Tumgik
satyavatis · 2 years
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syren-cursed·:
▽☠―――――― ✴⥽ Aquele era, realmente, um momento que não esperava no seu dia, e que com certeza não seria possível alguns meses atrás. Mira sempre estava muito focada no trabalho e tirando grandes partes do seu lucro para pagar logo a maldita dívida que tinha com Gancho. Agora que não tinha mais, se via com mais funcionários e cada vez menos tempo no bar, tratando principalmente da parte administrativa - e muito mais tempo livre. Seu olhar levantou para Saty e assentiu preguiçosamente, o clima da sauna a deixando tranquila e letárgica, além de ser maravilhoso sentir calor depois de tanto frio. O comentário alheio a fez puxar o ar com mais afinco para perceber a nuance de aromas, mas deixou aquilo de lado com um riso curto ❝――――Bem que eu gostaria, mas não seria nada seria agradável navegar nesse tempo. Eu odeio o frio ❞ comentou revirando os olhos. A título da verdade, ela havia sido sincera, mesmo que não pudesse dizer o porquê estava sumida ❝――――E eu estava fazendo uma limpa geral nas coisas do bar. O que você precisa? ❞
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“Quem lhe deu permissão para colocar essa imagem na minha cabeça?” Repuxou os lábios sobre os dentes, um rosnar de brincadeira para a outra enquanto girava. As costas pressionadas na pedra aquecida, os olhos meio fechados pesando para serem cerrados de vez. “Pensei que tivéssemos passado disso. Uma limpa geral. Me conta a verdade, Mira.” Os poderes de previsão do futuro da vampira gostavam de atacar naquelas horas, lembrando-a das que tivera nas semanas anteriores mas não obtivera confirmação. Saty tinha visto algumas com a pirata, umas perigosas, e precisava investigar. “Evento. Clássico. Tenho alguns vestidos e nada para combinar. Seus dons englobam joias?” Já pensava na loja de antiguidades de Pierre, o recinto repleto daqueles tokens e objetos preciosos para seus contos. Saty não os buscava por esses motivos, mas a barganha adquirida ao colocá-los em perigo para as pessoas certas.
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satyavatis · 2 years
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não convidada da casa de @notgryffndor​
Desde que o sol não era mais problema para a locomoção de Satyavati, menos ele parecia importante em sua vida. No início, a privação gerava o sentimento de perda e saudade no peito da vampira. Lembranças esquecidas revirando-se no interior do intelecto, perturbando sua mente. Agora? Aquela mesma luz era filtrada pelas cortinas da casa que não era sua, caindo no rosto concentrado em fatiar damascos numa tábua de madeira escura. “You kept me waiting long enough.” Não o tinha ouvido nem percebido a presença ainda, o poder prevendo sua aproximação tão logo o destino se consolidou naquela vertente. Satyavati exclamou alto, se identificando e talvez eliminando possibilidades desastrosas para a invasão domiciliar. Se bem que um atrito não seria tão ruim assim, e a forma como sorria e passava a língua nos lábios confirmavam o desejo sublime. Um ponto frio no pescoço, uma lâmina brilhando pelo canto do olho. Sobre o balcão, a garrafa que tinha trazido do Gray’s exalava o perfume daquele sangue sintético, taças servidas esperando que seus conteúdos fossem sorvidos enquanto estavam quentes.
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satyavatis · 2 years
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intctheunknwn·:
— Diversão diferenciada? — felizmente, Lumi tinha criatividade o suficiente para conseguir fazer aquilo, e ainda se manter em uma posição segura. Além disso, com um gesto sutil, chamou a atenção de um dos seguranças do cassino para que ele a vigiasse, mesmo que de longe. Sentiu a ficha contra seus lábios, e acabou os empurrando contra ela, marcando-os com o batom escuro que usava. Ela observou a bola girar na roleta até acertar exatamente o que a outra havia falado. — Eu nem sei o que nome, mas devo falar, você é boa nisso. Vai ganhar uma música fácil assim. Talvez até mereça mais do que uma.
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Os dentes capturaram um pedacinho do lábio inferior para impedir um sorriso mais macabro. Preocupação da cantora em manter a segurança e deixando de lado aquela que destruiria tudo. Satyavati preferiu jogar os cabelos para trás, os ombros bem alinhados expondo o colo decotado. “Pode me chamar de Saty, Lumi.” A vampira pesou no sotaque naquela frase, mostrando que a forma que vinha falando até então era muito mais simplificada - americanizada. “Uma dessas pode ser privativa? É meu prêmio, não quero compartilhá-lo com todos.” Dito com o rosto mais próximo, o brilho dos dentes faiscando pelo curto segundo que levou para piscar um dos olhos e se voltar para a incômoda mesa. A pilha de fichas parecia certa à primeira vista, juntando-se à crescente próxima a si. “Diferenciada. Quantas vezes você já viu duas mulheres jogando?” Antes que ela rebatesse, o indicador pediu mais um segundo para se explicar. “Não joguinhos baixos, simplórios e de baixo risco. Um jogo de verdade, usando o método deles.” E para provar que não era mais uma, a mão mostrou a mesa. “Sua vez. Faça sua aposta.”
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satyavatis · 2 years
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drizellcss·:
˱  𓈒 𓈊  ┈ 𓈒  ˲ Emel Yildiz era, acima de tudo, uma ótima profissional. O que significava que por mais que adorasse trabalhar no hospital municipal, não podia manter-se fixa apenas a ele. Por isso, começara a aceitar atendimentos particulares, e ainda que fosse somente um pouco irresponsável trabalhar fora de uma área hospitalar, ela sempre fazia questão de deixar o ambiente o mais desinfectado possível, e até hoje nenhuma de suas clientes extra especiais havia tido problemas. Naquela noite havia sido chamada por Satyavati para fazer pequenas preenchimentos e uma aplicação de botox em uma de suas atrizes; com ela o atendimento era ainda mais diferenciado, porque sempre se pegava numa situação estranha. Mas por cinco mil dólares a mais? Ah, Emel faria de tudo. “Agradeço a generosidade, sabe que não vai ficar desapontada.”, era ótimo aquela conversa, de uma mulher de poder para a outra. Tendo trazido sua enfemeira, a quem Emel pagava pelo silêncio também, depois que ela preparou toda a área, começou os procedimentos. “Sabe que sempre fico curiosa, então não me importaria com a história.”, deu levemente de ombros, enquanto começava a perfurar a testa alheia com a fínissima agulha, aplicando o princípio ativo para que no dia seguinte ela acordasse com um rosto perfeito e angelical.
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Preocupação com decepção nunca estava associado ao semblante profissional daquela mulher, não quando tinha um histórico perfeito de procedimentos para se basear. Os bons e os excelentes, puxados para a tendenciosa arte de ficar tão perfeito que beirava ao estrago. Satyavati tinha o gosto da benfazeja, oferecendo favores para os que trariam resultados aos seus negócios... Porém, os que não colaboravam? “É uma história quase simples demais.” Seus dedos soavam delicados naquelas pecinhas brilhantes do computador, tecnologia ainda não ganhando todo o coração daquela vampira secular. Terminando aquela última transferência, seus olhos escuros puderem repousar no transe tranquilo da observação da movimentação alheia. “A nova apresentação precisa ser perfeita e a atual Prima Donna...” Estalou a língua atrás dos dentes, estes comportados nas rotundas pontas inofensivas. “Conhece o tipo que adquiriu sucesso pela primeira vez e este subiu à cabeça? Eu avisei de que seria um problema para o Diretor, a agência tinha um segundo nome mais adequado para o papel e fui contornada. Agora a Diva está exigindo luxos e impondo regras.” Levantou-se da cadeira para contornar a mesa e apoiar-se nas proximidades, os olhos correndo interessados na assistente da Tremaine. “Por isso que preciso dela impecável, para substituí-la depois de um acidente. Quero dizer,-” Cobriu a boca com o dedo dobrado, a risadinha balançando os ombros. “Uma substituta para qualquer imprevisto. Se não posso prendê-la no sótão, que seja por métodos menos ortodoxos.”
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satyavatis · 2 years
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dracvlc·:
❛❛ —- Saty, Saty. ❜❜ baixando o copo de whisky que lhe serviram naquela noite, o sorriso de presas saltadas apareceu pelo rosto de Cain enquanto ele gesticulava com a mão livre para que ela se aproximasse de si. Era sempre um prazer olhar para uma das pessoas que tinha tanta confiança cumprir um bom trabalho em seu nome; oras, tendo ele tantos problemas de confiança quanto tinha, ser lembrado de seus aliados era sempre reconfortante. ❛❛ —- Eu não poderia esperar menos de você, mesmo. ❜❜ riu, satisfeito, e negou com a cabeça pela imbecilidade alheia, mas para a boa sorte de seu time. Erguendo o copo novamente, jogou o pouco restante do líquido no chão, o gelo espatifando-se, enquanto tratava de se servir do pacote quente que ela havia disposto para si, com uma casualidade tão tremenda que parecia assustadora para quem não estava acostumado com a cena. ❛❛ —- Eu tenho mais copos ali, no armário, pegue e se sirva também. Se já não estiver satisfeita, é claro. ❜❜ falou, tomando como nota a aparência da mulher. ❛❛ —- Imagino que essa não tenha sido uma tarefa muito difícil para você, mas alguma novidade? Esses vampiros estão nos atacando sem ritmo algum, e está começando a me irritar. ❜❜
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O sorriso sem dentes deixava os lábios bem seladas, mas era possível ouvir o ronronar emanado por si. Dois vampiros em uma sala fechada? Satyavati poderia estar em seu colo e o som ainda seria mais alto. E com a mesma facilidade que assumia a doçura, um canto da boca repuxava e o prazer se transformava em ameaça. Brincadeiras. Somente picos de energia para lembrar-se de que não era nenhum animalzinho de estimação. “Ouvir isso de você nunca deixa de me agradar, raaja.” Séculos passavam e o sotaque permanecia, herança que não perderia enquanto tivesse consciência de seus atos.. A vampira negou com a cabeça e procurou um lugar para sentar, os olhos parando sobre aquela atrás da mesa principal - e o corpo ficando na de visitante. “Algumas vezes, raras, não podemos misturar prazer com trabalho.” Vantagens de ter um lugar onde tudo lhe favorecia era excelente, mas restrito a uma cidade pequena? O mundo era playground de qualquer vampiro mais esperto e Satyavati era uma das mais inteligentes. Seus lábios crisparam, denúncia evidente da pequena frustração que sentia. “Os motivos são diversos e inconstantes. Alguns se revoltam contra a maldição e outros não sabem que lado escolher. Sabemos que não é o melhor elixir do mundo, mas é excelente comparado a alguns humanos que encontramos no caminho. E Carmilla...” Ergueu o olhar para encará-lo, pétreo para esclarecer suas intenções. Aquele era apenas um nome e nada mais. “As meninas de Carmilla estão aumentando. Uma parte não vale o que comem, mas é algo a se colocar em vigilância constante.”
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satyavatis · 2 years
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mrharker·:
Apesar de toda a dor e sofrimento que o sondava desde que havia perdido sua Mina na outra e também naquela realidade, Jonathan ainda era um cavalheiro de marca maior. Como não poderia ser? Já que, caso contrário, sua esposa não o teria escolhido para que partilhassem de um matrimônio e, posteriormente, do título de mãe e pai de uma criança tão inteligente quanto a própria Wilhelmina. Por isso, aquele tipo de brincadeira que havia acabado de fazer com Saty havia sido mesmo despretensiosa; poderia observar alguns decotes aqui e ali, mas em geral, jamais seria tão descarado quanto havia acabado de ser, tão gratuitamente. Sobretudo quando estava interagindo com uma boa e velha amiga, grande companhia de outras noites e episódios onde ele se questionava veementemente acerca de sua condição como criatura renegada. “Por falar na ópera, quando pretende honrar aquele compromisso que firmou comigo? Referente à primeira fila sempre que eu quisesse.” Ele sorriu de canto, ainda promovendo algum tom brincalhão, enquanto girava agora em uma das mãos o isqueiro que trazia consigo normalmente, seguindo o gesto de como prontamente encaixou um de seus cigarros disponíveis e perfeitamente alinhados dentro da pequena caixa designada para este fim, entre seus lábios. Nem um pouco incomodado com a temperatura terrivelmente baixa e congelante que os cercava. “Gostaria de levar uma acompanhante até lá na próxima semana. Moça de primeiríssima qualidade, eu garanto.”
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A taça recusada não causava grande desconforto para Satyavati. Os ombros erguendo-se levemente na falta de interesse e, num movimento preciso de pulso, o vidro explodia brilhante como fogos de artifício. As pernas cruzadas expunham o joelho desnudo, usado para equilibrar a própria perfeitamente para receber o líquido quente. “Sendo tão inconstante para se decidir, meu caro, nem meus poderes são capazes de prever uma visita. Existe um aparelho eletrônico incrível chamado telefone e que você está convidado para usar. Me avise e eu limpo a cadeira de quem quer que esteja.” A proprietária do Ópera tinha a lábia para contornar a mais cabeluda das situações normalmente, encaixando a habilidade natural dos vampiros para persuasão? Pronto. O certo virava certeza e ainda sairia com um pedido de desculpas por atrapalhar seus planos de última hora. A vampira bebeu o conteúdo da taça num gole contínuo, imediatamente aquecendo-se contra o clima frio de Storybrooke. Os olhos acenderam por trás das pálpebras fechadas, a mão repousada entre os seios enquanto o suspiro gemido subia pela garganta exposta pelo rosto virava para cima. “É quem eu acho que estou pensando ou algum novo projeto para sua imortalidade? Definitivamente não tenho problemas, mas gostaria de ouvir sobre ela através dessa boca.” Lambeu os lábios para capturar os resquícios inexistente do vermelho sobre o batom, o rosto adquirindo as feições de uma gata satisfeita. “Por favor, me conta~. Não quero saber disso através de você sabe.” As visões a acometiam sem pausas, inserindo detalhes imprescindíveis para determinados comportamentos e sugestões. E, bem, assim poderia se preparar melhor para receber aquela visita por enquanto misteriosa.
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satyavatis · 2 years
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kcrnsteinn·:
A Red Sparrow crescia a cada dia. Porém, não era nem um pouco fácil encontrar garotas que tinham o perfil e também a destreza para entrar na academia de espiãs, o olho de Zoroastra era muito minucioso e atento a cada detalhe antes de fazer um convite para a entrada na escola, até porque não podia se arrepender depois — não havia como simplesmente deixar uma aluna rebelde ir, com seu segredo em mãos, precisava eliminá-la. Felizmente, haviam sido poucos os casos. Naquela tarde, ensinava uma turma sobre a sinestesia, matéria em que a vampira tinha maior habilidade, e assim que terminou a mesma, os olhos foram de encontro com os de Satyavati; já sabia que ela estava ali fazia um tempo, somente por seu cheiro. Com a pergunta da outra, lembrou-se quem estava em cada lugar na sala, e assentiu brevemente. “É sim, mas tem talento. Só está um pouco tímida ainda, com um pouco de medo. Mas as aulas de expressão corporal logo mudarão isso.”, deu levemente de ombros. “E não, não pode. Ou se esqueceu que ninguém toca em minhas meninas?”, a anciã tinha orgulho em dizer aquilo. Sim, podia ser uma vampira sanguinária que não se importava em fazer vítimas pela cidade, mas não suas garotas. Precisava delas para seu grande plano triunfar. “Sinto muito se é para isso que veio até aqui.”
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A língua que varreu o lábio inferior de Satyavati forçou a entrada para que os dentes fincassem na carne macia. As presas recuadas só por aquele segundo, o desejo de sentir o próprio sangue escorrer do corte não a animando muito com a ideia. “Carmilla, me tem em tão baixa conta assim?” Tinha escolhido bem as palavras para deixar seu significado o mais dúbio possível, apelando para duplos e triplos sentidos com a ajudinha da linguagem corporal. Não, dessa vez o dom de previsão do futuro não tinha sido necessário. “Estou falando de ajudar a treinar e não um lanche fora de hora. A ideia é apetitosa, mas prefiro maiores e mais fortes.” Tudo pelo desafio de manter-se firme no todo. Subjugação e humilhação, a surpresa estando no que via dentro do aro negro do que outrora foram irises espetaculares. Satyavati bem sabia das regras impostas para que a maldição funcionasse e os vampiros pudessem coexistir em harmonia, mas... Ah...Sentia falta de uma caçada digna. “Eu vim para perguntar se precisa de alguma coisa. O outro lá não tem feito muita coisa merecedora de atenção. Se me perguntar, acho que está ficando cada vez mais preocupado com assuntos humanos.” Não era nenhuma iniciante na vida dupla de espiã para dois lados opostos da moeda e Satyavati tinha orgulho de realizar seu trabalho bem. Tão bem que pegava Drácula titubeando, repensando na lealdade da vampira, mesmo que por uma fração de batida de coração.
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satyavatis · 2 years
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intctheunknwn·:
Existia sim um tipo de roupa que Lumi usava no cassino. Não era nada comparado a belíssima mulher a sua frente, que chegava a fazer arrepios percorrerem seu corpo, só por estar falando de uma beleza que a Kolbeck tinha lá suas dúvidas sobre possuir. — A rodada ficaria por sua conta? — desceu do palco com cuidado para não se desequilibrar vergonhosamente sobre o salto das botas que usada. Lumi não se importava em alimentar as fantasias dos frequentadores do cassino, mas dinheiro não era algo que ela poderia esbanjar. — Posso cantar algo especial para a bela mulher a minha frente como recompensa por me bancar em uma rodada de apostas. 
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Reflexos e imagens, ouvidos que captavam o cair de uma agulha numa sala à prova de som. Detalhes tão pequenos que passariam despercebidos aos olhos humanos eram um deleite para a vampira assassina. Pintando e ativando uma parte de si que amava ficar em contato. Satyavati não ofereceu o braço para ajudá-la, não podia, ou a visão delas para todo o salão seria obstruída. “Todas as rodadas vão ser por minha conta, seja fazendo alguns favores, seja só proporcionando a todos aqui uma diversão diferenciada.” Seus dedos encontraram os dela num aperto familiar, íntimo, entrelaçando-se de tal jeito que deixava aquele espacinho no meio para o polegar exercer suas carícias. E aquele contato, o calor dela contra a mão aquecida pela rodada de jogos, trouxe-a à mesa em que eram requeridas. “Você pode cantar quando eu ganhar. Agora...” Seus lábios franziram com suavidade, o rosto trazido para mais perto da loira num impulso. Usava seu poder? Ainda não. Só aquela minúscula faísca da influência natural dos humanos, o de imitar o que viam inconscientemente. Satyavati aproveitou para pressionar a ficha contra os lábios da loira, o sorriso esplendoroso abrindo antes da frase sair alta. “Metade no vermelho. Número 16.” O palpite virou certeza quando o dealer soltou a bolinha na roleta e ela nem olhou a mesa de jogos para saber que tinha ganhado. Ah, a visão de sua companhia era bem melhor do que aquele grupo.
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satyavatis · 2 years
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TW: SANGUE (vampiros sendo vampiros)
A perna da mulher estava por cima do ombro da vampira, seu braço enrolado na coxa e puxando a pele para ficar mais esticada. Satyavati preferia daquele jeito, aconchegada no divã da parte de trás do Gray’s Room, com a discrição que só aquele lugar servia. As unhas bem delineadas faziam desenhos na pele beijada pelo sol, seus olhos avermelhados brilhando a cada arrepio que acompanhava seu passear. “Faz tanto tempo que não fazemos algo assim, @vampiraemogostosax​. Uns... três dias, será?” Seus lábios abriram numa risadinha cúmplice, um dos olhos se fechando naquela piscadinha de brincadeira. A mão oposta tinha um anel diferente, indicador envolto de metal decorado com suas origens, tão afiado na ponta que a pele não teve como resistir. O corte ficou vermelho, a linha inchou e a primeira gota escorreu, logo capturada pela língua da vampira. “Como vai a família, hum? Carmilla está te dando muito trabalho?”
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satyavatis · 2 years
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Não era porque tinha sangue gelado e paciência aparente infinita que Satyavati engolia tudo sem reclamar. Sua posição privilegiada na Ópera, a última palavra em qualquer evento, permitia algumas regalias indispensáveis. Além daquela vantagem de poder enxergar no escuro. Foi numa das apresentações, a proprietária dando uma volta de análise nas coxias, que notou o comportamento de certa atriz. O conteúdo da conversa com outra colocando ambas num caminho que não seria facilmente modificado. “Tudo bem, meu amor, pode voltar a dormir.” As palavras enfeitiçadas, o charme do vampiro, embalando-a num sono sem sonhos; empurrando para inconsciência necessária para o trabalho de @drizdesires​ ser realizado. Satyavati voltou para de trás do computador, o corpo relaxado contra a poltrona e os pés colocados sobre a mesa. Sofisticação? Talvez. “Obrigada por vir com tanta velocidade, Emel, vou acrescentar um extra no seu pagamento. Mesmo procedimento?” Finalizava a transferência com dedos ágeis sobre o teclado. “Capricha entre as sobrancelhas e nos lábios, são as partes preferidas dela. E sim, você pode perguntar o que aconteceu.”
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satyavatis · 2 years
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SE VOCÊ PRECISAR DA NOSSA NOVA HABITANTE, TALVEZ ELA ESTEJA EM SEU CAIXÃO… Ela costumava se chamar EESHA, do conto DRACULA, e antes da névoa da maldição arrastá-la até Storybrooke, ela estava no REINO DE TENEBRIS, lá na FLORESTA ENCANTADA. Aqui na cidade você talvez a encontre se procurar por uma tal de SATYAVATI SULTANA que é PROPRIETÁRIA DA ÓPERA DE STORYBROOKE.
ANTES DE STORYBROOKE
Dizem que você só descobre quem é de verdade quando seu último sopro de vida está na garganta.
Eesha não tinha ideia de como tinha parado ali além dos fragmentos escassos da viagem com o capuz da cabeça. Os braços amarrados atrás das costas, cordas pesadas ferindo os pulsos e sufocando a garganta. Metade do caminho foi feito ao arraste, debatendo-se tal qual animal pronto para a morte inevitável. Os gritos preenchendo a noite preenchida com o crepitar ensurdecedor do fogo e morte. Tanta morte. Cheiro de plantação virando cinzas, o solo úmido de sangue de incontáveis vidas sem significado. Em algum momento a perna soltou das mãos inimigas e encontraram um joelho, o pano na cabeça expondo o rosto enquanto os joelhos tentavam equilibrar o corpo sem o auxílio das mãos. Ela gritou seus nomes, do marido e dos filhos, só para ser recebida com o eco vazio da família... Da sua linhagem chegando ao fim.
Eesha nunca teve luxos na vida. Suas roupas demonstravam o uso diário trabalhando com a família. Cozinhando, cuidando da sorte grande que tinha lhe acometido na vida. Tão bela, tão prendada. Os pais tinham orgulho daquela combinação da filha perfeita e não demoraram em dar-lhe ao mercado rico em troca de uma vida melhor. Amor. Sim, teve amor além da aparência. Houve festa simples e o conto de fadas. E foi aquela beleza ímpar. O poder sedutor daquele olhar escuro, em destaque nos panos que protegiam o rosto do calor brutal e sol escaldante. Aquele conjunto da obra que tinha sido poupada por aqueles soldados. Demônios de chifres e garras e presas. Porque só podiam ser de outra realidade, trazidos dos pecados encarnados em criaturas malignas, para tratar daquele jeito um povoado tão tranquilo.
Eesha tinha poeira e areia e terra sob as unhas quebradas, incrustado nos cabelos outrora bem cuidados. Sua roupa estava rasgada em diversos pontos e o rosto apresentava os sinais da violência. Marcas escuras, formatos de dedos e tapas e punhos, derramando-se pelo corpo e reproduzido o padrão como lágrimas que não deixava escorrer. Os lábios bem firmes um contra o outro, segurando o fogo que queimava mais alto do que aquele deixado para trás. Eles tentaram, diversas vezes, mas o espírito indomável da indiana era tão inacreditável quanto a existência dos agressores. Cansaço? Exaustão? Os olhos nem pregavam quando o dia raiava, não quando usava aquele tempo para quebrar a perna da cadeira atrás de si. Usava de alavanca para alcançar a arma, a lâmina rompendo o que prendia seus pulsos.
Eesha estava pronta para fugir, deixar tudo para trás e se perder no luto, mas ao passar ao lado das gaiolas... Ela viu em cada rosto estrangeiro o semblante dos filhos e do marido. Se viu naquelas mãos estendidas em súplica. A lâmina de fuga salvou sua vida três vezes. A primeira arrebentou as fechaduras e libertou os prisioneiros. A segunda abriu a garganta dos captores, alertados pela ausência da bela indiana foram os primeiros a associar a cacofonia com suas intenções. E a terceira foi sem querer. Dominada por brutamontes, levada ao general de aparência desprezível, a mulher fingiu subjugação. Caiu aos pés implorando pela vida, puxando as vestes pesadas e enfiando os dedos na pesada indumentária. E chutou o chão para erguer-se do solo, pegar a faca e encontrar outra brecha na carne macia exposta.
Eesha estava coberta de sangue seco do marido, dormente para sentimentos quando mais vermelho se juntou às manchas marrons. O que eram eles se não... responsáveis? Objetivos específicos antes de seguir sua jornada no além mundo? Contida, mais uma vez, a mão quebrada como garantia, a mulher usava os dentes para se defender. A mandíbula estalando no ar, sons guturais incompreensíveis de gelar o sangue. E foi assim, mais animal do que humana que o corpo paralisou com a presença. O ar ficando pesado, a noite ficando mais escura. A indiana ficou quieta de repente, analisando o que se aproximava e se surpreendendo com quem adentrava a clareia em polvorosa.
Eesha nunca tinha ouvido a história de Drácula e talvez tivesse um destino diferente se o conhecimento lhe fosse acessível. Talvez ela não tivesse tentado a mesma técnica para ludibriar, talvez ela tivesse deixado o cabo da lança em paz. Talvez não tivesse juntando a força e audácia restante para atravessar-lhe o peito ou continuado o ataque quando o homem demonstrara uma força descomunal ao reduzir o cabo a frangalhos. Talvez não tivesse a mão de aço congelante no pescoço ou a escolha injusta imposta a si. Talvez... Só talvez... Teria uma morte digna e o caminho sagrado garantidos, não a existência amaldiçoada de uma não viva pelo sangue escuro de um vampiro. Talvez ela não fosse livre pela primeira vez em toda sua vida.
Eesha... Eesha... Eesha... Quem era Eesha?
Satyavati nasceu três dias depois e não parou de renascer até o dia de hoje.
DENTRO DE STORYBROOKE
Satyavati não esqueceu sua história quando abriu os olhos na sala requintada na Ópera da pequena cidade amaldiçoada. Seu nome humano enfeitando a placa de metal sobre a mesa de madeira maciça. Seus dedos lembravam das lâminas e armas, da forma como eram usadas para matar. O corpo, uma arma por si só, ainda cantava bem oleado a cada passo dado sobre os saltos altos. Nada tinha mudado na missão ao lado de Dracula, como espiã e discreta finalizadora de empecilhos. A maldição não restringiu sua forma de pensar, não reduziu o espírito que a tinham colocado onde estava na corte do vampiro. Contudo, ah, aquele era um excelente disfarce. Encarregada de organizar as atrações da histórica estrutura, fazendo seus pequenos favores em outros setores, a vampira ganhava reconhecimento e admiração. Perdia o caráter assustador para melhor se misturar ao mar de comida. E crescia, exercitava o lado mais simpático e compassivo com quem não merecia grandes coisas. Há quem diga encontrar falsidade nos atos de Satyavati, mas existem também os defensores que com um passar de dedo derretem-se sobre a indiana. Defendendo-a com o fervor que outrora apresentara para salvar a própria vida.
CURIOSIDADES
A personalidade não se encaixa em lugar nenhum pois não tem uma específica, uma tão concreta quanto as sete maravilhas do mundo. O tempo corrói e esfarela, deixa tudo relativo e tão fluído que seria estupidez manter-se constante. O trabalho, a missão descoberta com o novo despertar, facilitou nesse aspecto mutante. Na criação do apelido de Camelão, o sussurrar do nome parecido com o sibilar das irmãs venenosas do deserto. Satyavati é adaptável, aparentemente maleável, puxando para a armadilha com a suavidade da areia movediça. Porém, há quem diga enxergar seu lado doce - se os resquícios de mãe amorosa e trabalhadora ainda pudesse ser vistos.
Não é estranho a encontrar olhando para o vazio, o cenho franzido com leveza enquanto mexe a taça do líquido âmbar e espesso. Nesses momentos a vampira tenta lembrar do passado, da vida antes da transformação por Drácula, mas... Cada vez que tenta fica mais difícil dar rostos aos nomes esquecidos, empurrados pelo vento fresco de Storybrooke.
Enquanto ainda era Eesha, todos daquele pequeno vilarejo conheciam seus dons peculiares de saber o que estava por vir. Não era aberto, escancarado, mas coisinhas minúsculas e quase inofensivas. Um sexto sentido apurado, intuição feminina na sua forma mais concentrada! A indiana não contestou, sorrindo enviesado sem concordar ou discordar das conjecturas impostas à si. Se soubessem dos sonhos, dos momentos fora de sintonia, da realidade daquela condição... Não teria a vida tão tranquila. E, bem, agradeceu aos céus de que tal dom fora carregado para a não vida.
Oferece consultorias exclusivas para quem conseguir marcar horário. Conversas informais na sala privativa da indiana. Quem sai desses encontros diz ser o melhor momento da vida, mesmo com a cabeça leve e o hematoma em lugares inusitados. A vampira sangra suas vítimas depois de colocá-las num transe, o idioma antigo induzindo a complacência e calma durante a sangria. Do lado de fora da sala, num dos corredores menos iluminados, o ‘vão’ faz o papel de cúmplice. A vítima tropeça, cai de todo jeito e a mancha convenientemente aparece sobre as provas da vampira.
PODERES
Níveis elevados de regeneração, força e agilidade. Visão noturna. Precognição subjetiva.
INSPIRAÇÕES
Mazikeen (Lucifer), Inej Ghafa (Grishaverse), Alice Cullen (Twilight), Severo Snape (Harry Potter)
TOKEN
A adaga do General assassinado, última morte por suas mãos antes do renascimento. A primeira, usada para os guardas, quebrou-se depois do segundo assassinato e permaneceu perdida até os dias de hoje.
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satyavatis · 2 years
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Promoção relâmpago: insira aqui a URL e ganhe uma inter com essa vampirona.
Dica: pode garantir a vaga dando like antes de definir o personagem
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ENCERRADO
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satyavatis · 2 years
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Os olhos escuros de Satyavati passeavam pela mesa de apostas com interesse genuíno, visceral. As silhuetas ganhando forma conforme passava lentamente, contornando o rosto e ficando no arco perfeito dos pescoços. A vampira não via ninguém ali como adversário, não quando a mente afiada tinha calculado a influência do peso da bola e resistência da roleta. O jogo estava ganho e era dever dela perder algumas vezes para não levantar suspeitas. “Vamos deixar isso mais interessante, que tal? Nossas apostas estão tão baixas...” Murmurou sedutora, o corpo dobrando por cima da mesa para evidenciar o decote profundo do vestido. O som da animação foi um prazer, só não maior daquela voz que fazia cócegas em seu ouvido - e atraia sua atenção desde que tomara para si a tarefa de animar o ambiente. Esperou até o último segundo para assumir a posição de única sem ter feito apostas. “Com a licença de vocês, preciso de um pouco mais de sorte nessa rodada.” Segurou a barra do vestido, os saltos deslizando pelo salão enquanto se aproximava de @intctheunknwn​​. Chegou no momento exato que terminou a música, a mão estendida expondo as fichas de maior valor na palma. “Ei, quer me ajudar? Those pretty lips want to help a girl out?” Apontou para a mesa com um movimento de cabeça. “Você sabe... Mostrar que duas belas mulheres podem ganhar tudo de uma mesa.”
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satyavatis · 2 years
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O autocontrole de Satyavati era realmente invejável e estava refletido na quantidade de corpos que ainda respiravam naquele ambiente úmido. Fechado, vapor preenchendo suavemente o ambiente, o calor permeando até a pedra onde estava deitada. Bastava fechar os olhos e aspirar profundamente, o sangue correndo mais pesado e rápido provocando as faísca de loucura. Cutucando aquela parte dentro de si que fazia brilhar os olhos em vermelho e liberar as presas em ataque iminente. “Se eu pudesse, viveria aqui pelo resto dos meus dias.” Suspirou, os cotovelos levantando a parte superior do tronco, facilitando o olhar para @syren-cursed​. “Sem trabalho, sem incômodo, sem idiota e sem... Sem nada. Só flutuando num mar de... Eu ainda não consegui definir o cheiro desse incenso.” Torceu os lábios numa careta duvidosa, o olfato vampírico dando nome e sobrenome a cada um dos aromas. “E eu só não jogo você na fogueira porque seu talento de encontrar as melhores peças é surreal. Mira, pelos deuses, onde você se enfiou nesses dias? Caiu no mar e foi parar nas Marianas?”
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satyavatis · 2 years
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Promoção relâmpago: insira aqui a URL e ganhe uma inter com essa vampirona.
Dica: pode garantir a vaga dando like antes de definir o personagem
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ENCERRADO
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satyavatis · 2 years
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O casaco de pêlos vinha cobrindo seus ombros pelo caminho inteiro, oferecendo a proteção necessária para não levantar suspeitas enquanto chegava ao destino. O vestido bem justo, as aberturas estratégicas, tudo gritaria inumano se não tivesse um item de inverno para combinar. E ela se demorava, andando à passos normais, aproveitando a lentidão para admirar a vista. Sentir o aroma daqueles efêmeras vidas conforme abria seu rastro na neve fofa. Satyavati sorriu antes mesmo de abrir a porta para o telhado, casaco esquecido no corrimão sem o mínimo de arrependimento. “Como sempre, um perfeito cavalheiro.” Ronronou, as presas afiadas brilhando sob os lábios que repuxavam em ameaça. Perigoso e familiaridade, duas coisas que andavam juntas da assassina secreta de Lúcifer. “Trate-as com respeito, priy. Priyanka e Deepika não sofreram a tortura o dia inteiro para não serem devidamente reconhecidas.” os nomes vieram fácil demais aos lábios da vampira, lembrança esquecida de suas amigas naquela cidadezinha esquecida pelo tempo. Satyavati levantou as duas taças de vidro que carregava numa das mãos, uma sendo oferecida ao outro com aquele quê de provocação. “Tive alguns probleminhas com o diretor da minha Ópera. Coisa boba e enfadonha. Ele querendo me apressar... Logo eu, com todo o tempo do mundo.” Se sentou ao lado e apoiou a garrafa térmica numa das coxas, a tampa rosqueada para liberar o líquido que soltava vapores de quentura no ar frio do inverno. “Pode me perdoar? Eu trouxe quentinho do Gray’s.”
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Jonathan Harker era uma daquelas figuraças de vestutos e divergentes tempos quando comparados à modernidade líquida a que eram submetidos naquela cidadezinha em que se encontravam: era bom no que fazia e fazia aquilo em que realmente era bom, o que significava que, em sua função como procurador ou advogado, tinha de se envolver com toda estirpe de gente, fosse ela mais endinheirada ou mais miserável; desprezível ou admirável, sendo este o principal motivo pelo qual suas necessidades o haviam levado até o telhado daquele prédio, tendo marcado há cerca de cinco minutos atrás, um encontro com @satyavatis para que tratassem de negócios e estritamente negócios, por mais que os olhos do vampiro tivessem se voltado imediatamente para a altura do decote que a outra usava, pouco intimidada pelo frio noturno, tal qual ele próprio. Bastava apenas que se juntasse a ele, sentando-se naquela pequena área de lazer no nível acima do prédio em que o próprio John residia, para que começassem a falar do que realmente importava. "Saty, querida." Cumprimentou-a, prontamente, ainda mantendo os olhos voltados para os atributos magnânimos diante de si. Não era de seu feitio ser tão descarado quanto estava sendo, mas a intimidade entre eles permitia o referido comportamento. "E acompanhantes." Uma risada baixa, solene, apenas para confirmar que estava brincando, antes de indicar efetivamente onde a indiana deveria se sentar. "Cinco minutos atrasada, ravi. Poderia pelo menos ter me avisado."
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satyavatis · 2 years
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A língua da vampira estalou feito chicote dentro da boca, a ponta logo encontrando o canino alongado. Dor e alívio, forçando o músculo para provocar em si mesma o prazer que a tanto não sentia. Seus braços estavam cruzados sobre o peito, o corpo levemente recostado na parede enquanto se equilibrava totalmente num dos altos saltos que vestia. Satyavati esperava aquela lição de @kcrnsteinn​ para dirigir a palavra, a mente fervilhando de esquemas para melhor se aproximar da proprietária do Red Sparrow. E foi com um sorriso sem dentes, o arco sedutor nas feições exóticas, que enfeitou o rosto ao se aproximar. “Elas estão cada dia melhores. Mas... Aquela ali que estava na ponta, na parte de trás, ela entrou agora?” Lembrava muito como tinha sido séculos atrás, munida da força de vontade e nada mais. Sua cabeça meneou para o lado, o rosto enrugando numa careta adorável. “Eu posso ficar com ela? Às vezes é difícil quebrar um hábito de séculos, esse de enrolar e enrolar e não ir direto ao ponto.”
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