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islake-blog · 7 years
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xxrjxn:
Tinha ciência de alguns dos truques da panamenha, afinal, eles haviam passado bons tempos juntos, por mais que a ligação deles não tivera sido muito profunda, não sentimentalmente, é claro, mas sim em outros sentidos. Aquele sorriso sarcástico, um tanto quanto, torto, entregavam a morena, bom, pelo menos por partes. Ou ela estava, realmente, chateada, ou aquela era apenas mais de uma de suas brincadeiras,  o que fora constatado assim que as primeiras palavras começaram a sair da boca dela. — Sim um erro. — o tom jocoso de sua voz, ficava bastante claro. — Mas eu ótimo erro, diga-se de passagem. — sua frase fora complementada com uma piscadela rápida. Definitivamente, ela fora o mais próximo que chegou de ter sentimentos românticos por alguém… e ainda assim, estava longe de ser algo do tipo. — Mas olha, no fundo ela é uma das pessoas mais fofas que eu já conheci. — poder entrar na mente das pessoas, como tivera feito com a búlgara um tempo atrás, trazia informações incríveis sobre alguém, coisas que não esperava, de forma alguma. — Eu ainda não sei… Talvez, elas não valham tanto a pena assim. — um arrepiar intenso, que começou com o ar quente da mulher tocando seu pescoço, espalhou-se por todo o corpo do belga, em míseros segundos. — Não tanto quanto você, valeu. — fez questão de retrucar aquilo, levando seu rosto para perto da orelha dela e assoprando um ar bem mais gelado que o da panamenha, quase deixando seus lábios tocarem a pele dela. 
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                                                          ( F L A S H B A C K )                                      
                       “― Ótimo erro.” Ela repetiu, o sorriso irônico acompanhava a sobrancelha arqueada da da princesa, que avaliava a definição do outro com diversão. “― Acho que posso conviver com isso.” Ela riu, gargalhando em seguida para o fato dele ter descrito Manon, sua Manon, como fofa. “ ― Ela é absurdamente adorável.” Concordou Isla, a piada implícita no canto de seus lábios. A loira mataria se soubesse que a panamenha estava a difamando daquela forma, mas parecia justo, já que como sua acompanhante elas deveriam estar juntas. Porém, qualquer pensamento que remetesse a búlgara desapareceu com o toque da pele de Aarjen na sua, fazendo o sorriso da Isla apenas se alargar. “― É mesmo?” A pergunta era retórica, embora ela piscasse de maneira sinuosa enquanto colava o corpo no do ex namorado, seus lábios perto o suficiente do pescoço alheio, aonde ela tocava levemente, depositado uma série de beijos quentes por toda a extensão. “― Porque eu não sei se gosto do tempo passado nesse “valeu.” Ela comentou, mordiscando a base do lóbulo da orelha de Aarjen, o sotaque latino marcado em cada palavra. 
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islake-blog · 7 years
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( frencheir: )
         A dança com Isla estava sendo mais interessante do que o francês poderia imaginar. O fato dela não tentar ataca-lo e fazer dele uma presa, favorecia para que Oliver relaxasse e aproveitasse o momento ao lado da panamenha. Era raro ver Isla daquela forma, afinal, sempre que os olhos do rapaz cruzavam com ela, se deparavam com a princesa em mais uma investida sexual. Não ser atacado parecia ser um bônus que apenas poucos recebiam e dessa vez era ele. Soltou um riso divertido ao ouvir o modo como ela falou da amiga, não conhecia a fundo a princesa búlgara, mas sabia que a personalidade dela em nada correspondia a sua imagem frágil. ❛Você costuma ataca-la pelos corredores também?❜ Questionou com graça, então maneando sua cabeça de modo afirmativo quando ela concordou com sua afirmação. ❛Que bom que pensamos da mesma forma, então sem mais ataques pelos corredores?❜ Propôs o acordo e em seguida abriu um sorriso constrangido para a panamenha, assentindo mais uma vez com um movimento sutil. A mão na cintura da panamenha tornou o aperto mais forte e ele a puxou para mais perto, tocando os lábios dela com os seus de maneira bastante sutil de início, então, parou de movimentar-se ao som da música e levou os dígitos da mão que estava entrelaçada a dela, para seu rosto, o segurando, para que assim pudesse aprofundar o beijo. Beijar Isla era diferente, de uma forma que o francês não conseguiria explicar, porém, a oportunidade estava sendo imensamente mais agradável do que a última vez quando foi forçado a beijá-la, pois agora havia sua vontade envolvida. 
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        Após alguns minutos Oliver afastou os lábios dos dela, sentindo os próprios formigarem pela intensidade empregada, antes de abrir um sorriso e acrescentar. ❛Nós dois sabemos que você não faz o estereótipo da princesa de conto de fadas… Normalmente elas não beijam tão bem.❜
                                                            ( F L A S H B A C K )
                                    “― Não só nos corredores.” Complementou ela com um sorriso divertido nos lábios, não ficando ofendida nem por um momento com a alfinetada do outro. O sorriso não desapareceu, e diante da proposta de acordo entre eles, Isla foi obrigada a separar as mãos das do francês, levantando a palma, como se estivesse prestes a fazer um juramento. “― Palavra de escoteira.” Ela brincou, embora ela estivesse levando a situação muito a sério. Não fazia mais sentido coagir o moreno como ela fazia. Por mais divertido que pudesse parecer, Isla sabia que era errado tratá-lo daquela forma, e além do mais ela já havia deixado se envolver demais para que até a sua efêmera diversão ficasse comprometida. No fundo, Isla sabia que agia daquela forma porque não era dotada de nenhuma outra qualidade apelativa que não fosse sua beleza e sensualidade. Não era intelectualmente compatível com o francês, e não superar nenhuma das fãs do moreno em graça, gentileza, ou no dom de manter uma conversa fiada. Sem seu charme, Isla sabia que não iria muito longe em suas investidas com Oliver, mas não importava mais. Ela havia provado seu ponto, e depois de alguns sorrisos ela finalmente havia conseguido o que queria. O francês a beijara com tanta paixão que o ar sumiu de seus pulmões, fazendo com que ela se agarrasse nele, como se ele fosse a única coisa que a mantivesse de pé ------ e talvez, realmente fosse. ------- tratando de aproveitar cada segundo daquele beijo, já que apesar de ser o primeiro beijo de verdade que os dois trovavam, ela sentia que também era o último. Quando ele se afastou, Isla soltou uma risada rouca.  “― Que bom que podemos acabar com a farsa, já estava ficando cansativo.” Ela então soltou um sorriso torto, puxando a gravata do outro com tamanha força, que suas bocas se chocaram em um segundo beijo, quente e possessivo, como se a morena clamasse o francês para si e não tivesse nenhuma intenção de deixa-lo ir novamente.
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islake-blog · 7 years
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wiktcrja:
                                      “Não, sem preocupações. Eu só.. Não sei. Estou me sentindo um pouco enjoada, e estranhamente feliz. Não sei se deve ter algo em relação com a balinha que ingeri, mas logo que lembrei que colocavam coisas nela, joguei fora. Não acho que tenha dado tempo de fazer muitos estragos.” deu de ombros, desentrelaçando o braço do dela para poder recostar-se no bar, por entre o espaço dos bancos ali dispostos. Sorriu com a proposta, certa de que novamente colocariam em prática o costume de fazer com que Isla bebesse tudo enquanto Wik apenas fingia estar tão divertida quanto os demais, salvando qualquer dano real que poderia fazer caso de fato bebesse. Já bastara a vez em que tivera de ser buscada por Arno, sim? “E você, por que não está dançando?”
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                                                            ( F L A S H B A C K )
                                   Isla estreitou os olhos, claramente achando graça na situação. A balinha em questão, não era exatamente um doce de verdade , e ver alguém com Wiktorja ingerindo a substância era, no mínimo, uma cena engraçada. “― Você está feliz e enjoada, se não está gravida, então você está altinha.” Sentenciou a morena, com um sorriso amplo, indicando seu divertimento. “― Mas olhando pelo lado positivo... Em algumas horas você vai se sentir enjoada e péssima e ai você vai saber que o efeito acabou.” Ela tranquilizou a outra, com seu jeito bastante direto e pouco positivo que soava como qualquer coisa menos uma tranquilização. “― Não achei ninguém interessante o suficiente para me convidar. Mas para o inferno com a sociedade machista.” Isla bebeu de uma só vez seu drink e o da garota, ficando a sua frente com um sorriso quente que queria não queria dizer nada se não problemas. “― E então? Quer dançar comigo e aproveitar o resto da sua onda?”
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islake-blog · 7 years
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frencheir:
         O francês soltou uma risada baixinha com a constatação da panamenha, ele parou um milésimo de segundo de rodá-la e indicou para que ela ouvisse. ❛Já estamos na terceira música, Isla, isto elucida as coisas?❜ Perguntou, enquanto voltava a se mover.  Oliver ficou feliz por ter achado uma parceira tão boa quanto ele com os pés, era difícil achar princesas que conseguissem dançar uma música lenta sem pisar em seu pé ou tentar lhe beijar, a única que se salvava dessas opções era a irmã. O rapaz deu de ombros quando mencionou o quão impressionante era a ida do francês ao lado da irmã e do melhor amigo. ❛E quem veio como seu acompanhante? Talvez ele esteja chateado pelo monopólio que estou fazendo com você❜. Comentou, o sorriso divertido surgindo em seus lábios enquanto ele procurava pelo salão qualquer indicio de um rapaz insatisfeito com os dois, não encontrando. O rapaz fez uma careta com a informação a respeito de ser atacado pelos corredores. ❛ Não sou uma caça indefesa que pode cercar pelos corredores e atacar.❜ Mencionou, sua voz tomando um tom sério, no fundo queria que Isla deixasse de vê-lo como tal, aquela era a oportunidade perfeita para que o comportamento da morena se extinguisse. ❛Se deseja tanto me beijar, basta pedir. Como você mesma mencionou, sou um príncipe muito bom para meu próprio bem.❜
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                                                             ( F L A S H B A C K )
                                     Não havia visto o tempo passar. Na verdade, se não fosse pela observação do francês, ela não teria notado que tinha acabado a primeira música, quando mais duas depois dela, fato que a fez sorrir, fazendo sua franja cair pelo seu rosto, sendo necessário que ela arqueasse o pescoço, jogando a mecha de volta para seu lugar. “― Acho que esclarece algumas coisas, de fato.” Nunca tinha tido a atenção do príncipe por tanto tempo sem que ele fugisse de si, e o fato dela não ter tentado o atacar parece ter sido um fator determinante para tal mudança. Isla gostaria de ser a pessoa que faz Oliver ficar por muitas e muitas danças, mas ela decidiu que não faria mal fingir ser aquela garota pelo menos mais um pouco. “― Eu vim com a Manon, e não se deixe enganar com a lourisse delicada. É um erro comum e não seria inteligente fazer isso.” Ela alertou, divertida com a possibilidade. A amiga sempre a advertia quanto a postura caçadora da morena para com os do sexo oposto, e não era surpreendente que Oliver fosse da mesma opinião, afinal ele era o protegido de Atena. “―Não, você não é..” Isla sorriu, um sorriso baixo que, assim como a expressão de Oliver, indicava que ela também não achava graça alguma no comentário. “― Achei que tínhamos concordado em fingir que eu era uma princesa de conto de fadas. E no meu livro, o príncipe beija a princesa, ou eu andei lendo o livro errado?”
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islake-blog · 7 years
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xxrjxn:
A resposta para a morena fora em, apenas, um movimento positivo, com a cabeça. A panamenha, talvez, fosse uma das pessoas com quem ele mais tivesse alguma intimidade, em todos os sentidos, obviamente, então não precisava se fechar para a morena, mas o pior de tudo era que a mesma sabia alguns de seus pontos fracos, pelo menos deveria. — Claro que é liberal, amizade é liberal, não? Acho que a última vez em que eu errei, foi com você. — brincou, levando em consideração que o último relacionamento em que o belga esteve fora com Isla. Uma de suas sobrancelhas se ergueram, quando obteve a informação de que o acompanhante da mulher, na verdade, era ela. — Acredito que seja mesmo, a última vez que estive em uma festa com ela, a garota estava tão bêbada e revoltada que eu tive que entrar na cabeça dela pra fazê-la se acalmar, ou ia acabar matando alguém. — torceu o nariz, rapidamente, ao lembrar de tal momento. — Ela não vai se importar com isso… Mas não digo nada dos meus outros compromissos durante essa noite. — posicionou seu rosto, estrategicamente, perto da orelha direito da mulher. — Não é a única que tem negócios para serem resolvidos comigo, mon’amour. — falou um tanto baixo, quase sussurrando, no ouvido dela.
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                                                           ( F L A S H B A C K )
                                        Isla dificilmente seria classificada como uma sentimental, ainda que o fosse. Não gostava de deixar seus traumas e feridas expostas, e tinha horror ao sentimento de pena, de modo que independente de quanto dor, ou quão triste a panamenha ficasse, ela ainda ostentaria um sorriso sarcástico nos lábios sendo impossível distinguir quando ela ficava verdadeiramente chateada ou era apenas mais uma brincadeira. E era exatamente o sorriso torto, de sua bem construída mascara, que ela usava naquele momento. “― Ouch.” Ela brincou. “― Estou arrasada. É só isso que fui para você? Um erro? Os lábios curvados em um biquinho fingido, zombava da menção do relacionamento dos dois. No entanto, sua farsa não durou muito. A descrição era, de fato, um retrato fiel da búlgara que fez com que Isla risse verdadeiramente. “― É a minha garota.” Dessa vez, o orgulho em sua voz era facilmente identificável. Poucas pessoas inspiravam o sentimento que a loira causava na princesa, e o bom humor apenas cresceu quando Aarjen exibiu seus muitos compromissos. “― Espero que eles valham a pena, então.” A morena desafiou, rindo baixo e jogando o ar quente que saiam de seus lábios direto no pescoço do moreno. O relacionamento deles podia não ter sido profundo e cheio de confissões pessoais, mas a parte física nunca deixou a desejar e ela era confiante o suficiente para saber que haviam poucas meninas naquela escola que fizessem o que ela fazia dentro de quatro paredes.
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islake-blog · 7 years
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deathstxrr:
                    Ela havia se desviado da amiga para pegar uma bebida, e perdera Isla de vista desde então. Imaginou que a panamenha estivesse ocupada com algum garoto, o que não era incomum considerando sua aparência. Manon tendia a julgá-la por conta disso, repreendendo sempre que podia, apenas porque a princesa fazia daquilo verdadeiro passatempo, tendo de arcar com as consequências depois — stalkers e derivados, doentes de amor, etc., a lista não tinha fim. Quando a avistou novamente, Blanca se arrastando atrás dela pelo salão, a Rabadzhieva percebeu que cena semelhante se passava entre a morena e um garoto bem mais novo, que insistia em agarrar o braço da Gutierrez sempre que ela se virava para sair. A búlgara caminhou até lá, entregando um copo para a amiga assim que ela se virou, e ignorando por completo a presença do perseguidor. ❛ Você é uma péssima pessoa, obicham. Admito que me assusta, às vezes, também, mas eu tento disfarçar para não parecer tão medrosa ❜, disse, abrindo o sorriso requerido por achar graça da situação, mais do que pela ameaça. ❛ Mantenha sua cicuta longe do meu champanhe. Sou muito jovem e bonita para morrer. ❜
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Chamar Manon para o baile havia sido divertido. Não eram um exemplo de romantismo, e nesse aspecto elas se completavam. Não passaram a semana esperando que um príncipe pomposo as convidasse por isso quando Isla lhe ofereceu um cartão, ------ vermelho, com toda a polpa e circunstância que a situação pedia. ------ as duas caíram na gargalhada e, simples assim as duas viraram acompanhantes. Hedda deveria as acompanhar, mas ninguém podia achar la pequeña diabla em lugar nenhum desde que o baile começara, tão logo a mais nova sumir foi vez da búlgara e em algum posto depois disso Isla estava irreversivelmente irritada com a presença do rapaz. Ou, era o que pensava até avistar a presença da amiga e ouvir aquelas palavras que para ela, soava como um elogio. “―Então odeio ser a portadora das más notícias, mi amor, mas você não é tão boa atriz quanto parece.” Isla inclinou a cabeça, esfregando a ponta do nariz com o dela pelo o que deve ter sido um terço de um segundo, antes de afastar e procurar um lugar longe do infante que a irritava. “― Por favor.” Ela bufou, como se a ideia de envenenar a amiga fosse absurda, até que finalmente chegara em um ponto em que pudesse encarar Manon de frente. “― Se eu fosse matá-la eu usaria algo muito mais sofisticado que cicuta.” A habilidade de criar substancias venenosas completamente novas não era um dom aclamado por muitas pessoas, mas Manon e sua fascinação por química a faziam entender de que aquele havia sido um elogio, um que apenas ela podia apreciar apropriadamente. No entanto, a panamenha sequestrou a taçada outra dando um gole da bebida borbulhante, provando que não havia nada no líquido antes de devolvê-la metade vazia. “― Então... Porque demorou tanto? Achou algo interessante no caminho? E quando eu digo interessante” O sorriso sujo da princesa, acompanhado de uma pequena dança sensual deixava claro a entonação desejada.
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islake-blog · 7 years
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wiktcrja:
                   Wiktorja deixou uma risada leve e descontraída escapar de seus lábios, tão natural que ninguém em volta diria que era forçada, em parte, pela ocasião. De fato, via um pouco de comicidade, mas maior parte de sua teatralidade partia do fato que pouco gostava de pessoas dizendo-lhe o que fazer. Alisou o vestido vermelho, erguendo a cabeça novamente para fitar a morena com um sorriso curto, ainda divertido. “Eu só vou continuar porque estou muito boazinha hoje, e nada afim de fazer um escândalo. E eu, de fato, te conheço. Agora vamos brincar de ir até o bar beber, já que seu parzinho se distraiu com aquela garota. Mas falo beber hipoteticamente, todos sabemos que não passo do drink de educação.” deu de ombros, obrigatoriamente enlaçando seu próprio braço ao dela, enquanto iniciava uma tranquila caminhada até os balcões, do outro lado do salão.
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                                    Isla sentiu uma onda de alívio ao notar que a loira havia contribuido para a pequena encenação. Não queria ter que colocar suas ameaças em prática, e dispensar o garoto com palavras parecia exigir mais da morena do que parecia. A resposta a fez inclinar a cabeça para frente, dando um sorriso cordial. “― Boazinha demais, devo ficar preocupada?” Arqueou a sobrancelha, com o sorriso de canto de lábios brincando em seu rosto. “― Achei que não fosse me chamar.” A panamenha não precisou de um segundo convite para ir até o bar e pedir seu drink de sempre, rindo da outra. “― Eu bebo sua cota e você pode dizer que foi você, e ai ficamos quites, o que acha?”
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islake-blog · 7 years
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xxrjxn:
                     Uma leve curvatura voltara a surgir em seus lábios, em um sorriso fraco, enquanto caminhava com a morena, em meio as outras pessoas. Mantinha-se calado, apenas, ouvindo o que a panamenha tinha para falar, o que fez, por vezes, que seu sorriso se expandisse, porém não mantinha-o constantemente. — Nunca pude reclamar das formas de pagamento, de forma alguma. — uma de suas sobrancelhas erguiam-se, lentamente, assim que sentiu os braços dela envolverem sua nuca, um tanto surpreendido pelo que a mulher fizera. –- Acredito que ela não sequer vai ligar para qualquer coisa que aconteça. — o que não era nada além da verdade, um dos motivos de ter ido ao baile acompanhado de Angel, era o fato de não terem que dar explicações um para o outro. — Já não sei se posso dizer o mesmo do seu. 
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                         “― Então parece que temos um trato.” Ela sorriu, um sorriso sujo embora o tom de brincadeira ainda reinasse entre os dois. Ela começou a mover-se no ritmo da música, ainda que seu quadril e joelho fizesse a maior parte, já que eles praticamente não saiam do lugar. “― Hmm uma liberal... Tão típico de você, Meunier.” O comentário veio acompanhado de um olhar semi-cerrado da panamenha que não estava verdadeiramente chocada. Se Aarjen era capaz de ter ela própria como namorada, ela não esperava que seu próximo relacionamento fosse algo sério.. Afinal eles eram tão parecidos, quanto eram diferentes. “― Minha.” Corrigiu Isla, o sorriso torto brincando em seu lábio. “― Eu vim com a Manon, embora ela esteja sendo uma péssima acompanhante.” Riu, relacionando a frase a sua óbvia situação de abandono. Não a culpava, a amiga era bonita demais para que curtissem uma noite de garotas, e ela devia estar a caça de uma distração. “― Sua acompanhante vai ligar se eu roubar você pra mim essa noite? Afinal temos coisas a resolver e eu odeio negócios não resolvidos” 
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islake-blog · 7 years
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frencheir:
         ❛Estou respirando.❜ O francês protestou com graça, assentindo quando ela acrescentou que era uma coisa boa. Não esperava ter um momento como aquele com Isla, a panamenha sempre era tão sedutora e pronta para dar o bote, que Oliver muitas vezes sentiu-se oprimido pela presença da mesma, mas não ali, não naquele momento. ❛Você faz muitas perguntas para uma dança só, sabia?❜ Retrucou a pergunta com um sorriso gentil nos lábios. ❛ Promete não rir? Vim com minha irmã… e meu melhor amigo.❜ Acrescentou, lembrando-se de Lorcan, afinal, ele era importante. ❛Se me permite perguntar, por qual motivo não é sutil dessa forma no dia-a-dia, Isla? Sua companhia se torna imensamente mais agradável quando não está tentando me atacar pelos corredores.❜ Comentou com excesso de sinceridade, mas sem deixar que o sorriso esmorecesse.
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“― Não achei que teríamos só uma dança.” Ela explicou com um sorriso torto, ainda que o fato implícito pudesse deixar uma garota chateada, Isla sabia que Oliver devia ter muitas outras donzelas para saber. Donzelas de verdade, e não garotas como ela. Isla apenas arqueou a sobrancelha com a revelação do francês, antes de sorrir, fazendo uma careta um tanto impressionada. “Preciso dizer Oliver, isso é impressionante. Ela por fim riu, ainda que não fosse fã da Boucher mais nova. “― É imensamente mais divertido te atacar pelos corredores, se você não tornasse as coisas tão interessantes pra mim, eu poderia ter parado antes.” Confessou com um sorriso torto nos lábios. Com a panamenha tudo tinha a ver com a diversão, embora gostasse do francês verdadeiramente.  “― Então eu sujiro que aproveite a minha versão indefesa em um vestido bonito para que tudo volte ao normal amanhã, esta bien?”
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islake-blog · 7 years
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frencheir:
       Uma careta de desgosto quanto a resposta da panamenha surgiu no rosto de Oliver. Ainda não compreendia o que as pessoas queriam dizer com aquilo, mas não alongaria o assunto. ❛Bom demais para meu próprio bem… Que seja. ❜ Repetiu a frase tentando gravá-la em sua mente enquanto rodopiava pelo salão com a morena, um movimento rápido e Oliver a inclinou e a retornou em seus braços em segundos, pelo menos havia uma vantagem em ter uma mãe bailarina em casa, Oliver era um ótimo dançarino. ❛Namorada? Eu não tenho namorada.❜ Ele mencionou aquelas palavras com um gosto amargo em sua boca, ainda que estivesse se reaproximando de sua ex-namorada, não podia dizer com toda a certeza se estavam comprometidos ou não. ❛E você? Algum parceiro que eu precise vigiar minha retaguarda?❜
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                                    Isla balançou a cabeça, em um gesto claro de quem achava graça da reação do francês. “― Respira, Oliver... É uma boa coisa.” Ela comprimiu os lábios uns nos outros, sabendo que havia o elogiado em voz alta e sem um pingo de ironia. Era uma sensação estranha ser tão transparente, mas era exatamente o ponto do príncipe. Ela era bom demais para seu próprio bem. “― Interessante. Devo acreditar que veio sozinho?” Ela riu maneando a cabeça a fim de jogar a franja para trás. “― Sempre... Melhor manter a guarda, nunca se sabe quando irá precisar defender minha honra.” E ela estava de volta. A implicância era real, ainda que ela não quisesse que ele se ofendesse.  
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islake-blog · 7 years
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frencheir:
       Uma careta de ponderação surgiu no rosto de Oliver enquanto ele era guiado pelo salão. Quando percebeu que já estava longe o suficiente do outro príncipe, Oliver enlaçou a mão de Isla e a guiou para o meio do salão, passando sua mão esquerda pela cintura da panamenha, enquanto a direita continuava repousada na mão da princesa, movendo-se então ao som da música. ❛Sabe o que para alguém que possui sabedoria divina, nunca compreendi o que as pessoas querem dizer com um príncipe como eu, isto deveria ser alguma espécie de elogio velado?❜ Questionou com curiosidade enquanto seus lábios esboçavam um sorriso divertido, estava começando a perder o medo de Isla, ela não era tão ameaçadora quando estava sendo controlada daquele modo.  
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                              O corpo da scion cedeu facilmente aos toques do francês, apoiando suas mãos atrás da nuca dele, deixando que ele conduzisse a dança no ritmo que achasse apropriado. Não era muito fã de slowdancing mas como o herdeiro estava lhe fazendo um favor, ela julgou que não faria mal participar do clime delicado da noite. O comentário dele, no entanto, a fez rir de maneira relaxada. “― Quer dizer que você é bom demais para seu próprio bem.” Indicou a morena, já que ele havia aceitado a ajudar sem nenhuma pergunta, o que apenas reforçava a ideia.  Olhando para trás, ela usava aquele termo com frequência, numa espécie de provocação ao sua personalidade que se assemelhava ao príncipe encantado que os livros descreviam, e mesmo que a princesa não fosse confessar, era sim, um elogio.”― Sua namorada não se incomoda de deixá-la sozinha para vir resgatar uma pobre donzela?
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islake-blog · 7 years
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frencheir:
         O francês nunca estivera tão animado para um evento de Avalon como estava para aquele. Quando pensava nos motivos o único que lhe ocorria era que tinha sido encantado por Veridiana, mas então, ele se lembrava da noite em que dormirá com Marie e constatava que sim — sexo melhorava o humor — estava em busca de sua irmã, quando sentiu um braço enlaçar-se ao seu. A surpresa foi visível no rosto do francês quando viu de quem se tratava, junto do receio, pelo último encontro dos dois. ❛Não pretendo ser envenenado, mas pode me dizer o motivo de estar sendo usado como fuga?❜ Questionou, soltando uma imensa risada totalmente falsa. 
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                                   Isla tinha outras prioridades no momento em que abordou o francês. Não queria ter que assassinar o mais novo que lhe perturbava mais cedo, mas quando teve a oportunidade de analisá-lo com mais calma, percebeu que algo nele estava diferente. A morena estreitou os olhos, sorrindo torto para o protegido de Atena. “― Não é o que príncipes como você faz? Resgata donzelas indefesa de príncipes babacas e arrogantes?” Ela perguntou, o divertimento surgindo em sua voz.
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islake-blog · 7 years
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aimatiros:
     Já atormentado por outros fatores em sua mente, não pôde segurar a carranca mostrada em um primeiro momento, pronto para demonstrar rudeza incomum. Porém, arqueando uma sobrancelha e pousando um olhar inquisitivo no rosto da mulher que o ameaçava tão displicentemente, percebeu que a mesma encontrava-se em apuros… Ou a pessoa que tentava manter um diálogo com a mesma seria a mais ameaçada? De qualquer forma, acabou dando de ombros, acatando o pedido da desconhecida. ❝ — Mesmo podendo evitar tal forma de assassinato, gosto de acreditar que ainda tenho um coração bom. A senhorita deveria ter um pouco mais de simpatia ao requisitar um favor, huh? ❞ Alfinetou discretamente, entre os dentes, deixando a cabeça cair levemente sobre os ombros enquanto mostrava o sorriso. Tinha sorte pelo homem encontrar certo regozijo em ameaças a sua existência — coisa de louco, como já lhe era de praxe. ❝ — Mas o garoto a atrapalha? Eu sempre me divirto em distribuir suspensões ou ao menos ameaçá-las para os discentes mais atrevidos. ❞
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                                   Não teria ameaçado o homem se ela tivesse o identificado mais cedo. No entanto, na pressa de se livrar do rapaz que lhe importunava ela abordou a primeira pessoa que apareceu, tendo o destino ---- mais uma vez ---- sido muito cruel e colocar ninguém mais, ninguém menos que o  Kostopoulos. A fama do professor de história era bem conhecida, e ela não esperava que ele se lembra-se dela, já que durante todos os anos na instituição ela nunca fora selecionada para sua classe. Mesmo assim, a panamenha era inteligente o suficiente que intimidar um professor nunca era uma boa escolha, porém ela seu orgulho era ainda mais forte e ela não demonstraria uma fraqueza, agora que ela havia escolhido aquele caminho ela iria até o fim. “― Não foram muitas as vezes em que ser gentil trouxe algum benefício pra mim ou qualquer outra pessoas, mas se insiste: Eu o agradeço.” Ela meneou a cabeça em direção ao mais velho, que muito solicitamente ofereceu suspender o mais novo, atitude que fez Isla rir verdadeiramente, fato raro para a panamenha. “― Acho que temos isso em comum.” Ela se referiu a clara ameaça que ela havia lhe estendido e o passa tempo do professor antes de suspirar. “― Mas acho que não será necessário. Se eu o torturar demais ele pode acabar se apaixonando, e é sempre melhor deixar que ele desfrute de sua própria insignificância. Além do mais, a sua mera presença já foi o bastante para que ele não pense em se aproximar, pelo menos eu não me aproximaria.”
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islake-blog · 7 years
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xxrjxn:
Os olhos do belga observavam, de cima, toda a movimentação dos monarcas, dentro da área delimitada para o baile. Haviam desde os mais novos, até os funcionários, que, obviamente, eram bem mais velhos, o que fazia um riso sair, nasalmente, de Aarjen, vendo aquela diferença imensa que existia na festa. A risada só aumentara de intensidade, quando observou, um pouco ao longe, Isla, claramente, aborrecida com a companhia de outro jovem, bem mais jovem, neste caso. Pensara em ficar ali, observando a irritação da ex-namorada com o menor, porém, não custava nada os atrapalhar, ou melhor dizendo, dar uma boa ajuda para a panamenha. E fora o que ele fez, caminhando na direção dos dois, passando rente à morena, deixando mais um riso escapar, ao vê-la começar a acompanhá-lo. — Você vai ficar me devendo, acabei de te salvar de uma enrascada. Aquele garoto não ia sair do seu pé tão fácil. — franziu o cenho, ao ouvir o pedido dela. — Não, eu não vou rir, acho que isso deve ser o bastante… — comentou, passando um de seus braços, ao redor da cintura de Isla. 
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                             Se tivesse que ser sincera, ela não podia sentir mais grata pela atitude do moreno, a maneira que ele envolveu sua cintura passava uma mensagem clara para o infante que parecia decidido a pertubar-lhe mais cedo, e ela não precisou olhar para trás para saber que o garoto havia desistido de qualquer aproximação depois da reação de Aarjen. “Tudo bem, nós dois sabemos que eu sou muito boa em pagar minhas dívidas.” O sorriso da morena indicava um humor, que até poucos minutos atrás, ela julgava ser impossível de recuperar, no entanto, ali estava ela, sorrindo ladinamente e com vontade de o fazê-lo. “― Acho que foi bem efetivo... Mas não sei se sua acompanhante vai achar o mesmo.” Ela ponderou, passando os braços pela nuca do outro, movendo o corpo numa espécie de dança, ainda que não estivessem tão perto da pista aonde acontecia a festa.
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islake-blog · 7 years
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Isla revirou os olhos ----- pelo o que devia ser a milésima vez naquela conversa. Não importava que sua linguagem corporal gritasse que não estava interessada, o colegial ainda não havia cansado de testar os limites da panamenha, e não faltava muito para que ela ordenasse que a cobra abocanhasse o calcanhar do garoto, apenas para fazê-lo calar a boca. No entanto, apesar do que muitos podiam pensar, ela gostava de festas e não pretendia estragar uma por causa da insistência de um pervertido menor de idade. Então, quando x homem/mulher passou por eles Isla tratou de virar as costas, deixando o estorvo que lhe atormentava para trás e sorriu amavelmente, coisa muito incomum para a panamenha. “― Se fingir que não me conhece eu enveneno sua bebida e enterro seu corpo aonde ninguém vá achar por um bom tempo. Agora ria de algo que eu disse.” Ela virou o queixo para trás, apenas para ver se seu alvo já tinha ido embora.
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islake-blog · 7 years
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VALENTINE’S BALL— Isla Gutierrez
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islake-blog · 7 years
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darqelf:
Passava das três da manhã quando o celular emitiu um curto bipe, fazendo com Lorcan despertasse de imediato da pequena soneca que tirara em cima dos livros. Após apertar os olhos e colocar os óculos — que ele usava estritamente em situações de estudo — o estoniano viu que a mensagem era de Isla, a frase objetiva deixando evidente a praticidade da princesa. O moreno abriu um sorriso de canto ao visualizar aquilo, fechando o livro que lhe servia de travesseiro e desistindo por completo da matéria, ao menos por aquela madrugada. Não era um aluno relapso, desde que não o convidassem para festas. O fraco do bastardo era de conhecimento geral, e contrastava com os outros hobbies que possuía. Havia sido exatamente dessa forma, afinal, que se aproximara de Isla, ainda que em Avalon fossem colegas na maior parte das cadeiras do Curso. Eram, de certo modo, bem diferentes, mas a relação se estabelecera sem que percebessem o vínculo que se criava, e era por isso que Lorcan estava indo encontrá-la depois de um rápido banho que o deixou mais desperto, ignorando o fato de que estava nevando do lado de fora, e que provavelmente passaria frio até chegar à área da piscina térmica.
A maior preocupação do bastardo era com o toque de recolher, entretanto, reclamando mentalmente com Freyr por não possuir poderes de teletransporte que permitissem que passasse despercebido pelos guardas. Nesryn também não poderia ser facilmente ocultada, e não era como se Lorcan pudesse se desfazer dela, ainda que não fosse a situação própria para levar a serpente alada. Estava visivelmente irritada por ter de sair no meio da noite, e possivelmente com ciúmes de seu scion. Ela não gostava de compartilhá-lo com outras mulheres, porém, era orgulhosa demais para admitir, emitindo grunhidos, apenas, sempre que alguma se aproximava.
Não fosse a má vontade do daemon em se deslocar até as dependências do clube de natação — que diminuíra a velocidade a ritmo torturante, fazendo com que o protegido de Freyr parasse por mais de uma vez — eles não teriam sido abordados por um dos guardas de Avalon. Villem direcionou um olhar cheio de promessas à serpente alada, que encarou o lado oposto, sem se incomodar com ameaças implícitas. Apesar disso, era ameaçadora o suficiente para que o guarda lhe dispensasse mais que dois olhares de esguelha, como se esperasse que aqueles dentes se cravassem nele a qualquer momento. “Já passa da hora do toque de recolher, senhor. Conhece as regras da Academia” –– disse ele, utilizando-se do tom profissional que todos os soldados usavam quando queriam soar autoritários. Ainda assim, Lorcan tinha sangue azul correndo em suas veias, ainda que ele se misturasse a sangue plebeu, e havia certo tato no tratamento do oficial para com ele. Pensar numa desculpa qualquer era sempre mais difícil sem a ajuda de Nesryn, mas ele manteve a postura confiante de sempre quando falou, uma das mãos confortavelmente tocando o ombro do homem. ❝ É claro… Ninguém aqui está querendo desrespeitar nada, não é mesmo, Nes? ❞ – disse, olhando na direção da serpente alada, e daqueles espinhos venenosos que trazia junto à cauda. ❝ Só estávamos pensando que é um pouco exagerada essa regra da diretoria… E talvez não se aplique a todos os alunos, me entende? ❞ — frisou, deixando claro onde queria chegar com aquilo. Direcionou um sorriso cúmplice ao homem, e uma piscadela, enquanto colocava uma quantidade exagerada de libras esterlinas no bolso da farda do oficial, sabendo que não reagiria – não apenas pelo dinheiro, mas pela ameaça que o animal ao lado de Lorcan representava. “Mas—” o outro ainda tentou dizer sem muita convicção, sendo interrompido pelo moreno: ❝ Gostei de você, soldado… ❞, falou, enquanto se afastava, de costas, ousando fazer uma reverência militar antes de se virar completamente e seguir na direção que pretendia. Ele praticamente correu até a piscina, então, fazendo com que Nesryn fosse obrigada a acompanhar seu ritmo – não estava com paciência para os dramas da serpente alada.
Não foi difícil encontrar o local, considerando a luminosidade provinda dele. Isla devia ter acendido as luzes sem se importar em chamar atenção, algo que o Lantsov pensou em corrigir assim que entrou. Foi interrompido, contudo, pela visão da princesa panamenha de lingerie, emitindo um baixo assovio assim que capturou a atenção dela. ❝ Sabe… Quando vi a mensagem pensei que se tratasse de uma emergência, e realmente é uma emergência. Você não está pegando fogo ou algo assim? Porque eu definitivamente estou ❞ — um sorriso bobo acompanhou a fala completamente sincera, o que acontecia com frequência na presença da Gutiérrez. O bastardo se aproximou dela, enquanto Nesryn emitia um de seus grunhidos característicos e se encaminhava para a área dos vestiários, não querendo visualizar a cena. Lorcan pegou a garrafa ainda fechada que a morena segurava, considerando-a dispensável na presença de Isla, se o propósito era deixá-los excitados. ❝ Hm, tequila? Só porque eu estava tentando parar de beber ❞, brincou, negando com a cabeça ao encarar a garrafa. ❝ Foi pra isso que me chamou? ❞, perguntou, encarando o corpo semi exposto, incluindo-o no questionamento.
Uma canção animada, com um ritmo que podia muito bem fazer parte de uma casa de salsa nos clubes de Miami, vibravam na cabeça da panamenha, que por sua vez cantarolava-a  apenas o seu ritmo, mexendo os quadris enquanto dançava em volta da piscina. A morena estava na pontas dos pés, se equilibrando com os braços estendidos, desafiando sua sorte ao girar em calcanhares e rodopiar, com certa frivolidade, da mesma maneira que ela imaginava que as garotas que ela costumava zombar fariam se elas estivessem em seu lugar. Mas elas não estavam. Se fosse ser sincera, Isla diria que sentia inveja de garotas que podiam se dar ao luxo de aproveitar apenas o momento, sem sentir uma onda de sentimentos negros que a arrastavam para baixo e mantinham seu humor sombrio o suficiente para saber que não era bem vinda na maioria das rodas de conversa. No entanto, sua vida não era uma completa ruína, se fosse pensar bem. Graças ao seu patrono, Isla podia estar ali, apenas com o tecido fino e transparente da lingerie negra, no meio do inverno e não sentir frio algum. Definitivamente, uma garota de sorte. Pensou ela, soltando um sorriso ácido para a própria desgraça.
Sua falta de sentidos era uma recompensa quase insignificante para todo o sofrimento que Jormungand a causara, mas Isla estava tão acostumada com sua falta de sorte e perspectiva que o fato a divertia. Levando a garrafa aos lábios, sorveu uma boa quantidade de álcool --- enviando-o diretamente para seu sistema ---, para logo em seguida chutar a água, respingando alguns centímetros da larga piscina. Comemorando a ação com um “Dale” alongado, carregado do sotaque de sua terra natal, Isla encontrava-se tão distraída que perdeu completamente o barulho das portas se abrindo, apenas reparando que o amigo havia chegado quando ouviu sua voz.  Os olhos castanhos focalizaram o mais velho, analisando-o por alguns segundos antes de chamá-lo com o indicador para mais perto, sem nunca tirar o sorriso dos lábios. “Eu sei…” Foi a resposta pretensiosa da scion. “Foi por isso que escolhi uma piscina, mi amor.” A resposta espertinha fez a morena rir conforme ele se aproximava, tocando-lhe o ombro ao lhe ceder a garrafa sem oferecer nenhuma resistência.
Gostava de como as coisas funcionavam com o Lantsov. Simples, fácil e sem necessidade de maiores explicações do que o simples ‘querer’ para que os dois atravessassem o campus para se verem. Apesar disso, não havia uma vez sequer, que Isla não sentisse um arrepio forte em sua coluna ao sentir seu cheiro e vislumbrar seu sorriso bobo ao vê-la. Estavam longe de serem apenas amigos, assim como nunca era apenas algo meramente carnal. Aproveitando a pequena distância que tinham entre si, Isla impulsionou o corpo para cima, encaixando as pernas em volta do torso do moreno, sem maiores avisos. “Você sabe exatamente o porque te chamei aqui.” Ela maneou a cabeça para o lado, lhe lançando um olhar incisivo antes de provocar os lábios dele com os seus, mordiscando-o ao puxá-lo para si.
❝ ┈ tu me miras y me llevas a otra dimensión ┆ i s c a n◃
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