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lxlalolx · 5 years
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{.: You're part of the PAST, but now you're the FUTURE ... :} Loris 
                     @jukszix
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lxlalolx · 5 years
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Wise men say, only fools rush in But I can't help, falling in love with you Shall I stay? Would it be a sin If I can't help, falling in love with you? Like a river flows, surely to the sea Darling, so it goes somethings are meant to be Take my hand, take my whole life too For I can't help, Falling in love with you - Elvis Presley. 
           Chapter: “O perigo está na esquina ao lado.” Loris  @jukszix
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lxlalolx · 5 years
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jukszix
Como já havia criado rotina seguiu após o grande impacto que ocorrera entre ele e Lola. Pensava que aquilo afetaria o convívio entre os dois, o que de fato aconteceu, mas não negativamente como esperava. A ligação já estabelecida entre os dois não se dissipou, pelo contrário, fora fortalecida e aparentava ter se engrenhado ainda mais entre seus sentimentos. As noites não lhe eram frias, mas ardentes; os dias não lhe eram quietos, até mesmo os passos na calçada soavam como melodia. As músicas de Elvis que costumava ouvir quando pequeno se adequavam perfeitamente ao estado atual do investigador “For I can’t help falling in love with you” vivia a cantarolar pelo elevador e áreas sociais do prédio que residiam.
 Após uma longa noite ele saíra para o departamento policial com a roupa paisana costumeira, o distintivo por dentro da camiseta branca marcava muito levemente. Assobiava por onde ia as músicas dos anos 50 que tanto o alfinetava com visuais de sua pequena e doce menina. E mais uma vez fora responsável por um inquérito policial que já se estendia há alguns dias, no qual uma criança fora raptada em praça pública. Passou o dia sendo abastecido por café e sonhando com sua cama, e com aquela que ousava dominar o seu quarto. Assim que mandou algumas provas para análise decidiu que tiraria alguns minutos para refrescar a mente no coffee room do DP.
Ao ouvir o som de notificação sorriu de imediato. Esperava uma das mensagens românticas de Lolavie, ou até mesmo algo picante referente a noite passada (a qual havia certas preocupações), mas era a ligação de um número desconhecido.
“Alô? Christian do apartamento 44?”
“Sim, sou eu.”
“Por favor venha urgente, Dona Meredith está desesperada mas não consegue pronunciar nada que faça um sentido. Ela só repete ‘carro’ e ‘Lola’”
“Estou saindo agora da delegacia, em vinte minutos estou aí.”
Um tanto confuso com o pedido e a preocupação exposta no tom de voz do síndico ele foi até o setor administrativo e pediu uma liberação antecipada, prometendo pagar horas extras no dia seguinte. Entrou no audi e dirigiu até o prédio, e entre o intervalo entre os espaços ligava incessantemente para a namorada, no qual chegou e já viu uma viatura parada em frente a entrada, franzindo as sobrancelhas confuso. Uma aproximação rápida da senhora o agarrou. “Graças a Deus você chegou, graças a Deus! Lola sumiu, eu ouvi ela… um carro bem aqui” a pertubação foi espontânea “o que?”.
A policial se aproximou dele buscando ao máximo ser cautelosa, mas Christian já havia se exaltado naquele exato momento. Com agilidade passou a ligar para o celular de Lola novamente, incrédulo daquilo que estavam lhe dizendo, até que a ficha e a frieza caiu-lhe em mente. A policial pediu que fosse até o apartamento em busca de alguma informação, mas nada parecia apontar que a morena partira intencionalmente.
-
Estava obcecado por informações, já havia passado em diversas lojas pedindo câmeras externas para verificar a procedência do modelo e placa do carro. Vira o momento exato em que o corpo da menina fora jogado no banco de trás do carro acinzentado. A noite havia chegado e nada dela, contatou todos os colegas policiais para que todos estivessem em alerta. A tela do notebook acionou com uma notificação de um novo e-mail em sua caixa de entrada.
Um arquivo em vídeo. Ele abriu temeroso e se deparou com o pior. A garota resistiu com braveza, mas foi vencida com facilidade. O corpo dela sendo invadido foi como uma chama em um pavio para ele, que rapidamente reconheceu a voz dos comandos e a risada em especial que controlava a câmera. Imediatamente surtou, fechou o notebook e retornou para a delegacia, chegando de maneira abrupta. Do lado de fora da sala de reuniões ouviam-se gritos de Christian para com os colegas.
“Eric, Eric está com ela e abusando dela. Sádico filho da puta! Ele me enviou o vídeo dela, ele está fazendo isso para me afetar” gritava enquanto o tenente tentava acalmar o investigador “EU NÃO QUERO SABER, EU QUERO TODOS NA RUA AGORA. Esse doente vai pagar por absolutamente tudo.”
O vídeo chegou ao fim, assim como todas as invasões no corpo de Lola, que mais uma vez estava desacordada, só que agora, nua no chão gélido do quarto podre. Piscou os olhos com certa dificuldade, já que um deles doía muito e mal conseguia ser aberto, com certeza haviam espancado algumas vezes o rosto da jovem artista. Seu nariz ardia e estava melado pelo sangue que se fazia presente ali. Na boca, sentia algo parecido com uma cola, quando na verdade, era a ejaculação seca de um dos nojentos que se aproveitaram dela e essa mesma sensação da cola estava em sua barriga, coxas e um dos braços. Estava fraca demais para conseguir gritar, sua voz simplesmente não conseguia sair e a dor na cabeça estava ficando cada vez mais forte. 
Não conhecia aqueles homens e por longos minutos, ali sozinha se colocou pensativa em como haviam pessoas ruins no mundo, que fariam coisas tão nojentas com um alguém que nem se quer haviam visto antes. Pensando que eles não voltariam tão cedo, Lola se enganou. Eles voltaram, agora apenas dois e novamente o celular em uma das mãos de um deles. Um a puxou com firmeza para que ela se ajeitasse, assim ficando de quatro. Negou com a cabeça várias vezes e as lágrimas vieram a tona. “Não... Por favor... chega...” Suplicou por misericórdia. “Cala a boca vadia, aqui o serviço é completo!” Resmungou o que estava com o celular em mãos. Lola nunca havia feito sexo anal, nem mesmo em todas as noites ardentes vividas junto ao namorado, mas para os sequestradores aquilo não importava, como repetiam, o serviço seria completo. 
O fizeram. Os dois. Penetraram sem nenhum cuidado as partes traseiras de Lola, sem nenhum lubrificação e nem mesmo preservativos, fazendo assim a menina urrar de dor e gritar escandalosamente seu choro, clamando por ajuda em seus gritos de socorro. Até que cansada, com tanta dor, ela desmoronou, seu corpo não aguentou a posição e caiu sem força ao chão. “Chris...” O chamou em meio ao choro e sentiu o que filmava se aproximar. “Não vai adiantar chamá-lo, sabe por que? Ele nunca vai te encontrar. Você vai morrer de fome e de sede, mas antes disso, vamos aproveitar esse corpinho maravilhoso, mas que está uma merda né. Não aguenta nem ficar da quatro. É uma puta de quinta.”
Enquanto ouvia todas as coisas ruins que falavam, mais lágrimas silenciosas desciam do rosto de Lola, que foi deixada sozinha em meio ao caos de se sentir invadida, suja e manchada.
Outro vídeo foi enviado. 
O perigo está na esquina ao lado
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lxlalolx · 5 years
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O perigo está na esquina ao lado
Dias se passaram desde a grande descoberta de Lola sobre a vida de Chris, mas agora, diferente de antes quando não sabia de nada, ela podia sentir que ambos estavam ainda mais conectados e enfrentando exatamente tudo, juntos. O trabalho na floricultura ficava cada vez mais intenso e isso gastava as horas do dia de Lola, mas que ela gostava afinal de contas, assim o tempo passaria rápido para que enfim se entregasse aos braços de Chris. Voltava para casa em um bicicleta e poderia estar sonhando ou ficando até louca, mas jurava que um carro sempre a seguia na rua, tanto que até mesmo o viu na esquina da rua ao lado. Só podia estar imaginando coisas mesmo.
Era sábado e diferente dos outros dias da semana, costumava sair mais cedo da floricultura, assim pedalou para casa onde faria uma faxina daquelas e ficaria assim a espera de Christian, que não demoraria a chegar no trabalho. Ao adentrar no apartamento, depois de subir um lance e tanto de escadas com sua bicicleta, Lola tomou um grande copo de água bem gelada e minutos depois começou sua arrumação do apartamento. Levantou alguns móveis e prendeu os cabelos em rabo de cavalo, só que depois de tanto procurar, percebeu que não tinha vassoura por ali, então pegou um dinheiro e saiu do apartamento para que pudesse ir ao mercado da rua vizinha comprar uma. Desceu as escadas novamente e foi pega de conversa com Dona Meredith, a senhorinha que aplaudia o fato de Lola mudar o comportamento de Chris, com alguns minutos de conversa, a artista se despediu e saiu do prédio. Quando ia continuar sua caminhada foi puxada de uma vez só para dentro de um carro e com a única coisa que pulou de sua garganta, foi um grito que abafado por um lenço, apagou Lola com a substância que ele continha. 
3 horas depois
Seus olhos, fracos, iam abrindo-se e com o piscar dos mesmos, foi deixando a imagem cada vez mais nítida. Ergueu a cabeça e pôde ver que estava em um cômodo sujo onde havia apenas uma lâmpada pendurada no teto, fraca e uma cadeira vazia à sua frente, onde então se lembrou que havia sido pega e colocada a força dentro de um carro desconhecido. Arregalou os olhos de imediato e o desespero voltou à tona, porém com uma amarra em sua boca, o som nem mesmo saía daquele cômodo. Remexeu-se na cadeira, mas estava com as mãos presas atrás de si. “SOCORRO!” Soltou um grito abafado pelo pano, mas carregado de medo do que iria acontecer ali. A maçaneta da velha porta de ferro mexeu-se, abrindo-a assim e liberando a imagem de quatro homens encapuzados e rindo de forma cruel, o suficiente para arrepiar a alma de Lola. 
“Você trouxe o celular?” Disse um deles enquanto o outro rapidamente pegou o aparelho. Os olhos de Lola estavam marejados e ela se encolhia cada vez mais de acordo os homens se aproximavam. “Levantem-na.” O mesmo que havia perguntado do celular mando, assim os outros dois soltaram os braços de Lola e cada um segurou um braço, assim erguendo-a para que ficasse em pé. “Eu quero que capture cada detalhe dessa cena maravilhosa. Aquele desgraçado vai pagar por tudo o que já me fez. Encontramos o tendão de aquiles dele.” Todos riram e mais uma vez o medo gritou na cabeça de Lola, que remexeu-se novamente, mas os homens eram fortes demais para tentar se livrar deles. De quem eles estariam falando e por que iriam se vingar justamente com Lola? “Está gravando senhor.” Disse o do celular e assim, o tal homem se aproximou, com o olhar frio e em chamas, num rápido movimento e forte, ele rasgou a blusinha que a morena usava, assim liberando sua lingerie. 
A cada peça de roupa tirada, Lola gritava abafado e sentia seu corpo queimar, ainda mais quando os homens que a seguravam ria e o outro passava as mãos pelo seu corpo nu, já que as peças íntimas foram arrancadas tão forte do seu corpo que a machucou. “Nãooo!!! Socorrooo!!” Chorava, mas estava abafado demais para que alguém a encontrasse, nem mesmo sabia sua localização em meio a todo aquele terror. Quando viu o homem retirar o cinto e desabotoar as calças, Lola entrou em pânico, pois rapidamente se tocou do que iriam fazer com ela. Se sacudiu tanto que conseguiu se soltar, mas ao chegar na porta, a mesma estava trancada e foi fácil capturá-la naquele cômodo. Estavam irritados, mas o homem que lhe arrancou a roupa estava irado, tanto que se aproximou com o cinto em mãos e açoitou a Young com força, o suficiente para machucar o corpo nu. Ela gritava com as dores e chorava ao mesmo tempo, até que caiu no chão, com pernas e braços trêmulas, tentou se apoiar mas tudo doías e ardia demais. Com um puxão em seu cabelo, novamente ela gritou e foi virada para o homem, assim arrastada até onde a lux ficava mais forte. Fraca e sem força por conta dos machucados, Lola não conseguiu reagir quando o homem agachou-se depois de retirar suas calças. O que aconteceu em seguida, ela não viu mais, já que recebeu uma pancada grande em seu rosto e apagou.
Depois do trabalho porco e imundo dos homens, o vídeo foi enviado para o e-mail de Christian. Certamente ele surtaria com tudo aquilo.
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lxlalolx · 5 years
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jukszix
“Sabe que sempre fui cético com absolutamente tudo.” Respirava fundo tentando recuperar seu próprio conforto, alisou o rosto da menina e acariciou seu cabelo longo. A doçura no rosto frágil ainda úmido pelas lágrimas o derreteu. “Não queria te dizer sobre isso, eu queria que tudo ficasse no passado e não me assombrasse mais, não esperava que isso fosse acontecer. Me perdoe por isso, sei que devia ter contado e evitado que ficasse assim, fui egoísta”
Havia ressurgido em Chris um iluminar poderoso desde que a viu naquela atração circense, a modéstia que ela carregava unida com sua grandiosidade era irresistível. E na mesma cama que antes viviam noites de prazer intenso, estavam se conectando tão profundamente. Mordendo dentro de si o desespero que tinha ao vê-la daquele modo ele colocou as mãos na cintura de sua amada e a ergueu, colocando-a no colo e beijando sua testa “Sabe que quando decido me apagar de uma memória eu faço com maestria. Você pintou todo meu mundo com seu olhar, eu não quero te ver partir e nem me despedir de você. Tínhamos uma noite tão linda pela frente”
Quando a mão masculina tocou seu rosto, logo Lola ergueu-o para que pudesse fitar mais uma vez aqueles olhos tão lindos, porém agora tão foscos e apagados. Como no dia em que o encontrou novamente. Escutou em silêncio tudo o que o amado falava enquanto seus dedos deslizavam lentamente pela pele da perna alheia, sob o tecido da calça. A dor era tão nítida naquelas palavras que seu coração se apertava cada vez mais. “Eu te perdoo, claro que sim. Eu entendo o quão difícil possa ser para você reviver tudo isso, mas quero que me perdoe também.” Assentiu dando um sorriso fraco no canto dos lábios, mesmo tendo os olhos ainda marejados. 
Com a ajuda do loiro, ergueu-se e de imediato encaixou-se no colo dele, assim ficando ainda mais próxima. Fechou os olhos quando sentiu os lábios alheios tocando sua testa, para assim que os abrisse, mais uma vez levasse as íris claras que tanto lhe tinha. “Ah Chris... Céus...” Suspirou e sentiu mais algumas lágrimas descerem por seu rosto, mas sorriu novamente, mesmo com toda a dor que estava sentindo por saber de tudo. “Eu te amo tanto, que chega a ser insano todo esse sentimento. Ainda temos uma noite linda para nós dois aqui.” Olhou em volta rapidamente e quando voltou sua atenção para ele, colou sua testa na dele, onde mais uma vez fechou seus olhos. “Estamos ainda mais conectados agora, ninguém pode mudar isso.” Sussurrou com os lábios próximos aos dele e quando se deu conta, já estavam trocando um beijo que misturava o maior e melhor dos sentimentos, como o amor e também aquele pitada dolorosa que as descobertas trouxeram. Mostrando cada sensação no desespero de ambos em se manterem ligados naquele carícia tão íntima.
A noite caiu adentro e nela o amor se intensificou ainda mais, onde o casal se amou com todo o sentimento que os cercava e toda a força espiritual que os juntou em algo bem maior do que tinham noção de ser. Se amaram em meio a lágrimas, a dor e a cada carícia, era como se Lola ajudasse Chris a se livrar de cada terror que ainda vagava seus pensamentos e coração. Fizeram o mais puro amor desde que se conheceram e trocaram as mais belas palavras, adormecendo juntos, abraçados e em paz mediante todas as dores de cabeça. A manhã surgiu e Lola dessa vez acordou antes de Chris, que ao seu lado estava completamente tranquilo e em um sono profundo. Sorriu enquanto delicadamente tocava a face do amado com as pontas dos dedos para que não o acordasse, deslizando levemente pela cicatriz que vinha do sobrancelha a bochecha, onde se perguntou o que teria causado aquela marca. Respirou fundo e com cuidado virou-se na cama e quando desceu seu olhar do teto, a caixa preta sobre o guarda-roupas estava no mesmo lugar, trazendo novamente flashbacks do que havia acontecido na noite anterior. Fechou os olhos para que não se deixasse levar pelo choro novamente, assim levantou-se após desviar sua atenção, com cuidado para que não acordasse o amado. 
Colocou uma camisa dele, que ficava como um vestido em seu corpo e caminhou até a cozinha que tinha a mesa do jantar a postos, como preparado na noite anterior. Quando voltou do quarto, trouxe consigo duas taças de cristal e a garrafa de vinho que estavam intactos. Começou a arrumar as coisas para que pudesse preparar um café para os dois, já que não puderam jantar em uma mesa tão bem decorada, iriam tomar um café bem decente. Depois de tudo embalado e guardado na geladeira, caprichou em seus dotes culinários para fazer as melhores panquecas com bacon, além também do suco natural com as laranjas que ela mesmo havia comprado naquela semana. Depois de colocar tudo a mesa, sorriu satisfeita e roubou um pequeno pedaço da sua, para então voltar ainda mastigando para o quarto. Christian ainda dormia, tão lindo e sereno, mas com cautela Lola se aproximou e subiu na cama, assim passando suas pernas por ele e sentando-se próximo a região da virilha. Inclinou-se para que seus lábios tocassem os dele algumas vezes. “Hora de acordar, meu amor. Não posso negar que essa cena linda de você dormindo está demais, mas fazer o quê... Necessito de muitos beijos e mais carinhos para viver.” Riu baixo e tranquila.
Alguns meses depois...
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lxlalolx · 5 years
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jukszix
O corpo tensionou com o abraço e se encolheu, da exata mesma maneira que fazia quando criança. As últimas imagens de sua ex-esposa transpassavam sua memória e enfraqueciam suas pernas. A culpa que ele carregou durante todo esse tempo submergiu o fazendo questionar se ele era a causa da perca mais dolorosa de sua vida. E lá estava Lola.
A mesma pequena menina que o fez esperar por tanto tempo, o debilitando emocionalmente como uma kriptonita, expondo o pior e o melhor de si para o mundo. Os braços ao redor de seu pescoço e corpo rígidos com a tristeza acalmaram, mas não o tanto necessário para que este pudesse secar as lágrimas e seguir com o restante de sua vida normalmente. O abraço dela retirava de Christian um fardo pesado e o dava tranquilidade, a culpa e a saudade ainda habitava nele. Afundava o rosto na curva do pescoço de sua menina enquanto subitamente perdia o controle e as forças que o mantinham de pé, balançando e o obrigando a buscar por um apoio como a cama, esta com pétalas vermelhas e fotos as quais ele evitava olhar.
Os olhos claros haviam se tornado cachoeiras, no abraço ele parecia reduzir-se enquanto a própria mente o engolia com memórias esmagadoras. Via em Lola uma pureza e cuidado que só havia sentido durante os últimos dias de vida com as movimentações de Camille na barriga de Jade. Não notou que pouco a pouco agarrava-se em Lolavie como se ela fosse a última esperança que possuía  — o que de fato era real para ele  —. Também não se deu conta que toda a torre que havia construído para provar que era alguém forte foi totalmente rompida com um pequeno olhar dela. “Eu… amo você Lola… Eu tenho tudo em você e vejo em você tudo que eu quero”.
Seu coração ainda batia acelerado, mas agora, sentia-se culpada em vê-lo daquele maneira. Porém também, não podia se esquecer de que não sabia de nada e aquelas fotos também a pegaram de surpresa, mas independente do que pensasse, era impossível não se sentir culpada com tudo aquilo acontecendo em uma noite onde o amor deveria ser o maior dos sentimentos. Ele se separou do abraço e sentou-se na cama, assim fazendo com que Lola também adentrasse o quarto enquanto as lágrimas ainda corriam por seu rosto. Rapidamente se colocou a juntar as fotos que ali estavam espalhadas justamente por entender que aquelas lembranças traziam a Chris e o deixavam ainda mais triste. A caixa que antes estava no canto como colocou, agora encontrava-se nos braços da jovem artista que rápida juntava qualquer memória que ali estava, até que foi em frente a televisão e seus olhos mais uma vez capturaram a imagem de Jade, feliz e se mostrando empolgada na gestação.
Mais lágrimas se formaram nos olhos de Lola e o peso nas costas em por segundos pensar que se caso nada daquilo tivesse acontecido, hoje não estaria li, com o amor de sua vida. Fechou os olhos com força e desligou a tevê, assim retirando o pen drive e colocando dentro da caixa. Com a cadeira do móvel, arrastou-a até a porta do armário e subiu, assim colocando a caixa no lugar no qual ela não deveria ter saído mais. Desceu da cadeira e respirou fundo, quando virou-se para o amado se aproximou, assim ajoelhando-se na frente dele. 
Abraçou as pernas dele e fechou seus olhos, onde mais lágrimas desceram e molharam o joelho do loiro. “Meu Deus...” Suspirou pesadamente. Aquele momento, pensou em como seria sua vida caso não tivesse o conhecido, caso Jade não tivesse perdido sua vida em um acidente e Camille vivesse plena e bela como o destino deveria ser. Nunca teria o conhecido. Ficou em silêncio mesmo depois de escutá-lo e aos poucos foi levantando seu olhar, para os olhos que agora estavam tão sem vidas. “Não quero falar sobre isso, mas por favor, não diga que foi culpa sua. As coisas acontecem em seu devido momento, se estava escrito, iria acontecer de todas as maneiras. Eu... Eu estou sem chão, me sentindo mal por te causar tudo isso.” Mais uma vez abaixou sua cabeça, deitando-a nas pernas do namorado. “O destino quis nos juntar por um propósito e eu não vou fugir dele, não vou fugir de você e da vida que teremos pela frente. Quero te trazer as melhores lembranças.”
Alguns meses depois...
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lxlalolx · 5 years
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jukszix
“Eu não queria dizer isso, não queria que você…” Silenciou-se ao vê-la passar por si e se deparou com a decisão mais sensível que teria de tomar nos últimos tempos. Desenterrar a história adormecida para manter seu futuro em trilhos, o perfume da menina subiu assim que ela passou por ele, a mente corria tentando buscar palavras e então ele a bombardeou.
“Jade era minha esposa, eu a perdi… A perdi num acidente de carro nas últimas semanas da gravidez” A boca cuspia as palavras o mais rápido que podia e sua nuca se arrepiava como se um brando profundo estivesse encaminhado “Nós namoramos por dois anos, ela engravidou no outono, casamos no começo do inverno. Éramos tão jovens, tão novos. Brigamos por uma crise de ciúmes dela enquanto eu estava no trabalho, ela estava dirigindo para a casa da mãe dela e então…” Abriu os lábios buscando mais palavras, mas só conseguiu romper-se em choro “Eu deveria estar naquele carro, mas estava no trabalho. Eu deveria segurar ela em minhas mãos, a Camille nasceria naquela semana mas…” Soluços interromperam sua frase, arfava desesperadamente como quando recebera a notificação de ma base policial rodoviária “Eu corri tanto, meu carro patinava na rodovia molhada, meu carro arrastou pela barreira da estrada, e quando eu cheguei lá eu não as tinha mais. Eu amanheci com uma família e adormeci na recepção do hospital esperando a liberação dos corpos. Quando a ambulância chegou ela já não reagia, o cheiro do sangue e do perfume dela ficaram em mim desde que abracei o corpo dela pedindo pra ela não me deixar. Para elas não me deixarem.”  
 Parte de si desmanchou e destruiu-se ainda mais ao relatar a história enquanto ouvia Jade cantar ao fundo no vídeo, as forças se esvaíram vendo-a ir embora. “Lola por favor, somos algo, somos uma família agora, por favor não me deixe”
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Os passos seguidos pelo corredor em direção a porta foram interrompidos quando escutou-o falar. Por aquela resposta ela não esperava e foi então que todas as imagens foram fazendo sentido, até porquê Lola ainda lutava em acreditar em Christian e mesmo com tão pouco tempo juntos, ela parecia conhecê-lo a vida toda nessa confiança certa. Respirou fundo e mais lágrimas caíram de seus olhos, assim, virou-se lentamente e a imagem do amor de sua vida, tão frágil, pesou a culpa em si. Como podia pensar coisas sem nem mesmo saber o que realmente acontecia? Então Jade havia falecido e levado junto a filha em seu ventre, uma família que foi interrompida pelo destino e que agora, poderia reviver em Lola e futuramente, também em seu ventre. 
Era adulta, tinha planos com o amado e um deles sim, era ser mãe dos filhos de Chris, mas agora ali, o vendo tão triste e despedaçado, ela teve a certeza de que aquela era sua missão. Trazer momentos que foram arrancados de Christian. Aproximou-se depois de deixar a bolsa cair ao chão e sem pensar duas vezes o envolveu em um abraço forte, deixando-o esconder o rosto molhado na curva de seu pescoço. “Me desculpa... Por favor. E-Eu não sabia, eu... Não quero te ver assim.” Sussurrava onde apenas ele pudesse ouvir, assim apertando-o em seu abraço afim de tirar dele toda a dor e claro, tirar a sua depois de tudo o que havia vivido.
Distanciou-se sem desmanchar o abraço, apenas para que pudesse erguer o olhar do namorado e assim olhá-lo nos olhos. Ambos tão marejados que o tom claro ficou ainda mais deslumbrante. “Eu nunca, me ouviu bem, eu nunca vou te deixar. Christian, você é o amor da minha vida, desculpa por te trazer a dor dessa lembrança, por favor. Não vou mais tocar nesse assunto sem que você queira e não quero saber de nada do que aconteceu antes de sermos nós dois. O que estamos construindo é para a vida toda e eu não vou desistir de você! Quero ser sua mulher, sua parceira de vida, mãe de seus filhos... Eu quero ser sua e já sou, para todo sempre.” O abraçou forte novamente. “Me perdoa meu amor, me perdoa...”
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Alguns meses depois...
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lxlalolx · 5 years
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jukszix
A boca secou imediatamente, as indagações eram plausíveis, buscava ao máximo ter empatia na visão da menina mas na situação ele se sentia absurdamente mal. Sua vida colapsou diante de seus olhos com tantas informações pendentes ao seu redor. A dor de retornar ao sentimento de luto, frustração de ter lutado para construir algo que nunca pode ter. Deu passos para trás, desconsertado e cada vez mais dolorido.
Pegou com as mãos trêmulas a foto das mãos da amada e se deparou com uma lembrança de Jade durante uma viagem ao Canadá. Seus olhos inquietos buscavam fugir da imagem diante de seus olhos. “Você… Você não deveria ter pego isso”
Ao fundo a tv ainda tocava vídeos antigos, onde risadas e declarações eram feitas. O mundo ruía enquanto olhava nos olhos de Lolavie sentindo o peso por ter ocasionado tudo aquilo a ela. “Lola, por favor tire isso, por favor” pediu baixo “Não precisamos falar sobre isso Jade…Digo, Lola. Por favor” Murmurava cada vez mais baixo e inclinava a cabeça para baixo, segurando para que a voz não se abalasse, mas assim que puxou o ar para si sentiu a respiração cortar e os olhos se encherem.
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A voz dele parecia ainda mais embargada que a sua e o sofrimento nos olhos do mesmo eram nítidos, deixando assim Lola ainda mais confusa com tudo. Ele teria sentimentos por essa mulher que ela não fazia ideia de quem fosse? O sonho de relacionamento, as risadas, as fotos tiradas e os vídeos que também capturavam em momentos tão deles, não se encaixavam mais mediante toda aquela descoberta. “Eu não mexeria nessa caixa se ela não tivesse caído do armário e espalhado essas fotos pelo quarto. Por favor, não me negue essas respostas Christian. Quem é ela?”
Seus olhos captavam toda a imagem alheia afim de respostas, mas estava completamente amedrontada no pensamento de perdê-lo e não poder mais tocar-lhe com tamanho amor, luxúria, onde tudo parava e apenas os dois existiam. O amava demais e por tamanho sentimento estava sofrendo muito. Estava em silêncio quando negação de tal assunto veio por parte do amado, mas no momento em que ele trocou seu nome, para quem pensou não poder sentir mais tamanha dor, apenas piorou. Mias lágrimas desceram por seu rosto e ela gaguejou. “J-Ja-Jade?” Então ela se chamava Jade. Um nome bem diferente de Lola para que Chris trocasse com tamanha facilidade. 
Deu alguns passos para trás, distanciando-se do loiro para que não se ferisse mais, assim olhou em volta, totalmente sem lugar e pegou sua bolsa. Olhou para tv novamente e lá estava Chris com a mão na barriga da loira. “Vocês tem uma filha juntos. Nas filmagens ela está grávida.” Olhou para ele, agora em que não fazia uma pergunta. “Eu preciso de ar, eu preciso sair daqui. Por favor, não venha atrás de mim.” Assim passou por ele o mais rápido que pôde, não estava mais aguentando tamanha dor e choque, estava prestes a explodir em um choro intensante. 
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Alguns meses depois...
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lxlalolx · 5 years
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“ É um amor pobre aquele que se pode medir. “ Lola & Christian is Loris
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lxlalolx · 5 years
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jukszix
A rotina não se tornava tão amarga desde o retorno tão aguardado. Christian admirava seu avanço pessoal sempre que se deparava com o espelho pela manhã, as cicatrizes profundas em seu rosto não eram tão marcantes quanto o sorriso exuberante que portava em seus dias. A dureza de seu trabalho não eram suficientes para apagar a chama de alegria que possuía sempre que retornava ao pacato bairro, naquele prédio antigo, com a porta de madeira avermelhada. Sensações diversas ecoavam assim que entrava em seu carro e ia para o distrito policial pela manhã, a saudade se misturava com a satisfação e, por vezes, o medo de retornar ao lar e não encontrar o alvo de seus desejos ali.
No princípio, Chris voltava às pressas para casa, deixando por vezes o carro mal estacionado na rua e até mesmo destravado, as mãos enchiam de suor com a ideia de que o retorno daquele vazio poderia vir ao não vê-la novamente. Hoje ele caminhava em passos largos, porém com cautela, pois já havia afirmado com todas suas forças que era nela que encontrava o seu lugar.
“ É um amor pobre aquele que se pode medir. “
Há exatos dois meses atrás estava decidido que não deixaria vão algum entre seus dedos para que Lolavie novamente fugisse de seus braços. Uma noite inteira em claro em seu notebook apoiado na mesa de centro de sua sala, atento a qualquer mínimo barulho vindo do quarto para que não fosse pego desprevenido pela morena, que dormia após uma noite; tudo isso para encontrar a maneira perfeita de oficializar aquela relação e não deixar dúvidas, tão pouco questões pendentes. Assim que fez o planejamento, a compra online e elaborou uma boa desculpa, ele voltou para cama sem que ela notasse. Na manhã seguinte ela o questionara algumas vezes as olheiras em seu rosto inchado e o sono incomum o qual passou por reclamar o restante do dia pelas mensagens que trocavam enquanto estavam longe.  
No sábado seguinte ele acordou sem reclamações, preparou o melhor café da manhã que cabia em suas mãos e riu ao se perguntar “Será que devo colocar flores para ela? Creio que ela já deve estar cansada de tanto pólen em suas roupas”. Acordou-a assim que terminou tudo, a bandeja posta ao lado da adormecida e um sorriso mole que apenas ela conseguia arrancar de seus lábios, mesmo sem dizer absolutamente nada. “Acorda, meu bem. Preciso te levar para conhecer uma tia”. A desculpa esfarrapada caiu tão bem que até forjou uma ligação de seu suposto tio, tudo com o auxílio do delegado do departamento de polícia. Às 10:00 da manhã ela já estava no banco da frente e ele dirigindo até a Flórida, chegando em torno de seis horas depois, totalmente exausto. Eles adormeceram em um hotel que acabou com as finanças de Chris, mas compensou perfeitamente na noite seguinte. Mais uma vez ele despertou cedo, deixou sobre a mesa do quarto uma caixa com um vestido, sandálias e um colar brilhante, outra caixinha com uma lingerie um tanto quanto picante foi deixada dentro do criado-mudo, logo em seguida saiu e desapareceu por um dia inteiro, deixando apenas um bilhete com uma das camareiras.
“ Meu bem, te encontro no pôr-do-sol, sei que não precisa de esforço algum para se embelezar (linda até mesmo dormindo), mas tire este começo de dia como uma folga sua. Eu amo você.
  Ps: Dentro do criado-mudo há outra surpresinha. Sabe que não resisto.
                                                       Com amor e milhões de beijinhos, Chris. “
Ria bobo enquanto dirigia até o Key West, onde havia alugado um iate. Decorou todos os centímetros do lugar com lâmpadas de baixa luminosidade, pétalas brancas por todo o chão do barco luxuoso. Re-colocar em prática as habilidades marítimas era um desafio fácil diante da declaração que pretendia realizar para a amada. O carro que enviou para busca-la já estava no porto vazio ao pôr-do-sol, pouco antes do sol tocar o mar no horizonte. Ele com uma camisa branca, um vinho na mão e apavorado com a ideia de se sujar, a recebeu como uma verdadeira princesa naquele vestido florido, sussurrando elogios em seu ouvido enquanto a colocava dentro do iate e assumia o controle do barco. A levou para um ponto afastado, sem barcos no horizonte, mas sim a cidade. E quando o sol tocou o mar ele a pediu em namoro, distante de absolutamente tudo. “Que por vezes eu aguardei por você, agora quero te ter sem mais empecilhos. Já era seu muito antes do seu retorno, mas quero te seja minha oficialmente”
Por uma noite inteira ele esqueceu do mundo, e só conseguia pronunciar o nome dela.
-
Acionara o elevador e se encaminhava para o apartamento, cumprimentando vizinhos no hall de entrada, os mesmo vizinhos que antes bastava um simples abrir de bocas que Chris despejava resmungos. Tudo se transformara tão rapidamente que mal havia sobrado espaço para antigas amarguras. Os andares se foram com pressa, antes a distância do seu amor era definida por quilômetros e hoje se resume em passos. Colocara a chave no trinco da porta e não foi necessário que destrancasse, situação a qual achou estranho e, portanto, abriu lentamente a maçaneta, sem causar barulhos.
O chão coberto de flores o fez sorrir, afinal, bandido algum faria uma declaração tão delicada para sua recepção. Caminhou com passos lentos pela trilha feita no piso, o rosto já doía com o sorriso lançado de canto a canto, ainda mais quando o nariz sentiu o aroma delicioso da comida recém preparada e do perfume doce da garota. Ao entrar pela porta do quarto com o campo de visão um tanto reduzido viu a luz da TV reluzindo contra o rosto de sua pequena mulher, adentrou extasiado com a perfeição detalhada da surpresa. Então repentinamente o devaneio se findou, afundando como uma âncora. Ouviu a voz que ele não ouvia há tanto tempo, a risada gentil que um dia fora cantada aos pés de seu ouvido. Jade antes soava como uma donzela sorridente, ali ela transpareceu como uma lâmina sendo fincada contra o viúvo.
Analisara o ambiente e vira a caixa preta de recordações que ela mesmo tinha guardado antes do trágico fim. As fotos pelo chão, pétalas pela cama, os fios escuros de Lola desajeitados e seu choro. O choro. Ardeu em seu peito como se revivesse a imagem escondida em suas memórias. Jade em seu caixão, junto de sua filha que nem ao menos teve a possibilidade de beijar a testa.
“O que está acontecendo? Lola?” Cortou seu silêncio com a voz dolorosamente baixa, ainda vendo-a apenas de costas, enquanto na TV reluzia a imagem de Jade em seu sexto mês de gestação com uma lingerie jogando travesseiros em Chris “M-mas…”
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As imagens que refletiam na tela da televisão traziam tamanha dor para Lola, que se quer escutou o barulho da porta se abrindo. Na verdade, aquelas imagens tiraram por completo seu chão. Seu rosto estava mergulhado em um choro dolorido e quando escutou a voz do amado surgir no cômodo, sem muita coragem, a artista virou-se lentamente e olhou-o nos olhos. O semblante do namorado era confuso, mas com certeza pelo fato dela encontrar aquela caixa, já que a mesma parecia ter sido colocada em um local onde ninguém mexesse. “Eu... Chris...” Estava entalada com o choro, tanto que mal conseguia pronunciar uma palavra, suspirava e respirava fundo afim de tentar se acalmar, mas era algo muito maior do que apenas ter calma. Tudo aquilo era causado pela dor de vê-lo tão íntimo com outro alguém que não fosse ela.
O vídeo continuou passando enquanto estava de frente para o loiro, agora em silêncio, mas mantendo os olhos tristonhos fixos aos do amado, desviando-os apenas para olhar a caixa no chão e as fotos espalhadas. “Quis preparar algo especial para nós dois. Estava tudo indo perfeitamente até que me segurei no guarda-roupa quando tropecei no tapete e essa caixa caiu no chão.” Disse voltando a olhá-lo e mais uma vez ficou em silêncio. Um silêncio que cortava mais que qualquer palavra. 
Atravessou o quarto e pegou algumas das fotos e pela primeira vez desde que colocou os olhos em Christian naquela noite, ela teve coragem de se aproximar do mesmo, mesmo isso lhe doendo ainda mais. “O que é isso? Quem é essa mulher e por que escondeu tanto de mim? Você é casado? P-Por que? Por favor, me dê respostas porque sem mundo e chão eu já fiquei.” Falou sem parar, com medo de que a dor mais uma vez a atrapalhasse no que estivesse para falar. “Eu estou tão confusa, eu preciso de uma saída pra isso... Ver as fotos. Vocês dois. Christian, eu estou destruída por dentro. Não me diga que... Existe uma outra mulher em sua vida.”
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Alguns meses depois...
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lxlalolx · 5 years
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Alguns meses depois...
@jukszix
Dias, semanas e meses depois de sua volta, Lola era uma nova mulher, não mais uma garota de circo que não sabia muito da vida, até conhecer a pessoa que fez tudo parecer claro e fácil. Christian era uma homem valente, firme, absurdamente lindo e sedutor, entre várias as outras mil qualidades que Lola sempre se perdia em enumerar em seus pensamentos. Nos atuais dias, dividir cada momento com o loiro era conquista especial para a morena. Depois do pedido oficial de namoro, Lolavie não conseguia deixá-lo sozinho um minuto se quer quando não estava trabalhando. Viviam sempre momentos incríveis um ao lado do outro, conheciam lugares e experiências que sempre traziam lembranças inesquecíveis, eram muito mais que apenas um casal, parceiros de vida e com um amor que crescia cada vez mais, fazendo-os assim forte. 
Lola sentia todo aquele amor em um patamar extremo e o melhor de tudo era ter certeza de que era correspondida, se deleitar das maravilhas que o amado lhe proporcionava e amar a ideia de que a vida dos dois juntos está apenas no começo. 
Como saiu do circo, Lola não sabia muito bem no que investir para ganhar uma renda boa, onde pudesse continuar morando em seu apartamento e pelo menos podendo viver mais tranquila. Em sua área não era uma opção, já que com a fratura do ombro, não aguentava mais suportar o peso de seu corpo no membro superior. Depois de muita procura e ajuda do namorado, a mulher conseguiu um emprego na floricultura do Central Park. Winge Flower Shop não era um lugar ruim para se trabalhar, muito pelo contrário, lá Lola descobriu que era boa em várias outras coisas, não apenas com os lençóis e tampouco na altura de antes. As coisas estavam indo bem e se sentia a mulher mais feliz do mundo, realizada e completa. Se fosse alguns anos atrás, só de pensar na hipótese de deixar o circo, já tremia o coração da morena. 
         Sexta-feira, 5:20 da tarde. Prédio
Finalmente o entardecer havia chegado naquele dia produtivo e que foi feito na correria total. Lola não era uma mulher que costumava fazer surpresas, mas estava vivendo um amor sem igual e a ideia de surpreender seu namorado lhe pareceu tão boa que nem exitou no que faria. Trocou seu turno na floricultura para que pudesse comprar as coisas enquanto Christian estava no trabalho, já que seu horário era junto ao dele para que o tempo livre dos dois sempre fossem ficar juntos. Passou por algumas lojas e escolheu o que mais lhe agradou, pegou o táxi e foi direto para o prédio, já que o tempo não estava muito a seu favor. A sorte, era que o amado deixou uma cópia da chave para que Lola adentrasse o apartamento quando quisesse. Antes que pudesse entrar no apê dele, a morena teve de ir até o seu para que pegasse a roupa que usaria e assim, começar sua arrumação. 
Alguns minutos se passaram e grande parte da decoração estava pronta. Se empenhou em fazer um belo caminho de velas que iluminavam em direção ao quarto, além de algumas pétalas de rosas. “Uau Lola, você está apaixonada mesmo, olhá só!” Brincou consigo mesma e deu um gritinho empolgado, assim foi para o quarto dele e quando chegou, como todas as vezes em que entrava naquele cômodo, puxou toda a fragrância que aquele cômodo tinha e em como seu amor se fazia presente ali. Não demorou para que pudesse começar a decorar também o lugar. Trocou as roupas de cama, colocando lençóis brancos para que as pétalas vermelhas e formato de coração ficassem bem nítidas na cama. Ajeitou os travesseiros também com fronhas brancas e espalhou pelo quarto mais velas, para que a iluminação daquela noite fossem bem envolventes. 
Com o quarto pronto, ela foi em direção a cozinha. Durante a semana separou uma receita bem fácil de alguma massa que combinasse com um bom vinho. Estudou-a bem e depois de várias tentativas em casa, estava boa o suficiente para mandar a ver na refeição daquele jantar. Com agilidade e praticidade, a comida ficou pronta em cerca de alguns minutos e com isso liberou Lola para que levasse duas taças para a cama junto da garrafa de vinho. Com a decoração feita, foi para o banheiro. Banhou-se com todo deleito nos óleos afrodisíacos que comprou, lavou os cabelos e depois se secou. Vestiu uma bela lingerie que também se deu ao luxo de comprar para a ocasião e depois o seu vestido que destacava mais ainda suas curvas. Se perfumou e passou um batom provocativo, que combinava com a lingerie por baixo da roupa. Estava linda e confiante de que iria deixar o amado louco. 
Abriu a porta do banheiro após organizá-lo e quando ia caminhar em direção a seu sapato para enfim terminar a arrumação e ficar a espera do amado, Lola tropeçou no tapete e por sorte só não caiu por bater forte contra o guarda-roupa, que até mesmo mexeu e caiu de cima uma caixa, batendo bem na cabeça da morena. Claro que a pancada doeu, mas a dor passou no momento em que Lola se agachou para pegar a caixa e colocar no lugar, que a tampa do objeto soltou-se por completo e dela caiu algumas fotografias, outros objetos e um pen drive. A morena franziu o cenho e colocou a caixa de lado, agachou-se e quando pegou uma das fotos, seus olhos perderam o brilho no mesmo instante. 
Christian beijava uma mulher. 
Foi rápido demais o momento em que seus olhos marejaram e uma lágrima rápida e solitária caiu do seu olho, ainda mais quando outras fotos foram sendo pegas e mais intimidades reveladas em cada uma delas. Em uma Christian a abraçava, outra estavam ambos de mão dada, algumas de viagens e sempre muito felizes. Enquanto a tristeza se faziam na face de Lola, que não conseguia acreditar no que estava acontecendo. “Isso... Isso só pode ser brincadeira, o Chris... Não... Ele não faria isso comigo.” Falava em meio as lágrimas empossadas e desesperadas por algo que não queria ser a verdade. Pegou o pen drive e sem pensar duas vezes colocou-o na televisão que ficava na parede. Com alguns cliques chegou as pastas e lá haviam vários títulos, mas quando viu “Casamento” escrito em um deles, a fincada no coração foi no mesmo instante em que o dedo clicou no botão, dando play ao vídeo que começou. Na medida que o vídeo ia passando, Lola ficava cada vez pior, se sentia traída e com um grande buraco no coração, esse que tanto pertencia ao homem que no vídeo, estava completamente feliz casando-se com uma mulher que não era ela. 
Como se não fosse o suficiente, Lola ainda insistiu em assistir outros vídeos. Viu intimidades na Lua de Mel,um vídeo onde Christian a filmava vestida de lingerie, sensualizando de todas as maneiras possíveis o que fez a morena se encolher por justamente ter aquele pensamento para uma noite onde deveriam comemorar um amor sem igual. Bom, pelo menos ela pensava isso. Havia também mais fotos, mas as últimas foram as que mataram de vez Lola, fazendo-a chorar sem parar, chegando a soluçar. Gravidez. O título era claro e as fotos mais ainda. Fotos de Christian com as mãos na barriga, vídeos do mesmo conversando com a barriga, recordações de roupinhas, sapatinhos, um quarto tão bonito e colorido, outras várias de momentos onde estavam juntos. 
Lola não sabia o que aquilo significava, na verdade, tentava acreditar que estava enganada, porém a dor que sentia agora, céus, podia se jogar na frente de um caminhão que não doeria tanto. 
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lxlalolx · 5 years
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There are things we do not know about, but you're the best discovery ever! Lolavie for Christian. @jukszix
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lxlalolx · 5 years
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lxlalolx · 7 years
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jukszix:
“Se acha que vou deixar você ficar aí na porta, estacionada, saiba que está enganada. Ou entra, ou volta pra cama, porque te olhar assim me deixa um afetado” Disse olhando para o corpo molhado e voltando à silhueta embaraçada pelo vidro.
Respirou fundo e virou de costas para a menina, evitando que aquilo acabasse prolongando mais que o permitido. Christian não tinha muitos limites, na verdade nunca teve, sempre foi muito ativo quando se tratava de aprontar algo, e Lola ali dentro só causaria um atraso e sabe-se lá mais o que, então se segurou ao máximo e riu ao lavar o cabelo.
“Vai ficar aqui, vou trazer o seu almoço mais tarde. Nada de arrumar sem mim, tem coisas pesadas lá e não vou deixar que se machuque por bobagem. Esperar não custa nada, pra quem esperou por tantos meses, uh?” Disse enquanto fechava a torneira do chuveiro “Além disso, eu até gosto do eco que fica por lá, e do barulho que surge por aqui”.
Sabia que sua presença ali seria bem tentadora, mas não estava muito afim de evitar aquela tentação. Muito pelo contrário. O lençol enrolado era como um vestido, que justo nos busto abria logo após a cintura. O suficiente para fazê-lo pelo menos não tirá-la da cabeça durante todo o expediente. “Está começando a me acostumar muito mal, uh?! Desse jeito vou ficar mimada e você vai ter que fazer isso todos os dias. Me acordar aos beijos, café da manhã na cama, almoços. Isso me deixa bem feliz.” 
Lola sempre tivera de fazer tudo por si e agora a forma como Chris deixava tudo tão exclusivo era de inflar o ego. Observou-o fechar a torneira e enrola-se na toalha, uma visão que era de dar inveja a qualquer garota, mas a sortuda era Lolavie. “Tudo bem, você vai me ajudar com meu apartamento. Mas vamos ter que arrumar mesmo, se não vai ser abrir uma caixa e depois de mais nos amarmos, abrir outra. Digo por mim também.”
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lxlalolx · 7 years
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Todos os tipos de trabalho continham riscos. O seu antigo, por exemplo, era um dos mais perigosos do mundo. Digamos que ficar pendurada em dois lençóis suspensos não era algo super tranquilo de se fazer, e mesmo com toda sua habilidade com os tecidos, sempre tinha de ter cuidado redobrado em casa movimento feito por si. O de Christian tinha grande perigo, já que sempre se expunha a situações que Lola se quer imaginava. Ou insistia em não imaginar por medo do que lhe pudesse acontecer.
A fumaça que vinha do chuveiro quente já inundava todo o banheiro, mas o que mais lhe interessava naquele cômodo era o corpo tão bem desenhado e coberto pela água que escorria por cada curva. Christian era tão lindo que a jovem artista se via em estado foda de controle em seus olhos, em seus principais sentidos. "Não sei se entrar aí vai ser uma boa ideia. Vou querer te prender nesse box e de verdade, não quero que leve bronca por mim." Riu fraco, mas então adentrara por completo no banheiro, onde se encostou na porta de madeira e ficou a olha-lo. "Tudo bem, então vou ficar aqui, bem plena a sua espera. My boy. Afinal de contas, já estarei contando as horas para enfim ser pega por você mais uma vez. Então, ir para meu apartamento não é nem uma opção?" Ergueu uma das sobrancelhas com um sorriso divertido no canto dos lábios rosados.
lxlalolx:
“Em casa, tenho certeza de que a entrada, o prato principal e a sobremesa serão minha pessoa.” Respondeu em brincadeira, não deixando de rir um momento se quer. Aquilo era grande resultado de sua felicidade, era como se qualquer coisa que falasse junto ao seu homem a fizesse querer sorrir ou rir feito uma boba apaixonada. Mais alguns goles foram dados no café antes da atenção ser levada a panqueca. Fez certo mistérios após colocar um pedaço na boca em brincadeira com Chris, mas logo negara com a cabeça. “Isso é um absurdo, sua panqueca é melhor que a minha.”
Mastigou mais alguns pedaços que levara até os lábios enquanto o liro se aprontava para o serviço. Não queria ter que ficar tanto tempo longe do policial, mas nada poderia fazer, além de que não podia ser tão egoísta em achar que Christian pararia sua vida quando a tivesse de volta por completo. Ficaria em casa por alguns dias enquanto terminava de ajeitar suas coisas, mas logo iria correr atrás de algum emprego para ganhar seu dinheiro. “Então isso significa que irei te ver só a noite, bem noite mesmo?! Ah…” Choramingou um pouco antes de tomar outro gole do café. “Pelo menos vou conseguir organizar meu apartamento. Com você aqui, isso seria impossível.” Falou um pouco mais alto, já que o amado se encontrava no banheiro e a porta estava fechada. 
Não demorou muito para que terminasse de comer a panqueca e com a esticada de braço, empurrasse um pouco da cortina, liberando de vez os raios solares pela janela atrás da cama. Colocou o prato já vazio junto a xícara sobre o criado mudo e levantou-se, trazendo junto a si o lençol enrolado no corpo. Aproximou-se da porta do banheiro e a abriu um pouco, liberando apenas os olhos pela fresta. “Ainda está difícil de aceitar sua ida… Não posso fazer nada para mudar isso?”
 Prosseguiu em seu banho mesmo ouvindo a voz feminina questionando sobre o horário que voltaria. Era claro que se incomodava com a falta de estabilidade de horários, mas realmente não podia mover nem ao menor um grão enquanto à isso sem pedir demissão. E, mesmo tranquilo pela noite anterior e por tê-la de volta, os assombros vividos no trabalho vieram o importunar durante a queda das águas em sem corpo frio. 
 Eram tantas as imagens que lhe viam na cabeça, como em todos os outros dias. Corpos mortos, molestado. Nem idade específica. Eram almas que partiram breve demais, deixando apenas rastros de vida. Já lidava à tanto tempo com o sombrio humano que se indagava se voltaria a ter a sensibilidade que tivera antes de tudo aquilo acontecer e ocasionar nessa escolha de profissão. 
 Ouviu o ranger da porta abrir e a olhou com um sorriso largo através do box do chuveiro. “Pode ficar aqui, quietinha, tranquila e plena. Volto o mais rápido que puder pra te pegar de novo” Riu abafado pela água que caía no chão “Se quiser entrar aqui tudo bem, mas saiba que tenho um horário à cumprir”.
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lxlalolx · 7 years
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jukszix:
“Não quero te levar para um restaurante qualquer de beira de estrada, minha pequena. Se não for algum gourmet, nem te tiro de casa” Disse ao se afastar dos lábios da moça, ainda olhando os desenhos daquela curva “Pelo menos assim é melhor, te tendo em casa podemos fazer outras coisas” Riu um tanto malicioso, mas tranquilo.
Deu alguns goles na caneca, mordicou parte da panqueca que tinha preparado para a linda menina ao lado e a olhou com medo da bronca. Não queria trabalhar aquele dia, mas não tinha como fugir de suas responsabilidades assim. Não era fácil. O ramo que escolhera fora selvagem ao ponto de domar toda sua agenda, sem hora pra terminar, mas não queria falar isso para ela tão cedo. “Eu não sei que horas” Colocou uma mecha do cabelo longo atrás da orelha da moça, mas riu um tanto apaixonado com a cena “Vai ter que fazer essa cena todos os dias de manhã, agora vou vestir a roupa e a senhorita vai tomar esse café.”
Levantou relutante, dando outro beijo na testa de Lola e indo na direção do armário, retirando o uniforme e o colete de dentro da gaveta, indo arrastado até o banheiro e a assistindo antes de fechar a porta.
“Em casa, tenho certeza de que a entrada, o prato principal e a sobremesa serão minha pessoa.” Respondeu em brincadeira, não deixando de rir um momento se quer. Aquilo era grande resultado de sua felicidade, era como se qualquer coisa que falasse junto ao seu homem a fizesse querer sorrir ou rir feito uma boba apaixonada. Mais alguns goles foram dados no café antes da atenção ser levada a panqueca. Fez certo mistérios após colocar um pedaço na boca em brincadeira com Chris, mas logo negara com a cabeça. “Isso é um absurdo, sua panqueca é melhor que a minha.”
Mastigou mais alguns pedaços que levara até os lábios enquanto o liro se aprontava para o serviço. Não queria ter que ficar tanto tempo longe do policial, mas nada poderia fazer, além de que não podia ser tão egoísta em achar que Christian pararia sua vida quando a tivesse de volta por completo. Ficaria em casa por alguns dias enquanto terminava de ajeitar suas coisas, mas logo iria correr atrás de algum emprego para ganhar seu dinheiro. “Então isso significa que irei te ver só a noite, bem noite mesmo?! Ah...” Choramingou um pouco antes de tomar outro gole do café. “Pelo menos vou conseguir organizar meu apartamento. Com você aqui, isso seria impossível.” Falou um pouco mais alto, já que o amado se encontrava no banheiro e a porta estava fechada. 
Não demorou muito para que terminasse de comer a panqueca e com a esticada de braço, empurrasse um pouco da cortina, liberando de vez os raios solares pela janela atrás da cama. Colocou o prato já vazio junto a xícara sobre o criado mudo e levantou-se, trazendo junto a si o lençol enrolado no corpo. Aproximou-se da porta do banheiro e a abriu um pouco, liberando apenas os olhos pela fresta. “Ainda está difícil de aceitar sua ida... Não posso fazer nada para mudar isso?”
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lxlalolx · 7 years
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jukszix:
Murmurou um tanto decepcionado mas feliz e ver o seio desnudo ao entrar no quarto, deu de ombros fazendo os copos encostarem e fazer um barulho alto. O quarto ainda estava fechado e acumulando todo o perfume de um dos melhores shows que Lolavie produzira.
Terminou a trilha até o lado oposto da cama, sem tirar os olhos da morena. “ah, queria tanto te surpreender, pelo menos hoje. Ontem queria te levar para um jantar, mas acabamos muito tarde, e não conheço nenhum restaurante de qualidade que esteja aberto após as 3 da manhã!”
Apoiou no criado mudo a bandeja e pegou a caneca mais cheia para si, oferecendo a outra para a pequena “Apenas panquecas, nada muito espetacular, mas queria mesmo era ter você para o café, mas o horário não permite. Preciso entrar na delegacia em meia hora, meu amor”
Estava tão a vontade com toda aquela intimidade, que se quer importara em sua nudez. Muito pelo contrário. Se aquilo fosse fazer o loiro ficar alguns segundos a mais paralisado em si, ficaria nua por longos minutos. “Se não me engano, depois das 3 da manhã teríamos apenas a opção daqueles fast foods baratos e gordurentos. Mas, tudo bem, ainda teremos muitas oportunidades de ir a algum restaurante de qualidade, claro, que você vai me apresentar já que não conheço nenhum.”
Quando pegou a caneca, mal sentira o perfume de seu conteúdo e o estômago já reclamara. Não havia se quer percebido que tinha tanta fome assim. Tomou um sua gole do líquido quente e prendeu os lábios rapidamente ao ouvi-lo. “Oh não... Meia hora? Isso é muito pouco, não sei se vou conseguir ficar sem você mais algumas horas.” Fez um pequeno drama assim que aproximara os lábios dos dele, onde selou-os repetidas vezes. “Quando é que vai voltar para os meus braços?”
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