Tumgik
juncyoon · 11 hours
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LayoVer (2023)
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juncyoon · 11 hours
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Os pesadelos se tornaram frequentes, a diferença é que agora conseguia fugir deles simplesmente acordando, antes vivia e revivia a situação como se fosse coisa nova, preso e sem conseguir não repetir mais aquela situação, não até o dia que as plantas decidiram falar com ele. Até o momento, tentava não focar nas coisas que ouviu apenas porque queria esquecer. As visitas de Tiny não eram tão frequentes como ele esperava, mas não tinha o que reclamar, o seu melhor amigo estava ali e estava feliz com isso. As vezes acontecia dele chegar e Juno estar dormindo, infelizmente naquele dia, acabou vivendo aquele maldito pesadelo de novo e chamava seu pai, baixo, quando sentiu o toque em seu cabelo, acordando no susto, de novo. Os olhos vermelhos foram direcionados para o amigo e o alívio de vê-lo ali acalmou as coisas, sorrindo um pouco. Voltou a se encostar no travesseiro, virando um pouco o corpo para poder dar toda a atenção do mundo para a pessoa mais importante pra sua vida depois de seus irmãos. “Te deixei esperando muito?”
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ*closed starter with @juncyoon.
desde que juno e lynx voltaram de suas missões não tinha um dia sequer que tianyanite não fosse a enfermaria, nos intervalos de seu trabalho como instrutor e conselheiro e as vezes até dormia por lá fazendo questão de ficar ao lado dos dois enquanto eles melhoravam e apesar de lynx já ter sido liberado juno não ainda que ele tivesse finalmente acordado então ainda era possível encontra-lo por lá ainda que tivesse diminuído a frequência, para que pudesse cuidar de si mesmo como não tinha feito nos últimos dias. aquele era mais um dia que ia visitar o amigo, tentando acorda-lo da melhor forma possível de forma que os dias ali na enfermaria se tornassem menos terríveis. entretanto foi de partir o coração perceber que ele estava tendo um pesadelo, murmurando algo confuso e se contorcendo na maca. se aproximou com cuidado, fazendo carinho nas madeixas e rosto tentando acorda-lo devagar enquanto sussurrava baixinho palavras de conforto para o mesmo. ━ ei tá tudo bem, tá tudo bem, eu tô aqui agora, okay? não vou deixar que nada de ruim aconteça com você.
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juncyoon · 11 hours
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Sempre foi assim, Junho sempre se preocupando mais com os outros e se colocando em último plano, por isso que questionou sobre o mais novo sem nenhuma blusa de frio naquele lugar gelado, o próprio filho de Deméter usava um casaco e ainda tinha o cobertor. A resposta dada por ele lhe arrancou uma risada baixa e o complemento fez com que a risada se dissipasse devagarzinho. “Achei que tivesse flertando comigo” Disse sem jeito, desviando o olhar um pouco e focando na coberta que usava naquele momento, fazendo desenhos invisíveis na peça até que o mais novo soltou aquela frase, fazendo-o voltar o olhar para ele, mesmo que ainda sustentasse um tom rubro na região de suas bochechas. “Frio é bom pra dormir agarradinho, assistir filme no fim do dia…” E se interrompeu, ele sabia que não devia falar aquelas coisas, mas as vezes simplesmente saíam, suspirou e se encostou na cabeceira da cama, fazendo aquele barulho de cama velha. “É estranho ser eu a pessoa na maca” Sorriu minimamente, mantendo o olhar na direção dele. “Repetindo as palavras do chefe da enfermaria, eu ultrapassei a linha vermelha…” A voz pareceu um pouco distraída ao dizer aquilo e suspirou, dessa vez ele de fato beirou a morte, odiava pensar nisso. “Tô vivo e melhorando rápido… talvez o meu metabolismo ainda esteja de um porquinho da índia” Riu.
ㅤㅤㅤ ㅤㅤㅤ ㅤㅤ ㅤㅤ ㅤ*closed starter with @juncyoon.
“você não está com frio?” a pergunta fez styx rir por pura incredulidade em ver juno preocupado consigo mesmo estando naquele estado na enfermaria. ━ sou bem quente. ━ não pensou bem na escolha de palavras e como pareceu com algum tipo de flerte ridículo tossiu pra disfarçar e se concertou. ━ eu não costumo ter frio não. ━ era parte por seu corpo ser bastante resistente também mas a palavra frio realmente o fazia ter alguns flashs sobre sua missão, a sensação térmica tão baixa do canadá foi uma experiencia horrível pra si, nunca tinha usado tanta roupa como nos dias em que estava fazendo a trilha nas montanhas de neve e com toda certeza não queria repetir a dose, sentindo o corpo se encolher e tremer só de lembrar. ━ mas não gosto de frio não. ━ acrescentou quase em um resmungo. saindo do pequeno transe e voltando a atenção a junho, não conseguia muito tempo livre mas quando tinha ia na enfermaria ver o irmão e então dava uma passada rápida para ver como juno estava, agora que ele tinha acordado acabava se perdendo um pouco entre as conversas. ━ é estranho não ser eu na maca. ━ confessou entre um riso fraco vindo de um humor duvidoso, partes porque preferia que fosse ele a estar ferido ali.
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juncyoon · 15 hours
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Projetou os lábios em um bico, voltando o olhar para o seu ex-namorado. “Desculpa” Rapidamente pegou a mão do mais novo e segurou com cuidado, sorrindo de leve enquanto processava sobre as perguntas. “De outro jeito? Como porquinho da índia? Foi a primeira coisa que me disseram quando acordei… alguns riram um pouco” Não gostava de se lembrar disso, porque não se lembrava muito bem de tudo, estava tão enfraquecido que só se lembra de tudo ter ficado escuro e nada mais. “Ao menos foi mais fácil de me trazer de volta, eu sou alto e um pouco fortinho… sendo um porquinho, pesa menos” Brincou, porque era algo engraçado mesmo, se fosse pensar bem. “Eu gostei.. gosto de girassóis. Meu pai me levou uma vez em uma plantação, quando eu era criança… um dos lugares mais lindos que já fui” Sorriu ao se lembrar, encostando a cabeça no travesseiro antes de voltar o olhar para o Maxime. “Desculpa por te deixar preocupado”
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⭒  ๋࣭ 𖹭  ๋࣭ ⭑ um bálsamo parecia ter sido lançado em sua cabeça quando percebeu que juno realmente abriu os olhos e falou. não era o que esperava ouvir depois de tanto tempo de espera e nervosismo sobre ele despertar ou não, mas já era algo. depois de o ver como um porquinho da índia, era ótimo tê-lo como humano falando bem. “ ━━━ depois de quase me fazer enlouquecer no susto achando que você tinha morrido em missão, isso é o que diz?" reclamou. não falava sério, claro, não iria dar-lhe uma bronca em um momento como aquele. “ ━━━ como assim ficando louco? é... é o lance das memórias de quando você, hm, estava de outro jeito?" questionou confuso. juno ao menos sabia que tinha sido transformado em um animalzinho? arrastou a cadeira para mais perto da cama para que pudesse esticar a mão e segurar a dele, tentando chamar sua atenção. “ ━━━ você gostou? eu trouxe ontem de manhã." fez um sinal com a cabeça para o vaso com a flor.
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juncyoon · 16 hours
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“Está bem, que bom que as coisas estão se acertando” E então a expressão de Juno se amenizou, ainda falhava naquela parte, o seu lado pessoal ficava claramente afetado quando a pessoa sobre a maca era alguém que ele gostava muito, piorava ainda mais quando era alguém que ele amava. Pietra fazia parte desse grupo que mexeria com a sua capacidade de se concentrar e evitar agir por impulso. Assentiu quando a amiga se afastou para pegar a garrafa de água, suspirando enquanto pegava o copo, observando a jarra sendo colocada ao seu lado. “Você podia ajudar a gente aqui, é bem habilidosa” Brincou, não era nada difícil para um elogio tão certeiro, bebeu um longo gole de água e suspirou. “Sim, muitas. Qual a novidade sobre o tal Petrus? O que aconteceu aqui enquanto estive fora? Ah… faz tempo que to dormindo? Eu… não lembro o que aconteceu, só… das… aves” Sentiu um arrepio percorrer a espinha e fechou os olhos, meneando a cabeça para afastar as lembranças.
Por mais que muita coisa tivesse acontecido, o sorriso de Pietra não saía de seu rosto, principalmente agora que via um de seus amigos se recuperando. Só que aquele olhar foi o suficiente para ela tremer na base. Como odiava a pena e o espanto que sua nova condição proporcionava... "Eu estou bem. Agora as coisas andam se acertando" garantiu tentando manter o sorriso. Sem ligar para a dúvida dele ela foi até perto de uma jarra a colocando no colo, juntamente com um copo, antes de voltar para perto. Diferente, mas nada que a impedisse. "Não posso pedir ajuda para sempre Junho. Me deixa cuidar um pouquinho de você" brincou enchendo o copo dele lhe colocando a jarra ao lado da cama dele para poder estender o copo. "Cê deve 'tar cheio de perguntas né? Eu juro que vou responder, mas vamos por partes tá?"
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juncyoon · 16 hours
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To @herghosting: ❛ você me venceu! como você me venceu? ❜
Estava sentado no chão da varanda, de novo, com as cartas de uno no chão enquanto jogava com Agnes, era um bom passatempo e ele precisava disso, não entendia o porquê de estar sendo segurado na enfermaria, mas como um bom enfermeiro que era, não contestaria jamais, ele não podia exigir que respeitassem a sua decisão se não fizesse o mesmo, tinha que ser um exemplo. “Me pergunto se estão me mantendo aqui pra me usar de marketing pra enfermaria” Comentou distraído enquanto colocava a carta sobre o bolo no chão, foi então que ouviu o grito de uno e os olhos voltaram para o bolo de cartas novamente, percebendo que tinha perdido, faltava uma única carta pra ele, só não estava com a mesma empolgação que ela. “Você me venceu…” Disse desanimado, franzindo o cenho enquanto tentava entender. “Como você me venceu?”
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juncyoon · 16 hours
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To @thxverenlim: ❛ coma isso, é uma nova receita de biscoito que experimentei. ❜
Recebeu algumas ordens que causou um certo desconforto no jovem filho de Deméter, Junho estava proibido de sair da enfermaria, mas as vezes ele simplesmente sai por aí com o pijama do lugar e ia até a cozinha para roubar comida ou preparar alguma coisa, quando conseguia fazer. Retornar com biscoitos não era uma novidade para os filhos de Apolo, mas foi para Juno, porque ele conseguiu fazer uma boa receita de biscoitos, no qual distribuiu entre os colegas de trabalho do acampamento, indo para a varanda onde acenou para Verena. “Quer biscoito, Verena?” Mostrou o pote para ela onde dava para ver os biscoitos. “Coma, é uma nova receita de biscoito que experimentei, acho que deu certo”
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juncyoon · 8 days
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ooc. passei por umas situações na vida que mexeu um pouco com o meu muse, então quero renovar alguns jogos. eu pretendo postar esses jogos no decorrer da semana, de preferência tudo em um dia só, então não vou esperar fechar todos 🫶 por favor não desistem de mim!
primeira etapa: colocar o seu @ e um emoji - 🥵 para andrea; 🥺 para juno; 😏 para christie. - lembrando que: juno tá na enfermaria se recuperando; andrea e christie estão em missão, então as inters são antes.
segunda etapa: escolher um número.
❛ coma isso, é uma nova receita de biscoito que experimentei. ❜ 🥹 + @thxverenlim
❛ você tem algo em seu rosto… bem aqui! ❜ 🥵 + @mcdameb
❛ você me venceu! como você me venceu? ❜ 🥺 + @herghosting
❛ eu vi algo hoje que me lembrou você. ❜ 😏 + @psylcve
❛ não se preocupe, nunca vou deixar você ir. ❜
❛ você não acha que isso vai acabar logo? ❜ 🥵 + @kitdeferramentas
❛ é assim que você agradece? ❜ 😏 + @littlfrcak
❛ você está brincando comigo! ❜
❛ não tenho nada a dizer para você. ❜
terceira etapa: caso queira que a frase seja dita pelo seu personagem, adicione - 👄
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juncyoon · 11 days
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Foi a terceira tentativa de mantê-lo acordado que acabaram lhe colocando naquela posição que lhe deixava bastante desconfortável, a cabeça apoiada na parede enquanto os olhos acompanhavam a brisa do lado de fora, pela janela que tinha logo ao lado, e entendeu o motivo estar tão perto da janela e tão distante dos demais, pois havia um galho fino invadindo aquela parte da enfermaria com folhas verdes bem bonitas, tentou afasta-lo mas não conseguiu, estava fraco demais para manipular qualquer planta que fosse, talvez por isso que tinham tantas invadindo o seu espaço pessoal. Ouviu a voz de Pietra e sorriu, mas o susto foi grande quando a viu sobre uma cadeira de rodas, não conseguindo esconder o espanto. “O que aconteceu? Como você tá?” A voz ainda soava um pouco rouca pelo tempo que ficou adormecido e deu de ombros. “Não faz muito tempo que acordei… eu quero água… mas não acha melhor pedir pra alguém?”
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STARTER TO @juncyoon
Até agora todos os amigos mais próximos de Pietra, e ela, que tinham ido para as missões tinham se ferido, alguns mais que outros, mas ainda assim, doía muito ver as sequelas do desejo dos deuses. Apesar da tristeza e do ressentimento pelos grandes, a menina se mantinha crente que as coisas se ajeitariam, que ainda tinha esperança... E por isso mesmo que levava pelo menos uma horinha na enfermaria para regar e cuidar de cada plantinha que ele tinha recebido e conversar com o amigo adormecido. Só que aquele dia incrivelmente não o viu apagado como os outros dias "Pelos deuses! Minha florzinha desabrochou!" brincou abrindo um sorriso se aproximando da cama na cadeira de rodas "Como você tá amor? Acordou faz muito tempo? Precisa de algo? Já bebeu agua?"
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juncyoon · 11 days
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Quando acordou e teve aquela experiência esquisita com uma conversa direta com plantas, Juno parecia cada vez mais confuso toda vez que abria os olhos naquela enfermaria. Só sabia de uma coisa: muito tinha acontecido naquele lugar e parecia que cada dia tinha algo novo para ser dividido com ele, mas cada dia ele preferia ainda mais ficar apenas deitado na cama, estava com medo de saber de mais pessoas, quem tinha voltado da missão e como tinha voltado, se não podia ajudar, então era melhor não saber. Estava em seu cochilo após fazer todos da enfermaria simplesmente surtarem com o seu despertar repentino, quer dizer, ser visto caído na varanda do casebre não foi exatamente a forma como esperavam encontra-lo, então a vigilância sobre ele parecia ainda maior. E, como estava se tornando um hábito naquele lugar, ouviu o seu nome sendo sussurrado de novo e despertou no susto, provavelmente alguma planta lhe chamando, estava ficando meio esquisito já. E foi com uma expressão de espanto que viu a imagem de Eloi sentado do seu lado. “Ei…” Falou baixo, rouco, desviando o olhar para o lado onde ouviu o tal sussurro e se deparou com um girassol, entendendo quem lhe chamou ali. “Acho que tô ficando maluco"
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𖹭 starter with @juncyoon
¸ enfermaria.
⭒  ๋࣭ 𖹭  ๋࣭ ⭑ ele acordou. foi a mensagem que recebeu de manhã cedo, o celular tocando logo após sua sessão de meditação a beira do lago. sua mente demorou alguns segundos para compreender do que se tratava mas foi apenas isso, segundos, e então estava correndo com pressa e agitação para a enfermaria. chegou no local suado e ofegante, com o cabelo preto bagunçado e o olhar tempestuoso. "você não vai entrar assim." foi como a curandeira lhe saudou, lhe barrando na entrada. Eloi não se orgulhava em dizer que quis rosnar para a mulher, tinha esperado dias e agora estava sendo impedido de visitá-lo? respirou fundo para impedir-se de arrumar uma confusão, aceitando alguns lencinhos para limpar o suor, passando os dígitos pelo cabelo para ajeitar um pouco. parecendo estar em condições de se aproximar do ex-namorado, sua entrada finalmente foi liberada e eloi rumou para se sentar na beirada da cama, esperando que o mais velho acordasse do cochilo. será que ele estava mesmo desperto? que em breve abriria os olhos? estava tão nervoso, toda a situação era preocupante e já não aguentava mais vir vê-lo e apenas acabar falando com as paredes.
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juncyoon · 14 days
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𝐒𝐍𝐎𝐖 𝐅𝐋𝐎𝐖𝐄𝐑 𝑚𝑎𝑦 𝑡ℎ𝑒𝑠𝑒 𝑓𝑙𝑜𝑤𝑒𝑟𝑠 𝑓𝑎𝑙𝑙 𝑜𝑛 𝑦𝑜𝑢𝑟 𝑠𝑎𝑑 𝑠𝑚𝑖𝑙𝑒
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— point of view.
menção honrosa: @donnasjo e @swfpetrus
A ligação de Junho com as plantas é algo que sai fora do controle, desde pequeno havia essa forte ligação com o verde, mesmo morando em um apartamento minúsculo, sempre tinha plantas por perto. Então no acampamento não seria diferente, não é a toa que a sua cama sempre fica próxima da janela, porque não tinha espaço suficiente para ele e todo o verde que sempre surgia a sua volta, agora com o quarto de conselheiro, fica mais fácil de manter o seu cantinho bem seu e não interferir no espaço de nenhum de seus irmãos.
E na enfermaria estava da mesma forma, sendo a primeira vez em que Junho estaria na posição de paciente e necessitando de atenção, e de cuidados, os curandeiros precisavam se policiar sempre que uma planta nova surgia naquela parte da enfermaria, acabou sendo colocado em uma cama mais afastada para que houvesse mais espaço. E, de alguma forma, essa necessidade causava uma sensação boa, mesmo que Junho estivesse desacordado por tanto tempo, cada vez que uma folha surgia, era o sinal mais forte que tinham de que tudo estava bem.
E muitos se perguntavam o que estava se passando na cabeça do semideus, se questionando se realmente as coisas estavam bem por ali, quer dizer, desde o momento que retornou naquela forma tão engraçadinha de porquinho da índia, Junho não acordou mais e entendiam o motivo, os ferimentos foram bem mais profundos do que aparentavam, perdeu muito sangue, chegou muito enfraquecido, e se tivessem demorado um pouco mais, sequer teria chegado com vida. Graças a Donna, conseguiram reverter a magia de Circe e a sua forma humana foi recuperada, só então tiveram noção do nível dos ferimentos. A resistência de um semideus tem limites e, no caso dele, estava beirando a linha vermelha. Não foi preciso deixar mensagens de apoio e nem flores na cabeceira, o semideus recebia atenção de todas as formas, as vezes era um beijar-flor, rondando e pousando sobre ele, deslizando suas penas contra o corpo desacordado do filho de Deméter. Até abelhas eram vistas ali, como se buscassem apoia-lo de alguma maneira, havia o boato da benção que ele carregava desde quando nasceu, o presente que Perséfone deixou para que o irmão fosse bem cuidado, mas na prática, era difícil de ser visto, com ele desacordado naquela parte da enfermaria, estava se tornando comum.
E em uma noite fria, muito chuvosa, sem ter nem a iluminação da lua sobre eles, Junho finalmente deu sinais de alguma coisa. Seus dedos se remexiam como se estivesse preso a um pesadelo, espasmos talvez?! O corpo de Junho parecia estar reagindo ao tratamento, enquanto a noite se mantinha silenciosa, a enfermaria quieta e recebendo apenas a brisa gelada que invadia o espaço, com ela vinham vozes, não, não eram as vozes da fenda, Junho ouvia as plantas que finalmente decidiram falar. Uma pena que tenham decidido falar enquanto ele dormia, mas estavam tentando desperta-lo daquele pesadelo.
Junho estava preso a um loop constante, na escuridão do mundo dos sonhos, ele vivia e revivia momentos de sua vida que ele não queria mais lembrar, primeiro foi o que aconteceu com a sua vizinha e babá, depois o que aconteceu com o seu pai e em seguida, as lâminas das aves sendo lançadas nele, acertando-o de todas as formas possíveis, quando isso acontecia ele sumia, virava um pó iluminado e quente, e então tudo voltava a acontecer de novo. Naquela noite, foi diferente, estava no apartamento minúsculo em Nova Iorque, já era adulto e seu pai ainda lhe chamava de a-gi, pedia que ele lavasse a louça e cuidasse de suas plantas, porque ele era o único que conseguia fazer isso.
E então ficava sozinho na casa.
— Juno... Juno... Está ouvindo? - O sussurro invadiu o seu pequeno lar, fazendo ele virar o rosto em busca de quem lhe falava. Nunca ouviu nada tão direto e tão visível, era como se ninfas estivessem brincando com ele.
— Não devíamos falar nada, você sabe disso, Sabugo.
— Pinho, ele precisa saber.
"O que estão falando aí?" Junho se levantou para ir até a janela, que estranho, não era a cidade de pedra fedida a mijo que vivia com o seu pai e sim o vasto verde do acampamento. Chegou a olhar para o cômodo e viu a sala pequena, bem arrumada e com a tv pequena passando uma de suas animações preferidas: Sakura Card Captors. Suspirou, aquilo ainda era um sonho, mas estava diferente naquela noite. "Eu sei quem são... é o pinheiro que fica ao lado da casa grande e o sabugo do lado da enfermaria, estão longe demais para estarem conversando tanto"
— Temos raízes, Juno. Você sabe disso.
— Não seja grosseiro, Sabugo.
— Ele precisa saber, Pinho. Juno, não tente mais se comunicar com Petrus... não se aproxime dele...
— Eu acho crueldade, ele não tem culpa do pai que tem.
— Não seja tolo, Pinho. Aquele menino é perigoso... não devíamos te contar, estamos quebrando um pacto de silêncio...
— Mas é que você tá tão fraquinho... e é tão sensível... amigo de todo mundo... não queremos que seja vítima dele.
— Ouvimos a fenda, Petrus recebeu o pai dele no acampamento...
— Ele não tem alma, Juno. Ele morreu e retornou, como que pode isso? Nem as plantas conseguem fazer isso...
"Shiu!"
Junho ouviu um sopro em seu ouvido e um arrepio percorreu o seu corpo inteiro, focado na discussão que acontecia na extensão de nada, apenas verde, escuridão e frio. Ele acordou, sozinho, na enfermaria após sentir aquela brisa esquisita tocando a sua nuca e despertar como se alguém tivesse falado em seu ouvido, se levantou rapidamente e olhou a sua volta, sentiu uma dor infernal no corpo ao fazer isso e então percebeu as faixas, suas feridas ainda não tinham cicatrizado, nunca demorou tanto para que elas sumissem. Algo estava estranho, fraco, sentindo suas pernas formigarem, ele decidiu se levantar. Praticamente se arrastou até a janela, podia ouvir as plantas lhe chamando, como um vento sonoro dizendo - Juno, Juno, ele acordou.
Andou um pouco mais, haviam muitas pessoas ali, não só aqueles que dormiam em suas macas, como também alguns adormecidos sobre a cadeira ao lado. Mas Juno estava sozinho, não havia ninguém ao seu lado e o sentimento que tomou o seu peito naquele momento foi doloroso, caminhou um pouco mais e parou na varanda, sendo o momento que viu o que parecia ser uma pessoa caminhando na escuridão, ainda não tinha certeza se era o que estava vendo ou se era apenas um delírio. A mão tocou o Sabugo ao lado e quando pensou que tudo parecia uma grande loucura, pôde ouvir o sussurro novamente.
— Juno... você acordou...
— Ele devia estar na cama e não zanzando por aí.
— Cuidado, ele é quem comanda o cão infernal e precisa de uma nova alma.
— Juno, volte pra cama, agora.
— Pinho, não seja grosseiro... já que abriu essa sua enorme rachadura, me deixe falar.
— Não seja estúpido, Sabugo... ele precisa descansar.
— Juno, ele morreu e foi o filho de Apolo que o trouxe de volta, mas agora parece que quer mais alguém...
— É perigoso estar fora da cama, Juno, volte já.
— Ele precisa de uma nova alma... volte e fique seguro.
"Volte pra cama já!" E mais uma vez, aquele sussurro invadindo os seus ouvidos e lhe causando aquele arrepio, Juno não teve forças para voltar, os olhos arregalados pelo temor, não era uma planta que falava com ele e não fazia ideia de quem era... era uma pessoa, ele podia sentir e podia ver no canto do olho, uma silhueta escura e assustadora... parecia... parecia muito... com...
"Pai!" Foi o que ele disse antes de desmaiar no chão gelado da varanda, poderia ter sido apenas um sonho ou um delírio, não tinha como saber, mas definitivamente aquilo ficaria gravado na sua memória para sempre.
@silencehq
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juncyoon · 20 days
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baby ☹️🤍
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juncyoon · 20 days
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@𝐒𝐓𝐘𝐗𝐂𝐇 ﹕to catch my muse naked.
trigger warning: menção a nudez e putaria de leve.
O tom rubro no rosto de Juno não combinava em nada com a expressão lasciva que proporcionava naquele momento, Styx estava completamente nu na sua frente, a toalha que antes lhe cobria parte do corpo estava caída sobre a cama. Cada curva do corpo dele lhe causava uma carga elétrica que percorria em cada veia e fazia pulsar cada músculo em um desejo que já conhecia muito bem, um sentimento tão intenso que ele poderia sentir como se dependesse disso para viver, o simples ato de respirar parecia pesado demais. Queria pedir desculpas, se virar e sair, mas ficou completamente paralisado com os olhos presos nos detalhes que tinha, nas tatuagens, na firmeza de seus músculos.
Foi como um tipo de despertar de transe quando as mãos dele tocaram o seu corpo, puxando-o naquele enlace firme em sua cintura, só então percebendo que ele era o único que estava pelado ali. Juno soltou o ar que nem tinha percebido que estava prendendo, as mãos espalmando nos ombros dele, podendo sentir na ponta dos dígitos toda a firmeza de seus músculos, gemendo baixo quando sentiu os lábios dele em seu pescoço, fazendo um calor dominar o seu corpo e enquanto roçava as unhas na extensão dos ombros dele até o seu tórax, pendendo a cabeça para trás quando sentiu o beijo seguir a extens��o de seu pescoço, pôde ouvir o seu nome sendo chamado em um sussurro. — Juno… Juno… - Um apertão em seu braço e um gemido rouco no seu ouvido quando ouviu de novo. - Juno, acorda.
Foi em um susto que acordou, por sorte estava coberto com um edredom e estavam prontos para seguir com a missão. Juno estava suado, procurando uma forma de esconder as evidências visíveis do sonho que teve e pediu que lhe dessem vinte minutos apenas para tomar um banho gelado, porque ele teria problemas sérios em seguir viagem assim. Era óbvio que ele estava constrangido e torcendo para que ninguém tenha percebido o tipo de sonho que estava tendo naquele momento, por sorte, os sons emitidos por ele no sonho, não foram de fato emitidos por Juno fora daquele mundo.
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juncyoon · 21 days
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❛ is that my shirt? ❜ @maximeloi
flashback: antes da missão.
Já tinha feito a sua mala e estava pronto para seguir viagem, mas não iria com aquela roupa, estava relutante em se desfazer dela, porque gostava do cheiro dele, de como a blusa ficava nele. "É, já faz um bom tempo que peguei ela do seu guarda roupas" Pegou a barra e cheirou, se aproximando do mais novo para mostrar pra ele, roçando o tecido na ponta do nariz dele. "Tem o seu cheirinho ainda" Sorriu enquanto pensava se devia mesmo tirar a peça para seguir viagem para a missão. "Vai sentir a minha falta?" Disse enquanto envolvia a cintura dele, dando beijinhos na região do ombro e do pescoço dele, rindo entre eles. "Eu devo ou não devo ir com a sua camisa? Vai que me dá sorte, huh?!"
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juncyoon · 21 days
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[WHEEL OF FORTUNE] - Do they believe in destiny/fate? If so, what do they believe their "purpose" is in this life?
ooc. sim, infelizmente juno é do tipo que acredita em destino, mas não acredita que tenha um propósito de fato, não se acha tão relevante a ponto de imaginar que suas ações podem mudar a vida e a história de alguém.
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juncyoon · 21 days
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❛ you’re just like a big cuddly teddy bear. ❜
Era uma grande novidade estar no lugar de seus pacientes, odiava se sentir inútil e era o que sentia todos os dias naquele lugar, mas estava gostando de ser mimado, as visitas frequentes, os presentes, e os cuidados, mesmo que excessivos. E lá estava ele sentindo mais uma vez o peso sobre o seu corpo, sentindo cada centímetro do seu corpo doer os infernos, mas não conseguia afastar a mulher, apenas batendo de leve com a mão, mas bem de leve mesmo, porque não tinha força alguma para reforçar o peso de sua mão. "Eu tô meio ferrado para um urso fofo" Brincou, falando com a voz enfraquecida. "Por favor Pips, tá doendo um pouquinho" Mentiu, não queria que ela se sentisse culpada ou qualquer coisa parecida, ele apenas queria que ela deixasse de jogar o peso de seu corpo sobre ele.
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juncyoon · 21 days
Note
[text] DO NOT READ THE LAST MESSAGE IT WASN’T MEANT FOR YOU
📲 to pips. eita pietra, pra quem você queria mandar essa mensagem?
📲 to pips. eu sabia que não era pra mim.
📲 to pips. fiquei realmente curioso...
📲 to pips. quem te machucou dessa forma?
📲 to pips. que te deixou tão puta assim...??
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