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somaisumsemideus · 5 days
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Héktor ficou intrigado com a menção de um presente, algo que nunca imaginou receber após uma missão malsucedida. Sua curiosidade foi despertada. - Presente? Eu falhei, onde consigo esse tal presente aí? - Ele insistiu, intrigado com a possibilidde de ser recompensado mesmo após uma missão fracassada. Paa Héktor, a ideia de receber um presente nessas circunstãncias era completamente inédita. - Ah, qual é... - Ele começou, abrinco os braços exibindo o corpo com um auge de falsa energia e vitalidade. -...olhe para mim. Se isso aqui não é pelo menos um oito de recuperação, eu não sei o que é. - Riu, retornando ao seu lugar apoiado à mesa.
Ouviu atentamente maxime, quase hipnotizado pelos movimentos de seus lábios a cada palavra que o outro dizia. Compreendia perfeitamente o que o amigo estava passando, tendo testemuhado inúmeras vezes o sofrimento daqueles que retornavam feridos das missões. A menção das poções que o filho de Afrodite tomava periodicamente o tocou profundamente, fazendo-o questionar se estavam realmente ajudando ou se era necessário criar uma infusão mais poderosa. Entretanto, quando a conversa mudou para a fenda, um arrepio eprcorreu sua espinha, trazendo à tona memórias assombrosas de seu envolvimento na tentativa de fechá-la magicamente junto das irmãs. Héktor engoliu seco com dificuldade. - Você... Não... Esquece sair do acapamento, você desceu a fenda? Eloi... Tem... - As palavras lutaram para escapar da boca de héktor, deixando-o com uma sensação sufocante ao tentar expressar sua preocupação com a segurança de Maxime. - tem noção do quanto isso é perigoso? - Indagou com visível preocupação.
Num impulso, ele envolveu o amigo num abraço apertado de corpo inteiro, buscando oferecer-lhe conforto e expressar seu alívio. - Graças à Hécate você está aqui. - Murmurou, encostando a testa no ombro do Dubois, deixando-se levar pela sensação acolhedora do abraço. No entanto, ao soltá-lo, seu rosto assumiu uma expressão mais séria e preocupada. - O que você tinha na caeça? Foi decição sua ou Quíron mandou? - Ele eprguntou, sua voz carregada de preocupação e uma leve irritação. - Por favor, não me diga que você desceu por livre e espontânea vontade.
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Héktor fez um bico, como uma criança contratiada fingindo tristeza para conseguir o que queria. - Ah, para... Sério? - Ele indagou, emsmo já sabendo a resposta. Não conseguia argumentar contra Eloi, pois entendia a importância do descanso para a recuperação, mas era difícil para ele se desligar. Mesmo que as intenções de Eloi estivessem evidentes -- ou talvez não tão evidentes assim, pelo menso para Héktor --, a lerdeza do filho de Hécate o impediu deperceber. - Então acho que vou precisar dessa tal motivação. Porque não vejo nada que me faça ficar dentro do quarto, ou aqui no chalé. - Ele soltou o comentário ingenuamente encostando oq uadril na mesa ao lado do rapaz, cruzando os braços na altura do peito. - E é claro que estraga. Vou ficar preguiçoso, esleixado e voltar ao rítmo será uima tortura.
Por alguma razão Héktor não conseguia entender quando Eloi havia se tornado tão adulto, ou talvez aquela barba o envelhecesse de uma maneira boa, dando-lhe um ar mais maduro. Ele sorriu discretamente pela confirmação à sua pergunta, como se aquilo importasse, ao mesmo tempo em que se questionava se deveria. Há muito tempo nutria admiração pelo rapaz, um respeito que crecia à medida que o via crescer pelo acampamento. Agora, tão adulto quanto ele, essa admiração estava ainda maior. Era normal se sentir adolescente de novo ali com Eloi? Ele não tinha palavras para rebater, apenas assentia desconcertado pelos pensamentos e confuso pelos sentimentos.
Ao sentir a região esquentar com o toque de Eloi, Héktor orou á Hécate para que o rapaz não percebesse o arrepio que subiu da cintua ao peito, sentindo estranhamento ar entre eles esquentar -- embora não houvesse menção à proximodade. Pegou, então, as ervas pendurando-as logo ao lado das suas. Felizmente, a voz do filho de Afrodite quebrou o silêncio que ameaçava se isntalar. - Nenhuma? - Perguntou confuso com o cenho franzido. - Nem por aqui? Quíron não deu nenhuma tarefa extra? - Ele insistiu, rindo do comentário de Maxime. - Cuidado... Pode chegar uma que você não vai ter como recusar. Aí eu quero ver... - Brincou. - Mas me fala mais sobre você nesse tempo. Me poupe dos resumos. Já que me proibiu dos meus exercícios e da minha corrida, estou com tempo. - Disse apoiando o quadril na mesa cruzando os braços na altura do peito, enquanto fitava o rapaz esperando algo novo do mesmo.
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somaisumsemideus · 6 days
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|| FLASHBACK ||
Ele riu suavemente da brincadeira de Joseph, desfrutando da leveza do momento antes de voltar sua atenção para suas tarefas. da mochila, retirou um caldeirão e alguns pedaços de carvão, montando uma pequena fogueira improvisada. Com habilidade, ele pegou um pouco de água da caverna e despejou-a no recipiente, deixando-a ferver suavemente. Agora em pé, segurava um punhado de ervas, cujas pontas acendeu, liberando uma fumaça perfumada. - Mirra e sândalo. - Ele explicou, erguendo as ervas para Joseph. - São usados para purificar o ambiente e ajuda alcançar estados alterados de consciência. - Ele acrescentou, seu olhar alternando entre as ervas e Joseph como se estivesse revelando segredos antigos. Na outra mão. - Salgueiro, sálvia branca e alecrim que são usados para limpar o ambiente energicamente.
Enquanto Joseph se preparava dentro da água, Héktor perabulava pela caverna, agitando o incenso natural e entoando suas palavras mágicas. - Hécate Sotera, eu chamo por Ti. - Ele murmurava, seus passos ecoando pelas paredes da caverna. - Mãe das encruzilhadas, abra meus caminhos, ilumine minha visão e clareie meus pensamentos. Ajuda-me a manter meus pés no Caminho Certo. - Ele se sentiu em conexão com algo maior enquanto as palavras fluíam de seus lábios, envolvendo-o em um abraço reconfortante de energia ancestral. - Dá-me poder. Sou bruxo, seu filho... Ajuda-me a entender e compreender minha missão. Hécate Enodia, Hécate Phosporos eu te chamo, uma vez mais. Que seja tua voz a me guiar, pois eu me levantarei e seguirei.
De volta ao seu lugar, Héktor se viu novamente diante do caldeirão, com as pernas cruzadas e um sorriso brincando em seus lábios. - Talvez eu aceite o apelido e transdorme o acampamento em meu final feliz. Prometo te dar um papel legal na minha trama. - Ele brincou, deixando escapar um riso leve. No caldeirão, ele adicionou algumas folhas de artemísia e hortela, esmagandoa-as para extrair o sumo para um chá reconfortante. enquanto a água fervia, ele se levantou mais uma vez, agora carregando velas. - Pode perguntar, não tem problema. - Ele disse, com um tom divertido, achando a curiosidade de Joseph encantadora. Circulando pela caverna, ele explicou os diferentes elementos simbolísticos de seu ritual.
-- Os mais complexos exigem uma atenção maior... - Respondeu quando posicionou a primeira vela. -...eu consigo fazer qualquer feitiço, contanto que eu o pronunicie. Não consigo fazer um feitiço do zero, a não ser quando eu apenas manipulo a minha magia física. Tenho sempre que canalizar energi de alguma coisa. Da minha própria magia quando uso sua forma física, da natureza dependendo de onde eu estiver... - Continuou quando posicionou a segunda vela. -...da água, da lua, da noite. Como é o nosso caso. mas alguns feitiços demandam uma atenção maior. - Terminou ao colocar a terceira vela formando, por fim, um triângulo onde ficariam ao centro na água. - Alguns feitiços são muito poderosos e precisam de muito mais coisas para se canalizar e daí vem os rituais, porque eles ajudam a nos guiar pelo feitiço e não nos deixar sussetível à fraqueza do limite humano. - Assentiu voltando ao caldeirão.
-- Por exemplo, as velas representam a lua e as sombras, a fogueira do meu caldeirão representando o fogo, um portal para a transformação e a renovação que estou usando para faer essa infusão de ervas. - Ele apontou para o pequeno caldeirão. - A água que peguei da cachoeira representa o elemento água, que está intimamente ligada a emoções e é essencial na maria e na purificação. - Ele fez uma pausa. - Está sentindo a brisa entrando pela fresta que passamos? O ar está ligado aos pensamentos e eu trouxe alguns cristais de labradorita e obsidiana... - Tateou o interior da mochila trazendo à tona os minerais. - Eles vão me ajudar a me conectar com o reino espiritual e fortalecer a minha invocação dos poderes de Hécate. - Assentiu. - Percebe que estou pegando, de certa forma, a magia de tudo? Um pouco de cada coisa, uma simbologia para cada aspecto do que vamos trabalhar hoje? Isso é um ritual, a preparação apra algo maior, que demanda uma força, uma energia e uma magia maior.
Héktor fez uma pausa para observar o chá que estava quase no ponto. - Esse chá que estou preparando, é feito de artemísia e hortelã. - Começou. - A artemísia ajuda na exaustão mental e a hortelã vai ajudar a dissernir seus sentimentos e trazer clareza à sua mente, calmaria e tranquilidade em outras palavras. Que com a ajuda do sândalo e da mirra, que permite alcançar estados alterados do consciente. - Rapidamente se virou para o filho de Poseidon, e retirou de dentro da camiseta um colar com uma chave pendurada. - Esse colar com a chave de Hécate é uma simbologia, para representá-la em pessoa. - Ele disse, tocando o pingente com reverência. - Esse feitiço demanda cuidado e atenção, mas a ajuda de várias fontes de poder, estou confiante de que posso conduzí-lo da maneira mais eficaz possível... Daí o ritual.
Ouviu com atenção aquela pequena explicação, não contendo o sorriso divertido nos lábios conforme Héktor entrava na sua onda em relação às comparações. — Confesso que quase te chamei de Wiccano. — Comentou. — Só não vale controlar uma cidade inteira só para recriar a realidade que deseja. — O tom era brincalhão, aproveitando aquela pequena aproximação para quebrar ainda mais o clima. — Não acho estranho, na realidade, acho muito comum associarmos personagens fictícios a pessoas que amamos.
Claro que iria concordar com aquele último ponto e não ver estranheza alguma, afinal, Joseph tinha o costume de associar pessoas queridas aos seus personagens preferidos. Parte pelas semelhanças que haviam em comum e outras por, desde muito pequeno, conviver em um ambiente onde comparações como aquelas era muito comum. Ele, por exemplo, era o Aquaman da galera. E o papo, apesar de breve, contribuiu e muito para que ele ficasse mais relaxados, descontraído, e menos apreensivo conforme se aproximavam da caverna.
Quando enfim chegaram, o silêncio breve foi quebrado pelas palavras de Héktor. Aquilo não deveria ser um segredo, não entre eles, afinal, era necessário que o filho da magia soubesse de tudo. Quando ouviu a primeira parte, apenas concordou com um aceno breve da cabeça. — Eu lutei muito no começo, tentei ignorar ao máximo, mas elas eram insistentes... — Comentou enquanto o olhar agora pairava sobre o chão úmido. O comentário a respeito de Yasemin e seus poderes arrancaram um riso nas alado do semideus. — Cara, ela vem com tudo, é até difícil descrever. — Não sabia mesmo como por em palavras tudo o que sentiu durante aquela briga, mas apesar das consequências, ainda era grato pela turca. — Tudo bem... Só espero que não doa tanto, minha cabeça ainda lateja e é complicado dormir direito. É como ter uma ferida aberta que não terminou de cicatrizar, sabe?
Foi a única comparação que conseguiu encontrar no momento para descrever a dor que ainda sentia, fora a pressão que, em muitos casos, chegou a jurar que a cabeça explodiria. Os pensamentos foram interrompidos quando ouviu sobre o calção de banho. — Já viu algum filho de Poseidon despreparado quando o assunto é água? — Aproveitou a deixa para brincar mais uma vez, aquela tentativa genuína de quebrar ainda mais o clima pesado e, consequentemente, voltar a relaxar enquanto ouvia atentamente toda a explicação de Héktor. Não sabia dizer se era o jeito dele, mas ouvir sobre como seria todo o ritual acabou deixando Joe mais confiante. No fundo não ter ideia de como seria aquilo era o que deixava o semideus apreensivo. Por ser a sua primeira vez em contato com a magia daquela forma, Joseph dedicou toda a sua atenção a cada palavra proferida pelo mais velho, era fascinante o modo como Héktor descrevia tudo, nos mínimos detalhes, por mais fantasioso que tudo aquilo poderia ser aos olhos de outrem. O olhar curioso acompanhou cada movimento, desde a retirada da caixinha da mochila, até o cuidado em acender cada velha preta e prateada.
Quando o outro se virou, Joseph aproveitou o momento para retirar a camisa laranja do acampamento, sua calça e também os tênis. Por viver dentro da água na primeira oportunidade que encontrava por aí, era comum usar sempre uma sunga por baixo da vestimenta. — Tem coisas que eu gostaria de perguntar, mas ainda não encontrei as palavras certas para isso. — Comentou de maneira espontânea. — Digo, é tudo muito fascinante e completamente surreal. — Completou. — Você pratica todo um ritual sempre que vai realizar um feitiço ou só para aqueles mais complexos...?
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somaisumsemideus · 6 days
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Héktor inclinou a cabeça em um gesto pensativo. Ele desejava que o colchão onde estava sentado e o travesseiro onde estava apoiado o engolissem, transportando-o para outra realidade ou para lugar nenhum. Desde que acordara, evitara sair do chalé. Parte por causa da necessidade de recuperação e parte por evitar os comentários e olhares após a revelação no maldito almoço.
-- O que esperar a gente já sabe, ela envolvida em mais um drama divino que vai acamar nos ferrando. Independentemente se somos filhos dela ou não. - Ele comentou com um tom amargo. Sabia que desafiar Zeus poderia significar o fim de todas as cosas, não conseguia engolir o orgulho. - Os Deuses pouco se importam com nós, antes de começarem as richas deles. Parto do pensamento de quem quer, dá um jeito. - Acrescentou, suas palavras carregadas de frustração. - Entendo que ela tenha se afastado por decreto de Zeus, mas não sei.... Se ela realmente quisesse manter contado...
Ele hesitou por um momento, ponderando sobre suas próprias dúvias. - Hécate é, sem dúvida, a deusa mais poderosa do panteão grego. Até mesmo Zeus a teme. Ela é a Deusa de todas as coisas sem dono, da magia, Deuza tríplice envolvida até mesmo no destino da humanidade. Qual é... Nos deixar ás cegas e de repente estar no meio de algo tão sério? Não violar um decreto implementado pro Zeus, mas se enfiar em outra coisa talvez pior? Qual o sentido? - Ele desabafou, recelando uma pont de incerteza que estava começando a corroê-lo por dentro. No fundo, ele não queria admitir que estava começando a duvidar de Hécate ou mesmo da sua própria devoção à Deusa. No entanto, ele não queria desiludir a irmã com respeito à mãe que ela tanto amava, mas também não podia deixá-la se iludir com algo que poderia machucá-la. - Pips, se tem uma coisa que eu aprendi morando aqui todos esses anos, é que temos que esperar tudo e nada ao mesmo tempo deles. E, sobretudo, não criar nenhuma expecativa sobre nenhum deles. - Assentiu.
-- O que Verônica tem dito? E Ronnie? - Ele perguntou, mudando o foco da conversa para suas irmãs, buscando uma distração temporária dos seus próprios conflitos internos. - E você, como está com isso tudo?
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Assim que lhe entregou a xicara a menina parou um momento fazendo um biquinho pensativa "Eu devia ter trago biscoitos..." soltou, mais como uma certeza do que algo para ser contestado. Na proxima, com toda certeza, traria um mimo mais elaborado. Só que sua mente não parou por ali, eram tantas coisas se passando por ali que estava difícil conter os lábios e mantê-los para si "Isso eu também pensei. Alguma coisa tem que a beneficiar, eu só... Esperava..." seus ombros caíram e o olhar entristeceu "acho que nem sei o que esperava na verdade. Nossa mãe anda distante, mais distante que antes. E com tudo isso só dá corda para Verônica falar dela" a mais nova suspirou apoiando as mãos nas pernas, em um sinal quase de desistência. Ela acreditava em Hécate, acreditava que era uma boa mãe e os guardava, ainda que da maneira dela. Só que agora se sentia tão perdida... "Só queria que tivesse um aviso? Por ela, pela Ronnie, sei lá! Fomos postos na fogueira, todos nós! Arg! Odeio me sentir assim sabia?"
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somaisumsemideus · 8 days
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Héktor fez um bico, como uma criança contratiada fingindo tristeza para conseguir o que queria. - Ah, para... Sério? - Ele indagou, emsmo já sabendo a resposta. Não conseguia argumentar contra Eloi, pois entendia a importância do descanso para a recuperação, mas era difícil para ele se desligar. Mesmo que as intenções de Eloi estivessem evidentes -- ou talvez não tão evidentes assim, pelo menso para Héktor --, a lerdeza do filho de Hécate o impediu deperceber. - Então acho que vou precisar dessa tal motivação. Porque não vejo nada que me faça ficar dentro do quarto, ou aqui no chalé. - Ele soltou o comentário ingenuamente encostando oq uadril na mesa ao lado do rapaz, cruzando os braços na altura do peito. - E é claro que estraga. Vou ficar preguiçoso, esleixado e voltar ao rítmo será uima tortura.
Por alguma razão Héktor não conseguia entender quando Eloi havia se tornado tão adulto, ou talvez aquela barba o envelhecesse de uma maneira boa, dando-lhe um ar mais maduro. Ele sorriu discretamente pela confirmação à sua pergunta, como se aquilo importasse, ao mesmo tempo em que se questionava se deveria. Há muito tempo nutria admiração pelo rapaz, um respeito que crecia à medida que o via crescer pelo acampamento. Agora, tão adulto quanto ele, essa admiração estava ainda maior. Era normal se sentir adolescente de novo ali com Eloi? Ele não tinha palavras para rebater, apenas assentia desconcertado pelos pensamentos e confuso pelos sentimentos.
Ao sentir a região esquentar com o toque de Eloi, Héktor orou á Hécate para que o rapaz não percebesse o arrepio que subiu da cintua ao peito, sentindo estranhamento ar entre eles esquentar -- embora não houvesse menção à proximodade. Pegou, então, as ervas pendurando-as logo ao lado das suas. Felizmente, a voz do filho de Afrodite quebrou o silêncio que ameaçava se isntalar. - Nenhuma? - Perguntou confuso com o cenho franzido. - Nem por aqui? Quíron não deu nenhuma tarefa extra? - Ele insistiu, rindo do comentário de Maxime. - Cuidado... Pode chegar uma que você não vai ter como recusar. Aí eu quero ver... - Brincou. - Mas me fala mais sobre você nesse tempo. Me poupe dos resumos. Já que me proibiu dos meus exercícios e da minha corrida, estou com tempo. - Disse apoiando o quadril na mesa cruzando os braços na altura do peito, enquanto fitava o rapaz esperando algo novo do mesmo.
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⭒  ๋࣭ 𖹭  ๋࣭ ⭑ “ ━━━ ah, acredite, essa não seria minha contribuição pra te motivar." soltou um riso baixo, prendendo as ervas no varal com cuidado para não rasgar. “ ━━━ mas quíron e pietra seriam um plano b, digamos assim." não que achasse que fosse precisar de um plano reserva para o que rondava sua mente, mas naquele instante agradeceu o semideus ter magia e não telepatia. o sorriso divertido ainda habitava em seus lábios, rindo consigo mesmo porque de maneira alguma abriria a boca para despejar mais sobre aquilo. “ ━━━ ela está mimando você? é, não posso julgar. não vou contar então se prometer que vai pegar leve. sem flexões, abdominais ou corrida, hektor. pelo menos até seus irmãos concordarem ou os Curandeiros." dessa vez se virou para o mais velho, os olhos azuis presos na figura esguia.
“ ━━━ uma semana sem essas coisas não vai estragar sua rotina ou tirar nada do lugar." afirmou, o olhar passeando um pouco pelo semideus, distraindo-se com aquele cachinho solto que escapava do coque. queria enrolar o dedo na mecha, puxar levemente e ver o cacho voltar para o lugar... mas acabou voltando sua atenção para as ervas porque era mais seguro.
“ ━━━ a secagem não te faz ter tanto esforço, então realmente não deve atrapalhar a recuperação. mas as poções podem mascarar o cansaço, sabia? não deveria misturar elas com o que está tomando para melhorar." argumentou. pelo menos nisso tinha propriedade para falar já que era sua responsabilidade. “ ━━━ está tomando poções para recuperar a força da magia?" perguntou com curiosidade.
sua atenção fixou-se de novo no mais velho ao ouvir a pergunta, acabando por bufar baixinho. “ ━━━ mas é claro que sim. você vai em missão inteiro e quando volta, é desacordado? fraco? quando eu soube, claro que ia ficar preocupado. ainda mais que foram dez dias." suspirou pesadamente. foram dez dias complicado, ao longo disso mais pessoas voltavam machucada para aumentar a lista da preocupação. todos tinha se recuperado e hektor seguia sem dar sinal. dizer que elói estava nervoso era um eufemismo. virava a face para o rapaz para dizer isso... apenas para acabar se distraindo novamente, dessa vez não com o cachinho mas sim com a forma como hektor se esticava ali. limpou a garganta com um pigarro e se aproximou para prender também algumas ervas, trazia duas mas deixou ambas em uma mão só para que a outra descansasse na quadril dele. “ ━━━ aqui, prende essas." murmurou, entregando-lhe as novas. “ ━━━ e eu estou bem. tirando esses péssimo dias, não havia muito o que fazer a não ser rondar a enfermaria e seu chalé em busca de notícias porque eu não... eu não fui pra missão alguma. nem vou." encolheu os ombros, a última parte saindo meia emburrada. “ ━━━ no dia que eu aceitar uma missão, podem me internar."
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somaisumsemideus · 8 days
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Starter para @misshcrror
As coisas haviam se desnerolado rapidamente. Desde aquela festa clandestina, sua vida parecia estar de cabeça para baixo. A fenda, os problemas de insegurança com sua magia, o ritual com Joseph e, finalmente, a missão que o deixara desacordado por dez longos dias. Agora, acordado e recuperado do choque pelo esgotamento mágico, Héktor conseguia aos poucos retomar suas atividades normais no acampamento, enquanto os primeiros sinais de sua magia retornavam.
Naquela manhã, ele acordou sentindo-se diferente. A brisa parecia sussurrar em seus ouvidos, a floresta respondia a suas preces à mãe e a aura do chalé estava mais intensa do que nunca. Héktor voltara a sentir a magia fluir por todos seu ser e, ao abrir a mão, uma centelha vermelha escarlate se acendeu em sua palma, preenchendo-o com uma animação fervorosa.
Imediatamente, ele se lembrou de Yasemin. A semideusa, filha de Deimos, havia lhe pedido ajuda há algum tempo, um favor que ele não conseguira conceder devido á sobrecarga de tarefas. Porém, ele havia prometido que a procuraria, e cumprir sua palavra era um dever que ele levava sério consigo mesmo. - Yas? - Ele chamou, após três batidas na porta do chalé. - Você está por aqui?
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somaisumsemideus · 9 days
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Héktor balançou a cabeça em negação, um sorriso brincando em seus lábios enquanto segurava o riso que ameaçava escapar. Embora o apelido fosse carinhoso, ele não conseguia se ver nem de longe parecido com o monstro ao qual era comparado. Mas era difícil resistir ao charme de Pietra e ao seu mundo peculiar. - jamais que eu recusaria um lanche desses... Ainda mais na cama - Ele se vangloriou, pegando a xícara. A temperatura repentina nos dígitos o fez trocar a xícara de mão apra evitar se queimar, mas enquanto soprava para escriar o líquido, Venancio foi direto ao ponto.
Ele suspirou pesadamente, desviando o olhar da xícara para o vazio, perdido em pensamentos. Passara o dia todo evitando pensar nos questionamentos sobre a aprticipação de sua mãe em toda aquela trama que fora exposta durante o almoço. - Olha, Pietra, sinceramente? Eu não sei. - Confessou, com uma expressão confusa e curiosa, como se estivesse derrotado por não ter chegado a uma teoria concreta. - Às vezes eu acho que nem os Deuses sabem por que fazem o que fazem. Acho que, depois de viverem milênios, a vida se tornou um tédio e fazer coisas aleatórias e sem sentido se torna comum. - Ele ponderou. - Mas eu não duvido que haja algum benefício próprio por trás de tudo isso. Não tem um que se salve ali. Os Deuses são egoístas.
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"Eu lá tenho culpa se você é a cara do Sully? E eu sou seu Mike Wazowski, sabia não?" brincou indo para perto dele para conseguir lhe estender a xicara. Quando estava recuperando do esgotamento mágico aquele chá tinha sido de grande ajuda para fortalecer seu interior e como uma boa bruxinha não iria deixar de fazer para o irmão "Primeiramente, em minha defesa eu vim aqui faz uma hora. Segundamente, isso não é trabalho nenhum, sabe que eu gosto de mexer com essas coisas e eu gosto de tu. Aceita meu amor moço" o cuidado que Pietra tinha com os irmãos era algo tão natural quanto ela com suas plantinhas, então não era como se fosse um grande esforço zelar pelos seus. A morena travou a cadeira no lugar passando a mão na saia com uma carinha de quem tinha algo para perguntar, mas tinha dúvidas se devia ou não exteriorizar. "Hek, será... Mamãe falou com você? Digo, algum sinal do porque tudo isso? Eu não consigo entendê-la, Veronica podia ter falado com a gente antes mas... Eu não entendo" decidiu por fim.
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somaisumsemideus · 10 days
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somaisumsemideus · 10 days
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Héktor riu, mas sua expressão logo se tornou séria quando ouviu a menção à irmã. - Você me dedurar para o Quíron não é a motivação que eu preciso. - Ele disse com um riso contido, mas seus olhos encontraram os de Eloi com urgência. - Mas pelo amor de Hécate, conte para o Quíron, mas não conte para a Pietra - Ele pediu em tom suplicante, com um brilho divertido nos olhos. - Está tão bom ganhar uns mimos na cama. Ela prepara um café da manhã, às vezes um chá e até me faz umas massagens nas costas... É tão bom. - Ele assentiu, as mãos trabalhando nas ervas de maneira automática, o trabalho fluindo suavemente enquanto sua mente divagava. Era satisfatório.
Observando eloi, Héktor percebeu o quanto haviam se distanciado, mesmo que um fizesse favores ao outro ou um consultasse o outro. Não se lembrava da última vez que haviam passado tempo juntos em seu chalé, conversando ou fazendo qualquer coisa. Quando sua barba havia crescido? Ele o olhava com admiração, respeitoso, mas com um toque de curiosidade. Os cabelos ainda escuros indicavam que o semideus aind não descobrira o que causava a mudança de cor. Héktor achava Maxime bonito com o cabelo preto, mas sentia falta do loiro, embora não fosse admitir.
-- Foram bem claros: Nada de ministrar aulas, nada de treinamentos com armas e corridas matinais estão proibidas... Logo minhas corridas de manhãzinha. - Lamentou Héktor, soltando um muxoxo de tristeza, como uma criança privada de diversão. - Não falaram que eu não podia montar um caral de secagem... Ou fazer umas flexões e abdominais no quarto. - Ele deu de ombros, como um adolescente travesso, mais para provocar Eloi do que como desculpa genuína para agir contra as ordens. Embora desejasse sair correndo pelas trilhas da floresta com sua sua blusa e calça de moleton, sabia que seu corpo precisava de descanso.
Ouvir que outros retornaram tao mal quanto ele apertou seu coração. Havia passado muito tempo desde as últimas missões em massa que teminaram mal para a maioria, então Héktor concluiu que a era de paz que se instaurara no acampamento desde a batalha contra Gaia havia chegado ao fim. - É... Que comecem os jogos... - Parafraseou um dos filmes favoritos.
Um sorriso disreto brincou em seus lábios. - Você está preocupado? - Perguntou ele com falsa curiosidade, embora não conseguisse se lembrar do momento em que havia desenvolvido tal intimidade com o filho de Afrodite, a ponto de se perocupar um com o outro. Por um breve instante, Héktor ponderou sobre a situação inversa e concluiu que faria o mesmo que Eloi, trancando-o no quarto se fosse necessário -- mesmo que isso resultasse em ter que ficar de companhia. - Mas enfim, não precisamos mais falar de mim. - Ele disse, tentando mudar o foco da conversa. - Como você está? Sua missão foi... Complicada também? Você se machucou? - Ele deu a volta na mesa, esticando-se para prender a erva no varal, seu torso nu se alongando para o alto com a claridade refletindo na pele cobreada.
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⭒  ๋࣭ 𖹭  ๋࣭ ⭑ não se orgulhava do comentário que veio na mente mas pelo menos tinha conseguido abster-se de fazer, mordendo o interior da bochecha para disfarçar um sorriso divertido. “ ━━━ você só não teve a motivação certa ainda pra isso." comentou, não tendo como conter aquilo. mas o semideus treinar já era demais, depois de dez dias desacordado, fraco, ainda querer treinar era muito. “ ━━━ eu vou ter que te dedurar pra quíron sobre você estar fazendo esforços demais, hektor? ou pra sua irmã chata? treinar é um pouco além da conta, vamos lá, você ficou dias desacordado com a magia esgotada." tentou argumentar. sabia que não adiantava querer se meter no assunto, mas se preocupava com o rapaz.
as instruções do que deveria fazer, porém, podiam ser práticas e sem esforço, mas eram muitos detalhes e a mente de eloi se distraiu com o cumprimento bem no segundo ponto de juntar as ervas na mesa. assentiu apesar de não ter registrado os outros passos, não era muito diferente do processo que fazia na estufa para suas próprias poções e antídotos. “ ━━━ quero ver se vai ser realmente fácil isso. ficar indo e vindo pra lá já pode ser considerado andar muito." retrucou.
observando-o discretamente percebeu que realmente era como fazia na estufa então não teve problemas em reproduzir os mesmos passos ali. “ ━━━ sua magia está fraca e você ainda insistindo em extrapolar no esforço físico." soltou um muxoxo baixo enquanto pendurava as ervas que tinha trazido. “ ━━━ você não vai fazer nem um nem outro, todo mundo sabe que a missão te pegou de jeito. muitas pessoas voltaram ferradas também, então é uma coisa que está se tornando comum." e era triste isso, já que os semideuses se acostumavam com o perigo. “ ━━━ está tudo bem, eu iria me preocupar se você voltasse com um arranhão, então era meio que inevitável." encolheu os ombros, lançando-lhe um sorriso ao olhá-lo de lado. “ ━━━ mas fico feliz que esteja finalmente inteiro. vou pegar no seu pé sobre o repouso só porque... bem, foi um susto e tanto."
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somaisumsemideus · 11 days
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Héktor soltou uma risada, a diversão clara em sua voz enquanto rejeitava a ideia de confinamento. - Está para nascer o centauro, ou a pessoa, que vai me fazer ficar na cama no meu quarto o tempo inteiro. - Disse ele, quase impetuoso. - Eu fiz uma poção de vigor, apesar de ter um tempo limitado. E continuou tomando o elixir que me entregaram na enfermaria. Até treinei um pouco no quarto mais cedo. - ele acenu com a cabeça enquanto contornava a mesa em direção ao varal para pendurar mais um punhado de ervas. - E não é nenhum trabalho pesado, só estou separando algumas ervas para secar. Meu estoque está quase acabando e preciso repor antes de ficar sem.
Ao se aproximar de Eloi, estendeu a mão para um cumprimento breve, mas firme. Uma risada escapou, ecoando pela sala. Héktor achava a rixa entre eles divertida, embora ainda não tivesse compreendido ecatamente o motivo da desavença. - Eloi, sinceramente... Todo mundo aqui que apenas um ser divino pode lançar uma maldição. - Zombou ele, balançando a cabeça enquanto retorna à sua posição na mesa. - Veja pelo lado bom, dizem que os grisalhos são mais atraentes. - Provou entre gargalhadas. - Bom, então... Separa as ervas que estão ali no peitoril da janela, junta elas aqui na mesa, amarra a ponta com arame, pega o anzol e a linha e pendura. É fácil. - Descreveu, apontando para as estações de trabalho e as etapas do processo.
Héktor se afastou da mesa para iniciar outra peva de ervas. - Mas eu estou bem. Digo, ainda sinto minha magia fraca. Não consigo nem uma centelha menor do que uma bola de gude, mas estou bem. - Explicou, enquanto seus dedos ágeis manuseavam as ervas. - Li que é normal isso acontecer depois de um uso excessivo de maria, e que a força volta aos poucos. So preciso... Não usar magia e me resguardar. E é só por isso que ainda não saí do chalé, mas estou quase indo correr. Não aguento mais ficar aqui dentro. Não quero perder a forma, ou passarei vergonha quando voltar a dar aulas. - Ele assetniu, seu tom sério agora. - E... Me desculpe por te deixar preocupado. Não achei que o feitiço fosse me desgastar tanto, eu achei que estava preparado.
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⭒  ๋࣭ 𖹭  ๋࣭ ⭑ o convite para entrar foi rapidamente atendido, nem hesitou mais ali na porta. era bom vê-lo de pé e bem, ou pelo menos parecendo bem; tinha passado algumas vezes para saber do rapaz e era sempre tão estranho receber a mesma resposta: "ele ainda não acordou" o medo de chegar perto do chalé de Hécate lhe impediu de insistir para entrar e o ver, mas agora sem isso, elói podia chegar mais perto. “ ━━━ não é. mas você deveria estar de pé já trabalhando? não deveria estar descansando? se recuperando?" ergueu as sobrancelhas na questão.
mais de uma semana desacordado era tempo demais na humilde opinião de alguém que nem era curandeiro e nem filho da magia, mas que sabia contar. elói se aproximou do mais velho, os olhos atentos na figura a sua frente em busca de algum sinal de que ele estava fazendo mais esforço do que deveria; mas não havia nada disso, hektor parecia bem. o peito desnudo ao menos deixava claro que não havia cicatrizes ali da missão, mas também lhe desconcentrava um pouquinho.
a menção da maldição lhe trouxe a realidade, o riso divertido escapando mesmo que ficasse com o rosto meio quente, a barba ao menos servindo para ocultar o rubor. “ ━━━ foda-se aquela sua irmã! ela admitiu que era mentira! disse que não faria isso porque era muito trabalho e seria fácil desfazer, acredita?" a reclamação não tinha peso, não ficara irritado com a semideusa apenas exasperado consigo mesmo de pensar que ela tinha poder para lançar uma maldição do nada. “ ━━━ você tinha razão, afinal. mas me diga o que é pra fazer aqui? como posso ser útil?" questionou, ansioso por ajudar. “ ━━━ e vamos me diga como está. você com certeza me deu alguns fios de cabelo branco com tanta preocupação."
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somaisumsemideus · 11 days
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Perder dez dias de sua vida era, sem dúvida, uma experi~encia desconcertante. Naquele curto espado de tempo, o acampamento havia se transformado de maneiras que ele mal conseguia compreender. embora a sensação de que poderia ter contribuído de alguma forma o perturbasse -- talvez adicionando seus próprios comentários a Quíron durante o almoço --, ele tinha que admitir que os cuidados de Pietra eram o ponto alto da sua convalescença. Já não se lembrava da última vez que havia feito algo apenas para si mesmo dentro daquele chalé, excero pelo novo varal de ervas que suspendera acima da mesa da área comum.
Héktor estava sentado na cama, um pequeno diário repousado sobre sua coxa, onde registrava seus sentimentos mais íntimos e sua perspectiva sobre a vida. Um sorriso largo iluminou seu rosto quando viu Pietra se aproximar, trazendo mais mimos. - Vai me chamar de Monstro S.A pra sempre? - Ele perguntou, uma ponta de diversão na voz enquanto se ajustava nos lençóis. - Sim, eu estou bem. Como estava há quinze minutos atrás. Assim como estava à quarenta minutos atrás e à uma hora antes dessa. - Ele continuou, seu tom sarcástico tingido de leveza ao aceitar o agrado. - Não precisa se desgastar tanto por mim, mas agradeço de coração.
Essa troca leve, esses momentos de cuidado fraternal que tinha da meia irmã, eram o que lhe traziam um pouco de normalidade em meio ao caos que se instalara desde sua abrupta ausência. Em cada pequeno gesto de Pietra, ele encontrava não apenas conforto, mas também um lembrete paupável de que, apesar de tudo, ele não estava sozinho nesse turbilhão de eventos e emoções.
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STARTER TO @somaisumsemideus
Por mais que tivesse a mobilidade resumida nada parava Pietra quando se tratava de cuidar dos irmãos, em especial de Hektor, que ocupava o lugar de destaque em seu coração. Após ter acordado do seu próprio coma descobriu que seu irmão estava na cama ao lado e junto aos outros feridos, ela o visitava e cuidava dele. Pequenas coisas, como um carinho ou uma palavra de incentivo, apesar de tudo ela sabia dos limites da magia e da medicina... Depois que ele acordou e voltou para o chalé a mulher marcou mais em cima, garantindo que ele tivesse tudo o que precisava para se recuperar bem do seu esgotamento mágico "Sully? Fiz uma xicara de chá..." cantarolou batendo na porta antes de abrir um tanto incerta. Tinha no colo uma bandeja com a xicara e uns docinhos que sabia que o rapaz gostava, seu movimento era lento para não acabar esbarrando em nada e acabar se sujando toda, mas conseguiu chegar a ele "E ai gigante? Tá tudo bem?"
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somaisumsemideus · 11 days
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|| FLASHBACK ||
Héktor sentiu-se lisonjeado pela comparação, um sorriso sincero florescendo em seus lábios. - De todos os personagens, ela é a minha predileta. - Confessou com um brilho de admiração nos olhos. - Quando eu era mais novo, me via mais como o Wiccano. A curiosidade, o interesse pelo estudo mágico e até a minha magia era de um azul translucido. Mas depois que ela mudou de cor para o vermelho, foi como se uma chave girasse dentro de mim. - Ele continuou, sua voz refletindo uma introspecção profunda. - Ela se tornou uma inspiração pra mim, quase tanto quanto minha mãe, apesar de apenas ser um personagem fictício. É estranho pensar assim?
A pergunta veio acompanhada de uma expressão genuínamenteo confusa, o cenho franzido em dúvida. Ele esperava que compartilhar isso acalmasse Joseph de alguma forma, sabendo que adentrar a mente humana era um terreno complexo e que exigia uma atmosfera de tranquilidade -- mesmo que perturbada por vozes estranhas.
Héktor concordou com a urgência em Joseph, entendendo o tormento de ser atraído por uma fenda e o sofrimento de ouvir vozes incessantes. Com um gesto, ele deu passagem ao rapaz, seguindo-o caverna adentro.
Apenas alguns passos foram necessários para quebrar o silêncio, uma necessidade de honestidade pesando nos ombros de Héktor. - Quíron me disse que você tentou outros meiso pra se livrar das vozes... - Ele começou, escolhendo as palavras com cuidado para não despertar memórias dolorosas. -...eu não entendo, mas sei o quão invasiva e destrutiva é a habilidade de Yasemin pode ser. - Ele continuou, parando ao lado de um córrego que corria pela trilha da caverna úmida. - Sei que você está inseguro e provavelmente com medo, mas eu prometo que não vou te fazer mal. Tudo bem?
Ele olhou ao redor. - A magia é mais forte aqui. - Sentindo a magia pulsar forte ali, no coração da caverna onde um lago se formava. - Você está de calção de banho? Preciso que se desfala das roupas e entre na água. - Insistiu enquanto retirava a mochila das costas. - Hécate é a Deusa da magia, mas também guardiã dos caminhos e encruzilhadas. - Explicou enquanto remexia nos bolsos da mochila. - O idela é fazer isso em encruzilhadas ou perto de passagens, então... Ali é uma passagem para a entrada e ali uma passagem para a saída. Fazer o ritual próximo a locais assim simboliza estar no limiar entre o mundo mortal e o divino, o domínio de Hécate.
Héktor retirou uma caixinha de incensos da mochila. - À meia-noite, minha magia atinge o apice, e seria ideal sob uma lua nova, não escondida pelas núvens. Mas sei que é essa a fase em que ela está. É quando o véu entre entre os mundos é mais fino. - Ele então retirou algumas velas pretas e prateadas, acescentando. - Gosto daqui também pea escuridão, que representa o mistério e a profundidade dos poderes dela... Que é o que vou invocar para realizar o feitiço. - Lançou um olhar brincalhão para Joseph, tentando aliviar a tensão. - Uma ajuda é sempre bem-vinda. - Disse, virando-se de costas para dar privacidade ao rapaz enquanto procurava por um isqueiro em seus bolsos.
Não sabia da curiosidade de Joseph para o que iriam fazer, ou para assuntos como aquele ou até mesmo se o filho de Poseidon queria saber tais detalhes, mas falar sobre o que está fazendo o ajuda a se acalmar e se concentrar
Era bom observador, mas não abriria a boca para deixar o clima ainda mais... Estranho? Se Héktor estava nervoso com aquilo, imagine Joseph que, de todos ali, era o que menos sabia o que fazer além de deixar sua mente ser invadida mais uma vez. Com o outro tomando a frente, Joe apenas o seguiu enquanto escutava a sua explicação. Água. Bom, pelo menos Héktor havia pensado em um local que realmente deixaria os dois confortáveis e, o melhor de tudo, favorecer aos dois semideuses. As demais explicações deixou o filho de Poseidon admirado, tirando Pips que em boa parte do tempo só sabia falar de suas plantinhas ou atormentar como uma boa melhor amiga, ele nunca tinha conversado com outro filho da magia antes. Muito menos ouvido uma explicação tão detalhada como aquela. — Caramba, se eu fosse levar isso pelo lado geek da vida mortal, eu diria que você é quase a Wanda. — Foi inevitável o comentário, afinal, Joseph era tão fã de quadrinhos que poderia separar outros super-heróis relacionados à mágica para classificar Héktor, no tentando, a falta de afinidade o fez escolher a mais conhecida caso o semideus a sua frente não fosse tão ligado no assunto.
Joseph podia não expor muito, mas por dentro estava um pouco nervoso e relutante. Não sabia dizer se parte do seu medo ainda era consequência dos poderes de Yasemin ou se era só ele mesmo inseguro e com receio. Não havia comentado nada e nem iria, mas ter a mente controlada, ou melhor, abusada uma vez pela fenda e depois invadida pela filha de Deimos o deixou despedaçado. Esperou que durante a breve troca de olhares Héktor não tivesse notado seu nervosismo. Veja bem, o problema não era confiar nele, era em sentir novamente como se a sua cabeça estivesse se partindo em mil pedaços antes de explodir. Mas era isso ou continuar sofrendo influência da fenda até fazer o que ela queria. — Está, está sim. — Na verdade tinha que estar. — Podemos fazer isso agora, na real... Para ser sincero, as vozes são mais fortes e presentes durante a noite, então... Prefiro fazer isso logo antes que ela comecem. — Confessou antes de avançar pela entrada rochosa. Aquela seria a última dor e tudo estaria terminado.
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somaisumsemideus · 11 days
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Dez dias parece um apra quem havia sido engolido pelo abismo do inconciente. A última lembrança passeante em suas memórias é a de enfrentar um enxame de myrmekes ferozes e, de repente, o despertar na enfermaria trazendo consigo o rosto de Pietra, tingido por uma mescla de preocupação e alívio.
Em meio à recuperação, ele se dedicava a uma tarefa singular que era a montagem de um novo varal de ervas. A música melancólica soava nos fones de ouvido enquanto suas mãos trabalhavam meticulosamente. A ociosidade imposta pelo repouso era um tormento para ele, que nunca fora capaz de permanecer inativo por muito tempo. Seus cabelos estavam presos em um coque, com uma mecha cacheada rebelde descendo pela testa. Vestia um short praiano e seu torso desnudo apenas acentuava a cor vibrante da camiseta do acampamento amarrada à cintura, assim como o celular preso ao lado oposto a camiseta.
O ritmo era quase hipnótico. Apanhar ervas no peitoril da janela, retornar à mesa central, agrupar os caules, girar ao redor da mesa, amarrar as pontas com arame, buscar o anzol e a linha, caminhar até o varal e finalmente as pendurar para a secagem. O tempo parecia ter se dissovido, enquanto ele se permitia escapar dos murmúrios e fofocas que circulavam sobre os incidentes do almoço. Ainda assim, uma curiosidade inquietante o consumia por dentro... O que teria Hécate a ver com a situação?
Absorto em seus pensamentos e na sua tarefa, ele foi tirado do seu devaneio pelas batidas à porta. Ao levantar os olhos, um sorriso espontâneo brotou em seus lábios ao reconhecer o rosto que se esgueirou pela fresta da porta aberta. - Eloi... - Ele exclamou com surpresa genuína, a voz tingida de alegri. - Claro, por favor, entra. - A voz amigável escondia uma felicidade profunda. - E, se não for pedir muito, me ajuda com essas ervas? - Ele propôs, esperando por uma chance de prolongar o tempo e aproveitar a companhia do rapaz. - Perdeu o medo da maldição da Pietra? - Brincou, uma risada leve preenchendo o espaço entre eles. - Cuidado pra não te aparecer uma dor de barriga por ter entrado aqui. - Ele riu, por fim, ajeitando a mesa para mais um espaço.
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𖹭 starter with @somaisumsemideus
¸ chalé de Hécate.
⭒  ๋࣭ 𖹭  ๋࣭ ⭑ fazia um tempo que não entrava ali, a ameaça de maldição por parte de pietra tinha surtido efeito e serviu para que Eloi se mantivesse afastado do local. agora, porém, depois da garota confirmar que foi uma mentira, parecia bater com o tempo certo de visitar hektor. a volta da missão tinha sido conturbada para vários semideuses, ao que parecia; e o mais velho não escapava disso. assim que foi permitida sua entrada e por desencargo de consciência o loiro olhou na câmera frontal do celular como estava o estado do seu rosto... limpo. céus, aquela garota ainda iria lhe enlouquecer, pensou consigo mesmo. uma batida leve na porta que foi indicado e então já abriu, colocando a cabeça para dentro para se anunciar. “ ━━━ é aqui que temos um semideus em recuperação?" questionou, o sorriso gentil sendo lançado para hektor. “ ━━━ posso entrar?"
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somaisumsemideus · 26 days
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"Será que posso?", indagou mentalmente deixando a dúvida ainda pairar os pensamentos, mesmo que lutasse contra a insegurança e o medo de fazer algo errado. Precisava superar aquilo, mas como era possível em meio àquela pressão? Héktor comprimiu os lábios em um sorriso apertado e limitou-se a abaixar a cabeça brevemente, sem saber como aceitar o elogio. - Ahn... Na verdade não. - Respondeu em seguida. - Mas eu tenho uma ideia. - Disse ao tomar a frente na caminhada.
Não se lembrava quando foi que trocou meia palavra com o semideus, e não conhecê-lo tão bem quanto gostaria deixava a comunicação mais complicada -- ainda que fosse instrutor e quebrar o gelo com os alunos e alunas deveria ser uma habilidade nata. - Pensei em fazermos isso na caverna. - Disse, por fim, irrompendo o silêncio que novamente se instaurou durante a caminhada. - É um lugar mágico muito forte e a água que corre lá dentro tem propriedades mágicas especiais. - Comentou. - Ser à noite me favorece, pois posso puxar poder da lua cheia e mesmo que o céu esteja todo nublado, ainda consigo sentir o poder que a noite me dá. - Nunca percisou verbalizar aqueles dizeres antes. Na sua cabeça eram coisas simples falar e lidar com magia, mas falar se msotrou algo diferente... Fantasioso demais. - A água vai te dar força, sabe... Por causa do seu pai. A caverna vai ser como uma bateria pra nós dois e eu vou canalizar minha magia através da noite e da lua. Vai ser tranquilo.
Mesmo que Héktor por fora estivesse tranquilo e tentasse passar tal sentimento para Joseph, por dentro estava preocupado. Havia passado dias estudando o pergaminho e o feitiço que ele continha e nada encontrou na literatura, ficando limitado apenas aos escritos naquele rolo de papel antigo. As informações eram claras, o feitiço era ainda mais claro e objetivo, entretanto, a mente humana era a complicação -- ainda mais quando já havia tocado uma vez.
A caminhada não havia sido tão longa quanto achou que seria, até que finalmente estivessem de frente a caverna. Héktor, por um breve momento, encarou a entrada rochosa e trocou o olhar para James. Compadecia da situação do rapaz, embora não a experimentasse, mas se sentiu atraído pela fenda quando ajudou a levantar a barreira. - Está tudo bem? Quer um tempo antes de entrarmos e começarmos? Não sei, conversar?
— Ah... — A resposta imediata causou surpresa no filho de Poseidon, mas em parte trouxe alívio. Finalmente iria se livrar de toda aquela tormenta e, depois de longos dias, quase semanas, voltaria a dormir em paz. — Sim, sim! Quíron comentou que iria designar um filho da magia... Perdão, não liguei os pontos tão rápido assim. — Se justificou. A mente estava tão exausta que Joseph se encontrava, de fato, mais lento que o normal para associar uma coisa a outra. Tanto que sua ficha só caiu após Héktor comunicar o real motivo para estar ali. — Se Quíron o escolheu então é certeza que pode. Dada a situação ele não escolheria qualquer um. — Otimismo era um dos pontos fortes de Joseph, servia tanto para animar a si mesmo quanto para elevar o espírito do outro. Não tinha porque duvidar da capacidade de Héktor mesmo que a convivência com ele fosse mínima.
— Não. Estava só evitando ficar por aí, sabe...? Enfim, podemos ir sim. — Disse antes de fechar a porta do chalé. — Quíron comentou onde seria...? — Joseph odiava aquele silêncio constrangedor que reinava sempre que duas pessoas desconhecidas saiam por aí, fora que sua personalidade o impedia de manter a boca fechada por muito tempo. Foi um dos motivos que levou Pips e até mesmo James estranharem seu comportamento anterior quando as vozes dominavam cada passo que dava pelo acampamento.
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somaisumsemideus · 26 days
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|| FINALIZADO || @silencehq
A ideia era uma loucura, já que envolvia deixá-los sozinhos com um enxame de myrmekes e duas harpias ainda vivas. Porém, tão rápido sugeriu e na mesma velocidade aceitaram a tarefa de lidarem com eles sozinhos.
A noite da batalha de natal se remontou em sua mente. As mantícoras correndo colina abaixo, semideuses as enfrentando com tudo o que tinham, Wilemina ao seu lado como dupla de luta e ele no chão contra uma árvore agonizando de dor pelo veneno do monstro. Não poderia falhar de novo. Não em uma missão que sequer foram longe o suficiente. Não poderia ter os ferimentos alheios em sua consciência ou o pior...
Héktor assentiu com um aceno de cabeça. Apertou os punhos das adagas com força o suficiente para as juntas ficarem esbranquiçadas. Deixou que o poder de Stevie o preenchesse e a sensação era revigorante, ainda mais do que qualquer poção que já preparou ou usou. Partiu em corrida tentando se mover o mais rápido que podia, ou conseguia, dadas as formigas gigantes que apareciam em seu caminho. Uma, duas, três... A luta se desenrolava sem esforço, mas o corpo sequer sentia um sinal de desgaste.
Na terra fincou uma das lâminas sobre gramas e folhas, começando então a primeira runa do seu feitiço. - Ο Άραθαλ, αρχαίος φύλακας των φώκιας, Στο σημάδι σου στηρίζεται η παράλυση. Ακινητοποιήστε τους εχθρούς με τη δύναμή σας, Και δώστε μου τον έλεγχο της μοίρας σας. - Sussurrou rapidamente enquanto a ponta da sua arma traçava as linhas formando Arathal. Uma das formigas investiu contra si, mas estava concentrado e focado não apenas nas runas, mas também na batalha. Seus reflexo sobre-humanos atiçados ao extremo e, com maestria, desviou do golpe das patas arrancando-as com movimentos precisos.
Não tão distante, começou o tracejo da próxima runa, Thulgrim. - Θούλγκριμ, άρχοντας των βαθιών σκιών, Στο όνομά σου εκδηλώνεται ο τρόμος. Παγώστε καρδιές με το παγωμένο άγγιγμα σας, Και υπέταξε τους εχθρούς μου με την εντολή μου. - Ao se levantar, não conseguiu deixar de observar, e de certa forma admirar, a desenvoltura de Stevie e Thomas em batalha. Stevie se mostrou uma semideusa poderosa por lutar e ao mesmo tempo manter sua habilidade emanando do seu corpo -- conseguia imaginar o tanto de força que era preciso ter para tal feito. Thomas, por outro lado, não se beneficiava do seu poder, mas a maestria com tinha com o tridente era invejável e sua mente era ágil para a batalha -- uma característica que sempre tenta buscar em seus alunos. Todavia, não tinha muito tempo para assistir a luta que se desenvolvia.
Correndo para o próximo ponto, o tridente de Thomas quase o acertou. O susto o fez escorregar nos calcanhares e quase cair no chão. Viu a harpia virar pó e rapidamente olhou para a direção do rapaz, preocupado com o que possa ter acontecido, entretanto, já estava novamente envolvido na batalha. - Ei... Thomas... - O chamou arrancando a arma presa na árvore a lançando de volta para o filho de Poseidon. - Eolund, φύλακας των αρχαίων ανέμων, Στο σημάδι σου, σχηματίζεται η καταιγίδα. Απελευθερώστε την οργή σας στους εχθρούς μου, Και υποτάξτε τους στη δύναμη του ουρανού. - Sussurrou e Eolund foi desenhada no chão.
Três das cinco já haviam sido entalhadas no chão. Corria contra o tempo, afinal, a vida de Stevie e Thomas estavam nas suas mãos e não podiam lutar para sempre. Embora o poder de Stevie fosse forte, não sabia por quanto tempo ela conseguiria mantê-lo. Thomas poderia chegar à exaustão, mesmo usando sua poção, em algum momento. Porém, mais formigas entravam no seu caminho e Héktor já respirava com dificuldade pela correria e a luta que precisava travar. Foi então que ouviu o grunhido da semideusa e sentir como se fosse seu. "Eu preciso terminar isso logo", pensou consigo mesmo. Rolou para o lado desviando de um cuspe ácido e por um instante pensou em acender sua magia nas mãos e lidar com o restante. Infelizmente elas se atraem por coisas brilhantes, então seria apenas ele.
Correu para o quarto ponto e começou mais uma runa. - Ντρακκάρ, άρχοντας του απερίγραπτου σκότους, Στο ζώδιό σου το σκοτάδι πυκνώνει. Τύλιξε τους εχθρούς μου με τον σκοτεινό σου μανδύα, Και βυθίστε τα στην αιώνια νύχτα. - Sususrrou a peníltima finalmente correndo para o quinto e último ponto. - ESTOU QUASE. FALTA SÓ MAIS UMA. - Gritou de fundo quando fincou a lâmina avermelhada contra a cabeça de uma das formigas que se desfes em pó, por fim, chegando no último ponto. - Φέιλορν, φύλακας των αιθέριων βασιλείων, Στα διακριτικά σου, η ψευδαίσθηση καταρρέει. Να στείλω τους εχθρούς μου πέρα ​​από την πραγματικότητα, Και τους βυθίζει σε αιώνια όνειρα. - Sussurrou e Feylorn foi desenhada.
De volta onde estava no início da sua corrida, a magia de Héktor se manifestou em ambas as mãos. O vermelho escarlate iluminou o seu entorno com um brilho tão forte quanto o céu claro e nublado da manhã. No chão, cada runa se acendeu na mesma cor e uma linha mágica percorreu pelo chão terroso às ligando uma uma formand, por fim, um pentagrama. - Ο Άραθαλ, ο Θούλγκριμ, ο Έολουντ, ο Ντρακκάρ, ο Φέιλορν, ομόφωνα η θέλησή τους εκδηλώνεται. Αρχαίοι ρούνοι, ξυπνήστε και σηκωθείτε, Παράλυσε τους εχθρούς μου, σε μια ατελείωτη φυλακή. - Héktor verbalizou o feitiço final ativando todas as cinco runas ao mesmo tempo. Uma rede de energia se desprendeu e ambas as mãos para o chão, onde se enrraizaram e de cada runa fios vermelho escarlate mágicos cintilaram e dançaram do chão para o ar penetrando nas myrmekes que estavam dentro do pentagrama vermelho.
Uma a uma sendo paralizadas pelo poder de Arathal, congeladas por Thulgrim, presas pelos espíritos do ar invocados por Eolund, cegadas pelo manto sombrio de Drakkar e adormecidos por Feylorn. Cinco feitiços conjurados para um único propósito. Héktor sentiu o corpo todo enrigecer, pois ele precisava segurá-los já que os feitiços apenas faziam o trabalho de invocação. Os punhos se fecharam e o brilho da sua magia se intensificou. - R-Rápido... Eu... Eu não consigo segurar por muito tempo. - Alertou.
Ainda que sentisse o poder de Stevie o envolvendo, o abraçando como um forte amigo, os feitiços o sugavam. "Eu não vou falhar. Não dessa vez". Parecia que o sangue em suas veias corriam para as extremidades, para as mãos de onde a magia emanava como se ele a tivesse alimentando. Tantos feitiços lançados de uma única vez não teria sido possível sem Stevie, reforçando ainda mais o testemunho sobre o quão poderosa a filha de Niké era. - Pessoal... - Héktor rangeu os dentes a mostra. A mandíbula travada e os olhos fechados tão apertados que parecia sentir dor, mas era a força que fazia para manter os feitiços em ação.
Ele grunhiu. As forças amearam deixar o corpo e sentiu a magia enfraquecer. Abriu os olhos a ponto de assistir vê-las mortas, mas manter a quantidade de poder que estava usando o estava exaurindo. Numa to de última e extrema força, pois a magia estava querendo abandonar o seu corpo, seus olhos brilharam na mesma cor e um grito irrompeu a garganta. Em um piscar de olhos tudo voltou ao normal e Héktor caiu no desacordado no chão com um baque surdo.
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somaisumsemideus · 27 days
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A ideia era uma loucura, já que envolvia deixá-los sozinhos com um enxame de myrmekes e duas harpias ainda vivas. Porém, tão rápido sugeriu e na mesma velocidade aceitaram a tarefa de lidarem com eles sozinhos.
A noite da batalha de natal se remontou em sua mente. As mantícoras correndo colina abaixo, semideuses as enfrentando com tudo o que tinham, Wilemina ao seu lado como dupla de luta e ele no chão contra uma árvore agonizando de dor pelo veneno do monstro. Não poderia falhar de novo. Não em uma missão que sequer foram longe o suficiente. Não poderia ter os ferimentos alheios em sua consciência ou o pior...
Héktor assentiu com um aceno de cabeça. Apertou os punhos das adagas com força o suficiente para as juntas ficarem esbranquiçadas. Deixou que o poder de Stevie o preenchesse e a sensação era revigorante, ainda mais do que qualquer poção que já preparou ou usou. Partiu em corrida tentando se mover o mais rápido que podia, ou conseguia, dadas as formigas gigantes que apareciam em seu caminho. Uma, duas, três... A luta se desenrolava sem esforço, mas o corpo sequer sentia um sinal de desgaste.
Na terra fincou uma das lâminas sobre gramas e folhas, começando então a primeira runa do seu feitiço. - Ο Άραθαλ, αρχαίος φύλακας των φώκιας, Στο σημάδι σου στηρίζεται η παράλυση. Ακινητοποιήστε τους εχθρούς με τη δύναμή σας, Και δώστε μου τον έλεγχο της μοίρας σας. - Sussurrou rapidamente enquanto a ponta da sua arma traçava as linhas formando Arathal. Uma das formigas investiu contra si, mas estava concentrado e focado não apenas nas runas, mas também na batalha. Seus reflexo sobre-humanos atiçados ao extremo e, com maestria, desviou do golpe das patas arrancando-as com movimentos precisos.
Não tão distante, começou o tracejo da próxima runa, Thulgrim. - Θούλγκριμ, άρχοντας των βαθιών σκιών, Στο όνομά σου εκδηλώνεται ο τρόμος. Παγώστε καρδιές με το παγωμένο άγγιγμα σας, Και υπέταξε τους εχθρούς μου με την εντολή μου. - Ao se levantar, não conseguiu deixar de observar, e de certa forma admirar, a desenvoltura de Stevie e Thomas em batalha. Stevie se mostrou uma semideusa poderosa por lutar e ao mesmo tempo manter sua habilidade emanando do seu corpo -- conseguia imaginar o tanto de força que era preciso ter para tal feito. Thomas, por outro lado, não se beneficiava do seu poder, mas a maestria com tinha com o tridente era invejável e sua mente era ágil para a batalha -- uma característica que sempre tenta buscar em seus alunos. Todavia, não tinha muito tempo para assistir a luta que se desenvolvia.
Correndo para o próximo ponto, o tridente de Thomas quase o acertou. O susto o fez escorregar nos calcanhares e quase cair no chão. Viu a harpia virar pó e rapidamente olhou para a direção do rapaz, preocupado com o que possa ter acontecido, entretanto, já estava novamente envolvido na batalha. - Ei... Thomas... - O chamou arrancando a arma presa na árvore a lançando de volta para o filho de Poseidon. - Eolund, φύλακας των αρχαίων ανέμων, Στο σημάδι σου, σχηματίζεται η καταιγίδα. Απελευθερώστε την οργή σας στους εχθρούς μου, Και υποτάξτε τους στη δύναμη του ουρανού. - Sussurrou e Eolund foi desenhada no chão.
Três das cinco já haviam sido entalhadas no chão. Corria contra o tempo, afinal, a vida de Stevie e Thomas estavam nas suas mãos e não podiam lutar para sempre. Embora o poder de Stevie fosse forte, não sabia por quanto tempo ela conseguiria mantê-lo. Thomas poderia chegar à exaustão, mesmo usando sua poção, em algum momento. Porém, mais formigas entravam no seu caminho e Héktor já respirava com dificuldade pela correria e a luta que precisava travar. Foi então que ouviu o grunhido da semideusa e sentir como se fosse seu. "Eu preciso terminar isso logo", pensou consigo mesmo. Rolou para o lado desviando de um cuspe ácido e por um instante pensou em acender sua magia nas mãos e lidar com o restante. Infelizmente elas se atraem por coisas brilhantes, então seria apenas ele.
Correu para o quarto ponto e começou mais uma runa. - Ντρακκάρ, άρχοντας του απερίγραπτου σκότους, Στο ζώδιό σου το σκοτάδι πυκνώνει. Τύλιξε τους εχθρούς μου με τον σκοτεινό σου μανδύα, Και βυθίστε τα στην αιώνια νύχτα. - Sususrrou a peníltima finalmente correndo para o quinto e último ponto. - ESTOU QUASE. FALTA SÓ MAIS UMA. - Gritou de fundo quando fincou a lâmina avermelhada contra a cabeça de uma das formigas que se desfes em pó, por fim, chegando no último ponto. - Φέιλορν, φύλακας των αιθέριων βασιλείων, Στα διακριτικά σου, η ψευδαίσθηση καταρρέει. Να στείλω τους εχθρούς μου πέρα ​​από την πραγματικότητα, Και τους βυθίζει σε αιώνια όνειρα. - Sussurrou e Feylorn foi desenhada.
De volta onde estava no início da sua corrida, a magia de Héktor se manifestou em ambas as mãos. O vermelho escarlate iluminou o seu entorno com um brilho tão forte quanto o céu claro e nublado da manhã. No chão, cada runa se acendeu na mesma cor e uma linha mágica percorreu pelo chão terroso às ligando uma uma formand, por fim, um pentagrama. - Ο Άραθαλ, ο Θούλγκριμ, ο Έολουντ, ο Ντρακκάρ, ο Φέιλορν, ομόφωνα η θέλησή τους εκδηλώνεται. Αρχαίοι ρούνοι, ξυπνήστε και σηκωθείτε, Παράλυσε τους εχθρούς μου, σε μια ατελείωτη φυλακή. - Héktor verbalizou o feitiço final ativando todas as cinco runas ao mesmo tempo. Uma rede de energia se desprendeu e ambas as mãos para o chão, onde se enrraizaram e de cada runa fios vermelho escarlate mágicos cintilaram e dançaram do chão para o ar penetrando nas myrmekes que estavam dentro do pentagrama vermelho.
Uma a uma sendo paralizadas pelo poder de Arathal, congeladas por Thulgrim, presas pelos espíritos do ar invocados por Eolund, cegadas pelo manto sombrio de Drakkar e adormecidos por Feylorn. Cinco feitiços conjurados para um único propósito. Héktor sentiu o corpo todo enrigecer, pois ele precisava segurá-los já que os feitiços apenas faziam o trabalho de invocação. Os punhos se fecharam e o brilho da sua magia se intensificou. - R-Rápido... Eu... Eu não consigo segurar por muito tempo. - Alertou.
Ainda que sentisse o poder de Stevie o envolvendo, o abraçando como um forte amigo, os feitiços o sugavam. "Eu não vou falhar. Não dessa vez". Parecia que o sangue em suas veias corriam para as extremidades, para as mãos de onde a magia emanava como se ele a tivesse alimentando. Tantos feitiços lançados de uma única vez não teria sido possível sem Stevie, reforçando ainda mais o testemunho sobre o quão poderosa a filha de Niké era. - Pessoal... - Héktor rangeu os dentes a mostra. A mandíbula travada e os olhos fechados tão apertados que parecia sentir dor, mas era a força que fazia para manter os feitiços em ação.
Ele grunhiu. As forças amearam deixar o corpo e sentiu a magia enfraquecer. Abriu os olhos a ponto de assistir vê-las mortas, mas manter a quantidade de poder que estava usando o estava exaurindo. Numa to de última e extrema força, pois a magia estava querendo abandonar o seu corpo, seus olhos brilharam na mesma cor e um grito irrompeu a garganta. Em um piscar de olhos tudo voltou ao normal e Héktor caiu no desacordado no chão com um baque surdo.
“Se os deuses não querem que a gente saia, por que caralhos Zeus nos deu essa missão?!” Questionou Stevie, a voz um pouco mais alta e abrasiva — e grosseira demais com o pobre sem culpa de Héktor. A frustração não era só sobre o loop em que se encontravam, mas também sobre a ideia de ter que voltar ao Acampamento de mãos vazias porque sequer conseguiram se afastar dele. O quão patéticos pareceriam se isso acontecesse?
Ao menos não teve muito tempo para marinar naquele pensamento, pois, depois de avistar a harpia, o caos deslanchou-se em questão de segundos. Mais dois do mesmo monstro apareceram e, naturalmente, seu alvo principal era Thomas. Stevie refletiu tarde demais sobre as implicações de viajar com um filho dos Três Grandes — as chances de encontrarem monstros famintos em seu caminho eram muito maiores do que as que ela enfrentava quando voltava ao mundo mortal. Assistiu o rapaz enfrentar as três harpias tentando arrancar-lhe um pedacinho e, na tentativa de ajudá-lo, expandiu sua aura para os dois companheiros de grupo: agora, todos os três estavam mais fortes, mais rápidos e mais resistentes às investidas dos monstros, além de cansarem-se menos da batalha. 
“Reconfortante!” Exclamou ela, em resposta a Thomas. Ao seu lado, uma das harpias caía, ferida pelo filho de Poseidon; do outro, Héktor se aproximava com dois frascos em mãos, que estendeu para Stevie e que a semideusa rapidamente pegou e enfiou nos bolsos. “Valeu! Meus poderes estão cobrindo vocês também agora, então vocês se sentirão um pouco mais fortes, mas tenham cuidado mesmo assim!” Disse ao líder antes dele se afastar. Virou-se, então, para a harpia caída e, quando o monstro demonstrou intenções de se levantar, Stevie investiu e cravou a espada de bronze celestial na criatura, que, com um piar agonizante, desfez-se em pó. “Pode deixar, chefia!” Exclamou de volta para Héktor, a pequena sombra de um sorriso egocêntrico passando por seu rosto.
Ela correu para perto de Thomas e esperou que uma das harpias restantes avançasse contra ele para que pudessem golpeá-la. Ao mesmo tempo, o escudo em seu braço esquerdo estava preparado para caso falhassem e ela precisasse barrar os monstros de destroçar ainda mais a camisa do homem. O que não esperava, porém, foi o que assistiu, embasbacada e impressionada, Héktor fazer: o filho de Hécate montou em uma das harpias e a guiou diretamente a uma árvore, deixando-a desnorteada após o baque e arrancando de Stevie uma risada em meio à luta. Tão admirada, por pouco não percebeu a Harpia Número Três descendo em sua direção, mas levantou Contenda a tempo de fazê-la bater no escudo e lançar-se para cima novamente.
Seguindo as ordens de Héktor, ela agarrou Thomas pela roupa e puxou-o até estarem próximos do líder. “Sim, a gente consegue.” Afirmou com confiança. Com apenas duas harpias sobrando e ambas feridas, não seria difícil distraí-las — ou até derrotá-las — enquanto o bruxo desenhava as runas… Mas isso foi antes de um grupo de formigas gigantes brotarem das árvores e encararem os três semideuses como se fossem um pote colossal de açúcar. “Você tá tirando com a minha cara…” Stevie resmungou para si mesma, o suspiro cansado seguindo. Deu uma olhada para Thomas e, com um aceno de cabeça, falou-o silenciosamente: vamo lá.
Enquanto o escudo aguardava para defender Thomas e ela dos avanços das harpias, a espada cortava os myrmekes à medida que se aproximavam, mas nunca deixando-os chegarem perto demais de Héktor enquanto ele desenhava as runas. Um ou outro explodiu em pó quando foi de encontro à lâmina, enquanto outros perdiam uma pata, uma antena ou somente eram jogados para trás por um chute da semideusa. Um deles conseguiu atingi-la com seu cuspe ácido, rapidamente formando um buraco na calça jeans de Stevie e deixando em sua pele uma pequena queimadura — ela grunhiu, mas também agradeceu a si mesma por ter escolhido usar uma calça.
“Héktor, quanto tempo falta?!” Berrou por cima do ombro. Pelo canto do olho, percebeu a harpia que ele havia montado começar a se reerguer. Ombro a ombro com Thomas, perguntou: “Thomas, você consegue lidar com aquela? Eu te dou cobertura!”
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somaisumsemideus · 29 days
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De cara Héktor o reconheceu. Era ele mesmo. Por que tinha que ter sido colcoado rpa tocar uma mente tão jovem, dada sua última experiência? - Nas verdade... É com você que eu preciso falar. - Respondeu logo em seguida emendando sua fala a do outro. O olhar analítico procurava algum sinal do que Quíron havia descrito. O observava com atenção e certa cautela, inclusive no tom de voz e na escolha das palavras. O rapaz parecia abatido com olheiras e sinais de cansaço nem visíveis. - Quíron me disse que você precisa de ajuda para... Você sabe... - Héktor fez uma pausa esperando que Joseph entendesse o que queria dizer, pois não estava disposto a falar em voz alta já que não sabia o quanto o filho de Poseidon estava em relação ao assunto. Poderia, talvez, desencadear alguma voz ou ordem nova? - Ele me explicou o que aconteceu e disse que eu poderia ajudar com a sua situação. - A destra apertou a alça da mochila no ombro tão forte, que as juntas dos dedos ficaram brancas. - Está ocupado por agora? Pode vir comigo?
Estava inseguro, incerto de que conseguiria fazer o que lhe foi pedido depois do que passou com Eloi e o que descobriu em suas pesquisas, a respeito de magia que mexe com a mente de outras pessoas. Chegava mesmo a duvidar da sua própria capacidade e habilidade, entretanto, não poderia demonstrar. "Um bruxo não pode duvidar da sua capacidade, ou sua magia não responderá", pensou consigo mesmo.
Só deixou a enfermaria depois que relatou todo o ocorrido para Quíron e Sr. D. As sequelas provocadas pelo uso dos poderes de Yasemin ainda eram bem visíveis no corpo de Joseph, mas por sorte conseguia lidar com todas as crises de pânico, ansiedade e até problemas para dormir devido ao alto medo que passou a sentir. Não gostava de preocupar ninguém, nem mesmo os seus irmãos do chalé, tanto que ficou recluso em sua cama e só saia para comer em horários mais tranquilos. Afinal, qualquer barulho extremo já fazia Joe saltar como um gato assustado. Fora a fenda. Essa que evitou olhar ou passar por perto, torcendo para que as vozes continuassem caladas por mais um tempo. Tempo esse que Quíron pediu para que aguardasse até que um filho de magia fosse designado para ajudá-lo.
O toque na porta assustou o caçula de Poseidon que, após respirar fundo e repetir para si mesmo que não era nada demais, levantou da cama e foi verificar quem era. Por um momento achou que era Pips ou James, afinal, já fazia um tempinho que não via os dois melhores amigos, mas quando finalmente saiu para ver quem se tratava, Joseph encontrou uma figura nova. Bom, não tão nova assim, já tinha visto Héktor pelo acampamento várias vezes, incluindo em treinos, só não eram próximos o suficiente. — Ehr... Hey! Posso te ajudar? — O questionamento veio carregado de curiosidade. — Só adianto que se for algo com os meus irmãos... Bom, já tem uns dois dias que eles não aparecem por aqui. — Completou.
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somaisumsemideus · 29 days
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Assistiu Stevie se afastar com um forte aperto de preocupação no peito. Internamente, torcia para que nada acontecesse com a semideusa ou se culparia por sabe-se lá quanto tempo depois daquele dia. Ser líder daquela missão não era sua ambição, mas como havia acontecido, não aceitaria retornar com uma semideusa a menos. Mesmo sabendo que sua mãe poderia não ouvir ou atender á sua prece, orou para a Deusa dos caminhos que a acompanhasse e retornasse com segurança.
Por outro lado, para Thomas que havia ficado sozinho junto de si, apenas torceu o nariz limitando-se a vigiar o entorno enquanto o rapaz fazia seu lance com a água. Porém, internamente, lutava para deixar aquela richa unilateral de lado, uma vez que a missão era mais importante. - Saco... - Praguejou ao ouví-lo. Encarava o pinheiro, assim como Thomas, a procura de uma resposta do que estava acontecendo e foiq uando Stevie retornou. - A julgar pela sua cara, ouso adivinhar que não queria estar aqui de novo. Certo? - Héktor comprimou os lábios em frustração. - Seja lá o que estiver acontecendo, ou não nos deixam sair do acampamento ou não querem que saiamos do acampamento. - Comentou. - Os Deuses? talvez? - Indagou sem muito acreditar na própria pergunta. Se foram capaz de se desligarem do acampamento e deixar todo mundo ás cegas, não se dariam o trabalho de protegê-los. Se dariam?
Stevie mais uma vez quis tentar se afastar, mas se nem com o uso dos poderes havia conseguido... Héktor quis impedí-la, mas antes que pudesse dizer algo ela já estava bem a frente de ambos. Quase que imediatamente um ruído lhe chamou atenção. Héktor olhou para cima. As copas das árvores balançavam com a brisa e as folhas farfalhavam tão baixo que quase parecia não produzir sons. Ainda assim, os olhos castanhos estavam atentos para o alto a procura de nem sabe o quê. Então Stevie o trouxe de volta ao chão.
Rapidamente virou o rosto na direção de Thomas ao ponto de ver a harpia quase pegá-lo, que desviou com maestria, mas não o suficiente para não ter a camiseta rasgada. A destra agarrou o punho de uma das adagas presas à lombar pelo cinto-coldre, a segurando no alto do peito. A lâmina descia punho abaixo com o lado afiado voltado para frente. Pelo metal percorria sua magia escarlate, fazendo acender o encantamento posto por ele no dia em que ganhou as armas.
Como no arremesso de facas que tanto gosta de praticar, Héktor segurou a segurou pela lâmina e lancou contra a harpia ferida por Thomas. A adaga lhe acertou a base da coluna fazendo-a agoniar pela dor, dando tempo suficiente para conseguisse se aproximar do filho de Poseidon. Com a mochila em mãos, tateava dentro do seu espaço atrás do cinto de poções que tinha pegado no mesmo dia mais cedo. - Aqui... - Falou ás pressas retirando-o de lá de dentro um cinto de couro com pequenas ampolas presas a espaços feitos para elas. - Tome uma quando se sentir fraco ou cansado, e não antes. - Retirou uma com um líquido verde e o entregou.
Enquanto corria para Stevie, deixou Thomas às suas costas ouvindo-o lutar, mas não tinha como dar atenção à ele. - Stevie... - Chamou em voz alta. -...aqui... - Estendeu duas ampolas. Uma com o líquido verde como a que entregou para Thomas e uma com um líquido azul. - A verde você toma quando se sentir fraca ou cansada, e não antes. A azul é pra recuperar sua energia pra conseguir usar seu poder por mais tempo. - Explicou rapidamente enquanto amarrava o cinto á cintura aos dedos trôpegos.
Feita sua entrega, Héktor voltou-se para Thomas que passava alguns perrengues com o que havia se tornado três harpias. Ele foi ao chão, pego pelo susto do monstro e o grito do rapaz. - Como eu odeio esse bicho. - Reclamou ao se levantar. Sua mão brilhou escarlate e a lâmina presa à coluna de uma das harpias veio de encontro à sua palma. Olhou de relance para Stevie quando a harpia caiu próxima a ela, se assegurando de que ela não precisasse de ajuda para lidar com o monstro, pois o outro estava ainda mais ocupado lidando com todas sozinho. Podia achar o que quisesse de Allen, mas não tinha como ignorar ha habiulidade alheia para a luta. - Está tudo bem com você? - Perguntou a ela. - Consegue lidar com essa?! - Sua pergunta saiu mais como uma afirmação do que o contrario.
Correndo na direção de Thomas, que tinha duas em seu encalso, tomou a segunda adaga em mãos e fixou-se em uma delas deletando toda e qualquer distração que tivesse em volta, esperando um momento perfeito para tomar a luta para si. Foi então, que ao se aproximar o suficiente, que com um salto pulou nas costas de uma delas e fincou as adagas próximo ao ombro do mosntro. O guincho agudo de dor o ensurdeceu por um momento, mas não o fez soltar. - Vamos dar um passeio... - Falou apertando ainda mais a adaga contra a carne do monstro que reclamou de dor.
A harpia voava desnorteada ao passo que tentava fazer com que Héktor a soltasse e caísse no chão, mas não importava o que ela fazia, acabava indo na direção em que apertava ainda mais a lâmina contra a ferida. Foi assim, então, que al o fez descer o suficiente para que voltasse ao chão depois de tê-la feito ir de encontro ao trondo de um dos grossos pinheiros. O baque surdo contra o contro a fez cair no chão e Héktor rolar para o lado, voltando sua atenção para Stevie e Thomas, para onde os passos em corrida o levou. - TODO MUNDO, SE JUNTEM... - Gritou enquanto ainda estava em corrida. - Eu tenho uma ideia, mas preciso que vocês distraiam elas. - Disse. - Eu não tenho magia rúnica, mas posso desenhá-las no chão e encumbir com a minha magia. Elas dão um efeito de paralização, mas duram pouco. Só que vou precisar de tempo pelo menos pra desenhar elas no chão. Conseguem distrair?
Como zombaria o destino faz questão de mostrar que não era por lá que a banda tocaria... Muito menos a favor de três semideuses fora do acampamento. - As moiras só podem estar brincando... - Praguejou. À sua frente um enchame de myrmekes se aproximavam curiosas e já que coisas brilhantes as atraíam, Héktor e suas mãos e adagas brilhantes eram a própria lâmpada para myrmekes.
Como se tivessem contado-lhe uma piada de mau gosto, Stevie começou a rir como uma maníaca. Eles estavam perto do Pinheiro de Thalia, de novo. Tinham passado dele há uns bons minutos e, ainda assim, lá estava ele outra vez, o Velocino de Ouro enrolado em seus galhos. Era uma piada, tinha que ser. Alguém havia rogado uma maldição neles antes da missão, ou as Irmãs Cinzentas queriam rir um pouco antes de aceitar sua corrida de Uber divina, ou Zeus havia designado a missão deles para ser um sketch de comédia da TV Hefesto. Tinha que ser piada.
“Não, não, não, isso não pode tá acontecendo. A gente não andou aquilo tudo pra voltar pra cá sem perceber.” Ela falava entre risadas incrédulas, as mãos repousando na cintura. Não respondeu à pergunta de Héktor em voz alta, mas não havia sentido nada de diferente ou perturbador quando o trio atravessou a barreira pela primeira vez; pelo contrário, estava animada. Fazia sentido que o filho de Hécate sentisse mais do que ela, porém, já que era conectado com a magia de uma forma mais profunda que ela. “Esperem aqui, eu já volto.” Anunciou ela, que não esperou pela confirmação dos outros dois antes de sair andando, na mesma direção que eles estavam seguindo anteriormente. Era uma piada. Ela andaria, passaria deles e avisaria que estava tudo bem e que podiam continuar.
Poucos minutos de caminhada depois, ela se viu novamente no mesmo lugar que os garotos, mesmo que em nenhum momento tivesse deixado de andar unicamente para a frente.
“Porra!” Exclamou Stevie, frustrada. Ela tirou os óculos escuros e pendurou-os no bolso da calça jeans antes de começar a esquadrinhar os arredores, procurando sabe-se lá o quê que estava impedindo-os de continuar.
Ao seu lado, Héktor pareceu não obter sucesso em descobrir o que estava acontecendo com seus poderes. Ela viu a energia escarlate sair de suas mãos e as palavras em grego saírem de sua boca, mas nada ocorreu e, logo depois, o semideus reclamou ao abrir os olhos. Stevie suspirou; se nem ele conseguia sentir qual era o problema, quem dirá ela.
“Estranha é apelido, cara. A gente devia tá longe daqui há minutos!” Respondeu-o, indicando o caminho que eles haviam seguido — ou, pelo menos, que achavam que estavam seguindo antes de voltarem àquele ponto. “Thomas, tenta as Irmãs Cinzentas de novo.” Disse ao virar-se para o filho de Poseidon. Não era como se achasse que algo diferente aconteceria, afinal, as últimas três tentativas foram fracassadas, mas não queria desistir de tentar. 
Felizmente, Héktor parecia estar com a cabeça um pouco mais calma. Ouviu o líder pedir para que Thomas usasse seus poderes hidrocinéticos para tentar sentir algo e, após isso, mandá-la pelo caminho à frente outra vez, mas com sua aura mágica ativada. Stevie expirou e concordou com a cabeça. Tentaria de novo. Acreditava que Héktor havia lhe dito para usar os poderes para que ficasse segura, mas, parando para pensar, talvez o uso deles também afastasse o que estava os travando ali. Assim, ela fechou os olhos e deixou que sua aura acordasse e se espalhasse por seu corpo, o calor e conforto do abraço de Niké tomando-a e certificando-a de que estava protegida. Stevie segurou as tirinhas das alças de sua mochila e continuou caminhando pela trilha que haviam seguido pela primeira vez.
Ela não sabia nem explicar como chegou a Héktor e Thomas de novo. Em um momento, olhou para trás e viu os dois às suas costas, cada vez mais distantes; no outro, viu-os ao seu lado após ela acidentalmente completar mais uma volta. A semideusa voltou a rir, desacreditada e agora um pouco mais irritada (e desesperada). “Ai, eu vou coringar.” Disse ela, olhando ao redor. “Isso é o quê, um teste? Um quebra-cabeça? Querem que a gente se prove ou algo assim?” Era a única explicação que achava plausível. Não eram o único grupo a sair em missão, então por que eram o único que não conseguia de fato sair do Acampamento? Tinham esquecido algo, feito algo de errado? Estavam sendo testados pelos deuses, por Quíron? Haviam caído em um truque da Névoa?
Inconformada, Stevie retomou a caminhada. Pisava um pouco mais forte dessa vez, um reflexo da clara falta de paciência, os galhos e folhas quebrando-se e dobrando-se debaixo de seus pés. Quem sabe na quarta vez funcionasse, né? E, para sua surpresa, algo diferente aconteceu, mas não o que ela desejava. De relance, percebeu uma sombra passar rapidamente sobre sua cabeça, acima da copa das árvores, e logo a ergueu para procurar o que havia lhe sobrevoado. Ao contrário de quando atravessara a barreira da Colina Meio-Sangue, sentiu uma inquietação no peito.
“Uh… gente?” Chamou Stevie, que já estava um pouco longe dos rapazes. A atenção, então, passou dos céus para seus arredores — ouviu um barulho entre as árvores, um que com toda certeza não veio dos outros dois semideuses. Ela tentou concentrar-se na audição, em busca da direção dos sons, mas, ao virar-se para Thomas e Héktor, o que encontrou foi uma grande figura alada no horizonte, fazendo uma descida perigosa em direção ao filho de Poseidon. “Thomas, cuidado!”
Rapidamente, Stevie desacoplou seu novo escudo, Contenda, da mochila em suas costas e, como havia treinado com Kaito, segurou-o pelas bordas como um frisbee e atirou-o no ar. O escudo seguiu uma linha reta até a criatura — que a garota reconhecia agora como uma harpia — e atingiu-a na lateral do rosto, momentaneamente a desorientando, mas falhando em matá-la com o golpe. A filha de Niké chamou-o de volta com um assobio e correu para onde os outros membros da equipe estavam, desembainhando a espada no caminho.
“Quanto tempo normalmente leva até monstros começarem a te encontrar, hein?” Ela perguntou a Thomas. Com o escudo passado pelo braço esquerdo e a espada na mão direita, posicionou-se à espera de um ataque. “É uma harpia, e eu acho que não é a única coisa aqui. Elas não podem atravessar a barreira, certo?”
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