismático, além de arrogante e egocêntrico, mas quem se importa? Ele até parece uma celebridade do passado! Como era mesmo o nome? Ah, sim, DOUGLAS BOOTH.
Exerce alguma ocupação na Corte do Czar? Se formou em arquitetura, porém decidiu seguir a carreira de ator e modelo e atualmente é um dos principais rostos de campanhas, especialmente as nacionalistas e patriotas. É ele quem estampa as chamadas para o exército de Moscóvia, por exemplo, servindo como um modelo a ser seguido pelos demais jovens da nação.
Espiando algumas revistas antigas descobri que: Há algum tempo, assim que descobriu não ser o favorito entre seus pais e irmãos, Igor adotou como missão ser adorado por todo mundo fora de casa. Desta forma se iniciaram os cuidados com a sua imagem, tanto física quanto no que diz respeito à reputação. Pouco a pouco, passou a conquistar a fama de “garoto de ouro”, tendo para si todas as supostas virtudes que um moscovita deveria ter e nenhum vício ou característica ruim. Era de se esperar que sendo o bom exemplo que se tornou, se alistasse para servir a nação na guerra. No entanto, com seu habitual charme e carisma, conseguiu convencer aos pais que ao invés do exército, sua verdadeira vocação estava no ramo da arquitetura. Era sua missão ajudar a planejar, projetar e desenhar os espaços urbanos de Krasnodar e desta forma contribuir para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Quem sabe levar a estética arquitetônica da Província para todo o país? Sendo esta uma das principais atividades do lugar, Adrik se encheu de orgulho e permitiu que o filho seguisse sua suposta vocação.
O que o homem não imaginava é que durante o curso, Viktor passasse a atuar em outro setor: o do entretenimento. Matriculado em uma das matérias opcionais na universidade, começou a fazer teatro e daí, não tardou muito a ser chamado para uma série de projetos, cada vez mais expressivos. Quando se deu conta, ele passou a estampar importantes campanhas e ser o rosto da nação. Era ele que, em trajes militares, chamava os jovens moscovitas para ingressarem cada vez mais cedo no exército. Vale ressaltar o quão curioso é este fato, visto que um dos poucos homens a não servir a nação em campo de batalha é aquele que mais consegue atrair jovens para se alistar. É claro que nos bastidores, Igor é o completo oposto da imagem que vende as pessoas, eu diria que já não há uma alma em seu interior, mas o curso de teatro lhe rendeu uma excelente performance e atuação, então quem irá dizer o contrário sobre o nosso tão amado Viktor Beriya?
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fichastsarina · 4 years
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Nome: Flora
Idade: 24 anos
Triggers: incesto, pedofilia, zoofilia
Conheça GWENALLT IWAN LLWYD ABERFFRAW CADWY ROWLANDS, de PAÍS DE GALES, que vai trabalhar conosco aqui no Palácio de Inverno a partir de agora! Ele é AJUDANTE DE COZINHA e foi altamente recomendado pelo seu antigo patrão. Tem 17 ANOS e sua espirituosidade e cortesia foram o destaque de seu currículo, mesmo que existam comentários de que pode se mostrar implicante e mentiroso. Não fique encarando… Ele até pode se parecer com LOUIS PARTRIDGE, mas é um de nós!
Se perguntar a qualquer camponês que viveu como ocorreu de fato o mandato do Rei Bedwyr, o Louco, as probabilidades que ele gagueje e desvie rapidamente do assunto, isento a comentar sobre as atrocidades ocorridas de forma linear por anos, são altas. Afinal, sabe-se que a instabilidade psicológica do monarca transformou País de Gales em palco para verdadeiros shows de horror, desde a execuções em praça pública até acusações de traição que acabaram por colocar em cheque também diversos acordos comerciais que Gales tinha com outras nações. Casado com a rainha Bethan desde antes de se tornar assumir o trono, o casal foi agraciado com dois filhos homens, para a felicidade tanto dos monarcas quanto da nação. Os garotos eram ambos saudáveis, espertos e carismáticos; contudo, enquanto o mais velho, Dafydd, demonstrava uma eloquência e uma constância maior, Rhys demonstrava alguma sede a mais de poder, estratégias de batalha, juntamente com uma inclinação claramente maior para a violência.  
Apesar de tudo, os anos do mandato caótico não duraram muito, afinal, alguns anos depois de assumir, o Rei Louco veio a falecer de um ataque cardíaco, deixando o trono para seu filho mais velho, Dafydd. E finalmente, a população galesa podia respirar em alívio mais uma vez, pois o mais recente herdeiro parecia ser o oposto do pai: equilibrado, diplomático e disposto a colocar no lugar todas as instabilidades causadas pelo governo anterior. O governo seguiu bem e estável por anos, e logo que casou com a duquesa de Swansea, Sioned, o mais novo rei teve cinco filhos: três homens e duas mulheres.
Os anos da gestão Dafydd foram, de forma geral, amenos, mas mesmo que certamente mais pacíficos do que o do Rei Louco, alguns episódios pontuais desestabilizavam a harmonia plena do reinado; e ainda que raros, eram preocupantes tanto para a nobreza, quanto para os súditos. Os episódios de epilepsia, e os rumores de que o atual rei sofria de demência desde a infância. Os burburinhos eram sempre abafados pela rainha e por parte da corte que via benefícios em manter Dafydd no poder, contudo, jamais passou despercebido aos olhos de Rhys, que desde pequeno, estranhava os momentos, em tenra idade, quando a rainha exigia que ele se retirasse do quarto assim que o irmão mais velho começava a agir esquisito, e depois alegava não ter sido nada demais, não passando de um mal estar. Mas Rhys estava longe de ser tolo, e bastou prestar alguma atenção nas condições do irmão para saber que havia algo de errado. Mais para frente, quando o irmão já ocupava o trono, tentou mais de uma vez alegar ele era incapaz de governar, e hora ou outra, levaria Gales por água abaixo –– e por mais que parte da nobreza discordasse, afinal, a discrepância entre Dafydd e o ex monarca Bedwyr era grande demais para ser ignorada, outra parte via no irmão mais jovem, uma opção mais forte e que beneficiaria mais a nobreza durante um governo; fora, é claro, os rumores sobre a instabilidade psicológica do atual rei que instigava a curiosidade de muitos que o cercavam, e que seu irmão mais jovem questionava diariamente. Não apenas isso, como dizia na frente do mais velho que ele simplesmente não havia nascido para o governo, e que os seus dias como rei estavam contados. Quem assumiria em seu lugar? Ora, ele mesmo, afinal, sempre fora mais inteligente, mais assertivo, e nunca precisou se esconder atrás de palavras polidas ou de qualquer hipocrisia, que servia apenas para um populismo barato e para agradar os nobres mais ricos e manter-se confortavelmente no poder. Essas e mais outras alegações de um possível golpe fizeram com que Dafydd levantasse-se contra o irmão, e o banisse decisivamente da Corte de Gales.
Mas durante todos esses anos, os cinco príncipes mal sabiam os que ocorria entre as quatro paredes das salas da corte –– e os mais jovens deles, não faziam ideia que o tio Rhys poderia estar pensando em tramar qualquer estratégia que fizesse mal ao governo do pai. Já os mais velhos, se atentavam para as vezes que Dafydd os mandava para a cama mais cedo, e ao olhar pela fechadura, viam o pai caminhando obsessivamente de um lado para o outro, com a expressão preocupada e olhar inquieto. Sobre Gwenaltt, digamos que apesar de ser um dos mais jovens, passava longe de ser alheio ou desinteressado do que acontecia ao seu redor. Problemático, diriam alguns dos empregados, e até mesmo membros da corte, que percebiam que era da natureza do garoto se meter em assuntos que não eram seus, roubar cartas, e a habilidade quase admirável de mentir. Contava inverdades como se fossem fatos, obtendo alguma facilidade com a escolha de palavras, fora a usual cortesia e educação que ele gostava de utilizar como seus aliados quando lhe convinha. Isso, misturado com os olhos vívidos e já tão ambiciosos em tenra idade, poderiam ser a receita perfeita para um excelente governo, se viesse a reinar, ou uma completa catástrofe. Dependia do caminho que escolheria seguir ao longo dos anos.
Alguns anos se passaram desde a última vez que tio Rhys fora visto no palácio –– e aquilo instigava a curiosidade de algumas das crianças, que sempre que perguntavam sobre o tio, recebiam a mesma resposta do rei: estava em uma longa viagem. Para onde? Não dizia, mas com o tempo, deixou de ser motivo de questionamento, e a ausência alheia começou a fazer parte do cotidiano dos príncipes, que não mais faziam perguntas sobre o tio. Isto é, até alguns anos depois, quando as crianças mais jovens já haviam se tornado adolescentes.
Dafydd deveria ter suspeitado do silêncio de Rhys. Depois de pouco resistir ao exílio, o irmão mais jovem calou-se por um longo período; sem ameaças, sem telegramas, sem o menor sinal de vida. Mas enganou-se quando finalmente se acomodou, pensando que o mais jovem não mais daria as caras de novo. Foi anos depois que a corte se atentou para um cenário inusual, vislumbrado perfeitamente das janelas do Castelo de Cardiff. As tropas reunidas e financiadas pelos apoiadores de Rhys banhavam o ambiente, e Dafydd, não estava sequer preparado para um ataque tão repentino –– principalmente porque este foi elaborado através de informações que saíam de dentro da corte galesa diretamente para as mãos de Rhys; afinal, ele havia conseguido convencer uma das Casas mais leais ao rei, e na qual ele depositava uma enorme confiança, a lhe apoiarem, prometendo-lhes um poder inestimável assim que assumisse o trono.
Demorou alguns minutos para cair a ficha do que estava de fato acontecendo, e quando foi-lhe ordenado que abandonasse o castelo imediatamente, na companhia da mãe e dos irmãos, um Gwenaltt de dezesseis anos insistiu em saber antes o porque. E ninguém lhe dizia nada que não fosse palavras de urgência, ou um simples 'vai ficar tudo bem'. Mas havia algo de errado? Bem, seu senso de urgência apenas quando um dos cavaleiros arrombou a porta dos fundos, e antes que o garoto pudesse dizer qualquer coisa, atravessou o corpo da matriarca com a espada. Não se lembra exatamente do que ocorrera depois; apenas que encontrou um caminho para longe do caos instaurado, e por um milagre, conseguiu fugir antes que fosse encontrado por um dos guardas do tio, e recebesse o mesmo destino da rainha. Mas apenas depois de saber que seu pai também estava morto, e Rhys era o novo rei de Gales.
Sobre o paradeiro dos filhos do antigo rei? Um mistério. Sabia-se que o corpo do garoto mais jovem havia sido encontrado em um dos quartos do castelo. Uma das irmãs, estava sendo feita de refém, e os outros, simplesmente haviam desaparecido. Gwenaltt não teve qualquer notícia de nenhum deles depois que deixara Gales –– dizendo, agora, que se chamava Cadwy, e não passava de um camponês do interior da Grã Bretanha –– e mesmo que a vontade de entrar em contato fosse grande, ainda era racional o suficiente pra saber que não o podia fazer se quisesse manter sua cabeça no lugar. Talvez tenha desembarcado em Moscóvia por pura sorte, e não demorou de encontrar alguns trabalhos temporários em cada cidade que passava. Mas quando ficou sabendo que o Favorado ocorreria dali a alguns meses, pensou que poderia ser tanto uma oportunidade nova de trabalho, quanto uma chance de se integrar novamente no seu velho mundo.
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fichastsarina · 4 years
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bee
É verdade, eu juro! Ouvi pelos corredores que BARONESA POLINA  FEDOROVNA FROLOVA, da CASA FROLOV de SÃO PETERSBURGO, vai acompanhar o Favorado como nobre da corte. Ela tem 25 ANOS e é conhecido por ser altruísta e obstinada, além de reclus e impaciente, mas quem se importa? Ela até parece uma celebridade do passado! Como era mesmo o nome? Ah, sim, Ayça Ayşin Turan.
Exerce alguma ocupação na Corte do Czar? Não.
Espiando algumas revistas antigas descobri que:
Quem vê a imagem de uma centrada, perfeitamente educada e bem arrumada Polina Florova, duvida que suas raízes se davam em tão problemáticas e turbulentas situações. Deixada em uma noite chuvosa na porta de uma família da alta sociedade de São Petesburgo, a garotinha foi prontamente acolhida por Katya e Fedor Rasputin, que muito embora já tivessem dois primeiros filhos biológicos, não foram capazes de negar o cuidado à pequena criaturinha de grandes e brilhantes olhos azuis, cuidadosamente enrolada em um cobertor velho e gasto. A luta para a adoção não foi complicada, não quando poucos se importavam com as crianças abandonadas o suficiente para se questionar reais motivos de qualquer tipo de mudança na estrutura familiar, e certamente não quando se tratava de uma família com pouco mais de dinheiro que a média dos residentes do país. Nada se sabia sobre a criança, de onde ela vinha ou o que a levava até a porta dos Rasputin, teorias superficiais apenas pensando que não se passava de nada além de um clássico caso de famílias extremamente pobres sem qualquer condição de criar um filho. Assim, Polina foi criada sem qualquer divergência entre seus irmãos, com todo o cuidado e o mais próximo de carinho que os pais sabiam oferecer. A sensação de dever, no entanto, nunca pôde deixá-la. Sentia-se em uma dívida eterna com os pais por aceitarem cuidar de si, refém da dívida que criara em sua mente e pronta para agir conforme eles achassem melhor. Por isso desenvolveu-se com uma grande cobrança de si mesma, exigindo nada além da perfeição nas mais diversas áreas. Nos estudos precisava se destacar, bem como nos conhecimentos que a tradição julgava necessária: costura, cozinha, artes. Podia-se dizer que, aos vinte anos, a mais nova da família era uma perfeita candidata à mão dos mais importantes e poderosos homens.
O conflito viera pela primeira vez entre Polina e seus pais quando decidiram que começariam a “oferecê-la” a pretendentes. Por mais que quisesse dar orgulho aos pais, não era através de um casamento que queria fazê-lo! Tinha estipulado um plano bastante específico, desenvolvido seus conhecimentos da melhor forma e se esforçado ao máximo com um único objetivo de se aprofundar na área que tanto amava. Desde muito nova, tudo a respeito da história anterior e pós calamidades lhe brilhava os olhos. Desenvolvia pesquisas, buscava compreender as mais diversas situações que faziam com que a sociedade chegasse ao ponto atual, e era aquilo que gostaria de fazer, de escolher como carreira. Historiadora, dedicando-se às mais diversas pesquisas, ajudando de alguma forma a sociedade moscovita a caminhar a passos claros e lógicos, evitando os erros passados. Era um trabalho difícil, considerando que muita parte da história de antes das Calamidades havia se perdido, mas não havia nada que a jovem não conseguia com sua forte obstinação, e por isso estava inteiramente convencida de que faria a diferença no ramo. Seus pais, por outro lado, não partilhavam da mesma opinião. Não haviam dedicado tanto tempo, esforço e dinheiro na criação de uma filha para que ela se dedicasse a algo, em suas visões, trivial e de pouco ou nenhum retorno financeiro. Por mais que estivessem longe da pobreza, os Rasputin aos poucos viam seu dinheiro indo embora e precisavam de qualquer coisa que os levasse ao topo outra vez. A primogênita, Roza, já havia se casado com um rapaz de mesmo nível social - de acordo com sua mãe, não podiam esperar mais da jovem que não era metade tão atraente ou inteligente quanto Polina. O irmão dedicava-se à vida militar, e mesmo que lhe rendesse algum dinheiro extra, não era o suficiente para que mantivessem seus padrões de vida no mesmo patamar que a nobreza local. Assim, a melhor oportunidade para eles era Polina e seus dotes.
Ainda que a ideia de se vender daquele modo lhe desagradasse, sentiu que aquela seria enfim a oportunidade de pagar sua dívida com os pais, ajudando-lhe bem como um dia fizeram consigo. Somente por isso que aceitou casar com Grigori Frolov, um homem muitos anos mais velho que si, porém devidamente educado e gentil. Por mais que a união tivesse sido feita quase que às pressas, como se tivessem medo de que o nobre mudasse de ideia, a faceta observada nos primeiros meses de casamento fizera com que Polina realmente apreciasse o marido. Talvez utilizar a palavra paixão fosse forte demais, mas havia ali um sentimento positivo na direção dele, por mais que se sentisse vazia precisando deixar de lado seus sonhos e interesses para brincar de esposa troféu e desfilar por aí ao lado do homem apenas para que sua família pudesse voltar à nata da sociedade. Tinha decidido se tratar de seus deveres, e ela havia sido criada de modo a reconhecê-los e nunca se negar a cumprí-los. Ainda haviam alguns pontos positivos a se destacar na relação: Grigori a tratava como uma rainha, sempre a enchendo de mimos, elogios e presentes. Era inevitável que apreciasse a atenção e o modo que era tratada, o que também facilitava seus dias. Mas o conto de fadas durou pouco, pois foi na noite de seu vigésimo terceiro aniversário, apenas dois anos após o casamento, que o rumo da relação mudou completamente. Polya fora cortez e simpática como sempre com todos os convidados, mas Grigori acreditava fielmente que ela havia passado dos limites com um deles, chegando a flertar em meio à festa. Tudo não passava de um mal entendido, mas não o impediu de erguer a mão para ela pela primeira vez. Depois daquilo, como se um animal tomasse conta do marido, as mais diversas situações eram desculpa para as surras que faziam parte de seu dia a dia. Tentou fugir diversas vezes, mas ele sempre a encontrava e a trazia de volta. Foi quando ameaçou expor a situação matrimonial na mídia e se separar que Grigori ameaçou seus familiares, de modo a impedir qualquer nova tentativa da esposa. Assim, a jovem passou a lidar com toda sua força a situação que lhe era imposta, crente de que encontraria uma maneira de escapar. O mais próximo disso foi então o Favorado, ao ser enviada para acompanhar a competição de perto e representar sua família no castelo. Mesmo assim, bem sabia que o marido não permitiria qualquer tipo de liberdade, e por isso sente-se constantemente vigiada mesmo há quilômetros de distância.
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fichastsarina · 4 years
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bee
nobreza convidada:
É verdade, eu juro! Ouvi pelos corredores que CONDE NIKLAUS VLADMIROV BERIYA, da CASA BERIYA de KRASNODAR, vai acompanhar o Favorado como nobre da corte. Ele tem 27 ANOS e é conhecido por ser charmoso e justo, além de desconfiado e cabeça-dura, mas quem se importa? Ele até parece uma celebridade do passado! Como era mesmo o nome? Ah, sim, Çagatay Ulusoy.
Exerce alguma ocupação na Corte do Czar? Não.
Espiando algumas revistas antigas descobri que: Para aqueles com sangue azul, era sempre improvável que as pessoas a sua volta estivessem dispostos a lhe dizer não. Assim, não podia ser diferente com Niklaus desde cedo, alguns poderiam pensar - especialmente quando colocando na equação a influência e fama dos Beriya e a presença de dois pais relapsos na vida do pequeno garoto. E a vida de Klaus poderia ter aquela mesma base cheia de mimos irrefreáveis, se não fosse por Ivara. A babá ocupava perfeitamente o espaço deixado pela mãe ausente, tanto pelo carinho verdadeiro que a mulher lhe direcionava quanto pelos ensinamentos repassados. Podia dizer com muito orgulho que todos os aspectos positivos de seu caráter e personalidade se davam não pelos melhores professores contratados pelo dinheiro sem fim dos Beriya, nem mesmo pelos pais que se demonstravam ao público tão inteligentes e unidos; mas pela moça que o criara, desenvolvendo uma relação ali muito mais forte do que a ligação de sangue jamais pudera representar ao jovem. Cresceu, desse modo, ouvindo como deveria aplicar-se academicamente não para levar os negócios milionários da família a frente, mas para fazer a diferença no país. Como deveria enxergar as pessoas como iguais, e nunca inferiores, independente de seus títulos ou posições sociais. E principalmente, como deveria sempre ouvir seu coração e fazer o certo independente de quantas pessoas pudessem se opor. Com tais pilares ditando seus dias, Niklaus cresceu com um grande senso de justiça aflorado, decidido a tomar as melhores decisões na carreira que seguia. Era claro que, sendo quem era, deveria seguir os mesmos passos que levavam o nome da família à uma inegável boa reputação. Tinha a sorte de desejar desde cedo seguir a área de arquitetura e construção civil, de modo que não era nenhum sacrifício dedicar-se à área. Poderia ele não amar aquilo que fazia parte de seus dias desde sempre?A vida era o mais próximo do perfeito que poderia ser ao jovem Niklaus: formava-se com honras na faculdade, ocupava uma posição de prestígio na empresa da empresa e estava prestes a se tornar sócio da maior empresa de Engenharia Civil da Moscóvia, liderada por alguns da linhagem Badica. Duas semanas - fora o período necessário para que a parte mais importante da vida do rapaz se perdesse. Ivara, embora já tivesse uma idade avançada, seguia trabalhando na casa dos Beriya. E em questão de somente duas semanas longe de casa foi que a notícia de que sua única figura realmente materna havia falecido, e ele sequer pôde presenciar seus últimos dias. Se o sentimento de culpa não fosse suficiente, a raiva preencheu o coração até então mole do homem ao descobrir que sua mãe, aproveitando a ausência no único filho, mandou Irina embora pois estava ‘doente demais para trabalhar’ sem qualquer tipo de amparo. Foi à partir desse momento que decidiu não manter mais qualquer contato com seus pais e seguir sua vida longe da família - pois sua única família de verdade já havia falecido por culpa da pessoa que o colocara no mundo. Foi por isso que resolveu se instalar em Nantis, onde dava início à sociedade com a empresa que trabalhava. Apesar de parte de si mudar, seu jeito oferecido dando lugar a uma desconfiança inevitável, os ensinamentos de Irina seguiam fortemente consigo, ditando suas ações e decisões, e foi por isso que trabalhou em uma proposta que seria capaz de mudar o atual rumo das construções de Moscóvia. Niklaus não representava apenas uma influência em sua área específica, mas também no cenário político, sendo membro de uma casa tão importante - e foi usando isso a seu favor que propôs um novo protocolo de segurança e auditoria para evitar as cada vez mais comuns casualidades que envolviam diversos projetos. A empresa era praticamente um monopólio no país, e qualquer empresa com um porte daquele precisava de muita gente responsável pela administração. O problema? Grande parte dessas pessoas não tinham o menor interesse na utilidade de seu trabalho, mas sim em como poderia lucrar o máximo possível, de forma legal ou não. E assim foi que Niklaus passou a colecionar inimigos, pessoas que teriam seus negócios ilícitos interrompidos se a proposta fosse autorizada e as novas normas fossem colocadas em prática. A consequência veio devagar, ao passo em que o veneno ministrado aos poucos debilitava o corpo outrora forte e saudável do Beriya - em questão de alguns meses, encontrava-se definhando na cama sem saber qual doença lhe acometia. Os batimentos enfim cederam após exatos oito torturantes meses, e Klaus foi dado como morto por uma doença misteriosa. Assim, pelo menos, foi a notícia espalhada pela mídia. O que esta não sabia era que os médicos conseguiram salvar o homem, descobrindo que não existia uma doença e sim a presença de substância tóxica em seu corpo. A seu lado tinha uma das únicas pessoas que Niklaus ainda podia confiar, a assistente pessoal e amiga que o acompanhara desde a província natal até seu trabalho na capital, e que ficava a seu lado para entender quem havia arquitetado a morte do homem. As notícias esfriavam aos poucos, e muitos se acostumavam com a morte de um dos herdeiros Beriya, até que em meio aos anuncios do Favorado houve um retorno inesperado. Tudo o que a mídia sabe é que, durante todo aquele um ano inteiro desde a notícia de sua morte, Niklaus ficara afastado de tudo e todos enquanto se recuperava em um hospital especializado. E que no fim, estava tão saudável quanto como se nada lhe tivesse ocorrido, com uma única consequência: o homem havia perdido uma grande parte da memória dos últimos anos.
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fichastsarina · 4 years
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kitty
É verdade, eu juro! Ouvi pelos corredores que LORDE DANILA IGOREVICH FROLOV, da CASA FROLOV, da PROVÍNCIA DE SÃO PETERSBURGO, vai acompanhar o Favorado como um dos dignitários a convite do próprio Czar. Ele tem 28 ANOS e é conhecido por ser extrovertido e leal, além de cabeça quente e evasivo, mas quem se importa? Ele até parece uma celebridade do passado! Como era mesmo o nome? Ah, sim, HUNTER PARRISH.
  Espiando algumas revistas antigas descobri que:
 Quando o Igor e Veronika se casaram, não havia dúvidas se iriam conseguir conceber um herdeiro ou não: a questão era mais quando. O homem era ambicioso, grande, responsável e passava aquela sensação de que não era do tipo que era inteligente tentar brincar, enganar ou trapacear. Mas também, era nítido, para todos que conviviam na corte que o homem adorava a esposa. E é claro, em menos de um ano, Ivan já estava no cartão de natal da família. O dinheiro dos rendimentos das terras em São Petersburgo possibilitaram que começasse um nicho de negócios antes que pudesse herdar o título de conde, e foi assim que o Grekh nasceu. Um clube apenas para cavalheiros onde o carteado, as apostas e as bebidas eram infinitas e apesar do clube ter atraído rapidamente o gosto da nobreza, também era frequentado por patifes da pior espécie --- pelo menos os bem sucedidos. Acontece que dinheiro não obedecia hierarquia, e aqueles que o tinham eram bem vindos ao clube.
 O lugar só teve sucesso porque Igor Frolov era um cara durão e mesmo que o bar se localizasse da capital, naqueles metros quadrados, ele era o rei, o bispo, deus e o diabo e todos o respeitavam. Foi quando o lugar começava a dar os seus primeiros lucros que Danila nasceu. Os dois meninos cresceram a sombra do pai, sentados atrás do bar aprendendo a trapacear antes mesmo de de ter altura para alcançar as banquetas do lugar. Criado entre reis e ladrões, Danila podia dizer que era poliglota. Falava bem a língua dos nobres assim como não se deixava intimidar pelos homem de tipo ruim. Havia herdado aquilo do pai.
 O que ele não havia herdado tinha sido a responsabilidade e ambição de Igor. Por isso, muito novo, serviu ao exército, no quarto batalhão do comando por longos cinco anos antes de uma bomba explodir muito perto de si, lesionando boa parte do lado esquerdo, joelho, braços, tímpano e órgãos internos. Passou dois anos na França, inicialmente para se recuperar e depois porque tinha gostado muito da vida noturna do lugar. Quando voltou, o pai decidiu que era hora de passar o título e o condado da família para Ivan e o clube para Danila. Dos dois bens, era claro qual era o mais querido pelo conde, e Danila sentiu a responsabilidade pesar sobre seus ombros. Assumiu o clube primeiro reticente, depois, com a ajuda do pai e dos amigos, conseguiu não impor a mesma presença do progenitor, mas algum tipo de camaradagem que todos respeitavam. Trabalhava no bar, ajudava no carregamento, e vez ou outra, fazia as vezes de segurança do lugar, dando uma surra ou outra em algum herdeiro que não respeitava as regras da casa.
 Ele tinha a sensação de que essa seria a sua vida até os dias da velhice, e não podia reclamar, de fato. Podia desfrutar a companhia das mulheres quando queria, via seus amigos todas as noites, o trabalho era sempre divertido e o conhecimento que chegava aos seus ouvidos na administração do clube lhe concediam uma espécie de passe livre onde quer que ele fosse. Foi quando o favorado começou, e o irmão, o conde Frolov foi convidado a participar. O convite não foi aceito, visto que a nova condessa estava prestes a ter seu segundo filho, e então repassado para Danila. A ideia de se ausentar do clube não era agradável, mas não podia negar que o evento podia lhe favorecer quanto a atrair mais investidores, colocar algumas das ideias que tinha visto da França em prática necessitaria de uma quantidade dispendiosa de dinheiro, e ele nunca corria riscos usando o próprio, apenas o dos outros.
 Os pais, no entanto, tinham uma proposta ainda melhor: Se comparecesse ao favorado e voltasse de lá com uma esposa, eles dariam o dinheiro que precisava para as mudanças necessárias que ele queria incluir no clube, uma forma de suborno que visava, primeiramente, a colocar algum tipo de responsabilidade no mais novo e quem sabe, conseguir mais netos. Claro que Dani gostava mais da sua visão, conseguir o dinheiro, fazer as reformas e não ter que mudar nada em sua vida. Mas, talvez, a vida tenha planejado outras coisas para ele e isso, só o tempo dirá.
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