Tumgik
#a ideia é que as bebidas tenham efeitos mágicos !
goldiehook · 2 years
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starter for @roareedi​ 
onde: boate teen wolf.
“Ouvi alguns monstros falarem que hoje é noite das bebidas especiais.” Goldie comentou com Deece, erguendo as sobrancelhas sugestivamente. A Teen Wolf era quase tão satisfatória no aspecto bebidas quanto a Friends On The Other Side, tinha que admitir, e esperava algum efeito dos bons. “Aqui.” Entregou um dos copos de plástico para o King (um dos únicos arthurianos que a Hook convidaria deliberadamente para beber consigo), em seguida entornando um gole de seu próprio. A bebida era verde neon e Golden poderia jurar que teria gosto de limão. “Huh. A minha é de chocolate.” Franziu o cenho antes de tsntar o sabor outra vez. Chocolate. Ainda. “A sua é de...?”
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alexislawford · 6 years
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      DESENVOLVIMENTO DE PERSONAGEM             ALEXIS L. THRESTON
— ♦ PATRONO
  Seu patrono toma a forma de um cão da raça border collie, algo que reflete a personalidade brincalhona, alegre e companheira de Alexis. Ela não demorou muito para conseguir realizar o patrono, porém precisou de alguns meses para que ele assumisse a sua forma corpórea, pois, mesmo executando o feitiço, a lufana ainda levou algum tempo para conseguir identificar sua memória mais feliz. Sua primeira tentativa de execução foi em uma de suas aulas em Hogwarts, e a forma de seu patrono nunca se alterou.   Não são muitas as pessoas que sabem que ela consegue executar o feitiço ou que já chegaram a vê-la tentar, apenas alguns professores e seus amigos mais íntimos, como Kieren e Sunny, por exemplo. Apesar disso, não se lembra de ter chegado a comentar a respeito da lembrança que utiliza para executar o feitiço, pois sabia que apenas quem jogava quadribol e a conhecia bem poderia compreender o porquê de sua memória mais feliz ser a do momento em que o time de sua casa venceu a primeira partida com Alexis na liderança.
— ♦ AMORTENTIA
   Os odores que Alexis sente ao cheirar esta poção são de: polidor de vassouras, um aroma meio úmido que ela associa à chuva e cappuccino. Se alguém perguntar ela não saberá explicar o porquê de sentir estes aromas especificamente, mas no fundo ela sabe que se trata de algumas de suas maiores paixões. Ela é apaixonada por quadribol e o cheiro de polidor de vassouras é realmente viciante; a umidade lhe lembra os dias chuvosos, onde Alexis se sentava em sua janela e ficava admirando a paisagem do jardim de sua casa — seja a da Itália ou a da Inglaterra; e cappuccino por ser sua bebida preferida, principalmente o que era preparado por sua mãe.    É impossível não se sentir nostálgica e feliz ao sentir o perfume da poção, porém não gosta muito do efeito causado pelo mesmo e é completamente contra o seu uso, pois não achava que alguém mereça viver um amor falso — no caso, tanto quem enfeitiçou quanto quem foi enfeitiçado. Provavelmente apenas Kieren deve saber o que ela sente em sua amortentia, mesmo que a lufana não considere isso um grande segredo.
— ♦ BICHO-PAPÃO
   O bicho-papão de Alexis assume a forma de uma enorme vespa, e a primeira vez que viu este animal foi em um dos parques no interior da Inglaterra, local onde estava a passear com sua família quando ela e seu irmão foram atacados por um grupo deste inseto. A menina ainda era bem nova quando isto aconteceu, porém nunca se esqueceu da forma com que as picadas doíam e os dias em que ela e seu irmão precisaram ficar internados no hospital. Desde então, ela possui pavor de vespas e de marimbondos, possuindo um medo menor de abelhas apenas pelo fato de que elas são essenciais na natureza e por produzirem mel.    A lufana enfrentou seu bicho-papão pela primeira vez em uma de suas aulas em Hogwarts, e só não saiu correndo para fora da sala porque o professor conseguiu a acalmar e deu todo o apoio necessário para que ela conseguisse executar o Ridikkulus. Precisou de algumas tentativas para que Alexis perdesse o medo e conseguisse executar o feitiço devidamente, e após isso criatura se transformou em um boneco de posto, daqueles cheios de ar e que ficam balançando de um lado para o outro. E não se sabe antes, mas, desde que enfrentou o bicho-papão pela primeira vez, o formato dele nunca se alterou, sendo assim sempre uma enorme vespa.
— ♦ ESPELHO DE OJESED
   Se um dia Alexis olhasse no Espelho de Ojesed, ela se veria como uma famosa e bem sucedida jogadora de quadribol, além de possuir ao seu lado todos aqueles a quem mais ama. Este é o seu maior sonho por conta dela simplesmente ser apaixonada pelo esporte e por ser bem apegada aos seus amigos e à sua família, sendo que a segunda parte, a dela possuir ao seu redor todas as pessoas que ama, já pode ser considerado um desejo realizado.    Ela não sairia por aí contando o que viu no espelho, pois sabe que seu desejo de se tornar uma grande jogadora é algo muito ambicioso e ela prefere guardar isso para si, porém não se importaria em contar para algum amigo mais íntimo, caso ele se interessasse e perguntasse. Além disso, a garota se sentiria feliz ao ver o espelho, principalmente ao concluir que parte do seu grande desejo já é real. As pessoas ao seu redor são muito importantes para ela, apesar dela não saber demonstrar isso de um modo muito explícito.
— ♦ VARINHA
   A madeira de sua varinha é de pereira, seu núcleo é de pêlo de unicórnio, possui vinte e oito centímetros e é semi-flexível. O produtor da varinha foi o senhor Olivaras, e Alexis nunca precisou trocá-la. Quem a acompanhou na compra do item foi Kieren e Sunny, pois eles foram os responsáveis a ajudar a garota a adentrar este mundo mágico e começar a se habituar com tudo o que era novidade, até então. No momento em que segurou a varinha, Alexis sentiu uma energia muito poderosa sendo transmitida do item, como se naquele mesmo instante uma conexão houvesse sido criada. Foi aí que ela percebeu que aquela deveria ser a sua varinha, e então a comprou.
— ♦ ANIMAL DE ESTIMAÇÃO
   Alexis possui uma coruja-das-torres chamada Heather, que foi comprada em Hogsmead, no dia em que a lufana saiu para comprar os materiais para o seu primeiro ano escolar em Hogwarts. A coruja dorme no corujal com as demais corujas e Alexis sempre procura ir visitá-la em seus momentos livres, levando consigo alguns petiscos que compra em lojas de animais e guarda em seu baú, e quando está de férias ela tenta compensar toda a ausência com atenção e ainda mais petiscos. A lufana é bem apegada à ave e sempre a leva em suas viagens da Itália para a Inglaterra, e vice e versa. Quanto a aparência dela caso fosse um ser humano, Heather seria uma linda garota, com um temperamento amigável tal qual o de Alexis.
— ♦ QUADRIBOL
   Alexis é simplesmente apaixonada por Quadribol e o seu primeiro teste para fazer parte do time foi em seu terceiro ano escolar. Ela conseguiu ser aprovada, porém ainda era muito nova e, por conta do time já estar completo e com jogadores mais experientes, a lufana acabou ficando como reserva. Apesar disso, a garota não desanimou e utilizou seu estado de reserva para aperfeiçoar ainda mais suas habilidades e provar que merecia sim um espaço no time titular, o qual conseguiu no seu quarto ano. Ainda insatisfeita com algumas coisas, Alexis continuou em busca da perfeição e no quinto ano conseguiu a vaga como líder do time de sua casa, o qual ela ainda o carrega durante o seu sexto ano. Ela considera o Quadribol um esporte perigoso sim, porém é uma grande fonte de divertimento e não o trocaria por nenhum outro. Alexis joga na posição de artilheira e possui uma Firebolt, e única parente que também pratica o esporte é Sunny, sua prima.
— ♦ DORMITÓRIOS
   Divide seu dormitório com Alice, Saoirse e Rei, e todas elas se dão super bem (ao menos com Alexis). Sua cama fica próximo à janela e ela adora ficar lá em seu tempo livre, admirando a paisagem e a desenhando, mesmo que já tenha o feito milhares de vezes. E, por mais que seu senso de organização não seja o dos melhores, pois a garota sempre acaba deixando algo jogado sobre sua cama ou seu baú, ela se esforça ao máximo para não invadir o espaço das colegas e manter sua bagunça o mais disfarçado possível. Sempre odiou incomodar os outros, então ela faz de tudo para evitar que este tipo de coisa chegasse a acontecer. Até agora ninguém reclamou, então ela acha que está se saindo bem. Alexis não esconde nada em seu dormitório e em seus baús e armários estão seus kits de desenhos, junto com sua pasta designada à organização das folhas, algumas guloseimas que ela compra sempre que há algum passeio fora do castelo ou que consegue furtar da cozinha (mesmo que não se orgulhe disto), alguns livros, produtos de manutenção de vassouras (aqueles que são mais pessoais e que ela não compartilha com outras pessoas), petiscos que compra para Heather, entre outras bugigangas. Quanto ao espaço, ela o considera mais que suficiente, apesar de que está acostumada a ter um quarto só para ela… E como enfeite ela tem um poster do seu time preferido de Quadribol e alguns porta-retratos com fotos de sua família.
— ♦ FAMILIARES
   A família de Alexis é toda trouxa, exceto por seus primos Kieren e Sunny, algo que até agora sempre foi um mistério para ela, já que o normal é que nascidos-trouxas não tenham outros parentes no mundo mágico. Quando está fora de Hogwarts a menina vive uma vida com trouxas, variando entre a casa de sua m��e na Itália e a de seu pai na Inglaterra. Pelo fato da mãe de Alexis ser tia de Kieren, ela está mais habituada com essa ideia da existência da magia e de tudo mais, porém para o pai da garota ainda é meio complicado. Ele não tem nenhum preconceito contra bruxos, e sim medo do desconhecido. Quando recebeu a carta a garota estava na casa de sua mãe, então a surpresa foi grande, porém a felicidade também tomou conta, principalmente por conta de que Kieren também estaria lá, então poderia auxiliar Alexis em toda essa nova jornada. O mais difícil foi contar isso para o pai da garota, que no começou entrou em estado de choque, mas depois acabou aceitando a ideia e foi incapaz de dizer não devido a animação da filha.    Seus pais possuem uma boa condição financeira — principalmente sua mãe, então a garota conseguiu que eles bancassem todas as suas despesas, dispensando assim a ajuda financeira oferecida pela nova escola. Ao ouvir falar ou ser indagada a respeito de seus pais, Alexis sente orgulho. Ela não dá a mínima para o fato de ser uma nascida-trouxa e tem certeza que isso não interfere em nada no seu desempenho escolar — apesar deste não ser o dos melhores, sendo assim apenas um preconceito bobo daqueles que se acham superiores. Além disso, ama muito sua família da forma com que ela é, e nunca pensaria duas vezes antes de defendê-los, caso necessário. Por ser muito apegada, o envio de cartas para seus pais é algo que ela sempre faz nas horas vagas ou nos momentos difíceis, quando precisa de algum tipo de ajuda ou conselho.
— ♦ ESTUDOS
   Alexis apenas parou de estudar em escolas trouxas quando recebeu sua carta para Hogwarts, algo que mudou drasticamente a vida da jovem. Ela sempre teve boas recordações sobre suas antigas escolas, porém não nega que prefere mil vezes sua escola atual, tanto por conta de ser este o local onde ela descobriu a sua verdadeira vocação (no caso, o quadribol), quanto por conta das matérias desafiadoras e todo o choque por encarar uma realidade que até então era desconhecida.    Sobre as matérias, as que a lufana mais gosta são: Defesa Contra As Artes Das Trevas e Trato de Criaturas Mágicas, pois são as que ela possui um melhor desempenho e entendimento, além de conseguir aguçar ainda mais sua curiosidade. E, como já previsto, os seus professores preferidos são os que lecionam estas matérias (Landon e Susan), o que também influencia para a sua dedicação nas aulas. Quanto as matérias que ela menos gosta, podemos listar: Poções, definitivamente, e História da Magia. A primeira por conta dela ter muita dificuldade no entendimento e sempre recorrer ajuda ao seu primo Kieren, e a segunda por ela ser péssima em história, já que sua memória não ajuda em nada e ela vive esquecendo os acontecimentos.    Não há nenhuma matéria em que ela seja melhor do que os demais colegas, mesmo que o fato dela normalmente sempre entregar suas tarefas antes do prazo estipulado pelos professores a faça parecer um pouco nerd. A verdade é apenas que ela não quer acabar perdendo mais nota do que o que já perde normalmente, além de saber que isso pode acabar influenciando nos seus treinos de quadribol, algo que lhe é prioridade. Por isso, sempre procura absorver o máximo de informação durante as aulas, porque sabe que fora delas ela não terá muito tempo para rever o que lhe foi explicado. A menos que seja poções, daí ela sempre tira um tempo, afinal, não quer acabar reprovando.    Seus livros são todos cheios de rabiscos, já que tem o hábito de sair fazendo desenhos aleatórios quando está distraída. Sabe que isso não é bom e tenta se conter, porém quando vê eles já estão lá, desenhos e mais desenhos, para todos os lados. E, por mais que já esteja determinada a se tornar uma jogadora profissional de Quadribol, ela não despreza nenhuma matéria, pois acredita que conhecimento nunca é demais (apesar de realmente não gostar muito de História da Magia).
— ♦ FÉRIAS
   Durante suas férias, Alexis costuma viajar para a Itália, onde passa algum tempo com sua mãe, e para a Inglaterra, onde fica com seu pai e com seus irmãos. Ela vai para casa sempre que possível, pois sente muita falta de seus familiares e, por mais que também ame seus amigos de escola, ela já considera o tempo que passa com eles muito grande. Apesar disso, não se nega de trocar corujas com seus amigos. Principalmente com Halag, já que eles são muito próximos e sempre conversam a respeito de tudo. Fora de Hogwarts ela se sente bem, pois continua cercada daqueles que ama e para ela apenas isto importa. Quanto ao seu material, Alexis apenas o reorganiza (jogando fora o que não precisa mais utilizar e substituindo por objetos novos) e os guarda novamente em seu malão, já que não tem muito tempo livre para fazer isso quando suas aulas estão prestes a retornar. Ela não costuma praticar nada relacionado a magia fora do castelo, a não ser que Kieren ou algum amigo a convide para fazer algo, ou caso seja realmente necessário. Isso se dá ao fato dela preferir sentir um pouco a vibe trouxa e curtir seus parentes, mesmo que sinta bastante falta de voar ou de jogar quadribol.
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lvurcl · 7 years
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interrogatory;
               A Leiderhosen acertava socos certeiros num saco de areia quando o instrutor chamou sua atenção, na mão um comunicado anunciava que Laurel precisaria sair dali para a sala da diretoria. Parou o saco com as mãos e respirou pesadamente antes de juntar suas coisas na mochila e marchar com um dos monitores para seu destino. Ouvira falar que tinham sido descobertos a respeito da festa e que durante os dias seguintes a ela os alunos vinham sendo chamados para ‘depor’ a respeito do que acontecera na fatídica noite. Festa, urr duhr. Vinha como resposta à mente de Laurel e um virar de olhos demonstrava sua falta de vontade em ter que explicar para adultos que tipo de coisa se dava em uma verdadeira festa.
A porta fora aberta e educadamente fora convidada a entrar. --- Desculpa todo esse suor, eu costumo treinar nesse horário. --- comentou com aquele tom ácido tão habitual, jogando a mochila no canto e depois sentando de maneira largada na cadeira que lhe fora apontada. A diretora começou com uma narrativa antes de propriamente ir para o verdadeiro assunto, ela falava sobre o mesmo que havia falado no Salão Principal, aquela reunião da qual Laurel havia fugido no dia. Tudo que a garota já tinha ouvido em outros contextos, tanto que podia jurar saber cada palavra que sairia de sua boca.
Quando terminou a narrativa para começar as acusações, Laurel evitou encarar a Fada. Acreditem ou não, era sua forma de não ser desrespeitosa com a mais velha e diretora da escola. Em seguida, lhe fora oferecido um líquido transparente em uma pequena garrafa, Laurel torceu o nariz, principalmente quando a Fada fora sincera ao dizer o que era aquilo. Os dentes trincaram mas ela não tinha outra escapatória que não obedecer. O líquido tinha um gosto suave e doce que Laurel não conseguia comparar a nada. Demorou alguns segundos até uma leve ânsia tomar seu estômago.
Só então, a Fada Madrinha fez sua primeira pergunta.
A caçula dos Leiderhosen podia ter simplesmente soltado a resposta porque, pela Varinha, a resposta parecia querer sair como o vômito que teimava consigo no dia seguinte à festa. Mas associava aquilo ao nervosismo de saber estar sob o efeito do líquido mágico, uma vez que ele não era algo que lhe obrigava a fazer coisas, certo? Apenas dizer a verdade. Respirou fundo três vezes antes de responder à Fada e aquilo seria suficiente para dizer a verdade, como ela queria, mas não dizer tudo. 
--- Como uma boa parte das pessoas que foram: pulando o muro. --- poderia acrescentar detalhes como o exato local e o fato de algumas extensões do muro do castelo não terem tanta vigília, mas aquilo lhes daria a ideia de fazer ter e, como costumava sair diversas vezes de Ethereal, aquilo acabaria lhe prejudicando mais tarde. Controlava a respiração para manter-se serena a ponto da Fada não achar necessário se aprofundar nas perguntas. Era como atirar de arco-e-flecha. Mantenha-se confiante, as coisas tendem a dar certo quando age assim. Deu certo, pois a diretora prosseguiu com seu questionário.
--- Eu... --- e parou, não para encontrar maneira de contornar a pergunta, mas porque sua mente realmente não ajudava com lembranças. Teria ela visto algum professor na festa? --- Eu não sei. Não lembro de ter visto nenhum professor. Tinha muita gente lá. --- e eu já estava mais para lá do que para cá quando cheguei, podia justificar, mas não o iria.
--- Não faço ideia de quem organizou, ouvi falar de convites, mas eu mesma fui porque ouvi alguém comentando no corredor sobre a festa e que era aberta a quem bem entendesse. Não era difícil ouvir a respeito dela, as pessoas cochichavam todo o tempo sobre. --- Laurel precisou de um tempo, será que havia falado algo demais? Ela não mentira, oh, não, mas talvez agora fossem atrás dos convites? Ou será que alguém já havia aberto a boca a respeito? O olhar caiu sobre as mãos que agora estavam unidas em seu colo, mas inquietas. Como odiava aquele efeito. Tinha que se esforçar para não falar demais e ainda assim não demonstrar que havia mais.
--- Ah, Fada Madrinha, eu bebia whisky com meu pai na sala de casa. --- comentou com naturalidade quando a pergunta sobre bebidas alcoólicas lhe foi feita. --- É super óbvio que eu bebi lá. Bom, eu ouvi dizer que cada um devia levar sua bebida, mas quando cheguei lá, tinha uma mesa farta de todo o tipo de bebida alcoólica e alguns refrigerantes, só pra mistura. Mas não, eu não sei quem se dispôs a levar toda aquela quantidade de bebida pros outros. Até porque eu cheguei no finalzinho da festa. --- e engoliu o comentário de que tinha passado mais tempo em um bar antes de chegar lá.
A pergunta seguinte fez a caçula de João morder o lábio inferior com força, ou provavelmente uma risada escaparia e o desrespeito não seria tolerado. --- Libertino? --- perguntou para ganhar tempo enquanto sua mente trabalhava num jeito de contornar aquela pergunta. Como não havia comportamento libertino em uma festa com jovens que transpiravam hormônios? Ainda mais estando bêbados. --- Presenciei alguns. Acredito que seja desrespeitoso narrar todos eles, y’know? Quer dizer, eram jovens bêbados num local relativamente apertado. Você sabe o que acontece quando tem muita gente junta, bêbada? Trocas de fluídos corporais que começam no suor e vão até... --- fora interrompida pela Fada Madrinha e agradeceu intimamente por aquilo, uma vez que estava começando a se empolgar a respeito daquela pergunta em questão, algo que visivelmente a diretora tinha notado.
Alguns segundos de total silêncio se seguiram até a mais velha decidir o que faria com Laurel, algo que pareceu uma eternidade para a jovem. Sua inquietude já passava para a perna que não parava um segundo sequer. Quando a mais velha olhou novamente para a Leiderhosen, começou sua sentença: “Você é nova em Ethereal, minha querida, e até então não havia tido problemas com você. Por mais que seu próprio pai já tenha deixado claro que você teria dificuldades aqui” --- essa era nova para Laurel. A expressão em seu rosto denunciava aquilo. --- “E alguns professores já tenham me dito que seria bom ficar de olho em você, ainda acredito que há alguma forma de você aprender com os seus erros. E espero que tenha consciência de que esse foi um deles, Leiderhosen. Não serão tolerados atos rebeldes aos montes, espero que tenha consciência de que aqui há regras e que se pretende continuar aqui, principalmente depois de ter retornado da casa de seu pai, é preciso segui-las o máximo possível”. A fada encarava Laurel como se tentasse ler sua alma. Os cabelos da nuca de Laurel teriam arrepiado se o suor permitisse. --- “Suspensão de todas as suas aulas parece um tanto pesado para a sua primeira” --- conhecida --- “infração. Então suspendo-lhe de suas atividades extras por uma semana e você passará a tarde do dia de hoje na detenção. Tenha um bom dia.” --- finalizou com o olhar duro para a garota.
Acenando uma vez com a cabeça para o que a Fada Madrinha havia dito, Laurel levantou-se, pegou a mochila e marchou para fora da sala, encostando-se na porta assim que passou por ela. Um suspiro pesado de alívio fora dado e a garota precisou de alguns segundos encarando o nada.
A pergunta que rodava sua mente agora era: quando aquele efeito maldito passaria?
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