Tumgik
flowersephone · 5 days
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Gente tenho uma pergunta sincera. Pras divas que escrevem sobre o Enzo, agora que ele vai entrar em hiatus, vcs vão continuar escrevendo sobre ele?
eu perguntando na maior naturalidade mas por dentro morrendo de medo das respostas.
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flowersephone · 12 days
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único torcedor do vitória bonito
wagner falando do amor dele pelo vitória no podpah me deixou 🧐 tipo, ele não fica putinho quando o time perde, no máximo solta um palavrão, pq já tá acostumado MAS QUANDO O TIME GANHA deixo o restante pra imaginação de vocês
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flowersephone · 14 days
Note
enzo você pode me ninar em seus braços fortes e cabeludos?
laulau, agora eu quero saber como o CAST cuidaria da loba doentinha. Ja adianto pipe vai na farmacia falando "minha namorada ta assim assim e assado peloamordedeus me da algum remedio😭QLQR COISA!!!!" Fica todo perdidinho tadinho, de dar dó. Qualquer espirro ele já acha que ta morrendo e fica 🥺🥺🥺 medindo a temperatura. Esteban,enzo,matias (sim) e pardella pedem receita de sopinha pra mãe e mesmo fazendo tudo errado faz questão de assoprar, dar na boca e botar a cabeça no peito enquanto faz carinho. Da até banho. Todos eles colocariam os filminhos preferidos e iam sussurar "to aqui vida. Vai passar amor, olha sua febre até baixou já"
Ain to mal
oii meu amorr (🤧 to fraquinha com o apelido!!) eu super concordo com isso do pipecito e digo mais
o pipe teria um baque com a notícia, principalmente se fosse algo que te deixou de cama, com direito à atestado e tudo. ele faria de tudo pra desmarcar compromissos mesmo se dissessem (vc, suas amigas ou até sua mãe) que não tem necessidade (acho que o felipe segue uma lógica de faço tudo que gostaria que fizessem por mim). ia passar na farmácia e comprar xarope (você nem toma mais xarope desde os 10 anos) e comprimidinhos e ia te cuidar a noite inteira. o seu travesseiro ia ser os peitões dele, enquanto ele te nina com um carinho nos cabelos e beijos no topo da cabeça regado de "vai melhorar, nena"
o matías provavelmente fica 😨 porque ele não sabe o que fazer, mas respira fundo e entra no modo baymax, vai na farmácia e simplesmente compra tudo?? "aqui ó, eu trouxe um dorflex, uma dipirona, uma acetona, um absorvente, um luftal, uma minancora[...]", e pega sim a receita de sopa com a mãe dele pra te fazer, não aceita que mais ninguém te cuide, bate no peito e assume o b.o porque ele é seu homem! (a sopa fica com gosto de meia, mas tá tão quentinha que te ajudar a melhorar da garganta) p.s: se você chegar a desmaiar ele vai te sacudir pelos braços, tal qual cena de filme, totalmente desesperado
o enzo é perfeito pra isso, mas ele só te cuida quando percebe que você tá malzinha de verdade, sabe que você tem mania de exagerar nas dramatizações (na minha cabeça, uma versão fem do matí ou pipe combina mt com ele aiikkkk). "não acredito, logo na viagem" você choraminga, "sshh, cariño... vão ter outras oportunidades", ele te dá o remédio certo, te ajuda com o banho pra passar a febre e PASMEM, eu tenho pra mim que este homem aqui CANTA baixinho pra te ninar, umas cantigas velhinhas, e mesmo doente você jura que é a noite mais bem dormida porque ele fica ali dando tapinhas ritmados nas suas costas.
o esteban independente do que aconteça contigo é um deus nos acuda, o coração dele não suporta ver o seu rostinho corado e todo quentinho e molinho (exceto quando é de tanto levar pica), ele fala com voz de bebê "ayy tadinha da minha bebita", ele cuida como se você fosse de fato um bebêzão e pelo resto da noite fica de chamego, mas ele fica tão PERTO que quem amanhece resfriado no outro dia é ele, e ai entra-se num loop de duas semanas que vocês ficam doentinhos e um cuidando do outro "cadê o kuku e a namorada?", "estão doentes", "DE NOVO?!"
o pardella é brincalhão e deboísta, vai tentando contornar a situação com mais leveza e deixando você ser independente o quanto dá (fica só de olho) até que você desmaia por causa da febre e ele corre pra te socorrer. ele fica muito receoso (porque geralmente você aguenta o tranco, já que ele faz luta e tem uma pegada fortíssima) de te tocar com mais força que o intencional. com certeza vai ligar pra sua mãe e pra dele enquanto você descansa pra saber passo a passo do que fazer "mãe, o que que vc fazia quando a gente ficava doente quando era niño?", e quando você melhora ele solta um "ainda bem, meu deus" aliviado
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flowersephone · 15 days
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queria namorar com ele n aguento mais
casos ilícitos
Matias Recalt x f!Reader
Cap 6
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E as lembranças se perderam há muito tempo. Mas pelo menos você tem belos fantasmas. E então, talvez meu lar não seja o que eu conhecia. O que eu pensei que seria.
Estamos no ponto de vista do Matias, e já digo: tenham paciência com ele🤭✊. Boa leitura 😚
Avisos: Smut, linguagem Imprópria, +18.
Palavras: 8,0 k
Tudo aconteceu tão rápido que o garoto mau teve tempo para reagir. Ainda parado em frente ao posto de gasolina, ele não escuta quando os rapazes se aproximam, ou quando o lançam uma enxurrada de perguntas em sua direção, ainda entorpecido olhando para o lugar em que o carro estava, e que te levou para longe dele. O telefone ainda está em sua mão, pesado, parecendo um objeto da cena de um crime. Ele o guarda no bolso com raiva.
- E aí? Falou com ela? – Pergunta Fran curioso, o despertando de seu estupor.
Bem, ele definitivamente fez alguma coisa com você. Mas conversar, não era bem a palavra. Mas não queria contar o quão rápido as palavras fugiram de sua mente assim que ficaram sozinhos. O quanto ele não queria ter que perder tempo conversando, ou o mais provável, brigando, quando poderia estar em cima de você, dentro de você. Te mostrando o quanto sentia sua falta, o quanto te queria, e tentando te transmitir o que não conseguia com palavras. Tudo para nada, pois assim que você teve o alívio que somente ele poderia te dar, o deu as costas e foi embora com outra pessoa, o fazendo se sentir usado, insignificante e pequeno.
- Vamos embora – Responde de mau humor, ignorando a pergunta do menino de olhos claros, e se dirigindo ao carro.
Os outros parecem ficar ainda mais confusos e desnorteados. Pensaram que a conversa, iria melhorar a situação, não que iria piorá-la. Enzo era o mais apreensivo, se Matías estava desse jeito, como você deveria estar?
- Como assim? O que aconteceu? – Questiona Enzo já ficando irritado com a falta de detalhes do garoto.
O clima começava a pesar entre eles. Steban e Simon começam a se preocupar com o aumento de ânimos de todos ali. Matias está exaltado, e Enzo está quase se juntando a ele. Antes que as coisas piorem, Steban decide se pronunciar:
- Enzo, calma aí, deixa ele quieto. – Tenta apartar a situação, colocando a mão no ombro do mesmo, como se pudesse transmitir calma a ele através do toque.
- Claro que não, ele diz pra gente distrair o cara e depois não quer dizer o que aconteceu? Ela é nossa amiga também. – Retruca, se possível, ficando ainda mais bravo.
Steban procura o olhar de Fran, pois por ser o mais calmo e sensato do grupo, poderia tentar botar juízo no mais velho, mas se surpreende ao ver que o mesmo mostra apoio a Enzo, e encara Matías, também esperando uma resposta.
- Só fala, ela está bem? Vocês brigaram de novo? – Fran questiona, juntamente preocupado com você.
O garoto de cabelos castanhos só revira os olhos, não estando no clima para ficar respondendo perguntas idiotas, que no fim só gerariam mais perguntas. Ele queria ficar sozinho, não pensar em você, ou em qualquer outra coisa.
- Ah ela está muito bem. Melhor do que eu, isso é certeza. – Diz com as palavras escorrendo de sua boca como veneno.
Os garotos ficam sem entender muito bom o que estava acontecendo, e o que ele está implicando. Mas finalmente uma chave parece virar na cabeça de todos ali, os fazendo enxergar a situação claramente, ou ao menos o mais claro que poderiam com a escassa informação que tinham.
- Então é isso? Você só tá putinho por que ela disse que tá com outro? - Simon diz, ainda não compreendendo o motivo de tanta comoção do mais novo.
- Vai se foder Simon, cala a sua boca – Avança para cima do mesmo.
Matias está cansado de ficar pensando em você junto com o outro sujeito. Em como o superou rápido, ou em como parecia leve e confortável com o mesmo. E Simon tratar o assunto tão levianamente, não ajuda em nada. Ele sabe que está sendo irracional, que não está pensando direito, mas não aguenta a pressão do ocorrido, e perdendo a razão, está pronto para descontar a raiva no primeiro que o contrariar. Mas antes que possa realmente encostar no garoto, Enzo e Steban entram no meio, o segurando e o prendendo no lugar, e Fran faz semelhante com Simon, que já estava se preparando para brigar se fosse necessário.
- Já chega! – Fran exclama, com o semblante sério. – Não vamos arrumar briga aqui. Todo mundo pro carro, agora! – Ordena, e olhando para Matias, continua – Você vai na frente comigo, Simon, você atrás, e sem provocarem um ao outro. – Repreende os dois, e troca um aceno de cabeça, com Enzo e Steban, avisando para que ambos ficassem atentos, e interviessem se vissem algo.
Enzo olha uma última vez para o garoto de cabelo castanhos, e avisa com um olhar cortante:
- Você está alterado agora, então não adianta conversar, mas isso não acabou. – E assim, com um clima tenso, todos se dirigem para o veículo e começam a ir embora.
No banco de passageiro, tentando colocar os pensamentos no lugar, o que ele consegue parcialmente, ele busca compreender o porquê de seu colega não conseguir o entender. Simon é um solteiro convicto, que nunca se apegou a nada e nem a ninguém, obviamente não entenderia a conexão que vocês compartilhavam. Você é importante, e ele te quer com ele. Mas começa a repudiar o sentimento devido aos recentes acontecimentos. Simon não parece ter preocupações em não se apegar a ninguém, talvez fosse assim que ele devesse ser também, te tratar apenas como mais uma com quem ele se envolveu, mesmo sabendo em seu íntimo que não era verdade.
Fran querendo acabar logo com o clima ruim no carro, e prevenir uma briga futura, deixa Simon primeiro, e depois os outros, e não direciona nenhuma palavra a Matías no caminho para casa. Quando chegam, o Recalt só dá uma desculpa esfarrapada, dizendo que precisa pegar alguns livros na biblioteca do Campus antes das aulas, e sai porta a fora, apenas com a carteira e um casaco, caso volte tarde. Seu colega de quarto não acreditou na justificativa fajuta, mas sabendo que era melhor o garoto se distrair e ficar um pouco sozinho, não questionou nada e deixou que o mesmo partisse.
-- --
Ele ponderou muito se deveria mesmo ir ver a garota. Mas a raiva e rancor ainda eram presentes nele. Só queria se sentir querido, e se não fosse por você, então que fosse por outra pessoa. Chegando na casa de Malena, o lugar lhe parece familiar e ao mesmo tempo muito estranho. Ele já esteve aqui tantas vezes, em tantas ocasiões, e é engraçado como esse lugar não lhe traz o sentimento de conforto que ele pensou que traria.
A garota o oferece algo para ele beber, tentando puxar conversa, e se atualizar da vida do mesmo, já que o rapaz havia se comunicado muito pouco nas últimas semanas, e após o restaurante, esse pouco contato havia se tornado nulo.
- Você sumiu – Ela comenta, o entregando uma cerveja, enquanto ambos se dirigem para a sala.
- É, foi mal por isso. – Diz se desculpando, mas sem realmente dar muita atenção, e tomando a bebida em silêncio. Ele estava claramente de mau humor, e a garota não quis pressioná-lo.
- Quer mais uma? – Pergunta quando ele termina.
- Não, vamos direto ao assunto. – Fala impaciente.
Malena vendo que não arrancaria nada do garoto neste estado arrogante e cínico, decide o dar o que ambos querem. Ela não perde tempo em o empurrar até o sofá, querendo mostrar quem está no controle, fazendo com que o mesmo caia sentado, e aproveita esse momento de surpresa do rapaz, para montar em seu colo. Rapidamente, rodeia a cintura dele com as coxas, e começa a se esfregar em seu corpo, colocando as mãos atrás da nuca dele, o acariciando, e se aproxima, querendo juntar seus lábios ao do menino.
Ele sente quando ela se aproxima, e se depara com um desconforto, uma sensação de que tem algo errado, mas se obriga a continuar ali. Os lábios se chocam, e ele luta contra a vontade de se afastar. É um bom beijo, molhado, quente, e tão bom quanto ele se lembrava. O corpo dela esfrega em sua ereção por cima das roupas, o trazendo alívio, se movendo de uma maneira erótica e sensual, era muito bom, mas não da maneira como ele gostava. Era diferente de como você se movia, sempre indo no ritmo certo, e o tocando com luxuria. Então ele finalmente entende o que tem de errado, o motivo dos toques parecerem estranhos, e desconfortáveis. Simplesmente porque não era você.
Não era sua boca, nem os seus quadris e nem as suas mãos. Tudo parecia tão falso, e ele pensa em se afastar para acabar com isso, mas assim que o pensamento passa por sua cabeça, ele se lembra da forma como o deixou lá e foi embora com outro cara, o reduzindo a nada a não ser uma versão patética e solitária dele mesmo. Se ele não era tão importante para você, então você também não era tão importante para ele. Com isso em mente, ele retribui o beijo com vontade, envolvendo as mãos nos quadris da mulher mais velha, a apalpando e trazendo para mais perto. Ela parece satisfeita e solta um gemido com isso.
- Você não mandou mensagem, ou ligou, desde o restaurante – O beija no maxilar, fazendo um rastro e descendo pelo pescoço do mesmo – Achei que a gente ia sair – O cobra.
Aparentemente, ela achou uma boa ideia o confrontar sobre seu desaparecimento, enquanto estão se pegando, achando que assim ele estaria mais suscetível a respondê-la. Ele solta um bufo de irritação com isso:
- Tenho andado ocupado. – Diz, com um tom zangado.
- Ocupado com ela? – Questiona, parando com os beijos e o encarando.
- Por quê? Tá com ciúmes? – Provoca.
- Cala a boca. – Declara a mesma.
Ela mesmo o cala, voltando com a boca para cima dele e retomando o beijo de maneira ríspida. Esfrega as mãos nos cabelos dele, e os puxa de vez em quando, o provocando. É estúpido, e vai totalmente contra o que ele estava tentando provar para si mesmo, mas em determinado momento, ele finge que é você ali em cima dele. Isso o motiva, e faz com que ele se entregue ainda mais aos toques e beijos, se tornando até mesmo rude com a aspereza de seus movimentos. Ela retira o casaco dele, o jogando em um canto da sala, e ele faz o mesmo com a blusa da garota, mas quando se separam, e ela começa a tatear o colo do rapaz a procura do cinto, a fim de soltá-lo, e livrá-lo da roupa, ele para. Isso está errado, e ele não queria continuar com essa farsa. Não é justo ele se enfiar no meio das pernas de uma mulher enquanto pensava em você. Não é justo pra nenhuma das duas e nem com ele mesmo, se for sincero.
- Tira a calça- A mulher ordena, já frustrada com a falta de retorno dele em começar a tirar a roupa, enquanto o mesmo só fica pensativo.
- Não – Ele diz, e com as mãos tremendo em nervosismo, a tira de cima de seu colo - Isso foi um erro. – A garota não sabe se ele está falando com ela ou consigo mesmo, mas fica possessa ao vê-lo se levantando do sofá e começando a ajeitar a roupa que agora está amassada.
- O que você disse? – Ela está incrédula, não conseguindo assimilar o que acabou de ouvir.
- Eu tenho que ir – Diz simplesmente.
- Por quê? Por causa dela? Você parecia estar gostando a um minuto atrás. – Acusa, querendo uma explicação dele.
Ele fica quieto, sem saber o que dizer, e começa a procurar pelo casaco, tentando encontrá-lo e ir embora o mais rápido que der.
- A gente não vai voltar então? Achei que não estava namorando ninguém – Pergunta, tentando enxergar qual o motivo da partida dele.
- E não estou. - Concorda.
- Então? – Malena diz, erguendo o tom de voz.
- Eu posso ter seguido em frente sabia? - Diz com um grunhido.
Ele está na defensiva agora. Matías não queria ter que ficar dando satisfação para ela. Para começar, ela quem quis ir embora e deixá-lo por causa das próprias ambições, e tudo bem, ele respeita isso. Mas não acha que deva explicações sobre tudo o que faz desde que a mesma voltou.
Ela solta um sorriso de escárnio com a pergunta do garoto.
- Seguiu tão em frente que voltou aqui? – Debocha amarguradamente.
- Como eu disse, foi um erro. Não vamos voltar, sinto muito. – Ele desiste de encontrar a peça que trouxe, e se dirige a porta de entrada, mas quando já está com a mão na maçaneta, prestes a abrir, Malena pergunta:
- É por causa dela, não é? eu vi como olhava para ela no restaurante.
Isso o pega desprevenido. Ele não lembra daquela noite como sendo agradável, leve e em com um bom clima, pelo contrário, aquele dia foi o começo do fim. O dia em que você decidiu se afastar e por um fim em tudo, o deixando, e as coisas ficando progressivamente piores desde então, por isso não entende a afirmação da garota, insinuando olhares entre vocês dois.
- Não sei do que você tá falando, como eu olhava pra ela? – Pergunta ainda de costas para a mesma, não se atrevendo a encará-la.
- Do mesmo jeito que costumava olhar pra mim. – Responde com a voz embargada.
Ele se vira, e confirma suas suspeitas. A garota está segurando as lágrimas, e com os braços rodeando a si mesma. Nesse momento, ele não consegue não se lembrar de você no banheiro do restaurante, e de notar duas coisas importantes. A primeira, é que ele infelizmente está ficando muito bom em fazer garotas sofrerem, e a segunda, é que todos os caminhos da vida dele, levam a você.
-Não, não é verdade. – Nega rapidamente, tanto para consolar a garota, quanto para não admitir a realidade da situação.
Insinuar que o carinho que ele tinha por sua ex, era igual ao que tinha por você, a põe em um patamar muito mais significativo, o qual ele não quer aceitar ainda.
- Você está certo, não é verdade – Ela concorda – Você nunca olhou com tanta paixão pra mim. – Limpa as lágrimas em suas bochechas, e o fita, esperando uma resposta.
É isso. Não tem como escapar mais. Ele está apaixonado por você. Ele negou isso por tanto tempo, mas uma parte dele sempre soube que era verdade. Sempre soube que esse sentimento existia, só restava a dúvida se ainda tinha afeição por Malena, mas depois de hoje, e esse reencontro desastroso, está mais do que claro que não existia mais o amor que tinham antes.
A garota espera que o mesmo negue, diga que não é o que parece, que o coração dele ainda pertencia a ela, e somente a ela. Mas ele não vai. Agora que reconheceu seus verdadeiros sentimentos, não vai voltar atrás. E ela sabe disso:
- Você prometeu! – Acusa furiosa, indo até ele e dando um empurrão em seu peito, mas o mesmo não se move, o que a deixa mais alterada ainda - Disse que não ia se apaixonar por ninguém nesse tempo. – Se debate contra ele.
Ele quer dizer que tentou. Tentou arduamente. Tentou tanto que tinha vezes que doía por espaço e estabelecer limites entre os dois. Doía ver como você se decepcionava com cada impasse e indecisão dele. Que machucava não poder te dar o que você queria, pois nem ele sabia ao certo o que queria também. Mas como poderia não se apaixonar quando tudo o que você era com ele era doce, gentil, carinhosa, engraçada e o fazia se sentir especial pra caralho? Ele sabe que falhou com Malena, e o pior, falhou com você também.
- Não foi minha intenção. Só aconteceu, eu... – O garoto engole em seco - Eu mal tinha me dado conta de como me sentia até vir aqui. – Admite com pesar.
- Por quê? – Ela está genuinamente confusa.
- Porque agora eu tenho certeza de que não sinto mais nada por você. – Esclarece, e não ousa desviar o olhar, mostrando seriedade e verdade, mesmo que a machuque.
Ela finalmente parece entender e aceitar que está tudo acabado. Não tem como ignorar mais a falta de interesse dele, ou o porquê dele não a ter procurado nos últimos dias, já estava obvio, ele não a ama mais. Então por que droga ele está na casa dela? O que o motivou a fazer tudo isso?
- O que aconteceu Matias? por que você veio aqui? Me fala a verdade, me deve ao menos isto.
E assim, ele o faz. Conta como ficou indeciso e confuso, como ficou balançado quando a viu depois de tanto tempo, mas que não foi o bastante para fazê-lo renunciar de você. Conta como ficou com raiva te vendo com outra pessoa, e pensou em vir aqui, para provar que não estava tão afetado por você. E agora falando isso em voz alta, só mostra a quão infantil e estúpida foi essa ideia.
Ela escuta, é atenciosa, e o conforta, não com beijos ou sexo, mas sim com um abraço de amiga. Ela admite que está chateada, não gostou de ser enganada e usada assim, mas depois de uma generosa bronca e puxão de orelha nele, diz que entende que os sentimentos dele tivessem mudado depois de tanto tempo, mesmo não sendo a vontade dos dois. Ele se desculpa, sentindo que deve algo a ela, por causa de um acordo idiota, feito há pouco mais de um ano atrás.
- Me escuta bem, se o único motivo pra você querer ficar comigo, for por causa de uma promessa besta, então é melhor que não fiquemos juntos mesmo. – Diz séria – Esquece o que eu disse agora pouco sobre você ter me prometido que não ia gostar de ninguém, eu estava alterada. O que importa, é que você saiba que não me deve nada. – O encara, querendo passar segurança.
- Era difícil não te ter aqui, a saudade doía o tempo todo. – Confessa – Mas, depois que eu a conheci, foi melhorando, até que um dia a dor parou de existir. – E o amor também, ele queria dizer, mas estava implícito, e ambos sabiam.
- Acha que podemos ser amigos? – Pergunta depois de algum tempo em silêncio.
Ambos estão no chão da sala agora, sentados em cima de um tapete felpudo, e ele abraçando os joelhos, se encolhendo no canto. Ela está semelhante, ao lado dele e na mesma posição.
- Acho que precisamos de um tempo separados, eu ainda tenho sentimentos por você – Admite – E ela pode não gostar também da nossa amizade. – Fala, e o garoto solta uma risada, mas dá para ver que não tem humor nenhum nela.
- Ela nem olha pra mim agora. – Reclama, com acidez.
- Mas se ela pedisse, você daria prioridade pra ela, não é?
SIM! É claro que sim. Ele faria o que estivesse ao alcance dele para que você considerasse o ter de volta. Não que você quisesse é claro, não valia a pena trocar o homem maduro, mais velho, por ele, um garoto indeciso e teimoso, mas se tivesse uma chance, uma mínima fagulha em você que ainda o desejasse, ele lutaria por isso, custasse o que fosse.
- Sim – Diz simplesmente, e envergonhado.
- Estou aqui pro que precisar, mas acho melhor cada um decidir bem o que quer. – Diz, procurando o olhar dele.
- Eu quero ela. Sei disso agora. – Retribui o olhar, com calma, sem o tormento que havia neles a alguns minutos atrás.
- Então pronto. – Solta um suspiro resignado. Ela entende a situação, mas não significa que não esteja machucada por isso ainda.
- Juro que não queria te magoar. – Se explica mais uma vez.
- Eu sei – Afirma – Mas tem coisas que estão além do nosso controle Matías, não quero que fique se culpando por isso, já disse.
- Acho melhor eu ir embora. – Diz e se levanta do chão.
Estende a mão para ela, a dando apoio e a puxa para cima, para que se levante também.
- Sim, é melhor. - Concorda.
Ela o acompanha até a porta, e se despedem com um breve abraço. Parece muito uma despedida, e não do tipo: Até amanhã, ou até logo, mas sim do tipo sabendo que nunca mais vão se ver, e que as coisas nunca mais serão como antes.
Ele sai rápido de lá, fugindo como um garotinho assustado. E sem saber o que fazer. É você. Que droga, como ele demorou tanto tempo para perceber isso? Ele te quer, e precisa te ter de volta, e que se dane o outro cara. Se estivesse tão apaixonada por outro, não teria o beijado como fez mais cedo, não importa o que você disse a seguir, daquilo não ter significado nada, no fundo, sabiam que tinha significado tudo. E ele vai te fazer enxergas isso.
Chegando em casa, vai para o banheiro tomar um banho para tentar clarear os pensamentos e se acalmar, pronto para encerrar o dia. Não tinha ânimo para ver as aulas, ou energia para qualquer outra coisa. Já embaixo do jato de água quente, ele nota, que vergonhosamente ainda está duro. Soltando um suspiro frustrado, vê que não tem outra alternativa a não ser recorrer a ele mesmo. Envolve o membro em sua mão, e começa com os movimentos lentos de cima para baixo. Fechando os olhos e tentando te imaginar ali, com ele.
- Isso – Ele acelera os movimentos contínuos em seu pau – Assim, ahh, tão boa pra mim. – Geme baixo.
Mas a mente dele corre para um cenário muito mais perverso, e te visualiza no banheiro hoje cedo, com as pernas rodeadas na cintura dele, saia erguida na altura dos quadris, totalmente exposta, e com a calcinha afastada para o lado. Dessa vez, ao invés de se separarem e você ir embora, nessa versão ele te vira de costas, e te fode por trás, bem ali. Com o perigo de qualquer um poder entrar a qualquer momento, e flagrar vocês. Com seus amigos os esperando do lado de fora, junto com o seu novo amante. Isso o excita ainda mais. O pensamento dele te comendo enquanto outro cara te espera, nem imaginando a promiscuidade que está fazendo com ele agora.
Ele consegue visualizar vividamente seu pau entrando e saindo de você, te estocando com força, e ele tendo que te calar tampando sua boca, e controlando seus próprios gemidos dando mordidas em seu ombro. Ele gozaria dentro de você, sem se importar com a bagunça, ou com a mancha que ficaria em sua roupa. E você teria que retornar para casa, com um pouco dele em você, teria que encarar o cara mais velho, enquanto a porra dele ainda escorria por suas cochas.
Pensa em suas paredes quentes estremecendo ao redor dele, o apertando, sugando tudo dele. Ele desferiria tapas em seu traseiro, para te fazer gritar que nem uma puta, mas depois te confortaria com a mão ainda quente, fazendo carinho na área avermelhada, só para depois te dar outro ainda mais forte, te fazendo chorar, com lágrimas de tanto prazer. Ele não pararia, nem mesmo quando você atingisse o clímax, ele tiraria o máximo que pudesse de você. Uma, duas, três, quantas vezes fosse possível, até você implorar para que ele pare, pois está sensível demais.
E com esse pensamento, ele atinge seu orgasmo, e espirra sua excitação no chão do box, o qual é rapidamente levado pelo ralo. Ele está com a respiração falha, e corado, ainda mais exausto do que quando chegou em casa, mas não se arrepende nem um pouco. Não se orgulha de ter que bater uma, como um pré-adolescente na puberdade, cheio de hormônios, mas esse é o poder que você tem sobre ele.
Saindo do banho, enrolado em uma toalha vai para o quarto, ainda na onda pós orgasmo, com o corpo mole e relaxado. Veste qualquer coisa e vai para a cama, ainda pensando em você, mas dessa vez, não em seu corpo. Bem, tecnicamente é sim em seu corpo, mas não dessa forma crua e devassa. E sim, em você na cama dele, deitada, com os cabelos espalhados pelo travesseiro e seu cheiro se impregnando nos lençóis, com um olhar satisfeito o encarando. O abraçando, e querendo enterrar o rosto no peito dele. Você sempre ficava inacreditavelmente tímida após o sexo, nem parecia a mesma pessoa, e ele adorava se aproveitar desses momentos, para te provocar e dizer coisas mais sujas em teu ouvido, seja relembrando o que fizeram, ou o que ele ainda queria fazer com você. O que queria experimentar e tentar de novo. Novas posições, novos movimentos e em novos lugares, o que o rendia apenas uma repreensão e um olhar envergonhado.
Mas agora, tudo o que tinha a frente dele, era um espaço vazio, o qual um dia você ocupou, e ele esperava desesperadamente que ocupasse novamente. Ele se acomoda, e se obriga a cair no sono, torcendo para que você esteja pensando nele, tanto quanto ele está pensando em você.
-- --
O dia seguinte, é gasto com a maior parte do tempo do garoto dentro do quarto. Saindo apenas para ir ao banheiro, ou ir à cozinha comer algo, o que foram poucas vezes, já que o mesmo estava se sentindo e parecendo um zumbi, totalmente deprimido e triste. É estranho, ontem ele tinha a certeza, de que iria te procurar e falar com se sentia, mas agora, já não estava mais tão seguro. E se você realmente estivesse melhor com outra pessoa? Ele não queria estragar tudo ainda mais para você, mas também não aceitava te ver com outro. Agora que tinha plena consciência de seu afeto por você, precisava se planejar em como, ou se iria te abordar.
Ele pensa, pensa e pensa. E com o chegar do entardecer, finalmente aceita que é sim egoísta e que vai atrás de você. E daí que você parecia feliz e radiante com outra pessoa? Despreocupada e leve em sua presença? Ele tinha chegado antes do velho que te acompanhava, isso deveria contar para algo certo? Ele nunca foi o tipo de pessoa que abre mão de algo por um bem maior, e não vai começar agora.
O garoto escuta vozes vindo da sala, sabendo que é o mesmo grupo de rapazes de sempre, que se reuniram para beberem no apartamento. Ele ainda não se resolveu com Simon, ou com Enzo, mas aparentemente eles não estavam mais tão bravos já que estavam na casa do mesmo. Matías determina que essa é uma boa oportunidade para falar com os garotos e aproveita a deixa.
Se dirige até o cômodo, e é saudado pelos mesmos. Simon e Enzo estão mais relutantes, mas ao menos Fran parece mais aberto e tranquilo, e Steban está atento caso tenha que interferir em uma possível briga novamente. Matias se acomoda no sofá, e todos o olham, tentando disfarçar a tensão no ar, se perguntando se vão ou não falar do elefante na sala.
- A gente se beijou – Ele diz, cortando a quietude do lugar. – No posto, nem conversamos nem nada. Só fomos pra um canto e nos pegamos um pouco. – Explica, sem dar muitos detalhes, a intimidade dos dois, cabiam apenas a vocês.
- E isso não é bom? Mostra que ela ainda gosta de você – Argumenta Simon.
- Gosta tanto de mim que depois de me beijar, foi embora com outro. – Diz amargurado, e sem deixar de lembrar, que ele fez o mesmo.
- Eu a quero de volta. – Declara, esperando as provocações que viriam a seguir. Mas é surpreendido com o que vê a sua frente:
- Sério? – Fran abre um sorriso de orelha a orelha com a confissão.
- Sim. – Confirma, ainda abismado e tentando entender o que está acontecendo.
Ele acha que é seguro afirmar que os rapazes estavam mais do que satisfeitos, no pensamento de vocês dois como um casal. Aparentemente, ele era o único que ainda não tinha percebido. Enzo tenta manter a faixada séria, mas depois abre um pequeno sorriso e diz:
- Que bom que finalmente abriu os olhos, e se decidiu. – O fita com um olhar gentil.
Mas ele ainda não entende. Talvez, no subconsciente dele, o mesmo esperava algum tipo de resistência por parte dos rapazes.
- Não que eu esteja reclamando, mas porque vocês parecem terem gostado tanto da ideia dela e eu juntos? Vocês nem sabiam que a gente ficava até a alguns dias atrás. – Pondera.
- Porque ela gosta muito de você, muito mesmo. E é bom ver que é recíproco, mesmo que você tenha demorado uma eternidade para ver isso. Ambos merecem ser felizes, ainda mais ela, que sempre foi uma boa amiga, e esteve presente sempre que precisamos – Explica Enzo.
E então olhando para o rosto dos outros presentes ali, ele percebe o motivo de tanto contentamento. Eles também gostavam de você. Não de uma forma romântica, mas certamente tinham um grande apreço por sua pessoa. Isso de alguma forma, fez com que ele se encantasse ainda mais por você. Saber que você era querida para as pessoas que ele gostava.
- Eu vou me resolver com ela – Diz com convicção - Não só porque fui um idiota, mas também porque quero ela aqui, comigo. – Ele se justifica – Caso ela aceite, as coisas vão ser diferentes, sabem disso, certo?
O garoto sente a necessidade de deixar tudo muito claro. Sabe que caso você o dê uma segunda chance, as coisas terão que mudar drasticamente, sem saídas escondidas, ficar se esgueirando pelos cantos, ou beijos roubados em momentos inoportunos. As coisas serão sérias, concretas, da maneira que talvez mesmo você não admitindo, no fundo você queria e almejava. E ele também.
- Sim
- De boa.
- Sem problemas.
Todos os meninos concordam, não incomodados nenhum pouco com a ideia de mudança na dinâmica do grupo, mas Fran, replica rapidamente:
- Ela pode ser sua namorada, mas ainda continua sendo nossa amiga, e vamos ter que dividir a companhia dela. – Ele é bem preciso em suas palavras.
- Sim, mas não entendi o que você quis dizer com isso. - Matias responde arqueando a sobrancelha.
Após a frase, ele é recebido por revirares de olhos e bufos impacientes dos amigos.
- Cara, você já era ciumento com ela sendo um caso, se namorarem vai ser pior ainda. – Explica Fran – Ela é nossa amiga, e como disse, vamos ter que dividir a companhia dela. – Enfatiza com fervor.
- Tá bom. – Concorda e cruza os braços meio emburrado.
Ele entende que houve situações em que talvez, ele tenha interferido de propósito e tivesse feito com que você negligenciasse sua atenção aos demais rapazes, mas não achava que era ciúmes. Ele só queria sua atenção o tempo todo, e somente nele, isso não era um crime.
Malena, nunca teve uma relação se não educada com os amigos dele, mas com você era diferente. Eles eram apegados e adoravam você, então mesmo não sendo completamente a vontade dele, sabia que teria que te dividir com os outros amigos. Mas teria certeza de te viciar tanto em estar em cima dele, ou embaixo, ou de lado, gritando o nome dele, que você não iria querer deixá-lo para ficar com outras pessoas. O que o levava para o problema atual, em como iria te fazer largar do outro cara e reconsiderar voltar com ele. Simon, traz esse assunto à tona:
- Ela já está com outro – Lembra a todos. – Mas se tem alguém que pode conquistar ela é você. Ela é louca por você, vai fundo – Incentiva enquanto abre uma cerveja. – Mostra pra ela que os novinhos são os melhores. – Pisca para o mesmo com maldade.
Steban, solta um bufo com isso:
- Ignorando o comentário super desnecessário do Simon, eu concordo de você ir atrás dela, to com saudade de ter ela por perto, e você tem sido um saco desde esse término. – Brinca no final, com um pingo de verdade.
E Matias concorda que foi realmente um saco, ele tem sido uma versão mais azeda dele mesmo sem você, e sabe bem como a saudade suas dói, ele a sente todos os dias queimando no peito, do momento em que acorda, até o momento em que vai dormir.
Os rapazes conversam mais um pouco, Matías e Simon se desculpam pelo tumulto no posto, admitindo que estavam exaltados, e perderam a linha. Agora, em um clima mais leve e acolhedor de sempre, voltam as pazes e discutem outros assuntos. Seja um jogo idiota que não gostaram do placar, a respeito dos treinos de Rugby, ou um professor que detestavam. E quando percebe, já é tarde da noite, quando Enzo, Steban e Simon se despedem.
Ele vai para a cama, ainda enérgico querendo falar com você. Decide que não pode esperar até o dia seguinte, e te manda uma mensagem.
Diz que precisam conversar, e a vontade dele era de ir até sua nesse instante. O que você barra na hora, pensando que o mesmo tem segundas intenções. Ele te afirma que não, a menos que você quisesse, é claro. Ele nunca te negaria sexo. Após algumas palavras trocadas, no combinado de se encontrarem no próximo dia, pela manhã, ele está mais tranquilo, e com mais esperanças de que possam reatar. Se aceitou se encontrar com ele, então ainda deve ter algo de você que queira algo dele.
Vocês podem consertar isso, você ficou com alguém, ele teve uma recaída com a ex, acontece, ele vai te contar tudo, você não vai gostar, mas não vai poder dizer muito já que também ficou com outra pessoa. Simplesmente podem esquecer que isso aconteceu e seguirem em frente.
-- --
- Mas não, ele não é meu ficante, namorado, ou algo assim, ele é meu cunhado. - Você diz a ele com desgosto, e irritada por ser questionada.
Ele fica confuso, não se lembra de você alguma vez ter mencionado uma irmã, o qual você explicou que sempre foi por falta de tentativa dele. E o mesmo é rápido em se desculpar por seu comportamento. Mas então, ele sente um alívio e prazer imediato, ao saber que você não havia ficado com ninguém, ainda estranhava os apelidos e a história das camisinhas, mas sabia que você não era mentirosa. Mas então, junto com o alívio, vem a culpa e remorso. Ele soube que estaria tudo arruinado se você soubesse da Malena. Além dele ter ficado com outra pessoa, pra piorar era a ex dele.
- E você? Voltou com ela, ou ficou com alguém? – Pergunta receosa e com medo, ele pode sentir ambos em tua voz.
Ele fica sem reação. Deveria mentir? Queria ser transparente e verdadeiro, mas se soubesse a verdade, aí sim que não o perdoaria. Ele ainda estava se decidindo se deveria ou não te contar, mas quando vê que sua expressão muda, que está prestes a se levantar e ir embora, ele se decide, e sabe que faria de tudo pra ficar contigo, mesmo que envolvesse ocultar fatos.
- Não. – E ele tenta passar a maior convicção que pode.
Você está relutante, mas parece comprar a história dele, e após uma longa conversa, colocando tudo, ou quase tudo, as claras, vocês estabelecem que iriam tentar de novo, mas dessa vez em condições bem diferentes. O seu termo de se absterem de sexo, realmente o pegou de surpresa. Era algo que faziam sempre, mas se era sua vontade, pra ele provar que realmente te quer como algo a mais, não somente uma ficada ocasional, ele poderia fazer isso.
Enquanto você comia mais uma sobremesa, ele não conseguia parar de pensar em como os seus lábios estariam doces, no sabor frutado que sentiria se te beijasse e te provasse agora. Ele engole em seco e tenta afastar esses pensamentos. Sem beijo, foi o que você disse. Sem beijo. Sem toque. Sem tudo.
Vocês se despedem, e pela primeira vez em semanas, ele sente que fez algo certo, mesmo com a mentira pesando em seu peito. Mas ele vai compensar isso, jura a si mesmo.
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Ao decorrer do dia, mensagens são trocadas entre os dois, coisas bobas e não tão importantes, e outras, de extremo grande significado afetivo e emocional. Assuntos aos quais nunca haviam tocado antes. Ele é curioso por natureza, então não ter te perguntado tudo o que havia para saber antes, havia sido um grande desafio, mas agora, ele que adentrar e conhecer tudo de você. E em meio a isso, dúvidas que ele tinha são respondidas. O apelido carinhoso, você explica que se deve por conta de uma fantasia que usava quando era criança, a qual era fascinada por conta de um filme, e quando envia fotos a ele, o mesmo pensa que pode derreter com tanta fofura. E por um momento de delírio, imagina como seria uma junção dele com a sua em uma criança. Mas afasta rápido esses pensamentos, é muito cedo para isso. Relata também a respeito de seus pais, o quão estão ansiosos para o casamento, e de sua irmã mais velha, que está animada e tomando conta de tudo. Não menciona muito o cunhado, e ele entende que esse deve ser um tópico ainda complicado entre vocês.
Pensa o tempo todo em ir te ver, mas reconhece que o melhor movimento agora, é ir com calma. Então controla esse desejo, o reduzindo em seu interior, até mesmo quando conta aos amigos, que vocês estão “não tecnicamente namorando, mas tecnicamente juntos”. Depois das flores que você recebeu, estava claro que você era super-romântica, e ele queria te entregar um pedido que remetesse a tal.
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A determinação dele de te dar espaço e pegar leve, não vai muito longe, e no dia seguinte, decide te surpreender na biblioteca, trazendo um café gelado, já que era o seu favorito, enquanto a mesma está no grupo de estudos. Assim como tem estado religiosamente, sem perder um dia, desde que entrara no curso. No momento em que adentra o local, te avista de costas, sentada em uma mesa, repleta de livros e cadernos espalhados a sua frente. Com a cabeça baixa, se concentrando no que estava lendo, e anotando o que achasse importante. Ele se aproxima, e é silencioso em seus passos, para não incomodar os outros estudantes, e não te assustar.
- Oi – Ele diz assim que chega e para ao seu lado, em pé enquanto você está em seu acento.
Você tira a atenção do livro, a direcionando a ele, querendo saber quem havia te interrompido. E arregalando os olhos ao vê-lo ali, e o encara, parecendo surpresa:
- Oi – Responde, e além de espanto, ele não consegue ler mais nenhuma expressão em seu rosto. – O que está fazendo aqui? – Questiona tentando encontrar um motivo dele estar ali.
Ok, ele esperava ao menos um cumprimento de sua parte, você nem se levantou para um abraço, ou algo do tipo, ou ao menos deu alguma indicação de felicidade em encontrá-lo. Ele tinha te visto ontem, mas já estava morrendo de saudades suas, você não sentia o mesmo? ele tenta não se deixar abalar por sua falta de interesse.
- Vim te fazer companhia – Explica, e você não diz nada, não o convidando para que se junte a você na mesa. – Se você quiser – Ele continua, na esperança de que você o peça pra ficar, pois quer ele por perto, mas o mesmo só é recebido pelo silêncio.
Ele está começando a se sentir constrangido agora, achou que seria um gesto romântico, vir te ver e mostrar o quão empenhado ele está em te conquistar, era o que você queria, certo? Mas você não parece ter apreciado a surpresa. Ele já esteve no grupo de estudos com você em outras ocasiões, não pensou que seria grande coisa, iria ser como antigamente. Mas talvez você não o quisesse tanto em seu espaço como antes, e ele deveria saber disso.
- Eu posso ir embora, só vou deixar o café com você. – Oferece, e coloca a bebida com gelo a sua frente. Ele se sente um idiota agora, era óbvio que você não o queria aqui. O mesmo engole o orgulho, e te olha uma última vez- Vou indo então, bons estudos. – Diz, e começa a se afastar.
Mas é detido por uma mão em seu braço, o segurando levemente, então se vira e te fita, já em pé e com o rosto corado. E se dando conta de que ainda o tocava, o solta rapidamente, como se estivesse queimando pelo contato.
-Não! Pode ficar se quiser – Balança a cabeça para si mesma, se repreendendo - Na verdade eu quero que você fique. – Se corrige. - Eu só estou surpresa.
- Não precisa mentir, eu sei quando não sou bem-vindo. – Retruca.
- Não é isso, é que...hoje eu não estou com o pessoal de sempre, estou com algumas amigas, não acho que você vai querer ficar. – Explica envergonhada.
Agora ele entende o motivo de sua relutância. Quando suas amigas estavam presentes no grupo de estudos, era um momento super desconfortável, sendo repleto de piadas com duplo sentido e querendo jogar você para cima dele, já suspeitando de sua quedinha por ele. E na época, com o relacionamento dos dois sendo um segredo, era muito desagradável ter que passar por isso. Vendo pessoas dizendo como fariam um bom casal, e vocês nunca dando um passo a frente em seu relacionamento, fazendo com que ambos se sentissem insuficientes. Mas agora, que concordaram que estão sérios, ele sabe o que você está implicando, lendo as entrelinhas que dizem: “você vai me assumir hoje? ou vai ficar escutando e não dizer nada de novo? se for isso, pode ir embora”
- Tudo bem, eu quero.
- Tem certeza? - Questiona, ainda não convencida.
Ele puxa uma cadeira, que estava ao lado da sua e indica para que ambos se sentem, pegando em sua mão e olhando no fundo dos seus olhos diz:
- Eu quero ter um relacionamento sério com você, e isso vai envolver contar para as pessoas. Se quiser que eu vá embora, porque acha que é muito cedo, sem problemas, mas saiba que eu quero fazer isso, quero que saibam que você é comprometida, e tem alguém te esperando.
O rosto da garota se ilumina, e a mesma acena com a cabeça em concordância:
- Ok.
Assim que pronuncia as palavras, as meninas que ele conhece e já viu algumas vezes retornam, uma com uma enorme quantidade de livros nos braços, e outra com uma pilha razoável, e não fazem a mínima questão de esconderem a surpresa em vê-lo ali.
- Oi, Matias, tá fazendo o que aqui? – Uma delas provoca.
- É bom te ver também – Diz ironicamente.
- Se veio atrapalhar já pode ir embora. – Retruca com humor.
- Vocês adoram quando eu venho aqui que eu sei. – Responde, e largando sua mão, se levanta para ajudar com os livros, e dando um abraço gentil em cada uma. Assim que se acomodam na mesa, outras duas colegas que ele não conhece, retornam, e parecem confusas e curiosas, até que você se pronuncia:
- Gente, esse é o Matias, ele veio me ajudar com algumas matérias, já que faz o mesmo curso que eu e está avançado – Explica – Espero que não se importem.
- Sem problemas. – Respondem e acenam pra ele educadas, se apresentando.
Ele nota, que você não o apresentou como amigo, o que é bom. Mas odeia que não o apresente como algo a mais, mesmo que tecnicamente não sejam esse algo a mais. E ele espera mudar isso logo.
E é obvio, que os mesmos comentários de sempre iriam aparecer em algum momento:
- Sem problemas, mas controlem a tensão sexual por hoje, se quiserem um momento a sós, marquem um encontro. – Provoca a primeira garota, e ele aproveita a oportunidade:
- Na verdade – Ele passa um braço por seus ombros - A gente tá saindo agora – Com o outro braço, ele pega em sua mão por cima da mesa, para que todos olhem, e troca um olhar com você, meio que perguntado se está tudo bem, se foi muito rápido ou se te deixou desconfortável, o que você rapidamente o tranquiliza com um aperto leve em sua palma.
- Espera um pouco, esse era um dos caras gostosos que vocês estavam falando da última vez, e você disse que era como irmão para você? – Uma das meninas que ele acabou de conhecer pergunta.
- Em minha defesa, eles são como irmãos para mim - Você está vermelha, se encolhendo no lugar. – Só ele que não. – Admite ruborizando.
Ele te acha tão fofa nesse momento, que não pensa direito antes de te puxar para perto e lascar um beijo na tua bochecha. Ele sabe que está quebrando as regras, você disse sem toques, beijos e ele está fazendo os dois agora.
- Ahh eu sabia que vocês tinham uma quedinha um pelo outro, estava óbvio – Outra colega fala – E tipo, claro que você tinha que gostar de um deles, não tinha como ser amiga daquele monte de gostoso e não querer pelo menos um. – Diz com convicção.
O garoto não sabe muito bem como se sentir sabendo que suas amigas, tem te falado como os colegas dele são atraentes, mas se tranquiliza, ao lembrar de sua resposta, dizendo que os vê como irmãos.
- Obrigado, eu acho – O garoto responde.
- Você não Matias, to falando do resto – Revira os olhos.
- Ha ha foda-se também – Retruca, e abre um sorriso malicioso - Agora que estamos saindo sabe o que isso significa certo? – Olha para as garotas - Vai ter muito mais tensão sexual no ambiente. – Provoca, o que as meninas retrucam revirando os olhos, e outras imitando um vômito.
Entre piadas e mais algumas provocações, o tempo passa extremamente rápido no ponto de vista do garoto. Você era inteligente, era uma das coisas que ele mais gostava em sua personalidade, mas mesmo assim ele te ajuda com algumas explicações, aproveitando para ficar bem perto de você e sussurrar coisas sugestivas em teu ouvido, e depois fazendo cara de santo quando o olhava o repreendendo, mas não verdadeiramente brava.
Só quando todos estão arrumando os materiais, e devolvendo os livros as estantes, entre outras coisas para irem embora, que ele percebe que já está tarde. As garotas se despedem e deixam os dois sozinhos, e assim seguem para o estacionamento do local, que se encontra vazio.
- Eu posso te dar uma carona, se quiser – Oferece, apontando para o carro.
- Obrigado, mas não precisa – Agradece. – Meu cunhado vai vir me buscar.
- Tudo bem. – Concorda.
Vocês ficam em silencio, e ele não sabe como agir. Deveria ir embora? Te deixar em paz, enquanto espera sua carona? Ele não queria se despedir, não ainda. Adorou passar esse tempo com você, e queria repetir isso o mais rápido possível:
- A gente podia sair, no sábado, ver alguma coisa? - Ele toma coragem e pergunta. - Ou fazer outra coisa, o que você quiser – Acrescenta rapidamente.
Você solta um riso com o nervosismo dele:
- Um filme está ótimo, pode ser.
- Sábado, às sete?
- Combinado.
- É um encontro, caso não tenha ficado claro. – Esclarece, te fitando ainda nervoso.
- Eu não espero menos do que isso – Você retruca.
Ele se aproxima de você, testando as águas, e como você não se afasta, ele fica confiante em colocar as mãos em seus quadris, e te puxar para mais perto. Ele se inclina, trazendo o rosto perto do seu, o que você corresponde, entrelaçando os braços no pescoço dele e fechando os olhos, indo em direção ao garoto. Os lábios quase se encontram, mas no último segundo, ele desvia e beija sua bochecha, mais precisamente, o cantinho de sua boca.
- Eu até te beijaria, mas é muito cedo pra isso, nem tivemos um primeiro encontro ainda. – Ele provoca. – Tenho que ser um cavalheiro. – Ele brinca, usando suas próprias condições contra você.
- Você é muito abusado sabia? – Suspira frustrada.
- E é por isso que você gosta de mim – Aperta seus quadris, fazendo carinho em sua cintura.
Ele não sabe o porquê, mas espera fervorosamente uma confirmação sua:
- Sim, gosto mesmo. – Afirma.
E continuam assim, até que são tirados do transe pelo som de uma buzina. Ele te assiste de novo entrando no carro e indo embora, mas dessa vez, muito mais feliz, e satisfeito do que na vez anterior. __ __
Rivalidade feminina aqui não 👎, o Matias estava confuso, mas nós gostosas, não podemos culpar a garota, somente ele quem foi o babaca. Mas ele vai se redimir agora. Espero que tenham gostado e até o próximo 😚🩵
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flowersephone · 28 days
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DREAM()SCAPE: a receita da coerência, coesão e aclamação | Análise
{Aviso de conteúdo: longuíssimo | Introdução | Da construção estética | Do MV | Do álbum | Conclusão}
Caras leitoras, como estão? Quem aí não aguenta mais lançamento atrás de lançamento pode levantar a mão?! Eu, como boa jovem-senhora ranzinza, gosto das coisas num ritmo devagar e orgânico. Mas caduquices à parte, hoje me encontro aqui para falar sobre o comeback mais recente do Dream.
A primeira coisa que sabemos é que ele é um dark concept, e quando a empresa revela um conceito vocês já devem imaginar que ele irá liderar todo o tom da orquestra.
Então, vamos lá?
Introdução
Essa seção se trata de uma rápida análise de ISTJ, para entendermos o trabalho anterior e como chegaremos na sequência dele.
Dream()Scape é antecedida por um álbum maduro, recheado, mas ainda com a carinha do velho NCT Dream, que aparece em músicas como Skateboard e Yogurt Shake, o clássico Bubblegum Pop do Dream. Não é um álbum de início, meio e fim, porque não conta uma história fechada em si. As músicas seguem mais uma sequência estética {gênero por gênero} do que uma narrativa.
Quanto ao visual, não tenho reclamações. É um dos álbuns mais lindos do Dream, tanto no conteúdo digital {MV e teasers} quanto graficamente {álbum físico} e difícil competir com ele nesse quesito.
Da construção estética
Vamos dar sequência pelo momento em que Klimklim tenta entrar na mente dos diretores de arte do projeto para adivinhar de onde surgiu a conceituação e quais foram as referências.
O meu chute aqui é o dreamcore como base. O dreamcore seria uma estética pautada na bizarrice dos sonhos, tendo como símbolos espaços vazios ou liminares, borboletas, cogumelos, olhos...
Essa ideia nos lembra um movimento de vanguarda famoso chamado surrealismo... Não apenas este como outras referências de arte e também da cultura pop, que veremos mais adiante.
A capa de anúncio é o segundo contato que temos com a conceituação:
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Fig 1. Poster de schedule
Preto, cinza e vermelho sempre é uma boa combinação quando se trata de um conceito dark. Me chama atenção o detalhe do bordado. Faz muito tempo que imploro mentalmente e no chat da minha amiga para que a SM traga mais o artesanal para suas criações. Convenhamos que só não o fazem porque demanda tempo, e nesse caso, tempo é dinheiro.
Na foto teaser do Mark começamos a fazer uma ideia do porquê do bordado da capa:
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Fig 2. Teaser icantfeelanything Mark
O coração que Mark segura {eba, feito a mão!} está espetado. A relação estética fica com o ato de espetar/perfurar/remendar e o bordar.
Kpoper velha tem dejavu de voodoo doll do vixx
Antes de falar do surrealismo, quero pontuar a escolha de cores e iluminação dos retratos, que me lembram a forma peculiar que Van Eyck {artista do renascimento do norte} pintava suas obras:
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Fig 3. Casal Arnolfini
O vazio é valorizado nas fotografias, tanto pelo olhar vazio dos membros em relação à câmera, quanto dos espaços vazios.
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Fig 4. Teaser icantfeelanything Jeno
Percebo aí o surrealismo de Frida Kahlo, pelo lado mais grotesco/perturbador. Assim como os sonhos de Dalí e Magritte, mas também o expressionismo do vazio por Hopper.
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Fig 5, 6, 7, 8.
É dito que o álbum é sobre o Dream "simpatizar com as preocupações dos jovens que têm dificuldades no seu cotidiano, para vencer e crescer juntos."
A ideia do vazio que sentimos quando nos tornamos adultos e toda essa gama de emoções, o coração partido pela vida, as asas que criamos, mas que também são incendiadas pelo mesmo motivo, são bem representados nesses teasers!
Logo em seguida somos apresentados aos vídeos "() scape film", que posteriormente figuram como mini clipes para cada música, tornando nosso álbum visual. Nestes capítulos, dos quais não vou me aprofundar, percebemos a influência de Matrix, referência velha conhecida das Czennies, com essa questão dos sonhos e das pílulas. Um Dream menos "punk", apesar das armas, e mais polido, mas o vazio polido desta vez não me incomoda, por conversar com toda essa ideia do conceito.
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Fig 9. Scape film chapter 5
Finalmente os teasers do MV "Smoothie"! Que de primeira já me dão uma impressão Alice no País das Maravilhas, com essa foto do Dream saída de dentro de um buraco e o cabelo laranja do Jisung:
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Fig 10. Teaser Smoothie
Os teasers individuais dão um banho de montagem {bem feita, graças a Deus}, em que essa questão do vazio se repete. O foco é nos membros, nessa vibe cibernética a lá Aespa, porém muito, muito polida, diferente das meninas que apresentam bastante informação visual.
Depois, ainda tivemos os teasers "Dirty Smoothie", com claras referências à Boom, e, igualmente aos outros, de uma qualidade imensa.
Minha opinião até agora: "Klim, você acha que a construção visual foi coerente?" Bem, vamos pensar que em quesito teaser, esses servem não só para ditar a vibe do álbum {das músicas}, mas como uma prévia das fotos que terão nos photobooks. Acho que sim, existem vários pontos, que apesar de não serem idênticos, se assemelham, captam a mesma ideia. Eu gostei, sim! E pela primeira vez na história das reviews, não tenho críticas quanto a isso.
Do MV
Os clipes do Dream geralmente são os que menos seguem uma linha estética e misturam mais conceitos; até nisso podemos perceber que Smoothie foi diferente. Já comentei sobre as referências à Boom, mas, de certa forma, também à Kick It do 127, trazendo essa "conversa" entre unidades. Bem como à Fruit Ninja {genial!} e um pouquinho de Jogos Vorazes, senti também, quando Jisung e Haechan aparecem fazendo "circuitos".
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Fig 11. Jaemin Fruit Ninja, dá um wallpaper lindão!
A historinha é bem simples: os membros reunindo ingredientes para fazerem o Smoothie, mas que foi contada de uma forma tão bonita e madura. É um MV com um visual bem mais polido do que seus antecessores, e por polido não quero dizer vazio, são coisas diferentes.
Se trabalha com uma paleta de cores fixa, ponto para a direção de arte! Cores fortes como vermelho e roxo e o contraste do preto e branco puros. O preto traz muito essa ideia do amadurecimento, já que é uma cor que nos remete à seriedade e autoridade.
Sim, houve uma abundância de CGI, mas que dessa vez vou passar pano, porque as outras cenas foram bem montadas. Apesar dos objetos de cena serem mínimos, achei que eles seguraram essa estética minimalista bem. Quase um contraponto aos demais clipes do Dream que costumam ter uma quantidade normal de coisas acontecendo.
Adendo às cenas mais lindas que são o Haechan nesse fundo vermelho e os dancers todos de branco aqui foi cinema:
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Figura 12 e 13. BANHO VISUAL dessas cenas em que aparecem o Haechan e que, não posso deixar de perceber, fazem alusão à "Criação de Adão" do Michelangelo.
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Fig 14. Coloquei aqui só porque achei lindo isso!
Achei tão lindo eles encerrarem com a cena da "Santa Ceia" do Dream, todos vestindo preto, visual muito mais maduro, que eu sinceramente esperava de Ridin' e não recebi.
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Figura 15. "Santa Ceia" do Dream.
Do álbum
Pulos de alegria por se tratar de um EP e não um álbum completo! Juro que se a SM jogasse mais uma carteada de 12/16 músicas, daquele jeito que costumam fazer, provavelmente nem ia me dar ao trabalho de ouvir sei que ninguém aguenta mais. Coisa que não entendo... O 127 já já vai ficar desmembrado por conta dos alistamentos, a empresa tem por alto uns nove anos explorando as demais unidades do grupo; sem necessidade de afobação! Anyways, o álbum trabalha a relação de crescer, amadurecer, virar adulto e, olha, realmente esperava mais do mesmo, mas não!!! O que veio foi um deleite!
Por que o nome Dream()Scape? Será que eles estão tentando escapar de um sonho? Enfrentar o mundo real? Ou, ao contrário, usar os sonhos como escape para suas dores?
Icantfeelanything: Pera lá que começamos potentes! Alguém mais percebeu claras influências de The Neighbourhood, tanto na sonoridade quanto nas letras? Como acompanhei a banda bem na era Wiped Out! fiz relação de cara!!! E!!! Quem diria que combinaria tanto com o Dream?! É uma música bem cinematográfica, dados os adlibs ao fundo, o início e o refrão final em um tom épico, uma ótima escolha de abertura e que... Pasmem! Dita, sim, o tom do álbum. Os versos 'Im not afraid to be brave' e 'Cause I'm lost and confused' desenham toda a historinha que precisamos saber sobre o resto do álbum. Tem um refrão vazio! O que nesse caso é ótimo, porque fecha toda a narrativa. No final, Jisung termina com 'Escape from reality and dream beyond', então, minha dúvida do início é respondida com: os sonhos são uma forma de escapar da realidade dura.
Smoothie: como faixa título? Gostei, sim! Aqui quase se usa uma narrativa de jornada do herói. Não tão boa quanto o Taeyong, por exemplo, usa na série 404, mas é bem melhor do que muita coisa que já colocaram em álbum do NCT aí a fora hablo mesmo. Pelo que pesquei é sobre pegar os traumas e fazer deles um smoothie para ter energia. Manjadíssimo, mas não deixa de ser uma mensagem legal. Me incomoda um pouquinho o tom sério que se coloca nesse tema, prefiro a vibe do Wish nesse quesito, mas cada unidade com seu sabor, ner? O som vai para os lados de ISTJ, sem tanta poluição. Hot Sauce também, {comes & bebes} os sonzinhos de sucção dão àquela autenticidade gostosa! Mas não deixa de ser batida + syhth manjado e o último pré-refrão indo para os lados r&b com uma guitarrinha bem gostosa queria ter ouvido mais disso, inclusive.
BOX: é uma pegada Linkin Park {sim, na minha cabeça!} que Ay-Yo também nos traz, com esses sons dissonantes de início {parecido com Numb}. O 'Nobody locking me up' do Haechan, abafado, como se ele mesmo estivesse numa caixa, genial. Delícia de refrão e pós refrão!!! Delícia de rap do Mark!!! E preciso nem dizer que tudo o que um jovem despreza é ser colocado numa caixinha... Acho que minha favorita e da maioria também.
Carat Cake: tem um início Dream Pop; gostaria tanto que se estendesse por toda música {como On The Way}, o que não acontece, infelizmente. O "wow, wow, wow" confesso que me enjoa um pouco e tira o brilho da música para mim, poréeeem, serve para deixar a música na sua cabecinha por uma boa quantidade de tempo. A sonoridade ajuda bastante a adicionar à narrativa e tornar o álbum brilhante {como a própria letra diz}!
Unknown: Ai, é uma música tão bonita! Já estava eu a sentir falta do synth pop do Dream, como eu ANL, e eles vieram com essa letra que é um conforto. De todas, essa é a música mais The Neighbourhood do álbum. No final do refrão, principalmente, me lembra The Beach e Prey.
Breathing: no início pensei que essa fosse ser uma balada, mas não! Ela fecha o álbum tão bem quanto Icantfeelanything o abre. Com aquele gostinho de "viu? vai ficar tudo bem, tô aqui", que o Dream adora jogar na gente, e entrega bons vocais.
Conclusão
Dream()Scape, num todo, é o álbum mais coeso e não tenho vergonha de dizer brilhante do NCT inteiro. Pode ser que as músicas não agradem todo o público, mas nunca antes na história dessa Neocity foi entregue um trabalho com tamanha construção de narrativa. Finalmente, um álbum com início, meio e fim, e coerência, cujas músicas combinam entre si, com elementos que se repetem e reforçam a mesma ideia. É meu álbum preferido do Dream? Não, ainda não, gosto demais de Glitch Mode e Hot Sauce para afirmar isso, só devo reconhecer a obra prima que Dream()Scape é. Parece que a SM parou de brincar com o nome dos meninos e finalmente resolveu aprender a construir um álbum.
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flowersephone · 1 month
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pensando aq no matias deitado no sofá contrário mas aí junta os pés e entrelaça os dedos KAKAKAKAKAK
ლ lsdln cast x linguagem de amor: toque físico ლ
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◍ pairing: lsdln cast x fem!reader
◍ sum: como os meninos do cast expressam a linguagem do amor com toque físico
◍ w: provocação (nada exagerado), texto narrado
◍ a/n: a ideia é fazer um hc para cada linguagem do amor e como enxergo os meninos expressando cada uma delas, então com certeza vamos ter outros hc falando sobre palavras de afirmação, tempo de qualidade, presentes e atos de serviços 🫶
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Matías
Mati sempre que pode vai querer entrelaçar seus dedos com os dele;
Podem estar fazendo alguma coisa simples, como uma sessão de filmes em casa ou no cinema, quando estão na piscina ou praia, quando estão no elevador, não importa o lugar e ele vai querer te tocar;
Saíram para jantar com seus país ou amigos? Vai puxar sua mão por baixo da mesa e vai ficar segurando, fazendo um carinho nas costas da sua mão, enquanto todos conversam e esperam por seus pedidos;
Ama sair de mãos dadas com você, sem se importar com o que os outros vão falar;
Dar as mãos é também uma forma silenciosa de dizer que te ama. Ele vai pegar em sua mão, enquanto te olha profundamente e trocam um pequeno sorriso. Não precisam dizer uma palavra sequer para saber o que tem na cabeça um do outro;
Sempre que te vê ansiosa ou nervosa com alguma coisa, vai puxar sua mão para te acalmar. O mesmo acontece quando é o contrário, sempre que ele está ansioso e vocês unem as mãos, toda a ansiedade evapora do corpo dele como fumaça;
Até quando estão mais íntimos, ama quando fica por cima e segura suas mãos acima da sua cabeça entrelaçando seus dedos. Desse jeito, ele consegue observar bem seu rosto e ficar mais pertinho de você.
Simón
Acariciar? É com ele mesmo!
Ele é o típico cara que depois do relacionamento é um gato preto com os outros e um verdadeiro golden retriever com a namorada;
Sempre que pode quer sentir sua pele, fazer um carinho, ficar de chamego contigo;
Gosta quando deita a cabeça no colo dele, assim ele pode acariciar seus cabelos;
Ama ver como você fica molinha com o toque dele. Isso só faz com que ele sempre te dê um carinho na primeira oportunidade;
Uma coisa que ele sempre faz é colocar seu rosto entre suas mãos, enquanto acaricia sua pele levemente e te admira, olhando no fundo dos seus olhos e em cada detalhe do seu rosto;
Se estão sentados um ao lado do outro, ele não vai perder a chance de passar o braço por trás da sua cadeira e alisar suas costas;
Vai alisar sua coxa por debaixo da mesa, subindo aos poucos enquanto vê sua respiração ficar desregulada. Pode não chegar as vias de fato mas ama te provocar assim, mesmo que estejam em um evento cheio de pessoas e correndo o risco de serem vistos;
Fica encantado com a maciez da sua pele, é como se tivesse um ímã nas mãos dele e outro em você, que sempre puxa ele para perto de ti.
Kuku
Fazer massagem com certeza é um ato de amor para o Esteban;
Até mesmo quando está distraído conversando com alguém mas com você sentada ao lado dele, vai acariciar sua perna de um jeito tão natural e automático, que nem se dá conta do que está fazendo e continua a conversar como se não fosse nada demais;
Ama deixar a mão repousando sobre sua coxa;
Ama quando conseguem um tempinho para vocês dois, aproveitando um da companhia do outro e podem relaxar em uma banheira cheia de espuma, com várias velas aromáticas espalhadas pelo banheiro enquanto são a única iluminação do ambiente, com uma música suave ao fundo em um volume baixinho e com suas costas virada para ele, enquanto te massageia;
Ama quando você faz uma massagem nele depois de um dia estressante de filmagem mas nada se compara com ele poder te massagear. Quando te faz relaxar com o toque dele, quando te vê suspirar e se arrepiar quando "apertou" um ponto certo em você;
Adora provocar você enquanto massageia. Se está massageando suas costas nuas, vai descer os dedos de propósito para as laterais do seus seios, vai passar a mão bem devagar pela região da sua costela, só para te ver suspirar;
Se massageia os seus pés, também vai dar um beijinho no final;
Isso quando a massagem não vai subindo pela sua perna, passa pela parte interna da coxa e quando acha que ele iria te tocar lá, pula para o seu abdômen. Claro que no final, nenhum dos dois resiste as provocações.
Pardella
Te abraçar é o hobbie favorito dele;
Ama ter você entre os braços dele, deixar seu corpo tão próximo e juntinho do dele;
Ama a sensação de sentir seu corpo relaxar toda vez que ele te abraça, é como vício para ele;
Dormir agarradinho? Sempre! Para ele dormir com você nos braços dele, com a cabeça apoiada no peito dele, é a melhor forma de ter um sono tranquilo;
Ama te abraçar por trás, quando está cozinhando, quando chega em casa e te encontra;
Também não tem um pingo de vergonha em fazer isso em público, sempre e em qualquer lugar vai procurar uma chance de te puxar para um abraço;
Mesmo na frente dos amigos, em algum momento ele vai te chamar para perto dele e vai te abraçar pela cintura, para ficar coladinha nele;
Até mesmo aqueles meio abraço, puxando você para junto dele enquanto passa o braço pelo seu pescoço;
Consegue fazer tudo isso sem ser grudento demais;
Ele sabe que você ama isso nele e ele ama poder fazer isso com você, te abraçar a qualquer hora.
Enzo
Com certeza um dos toques físico favoritos do Enzo é o beijo;
Ele ama te beijar, passaria o dia te tocando assim;
Ama quando dormem juntos e ele pode te acordar com vários beijinhos do seu pescoço até o seu colo, enquanto te aperta e puxa para mais perto dele;
Sempre que te vê concentrada, gosta de ficar te admirando e não resiste em roubar um beijo;
Em qualquer momento do dia, sempre que tiver oportunidade vai te dar um beijinho. Na testa, na bochecha, no pescoço, na boca, no ombro...
Seu corpo é um templo para ele e sempre que tiver oportunidade, vai beijar cada centímetro de pele sua. Ama ver como sua pele vai se arrepiando, respondendo a cada beijo deixado;
Quando está longe de você, sempre é uma das coisas que ele mais vai reclamar por estar sentindo saudades... "Dificil esa, nena. Quería que você estivesse aqui, para te beijar todinha";
Como todas sabemos que ele não é inocente e nem bobo, ama te dar aqueles beijos intensos, dramáticos, de cinema, daqueles que ele vai te pegar desprevenida, puxar pela cintura enquanto delicadamente pressiona os grandes dedos pelo seu pescoço, fazendo um carinho entre o pescoço e a bochecha;
Ele ama mostrar o quanto te ama pelos beijos, te beijar até ficarem sem ar e quando se separam para respirar, ama a cara de derretida que fica pelo beijo surpresa, deixando ele com vontade de te beijar de novo.
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flowersephone · 1 month
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— The Twilight Saga: New Moon (2009) dir. Chris Weitz — Poor Things (2023) dir. Yorgos Lanthimos
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flowersephone · 1 month
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MONAAAAAA MAKAKAKKAKAKAKAKAKAKKA TE AMO NINA
Nina ei vi um um vídeo hj do Simon em uma novela em que a menina falava que os homens conversavam com ela e acabavam trocando ela por uma magra e o personagem do Simon fica sem entender(homens) pq isso acontece. Tu poderia escrever alguma coisa sobre os meninos (pipe, pardella, simon, fernando, kuku e sinto que o santi seria um xuxu também) com uma loba midsize?
vou fazer do enzo e do matias porque são os dois q eu estou escrevendo agr, tudo bem?
enzo - já compartilhei a minha fic mental de imaginar o enzo como alguém muito apaixonado, intenso, lé lé das ideias, então eu acho que nem haveria algum espaço pra você se sentir insegura com o seu corpo porque ele literalmente te cultua seja dentro do quarto ou no cotidiano mesmo. É costume você ser a musa dos cliques que ele tira com a câmera, e são sempre ângulos carinhosos, de uma poesia tão grande, que se você chega a se sentir mal com alguma coisa em si própria, ele saca todas as fotos que tem pra te mostrar que está errada. É aquele que diria queria que você pudesse se ver como eu te vejo, pelos meus olhos.
matias - também é um lover boy na minha concepção, então é realmente fácil se sentir amada de várias formas por ele. Mas, se em algum momento você se compara a outras garotas, não faz sentido na cabeça dele porque ele já mostra tanto que é obcecado por ti q ele fica tipo
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e vai te dar mil e um motivos pra não sentir assim
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flowersephone · 1 month
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falando tudo e mais um pouco !!!!
boa tarde minhas filhas é hora de quebrar meu silêncio.
fiquei um cadin afastada do tumblr e sem energia porque fiquei com uma dengue braba, internada e tudo. sem força nem pra dar um oizinho (e mil perdões por isso - vi várias asks perguntando sobre mim e fiquei super contente em saber que fiz um impacto na vida de vocês a ponto de ser lembrada). já tô viva, melhor e de alta desde domingo <3
voltei a escrever algumas prompts atrasadas ontem e ia vir com tudo lá pra quinta com pelo menos 50% de tudo respondido - porque amo vocês e amo essa interação da gente. ontem tava mega feliz vendo a live do outro (que eu não apoio e não gosto, mas que teve a maravilhosa da pau e meu franzinho) e fui dormir super contente.
hoje de manhã acordei no tt com os destroços do que eu já sabia que ia acontecer.
sempre achei a lupe (que é filha mais nova do zerbino, parece) uma criança com acesso a internet (é inclusive bloqueada nas minhas redes pq acho ela uma chatinha) e quando vi ela se envolvendo diretamente com uma fã (que se chama de namorada do enzo no tt), sabia que a merda estava a caminho. ela foi pra peça do fe e do kuku com essa menina.
infelizmente o fandom gringo é composto de adolescente que não tem noção de nada e nem cuidado. a gente sabe que quando somos novinhas perdemos a mão, mas elas foram e são apoiadas por pessoas dentro do fandom (o agus lain e a lupe, por ex. e também por quem se omite). é difícil a gente ter vergonha do que fez quando a neta de um sobrevivente e um ator do filme abertamente concordam com o que você está dizendo, né?
enfim, não foi só maturidade das argentinas que faltou - também faltou noção dos adultos de intervir.
já fiquei super desconfortável quando as meninas correram atrás do pipe e ignoraram os outros atores e isso já me deixou com o pé beeeem atrás com as argentinas (para além do pé atrás que a gente já tem com eles em geral né).
é preciso ter cuidado e saber colocar os limites nas coisas - são atores muitas vezes no primeiro papel, empolgados com o sucesso, com nenhuma acessoria de imprensa pra aconselhar. certo são os que nem se envolvem com nisso - enzo e matí, por exemplo, que mal se envolvem com fã. ou o agus que só solta um vídeo cantando e deixa a gente maluca.
que a gente é enxotada do fandom a gente sempre soube e que a gente é maior que elas a gente também já sabia (até porque cansei de ver gringas reclamando da falta de conteúdo em espanhol). vamos seguir fazendo o nosso e nos divertindo.
recomendo a todo mundo evitar e bloquear essas pessoas, de coração. não vamos engajar. quando precisar do nosso voto pros meninos ganharem premiação, a gente já sabe como responder.
deixando claro que não escrevo pro juani faz um tempo e pro agus laín também e vou seguir sem escrever.
pensamento crítico sempre, lembrar que eles são pessoas sempre e bater bem na tecla que racismo não é brincadeira e nem resposta de deboche (é uma atividade criminosa e deve ser punida).
beijocas amorosas. tô voltando <3
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flowersephone · 1 month
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Fiquei sabendo da treta que teve no fandom de lsdln... Sinceramente? Por mais que o ideal fosse os meninos se pronunciarem, não acredito que todos irão fazer isso. O assunto é pesado? Com certeza! Racismo é uma coisa que deve ser levada muito a sério. Porém, não esperem pronunciamentos super elaborados ou qualquer tipo de pronunciamentos. Se mais alguém se pronunciar, vai acabar sendo no mesmo jeito de quem já comentou alguma coisa e "defendeu" as brasileiras.
Não esperem por pronunciamentos oficiais de ninguém. É triste pensar assim mas é o que realmente precisamos fazer.
É lamentável tudo que aconteceu mas também não dá para se esperar menos dessas desqueridas, já que sempre vai ter onda de racismo vindo daquela sobra europeia desinteligente.
Não acho que todos do fandom dos outros países da latam sejam igualmente racistas mas é triste ver que a maioria tomou o lado delas. Ainda fazendo piadas, memes, squad (????) e etc.
Apenas melhorem, ser racista em pleno 2024 é coisa de fubanga e sem noção.
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flowersephone · 1 month
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a pronto agora já tô querendo o outro 😭
casos ilícitos
Matias Recalt x f!Reader
Cap. 3
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E eu acho que nós terminamos do modo comum. E a história tem poeira em cada página, mas às vezes me pergunto : como você pensa sobre isso agora? E eu vejo seu rosto em cada multidão.
Acho que já ficou óbvio, mas em cada capitulo, vou deixar o trecho de uma música que eu ache que transmita o que o personagem está sentindo. Seja a música completa, ou um simples trecho que remeta. 💖☺️
Avisos: Angst
Palavras: 4,7 k
Foi uma decisão mútua, de que sua irmã deveria vir no sábado. Desse modo, não iria interferir no meio da semana, no trabalho dela, ou no cronograma das suas aulas, e ainda teriam tempo para planejar tudo com calma. Então você ainda teria que aguentar os próximos dias sozinha.
Você ficou um pouco mais tranquila, ao saber que ela já estava planejando estender sua estadia quando fosse te ver, pois teria que ajustar, e ver algumas coisas do casamento, que coincidentemente, não eram tão longe de sua casa. E devido as circunstâncias atuais, ela só vai unir o útil ao agradável, o que te deixou mais calma.
A contragosto, gradativamente, você voltou a sua rotina. Foi assistir suas aulas - já que aparentemente, estar de coração partido, não é uma desculpa boa o bastante para faltar - e sempre apreensiva de encontrar com algum dos meninos, ou Matias no caminho. Até parecia uma criminosa se esgueirando pelos corredores furtivamente, e nunca se demorando muito tempo no mesmo lugar, pensando tê-lo visto em todos os cantos por quais passava. Na quarta-feira, uma de suas amigas, lhe convida para um almoço em grupo, e você querendo dar o fora do campus em qualquer oportunidade, aceita.
Vocês foram a uma cafeteria local, para degustar as suas bebidas superfaturadas, e açucaradas preferidas enquanto comiam, e você não pode deixar de se sentir aliviada, pensando em como era bom focar em outras coisas que não fossem homens, por um tempo. Só falando brevemente o que tinham feito desde a última vez que estiveram todas juntas. Contando novidades do estágio, ou daquela prova difícil que tiveram na semana passada, e que esperavam terem ido bem. Em pouco tempo, estão engatadas em uma conversa a respeito das novas aquisições, em uma loja de roupas, detalhando os vestidos e minissaias que amaram. Você mergulha nessa conversa superficial, tentando mascarar tudo o que tem sentido nos últimos tempos. A coisa mais substancial que você disse, foi que sua irmã estava indo lhe fazer uma visita, e ficar com você por um tempo.
Então o tópico do qual você estava fugindo, finalmente aparece: garotos!
- Vocês saíram com alguém no final de semana? – Questiona uma delas, olhando para cada uma de vocês na mesa - Eu só fiquei em casa revisando aquela redação dos termos jurídicos para entregar na sexta, nem consegui ver ninguém. – Sua amiga diz revirando os olhos, chateada com a situação.
As meninas começam a contar animadamente o que fizeram, cada uma de uma vez. Relatando que uma teve um encontro badalado com um ficante em uma boate, outra foi em um parque de diversões, e outra foi ao cinema ter uma noite tranquila. E está tudo bem, até que a atenção se volta para você.
- E você amiga, fez o que? - Pergunta uma delas, curiosa por você ser a única a não dizer nada.
- E-eu...eu – Você ainda está pensando em uma desculpa plausível, quando é interrompida.
- Você foi jantar naquele restaurante perto do shopping não foi? eu passei em frente no caminho pro cinema, e vi você do lado de fora com uns garotos. – Sua colega diz.
Com medo de falar algo que possa parecer suspeito, ou transparecer algo do qual você realmente não quer falar agora, você só acena, concordando.
Ela conta como não parou para te dizer oi, pois estava atrasada para o filme, já que seu namorado havia confundido os horários. Você pensa com desgosto, e inveja, como queria que suas maiores frustrações no final de semana, fosse o fato de chegar atrasado a um compromisso.
- Enfim, foi uma correria, mas deu tempo. – Ela conclui, com a cara ainda tensa ao se lembrar do ocorrido.
- Sem problemas. – Você responde, sem saber o que dizer ao certo.
- Fala sério, a gente aqui contando dos nossos encontros, enquanto você estava na verdadeira festa – Uma delas diz – Você saiu com aquele monte de gostosos e nem fala nada.
- De quem vocês estão falando? – Sua outra colega pergunta curiosa.
Você responde avidamente, querendo encerrar logo esse assunto.
- Ninguém, são só uns amigos.
As meninas que tinham aulas em comum com você, já estavam familiarizadas com o grupo, já que você é “amiga” do Matias - ou era - enfim, e já tinham se cruzado nos corredores, ou até mesmo no grupo de estudos. Agora suas amigas de outra especialidade, nem sabiam quem ele era, já que nunca houve motivo aparente para você apresenta- lós, afinal, não tinha o porquê você querer apresentá-las a um simples colega de faculdade, certo?
- A qual é? Você nunca quis pegar nenhum deles? - Ela te provoca – Nem um pouquinho?
- Não! Eles são como irmãos pra mim - Você rebate.
- Sei – Responde zombando de sua resposta.
Vendo seu desconforto, outra colega interrompe:
- Deixem-na em paz, bem faz ela mesmo, focar nos estudos, e não se envolver com ninguém, homem só dá trabalho – Nem com um discurso, você conseguiria explicar o quanto concorda plenamente com as palavras dela.
- Falando em trabalho, adivinha com quem eu descobri que meu chefe tá saindo? – Ela indaga, redirecionando o tópico da conversa para outro assunto.
E assim continua o almoço, vocês trocam risos, piadas que nem são tão engraçadas, mas para vocês são a coisa mais hilária do mundo. Você se sente leve, a vontade, e querida no meio dessas pessoas. E por uns breves minutos, você consegue esquecer dele.
— —
Você mora em um pequeno apartamento de dois quartos. Não é muito grande, mas é mais do que o suficiente para você. Ele costumava ser de sua mãe, em seus dias de universitária. Ela gostou tanto dele que o comprou depois de formada, quando já tinha um bom salário e queria ter sua vida independente. Mas então conheceu o seu pai, e de repente, não era mais um apartamento de solteiro. Moraram juntos por um tempo aqui, mas com a vinda de sua irmã, o lugar se tornou pequeno, e depois com você se juntando a equação, se tornou inapto e não fazia mais sentido morarem ali. Dessa forma, o deixou trancado e foi construir sua vida em um ambiente mais calmo. Você é grata todos os dias por esse lugar. Ter que ter colega de quarto, dividir apartamento, ou até mesmo dormir em um alojamento, não é muito atrativo para você. Preparando o quarto para a chegada dos dois, sua irmã, e o noivo dela, você limpa os móveis, troca os lençóis, e até mesmo substitui as cortinas do quarto de hóspedes (o modo como você gosta de chamar o quarto vazio), tentando deixar o ambiente o mais acolhedor possível.
E toda vez que se pegava pensando no garoto, você rapidamente se forçava a pensar em outra coisa, fossem os trabalhos da faculdade, um livro que você precisava devolver a biblioteca antes do prazo, ou o seu favorito, em como iria ser divertido ter sua irmã, e cunhado em casa. Poderiam sair juntas, ter um dia das garotas e coisas afim. Agora em relação ao seu cunhado, você o adorava.
Ele começou a namorar a sua irmã quando você tinha oito anos, e ela dezoito na época. Você se lembra de não gostar dele no começo, a sua irmã tinha acabado de entrar na faculdade, e de repente ela volta nas férias de verão dizendo que tem um namorado. Você se sentiu traída e com medo de ser deixada de escanteio. Ela estava crescendo, e você apenas era a irmãzinha irritante que só queria brincar o tempo todo, mesmo com as palavras gentis dela, dizendo que nada iria mudar, você sabia que com a presença do namorado, iria ser tudo diferente.
Quando ela o traz, para conhecer seus pais, o melhor jeito de descrever o seu humor era birra, teimosia e braveza. E estava disposta a transmitir tudo isso a ele, assim que passasse pela porta. Quando chegam, você não consegue desviar os olhos, escondida atrás de sua mãe. Ele os cumprimenta, sendo sempre simpático e galante. Sendo doce o bastante com sua mãe, ao mesmo tempo em que é firme, e respeitoso com seu pai. Mas assim que ele se dirige a você, a sua reação é a mais infantil possível: mostrar a língua, fazendo careta, e sair correndo em direção a mesa de jantar, para acabar logo com isso.
Sua mãe se desculpa em seu lugar, e sua irmã também, mas ele é rápido o bastante em afirmar que está tudo bem. Assim que todos se juntam a mesa, menos ele, que voltou ao carro para pegar algo que havia esquecido, sua mãe te lança um olhar reprovador, te dizendo para se comportar. Quando ele retorna, você o vê entrar com um buquê de flores. Flores lindas, delicadas, e envoltas em um lindo arranjo. Você olha abismada para aquilo, com os olhinhos brilhando, nunca tendo visto algo tão lindo e o querendo para si o mais rápido possível. O seu primeiro pensamento, é que ele o vai dar para sua irmã, o que te deixa mais carrancuda, ele não precisa provar que é um príncipe encantado, a sua família inteira já parece o achar um perfeito cavalheiro. Mas ele passa direto por sua irmã e continua seu caminho, por dois segundos, você pensa que ele vai presentear sua mãe, a matriarca, mas novamente seus pensamentos se provam incorretos quando ele vem, e se ajoelha em uma perna na sua frente.
- Ei mocinha, a gente não começou bem lá atrás, e foi totalmente minha culpa, como eu pude vir conhecer vocês, e esquecer de trazer um presente pra dama mais linda do lugar? - Diz com a voz calma e suave.
- Da-dama? – Você repete, embasbacada, e maravilhada, sem saber o significado da palavra.
Ele ri docemente.
- Sim sim, a senhorita mais linda de todas. - Explica com entusiasmo.
Ele estende o buquê para você, e no mesmo momento você o toma de suas mãos, apressada e afoita, o que arranca risadas de todos os presentes.
- O-obrigado! – Você diz, repentinamente tímida e envergonhada. E quando ele olha para você, pela primeira vez, você nota o quão bonito ele é.
- É um prazer lindinha – Ele pisca para você, e deste modo, assim como todos lá, você se vê apaixonada por ele em instantes.
O resto da noite transcorreu bem, sem nenhum contratempo. Mas é claro que, em algum momento, sua mãe fez o favor de dizer a ele a quão teimosa você conseguiria ser, o contando da vez em que ganhou em seu aniversário (depois de muita insistência), uma fantasia de mulher gato, e se recusou a usar outra coisa por dias.
- Mãe, para! – Você diz a ela com a cara fechada, inesperadamente se importando com a opinião dele sobre você, e não querendo passar uma má impressão.
Ele se vira para você, como se sentou ao seu lado, entre você e sua irmã, e diz:
- Tudo bem, você não precisa de fantasia pra ser uma gatinha. – E com isso você sorri pra ele, feliz e muito melhor do que você pensou que sua noite seria. O apelido pegou, é claro, mas você não via como uma provocação, era mais como uma piada interna da família.
Sua irmã te confidenciou, alguns anos depois, que foi ela quem contou a ele da sua paixão por flores, depois de ter visto aquilo na cena de um filme romântico clichê. Por isso, como ele queria te impressionar, ele já veio preparado. E isso continuou com o passar dos anos, ele sempre trazia algo quando ia te ver, seja um doce, um livro do qual você não parava de falar a respeito, ou te levando pra assistir um filme junto com sua irmã, você tem quase certeza de que era pra ser um encontro dos dois, mas sempre te levavam para não te excluirem.
É meio vergonhoso, mas você teve uma paixão enorme por ele enquanto crescia, o que foi esquecido, assim que você entrou nos quatorze, e começou a gostar de garotos da sua idade. Percebendo logo que, da mesma forma que eram mais novos, eram mais idiotas.
Seu pai sempre foi mais retraído, então não era muito de demonstrar afeto em público, mas com o Wagner, você aprendeu como um homem deve tratar uma mulher, só de o ver interagindo com sua irmã. Sendo atencioso, bondoso e fazendo o que estivesse ao seu alcance para fazê-la feliz. Ele te ensinou a ter expectativas, a saber o que esperar e receber em troca de alguém, você acha que ele estaria decepcionado se soubesse ao que você se submeteu nos últimos meses. Ele te diria algo clichê como: você não está sendo tratado como a princesinha que é.
— —
Como o previsto, sua irmã chega no sábado de manhã. Você a espera ansiosamente, mandando mensagem com ela te informando da localização a cada cinco minutos. Assim que te interfonam falando que tem alguém na portaria, você a libera imediatamente. Saindo rapidamente, e esperando na frente do elevador. Assim que as portas se abrem, você se joga nela, e a envolve em um abraço apertado.
- Você realmente veio – Você exclama animada.
- Achei que isso tinha ficado óbvio nas últimas quarenta e três mensagens que trocamos. – Ela brinca.
- Fica quieta, e não estraga o momento. – Você retruca.
Assim que vocês duas se desgrudam, e você cede passagem para que eles saiam da estrutura metálica, você se vira para seu cunhado.
- Oi, como você tá? – O abraça também, afetuosamente, porém de uma forma mais contida do que comparada a que fez com sua irmã a um minuto atrás.
- Oi gatinha, achei que tinha esquecido de mim depois dessa recepção- Ele diz te provocando.
- Não fica assim, você sempre vai ser o meu segundo favorito.
E com isso vocês se dirigem ao apartamento, mostrando a eles o quarto onde podem deixar suas coisas, e se acomodarem com calma. Sua irmã não perde tempo em desfazer as malas, querendo arrumar tudo. Alguém normal chegaria cansado e iria repousar um pouco, mas não ela. Assim que finaliza esta etapa ela se encaminha a cozinha, e não parece muito contente ao ver o conteúdo em sua dispensa e geladeira.
-Meu Deus garota, você não come não? – Ela diz, desviando o olhar da geladeira para você.
Bem, para ser justa, com a sua vida universitária e pessoal estando a um turbilhão, você não tem tido muito tempo, ou até mesmo vontade de cozinhar muito, se contentando em comer algumas besteiras aqui ou ali. Sua última compra deve ter sido a mais ou menos uma semana atrás, um pouco antes do incidente, ou seja, você achava razoável até a quantidade de comida que restava, aparentemente, sua irmã achava que você não estava comendo o bastante. Você devia ter pensado nisso, como você pode arrumar a casa inteira, e esquecer de comprar mantimentos?!
- Eu ia fazer compras - Ela arqueia a sobrancelha, desconfiada - Em algum momento, mas eu ia. - Você admite embaraçada.
- Quer saber, eu vou terminar de organizar as coisas aqui, e vocês dois vão no mercado, sem condições de ficar assim. E hoje eu faço o almoço.
Sua irmã é meio mandona e autoritária, mas tudo bem por você. No momento você só queria funcionar no modo automático, fazer as coisas sem tem que pensar muito e ela era um bom guia. E sabia que ela só estava fazendo isso, pois estava preocupada com o seu bem-estar
- Tudo bem – Você concorda, indo pegar suas coisas se preparando para sair.
Seu cunhado se despede dela com um beijo casto nos lábios, e vem em sua direção, passando o braço pelos seus ombros:
- Vamos!
— —
Já dentro do carro, Wagner tenta começar uma conversa agradável, te perguntando como as coisas estão indo ultimamente. E você começa a contar da faculdade, o último encontro que teve com suas amigas, os livros que têm lido recentemente, e coisas assim. Mas aparentemente, não é isso que ele quer saber.
- Sua irmã disse que você brigou com seu namorado – ele diz, te lançando um olhar breve de lado, enquanto presta atenção no volante.
- Ele não era meu namorado – Nega rapidamente - Era só… - Você não sabe como descrevê-lo. Um ficante? Um amigo com benefícios? Isso é pior ainda – Ele era só um cara que eu gostava. – Você conclui relutante, com as palavras não parecendo certas na sua boca, pois não transmitem tudo o que quer dizer.
- Não conheço o carácter dele, mas se você terminou as coisas, vou confiar no seu julgamento, se ele não te trata como você merece, então ele quem sai perdendo. – Ele afirma.
Nem você confia no próprio julgamento e bom senso. Você ao menos tem algum quando se trata dele? Ele te faz fazer coisas inimagináveis, as quais você nunca teria imaginado antes, o que as vezes é bom, mas nesse caso ,é totalmente doloroso e torturante. E mesmo que você tenha posto um fim em tudo, você não se sente ganhando de forma alguma.
- Obrigado – Você responde aceitando o elogio, mas não sentindo que o mereça verdadeiramente.
Vocês continuam o trajeto em silêncio, enquanto seu cunhado coloca uma música pra ambos escutarem. Você não quer pensar no Matias, não mesmo. Se tinha alguma fagulha de esperança, que ele iria te procurar, ela já apagou. Hoje é sábado. Faz exatamente uma semana desde a briga de vocês, e quatro dias que você foi devolver as coisas dele. Não teve nenhuma mensagem, ligação, ele indo até sua casa, ou te abordar na faculdade. Ele simplesmente sumiu.
Os garotos ainda mandam algumas coisas para você, mas você os responde brevemente, não querendo dar muito assunto. Você não quer sair como a chata da história, mas não quer ficar prolongando esse afastamento por muito tempo. É melhor cada um ir para o seu lado e pronto. Qual o sentido de continuar sendo amiga deles, se só iria te fazer mal vê-lo depois do jeito que a história de vocês terminou? Você só quer por um fim a isso, e seguir em frente, tentando não se machucar mais ainda no processo. Você está brava agora. Hoje era pra ser um dia contente, e o simples mencionar do garoto, foi o bastante para te deixar pra baixo, e você não queria estar tão afetada assim.
Quando chegam no mercado, você não se surpreende ao ver que sua irmã já te enviou mensagem com uma lista do que deve ser pego. Quem diria que quinze minutos, o tempo que você demorou para chegar aqui, já era o bastante pra ela vasculhar tudo e montar uma lista? Vocês vão a procura dos itens, e com certeza seu cunhado deve ter notado que você está muito quieta, desde que ele tocou no assunto, e que deve ter mexido em um tópico sensível. Quando já estão no caixa, e claro, ele como o cavalheiro que é, paga tudo. Ele se vira para você e diz:
- Por que você não leva isso para o carro? – Aponta para as sacolas - Eu esqueci de pegar uma coisa, te encontro lá. – E te joga as chaves do carro.
- Beleza. – Você concorda, agarrando as chaves no ar, e se dirigindo ao veículo para guardar as compras.
Ele aparece pouco tempo depois, com uma sacola nova, e pedindo a chave de volta para você, para guardar a nova mercadoria no porta-malas junto com as demais. Enquanto vocês voltam para casa, ele tenta conversar sobre coisas mundanas com você, para apaziguar a situação, e mesmo se odiando por isso, você não consegue acompanhar. Não consegue fingir que está tudo bem, não com ele. Ele te conhece bem demais para cair em um simples sorriso de faixada ou um aceno de cabeça.
Quando se aproximam do prédio, ele para em frente, não entrando na garagem, e você lança um olhar confuso pra ele.
- Vamos conversar um pouco – Ele sai do carro, e dá a volta, esperando você do lado de fora. Você fecha a sua porta do passageiro, e se encosta nela, enquanto ele se acomoda ao seu lado.
- Sobre antes, eu sei que você estava chateada, e não deveria ter tocado no assunto, me desculpe – Ele solta um suspiro - Eu não sou muito bom com isso – Ele se explica - Mas, acho que eu o que tô querendo dizer, é que você pode contar comigo – Ele te olha e chega mais perto - Afinal, logo vou ser oficialmente da família – Diz e solta um riso no final, tentando quebrar o gelo.
- Você já é parte da família, casado com minha irmã ou não. - Você é rápida em explicar, e com um engolir em seco continua – Eu só tava com vergonha, não queria que você me visse como uma garotinha boba, eu sou mais do que isso, sou mesmo – Você diz com a voz falhando no final. Ele vendo sua vulnerabilidade, te puxa para um abraço, o qual você aceita avidamente, enterrando o rosto no pescoço dele. Te trazendo memórias, de como ele sempre te consolou, seja quando você caiu da bicicleta e ralou o joelho, quando não foi bem em uma prova, ou quando ficava doente. E ele sempre estava lá.
- Eu quem deveria estar me desculpando, fui uma idiota com você – Você diz com a voz abafada.
-Tá tudo bem – Ele passa a mão pelos seus cabelos e afaga suas costas – Você não é idiota só porque teve um relacionamento que não deu certo.
- Eu sou uma idiota por ter ficado brava com você, isso sim! Obrigado por se preocupar comigo.
- Bom, é pra isso que serve a família certo? – Ele te olha com ternura – Você sabe, você é a irmãzinha que eu nunca tive, claro que vou me preocupar com você.
- Eu sei – Você diz e sorri pra ele – Você é o melhor irmão mais velho que existe.
Ele abre um sorriso enorme com suas palavras. – Só não conta pra minha irmã, ela tem que pensar que esse posto é só dela. - Você brinca e ambos gargalham.
Então ele te solta, e começa a se afastar:
- Sabe, eu pensei em algo que pudesse te animar e, sei lá – Ele começa a dar a volta no carro- Me lembrei daquela vez, quando você era mais nova, e eu te dei flores - Ele começa a abrir o porta-malas:
- Aah não, você não fez isso! – Você diz com um grande sorriso, e colocando as mãos em frente a boca para conter um grito. Você parece uma criancinha de novo, com os olhos arregalados e querendo dar pulinhos de felicidade.
- Pode apostar que fiz. – Ele diz e pisca pra você.
Ele retira cuidadosamente um buquê de margaridas brancas, embrulhadas perfeitamente, e o estende em sua direção. Você corre até ele e o abraça, serpenteando as mãos em volta de seu pescoço. Ele é rápido em desviar as flores da frente de seu corpo, tomando cuidado para que não amassasse, e te entrega.
- Obrigada, isso significa muito pra mim, de verdade. – Você as aproxima do rosto, cheirando e se deliciando no aroma.
- Não precisa agradecer gatinha. – Diz.
É meio cômico, como algo tão pequeno pode fazer o dia de alguém melhor. Você estava até um momento atrás, dizendo como não era uma garotinha boba, e agora se contraria ao mostrar o quanto você se derrete por pequenas demonstrações de afeto. Mas que se dane, você queria aproveitar o momento, e ser cafona por um tempo. Você poderia, mais tarde, enquanto estivesse deitada em sua cama, admirando as flores que você colocaria em um vaso, fingir que eram de outra pessoa. Criar uma história tonta, em que ele veio, se desculpou, e te chamou para sair em um lugar legal. Mas isso é só para mais tarde, é melhor focar no agora.
Então retornam para o veículo, você com as margaridas pressionadas contra o seu peito, enquanto ele estaciona na garagem do prédio e começa a descarregar as compras. Você o ajuda a levar as coisas para cima, dessa vez sendo extremamente cuidadosa com seu presente.
Assim que cruzam a porta de entrada, você começa:
- Sabe, é meio deprimente pensar que as únicas flores que eu ganhei, é do noivo da minha irmã, considerando que você já me viu até com remela no olho. – Você o lembra.
- Fica quieta, que eu sei que você adora! – Ele retruca, em um tom divertido.
Sua irmã os espera na cozinha, e sorri ao notar o buquê em seus braços, e com um simples trocar de olhar com ele, ela entende tudo. Após uma conversa rápida, indo para o seu quarto, você a escuta agradecendo Wagner, por ter alegrado sua irmãzinha. Você acha lindo essa conexão dos dois. E quase consegue ser a antiga você de novo. Mas ver os dois juntos, só realça quão sozinha você está. O modo que ele se comunica com ela, ou a trata. De forma tão carinhosa, que faz você se lembrar dele. Não em festas, eventos ou encontros do grupo, mas só os dois. Sozinhos no quarto dele, na calada da noite. Onde podiam falar de tudo e nada ao mesmo tempo. Você sente falta dessas conversas sem sentido. E sente mais falta ainda dele.
— —
Na tarde de segunda-feira, quando sai do grupo de estudos, Wagner te espera para te levar para casa. Ele explica, que como está usando sua vaga, o mínimo que poderia fazer, era te dar uma carona, e você obviamente não iria negar a ajuda. Felizmente, dessa vez no caminho de volta, vocês se encontram em um clima mais agradável, com conversas extrovertidas e risadas. Após o final de semana leve, repleto de histórias, jogos, e refeições saborosas preparadas por sua irmã, você se sentia um pouco melhor, e mais a vontade com as pessoas ao seu redor.
No meio do trajeto, ele começa a reduzir a velocidade do automóvel, então você percebe que ele está querendo parar em algum lugar:
- Ei, vou parar pra abastecer um pouco. Quer descer e pegar alguma coisa? – Ele aponta com a cabeça para a loja de conveniência do posto de gasolina - Algum doce? – Ele pergunta, estacionando o carro.
Hoje como está de bom humor, você decide testar a paciência dele, e com um olhar malicioso você responde:
- Quero comprar o básico, sabe? bebidas, cigarro, camisinha… - Você responde maliciosamente.
Ele te interrompe, soltando uma tosse, claramente desconfortável, e com as bochechas coradas. Você tinha se esquecido o quão fácil era o fazer se sentir envergonhado, seja falando sobre sexo, ou algo relacionado. Você ainda se lembra da reação dele, uma vez que sua irmã o pediu para comprar absorventes, já que ela estava com cólica, e não se sentindo bem. E ele, quase entrando em combustão, por ter de tocar no assunto, só foi e comprou o dito cujo. Em vários tamanhos, modelos e marcas, não sabendo qual era o correto, e voltando também, com uma caixa de chocolates em oferta de paz. Homens realmente são estranhos.
Ele se recompondo, fala:
- Muito engraçado, sua irmã me mata se eu voltar com você pra casa bêbada. – Responde, ignorando sua menção aos preservativos.
- Ei! Eu não sou mais criança – Você reclama, batendo o pé, justamente como uma criança de cinco anos. Ele ri.
- Tudo bem senhorita adulta, a gente compra alguma bebida. – Ele entra no seu jogo. - Uma só! E algo leve – Ele avisa em tom de advertência.
- E o resto? – Você não pode evitar, querendo ver ele se encolher a sua frente.
- É óbvio que não – Ele diz, te empurrando levemente em tom de brincadeira, e deixando o automóvel abastecendo com o frentista, vocês se encaminham para o estabelecimento.
Lá dentro, enquanto Wagner se dirige a parte de bebidas, te dizendo que pegaria algo, que veja que você goste, você aproveita para olhar os doces, querendo beliscar algo. Você escuta a porta do local se abrindo, provavelmente com novos clientes entrando, mas não presta atenção, se concentrando em encontrar algo que pareça bom.
Enquanto está focada em ver qual das barras de chocolate, tem o melhor sabor, você sente passos se aproximando, e se vira, para não acabar tropeçando ou esbarrando em alguém, mas assim que o faz, se arrepende imediatamente.
- Oi – O garoto de cabelos castanhos, que não sai dos teus pensamentos diz.
Ah não!
— — Esse capítulo, assim como o anterior, quase não teve interação dos dois, mas prometo que no próximo vai ter bastantee 🙈😏. Obrigado, por acompanharem até aqui e espero que tenham gostado 😙 . Até o próximo 🩵
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flowersephone · 1 month
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tao querida minha nininha
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∿ 𝐑𝐄𝐆𝐑𝐀𝐒 𝐃𝐄 𝐄𝐒𝐂𝐑𝐈𝐓𝐀 ۫  𓆩♡𓆪 . ݁ ָ࣪
Para leitura e interação no blog, atente-se as seguintes questões ↷
⠀⠀ 1. Eu escrevo somente literatura erótica. Às vezes, meus textos não serão inteiramente cenários sexuais, mas alguns sim;
⠀⠀ 2. Além de narrativas longas, escrevo também headcannons e cenários mais curtos;
⠀⠀ 3. Eu escrevo literatura sáfica, bem como romance heterossexual. O @imninahchan é um espaço seguro para integrantes da comunidade LGBTQIA+ como um todo. Portanto, nenhum tipo de preconceito ou qualquer outro comportamento indevido serão aceitos;
⠀⠀ 4. Dentro do BDSM, escrevo sobre kinks de teor mais leve e que não abarquem excrementos ou fluidos de natureza parecida. Por vezes, flerto com fetiches e dinâmicas mais fortes, porém nada que ultrapasse os limites aqui mencionados;
⠀⠀ 5. Sou uma mulher adulta produzindo conteúdo para pessoas adultas, e todas as minhas personagens também são maiores de idade. Por isso peço que os menores não interajam com o blog ou o acessem. De coração, não consumam algo não pensado para a sua faixa etária;
⠀⠀ 6. Eu venho de uma longa história como escritora de fic com idols masculinos e femininos do kpop, mas no momento estou numa pausa em relação a esse tópico. Isso não significa que deixei de gostar dos mesmos grupos que gostava antes ou de consumir a música deles, porém eu me canso das coisas às vezes aí preciso de um tempinho para recuperar o gás. No entanto, podem continuar comentando comigo sobre os lançamentos e tals, conversas mais leves, que eu responderei com todo prazer♡
⠀⠀ 7. Além de idols, escrevo para atores/atrizes de meu gosto, sendo os mais frequentes MADS MIKKELSEN, PEDRO PASCAL, OSCAR ISAAC, BILL SKARSGARD, SWANN ARLAUD e WAGNER MOURA;
⠀⠀ 8. Escrevo para jogadores de futebol feminino e masculino, seja seleções ou times brasileiros ou internacionais (mas não pode ter ficha criminal☝️);
⠀ 9. Recentemente, estou produzindo conteúdo para o fandom de La Sociedad de La Nieve, sendo eles os atores ENZO VOGRINCIC, ESTEBAN KUKURICZKA, SIMÓN HEMPE, MATÍAS RECALT, AGUSTÍN PARDELLA, FELIPE OTAÑO, FERNANDO CONTIGIANI, FRANCISCO ROMERO e hablo sobre praticamente todos os outros salvo juani e rafa (pq rafael é nome do meu irmãoooo scr
⠀⠀ 10. Também escrevo para personagens de séries, jogos e filmes no geral, principalmente heróis de quadrinhos e Ellie Williams — tlou;
⠀⠀ 11. Quero me aventurar como escritora de smut para personagens de anime/animações também, mas a princípio somente para Blue Eye Samurai e Jujutsu Kaisen, sendo eles NANAMI, TOJI, GETO e GOJO;
Também tenho muito interesse em começar a me aventurar no mundinho das girls de F1, mas tudo que eu conheço é os videozinhos que a Ferrari produz com o Charles e o Carlos. E, igualmente, para mais atores/atrizes brasileiros.
⠀ 12. Não escrevo nada que envolva o ambiente escolar como cenário principal. Minha alternativa mais frequente é o uni!au;
⠀⠀ 13. Uma vez que escrevo exclusivamente imagines interativos, com linguagem em segunda pessoa, incluindo o leitor na narrativa, não faço descrição fisica deste para conseguir a maioria do público. No entanto, meus povs são todos escritos com pronomes femininos, infelizmente;
⠀⠀ 14. Caso tenha alguma dúvida sobre as diretrizes apresentadas ou algum assunto em falta, sinta-se à vontade para contato aqui, de maneira anônima ou privada.
⠀ ───── NÃO ESTOU ACEITANDO PEDIDOS 𓍢ִ໋🀦
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flowersephone · 1 month
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JULIA ELE NO FERRY JÚLIA APAGUE ISSO
FALE AGORA SEUS PENSAMENTOS SOBRE O ENZO NA CASA DE PRAIA QUE NÃO QUER FODER LENTINHO
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@parisandi @przttygirl @imninahchan A PEDIDOS ☝🏼 pra esse cenário já imagino ele mais assim (menos twink)
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tudo que eu falei antes aqui sobre ele ser o maior ajudante da casa e tentar sempre socializar com os seus amigos continua sendo verdade, a diferença é que aqui ele está sempre de olho em você. te observa se divertir de longe e toda vez que seus olhares se cruzam você percebe algo a mais no dele nos segundos um pouquinho mais demorados que o normal. quando ele dá uma escapada da churrasqueira pra te oferecer alguma coisinha pra comer os olhos dele não desgrudam da sua boca, quando você vai até ele pra oferecer o gole da sua mais nova invenção (algum drink extremamente doce que você sabe que só vai agradá-lo pq veio de você) ele faz questão de tomar do copo ainda na sua mão, sem quebrar contato visual de jeito nenhum. até lambe discretamente os beiços pra falar que tá uma delícia, mi amor e você não tem mais tanta certeza assim se ele ainda tá falando do drink
ainda adoraria dançar uma mpbzinha agarradinho com você por um tempo mas com certeza pularia a parte de ficar de chamego na rede pq o homem quando quer vira uma besta enjaulada. e você sabe. e ele sabe que você sabe quando dá um sorrisinho de canto assim que você faz manha, pedindo por favor pra descansar um pouquinho na rede contigo e perguntando se ele não te ama mais (pois se amasse realizaria todos os seus desejos, essa é a lógica qdo se está bebinha de drinks duvidosos e fazendo charminho pro seu namorado gostoso the girls who get it get it ✋🏼). ele diz que claro que ama sim, ama muito, deixa ele te mostrar na calmaria do quarto de vocês, que vocês podem deitar e descansar na cama, que é bem melhor que uma rede no quintal cercada de todos os seus amigos, não é? e ele sabe que te ganhou no argumento.
chegando no quarto ele não te devoraria de primeira não. acredito que o enzo sente um gosto inexplicável por ficar te observando antes de dar o bote, quase que como uma presa. sente um quentinho de amor no coração ao te ver rodopiando pelo quarto, mexendo na mala, vestindo o pijama, avisando onde está o dele, arrumando o cabelo, separando as coisas pra fazer sua rotina de higiene noturna. acho que ele gosta de aproveitar esse sentimento antes de começar a dar lugar a algo bem mais carnal, mais sujo, lentamente. e acho que só depois de senti-lo ele se permite se entregar ao desejo... de te apanhar, te prender, te manusear aos caprichos dele, te destruir. acho que ele te pega no seu momento mais desprevenida e depois disso não tem mais rodeio - não teria nem como quando a sensação da ereção dele grudada na tua barriga já no meio do beijo é assim tão clara.
e a partir do momento que você se entrega também, acabaram os joguinhos. acabou a espera, acabou o observar de longe, o sondar, acabou tudo. e o sexo não vai ser lentinho e muito menos romântico. sinto que ele te bota logo de quatro na cama e talvez, talvez - se você foi muito boazinha durante o dia - ele vai te chupar ao invés de te preparar só com os dedos. e com a brusquidão de lei já, não poupa teu clitóris nem um pouquinho e não perde tempo se enterrando em ti quando te percebe mais molhadinha. as estocadas ásperas também não se demoram e ele logo pressiona seu rosto contra o travesseiro a fim de abafar teus gemidos (incontroláveis a esse ponto, diga-se de passagem) mas as batidas da cabeceira da cama na parede já denunciam as atividades de vocês dois o suficiente. enzo também não se prolonga em vir e, muito ao contrário do usual dele, não se preocupa muito em te trazer junto não. tá preocupado só com o prazer dele e é só pra isso que você tá lá também.
até literais 10 segundos depois quando ele, ainda recuperando o fôlego, te oferece um agrado no chuveiro em agradecimento - dessa vez o ânimo pra tomar um banho juntinhos tomando conta da voz dele
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foto bônus pois acho que nunca é demais olhar pra esse homem. enfim sou time enzo eventualmente bruto quando a ocasião lhe permite e lhe convém 🫦💭
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flowersephone · 1 month
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MEU DEUS MEU SONHO SE TORNANDO REALIDADE
mentira que vamos ter o enzo com uma leitora baiana? ysa, falando sério, você seria a MAIORAL desse mundo
AMO dar pequenos spoilers para vocês e TEREMOS SIM (só não sei quando ❤️ e está tudo bem!) — e se vocês não conhecem essa música, POR FAVOR, escutem!!
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flowersephone · 1 month
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baianas uni-vos 🫂
cd as fic com a loba baiana 🙌🏽
(sou da Bahia tb e amo o fato que você tb é😝)
amooooooooo baianas worldwide domination 💋💋💋💋💋💋
diva, infelizmente não entregarei nada com uma loba baiana por agora MAAAAAS tenho um pedido pra enzo baiano core, serve? no futuro eu com certeza vou fazer algo do cast com uma baianinha pode ter certeza
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flowersephone · 1 month
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te amo juju baiana te amo
Diva, saindo um pouco da pipokinha rainha da putaria, vc gosta de morar em salvador? A cidade é legal? Penso em fazer med aí
sou suspeita pra falar porque sou apaixonada por salvador :(
amo de paixão, amo mesmo!!!! mas a vida não é fácil a depender da sua realidade financeira, é uma cidade perigosa, sim, mas nada diferente da maioria dos lugares e ainda é em pontos mto específicos. transporte é caótico e tem reforma em tudo quanto é canto agora, mas isso também é o brasil sendo brasil. engarrafamento é uma pica no cu, por causa das reformas tbm. e o custo de vida aqui tá bem salgadinho viu
lazer tem pra todos os gostos e idades. nem vou falar das praias, porque temos SIM as melhores praias do brasil e não aceito opiniões contrárias!!!!!! se você curte festa, o carnaval é SABOROSÍSSIMO!!!!!!! se curte um barzinho de boa, tem muuuito. se é mais cult, tem vários rolês culturais, glauber rocha, mam etc. ainda sobre festa, o único conta é que aqui nunca vai ter show internacional de nada que seja famoso ou relevante no pop kkkkkkkkrying. mamãe beyoncé teve aqui recentemente, mas isso é o máximo que tivemos em décadas (já veio um grupo de kpop tbm mas isso foi em 2017, milênios atrás)
eu, júlia, nascida e criada em salvador, não troco a cidade por nenhuma outra do brasil, só por uma oportunidade MUITO boa de trabalho mesmo
se você for de cidade grande, não vai ter problema aqui. é a mesma vibe, não é atribulada que nem sp, mas a correria é igual. agora se você for do interior, pode levar um baquezinho, a depender do teu estilo de vida (meus amigos da facul que são do interior ficaram levemente horrorizados quando chegaram aqui porque as pessoas são meio serelepesksnsksnsksmsms)
se for fazer med na ufba/uneb, nem precisa dizer nada, é ufba e uneb né ( a ufba só tá com uns probleminhas agora de superlotação e não sei mto sobre uneb) e se for particular tem a bahiana de medicina que é excelente, tem a ftc tbm, o pessoal fala bem. a facs é boa pra quem tem dinheiro, mas o sistema de lá é PÉSSIMO e todo mundo vive reclamando. no geral, essas são as melhores opções de faculdade aqui, de qualquer forma
espero ter ajudado 🩷🫂
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flowersephone · 1 month
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eu com meu ciúme retroativo “Já transou com outra usando essa playlist?”
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Diva, quem dos meninos teria uma playlist pra transar com a reader? 🎤 Aposto que o Enzo, Kuku e Pipe super fariam uma playlist pra cada momento, uma pra quando estão numa vibe mais amorzinho preguiçoso e outra quando é baixaria mesmo (isso se liberarem da existência da playlist)
SIMÓN HEMPE!!!!!!!! esse puto não me engana, ele conhece umas 899 músicas pra foder e tem playlist no spotify colaborativa contigo. E DIGO MAIS, ele é do tipo que deve botar uns the weeknd da vida, chase atlantic etc essas coisas aí
enzo também, depois da última foto que botou no story com aquela música I KNOW FOR A FACT que ele adora foder ouvindo uma musiquinha de fundo, mas deixa bem baixo, ambiente, porque prefere mil vezes te ouvir gemendo o nome dele
o kuku eu já vejo não como uma playlist que ele montou (ele tem um jeitinho meio de adulto que não sabe postar story direito kkkkkkkkkkk), mas que ele encontrou """""por acaso""""" no spotify (ele tava procurando) e imagino nessa pegada que você disse, ele gosta de ouvir quando vai fazer amor lentinho, porque são umas músicas beeeem envolventes, sabe? um r&b gostosinho, um blues. uma delícia!!!
o pipe aparece do nada com uma playlist, vai chegar todo orgulhoso segurando o notebook e te mostrando todas as músicas, mas penso que ele dificilmente usa, só quando se planeja, porque quando vocês estão se pegando ele não consegue pensar em mais nada que não seja meter logo
também vejo o agustín na mesma vibe de música que o kuku ouve, ele curte ouvir música e fumar umzinho na hora
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