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#Cleptocracia cubana
adribosch-fan · 7 months
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Los derechos sociales y la cleptocracia cubana
Autor Julio M. Shiling  Los derechos sociales forman parte de la familia de derechos humanos de segunda generación. Son adquiridos, no inherentes ni preeminentes. Los derechos civiles y políticos constituyen el grupo de primera generación y están más en consonancia con el derecho natural, sobre todo cuando se tienen en cuenta las nociones de gobierno consensuado.  Los regímenes no democráticos…
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cubanoti · 4 years
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Alex Otaola rompe las redes: más de 36 mil conectados en vivo con Hola! Ota-Ola para desenmascarar a la dictadura cubana
¡Todo un éxito! Con más de 36 mil espectadores en línea inició la transmisión del programa Hola! Ota-ola, conducido por Alex Otaola y transmitido a través de Cubanos por el Mundo este jueves 07 de mayo, enfocado en desmontar el discurso oficial del régimen de Cuba sobre el embargo económico. 
Sin duda con esta demostración, Alex Otaola se corona el rey de las redes sociales entre los cubanos. Más de 24 mil personas se encuentra en vivo conectados por YouTube y más de 13 mil espectadores en Facebook.
SIGA LA TRANSMISIÓN EN VIVO
Más de 13 mil personas se encuentran conectadas solo en Facebook. Foto: Capture de Facebook
“Hoy no abrimos las puertas de la catedral del chisme para abrir las puertas de la verdad”.
Afirmó el presentador al iniciar el programa.
Pese a las intenciones de saboteo del régimen de Cuba, una impresionante cantidad de usuarios ya forma parte del programa especial. 
“Este programa está comprometido con la libertad, con el desarrollo de los cubanos. Donde quiera que haya un cubano sufriendo la represión de este régimen, ahí estará nuestra voz” explicó Otaola durante la transmisión.
Capture de YouTube.
Es de recordar que, el programa contará con la participación del Secretario General de la OEA, Luis Almagro, así como de otros importantes figuras políticas que han apoyado la libertad de Cuba.
Al iniciar el programa, Otaola recordó que la finalidad de esta transmisión especial es que los cubanos dentro y fuera de la Isla, conozcan a ciencia cierta y de una vez por todas, las razones por las cuales el país está sumergido en la miseria.
Así como desenmascarar las teorías que vende la dictadura cubana, quien le achaca todos los problemas de Cuba al embargo de Estados Unidos.
LEE TAMBIÉN: Cuba superando la “cleptocracia” mediante un cambio contará con todo el respaldo de la USAID, afirma el administrador John Barsa (+VIDEO EN VIVO)
Redacción Cubanos por el Mundo
Skyline in La Habana, Cuba, at sunset, with vintage cars on the street and people sitting on the Malecon. Copy space
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acdvsocialistas · 5 years
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Esquerdistas ofendem mãe de ministro da Educação de Bolsonaro, insultam ...
BR Pesquisar 9+ 2:51 / 32:38 Esquerdistas ofendem mãe de ministro da Educação de Bolsonaro, insultam e recebem aula 27.027 visualizações•Publicado em 15 de set de 2019 2,9 MIL 25 COMPARTILHAR SALVAR Folha Política 1,44 mi inscritos Abraham Weintraub, ministro da Educação do Governo Bolsonaro, rebateu e concedeu uma verdadeira "aula" após ser insultado por parlamentares de esquerda. "Porcaria, malandro, vagabundo. Olha, eu falo de acordo com o local e o linguajar. Se eu estivesse em um ambiente de linguagem com inglês mais rebuscado, falaria em inglês rebuscado. Em espanhol, também. Em português, também. Eu fui xingado de vagabundo, cachorro, cão. Minha mãe foi ofendida. Não usei nada que fosse uma coisa muito fora, acho até que fui mais [brando]", relatou o ministro. "Teve colegas seus aqui que me atacaram da forma mais vil e abjeta. Fui até comedido. Sou do povo, uso linguagem simples", salientou. Inscreva-se em nosso canal para acompanhar todas as transmissões de Jair Bolsonaro, assim como os melhores vídeos sobre temas políticos: http://bit.ly/FolhaPoliticaYoutube Acesse nosso site para mais informações: http://www.folhapolitica.org Categoria Pessoas e blogs 170 comentários Vote em mim e ganhe um tijolo Adicionar um comentário público... Ednaide Silva Ednaide Silva 4 horas atrás Este ministro merece todo nosso apoio. Os cães raivosos não vão lhe atingir. 115 Márcio Araújo Márcio Araújo 4 horas atrás Estes ministros do Mito são todos Tops 120 Idolo Greco Idolo Greco 4 horas atrás Impressionante a que ponto chegou o lixo da esquerda. 44 Margarida Durelli Margarida Durelli 4 horas atrás Olha o nível dos nossos parlamentares principalmente a esquerda q ficaram tantos anos e n fizeram nada roubaram até merenda de crianças. Parece briga de zona 71 Ordem e Progresso 4 horas atrás Se a esquerda ofendeu uma criança que andou no carro do Bolsonaro, no desfile de 7 de setembro, se a esquerda mandou assassinar Celso Daniel, lá em 2002, então a esquerda ofendendo a mãe de um ministro do Bolsonaro não me surpreende... Afinal, eles são de Satanás mesmo!!!! 131 Julio Diedrich 4 horas atrás Tem que pegar pesado contra esta esquerda comunista! 29 Marisa R. 4 horas atrás Não entendo de leis, mas acho impossível que não tenha como processar e prender essas criaturas que se dizem gente. 98 Aplicativos Tim 4 horas atrás Eu nunca vi tanto ódio contra o Governo ! É um absurdo ! A Esquerda mostra o quanto ela é vil , nojenta ..além de corrupta !!! 53 Maria Morais 4 horas atrás Parabéns ministro pelo seu trabalho, por mostra pra povo mau educado o que é educação 37 Junior Santinon 4 horas atrás Apoiado Ministro, o lula destruiu a educação e os certos "deputados" falavam amém! Prossiga e com Deus sempre.. 66 Fernando Mendes da Costa 4 horas atrás Parabéns Sr. Ministro. Sua serenidade nos deixa esperançosos de um Brasil nos padrões qualificados de um mundo digno, melhor. Deus o proteja sempre e ilumine. 64 Vitalino Soares 4 horas atrás Esquerda ou direita... qual a importância disso? Hoje eu tou com o Bolsonaro que é de direita e tem respeito com o Brasil. Já a esquerda não respeitam ninguém. 53 Hamilton Lisboa 4 horas atrás Parabéns Ministro orgulho da sua pessoa !!!! 80 sergio forte 4 horas atrás Parabéns Ministro pelo excelente trabalho, não se preocupe com essa gentalha, siga o provérbio árabe OS CÃES LADRAM E A CARRUAGEM PASSA!! BRASI L !! 🇧🇷🇧🇷 75 Odete Miranda 4 horas atrás ESQUERDALHA CORRUPTA ASSASINA DE MUITOS BRASILEIROS .CANALHAS EM OUTRO PAÍS TODOS ESSES BANDIDOS PRESOS .ACABARAM COM O PAÍS.....INTERVENÇÃO MILITAR ..PARAI BRASIL VOLTAR A SER FELIZ... 35 Sérgio Sanches 4 horas atrás Parabéns ministro continue firme o Brasil precisa de gente como você 23 Vera Helena Sarro 4 horas atrás Nunca vi pessoas lutarem tanto pra serem roubadas como essa gente esquerdista , doentes. Esses maus políticos só se perpetuam no poder por conta desses cegos ou sem caráter já nem sei, pois que defendem ladrões. 45 Raquel Aparecida 4 horas atrás Os ministros de lula davam tanta satisfação? Estranho né? 21 Dejandira Maria 4 horas atrás Vai espera o que dessa gente de esquerda a educação deles e zero são uns desprezível querem da voz pra essa gente e tenta contra a sua própria inteligência intelectual parabéns para o nosso ministro da educação somos todos Bolsonaro e sua equipe de verdade e de inteligência 25 Paulo de Lima 4 horas atrás O ministro leva própria água dele. 47 Próximo REPRODUÇÃO AUTOMÁTICA 7:40 TOCANDO AGORA Globo define que dois apresentadores serão demitidos Melhor da Tarde 202 mil visualizações Novo 1:36:05 TOCANDO AGORA CPMI da fake news - 10/09/2019 TV Senado Recomendado Novo 53:56 TOCANDO AGORA 2 Dedos de Prosa com Sérgio Moro | Programa do Ratinho (18/06/19) Programa do Ratinho Recomendado 34:02 TOCANDO AGORA SERTANEJO REVELA QUE PERDEU DINHEIRO AO APOIAR BOLSONARO - Leo Dias entrevista Eduardo Costa UOL Recomendado 41:58 TOCANDO AGORA O Foro de São Paulo, Museu da Diáspora Cubana em Miami. 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Venezuela y la conexión cubana
Venezuela y la conexión cubana
El chavismo venezolano, dirigido por la cleptocracia que ahora encabeza Maduro, es la encarnación perfecta de los que en los tiempos contemporáneos se conoce como un narco estado: la combinación del latrocinio de la riqueza nacional aliado con el trafico de drogas que practican y alientan los mismos detentadores del poder. No es ninguna exageración calificar a Maduro y a sus conmilitones como…
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latikobe · 7 years
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Petróleo en Cuba: ¿sueño o pesadilla?
Refinería cubano venezolana en Cienfuegos (Foto: barometropolitico.com)
LA HABANA, Cuba.- “Menos mal que en Cuba petróleo es lo que no hay”. Así decía años atrás la letra de una popular canción del grupo musical cubano Habana Abierta. Sin embargo, ahora los medios oficiales de la Isla afirman lo contrario: “En cuatro pozos situados en la Zona Económica Exclusiva de Cuba en el Golfo de México (ZEEC-GOM) se han encontrado manifestaciones de crudo, reveló la empresa Unión Cuba-Petróleo (Cupet), que promueve proyectos de prospección con participación de capital extranjero”.
Por estos días en que la desaparición de gasolina “especial” y la escasez de la “regular” en La Habana han provocado verdaderas congestiones en las pocas estaciones de servicio en las que ha habido alguna existencia del combustible, la noticia de la supuesta presencia de grandes reservas petroleras cubanas suena como un mal chiste: ¿a quién le importa que haya varios miles de millones de barriles de petróleo de dudosa calidad, profundamente sepultados bajo el lecho del Golfo, si no hay una gota de gasolina en las estaciones de servicios? Y, en caso de que fuera cierto, ¿en qué se beneficiarían los cubanos? El choteo propio de nuestra idiosincrasia tiene una frase especial para graficar el caso: hay pero no te toca.
De hecho, resulta sumamente notoria tanta fanfarria de prensa sobre el dudoso e inaccesible hallazgo, que yace sumergido en aguas ultraprofundas del Golfo de México, mientras se ha evadido informar sobre la crisis de combustible que se está produciendo en el país ante los ojos de todos y que está alimentando la incertidumbre popular con las alarmantes señales de un retorno a los tiempos en que terminó de un plumazo el programa de subsidios soviéticos. Muchos cubanos barruntan que el espectro insepulto del llamado “período especial”, con su secuela de apagones y hambruna, vuelve a acechar a la nación.
Por tanto, el tema del “crudo” con el que los amos de la hacienda pretenden agitar las esperanzas de la dotación, huele a chamusquina, como siempre que los cataclismos en la casa de los aliados hacen que los mafiosos del Palacio de la Revolución busquen cualquier carta bajo la manga para salir ilesos y seguir con su apuesta: conservar el poder a toda costa y a cualquier costo.
Es por eso que algunos suspicaces consideran que la noticia solo es un farol para atraer inversores incautos, y que colateralmente persigue el efecto inmediato de tranquilizar los ánimos de una población suficientemente crispada por el gradual –aunque aparentemente inexorable– retorno a otro ciclo de (mayores) penurias materiales, esta vez con el agravante que supone el fin de la política de pies secos/pies mojados, que por mucho tiempo fue la solución más expedita para escapar de la condena a miseria perpetua.
Así, mientras se profundiza la crisis económica y política en Venezuela –cuyas verdaderas causas y magnitud son cuidadosamente silenciadas en los medios oficiales–, el sentido común y la experiencia de casi seis décadas de estafas sugieren a los cubanos la existencia de una relación directa entre la actual escasez de gasolina y los espasmos de agonía del chavo-madurismo, incapaz de mantener por más tiempo los (ya mermados) subsidios que han prolongado artificialmente la vida de la dictadura cubana.
Ahora bien, si hipotéticamente asumiéramos como cierta la posibilidad de que la cleptocracia verdeolivo dispusiera próximamente de otra fuente de hidrocarburos –esta vez, ¡ay!, de su absoluta propiedad– ¿qué significaría eso para los destinos de la Isla? Pues, ni más ni menos, una condena a vivir bajo condiciones de dictadura a perpetuidad, con la aquiescente tolerancia de los poderes que rigen en el planeta. De hecho, muchos de los más acérrimos críticos del “socialismo” a lo Castro pasarían a convertirse en sus socios. Y tampoco esto sería una novedad, porque resulta axiomático que las riquezas suelen otorgar inmunidad a los dictadores.
De manera que, si por una vez los cubanos nos decidiéramos a bajar la cresta y asumir la verdadera posición que ocupamos en el mundo –que se equipara a la del plancton en la cadena biológica– descubriríamos que conjuras similares ya han sucedido antes.
Un ejemplo clásico es el de Guinea Ecuatorial, esa diminuta isla del occidente africano, antes conocida como Fernando Poo, con menos de 100 mil habitantes, que fuera colonia portuguesa, francesa, inglesa y finalmente española, hasta que en octubre de 1968 obtuvo su independencia, solo para pasar a manos del dictador Francisco Macías, quien impuso un partido único obligatorio y un régimen represivo (1968-1979), hasta ser depuesto por un golpe de Estado dirigido por Teodoro Obiang. Este, tras hacer ejecutar al tirano derrotado, prometió acabar con la represión política en la isla.
Sin embargo, lejos de mejorar la vida de los ecuatoguineanos, bajo el control de Obiang se incrementó la represión, aumentó la pobreza y se acentuó el atraso en el país. Por su parte, Amnistía Internacional, la ONU y numerosas personalidades mundiales han acusado repetidamente a Obiang como responsable de detenciones a opositores políticos, así como de torturas y violaciones de los derechos humanos, sin que ello haya influido en un proceso de democratización o, al menos, en un avance en las condiciones y el nivel de vida de las tres cuartas partes de la población del país, sumida en la más absoluta miseria.
Puede afirmarse que la desventura de los ecuatoguineanos discurre ante la más absoluta indiferencia de los pobladores de este planeta, cuya mayoría incluso desconoce su existencia. Más aún, el cleptócrata Obiang suele ser amistosamente recibido por mandatarios, políticos de alto rango y personalidades de reconocido prestigio del mundo occidental, que –sin embargo– se rasgan las vestiduras y quiebran lanzas por la democracia en todos los foros internacionales.
Porque resulta que años atrás en ese pequeño punto de la geografía africana fueron descubiertas enormes reservas petrolíferas, cuyos derechos de explotación pertenecen a compañías extranjeras, principalmente estadounidenses, las cuales no parecen tener ningún escrúpulo en negociar con el flamante Presidente que, en su momento, fuera calificado como “el gobernante más asesino y ladrón del mundo” por parte de un ex embajador norteamericano en esa nación. “Al César lo que es del César”, se dirán entre sí los beneficiarios de tan pingües dividendos.
Obiang, mientras tanto, no solo sigue detentando el poder absoluto en Guinea Ecuatorial, sino que es el fundador de una dinastía que ha amasado impunemente una colosal riqueza apropiándose de los ingresos procedentes de la explotación petrolera y resguardándolos en cuentas bancarias de Europa, y quizás en otros continentes. Para asegurar la continuidad del despojo de la riqueza nacional en beneficio de su casta, su hijo ocupa una relevante posición política en el país y tiene numerosas propiedades dentro y fuera de la islita.
¿Acaso no se notan ciertas sospechosas similitudes? Así pues, los cubanos deberíamos estar avisados. No resulta prudente alimentar la vanidad de pensar que eso ocurre en Guinea Ecuatorial “porque ellos son africanos”, y que en Cuba no sucederá jamás porque nosotros somos “occidentales”. Sesenta años atrás nadie hubiese creído que la próspera Cuba llegaría a ser una nación casi tan pobre como Haití… Y sigue cayendo.
En lo personal, lejos de animarme, los anuncios de reservas petroleras en Cuba me disparan todas las alarmas. Ha transcurrido suficiente tiempo y circunstancias disímiles como para verificar que la precariedad de los derechos y libertades de los cubanos no interesan a ninguno de los grandes centros del poder y la política mundiales.
Y es que en realidad los destinos de los nativos de esta ínsula son tan inciertos y nuestros sueños de democracia aún tan quiméricos, que bastaría con que apareciera un tahúr extranjero lo suficientemente temerario como para invertir un enorme capital de riesgo en la aventura petrolera, y que –en efecto– apareciera el tan preciado hidrocarburo, para que la cleptocracia castrista retoñara “con esa fuerza más”, aplastando cualquier atisbo de esperanzas libertarias para Cuba. No tengo creencias religiosas, pero por las dudas, cruzo los dedos.
Petróleo en Cuba: ¿sueño o pesadilla?
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cubaverdad · 7 years
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Las mil caras del “periodismo”
Las mil caras del "periodismo" Diferencias entre la Cuba real y la que ciertos entusiastas creen haber visto Miércoles, marzo 29, 2017 | Miriam Celaya LA HABANA, Cuba.- Un artículo de opinión publicado en días pasados por El Nuevo Herald me trae una inquietante sensación de déjà vu. No se trata del tema ―abordado hasta la saciedad en infinidad de artículos y por diferentes autores― sino de su enfoque, dando como suficientes algunas apreciaciones superficiales y sumamente subjetivas para validar conclusiones que en nada reflejan la realidad que se pretende ilustrar. Con otros colores y matices, me provoca el mismo efecto que la experiencia de participar como invitada en un encuentro de periodistas, políticos y académicos ―fundamentalmente estadounidenses― celebrado en la Universidad de Columbia en octubre de 2014, justo dos meses antes del anuncio del restablecimiento de relaciones entre los gobiernos de Cuba y Estados Unidos, donde el afán de apoyar el acercamiento y fundamentar la necesidad de eliminar el Embargo estuvo esencialmente sustentado en colosales mentiras. Allí escuché ―por ejemplo― cómo los "cambios" raulistas que se estaban produciendo en la Isla favorecían al pueblo cubano y a un proceso de apertura, y supe de las increíbles penurias que habían tenido que soportar los cubanos por responsabilidad directa (y exclusiva) del Embargo, del fabuloso acceso a la educación y a los servicios de salud (magníficos, por demás) del que gozamos los cubanos, y hasta del celo de las autoridades por proteger el medio ambiente. En este último punto un académico estadounidense expuso como un logro del Gobierno revolucionario el extraordinario estado de conservación del archipiélago Jardines de la Reina y sus mares adyacentes, incluidas sus formaciones coralinas; solo olvidó apuntar que ese paraíso natural nunca ha estado al alcance del común de los cubanos, sino que es coto privado de la casta del Poder y de turistas adinerados, dato que explica su favorable grado de conservación. La Cuba que allí describieron muchos ponentes estadounidenses resultaba tan ajena a una cubana residente en la Isla, como yo, que por momentos me pregunté si realmente allí todos hablábamos del mismo país. A mi juicio, la cuestión resultaba tan contradictoria como peligrosa. Contradictoria, porque en realidad existen fundamentos suficientes, basados en realidades, para considerar la suspensión (condicionada) del Embargo o para privilegiar el diálogo entre gobiernos tras medio siglo de confrontaciones estériles, sin necesidad de recurrir a tan burdas falsedades, en especial ―y lo digo sin ánimos xenófobos ni resabios nacionalistas― si la esgrimen extranjeros que no tienen ni peregrina idea de la realidad que vive la población común de la Isla o de cuáles son sus aspiraciones. Peligrosa, porque es sabido el enorme poder de la prensa para mover la opinión pública a favor o en contra de una propuesta, así como para tergiversar o distorsionar una realidad desconocida para ese público, lo que puede acarrear consecuencias nefastas. Pero, al parecer, tan irresponsable actitud amenaza convertirse en una práctica común, al menos en el caso de los temas sobre Cuba. Es lo que suele suceder cuando los profesionales excesivamente entusiastas confunden en un mismo cuerpo teórico dos conceptos tan diferentes como "información" y "opinión". Es también el caso del artículo que se refiere al principio de este texto, cuya esencia es la respuesta a una interrogante que se hace ―y se responde― la autora, tomando como introducción el manido tema del primer aniversario de la histórica visita de Barack Obama a Cuba y algunas conjeturas en torno a la continuidad de las relaciones entre ambos gobiernos con el nuevo ocupante de la casa Blanca. "¿Cómo ha repercutido la normalización de las relaciones entre Estados Unidos y Cuba en el pueblo cubano?", inquiere la articulista, y de inmediato se responde asumiendo varios supuestos, no totalmente exentos de lógica, pero desafortunadamente inexactos. "Tener una mayor apertura hacia Cuba sin dudas ha significado una mayor interacción con el pueblo cubano, a través del intercambio de información de los miles de estadounidenses que ahora visitan la isla", dice. Y es parcialmente cierto, pero ese "intercambio de información" acerca de una sociedad tan compleja y mimética, y tan largamente cerrada como la cubana, está plagada de espejismos y subjetividades, por lo que termina siendo una visión sesgada y exótica de una realidad que ningún visitante foráneo de paso puede llegar a aprehender. Un aserto difuso del artículo es aquel que asegura: "El turismo representa la principal entrada económica para el país, y apalanca a su vez a otros sectores relacionados con el textil, la construcción y el transporte". Veamos: puede que, en efecto, en la actualidad el turismo haya ganado esa preponderancia económica para Cuba, pero que haya impulsado los sectores textil, constructivo y de transporte no pasa de ser, a lo sumo, una mera aspiración que depende fundamentalmente de las inversiones de capital extranjero, que no acaban de producirse. De hecho, el notable aumento de los hospedajes para turistas y de restaurantes, bares y cafeterías en el sector privado es resultado no del auge turístico propiamente, sino de la insuficiencia de la infraestructura hotelera y gastronómica estatal. Si la autora del texto ha tenido acceso privilegiado a fuentes e informaciones que le permiten semejantes afirmaciones, no lo deja claro. Pero si algún descubrimiento relevante adquirió la colega de El Nuevo Herald durante su viaje ―¿de trabajo?, ¿de placer?― a La Habana, es que muchos jóvenes "creen en el modelo socialista". Lo que nos conduce directamente a la pregunta, ¿de dónde esos jóvenes conocen lo que es un "modelo socialista"? Porque, de hecho, los cubanos nacidos durante la década final del pasado siglo lo único que han vivido en la Isla es la consolidación de un capitalismo de Estado, dirigido por la misma cleptocracia que secuestró el poder y la Nación casi 60 años atrás. De los jóvenes dice que "muchos son cuentapropistas y generan recursos suficientes para vivir bien. En Cuba hay actualmente más de 500 mil personas con negocios propios, cerca del 5% de la población, según cifras de la CEPAL". Este es otro desliz, casi pueril. La fuente que originalmente reporta la cifra de medio millón de trabajadores por cuenta propia corresponde a la muy oficial Oficina Nacional de Estadísticas e Información (ONEI), una institución del Gobierno cubano, y no a la CEPAL. Número que, por cierto, ha permanecido inamovible al menos en los últimos dos años, como si la enorme migración al exterior y las numerosas devoluciones de licencias por parte de los emprendedores que fracasan en el empeño o que son asfixiados por las circunstancias propias del sistema, entre otros factores, no le hicieran mella. Pero incluso asumiendo como verídico ese inmutable número de "cuentapropistas" que refieren las autoridades, ¿en que se basa la articulista para asumir que generan suficientes recursos propios como para vivir bien? ¿Acaso ignora que ese medio millón de cubanos incluye a los rellenadores de fosforeras, amoladores de tijeras, recicladores de basura ("buzos"), dueños de timbiriches de mala muerte, reparadores de equipos electrodomésticos, vendedores ambulantes de granizado, maní y otras chucherías, y decenas de ocupaciones de bajos ingresos en que apenas se gana lo suficiente para sustentarse a sí mismos y a sus familias? ¿Desconoce la periodista las pérdidas adicionales que la mayoría de ellos sufren por el acoso de los inspectores y de la policía, las arbitrarias cargas impositivas y la indefensión jurídica que padecen? ¿Cuáles son, en fin, los estándares de prosperidad y bienestar que le permiten afirmar que estos cubanos "viven bien"? No dudaría de las buenas intenciones de la autora de este infortunado artículo, solo que no hay que confundir la empatía con el periodismo. La veracidad del muestreo y la seriedad de los datos que se utilizan es un rasgo esencial de la ética periodística, incluso cuando se trata de una columna de opinión, como es el caso. Nunca supimos qué datos o muestra sirven de base al artículo, el número de entrevistados, las ocupaciones, edades, procedencia social y otros detalles que hubieran aportado al menos algún valor a su trabajo. Y para rematar, no podía faltar el trillado asunto de los supuestamente elevados niveles educativos de Cuba. Dice la colega: "Si bien es cierto que la educación en Cuba es una de las mejores del continente, el nivel de educación no es proporcional a los ingresos, ni mucho menos a una buena calidad de vida". Obviamente, no se tomó el trabajo de profundizar en el tema de la educación en Cuba, ni conoce la fuerte tradición pedagógica del pasado, destruida por décadas de demagogia y adoctrinamiento. Tampoco parece conocer la mala calidad de la enseñanza, la corrupción que campea en los claustros docentes y el deterioro de la pedagogía. Ignoramos qué patrones comparativos le permiten repetir el mantra del discurso oficial con su mito acerca de la superior educación de los cubanos, pero es de suponer que sus referentes hayan sido Haití, las comunidades de la selva amazónica o las aldeas en las soledades de la Patagonia. Si así fuera, acepto que los cubanos tenemos alguna ventaja, al menos en cuanto a niveles de educación. Quedarían por ver otros puntos polémicos en el texto, pero basten los más relevantes para calcular la confusión que puede ocasionar en un lector no avisado la narración de una realidad que, a todas luces, se desconoce. Es obvio que la articulista no estaba a la altura del encargo o que, simplemente, no es consciente de la responsabilidad que se deriva de una observación simplista. Y aún pretende haber descubierto, no una, sino dos Cubas diferentes. Quizás haya, incluso, muchas Cubas más, pero, estimada colega, definitivamente tú nunca estuviste en ninguna de ellas. Source: Las mil caras del "periodismo" CubanetCubanet - http://ift.tt/2o5IwWU via Blogger http://ift.tt/2mQ5XUG
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cubanoti · 4 years
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Comunidad internacional debe apoyar al cubano en su derecho al voto: “La estabilidad de la región depende de ello” insiste Rosa María Payá con Otaola (+Video)
La activista cubana Rosa María Payá, coordinadora de la iniciativa ciudadana Cuba Decide, exigió a la comunidad internacional acompañar el derecho que tienen los cubanos de elegir, a través del voto libre, secreto y universal, el modelo político  que desea, como se le ha negado históricamente.
Payá Acevedo, hija del fallecido opositor cubano Oswaldo Payá, entrevistada por el presentador cubano Alexander Otaola, durante una transmisión especial del programa Hola! Ota-ola a través de Cubanos por el Mundo, urgió la necesidad de que los cubanos cuenten con la ayuda internacional necesaria para definir, a través del voto ciudadano, su propio destino.
“Solo pedimos que apoyen la solución que los mismos cubanos estamos apoyando, por eso desde Cuba Decide movilizamos a la población dentro y fuera de Cuba que hagan lo que tienen que hacer, someterse a la voluntad soberana en las urnas, para que por primera vez por voto libre puedan los cubanos cambiar el sistema”.
Sin embargo, reconoce Payá que el cambio no se va a producir de forma voluntaria, en un régimen que por más de seis décadas ha oprimido a su población.
“Eso hay que forzarlo, porque los criminales no quieren irse del poder, es necesaria la acción internacional, es necesaria usar la acción de la fuerza contra quien usa la fuerza para golpear a los cubanos en una cola. Hay una vía para hacerlo”.
RECOMENDADO: Cuba superando la “cleptocracia” mediante un cambio contará con todo el respaldo de la USAID, afirma el administrador John Barsa
Para que esa ayuda se concrete, considera la activista opositora, que hace falta “narrar la crisis que viven los cubanos”, en las dimensiones que corresponde.
“Todos los días está el pueblo cubano diciendo que hay hambre y no está mencionado por las Naciones Unidas. El desabastecimiento es crónico, está en peligro la vida pero como la crisis no se está narrando, no estamos recibiendo la ayuda internacional, el apoyo de los países aliados en consecuencia”.
Recordó Rosa María Payá, lo que le ha costado a la región, ignorar la dramática situación en Cuba.
Captura de pantalla
“Le deben la falta democracia en Venezuela, la crisis de refugiados más grande de la época moderna, les ha costado a varios países de la América caer en regímenes y hay que sumarle que la dictadura cubana es un aparato criminal vinculado a actividades criminales como la trata de humanos” añadió.
En relación a las misiones médicas, cuestionadas duramente como un proceso de esclavitud moderna, recordó que además representan un gran daño para “la soberanía nacional de los países a los que llegan pero la actividad criminal además los vincula en el narcotráfico”.
“La manera de parar lo que vive el pueblo cubano es a través del cambio. Lo mínimo que se le pide a la comunidad internacional es que apoye el derecho del pueblo cubano a decidir”
DEBES VERLO: Alex Otaola rompe las redes: más de 36 mil conectados en vivo con Hola! Ota-Ola para desenmascarar a la dictadura cubana
Otaola cuestionó las razones por las que la comunidad internacional vira la cara ante los derechos de los cubanos. Al respecto, Rosa María Payá respondió que afortunadamente esto está cambiando, pues gracias al trabajo de muchos cubanos y de activistas, organizaciones han asumido la vocería en defensa de las libertades negadas a la ciudadanía en Cuba.
“Lo que está muy claro y si no lo está debe estarlo, es que apoyar al pueblo cubano no es un gesto altruista, sino que es lo que es necesario. La libertad y la vida son las únicas garantías de que haya paz y estabilidad en la región. Para hacerlo están los caminos, la propuesta. Los cubanos queremos cambio de sistema”.  
Redacción Cubanos por el Mundo
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latikobe · 7 years
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Las mil caras del “periodismo”
Un turista camina por la calle Monserrate, en La Habana Vieja (Archivo)
LA HABANA, Cuba.- Un artículo de opinión publicado en días pasados por El Nuevo Herald me trae una inquietante sensación de déjà vu. No se trata del tema ―abordado hasta la saciedad en infinidad de artículos y por diferentes autores― sino de su enfoque, dando como suficientes algunas apreciaciones superficiales y sumamente subjetivas para validar conclusiones que en nada reflejan la realidad que se pretende ilustrar.
Con otros colores y matices, me provoca el mismo efecto que la experiencia de participar como invitada en un encuentro de periodistas, políticos y académicos ―fundamentalmente estadounidenses― celebrado en la Universidad de Columbia en octubre de 2014, justo dos meses antes del anuncio del restablecimiento de relaciones entre los gobiernos de Cuba y Estados Unidos, donde el afán de apoyar el acercamiento y fundamentar la necesidad de eliminar el Embargo estuvo esencialmente sustentado en colosales mentiras.
Allí escuché ―por ejemplo― cómo los “cambios” raulistas que se estaban produciendo en la Isla favorecían al pueblo cubano y a un proceso de apertura, y supe de las increíbles penurias que habían tenido que soportar los cubanos por responsabilidad directa (y exclusiva) del Embargo, del fabuloso acceso a la educación y a los servicios de salud (magníficos, por demás) del que gozamos los cubanos, y hasta del celo de las autoridades por proteger el medio ambiente.
En este último punto un académico estadounidense expuso como un logro del Gobierno revolucionario el extraordinario estado de conservación del archipiélago Jardines de la Reina y sus mares adyacentes, incluidas sus formaciones coralinas; solo olvidó apuntar que ese paraíso natural nunca ha estado al alcance del común de los cubanos, sino que es coto privado de la casta del Poder y de turistas adinerados, dato que explica su favorable grado de conservación.
La Cuba que allí describieron muchos ponentes estadounidenses resultaba tan ajena a una cubana residente en la Isla, como yo, que por momentos me pregunté si realmente allí todos hablábamos del mismo país.
A mi juicio, la cuestión resultaba tan contradictoria como peligrosa. Contradictoria, porque en realidad existen fundamentos suficientes, basados en realidades, para considerar la suspensión (condicionada) del Embargo o para privilegiar el diálogo entre gobiernos tras medio siglo de confrontaciones estériles, sin necesidad de recurrir a tan burdas falsedades, en especial ―y lo digo sin ánimos xenófobos ni resabios nacionalistas― si la esgrimen extranjeros que no tienen ni peregrina idea de la realidad que vive la población común de la Isla o de cuáles son sus aspiraciones. Peligrosa, porque es sabido el enorme poder de la prensa para mover la opinión pública a favor o en contra de una propuesta, así como para tergiversar o distorsionar una realidad desconocida para ese público, lo que puede acarrear consecuencias nefastas.
Pero, al parecer, tan irresponsable actitud amenaza convertirse en una práctica común, al menos en el caso de los temas sobre Cuba. Es lo que suele suceder cuando los profesionales excesivamente entusiastas confunden en un mismo cuerpo teórico dos conceptos tan diferentes como “información” y “opinión”.
Es también el caso del artículo que se refiere al principio de este texto, cuya esencia es la respuesta a una interrogante que se hace ―y se responde― la autora, tomando como introducción el manido tema del primer aniversario de la histórica visita de Barack Obama a Cuba y algunas conjeturas en torno a la continuidad de las relaciones entre ambos gobiernos con el nuevo ocupante de la casa Blanca.
“¿Cómo ha repercutido la normalización de las relaciones entre Estados Unidos y Cuba en el pueblo cubano?”, inquiere la articulista, y de inmediato se responde asumiendo varios supuestos, no totalmente exentos de lógica, pero desafortunadamente inexactos.
“Tener una mayor apertura hacia Cuba sin dudas ha significado una mayor interacción con el pueblo cubano, a través del intercambio de información de los miles de estadounidenses que ahora visitan la isla”, dice. Y es parcialmente cierto, pero ese “intercambio de información” acerca de una sociedad tan compleja y mimética, y tan largamente cerrada como la cubana, está plagada de espejismos y subjetividades, por lo que termina siendo una visión sesgada y exótica de una realidad que ningún visitante foráneo de paso puede llegar a aprehender.
Un aserto difuso del artículo es aquel que asegura: “El turismo representa la principal entrada económica para el país, y apalanca a su vez a otros sectores relacionados con el textil, la construcción y el transporte”. Veamos: puede que, en efecto, en la actualidad el turismo haya ganado esa preponderancia económica para Cuba, pero que haya impulsado los sectores textil, constructivo y de transporte no pasa de ser, a lo sumo, una mera aspiración que depende fundamentalmente de las inversiones de capital extranjero, que no acaban de producirse.
De hecho, el notable aumento de los hospedajes para turistas y de restaurantes, bares y cafeterías en el sector privado es resultado no del auge turístico propiamente, sino de la insuficiencia de la infraestructura hotelera y gastronómica estatal. Si la autora del texto ha tenido acceso privilegiado a fuentes e informaciones que le permiten semejantes afirmaciones, no lo deja claro.
Pero si algún descubrimiento relevante adquirió la colega de El Nuevo Herald durante su viaje ―¿de trabajo?, ¿de placer?― a La Habana, es que muchos jóvenes “creen en el modelo socialista”. Lo que nos conduce directamente a la pregunta, ¿de dónde esos jóvenes conocen lo que es un “modelo socialista”? Porque, de hecho, los cubanos nacidos durante la década final del pasado siglo lo único que han vivido en la Isla es la consolidación de un capitalismo de Estado, dirigido por la misma cleptocracia que secuestró el poder y la Nación casi 60 años atrás.
De los jóvenes dice que “muchos son cuentapropistas y generan recursos suficientes para vivir bien. En Cuba hay actualmente más de 500 mil personas con negocios propios, cerca del 5% de la población, según cifras de la CEPAL”. Este es otro desliz, casi pueril. La fuente que originalmente reporta la cifra de medio millón de trabajadores por cuenta propia corresponde a la muy oficial Oficina Nacional de Estadísticas e Información (ONEI), una institución del Gobierno cubano, y no a la CEPAL. Número que, por cierto, ha permanecido inamovible al menos en los últimos dos años, como si la enorme migración al exterior y las numerosas devoluciones de licencias por parte de los emprendedores que fracasan en el empeño o que son asfixiados por las circunstancias propias del sistema, entre otros factores, no le hicieran mella.
Pero incluso asumiendo como verídico ese inmutable número de “cuentapropistas” que refieren las autoridades, ¿en que se basa la articulista para asumir que generan suficientes recursos propios como para vivir bien? ¿Acaso ignora que ese medio millón de cubanos incluye a los rellenadores de fosforeras, amoladores de tijeras, recicladores de basura (“buzos”), dueños de timbiriches de mala muerte, reparadores de equipos electrodomésticos, vendedores ambulantes de granizado, maní y otras chucherías, y decenas de ocupaciones de bajos ingresos en que apenas se gana lo suficiente para sustentarse a sí mismos y a sus familias? ¿Desconoce la periodista las pérdidas adicionales que la mayoría de ellos sufren por el acoso de los inspectores y de la policía, las arbitrarias cargas impositivas y la indefensión jurídica que padecen? ¿Cuáles son, en fin, los estándares de prosperidad y bienestar que le permiten afirmar que estos cubanos “viven bien”?
No dudaría de las buenas intenciones de la autora de este infortunado artículo, solo que no hay que confundir la empatía con el periodismo. La veracidad del muestreo y la seriedad de los datos que se utilizan es un rasgo esencial de la ética periodística, incluso cuando se trata de una columna de opinión, como es el caso. Nunca supimos qué datos o muestra sirven de base al artículo, el número de entrevistados, las ocupaciones, edades, procedencia social y otros detalles que hubieran aportado al menos algún valor a su trabajo.
Y para rematar, no podía faltar el trillado asunto de los supuestamente elevados niveles educativos de Cuba. Dice la colega: “Si bien es cierto que la educación en Cuba es una de las mejores del continente, el nivel de educación no es proporcional a los ingresos, ni mucho menos a una buena calidad de vida”. Obviamente, no se tomó el trabajo de profundizar en el tema de la educación en Cuba, ni conoce la fuerte tradición pedagógica del pasado, destruida por décadas de demagogia y adoctrinamiento. Tampoco parece conocer la mala calidad de la enseñanza, la corrupción que campea en los claustros docentes y el deterioro de la pedagogía. Ignoramos qué patrones comparativos le permiten repetir el mantra del discurso oficial con su mito acerca de la superior educación de los cubanos, pero es de suponer que sus referentes hayan sido Haití, las comunidades de la selva amazónica o las aldeas en las soledades de la Patagonia. Si así fuera, acepto que los cubanos tenemos alguna ventaja, al menos en cuanto a niveles de educación.
Quedarían por ver otros puntos polémicos en el texto, pero basten los más relevantes para calcular la confusión que puede ocasionar en un lector no avisado la narración de una realidad que, a todas luces, se desconoce. Es obvio que la articulista no estaba a la altura del encargo o que, simplemente, no es consciente de la responsabilidad que se deriva de una observación simplista. Y aún pretende haber descubierto, no una, sino dos Cubas diferentes. Quizás haya, incluso, muchas Cubas más, pero, estimada colega, definitivamente tú nunca estuviste en ninguna de ellas.
Las mil caras del “periodismo”
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