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– 𝐢 𝐡𝐚𝐭𝐞 𝐮.   ⋆ ˚｡ 𖹭

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ೀ ׅ ۫ . ㅇ richard ríos!ficante; br!core; rivalidade masculina; rivalidade no futebol (palmeiras x flamengo); participação especial do arrascaeta (vide o tópico anterior rsrsrsrsrsrs); alguns termos do futebol (a maioria é só posições); hate sex; manhandling; possessividade; degradação (uso de ‘piranha’, ‘burrinha’, ‘putinha’); oral (masc.); spit kink; rough sex; chocking; face fucking; um tapinha no rosto; public sex; sexo desprotegido (e em hipotese alguma façam o que acontece nessa fic!!!!!!!!); dirty talk; penetração anal.

idollete’s typing… ୭ ˚. ᵎᵎ. flamenguistas eu amo vcs tá mas vou dar uma esculachada aqui para propósitos bucetisticos não mi matem pls, adoro vcs 🩷 e vou fingir SIM que o palmeiras ganhou de goleada hj porque a vida de uma garota não é nada sem delírios inocentes. also eu não revisei ainda, então ignorem possíveis errinhos tá mwah e boa semana pra vcs

Quando o árbitro deu o apito final, Richard já estava partindo como um tornado em direção ao vestiário. Ele estava puto.

E não era porque o time perdeu. Não. O Palmeiras havia dado uma goleada no Flamengo, com direito a gol do próprio Ríos. A raiva dele, porém, não era aleatória. Ela tinha nome, sobrenome e usava uma camisa com um 14 atrás. Você estava ficando com o fodido do Arrascaeta, é sério isso?! Ele nem era um meio campista tão bom assim.

Richard havia te flagrado antes mesmo do jogo começar. Te viu entrar pela porta dos fundos do Allianz juntamente com diversas outras namoradas, mulheres e familiares de jogadores. A mesma entrada que ele já tinha te cedido, onde te viu trajar a camisa dele cheia de orgulho, o manto esverdeado. E agora você estava usando uma porra rubro-negra? Nem fodendo. Isso não iria ficar barato.

Só precisou mexer uns pauzinhos para descobrir quem exatamente deu o seu nome e liberou a tua entrada, não quis acreditar a princípio, mas, ao ver o nome nas suas costas, foi impossível negar.

Dia de clássico era sempre agitado, todos entravam ao campo eufóricos, famintos pela vitória, pois sabiam que o significado era especial. O ganhador entra para a história. Mas Richard tinha uma motivação extra naquela partida. Marcou o uruguaio o jogo inteiro, trocaram farpas, receberam cartões amarelos, carrinhos, canetas. Tudo que tinham direito e que fazia parte do bom e velho futebol.

Em um dado momento, a situação se escalou. Depois de levar uma trombada, Arrascaeta se aproveitou para murmurar no ouvido de Ríos “vacilou, mano, perdeu uma gostosa daquelas…Ela ficava toda safada contigo também? Ou você não aguentava o pique?”. O colombiano perdeu o controle de si mesmo, partiu para cima, os peitorais musculosos se batiam, os narizes se encostando, murmurando ofensas um ao outro.

Richard te faria pagar por isso.

Não foi difícil te encontrar no estacionamento, encostada no carro, só a pose o enfureceu ainda mais por aquele não ser o veículo dele. Enquanto se aproximava, não perdia a pose. Muito pelo contrário, parecia ficar mais arrogante cada vez que chegava perto. Marrento, nariz empinado, cabelos ainda úmidos pós-ducha, brinquinho prateado reluzente e a jaqueta esportiva eram o combo que sempre te derreteu.

Seria uma grande mentira dizer que você foi pega de surpresa pela aparição dele. Não, era o que você queria, afinal, certo? Pegando o rival, dormindo na cama do inimigo, aparecendo no estádio dele, mas usando a camisa de outro. Você sabia exatamente o sequência de eventos que seria desencadeada com uma simples ação.

Richard não sabia, mas você queria fazê-lo pagar também.

Quando o viu no fundo dos stories de uma garota aleatória, cercado de outras mulheres, festejando segundos depois de te mandar um “tô indo dormir, gatinha, mó cansaço. Boa noite e dorme bem”, com coração vermelho e tudo, você decidiu que havia cansado dos joguinhos de Richard Ríos e que agora era a sua vez de sair por cima.

Não foi nada difícil atrair um certo uruguaio para os seus encantos, com algumas curtidas no Instagram e dm’s inusitadas, Arrascaeta já estava comendo na sua mão, te chamando para todos os jogos e jurando que iria te apresentar para a mãe. A companhia não era ruim, pelo contrário. Mas ele era só uma pecinha no teu jogo de vingança.

Por isso, não fez nem questão de esconder o sorrisinho petulante para o Ríos, irônica ao parabenizá-lo pela partida, “caneta bonita, uma pena que ele te deu um carrinho depois”, não precisou dizer nomes, ambos sabiam quem era o ele em questão, “mas acho que é o justo, né? Os dois queriam a bola e só um podia ter…”, brincava com as palavras sem nunca perder o brilhinho perverso nos olhos, quase desafiando o homem diante de si a reagir diante do que ouvia, “ele devia estar com mais vontade”.

Richard te media da cabeça aos pés, o desgosto palpável ao encarar a blusa de time vermelha e preta, o shortinho que mal cobria as coxas, a maquiagem suave, destacando os lábios brilhantes com o gloss. Com uma risada de escárnio, ele cruzou os braços na frente do peito, percorrendo o interior da boca com a pontinha da língua, costume de quando estava muito puto.

– ‘Tá querendo virar maria-chuteira ou o que, hm? – Direto, foi a primeira coisa que ele te disse. – Vou te encontrar em todos os meus jogos agora com um cara diferente?

– Hmph…Não sei, ‘tô testando minhas opções. – Numa pose indiferente, você deu de ombros, sorrindo mais maldosa ao continuar. – Que nem você.

– Então, é por isso? Ficou putinha porque me viu na festa dos caras e resolveu se vingar de mim. – Richard nem se esforçava para inventar uma desculpa, era canalha ao ponto de não dar a mínima por ter mentido para ti, a expressão relaxada entregava tudo. – Isso é feio, ‘cê sabe, usar uma pessoa assim…

– Nossa, Richard, nem tudo é sobre você… – Revirando os olhos, você reclamou, na sua melhor faceta de atriz. – Ai, olha, não ‘tô com tempo ‘pra papo. Mas aproveitando que ‘cê tá por aqui, sabe me dizer se o Gio já saiu? Fiquei preocupada com ele. – Com o seu teatrinho, observou o sorriso do homem se transformar em uma carranca ao ouvir o apelido, que ele considerou a coisa mais ridícula que ouviu na vida. – Ele não gosta de perder, é muito competitivo. O bom é que eu sei direitinho como melhorar o ânimo dele.

Agora era você quem sorria vitoriosa, o cantinho dos lábios se curvando com maldade, sem vergonha alguma de insinuar que o remédio para um jogador frustrado era um bom chá. Quando pensou em prosseguir, foi surpreendida com o toque bruto de Richard te puxando pelo cotovelo, te trazendo para perto, grosseiro ao apertar os dedos contra a sua pele sensível, fazendo com que você soltasse um gemidinho dengoso de dor.

– Escuta aqui, piranha. – A voz era ríspida, sussurrada com raiva. – Você vai terminar o que quer que seja essa merda com ele hoje. – Richard não pedia, nunca. Ele sempre mandava, prepotente, acostumado a ter tudo que quer. – Não quero te ver aqui e nem usando essa porra de camisa de novo. – Ele era intimidante daquele jeito, pairando sobre ti no estacionamento deserto, prensando o seu corpinho contra o carro, te fazendo sentir todos os músculos tensos e rígidos.

– Ou o que?! – Você desafiou, porque se Richard queria jogar dessa forma, você também sabia como vencer. – ‘Cê não me manda, garoto, não é meu dono, não. – Atrevida, empinou o nariz. – Me solta, cara, vai caçar alguma puta ‘pra comer.

A risadinha que ele te deu foi sombria, como se os pensamentos mais sujos estivessem passando pela cabeça dele naquele instante e, só para te contrariar, o aperto dele ficou mais forte, as duas mãos agora te mantendo paradinha onde ele queria. Richard se aproximou do teu rostinho, roçando um nariz no outro, as respirações se chocavam e bastava só um pouquinho de esforço para que os lábios se tocassem também. Não preciso caçar puta, quando tenho a minha favorita bem aqui na minha frente, foi o que ele disse em um sussurro arrastado, pressionando o quadril contra o teu, te fazendo sentir o caralho duro através da bermudinha fina.

Richard sabia como te amolecer, conhecia cada cantinho do teu corpo, como você gostava de ser tratada feito uma bonequinha, te receber ordens, de ficar toda magoadinha. Ele sabia de todos os seus segredinhos mais sujos e realizava as suas fantasias mais profanas.

Virando o rosto, temendo ceder rápido demais nas mãos dele, você murmurou, incomodada, pedindo que ele te soltasse de novo, dessa vez mais assertiva, poderia facilmente ter pedido para ele te apertar mais daquele jeito. Te roubando a atenção, a destra espremeu tuas bochechas, fazendo com que você encarasse o semblante cínico, que caçoava do quão indefesa você parecia naquele instante. Seus olhinhos se derretiam pouco a pouco, tornando-se suplicantes, carentes por ele.

– Vem aqui, na minha casa, no meu estádio, se exibindo com a porra de outro cara, usa a camisa dele, me pergunta se eu sei onde ele ‘tá, que vai resolver o estresse dele por ser um jogador de merda. Vai fazer o que, hein? Vai dar ‘pra ele? Deixar ele te comer que nem eu fazia, hm? – As palavras eram praticamente cuspidas, saíam exasperadas, duras. – Deixa eu te lembrar de uma coisa que a sua cabeça burrinha parece ter esquecido… – A palma desceu pelo seu tronco, parando no meio das suas pernas, cobrindo todo o seu sexo e pressionando-o por cima do jeans. – Isso aqui é só meu ‘pra destruir.

– Vai se foder. – Seus argumentos estavam perdidos e isso era tudo que você poderia dizer com segurança.

– Pode me odiar, mas eu aposto que se eu colocar a mão aqui dentro vou encontrar a sua bucetinha prontinha ‘pra mim. – Ele fazia menção de invadir o seu short, aumentando a pressão do toque, quase te arrancando um chorinho manhoso. – Já deve ‘tá se melando toda. Feito a cadelinha que você é, sempre pronta ‘pra levar pica.

– Eu te odeio. – Você realmente o odiava, odiava como ele conseguia te desarmar com tanta facilidade, como o seu corpo reagia tão imediatamente ao mínimo contato.

– Ótimo. Porque eu te odeio também. – E ele de fato odiava, odiava como você mexia com a cabeça dele, como o deixava puto de ciúmes a troco de nada. – Ajoelha. – Mas Richard também amava o quão obediente você era. – Cansei de ouvir a sua voz irritante.

Te teve de joelhos em questão de segundos, visivelmente afetada com o jeitinho mandão, beirando o arrogante, e a maneira com que ele te degradava até mesmo com o olhar. E como uma boa garota, você entreabriu os lábios ao observá-lo desfazer o nó da bermuda, abaixando-a até os calcanhares e fazendo o pau teso saltar no seu rostinho. Juntando um bocado de saliva, Richard cuspiu na sua boquinha, rindo ao notar o seu desespero para engolir tudo, como se ele tivesse te dado um presentinho. Colocando a língua para fora, em um pedido mudo, você apenas o encarou de olhinhos brilhantes.

O colombiano bateu a cabecinha contra o músculo quente algumas vezes, não ficando só ali e maltratando as suas bochechas também, manchando todo o rosto bonitinho com o líquido viscoso que vazava aos pouquinhos, causando estalos molhados. Faminta, você tentava engolir, guardar um tiquinho na boca, com saudades do estrago que ele fazia. Ganhou um tapa por isso, seguido de um “fica quieta”, a bochecha ardia pela força e você se sentia suja porque o seu buraquinho pulsava, melando toda a calcinha, com o tratamento que ele te dava.

Richard te domou pelos fios, puxando com brutalidade e te pegando desprevenida ao deslizar toda a extensão pelos seus lábios, não te dando tempo para se acostumar, começando a foder a sua boca como se estivesse metendo em ti por outro lugar. A exposição te excitava ainda mais, a ideia de que a qualquer segundo o seu encontro poderia te flagrar daquele jeito, com outro homem. O homem sentia o mesmo, igualmente afetado pelo barulhinho dos seus engasgos ao redor do pau dele, pelos olhinhos cheios d’água a cada vez que ele tocava a sua garganta.

Era tão selvagem que fazia o seu corpo ir para trás com o impacto, mas ele nunca te deixava escapar, te prendia no lugar e se curvava sobre ti, fazendo com que você o levasse ainda mais fundo, te impedia de respirar e só parava quando suas mãozinhas desesperadas apertavam as coxas definidas. A essa altura, a sua maquiagem estava uma completa bagunça, o rímel escorria e o gloss havia se espalhado por todos os cantos. O colombiano sorriu cheio de luxúria e sarcasmo quando te viu fungar baixinho, toda afetadinha e desorientada pelos movimentos repentinos, porém isso não o impediu de se colocar para dentro de novo, no mesmo ritmo.

– Precisa aprender qual é o seu lugar. – De cima, ele te encarava com superioridade, o maxilar cerrado e o olhar carregado em uma mistura de tesão e ódio. – E é só assim que você lembra, né? Quando tem um pau te fodendo em algum buraquinho. – Os sons das estocadas se misturavam com os gemidos arrastados dele, com os carros cortando pela estrada e com os seus choramingos. – Acho que eu preciso te comer mais vezes, até te fazer lembrar que você é a minha putinha.

Quando o orgasmo se aproximou, os movimentos do homem se tornaram ainda mais sedentos, certeiros ao alcançar a sua garganta, desesperados pelo alívio. Ele te usava da maneira mais suja possível, feito uma bonequinha de foda, maltratava a sua boquinha no puro egoísmo, gozando em um gemido rouco e se afastando bruscamente, fazendo toda a porra branquinha respingar na tua camisa, manchando o manto rubro-negro com o gozo dele. A mensagem era clara; aquele era o território dele.

Enquanto você se recuperava, Richard tirava a mochila das costas, puxando de lá uma camisa nova e mais importante ainda, uma camisa dele. Quando você se levantou, limpando o cantinho da boca com as costas da mão, tudo que ele fez foi apontar para o seu tronco, o semblante impassível ao te mandar tirar a blusa, repetindo a ordem com mais ênfase diante da sua inércia, ainda em choque com o que tinha acabado de acontecer.

– Richard…O que você vai fazer? – Temerosa, você questionou ao entregar a peça, vendo-o estendê-la no capô do carro do uruguaio. – Puta que…Você é louco.

– Um presentinho ‘pra ele. ‘Pra ele nunca esquecer com quem ele ‘tá mexendo. – Te encarando novamente, ele te deu uma nova roupa, sem nem disfarçar o ego. – Ou você realmente achava que eu iria te comer com aquilo no seu corpo?

Aproximando-se de ti novamente, ele te cercou, sorrindo vaidoso ao observar o alviverde brilhar na tua pele, poderia jurar que você até mesmo ficava mais bonita daquela cor, no entanto, a fúria falava mais alto. Te pegando pela nuca, apertando os fios contra os dedos, ele fez menção de que iria te beijar, sem nunca o fazer de fato. Não, você não merecia, era o que ele pensava, mas isso não o impedia de te torturar com isso.

A provocação de mais cedo ainda ecoava na cabeça de Richard, fazia o sangue dele borbulhar com a imagem de você com outra pessoa, com a insinuação feita pelo uruguaio. Com somente um dos braços, ele te virou de costas, vergando a sua coluna para frente até que o seu rosto estivesse pressionado no metal gelado, de frente para a camisa, sem te deixar esquecer da sujeira que fizeram.

Em um puxão, seu short estava embolado no seus calcanhares juntamente com a calcinha, fazendo as suas perninhas espremerem uma na outra, sentindo o centro pulsar violentamente em expectativa. O polegar pressionou o botãozinho sensível, esfregando com lentidão, espalhando todo o seu melzinho pela região, ameaçando deslizar para dentro e saciar a vontade que tomava conta de todo o teu âmago.

– ‘Tá tão molhadinha, olha isso… – O tom zombeteiro te fazia encolher, choramingar. – É tudo de vontade de dar ‘pra mim, né? De ficar com pau socado até o talo nessa buceta apertada.

Segurando o cacete com uma das mãos, Richard deslizou a cabecinha desde o seu clitóris até a entradinha, que piscou imediatamente, quase como se pretendesse sugá-lo para dentro. Ele pressionava, fazia que iria te encher, te arrancava gemidos e suspiros em deleite, retesando ao sentir o molhadinho da saliva pingar no seu buraquinho mais apertado. O dígito subiu até alcançar o local, trazendo a sua lubrificação junto, deixando bem babadinho para que você o recebesse.

– Mas não é isso que você merece. – A pressão te fez derreter, completamente tontinha quando a pontinha do pau começou a te alargar de pouquinho em pouquinho. – Não, eu vou socar tudo nesse seu rabinho. Até você não aguentar mais. – As palavras pareciam acompanhar a velocidade com que ele deslizava no teu interior. – E eu vou te devolver ‘pro seu namoradinho novo trocando as pernas do tanto que levou pau.

Bruto, Richard te pegou o cabelo, puxando-os até que o seu tronco estivesse suspenso no ar, sem levantar o suficiente para que pudesse enxergar o 27 nas suas costas. Seus murmúrios saíam misturados com frases desconexas, quase em um chorinho quando ficou cheinha dele por trás. Um gritinho escapou dos seus lábios quando o colombiano saiu do seu interior e te preencheu de uma só vez, empurrando o quadril contra a sua bunda empinada em movimentos rápidos e firmes, forte e fundo.

– Cala a boca, porra. – Vociferou no pé do teu ouvido, tampando a sua boca com a mão livre. – Engole esse gemido de cadela no cio, porque se alguém vier aqui eu vou te comer ‘pra quem quiser ver. – A palma espremia o seu rostinho, cobria a sua boca e um pouquinho do nariz, te roubava o ar de um jeito que fazia o seu corpo estremecer com o prazer. – Mas ‘cê é tão suja que aposto que gostaria disso. – Os sonidos das peles se chocando denunciavam todo o ato, por mais que os gemidos fossem contidos, a velocidade só aumentava o barulho. – Tenho certeza de que gozaria na hora se ele aparecesse aqui e descobrisse que você ‘tá dando o cuzinho ‘pra mim.

Afetada, você tentou chamar o nome do colombiano, perdida no próprio prazer, impossibilitada de completar sentenças lógicas. O seu corpo se entregava para ele, recebia todo o prazer, o ciúmes e o calor, tão ensopada que fazia escorrer pelas coxas, uma completa bagunça. Em um ritmo alucinante, o colombiano te fodia como se te odiasse, repetindo a frase no pé do teu ouvido, segredando, te desafiando a dizer que o odiava também. Selvagens, primitivos, viciados.

E nesse jogo de ódio, entre fazer um ou o outro pagar, os dois acabavam ganhando.

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⌜ 𝑨𝑽𝑰𝑺𝑶𝑺: gangbang [declaro oficialmente aberto meu período fértil slk], fwb, diferença de idade, bebida alcoólica, cigarro [cuidado com os pulmão preto], dirty talk, degradação, elogios e dumbification, oral masculino, dacryphilia, bukkakke(?), breast/niple play, um tapinha na bochecha e um ‘papi’ [me perdoem eu não me controlo], dupla penetração, anal, sexo sem proteção [no puede no]. Termos em espanhol — guapo (bonito, etc), dímelo (me diz), díselo (‘diga a/para’), porfi (informal pra ‘por favor’) ˚ ☽ ˚.⋆ ⌝

꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ me perdoa se eu sou uma p****

𓍢ִ໋🀦 VOCÊ DEITA A CABEÇA NO OMBRO DE FRAN, AS PERNINHAS REPOUSANDO POR CIMA DO BRAÇO DO SOFÁ ─────

— Vai me dar uma carona? — reitera, embora já tenha escutado a oferta diversas vezes antes, durante e agora, no pós do rolê. Sempre pegava carona de moto com o Recault.

Ele, sentado no outro sofá, adjacente, não desvia a atenção do maço de cigarro, capturando com os lábios uma unidade. Uhum, murmura, e quando risca o isqueiro, você estica a mão pra roubar o pito, guardar de volta na embalagem. Aqui dentro não, alega, vai lá fora com eles.

O olhar do argentino segue em direção à sacada do apartamento, onde os homens conversam enquanto fumam. Poderia, sim, de fato, se levantar e participar do assunto facilmente, afinal é a opção mais favorável pra narizinhos tão sensíveis quanto o seu e de Romero, porém um pensamento diferente do desejo de pitar toma conta da mente.

— E sobre eles... — Volta os olhos pra ti. — Já vai embora mesmo? Não ia... sabe?

Um sorrisinho ameaça crescer no seu rosto. Sabe exatamente a que ele se refere.

— Não sei... — mas prefere fazer chamar, encolhendo o corpo. A barra do vestido justo se embolando no seu quadril.

— Ah, qual foi? — o garoto devolve. Se inclina de leve, chega mais próximo pra poder ir sussurando. — Não vai me dizer que tá tímida... — E você cobre parte do rostinho com a palma da mão, respondendo perfeitamente às expectativas alheias. Matí sorri também. — Ah, vai, eu e o Fran ‘tamo aqui... Não precisa ter vergonha de nós, não é como se não tivesse dado pra gente antes. E eles... — espia os outros dois, entretidos demais na conversa que têm pra poder perceber que são assunto da discussão vizinha. — Eles são de boas. Vão te tratar feito uma piranha, que nem você gosta.

Você verga o pescoço pra trás, tenta encarar Romero, o qual bebe um gole da cerveja na garrafa.

— Fran, o Matí me chamou de piranha...

Francisco coça a nuca, cogitando as palavras pra responder, e acaba sendo o mesmo abusadinho de língua venenosa de sempre.

— E ele mentiu?

Tsc, você resmunga. Não é que queria ser defendida nem nada, não se pode esperar outra resposta senão essa mesmo. É só pela manha, pelo suspense que vem fazendo desde um certo momento, desde que vieram pro apê de Romero depois de sair. Encontraram com dois amigos dos garotos num bar e estenderam o ócio pra mais algumas horas no conforto dos sofás largos e da madrugada quente.

Tudo muito calculado, você tem certeza, assim que Matías menciona, com a cara mais lavada possível. Já é contatinho fixo dele, Fran entrou no meio mais tarde, trazendo sua personalidade atrevidinha e melosa. Agora, os outros dois...

Quer dizer, são um colírio pros olhos. Esteban, retraído, tem um olhar que beira o poético, um sorriso de lábios finos e uma fragrância tão agradável ao olfato que quando o abraçou naquele bar, cumprimentando, quis que ele não te soltasse nunca mais. E Enzo, igualmente mais contido, ostenta um charme old hollywood, com os cabelos espessos, acumulando atrás da orelha, mas casual também, de pulseirinhas no pulso.

E, sei lá, só o fato deles serem mais velhos que você, Matí e Fran ao mesmo tempo, os faz mais saborosos ainda.

Morde o lábio, discretamente, os observando. Esteban joga o pescoço pra trás, soprando uma bufada de fumaça no ar, e volta a atenção pro Vogrincic. A cabeça pendendo pro canto de leve, atencioso.

Enzo apaga a bituca no cinzeiro apoiado no parapeito. Corre os dedos pelos cabelos escuros, ajustando as mexas atrás da orelha, gesticulando com as mãos de dedos longos, que parecem mais ásperos, grossinhos. Pô, imagina só dois dentro de você, vai valer por três, nossa...

Alterna o foco entre ambos, fantasiando consigo mesma. E quanto mais alimenta seu lado carnal, mais faz a ideia de ser dividida essa noite parecer um final de festa plausível.

— Son muy guapos, ¿no? — Matías comenta, como quem não quer nada, ao flagrar seu olhar nada casto em direção aos amigos dele. — Eu só ando com gente atraente que nem eu.

— Eu admiro seu narcisismo, Matí. — Fran murmura, levando a garrafa à boca, porém para no meio do caminho quando percebe ah, então eu sou bonito também, e ri.

Mas você nem se dá conta do bom humor, nem percebe, pois a cabecinha está voando longe, com a ajuda dos olhos. Mordisca a pontinha da unha, divertindo-se com a perversidade da própria mente. Porra, o Esteban parece ser aqueles tipos que faz carinho na sua cabeça enquanto você mama ele...

— Ah, é isso que você quer? — Se assusta ao perceber que falou alto demais, e agora o Recault tem consciência dos seus desejos lascivos. Antes que possa detê-lo, no entanto, o argentino rapidamente se vira para o outro e dedura: “Kuku, a gatinha aqui quer que ‘cê faça carinho na cabeça dela enquanto ela te mama!”

Merda, você tem vontade de enfiar a cabeça numa panela quente quando a atenção da dupla recai sobre ti. Vê Esteban apagar o cigarro no cinzeiro, e fica mais inquieta conforme ambos deixam a sacada pra se aproximar de vocês três na sala de estar.

Enzo senta no mesmo sofá que o Recalt, abraçando uma almofada sobre o colo. Na face, tem um sorrisinho de lado, diferente do Kukuriczka, que vem com a expressão mais neutra na sua direção.

Esconde as mãos no bolso da bermuda de algodão, te olhando por cima. O que foi que disse?

— Diz pra ele, princesa — Matías te encoraja, sorrindo, canalha. — Diz.

Você perde a postura porque Esteban está perto. Ele tem um jeitinho tão acolhedor, tão doce, e é justamente por isso que você sente vontade de desaparecer no colo de Francisco por tão manhosa que fica. A vontade é miar feito uma gatinha no cio e se oferecer como um pedaço de carne, nunca ficou tão suscetível.

O mais alto sorri, tranquilo. Levanta as suas perninhas, pra se sentar no sofá junto contigo, e as pousa sobre as coxas dele. Acaricia a região do seu tornozelo, afetuoso.

— Sabe... — começa — ...Matí é um pirralho chato, não liga pra ele. Você não precisa fazer, ou dizer, nada que não queira, cariño. A noite já está sendo muito legal só por ter te conhecido.

Caramba, dá pra ficar mais desejável que isso? Meu Deus, o calor que você sente dominar o corpo parece querer te colocar em combustão. E quando ele te olha com a nuca deitada no encosto do estofado, aquelas íris castanhas brilhando, docinhas igual um caramelo. Quer gritar me come me come me come de tanto tesão.

Não aguenta, então. Rapidinho está no chão da sala, abandonando os braços de Fran de qualquer forma, só pra se colocar sentada sobre o piso, entre as pernas abertas do mais velho.

— Fode a minha boquinha, Kuku — apoia o queixo no joelho alheio —, porfi.

Esteban entreabre os lábios, mas sem saber bem o que dizer. A sua falta de vergonha pra ser baixa com as palavras o pega desprevenido, o que, nem de longe, é algo ruim pra quem tinha topado uma dinâmica tão plural feito a escolhida pra esta noite.

— Eu disse, viu? — Matías fala. — Não vai negar pra ela, né, cara?

O homem te olha. Deita a lateral da face no punho fechado, cotovelos no braço do sofá, feito te admirasse. Com a outra mão, toca no seu rosto, contornando o maxilar até erguê-lo e segurar no seu queixo. Pra uma menina tão lindinha, diz, é difícil falar ‘não’.

— Mas eu quero um beijo primeiro — é a única condição, e você prontamente se apoia nos joelhos para selar os lábios nos dele. Esteban sorri entre os selinhos, a boca vermelhinha com o seu batom. Te tocando na nuca, indo e vindo com os dedos na sua pele, entre os seus fios de cabelo.

Está desabotoando a camisa ao passo que as suas mãozinhas inquietas se encarregam de abrir a bermuda. Aquela maldita expressão tão calma, nem parece que vai ganhar um boquete neste instante mesmo. Te dá tanta ânsia que crava as unhas nas coxas masculinas, na espera ansiosa por recebê-lo na sua boca.

E quando o tem, porra, só de vê-lo cerrar os olhos por um segundinho ao arfar profundo, já te faz rebolar sobre as próprias panturrilhas, excitada.

Ele te ajuda com os cabelos, com tudo que pedisse na verdade. Se quisesse que o mais velho surrasse a ponta da sua língua com a cabecinha gorda, faria sem pensar duas vezes. Mas você gosta de se lambuzar nele, não? Deixa um filete de saliva vazar de entre os lábios pra escorrer pelo comprimento já molhado, duro na palma da sua mão, pra subir e descer com a punheta lenta. Caridosa, empenhada. Alheia a qualquer olhar lascivo dos demais na sala de estar, ou quaisquer comentários sarcásticos que eles possam estar murmurando entre si.

Daí, Fran tem que agir. Ardiloso, se senta no chão, pertinho de ti. Apoia o peso do corpo nas mãos espalmadas no piso, pendendo as costas pra trás ao te encarar bem bonitinha no que faz.

— Sabia que eu falei pro Matí que ‘cê ia dizer não? — comenta, sem mesmo esperar que você fosse parar de encher a boca pra focar em outro alguém. — Mas olha só pra ti... — O rapaz exibe um sorrisinho ladino. — Não posso esquecer da putinha indecente que você é. Fica fazendo dengo, mas é uma garotinha sem-vergonha, não é?

E você ronrona, de boca cheia. Francisco se inclina pra perto, aproveita que você deixa Esteban escapar pra recupar o fôlego, apenas punhetando com as mãos agora, pra sussurrar ao pé do seu ouvido. Posso te dedar enquanto você mama ele?

— Você aguenta, não aguenta? — Beija o seu ombro. — Hm?

— Aguenta, sim — é Esteban quem responde por ri. Toca no canto do seu rosto. — Olha como faz tão bem... Merece um agrado enquanto está sendo tão boa pra mim. — Com o polegar, limpa o excesso de saliva que escorre pelo seu queixo. — Vai aguentar, não vai, cariño?

Você faz que sim. Mesmo se ele propusesse a maior atrocidade, você faria que sim igualmente. Quer agradar e, agora, também não se importa em ser agradada.

Francisco impulsiona o seu corpo pra frente, precisa que seu quadril esteja mais elevado para que o ângulo permita subir a barra do seu vestido e arredar a calcinha pro lado. E você se esforça, o plano é se esforçar ao máximo, porém no primeiro toque dos dedos no seu íntimo, estremece.

— Poxa, já tão molhadinha... — Fran comenta, naquele tom de voz que faz tudo parecer zombaria. — E tudo isso só porque ele tá fodendo a sua boca?

Matías ri, soprado, o que você esperava da nossa vagabundinha preferida pra meter?, e leva um golpe na face com a almofada que Enzo segurava no colo. O Vogrincic aperta os olhos, seja mais cavalheiro com as palavras, pirralho, repreende.

Já Francisco beija o seu ombro mais uma vez. Dois dedinhos vão fundo em ti, deslizam com facilidade. Acariciam por dentro numa região propícia a te fazer ver estrelas. O polegar, por fora, pressiona outra área mais sensível ainda.

Você engole os choramingos, usa as mãos em Esteban quando necessita arfar, respirar fundo, pra controlar o desejo. Mas não aguenta, não consegue dar conta das duas tarefas. O quadril empinadinho se empurra contra os dedos, remexe lentinho, no automático. Porque foca tanto no estímulo que recebe, cega nisso, aparenta se esquecer que não pode simplesmente deixar a boca cheia pra sempre sem respirar.

Engasga, então. Umas duas vezes. Tosse, com os olhinhos vermelhos e marejando. Um fiozinho transparente te prendendo à cabecinha lambuzada, ao liberá-la da sua garganta quente.

Esteban te ajuda a se recompor, todo carinhoso.

— Calma, mi amor, respira. — Limpa a lagrimazinha que ameaça correr pela sua bochecha. E sorri, terno. Te acha mil vezes mais formosa aos olhos nessa forma vulnerável, fofa, que tem vontade de te pegar pela nuca e ele mesmo encher a sua boca de novo.

— ¿Qué te pasa? — Fran espia por cima dos seus ombros, flagra o seu olhar de coitadinha. — Awn, não aguentou... Pensei que fosse aguentar, princesa.

E essa é a deixa pra te oferecer mais ainda. Mais fundo com os dedos, mais rápido. Mais pressão por cima do seu clitóris, circulando o local. Você passa a servir somente, paradinha, aí sobra pros dois a função de tomar as rédeas. Segura nos joelhos masculinos, levando pela frente e por trás.

É preenchida em ambos os buraquinhos quase que no mesmo ritmo. O rosto vira uma bagunça molhada, uma mistura devassa de batom vermelho manchado, saliva e porra escorrendo pelo queixo, gotinhas no pescoço. E a mordida que recebe na nádega, sem pudor, te faz lamuriar, manhosa. Fran se diverte com o som dos seus gemidinhos, o barulho ensopadinho da sua garganta sendo fodida. Não controla a reação de enfiar a mão por dentro da bermuda pra tocar a si próprio.

Você goza sem refrear. Incapaz de prender o tesão que retém, a situação erótica na qual se colocou contribuindo absurdamente. Uma descarga elétrica percorre o corpo dos pés à cabeça, feito um arrepio. Os músculos dormentes, doloridos. O peito pesando e a mente tão, mas tão fora de si, doente de prazer, que deve revirar os olhinhos, tola.

Nem pensa direito, vazia de raciocínio, só houve a fala de que eles querem se derramar na sua boca e se põe sentada no chão outra vez. Separa os lábios, língua pra fora, como Fran demanda. Os jatos morninhos acertam a sua bochecha, o nariz, lambuzam a face. É uma conjuntura que envolve tamanha submissão da sua parte que os suspiros e as palavras chulas que ecoam de ambos se torna comum pros seus ouvidos.

Francisco senta de volta no sofá, recuperando o fôlego. O calor do próprio corpo o faz puxar a camisa, apoiar a nuca no encosto do estofado. Esteban, porém, permanece à sua frente mais um pouquinho. Também respira mal ainda, quando toca o seu queixo, admira o estrago que fora causado em ti.

— Muy bien, bebê. — Pousa a mão sobre a sua cabeça, acaricia. — Perdoa se eu não te fiz carinho antes, igual você queria. É que estava tão bom que eu me esqueci. — Se inclina, deixando um beijinho na sua testa.

Você tem vontade de choramingar de novo, se debater no chão enquanto lamuria e diz perversidades obscenas. Por que ele tem que ser assim?! Te faz ter vontade de oferecer comida, casa, buceta e roupa lavada. Só manha, porém, com os olhinhos caindo junto dos ombros, o observando sentar no sofá outra vez.

Enzo sorri, te olhando.

— Vem aqui, vem. — Estica o braço. — Chega de ficar nesse chão frio servindo esses dois.

Você cambaleia, engatinhando até poder ser tomada nos braços e subir pro colo do uruguaio. Olha o que eles fizeram contigo, aponta, analisando o seu rosto. Um grande ‘gentleman’, quando puxa a própria camisa para usá-la na limpeza da sua pele manchada. Matías, também no estofado, ri, balançando a cabeça negativamente, incrédulo com tamanha cortesia.

Bem melhor, Enzo escorrega o indicador na ponta do seu nariz, amoroso, ao finalizar. Não se importa com a peça agora suja, joga em qualquer cantinho mesmo. Pode arrumar outra emprestada com o Recault, mas não poderia deixar a gentileza passar — ainda mais porque percebe que você se derrete toda.

As suas bochechas queimam, retraída. E o calor da palma da mão dele soma-se à quentura do seu corpo quando toca o seu rosto. Só que desce, não esquenta só ali. Caindo pelo canto, rodeando rapidinho no seu pescoço, e desviando pra lateral. No ossinho da clavícula, até contornar a curva do ombro, levando consigo a alça do seu vestido.

A timidez some logo, porém, mesmo com os seios expostos dessa forma. Talvez seja o olhar ambicioso, banhado à cobiça, que te acende o íntimo, te manipula a ansiar por ele de volta.

Lembra do meu nome?, ele te pergunta, com a voz rouca. E você, que vinha no esquema de só sentir, e não pensar, demora a ter a iniciativa de uma resposta, apesar de saber muito bem o que dizer. O homem sorri, pousa o indicador no seu lábio como se quisesse orquestrar o movimento que deveria ser feito ao ele mesmo responder — Enzo.

Você repete, igualando o balançar dos lábios com os dele. Quase hipnotizada, boba. Ri, quando ele ri também. Se ele quisesse falar um milhão de coisas pra você ficar repetindo assim, feito um bichinho de estimação, repetiria sem pensar duas vezes. Só quer se entregar total pra ele e curtir todo o deleite que tem certeza que vai sentir nas mãos do uruguaio.

Fran e Esteban também sorriem, julgam adorável a forma com que o amigo parece te domar por completo, tão suave na dominância. Matías, por outro lado, estala a língua, de braços cruzados.

— Tá sendo muito bonzinho com ela — alega. Tomba pra perto, só pra poder te encarar. — Conta pra ele — encoraja —, conta pra ele a putinha que você é. — E você ri, virando o rosto pro outro lado. — Conta que gosta quando eu falo sujo com você, no seu ouvidinho, pego forte no seu cabelo pra te comer. — Estica o braço pra alcançar a sua bochecha e dar um tapinha, chamando a sua atenção de volta pra ele. — Hm?

— É verdade? — o tom do Vogrincic é aveludado, baixo. Pros desavisados, soa complacente, mas quanto mais você interage com o uruguaio mais percebe que ele é tão canalha quanto o Recault é, a diferença é que mascara com o charme. — Gosta quando Matí faz essas coisas contigo? — A mão grande sobe pela sua nuca, afunda os dedos na raiz do seu cabelo e retém os fios, firme. — Que te pegue assim? É? — Inclina pra frente, próximo com a boca do seu ouvido. — Que fale o quê? Que você não vale nada, que vai te comer forte? Ou pior?

Qual foi a palavra que o Matí usou mesmo? Mira na direção do amigo brevemente, mas nem precisa de uma resposta, porque volta o olhar pra ti mais uma vez, sorrindo, ah, sim, ‘putinha’...

Você o envolve, escondendo o rostinho na curva do pescoço dele. Mas o homem não te deixa recuar, as mãos escalam pelo seu torço, te empurrando de leve pra trás, pra encontrar o olhar no dele novamente. Cobrem por cima dos seus seios, só que apenas uma das mamas ganha uma carícia. Os dedos enroscam no mamilo durinho, aperta um pouquinho.

— Gosta dessas coisas, nena? — reitera. — Hm? — Do nariz erguido, pra te encarar, abaixa o olhar e roça a pontinha pela região do colo, curvando lentamente a sua coluna para que possa com a boca umedecer a pele. — Dímelo. — Beija por entre o vale dos seus seios, de estalar os lábios. Você segura nos cabelos dele, suspira, de olhinhos fechados. — Díselo a tu papi.

E você derrete só com o uso do termo. Admite que sim, gosta dessas coisas, que, às vezes, é ainda pior, por isso não abre mão do Recault, muito menos de Romero, pois pode encontrar o que procura neles. Mas, também, se defende. Matí é muito provocador, né? Curte tirar do sério, implicar. Você é baixa, danadinha sim, porém o argentino gosta de degradar mesmo.

A boca quente toma um biquinho, a pressão em volta dos lábios suga, cruel. Língua umedece, lambe. Você arqueja, permitindo que te devorem os peitos, enquanto se força pra baixo, encaixando o meio das pernas sobre a ereção.

Matías se levanta do sofá. Se posiciona atrás de ti, puxa de leve os seus cabelos pra te fazer pende a cabeça e mirá-lo.

— ‘Cê é tão cachorra... — caçoa, com um tiquinho de raiva por ter saído como o ‘vilão’, porém com mais desejo do que tudo. — Quer meter nela, não quer, Enzo?

Enzo levanta o queixo, os cabelos bagunçadinhos o deixam mais atraente, em especial quando sorri ladino, cafajeste. Vamo’ meter nela junto, a proposta do Recault faz o uruguaio morder o lábio.

Toca o seu rosto, amoroso.

— Consegue levar? — pergunta, numa falsa preocupação. — Não vai ser muito pra ti? Eu não acho que vai dar. Mal aguentou o Fran e o Esteban ao mesmo tempo, e olha que eles nem pegaram pesado...

Você une o sobrolho, quase que num desespero. Não, vai dar sim... E ele parece imitar a sua expressão, caçoando, óbvio.

— Tudo aqui? — Com os dedos, toca no seu ventre, com a sobrancelha arquiada. Alivia as linhas do rosto, abrindo um sorrisinho. — Ah, acho que não, nena...

Você até ia choramingar mais, insistir, embora tenha plena consciência de que ele só está tirando uma com a tua cara. Acontece que Matí beija a sua bochecha, aquela risadinha de moleque no pé do seu ouvido pra tranquilizar ‘relaxa, se ele meter aí, eu posso te foder aqui por trás.’

Vai deixar ele fazer isso, bebê?, Enzo continua provocando, com o mesmo sorriso na face. Deita atravessado no sofá, com a cabeça no braço do estofado, para levantar o quadril e retirar as roupas de baixo. O Recault se despe também, a pausa entre se livrar da camisa, e antes de se ocupar com a calça, sendo ocupada com as mordidinhas perto do lóbulo da sua orelha.

Você fica de pé apenas pra empurrar a calcinha pernas abaixo, logo vindo por cima do uruguaio outra vez. Verga pra frente, de joelhos no estofado. Alinha a ereção entre as pernas, desce devagarinho, toda meiguinha, com a boquinha entreaberta.

As mãos de Enzo seguram na sua bunda, apertam a carne. Quando se empina para que o outro possa te tomar junto, resvala a ponta do nariz na do Vogrincic, o qual sorri mais, acaricia a sua bochecha. Matías utiliza a própria saliva pra molhar o caminho, bem devasso, esfregando a cabecinha de cá pra lá, instigante. Ao forçar pra dentro, arranca um resmungo seu, um lamúrio doce que é facilmente calado com o selar nos lábios de Enzo.

Queria poder saber descrever a sensação. Deveria ter se acostumado, quando tem uma referência de já ter experimentado com os seus contatinhos, mas, sei lá, porque é com alguém diferente, tudo aparenta mais intenso. A completude. A fadiga. Ambos jogam o quadril até ti, ocupam tudo no seu interior quase que ao mesmo tempo. Matías torce os fios dos seus cabelos no próprio punho, a mão de Enzo envolve o seu pescoço, o geladinho do anel prateado dele contra a sua pele ardente.

Se sente não só passível, mas conquistada, deliciosamente domesticada. Leva o olhar pro sofá adjacente e flagra os outros dois capturados pela cena sórdida. Fran com a cabeça descansando no ombro do amigo, e Esteban com tamanho amor nos olhos que você não dura muito tempo.

Quando Enzo continua metendo depois do seu orgasmo, procurando pelo dele, é ainda mais gostoso. Te inunda por ali, te dá tudo de si pra te deixar pingando. E Matías faz o mesmo, claro. Enche o outro buraquinho, orgulhoso dos jatos de porra abundantes, quentes, que te faz reter.

Você desmonta sobre o uruguaio, exausta. O corpo não aguenta mover ao mínimo, pesado, espasmando. Com a lateral do rostinho no peitoral suado, até cerra os olhinhos, tentando regular a respiração junto com ele.

— ¿Estás bien, cariño? — Esteban se ajoelha pertinho do sofá, de frente pra ti. Acaricia na altura da sua têmpora.

Uhum, você responde de volta, a voz tão frágil e doce que ambos riem. Enzo beija a sua cabeça, afaga os seus cabelos.

— Te odeio, Matías — Fran resmunga, pegando uma almofada pra abraçá-la. — Olha só pra esses filhos da mãe... Já tô sentindo que vamo’ ter que dividir ela com eles de novo...

Matí sobe a calça, abotoa de volta. Com um sorrisinho de canto, oferece um olhar para os amigos mais velhos, que agora parecem fazer parte dessa dinâmica casual.

Abre os braços, e se curva, vaidoso. De nada.

[lovewasted]

shut up kiss me.

pairing: theodore nott x reader

song inspiration: shut up kiss me by angel olsen.

author's note: everyone say thank you to my love @writingsbychlo for fueling my delusions. constantly spamming her with my ideas because i have no self control when it comes to this man. there’s just something about theo fighting that makes me absolutely feral but i’ll hush now before i spoil it 🤭

Theodore. Fucking. Nott. 

Those three words fueled your rampage as you marched across the quidditch pitch. The audacity of that cocky, arrogant, silver tongued Slytherin knew no bounds. For years, you tolerated the pompous prick and the rivalry between you, but today he had finally gone too far. 

You cleared the field in less than a minute, passing by confused players as you angrily seethed. You spotted a shock of familiar platinum blonde hair and walked right up to Draco Malfoy. 

“Where the hell is he?”

He chuckled, perfectly aware of your longstanding enmity with his closest friend. “What’s he done this time?”

“Where. Is. He?” you repeated through gritted teeth. “Don’t make me ask again, Malfoy.” 

The blonde paled several shades when he saw the fire burning in your gaze. “Locker rooms. I wouldn’t go in there, Y/N. They’re still shower—“ Draco sighed as you brushed past him. “Whatever, it’s your funeral.”

The locker rooms were steamy, the heat and humidity clinging to your school uniform as you stalked through the aisles. The Slytherin players startled when they spotted you amongst their midst. 

“Well, well, well,” Mattheo drawled as he leaned against the wall. A towel hung dangerously low on his hips and he smirked when your eyes flickered over his body. “What do we have here? A sweet little Hufflepuff marching straight into the viper’s den.”

“Where the fuck is he, Riddle?”

Mattheo grinned lazily. “You’re going to have to be more specific than that, sweetheart.” 

“You know exactly who I’m talking about. Your arrogant prick of a friend who sent my fucking date to the hospital wing!” 

Before you went to sleep last night, you had done so with a grin on your face after a wonderful date with Alec Stone at the Three Broomsticks, but then you arrived at breakfast this morning with no Alec in sight and the rumor mill rampant with talks of Theo pummeling some poor Ravenclaw in the courtyard. 

You were going to kill him. 

“Sorry, love. Doesn’t ring a bell.” 

You frowned, purposely bumping against Mattheo as you walked further down the dimly lit aisle. In your trail for vengeance, you ran into a very flustered looking Enzo who yelped as he sought to cover his very naked torso. 

“Y/N,” Enzo said, hastily wrapping a towel around his waist. “What are you doing in the locker rooms?”

Behind him, the sound of the shower running echoed against the marble tiles. “Is he in there?”

Berkshire’s face fell. “You heard about the fight?” 

“It wasn’t a fight,” you said angrily. “He pummeled Alec so badly that he’s currently in the hospital wing with a concussion and several broken bones.”

“Just hear him out, okay?” 

Your eyes nearly bugged out of your head. “Hear him out? Your precious Theodore beat the absolute shit out of my date and you want me to hear him out? For what? What reason could Theo possibly have for doing what he did to Alec? He couldn’t stand to see me have fun for two fucking seconds? This is low even for him and you know it, Enzo.”

“You don’t know the whole story, Y/N.” 

“Well then please point me in the right direction so I can hear from the arsehole himself.” 

“He’s in there,” Enzo said, pointing to the shower stalls. “But I’m warning you, Y/N. He’s in a proper foul mood.” 

You huffed. “That makes two of us.” 

The steam from the showers rose up like a malevolent fog, curling around your feet as you stormed through the stalls. You found him in the farthest corner, water trickling down his back as he faced the tiled wall. His body language was tense, like a serpent preparing to strike. A crimson trail swirled against the marble as blood dripped from Theo’s bruised knuckles. The sight of it incensed you. 

“What the hell is wrong with you?” 

Theo whipped his head towards your direction, his dark curls plastered against his cheek. Those watercolor eyes were stormy, the blues and greens flickering with anger as he met your gaze. 

“You shouldn’t be here,” he said dismissively. 

“Bullshit!” You countered, stepping further into the stall. The steam barely covered Theo’s naked form, but you weren’t about to let that deter you from demanding answers. “You owe me a fucking explanation.”

“For what?” 

“For what?” you repeated incredulously. “You beat Alec within an inch of his life and that’s all you have to say for yourself? Honestly Theodore, have you gone absolutely mental?” 

“He deserved it.” 

“Why? Because he took me out on a date? Because you couldn’t stand to let me have this one thing? You absolutely loathe the idea of me being even remotely happy, don’t you?” 

Theo clenched his fists as his jaw twitched in anger. “No. I loathe the idea of that miserable excuse of a human being breathing the same air as you.” 

“So you beat him to a bloody pulp?” 

His voice was cold and icy, cutting through you like glass. “He’s lucky I didn’t do worse.”

“What do you have against Alec?” You moved closer to Theo, closing the gap as you poked his chest. The shower streamed over the both of you, blurring your vision. The water was hot against your skin, but it paled against the heat of your own anger. “What did he ever do to you, Theo?” 

Theo gripped your wrist. You were vaguely aware of his nakedness, but he made no move to hide it and you were too furious to even care. “Don’t say his name. I can’t bear to hear you say it after what he said about you this morning.” 

You stepped backward, flinching. “What—what are you talking about?” 

When you met his gaze, you startled. You’d never seen Theo this angry before. His eyes, which were usually dead and expressionless, burned with a cold sort of fury. 

“I heard him in the courtyard, bragging to his stupid friends. I thought he was just chatting shit, so I kept back. I only came down for a smoke, but then he said your name.” 

The pit in your stomach grew. “What did he say?” you asked, your voice barely above a whisper. You weren’t sure you wanted to know. Not if he was this angry over it.

“The stupid fucking prick was talking about your date. The dress you wore. The smiles you gave him. The hand holding through Hogsmeade. Then one of his gormless mates asked if he got lucky.” 

You froze at his words as a horrible feeling washed over you. Theo loosened his grip on your wrist, but didn’t let go. 

“Do you know what that sodding idiot said? I will, soon enough. I can tell she’s raring to go.” 

Tears pricked at your eyes. You felt like you were going to be violently sick. 

“And his friends—those miserable fucking wankers started betting on how long it would take. Two dates. Three. A month.” Theo’s hands were shaking, violence spilling over into his veins. “That smug tosser smirked and said he could’ve had you out in the hallway. That’s how eager you were.”

“I barely even touched him!” you said angrily. “I kissed his cheek good night and that was it.” 

“I know,” Theo said, his voice low and rough. “I know you. I knew he was lying, so I fucking lost it. I walked over there and just punched and punched until my knuckles were bloody and bruised and all I could see was red. I wanted to wipe that stupid fucking smirk off his mouth.” 

You could picture Theo putting out his cigarette ever so calmly before walking over to throw the first punch. You’d seen him fight before. He was relentless. Where Mattheo was pure fire and rage, Theo was as cold as ice. There was nothing but lethal calm in those dead eyes as he delivered blow after blow in absolute silence. 

“Eventually, Blaise and Enzo pulled me off of that prick.” He averted his gaze as if remembering the moment. “When his idiot friends finally peeled him off the floor, I spit on the fucker. I told him to consider it a warning. That I’d do a lot worse if I ever heard your name come out of his mouth again. I promised him that a concussion would be the least of his worries if he didn’t stay the fuck away from you.”

The tears fell down your cheeks despite your efforts to keep them in. The anger all but faded from Theo’s eyes as soon as he realized that you were crying. You were so, so stupid. For thinking Alec was a nice guy. For being so giddy after your date only for him to turn around and spit vile lies about you. 

For crying in front of your worst enemy.

The color drained from Theo’s face as you cried into your hands. You felt him shift beside you, debating whether or not to come closer. 

“Don’t,” you said through a broken sob. “Don’t come near me.” 

Theo flinched at your words, looking visibly pained. His voice was soft and soothing when he spoke again. “Tell me how to fix it. Do you want to yell at me? Punch me? Go ahead, love. I can take it.” He sounded desperate. “Just please, please don’t cry.” 

You hugged your arms around your waist and glared at him. “Why do you even care?” 

He paused, fingers flexing at his side as he fought the urge to reach out and comfort you. 

“Because I care about you!” The exasperation in his voice made your chest tighten. “I care that you let that stupid idiot take you on a date to the Three Broomsticks. I care that you fucking smiled at him when he gave you roses even though I know you prefer sunflowers. I care that you kissed him on the cheek when he dropped you off at your dorm.”

You sniffled, utterly perplexed at his words. “I don’t understand. We hate each other!” 

Theo visibly softened, the tension leaving his body. “I could never hate you, Y/N.” He reached for your hand. Your first instinct was to pull away, but you let him trace soothing circles on your skin. “I may tease you. Prank you. Annoy you. But I’ve never hated you.” 

Theo wiped the dried up tears from your cheeks. No fresh tears, which he took as a good sign. “I don’t even think you remember this, but I tried asking you to the Yule Ball in fourth year.” 

The memory surfaced. You were reading by the Black Lake and Theo had asked if you had a date. You said no, to which he promptly asked if he could take you. You left in a huff, thinking that it was just another way to rile you up. 

“I thought you were just trying to get a rise out of me. If I would’ve known…” 

Theo paused. “How could you not know? How could you not see?” 

The rage crashed against you like an errant wave. You didn’t know if you were angry at Theo or yourself, but you exploded either way, unable to keep your emotions under control. 

“Because you never told me, you idiot!”

“I never told you, but I showed you.” He smiled crookedly. “I'm not good with words, obviously. Every time I open my mouth it’s like I say the perfect combination of words to piss you off. So I learned to tell you how I felt through my actions.” 

“Haven’t you ever wondered why your favorite study spot in the library is always free? That’s because I threatened anyone who came near it. Or how you never seem to run out of quills despite the fact that you manage to break one every day from how hard you write? I always replaced them when you weren’t looking.” Your heart clenched at his words. “I even bribed first years to bring you hot chocolate when I knew you were pulling all nighters.” 

You stood there, staring at him. This wasn’t the cocky, arrogant Theo that you knew. He was looking at you so earnestly that it physically hurt how endearing it all was. 

“Why would you let me think that you were an inconsiderate jerk this whole time?” 

Those hypnotizing eyes pierced right through you, filled with a sadness so heavy that you felt it weighing on your chest. 

“Because at least you were thinking of me.”

You swayed gently. The water had long seeped into your bones, making you shiver as all of your clothes stuck to your skin like paper. You were convinced that your body had gone into shock. The range of emotions you were currently experiencing was turbulent to say the least. You stood in stunned silence, just taking it all in. Then the impact of his words hit you all at once. 

Theo watched as your bottom lip trembled. Panic seized him as you began crying again, this time not bothering to hide it from him. “Fuck I’m sorry, Y/N. Please don’t cry.” 

He didn’t know what to do. Should he comfort you? Should he keep his distance? Theo felt like he was doing a rather exceptional job of mucking things up. 

“Why are you saying sorry?” You said between hiccups. “I’m the one who should be apologizing.”

Theo caressed your cheek. So gently. Like he half-expected you to recoil. That only set a fresh wave of tears to spill onto your cheeks. 

“You have nothing to apologize for, love.” 

“Of course I do!” you nearly wailed. “I’ve been horrible to you. I’ve thought the worst of you, but all this time you were doing all these sweet, considerate things and I never even noticed. You should’ve told me, Theo.” 

“I—I didn’t think you’d ever see me that way,” Theo said softly. “It was better to have you hate me and still be part of my life than risking not having you in it at all.” 

Because at least you were thinking of me. 

It was the saddest thing that you’ve ever heard. For years, Theo settled for being your enemy because he’d rather have your hatred and loathing than indifference. He sustained himself on the bare minimum because he thought that was all he deserved. 

“I’m sorry, Theo. I’m so so fucking sorry.” 

Theo was absolutely distressed. “Fuck, look Y/N. Let me just finish up here and get my towel and when I’m dry and slightly less naked then we can talk, okay?” 

You sniffled, wiping your tears away. There was no way you could wait. Not after everything Theo had just told you. Not after everything that he’s been telling you all these years. Theo had literally and figuratively laid himself bare before you. The least you could do was to even the playing field. 

So you unlaced the gold and black tie around your neck. Unbuttoned your blouse and threw it somewhere behind you. Stepped out of your skirt and stared at Theo head on. 

“Oh—Merlin’s beard, what in the hell are you doing, Y/N? Are you trying to send me into cardiac arrest?” 

You shook your head, smiling slightly. Theo was determined to look everywhere but at your very exposed body. You were still in your bra and panties, but the black lace really didn’t leave much to the imagination. Especially when the water clung to every inch of your skin. 

“You were vulnerable with me,” you said simply. “So I’m returning the favor.” 

Theo felt like he was definitely headed for an early grave. He tried to think of something—anything—other than the girl he’s been head over heels for since third year standing naked in front of him.

“Theo,” you said softly. His name had never sounded half as good coming out of anyone else’s mouth. He wanted to bottle the sound. “Can I—can I hug you?” 

He could’ve sworn that his heart had stopped beating. The air had all but left his lungs, deflating his entire body as though he’d fallen off his broom and plummeted through the sky at breakneck speed. 

Theo didn’t recognize his own voice as he said, “Of course you can, Y/N.”

The words were barely out of his mouth before you dashed into his arms, nearly toppling him over from the force of it. You were a tiny little thing, but you were stronger than you looked. He smiled as you wrapped your arms around his neck, standing on your tiptoes as you hugged him. For a minute you and Theo just stood there under the trickling water, holding each other as though you were the only two people alive. 

If this was all the affection you were willing to give him, Theo would’ve been content to hold onto you until you grew tired of him. His slender fingers traced down your spine, drawing soothing circles against your skin as you buried your face in the crook of his neck. You felt safe. Like nothing bad could ever happen as long as you were with him.

You couldn’t remember the last time you’d felt like this. There was just this spark between you. Perhaps that was part of the reason why you had been so angry this morning. 

It hadn’t just been because Theo sent Alec to the hospital wing, which you were now thankful for after hearing all the disgusting things he said about you. It was also because you thought that he had ruined your chance of feeling that rush with someone else. The same rush you got when the two of you were arguing. The same rush that was noticeably missing when you kissed Alec last night. 

Things with Theo had always been electric. You attributed it to mutual loathing, but that wasn’t the full story. Sure he made your blood boil sometimes, but he also made you feel alive. You were terrified to admit it to yourself, which is probably why you said yes to Alec in the first place. 

You sighed as Theo’s fingers tangled through your hair. He gently pulled your head back and looked at you in the most heartbreaking way. 

“Y/N,” he said hoarsely. Theo’s gaze dipped to your mouth as his arm snaked around your waist. “I think I might die if I go one more second without kissing you. Will you please put me out of my misery, love?” 

You couldn’t help but smile. “Gladly.”

Theo held his breath as you pulled him down to you, lips brushing shyly at first. Then you leaned in and kissed him. And he truly and honestly thought that he had died. 

Your lips were soft against his, tasting of strawberries and mint toothpaste. He cupped the back of your head and tilted your chin to deepen the kiss. Before, Theo thought he could’ve sustained himself from a simple hug, but right now, he couldn’t even control himself as he gorged himself on your taste. 

He chuckled when you tried and failed to get on your tiptoes to offset the height difference between you. Theo caressed your cheek and smiled against your mouth. 

“Need some help, love?” 

You nodded before pulling him back down again. This time, the tender kisses turned more heated as he locked your legs around his waist and pressed your back against the wall. You gasped as the cold tile made contact with your bare skin and Theo took the opportunity to slide his tongue against yours. 

Merlin’s beard. Theo kissed with his entire body. There wasn’t an inch of you that wasn’t touching him and the skin to skin contact set your body on fire. You’d kissed other boys before, but they paled in comparison. You couldn’t get enough of Theo. You ran your fingers through his hair. Wrapped your legs more tightly around his waist. Trailed kisses along his jaw and neck and throat. 

Then he fucking moaned. 

It was a low, rumbling sound that sent tremors over your body and shook every fiber of your being like a devastating earthquake. You wanted to hear him make that sound over and over again. 

“Y/N,” Theo said, his forehead dropping to yours. “Before I lose all sense of self, I want to—no—I need to tell you—”

“What is it, Theo?”

“If we do this, then you have to understand what it means to me,” Theo whispered. “I may be terrible with words, but it’s important for me that you hear me when I say this. I want you. Not just physically, but in every sense of the word. I wanted you in third year when you first told me off for being a dick to the first years and I want you now even though you came in here to defend a prick that definitely doesn’t deserve it.” 

“What are you saying, Theo?” 

“I want you to be mine, Y/N.” 

You beamed. “Like, your girlfriend?”

“I don’t think girlfriend is a strong enough word to express how I feel for you, but it’s a start.” He moved the hair out of your face and cradled your cheek. “So yes, I suppose I do want you to be my girlfriend. I want to hold hands with you in the hallways. I want to look up at the stands during my games and see you cheering me on. I want to take you up to the Astronomy Tower and kiss you under the stars.” 

“And you say you’re bad with words,” you teased. “I want to do all those things and more with you, Theodore Nott. Of course I’ll be your girlfriend.” 

“Good, cause you’re mine.” Theo said matter-of-factly, those adorable dimples making an appearance on each cheek. “You were mine even before you knew it.” 

He kissed you again, but this time it was soft and sweet and it filled your stomach with butterflies. Theo no longer felt the need to hoard as much of your affection as he could because you had just given him the ultimate reassurance that he would have plenty of you in the future. 

You sighed contently against him, toying with the curls at the nape of his neck. He shifted, pressing kisses against your neck. Your fingers froze when you felt him stir underneath you. 

“Theo,” you said slowly, biting back a smirk. “Is that what I think it is pressing against my leg?” 

He groaned. “We’re half naked, in the shower, heavily making out, and you just agreed to be my girlfriend. Of course I’m hard.” 

You stifled a laugh. “Theodore Nott, is emotional intimacy turning you on?” 

“Everything about you turns me on.” 

“That’s helpful to know,” you said with a little smirk. “Especially when we're dueling and I’m losing.” 

“Merlin’s beard. My girlfriend’s downright evil.” 

You grinned so hard that your cheeks ached. Theo peppered kisses all over your face before setting you down. 

“I suppose we should head to dinner soon. My teammates watched you march in here in a fit of rage. They might think you’ve murdered me.” 

“There’s only one problem,” you said as you finally turned off the shower. “I’m soaking wet.” 

“I bet you are, darling.” 

You rolled your eyes. “From the shower, you wanker.” 

He grinned and kissed the top of your head. “It’s alright. I’ve got some extra clothes in my locker.”

Ten minutes later, the two of you walked out in the quidditch pitch hand in hand. Theo’s sweater completely enveloped you and he smiled a little at the sight. You received a few interesting stares as you made your way through the castle halls, but one look from Theo and they all quickly found something else to gawk at. Having a scary boyfriend was already paying off. 

On the way to dinner, you ran into Enzo. The git had the biggest smile on his face when he saw that you and Theo were holding hands. “So you heard him out after all, huh?” 

“Yeah, we sorted out our differences,” you said with a smile. “Coincidentally, I gained a boyfriend out of the whole ordeal. Happy now, Berkshire?” 

“Absolutely chuffed,” Enzo said with a grin. “See you lovebirds at dinner.” 

Theo rolled his eyes as his friend disappeared into the Great Hall. He turned, squeezing your fingers. “I should warn you. My friends can be a bit…much.” 

“Don’t worry, I think we all got fairly acquainted in the locker rooms. If they tease us, well I’ve got a perfectly scary boyfriend to fend them off.” 

He chuckled. “A scary boyfriend with an even more terrifying girlfriend.” 

You winked, kissing his bruised knuckles. “This school won’t know what hit them.” 

“Neither did Alec,” he said with a satisfied smirk. You gave him a reprimanding glare, but it was half-hearted. You didn’t actually feel sorry for the prick. “Sorry. Too soon?” 

“You know you can’t punch everyone that says anything bad about me, right?”

“Of course not. I’m perfectly capable of kicking them too.”

You rolled your eyes fondly. “Shut up and kiss me, Theo.” 

“Yes ma'am.” 

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[lovewasted]

stuck with you ✧ ˚ · . rafe cameron x fem!reader

summary: after crash landing in barbados, you find yourself taken hostage at the hands of mr. singh. determined to get what he wants, he traps you in room with rafe cameron…

cw: 18+ (minors dni). heavy smut. fingering. oral sex. unprotected sex. vaginal sex. choking. name calling.

word count: 3.4k !

As if crash landing into the ocean in a derelict helicopter wasn’t bad enough, you ended up being separated from your friends and thrown into the back of a truck by a group of armed guards. They bound your wrists behind your back with rope and we’re positioned all around you, they’re guns pointing at you from all angles.

It was a set up from the start. After surviving on an isolated island for months, you were growing tired of the initial thrill and the desperation to go home grew each day. Luck seemed to come your way when a helicopter passing by turned around and agreed to take you and your friends back home. But it was a set up from the start. The man who’d picked you up was well aware of you who all were. You’d figured that out after JJ went snooping in his bag.

After the helicopter crashed into the ocean, your friends were quick to swim away, but you couldn’t leave the man to drown so you hauled him onto the beach. He apologised then, saying he had struck a deal with someone. He had been promised a big cash reward from the handover. But your friends had managed to escape, leaving only one of you as the cash prize. The whole situation had Ward Cameron written all over it.

You struggled against your restraints, the rope digging into your skin. “What has Ward Cameron promised you?” You asked the guards around you. None of them replied, they just sent deathly glares your way.

You glanced towards the one who looked the kindest, pleading as best you could with your eyes, willing him to answer.

“We don’t know of a Ward Cameron.” He said. After he didn’t elaborate any further, you spoke up again.

”Listen… I don’t know who you think I am, but if this truly has nothing to do with Ward Cameron, then you have the wrong person.”

You felt a sharp twang against the side of your head as the larger guard hit you with the end of his rifle, “Keep quiet or I’ll gag your mouth as well as your hands.”

Not wanting to add fire to the fuse, you shut up. The rest of the journey continued in an awkward silence, and after what felt like forever, the truck eventually came to a stop.

There were even more armed guards, some equipped with dogs that snarled and cared their teeth when you walked past. Every inch of the property was covered, if you tried to escape, you’d get nowhere. You were hauled out by your arms, and taken across the threshold into a large mansion.

Two guards led you up a winding staircase and shoved you into a bedroom. The rude guard from earlier untied your wrists.

”There’s a shower and some clothes over there. I suggest you clean up before you meet with Mr. Singh,” he scrunched his nose in disgust, “You smell like shit.”

He turned on his heel and left the room, locking the door behind him. After checking every window, and finding they were locked, you admitted defeat and decided to take advantage of the shower.

After bathing in salty water for months without soap, it felt good to step into a hot shower. You scrubbed the grime off your body, shampooed and conditioned your hair three times until it no longer felt sore and itchy.

Like the man had said, there was a wardrobe to the side of the bedroom with a section of the same red dress. You picked out the one in your size and pulled it over your body. The soft silky material felt nice against your skin. You tore dried your hair and let the waves fall naturally down your back.

Then you went and laid on the bed, staring up a the ceiling for what felt like hours. A knock at the door interrupted you from your daydream.

”Mr. Singh is ready to see you now.” A voice boomed from the other side of the door. You rose from the bed when you heard the lock click open. The guards grabbed ahold of your arms and dragged you across the hall and down the stairs to the ground floor. They led you into a large office towards the right hand side, the shut the door behind them and stood guard at either side.

A buzzcut man was stood by the window, their back facing you. “Excuse me?” You started.

The man turned around and you were met with that face of Rafe Cameron. It had taken a moment for you to recognise him, he looked different without his signature locks.

”What the fuck?” You grimaced.

He sauntered across the room, his finger jutted out towards you. “I swear to God, you’d better not be here to mess up my deal.” He spat.

”What deal? I have no idea what you’re talking about.“

Before Rafe could respond, a thick Barbados accent spoke from across the room. A sharp looking man walked over. “What a lovely reunion between friends. Take a seat, both of you.”

“We’re not friends.” You and Rafe said at the same time. You sat down on the couch. Rafe took a seat in the one furthest from you, his eyes glaring in your direction. Mr. Singh let out a low chuckle and sat in front of the two of you.

“I’m going to get straight to business,” He looked over at you as he said this, “I know you have the diary. Just hand it over and I will let you go. Nobody has to get hurt if you play by my rules.”

You played it cool, and tried to sound as convincing as possible.

”I’m sorry to disappoint you, Mr. Singh. But I don’t know what you’re talking about. I haven’t got a diary. Unless you count my own… which I doubt it the one you’re after.”

Mr. Singh tutted, sucking his teeth as he shook his head in disagreement. “I know you know the diary I’m talking about. And I know you have it. How else would you know about the gold?”

”I don’t have the diary. I’m sure your guards can attest to that after they vigorously searched me earlier and found nothing.” You said.

“You might not have the diary on you, but you know where it is. Just tell me the location and I can have my men go get it. Once it’s in my hands, you’re both free to go.”

Rafe rose from his seat on the couch, heading over towards the door. “I came here to cut a deal. If I’m not getting that, then I’m leaving. I don’t appreciate my time being wasted.” He huffed.

The guards were quick to point their guns at him. He stepped back, his hands up in surrender.

”Mr. Cameron… I know you’re aware of the diary I’m talking about too. Maybe you’ll have better luck getting the truth out of her.” Mr. Singh signalled towards his guards and they took hold of both you and Rafe. “Take them upstairs. Don’t let them out until they decide to talk.”

As you were being dragged out of the office and back towards the stairs, Mr. Singh called out to you again, “If you don’t have the answer I want in 24 hours, your friends will die.” He smirked, holding up his phone which showed a photo of Sarah and John. B tied up.

”Let them go !” You shouted as the guard threw you over his shoulder and carried you up the stairs, his grip tight on you as you thrashed around.

You were thrown into the same bedroom as earlier, along with Rafe. The door locked behind you. “Let me out !” You started shouting, banging your fists against its wooden frame.

”Will you shut the fuck up.” Rafe hissed as you continued banging on the door. You ignored him and he grabbed ahold of your arm and yanked you away from it. You shook him off and cast him a dirty look.

”No matter how much noise you make, they aren’t going to listen.” He sighed.

“Do you even care that he has your sister hostage?”

”Of course I care.”

You scoffed at him, “Then why aren’t you doing anything about it?”

He rolled his eyes at you, growing irritated with your attitude. “I don’t see you doing anything either. I know you have that diary. If you care about them that badly, tell the truth.”

You sighed, running your hands through your hair. The diary was back at the chateau, you could easily tell Singh, but you knew that your friends wouldn’t want that. They’d find a way out, right? They always did.

Standing by the window, you looked out across the horizon, the sun was already starting to set. You bit down on your lip, trying to hold back your tears.

“Anyone out there?” Rafe asked, standing beside you as he drew back the curtain.

”Get lost.” You spat.

”We’re locked in a room together. I cant go anywhere even if I wanted too.”

You moved away from him and went to sit on the bed, your head in your hands.

Rafe leaned against the window frame, looking at you as he debated over what to say.

”Look around. I’m the only friend you have.” He knelt down in front of you, his hands touching your knees as he looked up at you.

”We are not friends.” You glared, shaking his hands off.

He didn’t move from his spot but he didn’t put his hands back on you. “You know what I mean. Maybe if we work together, we can get out of her quicker.”

“I’d rather walk over hot rocks than work with you.”

“Suit yourself. Don’t blame me if your friends end up dead at your behest.” He stood up and started pacing the room, mumbling things under his breath.

Lying back on the bed, you reached for a pillow and screamed into it, letting out your frustration in the only way you could.

”So, where’s the diary?” Rafe asked after a few minutes of silence.

“As if I’d tell you. You’re just here to try and weasel the answer out of me for him. But your little game isn’t going to work.”

”You really think I’m on his side? Why the fuck would I willingly lock myself in a room with you?”

You shrugged at him. “Just shut up, Rafe. I’m sick of hearing your voice.”

Yawning, you rolled over and closed your eyes. “You’re sleeping at a time like this? Damn… your friends really mustn’t mean that much to you.” Rafe pestered.

”I’m resting my eyes.” You hissed.

*****

The sound of the door locking startled you. You glanced over at the window, the night sky looking back at you. You must’ve fallen asleep. The bathroom door was shut and you could hear Rafe fumbling around in there.

You remembered seeing some pajamas in the wardrobe earlier, and decided to change into them whilst he was gone. Shedding the red dress off your body, you looted around in the drawer, trying to find something that would fit and keep you both comfortable and cool in the heat. You’d just finished pulling up the bottoms when Rafe walked back in, wearing only his boxers. He caught you staring at him for longer than necessary, a dry snicker leaving his lips. You looked away, pretending it hadn’t happened.

”You don’t have to act all shy.” He smirked.

Still facing the wall, you refused to look at him. “Put some clothes on.”

”In case you haven’t noticed, there’s nothing in here for me to wear. And I’m not falling asleep in my suit. So you’ll have to deal with it.”

You sighed in defeat, staring out into the darkness. The air suddenly felt very hot.

”You cant stand there all night avoiding me.”

”Yes I can.”

Rafe chuckled to himself. Enjoying the fact that wearing only his boxers was having such an effect on you. He moved across the room to stand behind you. His skin mere centimetres away from yours. You could feel your heart pounding as his ran his fingers up your bare arms, causing you to shiver.

“Cold?” Rafe whispered, his lips brushing against your ear. “Maybe I should warm you up…” His hands snaked around your waist as he span you around to face him, your breath hitched in your throat. With his body pressed against your own, you could feel his abs through the thin material of the pajamas. You started at the ground, refusing to make eye contact.

”Look at me.” He spoke in a soft voice.

Swallowing the lump in your throat, you cautiously looked up to meet his gaze. His piercing blue eyes stared back at you. Both your chest moved in sync, the air the room felt suffocating as you tried to hold your composure. As much as you despised him, there was no denying that Rafe was an attractive man. Right now all you wanted to do was fuck him.

“Looks like we’re going to be trapped here for a while.” He smirked, not breaking eye contact.

The confidence you had earlier was completely shattered and you found yourself feeling flustered, not knowing how to respond.

Rafe’s hands kneaded the skin on your hips, his fingers snaking up your sides underneath the silk camisole. “W-We shouldn’t.” You stuttered. Both of you knew this was getting dangerous.

“It’s just us in here. Nobody else will know.”

Unable to fight it any longer, you crashed your lips into his, desperate for the taste of him. The kiss was hungry, his tongue sliding into your mouth. He guided you backwards, towards the bed, laying you down on your back.

Rafe pulled away from this kiss, his lips attacking to your skin as he ducked and nibbled on your collarbones. A small whimper left your lips. His body hovered over yours as he looked down at you. His eyes hungry.

”You look so good beneath me.” He rasped.

Bringing his lips back to your skin, he kissed down your chest, his soft hands pushing the straps of the camisole down your shoulders. You tugged the bottoms off yourself whilst he pulled the silky shirt down past your breasts.

His lips were quick to attach themselves to your left breast, as his took your nipple in his mouth. You gasped, arousal coursing through you. With his other hand caressing your other breast, he continued sucking on your breast, taking the hardening nub between his teeth.

Reaching up, you pulled him closer to you, desperate to feel his skin against yours. Rafe reached down between your thighs, running his fingers over your panties. You tensed up at his touch. You stomach twisted and turned.

“Relax.” He cooed, as he slid his hands underneath the lace. His fingers brushed against your clit, causing you to let out a small moan.

“Does that feel good?” He gruffed, his fingers sliding in between your folds.

You hummed in response, bucking your hips up at his touch as he slid in a singular finger. With his lips still attached to your breast, he started jutting his finger in and out of your pussy. “More.” You pleaded.

”More what?” He teased.

”Fingers,” You mewled. “More fingers.”

He smirked, sliding another finger inside of you. “We shouldn’t be doing this right now.” You said.

”Want me to stop?”

You whimpered when he went stoic, taking his lips from around your aching nipple.

”No. Don’t stop.”

He pulled your panties off in one swift movement and started pumping his fingers inside you, curling them up at the knuckle to fuck you at a more pleasurable angle. He rubbed your clit with his thumb, circling it around the sensitive nub, making you moan.

”Does that feel good?” He hummed as he watched you, all hot and flustered from his touch.

You responded by moaning his name and bucking up your hips against his hand.

Testing the waters to see how far you could for for him, he snaked his free hand up your chest, wrapping it around the base of your throat. Feeling the vibrations of a hum against his palm, he gripped tighter. His cock grew harder.

You whimpered as he pulled his fingers out, your juices slick all over them. You watched as he brought them to his mouth, sucking them clean. He tugged his boxers down, and your eyes widened as he cock sprang free. He was bigger than you’d imagined.

Rafe took his shaft in his hand, lining it up at your core, his top circling around your hole, causing you to quiver.

”Stop teasing me.” You whined, your body aching for him.

He guided himself inside your hole slowly, you winced as a twinge of pain pulsed through your pussy as he stretched you out.

“You can take it.” He encouraged, sliding himself further inside your tight walls. He bit down on his lip as he let out a low groan.

Unable to control his urges, he thrust forward, filling you up. Your walls tightened around him. “Fuck.” Rafe hissed. “You’re so tight.”

You arched your back in pleasure and wrapped your legs around his hips, desperate to pull him in closer.

Rafe brought his other hand to your throat, pressing down harshly as he fucked you raw. You moaned out loudly as his cock hit the pit of your stomach.

“Louder. Let me hear you.” He grunted between thrusts.

Your eyes rolled to the back of your head and your head went foggy, you were coming close to your high. You moaned out his name through jagged breaths, each one getting more hoarse as you struggled to take in oxygen.

You felt the familiar knot in your stomach as your legs began to shake. You let out a wail as an intense orgasm rushed through you. Your hands were on Rafe’s back, your nails digging deep into his skin as you rode out the high.

You gasped for air when he let go of your throat, coughing slightly at the dry taste left in your mouth. Rafe held onto your hips as he flipped you both over, so that you were straddling him.

Holding onto his shoulders for support, you ground against his hips, moving in sync with his thrusts.

“Oh God.” You moaned as you felt the start of another orgasm coming on.

You threw your head back and bathed in the intense pleasure coursing through your body.

“Still hate me?” Rafe panted.

”So fuckin’ much.”

”Show me how much you hate me. Make me come for you.”

You tightened your walls around his cock, taking him all. You grinded against him slowly and passionately. You felt his cock twitch inside you. He was close.

Rafe groaned, his hand gripping into the curves on your body. You rode out another orgasm, your body fighting to stay upright as it trembled. You kept grinding, desperate to make him come.

Just before his orgasm hit, Rafe pulled out of you, his cum squirting up your chest and he let out a moan. You fell back onto the bed, gasping as you struggled to catch your breath.

The two of you laid in silence. Only the sound of your chests rising and falling filled the air. Your hair was sticking to your skin as sweat dripped down your skin.

Once you felt strong enough to stand, you hauled yourself up and walked into the bathroom. You switched on the shower and stepped inside. The hot water soothed your aching body as you rinsed the sweat and cut off your skin.

You dried yourself with a towel and wrapped it around your figure, walking back into the bedroom. Rafe walked past you, going to take a shower himself. The two of you avoided eye contact.

Pulling on your panties, you tied your hair up and slipped under the covers. You shut your eyes and started drifting off to sleep.

The feeling of movement beside you unsettled you. “What are you doing?” You hummed as Rafe got under the covers.

”Going to bed.” He answered.

You pulled one of the pillows from under you, stuffing it between the two of you. “Don’t cross this line.”

Rafe snickered, “We just fucked and now you’re placing a pillow between us?”

”Yes. So much as breathe too close to me and I’ll make you sleep on the floor.”

You closed your eyes again, pulling the covers up to your chin and drifted off to sleep.

When you woke up the next morning, the pillow was on the floor and you were nuzzled up against Rafe’s body.