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osanecif · 3 years
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Hospital de Leiria mantém suspensão da entrada de visitas
O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) anunciou hoje que vai manter a suspensão da entrada de acompanhantes, visitas e cuidadores por mais um mês, justificando a decisão com o contexto da pandemia de covid-19.
A proibição tinha sido aplicada no dia 01 de novembro e estaria em vigor até dia 14 de novembro. No entanto, “devido ao atual contexto de crescimento epidemiológico”, o conselho de administração decidiu estender a medida até ao dia 14 de dezembro.
Numa nota de imprensa, o Centro Hospitalar de Leiria, que integra os hospitais de Leiria, Pombal e Alcobaça, refere que é necessário manter as medidas de restrição, contenção e de prevenção do novo coronavírus dentro da instituição, seguindo o seu plano de contingência, nomeadamente o procedimento de acesso às instalações do CHL por não profissionais.
Neste âmbito, na última reunião, o conselho de administração deliberou manter a suspensão da entrada do acompanhante, cuidador e visitas nos serviços de internamento e em áreas dedicadas covid-19, com exceção do Serviço de Pediatria, onde é permitida apenas a entrada de um acompanhante, no horário em vigor (24/24h).
Segundo o CHL, este acompanhante deve realizar teste SARS-CoV-2 e permanecer durante todo o período de internamento na unidade hospitalar.
Na Unidade de Cuidados Especiais Neonatais e Pediátricos (UCEP) é também permitida a visita do pai durante o horário em vigor para a Torre Poente (19:00 às 20:00, às terças e quintas-feiras).
Já no Serviço de Urgência Ginecológica e Obstétrica é permitida a entrada de um acompanhante, se a equipa clínica assim o entender, para o acompanhamento à grávida, sem possibilidade de troca.
O conselho de administração do CHL salienta ainda que “encontrando-se o grau de risco em constante avaliação pelas entidades competentes da área governativa da saúde, as medidas agora enunciadas serão monitorizadas, e divulgada a sua atualização ou reposição”.
Sete doentes morreram infetados com covid-19 na sequência do surto no Serviço de Medicina II do Hospital de Leiria.
A última atualização do hospital, na quarta-feira, indicava que estavam 21 profissionais infetados, dos quais dois já estão recuperados, e 21 doentes, dos quais sete morreram e há um recuperado, informou à Lusa fonte do CHL.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.294.539 mortos em mais de 52,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 3.250 pessoas dos 204.664 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Hospital de Leiria mantém suspensão da entrada de visitas
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osanecif · 3 years
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Cerca de 30 atletas entraram no país sem visto adequado nos últimos dois anos – SEF
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O SEF identificou cerca de três dezenas de cidadãos estrangeiros em clubes desportivos, entre atletas e colaboradores, que entraram no país nos últimos dois anos sem o visto adequado à atividade desempenhada, indicou hoje aquele serviço de segurança.
Em comunicado, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras avança que a informação que permitiu identificar estas cerca três dezenas de cidadãos foi possível recolher durante uma operação de fiscalização no âmbito do combate à imigração ilegal e ao tráfico de seres humanos realizada, na quinta-feira, na Madeira.
Segundo o SEF, durante esta ação de fiscalização a vários clubes desportivos foram identificados 26 cidadãos, sete dos quais de nacionalidade estrangeira.
O Serviço de Estrangeiro refere que cinco dos sete atletas estrangeiros não se encontravam munidos do título de residência adequado à atividade profissional que desenvolviam.
“No decurso da operação foi ainda recolhida informação que permitiu identificar cerca de três dezenas de cidadãos estrangeiros (atletas e colaboradores) que, nos últimos dois anos, entraram no país sem o visto adequado à atividade que vinham desempenhar”, precisa ainda o SEF.
Cerca de 30 atletas entraram no país sem visto adequado nos últimos dois anos – SEF
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osanecif · 3 years
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Empresas de Coimbra pedem apoio de emergência aos municípios
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A Associação Empresarial da Região de Coimbra (NERC) pediu hoje aos municípios do território para criarem um “programa de emergência de apoio à continuidade da atividade económica”.
“A NERC vem apelar à criação de um programa integrado de emergência para atenuar o impacto económico e social das medidas de restrição de circulação impostas nos próximos tempos”, que tenha também em conta “o estado atual das empresas e das pessoas” no contexto da pandemia da covid-19.
Em comunicado, a NERC defende que a sugestão dirigida às autarquias implica “uma necessária coordenação” da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, “por forma a assegurar a eficácia de uma intervenção integrada”.
Aquela organização, presidida pelo empresário Horácio Pina Prata, recomenda também “o diálogo e a articulação com as entidades associativas empresariais (…) que representam os agentes económicos” na região.
Para a NERC, a região precisa de “um programa de apoio às empresas”, dirigido especialmente ao comércio, serviços, restauração, hotelaria e cultura, bem como às “microempresas e pequenas e médias empresas dos setores mais atingidos e vulneráveis”.
“A continuidade económica no futuro passa igualmente por uma atitude securitária de Estado quanto à proteção a situações de pobreza extremadas pela crise”, preconiza, propondo a isenção de diversas taxas, entre outras medidas de apoio económico e social.
“Os valores globais constantes dos orçamentos próprios e cabimentações já aprovadas pelas câmaras (…) e pela CIM da Região de Coimbra para despesas com festividades da época, como festas de fim de ano, jantares de natal, concertos, fogos de artifício e outras, tornaram-se supérfluos com as restrições impostas pelo combate à pandemia”, considera a NERC.
A associação empresarial sugere que tais verbas “sejam aplicadas nas propostas de apoio às pessoas e às empresas, focadas na continuidade da atividade económica e na proteção social”.
Empresas de Coimbra pedem apoio de emergência aos municípios
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osanecif · 3 years
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Covid-19: Ligeiro abrandamento do índice de transmissão levará semanas a refletir-se – Governo
A ministra da saúde, Marta Temido, afirmou hoje que o índice de transmissão efetiva de covid-19 demonstra um abrandamento muito ligeiro, mas frisou que demorará ainda algumas semanas a refletir-se na procura dos hospitais.
“Neste momento, o risco de transmissão efetivo da doença (RT), parece estar a abrandar ligeiramente. Está a abrandar muito lentamente e situa-se agora em 1,11”, anunciou a ministra, defendendo que este valor deve ser lido com “muita prudência”, porque a variação é “muito pequena” e muito recente.
“Mesmo que o risco de transmissão da doença se suavize, como parece estar a evidenciar-se, vai demorar tempo, semanas, a sentirmos uma diminuição da procura dos hospitais e ainda mais semanas até se sentir uma diminuição da letalidade”, disse.
A região Norte continua a apresentar a maior pressão nos serviços de saúde, com cerca de 61% dos novos casos confirmados nas últimas 24 horas (4.061 pessoas), de acordo com os dados apresentados por Marta Temido, durante a habitual conferência de imprensa para atualizar a informação relativa à pandemia provocada pelo novo coronavírus.
A taxa de incidência a sete dias é agora de 361,1 novos casos por 100.000 habitantes, no país, sendo que a 14 dias a taxa é de 655,2 novos casos.
“Todo o nosso esforço vai no sentido de evitar que mais famílias percam os seus entes queridos”, afirmou a ministra, mostrando-se preocupada com a pressão sobre o sistema de saúde.
Marta Temido recordou o reforço de meios humanos e equipamentos feito no decurso da pandemia, referindo que os ventiladores passaram de 1.142 para 1.939 e que as camas em Unidades de Cuidados Intensivos passaram de 423 para 704, com uma capacidade de extensão que ultrapassa as 900.
“Acima de todo este esforço estão profissionais de saúde aos quais devemos a nossa admiração, o nosso respeito e sobretudo o nosso dever de cumprimento das regras básicas para prevenir que entrem em sobre-esforço na resposta que procuram dar todos os dias”, declarou a ministra.
Marta Temido reiterou que seria “irresponsável” abrandar o esforço de contenção do vírus e disse compreender “a angústia” de quem vai ter de “abrandar a atividade económica”, pelo que reiterou o apelo aos cidadãos para cumprirem escrupulosamente as medidas estabelecidas pelo Governo, nomeadamente “o dever cívico de recolhimento”.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.294.539 mortos em mais de 52,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 3.250 pessoas em 204.664 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
O país está em estado de emergência desde 09 de novembro e até 23 de novembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado e municípios vizinhos. A medida abrange 114 concelhos, número que passa a 191 a partir de segunda-feira.
Covid-19: Ligeiro abrandamento do índice de transmissão levará semanas a refletir-se – Governo
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osanecif · 3 years
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Covid-19: Portugal ultrapassou hoje os 200.000 casos de infeção
Portugal ultrapassou hoje as 200.000 infeções de covid-19 ao contabilizar 204.664 casos desde o início da pandemia, em março, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Também a região Norte atingiu hoje mais de 100.000 infeção pelo novo coronavírus, ao totalizar 101.685, registando-se nesta zona metade dos casos de covid-19 verificados no país.
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 3.250 mortes e 204.664 casos de infeção pelo novo coronavírus, estando hoje ativos 84.032 casos, mais 2.891 do que na quinta-feira.
Portugal registou hoje o maior número de casos diários de covid-19, ao contabilizar mais 6.653 infeções nas últimas 24 horas.
Depois da região Norte é em Lisboa e Vale do Tejo que se regista o maior número de casos desde o início da pandemia, com 75.014, seguido do Centro (19.134), Alentejo (3.855), Algarve (3.801), Madeira (561) e Açores (561).
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.294.539 mortos em mais de 52,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Covid-19: Portugal ultrapassou hoje os 200.000 casos de infeção
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osanecif · 3 years
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Santuário de Fátima cancela celebrações religiosas dos dias 21 e 22
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O Santuário de Fátima anunciou hoje que cancelou celebrações religiosas previstas para os dias 21 e 22, devido às regras impostas ao concelho de Ourém, considerado de alto risco de contágio pelo novo coronavírus.
Em comunicado, o Santuário de Fátima refere que as medidas restritivas em vigor a partir das 00:00 de segunda-feira obrigam “ao cancelamento da missa das 12:30 e da Hora de Reparação, às 14:00, na capelinha das aparições”, no dia 21, “bem como das missas das 15:00, 16:30 e 18:30 na Basílica da Santíssima Trindade”.
“O mesmo se passará no domingo, dia 22, acrescendo neste dia o cancelamento da oração de vésperas, às 17:30, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima”, refere o santuário, acrescentando que, “neste fim de semana, será igualmente suspensa a bênção dos veículos”.
Mantém-se a recitação do rosário às 18:30 e às 21:30, no sábado e no domingo, “dado que são duas celebrações que habitualmente o santuário transmite através dos meios de comunicação social e digital”, mas, no entanto, “nenhuma destas duas celebrações deve contar com a presença física de peregrinos”.
Nesse fim de semana, os postos de informação e os espaços museológicos estarão encerrados, a partir das 13:00, acrescenta.
O Santuário de Fátima avança ainda que também será suspenso o retiro “Não tenhais medo”, que iria realizar-se dos dias 20 a 22.
“Esta iniciativa, que já tinha estado agendada para os dias 30 e 31 de outubro e 01 de novembro, é agora suspensa novamente devido à pandemia. Embora reconhecendo a importância e pertinência desta oferta espiritual, tão necessária no tempo em que vivemos, o Santuário de Fátima opta, de novo, por uma atitude de responsabilidade, contribuindo assim para o esforço nacional de mitigação do perigo de contágio do coronavírus”, justifica.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.294.539 mortos em mais de 52,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 3.250 pessoas dos 204.664 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Santuário de Fátima cancela celebrações religiosas dos dias 21 e 22
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osanecif · 3 years
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Coimbra: Nova escola de condução abre na rua Figueira da Foz
FOTO DB/PEDRO RAMOS
No rés-do-chão do n.º 31 da rua da Figueira da Foz, em Coimbra, mora a mais recente escola de condução da cidade. Alta Top é título do negócio que está a disponibilizar uma campanha com um desconto “bastante significativo” para quem se inscrever até ao final deste mês. Assim, a carta de condução ficará a 450 euros, menos 200 do que a média do valor praticado, cerca de 650 euros. Esta escola integra uma rede do distrito de Aveiro, Alta Cilindrada, que conta com espaços em Oliveira do Bairro, Ílhavo, Bustos e Azurva. Em setembro, o grupo alargou o seu raio de ação para Coimbra e, para já, a aposta parece acertada. “Está a correr bem. Temos recebido novos formandos todas as semanas. Estes primeiros dois meses de atividade foram muito positivos”, adianta Tiago Moreira, instrutor, ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Notícia completa nas edições impressa e digital do DIÁRIO AS BEIRAS
Coimbra: Nova escola de condução abre na rua Figueira da Foz
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osanecif · 3 years
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Coimbra lança campanha de ajuda às vítimas da guerra em Moçambique
Foto DR
A comissão organizadora do Jubileu dos 800 anos de Santo António vai lançar em Coimbra, no domingo, uma campanha de solidariedade com as vítimas da guerra em Cabo Delgado, no nordeste de Moçambique.
A iniciativa “Cabo Delgado quer paz” decorrerá até 17 de janeiro de 2021, último domingo do Jubileu de Santo António e dos Mártires de Marrocos, com o objetivo de angariar fundos para a Cáritas da Diocese de Pemba, naquele país africano.
Promovida “em estreita colaboração” com a revista Mensageiro de Santo António, editada pela Ordem dos Frades Menores Conventuais, a campanha deverá servir igualmente para “sensibilizar a opinião pública para o drama vivido” pelas populações daquela região de Moçambique.
O programa de dois meses inclui a “oração fraterna a favor dos irmãos moçambicanos que sofrem esta catástrofe humanitária”, adiantam os organizadores em comunicado.
Na sequência de uma sessão no âmbito do Jubileu da Vocação Franciscana de Santo António e dos Mártires de Marrocos, realizada no dia 01, os responsáveis pelas comemorações sentiram-se “convocados a passar das palavras à ação no que diz respeito ao drama dos deslocados em Moçambique”, em Cabo Delgado.
“O testemunho marcante de Dom Luiz Fernando Lisboa, bispo de Pemba, inspirou-nos a lançar esta iniciativa de solidariedade a favor dos nossos irmãos que fogem da guerra e se encontram deslocados em situação de extrema privação na Diocese de Pemba. Infelizmente, a ajuda humanitária não tem sido suficiente, dado o elevado número de pessoas deslocadas”, afirmam na nota os religiosos Francisco Claro e Severino Centomo.
A apresentação da campanha, no Mosteiro de Celas, no domingo (data que a igreja católica assinala como Dia Mundial dos Pobres), às 11:00, caberá ao pároco de Santo António dos Olivais, em Coimbra, frei Domingos Celebrin, estando ainda prevista a participação à distância do bispo de Pemba.
“A guerra em Cabo Delgado (…) dura há cerca de três anos e já provocou mais de 400 mil deslocados internos e cerca de duas mil vítimas mortais. Esta situação de catástrofe aterradora tem vindo a agravar-se com inúmeros massacres nos últimos dias”, alertam os promotores da iniciativa solidária.
Coimbra lança campanha de ajuda às vítimas da guerra em Moçambique
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osanecif · 3 years
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Publicado despacho que cria cinco comandos regionais de emergência e proteção civil
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O despacho que estabelece as condições de instalação e funcionamento de cinco comandos regionais de emergência e proteção civil foi hoje publicado em Diário da República, dando início ao novo modelo territorial do sistema de proteção civil.
A criação dos cinco comandos regionais de emergência e proteção civil estava prevista na nova lei orgânica da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), que entrou em vigor em abril de 2019.
Além dos cinco comandos regionais, a lei orgânica da ANEPC estabelece também a criação de 23 comandos sub-regionais de emergência e proteção civil em vez dos atuais comandos distritais de operações e socorro (CDOS), tendo ficado decidido que a entrada em funcionamentos destas duas estruturas seria de forma faseada, definida por despacho do membro do Governo responsável pela área da administração interna.
O despacho, publicado hoje em Diário da República e assinado pela secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, define a forma de implementação dos cinco comandos regionais de emergência e proteção civil, designadamente a localização, identifica os espaços que lhes serão afetos e assegura o exercício dos cargos de comandante regional e segundo comandante regional.
Fonte do Ministério da Administração Interna disse à agência Lusa que este despacho entra em vigor no sábado e até ao final do ano esta estrutura regional vai estar operacional e com os comandantes nomeados.
De acordo com o despacho, o Comando Regional do Norte vai ficar localizado em Vila Real, o Comando Regional do Centro fica em Viseu, o Comando Regional de Lisboa e Vale do Tejo em Almeirim, o Comando Regional do Alentejo em Évora e o Comando Regional do Algarve em Loulé.
“Por forma a agilizar a entrada em funcionamento dos comandos regionais de emergência e proteção civil, salvaguardando a capacidade operacional, a partilha de conhecimentos e o aproveitamento de sinergias, os comandos regionais ficam sediados nas instalações onde funcionam os CDOS respetivos”, refere o despacho.
O documento refere também que “transitoriamente, os comandos regionais de emergência e proteção civil partilham as áreas de situação operacional com os CDOS onde se encontram instalados”.
A instalação e funcionamento das 23 estruturas sub-regionais, cuja circunscrição territorial corresponde ao território das entidades intermunicipais do continente, e o fim dos CDOS será feito, segundo o despacho, numa “fase posterior”.
“A instalação dos comandos sub-regionais de emergência e proteção civil é feita em data posterior, mantendo-se em funcionamento os comandos distritais de operações de socorro (CDOS)”, refere o despacho publicado hoje em Diário da República.
O mesmo documento indica ainda que, até à instalação dos comandos sub-regionais, o Comando Regional do Norte agrega os municípios dos distritos de Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo e Vila Real, enquanto o Comando Regional do Centro integras os municípios dos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu.
Por sua vez, o Comando Regional de Lisboa e Vale do Tejo abrange os municípios dos distritos de Lisboa, Santarém, os municípios de Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal do distrito de Setúbal e o Comando Regional do Alentejo integra os distritos de Beja, Évora e Portalegre e os municípios de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines do distrito de Setúbal, enquanto ao Comando Regional do Algarve fazem parte os municípios do distrito de Faro.
Publicado despacho que cria cinco comandos regionais de emergência e proteção civil
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osanecif · 3 years
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Covid-19: Apenas 13,7% da população continental fora da lista de risco
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Apenas 13,7% da população continental está fora das restrições decretadas pelo Governo, por residir nos 87 concelhos que não foram considerados de alto risco de contágio da covid-19, segundo contas da Lusa a partir de dados oficiais.
A partir das 00:00 de segunda-feira são 191 os concelhos que fazem parte da lista dos concelhos com alto risco de contágio de covid-19 aprovada pelo Governo na quinta-feira, com um total de 8.445.007 pessoas, 86,3% da população residente no continente, de acordo com as plataformas Eyedata e Pordata, a partir das estimativas mais recentes do Instituto Nacional de Estatística.
Para a lista de risco entram na segunda-feira 77 novos concelhos, com 1.473.249 residentes, e saíram hoje sete (Batalha, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Pinhel, São João da Pesqueira, Tabuaço e Tondela), com 77.792 habitantes.
Nos 114 municípios que continuam em risco desde a primeira vez que o Governo publicou esta lista residem 6.971.758 pessoas.
A partir das estimativas do INE, vivem nos 278 municípios do continente 9.789.403 habitantes, dos quais apenas 1.344.396 (13,7%) estão fora da lista de risco.
Leiria é agora a única capital de distrito que não está em alto risco de contágio, com a entrada de Coimbra, Évora, Faro, Portalegre e Viseu nesta nova atualização.
O Governo anunciou na quinta-feira que a partir das 00:00 de segunda-feira serão 191 os concelhos com restrições no âmbito das medidas de combate à covid-19.
Em termos gerais, estes 191 concelhos terão restrições à circulação entre as 23:00 e as 05:00 nos dias de semana e entre as 13:00 e as 05:00 aos fins de semana.
Nos fins de semana, o comércio encerrará a partir das 13:00 e abrirá a partir das 08:00 (exceto farmácias, clínicas e consultórios, estabelecimentos de venda de bens alimentares com porta para a rua até 200 metros quadrados e bombas de gasolina).
Os restaurantes, a partir das 13:00 só podem funcionar através de entrega ao domicílio.
Reavaliada a cada 15 dias pelo Governo, a lista de concelhos com risco elevado de transmissão da covid-19 é definida de acordo com o critério geral do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) de “mais de 240 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias”, e considerando a proximidade com um outro concelho nessa situação e a exceção para surtos localizados em municípios de baixa densidade.
Os dados demográficos coligidos pelas plataformas ‘Eyedata” e ‘Pordata’ referem-se à mais recente atualização das estimativas anuais da população residente em Portugal do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicada en 15 de junho deste ano e relativa a 2019.
A lista dos 191 concelhos pode ser consultada em https://ift.tt/35sirpU.
Covid-19: Apenas 13,7% da população continental fora da lista de risco
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osanecif · 3 years
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Expressos com redução significativa de oferta no sábado, domingo com mais horários
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A Rede de Expressos anunciou hoje que irá operar no sábado com uma redução significativa de horários, enquanto no domingo irá ter mais horários disponíveis tendo em conta os estudantes que necessitam do serviço.
“A Rede Expressos irá operar no sábado com uma redução significativa de horários e no domingo terá mais horários dado que as faculdades estão a funcionar e temos de transportar os estudantes, além de outros profissionais”, pode ler-se numa curta nota da empresa.
Aquando do anúncio da limitação de circulação entre concelhos, a Rede de Expressos anunciou a supressão de toda a atividade de transporte de passageiros entre as 00:00 de sexta-feira e as 06:00 de 03 de novembro.
“A determinação do Governo de não autorizar a circulação de pessoas entre concelhos, com exceções muito específicas, impede que a Rede Expressos possa realizar a sua operação de uma forma normal”, avançou na altura a empresa de transporte público rodoviário, que detém uma frota com autocarros que asseguram a ligação entre as principais cidades e vilas de norte a sul de Portugal continental.
Desta vez, e apesar das limitações à circulação nos próximos dois fins de semana nos concelhos de maior risco de contágio pelo novo coronavírus, até hoje 121 concelhos e 191 a partir de segunda-feira, a empresa vai manter-se a operar de forma a não prejudicar os passageiros.
Portugal continental está desde segunda-feira em estado de emergência, pela quarta vez desde o início da pandemia de covid-19, estando em vigor um conjunto de medidas, algumas apenas aplicáveis aos concelhos de maior risco de contágio pelo novo coronavírus.
Entre as medidas em vigor está o recolhimento obrigatório noturno nos municípios de maior risco, entre as 23:00 e as 05:00. Nestes concelhos, nos próximos dois fins de semana, também haverá limitações à circulação na via pública a partir das 13:00 e até às 05:00 dos dias seguintes
Criada em 1995, a Rede Nacional de Expressos surgiu com o objetivo de assegurar ligações rápidas entre várias cidades e vilas portuguesas, tendo posteriormente alargado a atividade a Espanha, passando a deter uma cobertura ibérica.
Atualmente, a Rede Expressos opera as marcas Rede Expressos, Renex, Mundial Turismo e Citi Express, com 300 destinos nacionais, inclusive 86 cidades, contando com 352 viaturas de transporte.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.285.160 mortos em mais de 52,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 3.181 pessoas dos 198.011 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Expressos com redução significativa de oferta no sábado, domingo com mais horários
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osanecif · 3 years
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A partir de segunda-feira há mais 11 municípios da CIM-RC com risco elevado de transmissão da covid-19
As novas medidas do Estado de Emergência para conter a transmissão da covid-19 nos concelhos de Arganil, Cantanhede, Condeixa-a-Nova, Coimbra, Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Pampilhosa da Serra, Penela e Tábua passam a vigorar a partir das 00H00 de segunda-feira, dia 16 de novembro. Para estes 11 concelhos, tal como para todos os 77 novos, anunciados pelo primeiro-ministro, não se aplicam as medidas restritivas em vigor já neste fim de semana.
Este fim de semana as medidas já estão em vigor nos municípios da Figueira da Foz e Penacova. A partir de segunda-feira passam a ser 13 os municípios da CIM Região de Coimbra incluídos na lista dos concelhos com risco elevado de transmissão da covid-19.
A nível nacional, neste momento são 121 os concelhos de risco, mas, a partir de segunda-feira esse número aumenta para 191.
Para estes 121 concelhos, nos próximos dois fins de semana aplicam-se as seguintes medidas:
Encerramento do comércio a partir das 13h e abertura a partir das 8h*, exceto para os seguintes estabelecimentos:
Farmácias;
Clínicas e consultórios;
Estabelecimentos de venda de bens alimentares com porta para a rua até 200 m2;
Bombas de gasolina;
A partir das 13h00, os restaurantes só podem funcionar através de entrega ao domicílio.
* Os estabelecimentos que já abriam antes das 8h00 podem continuar a fazê-lo.
O Governo ordenou ontem o encerramento do comércio e restauração às 13H00 nos dois próximos fins de semana e a abertura dos estabelecimentos só pode ocorrer a partir das 08H00, anunciou o primeiro-ministro, António Costa. “A regra é tudo fechado”, disse o chefe do Governo em conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros. Os restaurantes só podem funcionar a partir das 13H00 para entrega ao domicílio, disse o primeiro-ministro. António Costa anunciou ainda que haverá um apoio de 20% da perda de receitas dos restaurantes nos dois fins de semana face à média dos 44 fins de semana anteriores (de janeiro a outubro 2020).
O atual estado de emergência está em vigor até 24 de novembro
Mais informações em: https://covid19estamoson.gov.pt
A partir de segunda-feira há mais 11 municípios da CIM-RC com risco elevado de transmissão da covid-19
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osanecif · 3 years
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Portugal com 6.653 casos, novo máximo diário
Portugal atingiu hoje um novo máximo de casos diários de covid-19 ao contabilizar mais 6.653 nas últimas 24 horas e registou 69 óbitos, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Portugal com 6.653 casos, novo máximo diário
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osanecif · 3 years
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Presidente da Câmara de Viseu considera insuficiente 20% de apoio à restauração
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O presidente da Câmara de Viseu disse hoje que concorda com o critério do Governo para apoiar a restauração, mas considerou insuficiente os 20% definidos, uma vez que o Estado central “deve evitar um tsunami de encerramento” de empresas.
“Estou de acordo que se possa fazer aqui uma compensação, designadamente no que diz respeito à perda de receita da restauração. Parece-me bem o critério do e-fatura, mas tenho algumas dúvidas se os 20% definidos de compensação para a restauração serão suficientes”, adiantou Almeida Henriques.
O autarca acrescentou que a competência de apoio às empresas é do Governo” e, por isso, o “Estado Central tem de fazer com que a economia não se torne num enorme tsunami de encerramento de empresas”.
O autarca falava aos jornalistas sobre a integração de Viseu na lista dos concelhos, atualmente 191 no país, com mais casos de infeção e considerados de risco elevado de transmissão da covid-19.
Esta preocupação manifestada por António Almeida Henriques advém das conversas que teve com as pessoas do setor, designadamente da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que disse que “considerava insuficiente esse tipo de apoio”.
“Terá de ser o Governo, que é quem tem a responsabilidade de dialogar com os vários setores, neste caso a restauração que será dos mais afetados com a limitação, sobretudo ao fim de semana a dialogar com a AHRESP para chegar a um acordo”.
O Governo “tem de encontrar o apoio certo. Se não for 20%, que seja 30% ou 40%, tem de ser aquilo que seja a percentagem adequada que compense o setor. O Governo tem de cumprir com o seu papel de contribuir para que menos empresas fechem”, apontou.
Almeida Henriques, antigo secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional, do Governo de Passos Coelho, ​​sugeriu “uma das medidas utilizadas na ‘troika’, para evitar o encerramento de empresas”.
“Canalizar trabalhadores de empresas sem trabalho para ações de formação comparticipadas a 100% por fundos comunitários. Essa devia ser uma medida de apoio extremamente importante, para as empresas manterem as suas estruturas em funcionamento e para que pudessem, por essa via, serem comparticipadas”, defendeu.
Almeida Henriques pediu “alguma imaginação por parte do Governo para implementar medidas para que não se perca o tecido produtivo das diferentes vertentes”, até porque, no seu entender, “será, seguramente, mais caro no pós pandemia começar do zero do que manter as estruturas em funcionamento para depois arrancarem”.
“Além disso estamos a salvaguardar postos de trabalho e estamos a ajudar as empresas a sobreviverem neste momento difícil”, considerou o autarca, que assumiu que “o município não tem condições para apoiar financeiramente as empresas, mais do que já fez”.
Entre os apoios concedidos, como isenção de rendas, água, saneamento, isenção de taxas de esplanadas e reclames, “a autarquia contabilizou 3,7 milhões de euros e, para 2021, estima-se que seja na ordem dos 3,5 ME”.
“Mais do que isto não podemos ajudar, até porque Viseu nunca teve taxa de turismo, como, por exemplo, a de Lisboa e que foi arrecadando receitas que permitirão ter hoje uma almofada. Não pode haver medidas discriminatórias no país”, salientou.
Presidente da Câmara de Viseu considera insuficiente 20% de apoio à restauração
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osanecif · 3 years
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Liga das Nações: Selecionador garante Portugal para ganhar jogo “decisivo” com França
FOTO ARQUIVO-Francisco Paraíso/FPF
O selecionador Fernando Santos assegurou hoje que Portugal vai entrar para ganhar no encontro “decisivo” do Grupo 3 da Liga das Nações A de futebol, diante da França, e rejeitou ansiedade em excesso no lado luso.
No sábado, a equipa das ‘quinas’ sabe que não pode sair derrotada do Estádio da Luz, em Lisboa, e um empate com golos beneficiará os gauleses, enquanto um 0-0 mantém os lusos em vantagem na liderança, visto que as duas seleções têm ambas 10 pontos, mas Portugal lidera o grupo, com melhor diferença de golos (9-1 contra 7-3), quando faltam disputar duas rondas.
“Obviamente que é decisivo, já ninguém foge a isso. Mas Portugal e França já passaram muito por estes jogos, isto é ótimo para as equipas. Há muitos anos que Portugal tem muitos jogos decisivos, o que quer dizer que é das melhores do mundo. Seria mau era se não tivéssemos jogos destes”, recordou Fernando Santos, na conferência de imprensa de antevisão.
O selecionador deixou claro que, para “a vitória ser portuguesa, é preciso concentração e não fugir às características próprias, de uma equipa que pretende atacar com 11 e defender com 11”, apesar de reconhecer que “as duas equipas estão muito próximas em termos da qualidade dos jogadores”.
Sendo uma partida de caráter decisivo haverá sempre ansiedade nos jogadores, mas Fernando Santos até valorizou, desde que não seja em excesso.
“Há sempre ansiedade, mas de querer jogar, no bom sentido, desde que não seja em excesso. Ansiedade no bom sentido não faz mal a ninguém”, observou.
A proposta de abordar todos os encontros vai apenas na direção de jogar para ganhar, mesmo frente à atual campeã do mundo e sabendo que um empate sem golos no encontro da quinta jornada mantém Portugal na liderança do Grupo 3 e a depender de si próprio na última jornada.
“Sempre me ouviram dizer, desde o primeiro dia, que a proposta é ganhar. Somos capazes, temos dinâmicas, qualidade, criatividade e sabemos que estamos mais perto de ganhar quando não sofremos”, concluiu.
No sábado, Portugal recebe a França, em encontro da quinta jornada do Grupo 3 da Liga das Nações A, que pode ser decisivo para o apuramento para as meias-finais da competição em que a seleção lusa defende o título conquistado em 2019.
As duas seleções têm ambas 10 pontos, mas Portugal lidera o grupo, com melhor diferença de golos (9-1 contra 7-3), quando faltam disputar duas rondas.
O jogo está agendado para 19:45, no Estádio da Luz, em Lisboa, e será dirigido pelo alemão Tobias Stieler.
A ‘poule’ encerra na terça-feira, dia em que Portugal joga na Croácia e a França recebe a Suécia.
Liga das Nações: Selecionador garante Portugal para ganhar jogo “decisivo” com França
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osanecif · 3 years
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Hospitais do Oeste reforçam internamento em ala desocupada em Peniche
Foto do Site Centro Hospitalar do Oeste
O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) prevê reforçar em dezembro o internamento referente aos seus três hospitais, com mais 21 camas a serem criadas numa ala até agora desocupada no hospital de Peniche, disse hoje a sua administradora.
Elsa Baião afirmou à agência Lusa que começaram esta semana obras de remodelação numa ala desocupada há vários anos no hospital de Peniche, no distrito de Leiria, devendo a intervenção estar concluída “em meados do mês que vem”.
A presidente do conselho de administração do CHO adiantou que, após o fim das obras, vão ser instaladas 21 camas com o objetivo de “reforçar o internamento nos três hospitais”.
O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais das Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, e detém uma área de influência constituída, a par destes três concelhos, pelas populações de Óbidos, Bombarral, Cadaval e Lourinhã e de parte dos municípios de Alcobaça (freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto) e de Mafra (com exceção das freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro).
Na Assembleia da República, o deputado do Bloco de Esquerda Ricardo Vicente, eleito pelo círculo de Leiria, interpelou na semana passada a ministra da Saúde, Marta Temido, lembrando que “o hospital de Peniche tem uma ala de internamento que está vazia e que podia receber doentes, caso existissem profissionais contratados para o garantir”.
Segundo uma nota hoje divulgada, o deputado alertou que “tem havido grandes dificuldades no encaminhamento de doentes para internamento nas várias unidades do CHO e estes precisam de uma rápida solução por parte dos serviços de saúde”.
O bloquista questionou ainda se o Governo tem disponibilidade para reforçar os meios humanos do CHO.
Hospitais do Oeste reforçam internamento em ala desocupada em Peniche
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osanecif · 3 years
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Opinião – Sei que posso
Olha, filho, como ganho raízes por detrás desta vidraça, derramando o olhar na gente que passa, vazia, vacilante, perdida nos seus labirintos. E eu, filho, ganho raízes, raízes más. As raízes da espera são raízes de secura. As minhas pernas deslembraram-se de ser fortes. Peço-lhes que caminhem, para que vejas, filho, como posso ter utilidade. As minhas pernas tornaram-se vagarosas, fleumáticas, demoradas. Tal como a minha voz, filho. Chamo-te numa voz pouca. O teu nome soa-me bem dito assim devagar. Eu chamo-te, filho. Chamo-te. Tu não sabes mas a minha alma tem o teu nome. É o teu nome que digo quando os equinócios se desarrumam. Às vezes durmo com intermitências. Tolhido pelo escamoso embalo da noite. Eu não quero dormir, filho. Porque poderás lembrar-te de mim e eu não posso perder esse momento. Poderás querer convidar-me a sair da minha janela. Eu sei que posso andar, filho. Eu não me sentirei velho caminhando ao teu lado. Fala-me com afeto, filho, não te enganes com a minha idade. Só na aparência deixei de sorrir e os meus olhos deixaram de brilhar. Ou esqueceram-se, filho, pela falta de uso. Continuo vivo por dentro. Agasalho-me às memórias. Mantenho a mente clara. Lembro-me do dia em que nasceste e de como te peguei ao colo. Eu achei, filho, que quando agarraste o meu dedo seria para sempre. Talvez eu já não devesse estar aqui. Porque talvez tu penses, filho, que se me acabou a validade. Eu tento ser corajoso para que não me vejas como um estorvo. Tudo passou tão depressa, filho. Esqueci o gosto dos damascos. Poderíamos voltar a prová-los, se quisesses, filho. Renovando o esforço vacilante. Convida-me para tua casa, só uma vez mais. Eu não darei trabalho, apenas aquele que é preciso. Eu não me queixarei. Só quero sentar-me contigo à mesa, filho. Sei que te envergonho quando não controlo a saliva na minha boca. Os músculos que eram fortes quando corríamos juntos entorpeceram-se. Os braços que nadavam caíram fatigados como as folhas de outono. Os cabelos gastos deixaram de ter vida. Não imaginas o quanto o tempo me dói. Fala comigo, filho. Há gente que passa na minha janela e não és tu. Imagino o seu rasto no chão, em formas vagas. É gente que não conheço, que anda apressada. Gente anódina. Procuro o vislumbre de ti nos transeuntes, filho, mas o teu rosto não aparece. Que vida escutas que não dás por mim? Pego na moldura onde estamos ambos, para que não te apagues em mim. Afago-a. Como o livro às suas folhas, afago-a. Visita-me, filho. Nada te pedirei. Tu bastas-me. Lembra-te de mim. Não apenas para colocares uma foto de nós nas redes sociais, esse sítio onde não habito, nem tu em mim. A vida escorre-me. Continuo a dizer o teu nome, filho. Chamo-te numa voz pouca. Chamo-te, filho. Deixei de ter nome, filho. Sou uma designação, um velho. Um velho num corpo velho. Não me deixes abandonado, magoado e só. Preciso do teu afago. O sofrimento está dentro do corpo, amargo, desconsolado. Como uma desabitação. Mas dentro de mim todos os sonhos são possíveis. Eu sei que posso, filho. Vê o que havia de acontecer-me… Julgo ter sonhado que na América votaram num velho para presidente. Num velho assim como eu.
Opinião – Sei que posso
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