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"É... acho que sim. Mas talvez essa... população ainda precise de um tempinho para se acostumar comigo. Com todo mundo, na verdade". Ela sabia que a situação seria pior para quem era considerado vilão, ou que não era obviamente humano, mas não imaginava que a situação seria tão séria. Mas não queria soar como se estivesse se lamentando. Afinal, a história da humilhação no baile era falsa então não havia o que se preocupar.

"Bem... não muito desde que chegamos aqui. Você conhece ela... quer saber tudo que está acontecendo. Mas... acredito que sim? Ela parece feliz. E ela é toda apaixonadinha por você, então... nenhum problema aí. Mas... talvez você devesse dar uma atençãozinha a mais para ela? Sabe, é um tempo meio assustador. E você já não era exatamente o príncipe mais fácil de se encontrar antes dessa bagunça toda. Tempo de qualidade é importante para casais. É verdade, eu li num livro! Bem, numa revista."

(flashback, pré-plot drop)

Seu coração apertava com a forma com que Anastasia falava. Ele até mesmo se arrependia de um momento ter sentido qualquer forma de ressentimento em relação a ela. Sabia que a grande culpada era a mãe delas que a cada dia as tratava pior. E que haviam criado aquela sensação e sentimento horrível para cada filha que tinham. Kit, por mais que tivesse sido criado por governantas sempre teve alguma espécie de carinho ou alguém que o escutasse. "Eu não desistiria se fosse você. Temos tantos rostos novos, e antigos. E você é linda, Ana. Qualquer um aqui seria sortudo de poder dançar com você."

Kit não era um mentiroso, então esperava que Anastasia realmente acreditasse em suas palavras. "Também sinto um pouco disso e a falta de Castle of Dreams. Precisamos ajudá-los, mas ao mesmo tempo será que vamos conseguir? Quanto mais tempo passo longe de casa mais quero voltar." Suspirou olhando para a cunhada. "Sei que não posso perguntar, mas Ella tem falado como você como se sente...ela está feliz?"

#inters. #princekitt #se quiser fechar já que acabou o evento fica a vontade! #mas por mim podemos seguir em fb

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"Eu não estou interessada no Kit. Não deixa ninguém te ouvir dizendo isso, hein? Só acho ele gatinho e gosto de olhar para ele treinando esgrima. Não é crime." Ela deu de ombros e riu baixo, olhando para as pessoas que passavam ao redor deles. Anastasia conhecia bem menos rostos do que gostaria, o que provavelmente queria dizer que estavam cercadas de perdidos por todas as partes. Só a ideia de continuar interagindo com eles fazia doer sua cabeça. "Garotinha?"

A ruiva explodiu um risadas só de imaginar a outra de capinha e botinhas, andando sozinha no meio da floresta. Quem deixaria seu filho fazer isso?

"Até agora não deu errado. Quero dizer, há rumores que eu fui humilhada num baile e eu realmente fui expulsa da casa da minha mãe, mas ei... eu ainda sou gostosa."

Scarlet se divertia com as prioridades da outra, não vendo necessidade de esconder o riso enquanto a escutava, pois não regia com más intenções. Sua expressão logo assumiu sinais de confusão, admirando-se com os novos detalhes que aprendia sobre os perdidos.  ❛ ── Eles são engraçados, não são? Ficam impressionados com uma fonte dos desejos e se surpreendem com xícaras fugitivas, mas dependem da autorização de uma luz para se locomoverem. ❜ A discrepâncias eram curiosas e, até o momento motivo de divertimento, mas não podia evitar pensar nos problemas que também acarretariam.   ❛ ── Por isso acho que vamos levar um bom tempo para nos adaptarmos uns aos outros. Só não sei se teremos esse tempo disponível. ❜ Suspirou, mas não sucumbiu à negatividade da incerteza, evitando sofrer por antecipação e apenas permanecer cautelosa. A pergunta a fez sorrir.   ❛ ── Interessantes todos são. Mas, se está insinuando um interesse como o seu por Kit, não, eu não me interessei por ninguém. ❜ A beleza de alguns havia lhe chamado a atenção, mas não era o que buscava para a sua vida no momento, distraída demais com outros objetivos.  ❛ ── Mas uma garota pareceu surpresa por descobrir que eu sou uma mulher, não uma garotinha. E até agora não sei como me sentir a respeito disso. ❜ Cogitava filtrar qualquer informação sobre as outras versões de sua história, pois não via serventia em deturpar a percepção de si mesma.  ❛ ── Se eu perceber que esse seu plano está dando certo, é capaz que abandone o meu e siga seus passos. ❜ A felicidade certamente morava na simplicidade.

#inters. #rescntment

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Anastasia apertou os olhos e tentou não sorrir, mas não conseguiu. Elogios à sua aparência realmente eram seu ponto fraco. Talvez porque não recebera muitos crescendo. "É... Acho que sim. Só é... meio triste. Mas, ei, eu fiquei bem mais próxima da Cindy, então... Ella. O nome dela é Ella. Vou ter que me lembrar. Enfim."

Ela mostrou os dois polegares, embora se sentisse ainda um pouco desconfortável com a existência desse... mundo paralelo em que a vida dela era um tanto pior. "Obrigada... por dizer isso. Eu... Eu não acho que eu tenha feito nada de tão errado. Quero dizer... eu só fiz o que minha mãe mandou. Porque eu amo-- eu amava ela, sabe?"

❝Bom, eu certamente espero ter uma! E que não seja de doces, isso seria mais o sonho dos meus sobrinhos do que o meu...❞ E o sorriso se perdeu nos lábios de Solange ao lembrar de casa, sentia falta dos sobrinhos. Ainda assim balançou a cabeça para afastar esses pensamentos, era melhor focar no que vivia agora do que pensar no depois ou no passado. ❝Ah, anotado! Bom, eu certamente já sei que você é a mais bonita. E sobre irmãos, eu posso dizer que as vezes é melhor quando a gente só... Começa a fazer as próprias coisas separados mesmo.❞ Sendo a mais nova de quatro filhos, ela aprendeu desde cedo que teria de dar seu jeito nas coisas ou ficaria para sempre na sombra dos mais velhos. ❝Obrigada e mesmo que eu não entenda ainda muito bem tudo que esta acontecendo ou o motivo de eu estar aqui... Desculpas, acho que ninguém merece ser humilhado no meio de um baile, não sem um motivo muito bom.❞

#inters. #solamais

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"Tudo bem, é, um meio termo. Nada demais, anda de menos. Eu gosto. Uma paleta de cores bem naval, gostei, gostei." Anastasia imediatamente tirou um bloquinho de anotações do bolso e começou a rabiscar as informações que a outra estava lhe passando, para que pudesse começar a compilar ideias uma vez que voltasse para o escritório. "Bem, não exatamente... Meu negócio é relativamente recente. Mas faz um tempo que eu comecei a estudar sobre isso. Sabe, minha irmã se casou com um príncipe e ele viajava muito, então a gente começou a mexer com o castelo, sabe? Só que ela gosta mais de por a mão na massa... E eu adoro fazer a parte mais criativa! Então eu planejava tudo e pedia o que ela precisava e ela colocava tudo no lugar. E aí quando a gente veio para cá e todo mundo e seu vizinho estava tendo um castelo novo... achei que era uma boa forma de começar do zero. Não é como se eu tivesse nenhum outro plano. Meu plano era ser herdeira e conseguir um bom casamento e nenhuma dessas coisas foi nada bem."

Christine nunca deixava de se impressionar com o conhecimento de outras pessoas por arte. Bom, decorar era uma forma de arte, certo? Porque todas os grandes castelos que já tinha visto o interior pareciam ter saído direto de uma pintura. Talvez Anastasia tinha sido responsável por ajeitar um deles e ela nem sabia? Se fosse o caso a cantora estava no seu dia de sorte porque a mesma mulher também reformaria sua casa! Só teriam que alinhar alguns pontos porque ouvir a palavra 'cabaré' sair de seus lábios a fez engasgar levemente com o champanhe que tinha pegado para beber. E a outra opção moderna demais pra ela quase a fez torcer os lábios para a sugestão, não o fazendo apenas por educação. "Eu não sou muito de esbanjar e não gosto tanto assim de maximalismo. Então uma casa tradicional, mas sem muitos exageros seria possível? Algo combinando cores como azul, branco e verde? Como os quadros que retratam a natureza?" Sugeriu, sem saber se o que estava pedindo era possível já que não entendia muito de decoração. Dava seus pitacos que se tornaram muito mais assertivos no teatro apenas depois de muitas peças com decorações feias, já que o público nunca tivera papas na língua em comentar sobre os acontecidos. "Aliás, onde você aprendeu tudo isso? Deve ter decorado muitas casas em Maldônia para ter esse senso mais apurado." Perguntou, realmente curiosa.

#inters. #theatrangel #a rainha do oversharing kkk

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"Ótimo! Já começamos mais para frente. Aparentemente alguém espalhou no seu mundo que eu sou a irmã feia. Isso é tão injusto. A maioria de vocês nem viu a cara da Drizella!" Ela riu consigo mesma, balançando a cabeça. "Não fala para ela que eu disse isso. Sério. Tadinha. É tipo um problema de nascença. Talvez eu até seja meio malvadinha se contar isso. Enfim." Anastasia apertou os olhos, imaginando porque alguém ia querer ver algo explodindo e o que era, afinal, um filme. Os perdidos falavam muito dessas coisas. "Hmm, é, isso está sendo um problema. Tantas pessoas novas, precisando de um toque especial! E todo mundo naquela torre sem graça. Vou te contar..."

nunca imaginou que escutaria anastasia falar tanto, mas estava ali, plantada enquanto escutava um grande discurso. parecia mais um puxão de orelha, mas não entendeu bem o motivo. chloe só comentou do padeiro, que já era um indício que sabia do lado bondoso alheio. mesmo sem entender, tentou responder. "ahm... eu não achei que você era, na verdade." respondeu enquanto buscava pelos bolsos de suas roupas para esconder as mãos, não encontrando. cruella, você é mesmo cruel com essas roupas. "sério?!" arregalou os olhos, mas logo riu da imagem em sua cabeça. "que droga! queria ver como foi isso. nos filmes não mostrou você explodindo coisas..." murmurou a última parte, cruzando seus braços logo depois. "achei um bom plano, na verdade. eu incentivo bastante a independência financeira das pessoas, sabe? só que... sério, eu realmente não sei como ajudar. sou literalmente perdida aqui."

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F L A S H B A C K

"Bem... minha mãe usava para moedas. Mas tenho certeza que caberia outras coisas..." Anastasia disse distraidamente. Ela usaria para guardar luvas. Sempre esquecia de levá-las para os lugares quando ficava frio. "É, viu? Eu sempre digo que quem não gosta de vestidos só não achou o vestido certo ainda. Tem para todos os gostos. Esse aqui acontece de ser o meu."

apesar de estar entretida com a própria imagem no espelho, ao ouvir o comentário da mulher, astrid desviou a atenção à ela. "esconder coisas? como o que?" como uma guerreira, tendo crescido preparada para um embate a qualquer momento, a loira sempre tinha uma arma branca consigo, porém nunca imaginou que as pessoas também escondessem coisas em roupas ou no corpo. se não lutavam, o que escondiam? e pra que? "agora que você falou sobre os bolsos secretos, até que os vestidos ficaram interessantes."

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"É... Acho que ela tinha um trampo de babá, mas as mães ficaram tão fascinadas com as bolsas que ela descobriu que era um negócio bem mais lucrativo. Voar por aí de guarda-chuva tem estado muito perigoso, sabe?" Anastasia tocou o próprio queixo, tentando pensar se conhecia a palavra democracia. Parecia o tipo de coisa que deixaria na mão de sua mãe enquanto se preocupava com as coisas realmente importantes, como sorrir. "Ah, eu sou de Castle of Dreams! Lá é um reino mesmo. E a princesa é minha irmã! Bem, meia-irmã. E ela é princesa por casamento, então não passa nada para mim. Não que eu tenha nenhum ressentimento!"

FLASHBACK

"O quão grande uma maleta precisa...espera, Mary Poppins??" A pergunta saiu quase como um sussurro. Balançou com a cabeça de um lado para o outro, incrédula. Apenas depois voltou atenção para a ruiva. "Nova Iorque. Eu acho. Não é bem um reino, é uma meio que uma democracia." Ela provavelmente não sabe o que é uma democracia, pensou. "E você? Vem da onde?"

#inters. #thelostknightt

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"Ah... bem... talvez fosse uma boa ideia pensar sobre. É terrivelmente público, você não acha? Com todo mundo morando junto?" Anastasia sugeriu, embora não fizesse ideia se Merlin permitiria uma coisa assim. Mas, bem, se ele permitia que pessoas fossem humilhadas em bailes, não era melhor que permitisse também que fossem exaltadas nas carreiras? "Eu... não faço ideia, na verdade. Mas você pode sempre perguntar. Aposto que quanto menos gente sob o telhado dele melhor, não é? Deve ser difícil alimentar todo mundo."

⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊

Estava prestes a concordar quando a mulher começou a contar sua história, e de certa forma a história lhe pareceu familiar, exceto por alguns detalhes novos. Aquela era a melhor parte de estar naquele lugar, as coisas aconteceram como nos filmes e livros, porém não exatamente, e desvendar essas diferenças deixava Cassandra entusiasmada ao máximo. "Bom, então, eu estou morando lá no hospí- No C.C.C. no momento, como deve saber, no início não pensei em me adiantar e conseguir um lugar só pra mim," Pausou por um segundo, acrescentando mentalmente Valentina na conta, mas ainda não tinha falado com ela então não seria necessário mencioná-la, "Mas, já que você surgiu, acho que seria ótimo começar com esse tipo de preparativo. Será que o Sugar Merlin descola a grana pra te pagar? Pra você comprar essa bolsa aí. Ou ele só libera para certos tipos de gastos?"

#inters. #notchapeleira #anastasia perpetuadora de fakenews #não acredite em uma palavra que ela disser

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Anastasia estava chegando no escritório com as novas amostras. Tinha cores de tecido, cores de tinta de parede, mostruários de móveis. Algumas coisas já tinha da decoração de Castle of Dreams, outras tinham chego no castelo do Reino dos Perdidos recentemente e ela queria deixar tudo organizadinho no novo espaço. Ela quase, porém, jogou tudo pro ar quando, ao parar para tentar achar a chave no bolso, ouviu a voz que assombrava seus pesadelos. Teve que agarrar tudo para que nada caísse. "Mãe!" Ela disse, tentando controlar a respiração. Ela limpou a garganta e automaticamente consertou a postura, com medo da reprimenda. "Quero dizer... olá, mãe. Hmm... eu estou... meio... ocupada. Mas... claro. Se for rápido Porque não? Ah... me dá dois minutos?"

Ela se virou, caçando as chaves no bolso antes de colocá-las na porta de vidro e abri-la, acendendo a luz ao entrar. O lugar ainda estava bem vazio, exceto por uma mesa de vidro e algumas anotações de prováveis clientes.

"Por favor, pode entrar! Se quiser. É meio..." Ela gesticulou para o lugar ao redor. Sentia-se meio boba com a mãe aqui, embora a ideia do novo negócio fizesse perfeito sentido na própria cabeça. "Você sabe. Pequeno. E... novo. Disseram que as coisas... demoram para começar de verdade."

Quem: @lindademais

Sentia falta da filha, bem mais do que achou que sentiria quando a expulsou de casa, contudo sabia que tinha de ser dura e não voltar atrás em suas decisões. A filha jamais mudaria se continuasse sendo tão leniente, por vezes ainda lhe vinha o pensamento pesaroso que Francis talvez fosse recriminar a forma que havia criado as filhas. ❝Anastasia.❞ Chamou em um tom firme para que a filha não corresse para longe assim que a visse, ainda que isso parecia ser uma constante na vida da Lady. ❝Poderíamos conversar? Prometo não tomar muito de seu tempo.❞

#inters. #wickedmadcm #vc se segurou pra n fazer a biblia mas eu já lancei a braba kkkk

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"Hm... Bem... você já pensou em comprar uma casa? Mais cedo eu conheci um cara que era corretor de imóveis. Caso você não saiba o que é isso, porque eu também não sabia, é uma pessoa que vende casas. A maleta dele era bem pequena para caber uma casa, mas aquela tal de Mary Poppins vende essas bolsas bem grandes que cabem todo tipo de coisa, então não é de se admirar." Ela olhou ao redor na festa, como que procurando pelo tal corretor de imóveis. "Agora, eu só não me lembro de que reino ele era... se é que ele era de um reino. Que reino você é mesmo?"

"Ah, querida, eu não sou seu público alvo, não tenho uma casa aqui" Por alguns segundos, Renee até fantasiou sobre a possibilidade de ter um lar naquele lugar. E como seria. Para ser honesta fazia tempos que não tinha uma CASA, já que vivia viajando. Todo lugar era temporário, e era o que esperava daquele mundo.

#inters. #thelostknightt

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"Bem..." Anastasia suspirou. "Tenho certeza que você vai ter uma casa. Até as bruxas têm casa. Mas às vezes elas são feitas de doce. Deve ser meio nojento nos sapatos, não é? Enfim..." Ela piscou algumas vezes, percebendo que, sem querer, tinha abordado a própria perdida. Que burra! Ainda assim, ela se forçou a apertar a mão da outra. Não era nada senão uma mulher de negócios. "Sou eu! E, bem, sem ofensas, mas... se for para escolher uma irmã para ser amiga, seria melhor que fosse eu. Ela não tem bom gosto para roupinhas que combinam. Eu saberia dizer, a gente nunca conseguiu combinar nada direito na vida. Hum... Bem vinda, eu acho?"

Solange estava mais do que ciente que não devia satisfação a ninguém, não havia aparecido naquele mundo por vontade própria, mas mesmo assim se sentiria mal se nem ao menos conhecesse Anastasia. Havia percebido que as histórias ali poderiam ser um pouco diferente do que as histórias e filmes que a Marchesi sabia, então, ainda estava incerta se era uma Anastasia boazinha ou não. E por mais que Sol fosse barraqueira, ela não era a favor de maldade gratuita com quem não merecia nada disso. Então, mesmo que meio incerta de como deveria fazer aquilo ou se aproximar da ruiva, optou por apenas ser direta. ❝Ah, olá! Ahn... Eu meio que não tenho uma casa por aqui ainda e nem sei se vou ter! Mas, você é a Anastasia, certo? Anastasia Tremaine?❞ Indagou enquanto ponderava em qual seria a forma adequada de a cumprimentar, optando por um aperto de mão ao estender a destra. ❝Eu sou a Sol de Marchesi, a perdida que deveria ser a amiga da sua irmã ou algo assim... Achei que seria certo nos conhecermos ao menos um pouco.❞

#inters. #solamais

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"A casa é onde o coração está, não é mesmo? Ainda mais se ela estiver toda decoradinha por eu mesma!" Anastasia abriu os braços como se fosse parte de um show em que ela era a estrela. "Por um valor justo em moedas, eu posso levar o seu quartinho do Nada ao Ta-Dá!" Ela apontou para o folder, onde havia algumas indicações medianas de outras pessoas com quem ela já tinha trabalhado. "Eu sou bem rápida, sei trabalhar bem com os gostos das pessoas e eu tenho o meu próprio bom gosto, o que é raro!"

Tudo aquilo ainda era muito confuso para Hana, muita coisa ainda parecia acontecer sem que ela tivesse algum controle sobre aquilo, mas okay, se estava tendo um suposto evento quem seria ela a perder. Ao menos poderia estar presente de outras pessoas e, pelos deuses, com pessoas de contos. Com o que tanto admirava pela televisão ali na sua cara. Estava tão distraída olhando as coisas ao redor que se assustou brevemente pelo folder que lhe foi entregue por ninguém menos que Anastasia. "Eu... Ahn... Não tenho casa ainda. Quer dizer... O local que os perdidos ficam, conta como casa?"

#inters. #abandoncdchild

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"Primeiro de tudo... Oi, eu sou Anastasia. Qual o seu nome, estranha? Ah, meu nome é esse. Muito prazer. É como as pessoas se conhecem. Mas acho que isso é uma experiência nova para todo mundo por aqui, então... para resumir: eu não sou do mal. Se eu fui um dia, eu já mudei. E agora eu tenho meu próprio negócio!" Ela colocou as mãos na cintura, balançando a cabeça. "Não, Baker não me deixa entrar além do balcão da padaria dele. Todas as minhas tentativas de cozinhar explodiram. Literalmente. Então não é seguro. Mas sim! Eu estou oferecendo decoração. Bem mais seguro, não envolve muitos fornos e me ajuda a não depender tanto assim do meu cunhado. Que tal, hein?"

"oi..." falou lentamente, enquanto examinava a ruiva em sua frente, sabendo que a conhecia de algum lugar. cinderella não era dos seus filmes mais assistidos, então, demorou mais do que gostaria de admitir para reconhecê-la. "ah!" falou sem pensar, arqueando as sobrancelhas. "não? eu nem tenho casa. sempre achei que você ia tá trabalhando na padaria do padeiro, não em... decoração? é isso que você tá oferecendo, né?"

#inters. #chloeewcldron

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Anastasia quase soltou um gritinho de alegria. Ela amava as casa de Maldônia. Tinha tanto flare, tanto pizzaz, tanta elegância! Ela fingiu pensar. "Bem... suponho que dependa do seu estilo? A Maldônia tem um estilo tão lindo e dá para ir para os dois lados, mesmo numa casa tradicional! Podemos manter um pouco do tradicionalismo, fazer uma decoração maximalista... uma coisa quase como... coxia de teatro, sabe? Com decorações em todos os lugares da parede, luz mais indireta, muito veludo, paredes em tons mais escuro, talvez até um papel de parede! Diz elegância, diz vida noturna, diz cabaré! Ou a gente pode ir para a direção contrária e fazer algo super moderno! Bastante luz branca, umas pinturas em preto e branco, uma estátua de cavalo, um monte de espelhos para aumentar o lugar. Ela diz "eu estou aqui e estou pronta para o sucesso." Ela diz "eu tenho muito dinheiro e escolho não gastar, embora essa cadeira seja caríssima". Honestamente, também dá para fazer qualquer coisa no meio do caminho. O mundo é sua ostra uma casa tradicional da Maldônia. Eu sou meio que uma grande fã do estilo!"

Não tinha o costume de escutar a conversa de outras pessoas, mas aquela especificamente tinha pescado a atenção de Christine. Não via nada de errado em manter seu estilo ao longo do tempo, mas olhar as pessoas ao seu redor tinha lhe deixado com a impressão de que estava um pouco atrasada no tempo. Talvez algumas mudanças fossem boas? Por isso, aceitou o folder de Anastasia, que conhecia de vista, quando a mesma lhe ofereceu. ❝ Hmm, talvez não a casa mais bonita da rua, mas penso em mudar algumas coisas sim. O que você sugeriria para uma cantora que mora em uma casa tradicional na Maldônia? ❞ Christine não entendia muito de decoração de interiores, se contentando em opinar apenas nos cenários de suas peças quando era solicitada. Ouvir a opinião de uma profissional no assunto seria esclarecedor.

#theatrangel #inters.

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"Ótimo! E o que você acha de decorá-lo? É meio chato, não é? Sem contar difícil. Por isso eu estou aqui! Para fazer isso por você! Por umas moedinhas, é claro." Ela sorriu e balançou a cabeça. "Não, desculpa, você é que tem que prover a casa... eu só entro com... sabe, o resto? A parte legal." A moça colocou as mãos na cintura. "Então... você vendia casas? Elas eram todas suas? Deve dar o maior trabalho construir... Onde é que você faz elas? Tipo... em uma oficina mágica ou algo assim?"

Bruno encarou a moça ruiva, confuso por um instante. Ele era corretor de imóveis! Aquela fala era dele! — Hm, eu já tenho um apartamento... — sacudiu a cabeça. Será que seu cantinho ainda existia?? Poxa... Foi tão difícil conseguir um bom acordo nele! — Quer dizer... Por enquanto eu tô no Centro de Contenção de Crises. É. Você vende casas? Essa é... Era minha profissão! Essa coisa toda do desconto é uma boa estratégia de negócio.

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"Pelo contrário, senhor! Eu acho que elegância e beleza funcionam para qualquer um. E além disso, não é só sobre aparência. Também é sobre conforto. Funcionalidade. Ninguém quer morar em uma casa que não funcione para eles, não é? É isso que eu quero fazer. Transformar as casas em lugares bons de se viver. Ora, não é só porque estamos numa cidade nova em circunstâncias que ninguém queria estar que nós devemos nos resignar a espaços que não nos servem. O senhor não acha?"

Caminhava por entre as pessoas como uma sombra, buscando evitar diálogos e interações sociais o máximo possível. Eventos como aquele o deixavam infeliz e ele não deveria ser o único a se sentir assim. Parou momentos antes de esbarrar na figura feminina que lhe oferecia um panfleto, não se contendo ao erguer as sobrancelhas de forma confusa. Ele parecia alguém que queria ter a casa mais bonita de toda a rua? "Nunca pensei." Ponderou deixar o assunto morrer ali, entretanto se forçou a lembrar de seu plano de "boa convivência". "Não combina muito comigo, não acha?"

#inters. #reidospesadelos

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"Bem..." Os vizinhos de sua mãe e irmã não eram exatamente seu público alvo, mas ninguém pagava melhor do que alguém que já tinha tido o próprio pagamento negado anteriormente. E, bem, não é como se eles tivessem muitas outras opções de pessoas dispostas a trabalhar com eles. Ela sabia bem o que era isso. "O mundo é sua ostra, sra. Gothel! Pense só... podemos ir para uma vibe mais Malvatopia, veludo, vermelho, escuro, muitas listras, muitas estátuas... Ou podemos ir numa pegada mais Corona. Bastante dourado, espelhos, roxo. Uma casa que diz realeza, uma casa que diz ambição. Ou podemos até imitar esses perdidos. Sabia que eles têm uma coisa chamada minimalismo? É, é ser tão rico que você nem demonstra. Eles têm umas mesas com só uns objetos brancos em cima! Umas pinturas em preto e branco. É bastante interessante!"

o espirito empreendedor da garota da lady tremaine é admirável — os lábios de gothel se abrem em um sorriso lánguido, tentando mascarar o interesse (algo que se torna fácil com a proposta, o tom amigável fazendo a vilã lembrar da sua filha, na época que rapunzel ainda era apenas uma tolinha presa em uma torre; nostalgia é uma praga, não é?). "eu gosto de pensar que tal coisa já é realidade, senhorita tremaine. mas com a mudança repentina entre reinos..." gothel a dará essa bondade. "qual é a sua sugestão?"

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