Tumgik
#nadaexistencial
nadaexistencial · 2 years
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Por um futuro
Por um futuro
Simplicidade
um passo largo que vai além
Um número ímpar
determinado e inteiro
imparcial
Se não se contam todos os contos
até o meio
Não os conto pela metade
Desconto na média
Te encontro
Sua perna aberta
em dois
________
Francisco Fon
Maio de 2016
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nadaexistencial · 2 years
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Nada
Nada
Nada
não
Nada tem nada
Do nada pro nada
Fico parada
Pregada
Na sacada
Do nada, nada
Porque não há
Nada que me leve
A queda
Nem nada que
Me faça subir
Sou solitário
No nada de esperança
Nem coisa posso ser
Muito menos nada
Encruzilhada
Vejo pendurado 
Lá em cima
Risadas
De quem do nada
Fez tudo
Vejo sangue
Lá no fundo
De quem caiu antes de mim
Mas lá também vejo
Caras de nada
Com escadas
Querendo entrar na sacada
Que me joguei
Por nada
Porque nada eu tinha
Nem nada fazia valor
Nada que via, fazia ou lia
Desistência e vitória sagrada
Pregado entre eles
Nada
E eu na sacada
________
Francisco Fon
Janeiro de 2016
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nadaexistencial · 2 years
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Matando Fins de Semana
Matando Fins de Semana
Fim que te dei
Te dei de
Noite
No sofá
Mau jeito
Irritar Incômodo
Uma vez
Costas doídas
Dores antigas
Picada na perna
Próxima
Do Joelho
Coço
Polegar
Pomada de Ilusão
Escrevi testei
No Papel li
Estudei
Fez-me distrair
Nem percebi
Língua
Cai
Fui embora
Sai do sofá
Solitário
Minha perna
Parada
Perdida
Só no sofá
Lisa
Rindo
Fora de si
Desisto de pisar
________
Francisco Fon
Agosto de 2015
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nadaexistencial · 2 years
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Planejamento Modificado
Planejamento Modificado
Em casa: plantas
No caminho: não vejo
Não: entendo
Se sonho: sonho
Não sonho: durmo
Como não: avançar?
Pra que avençar? Crescer e avançar?
Paralisado
Pois dou
Pós Doc
Master
Mestre
Gravidade
Graduação
Cadê o pula-pula de etapas?
Não planejo: Vejo
Dizem
Dizem tanto
Ouvem
Ouvem pouco
Não me quero ouvir 
Eu dizer 
O que foi dito por vocês
Prefiro colecionar bolhas
Do que continuar na mesma
Planejo: penso
Surpreendo: nada
Escrevo: esqueço
Desenho: tento
Tento até fazer poemas
Repito: erro
Sem parar
Repetir é errar
De tanto tentar
Repetir até parar de errar
Sentir: respeitar
Sem ar: soltar
Respirar: replanejar
Jogar: mais ar
A ponto de afirmar
Plano pronto
Todos outros
Desejam tanto
De tempo
Quando ganha forma
Largo-o até chegar lá
Acho que cheguei?
Não sei
Desarrumo: arrumo
Descanso
Desço de andar
Complicado o ponto final
Reinvento o objetivo
Meta ordem na tarefa
Prioridade na ordem de chegada
Torso para ficar no caminho
Quero arrumar
Mas sei lá se lá
Vou chegar
________
Francisco Fon
Agosto de 2015
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nadaexistencial · 2 years
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Máximas (De)finitivas
Máximas (De)finitivas
Viver em paz é procurar serenidade?
A paz dos homens é o amor de verdade?
Talvez todas verdades sejam mentiras...
Me tiram do sério.
Diversidade mais um mito da paradoxalidade
Ser diferente para brigar por igualdade
Ser mais homo pela luta pela diversidade
A ética não discute com moralidade
Gosto não discute com a linguagem
Quem fala anda
quem responde enxerga
falamansa é político da poética
O conhecimento atrasa a folha de pagamento mais um mês
________
Francisco Fon
Fevereiro de 2015
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nadaexistencial · 2 years
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Fragmento da forma (Pessoa)
Fragmento da forma (Pessoa)
(Cronologias)
Desisto!
Deixo-me se(m) informar
Não mereço esse sufoco por mais
4 horas duas semanas um mês
Meu mestre
Meu traste
Uma pena que não me representa
Tão (bem) como em uma outra época
Desde lá, eu me inspirava
Saudosistas nós (eu)
Inspira-me eu lá, para eles (você)
Falha minha garantida
Falta minha no entalhe da obra
Um fragmento que diz tudo
Outrora nossas mensagens (nós)
Picantes como faca
Do tempo que melhor eu represente
Daremos o início ao Cí(r)c(u)lo
Que faltava
Fragmentos de uma forma
________
Francisco Fon
Novembro de 2014
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nadaexistencial · 2 years
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Desfactuada Juventude Desrealizada
Uma Proposta Tudo Existencial?
Desfactuada Juventude Desrealizada
Exponho primeiro as consequências
para que o mais ignóbil possa notar
repare na sentença
você já sabe a realidade
sempre repetida
sempre repetida
uns acreditam e os outros não
Alguns até lutaram
batalhas em vão
o fim está próximo
uma mentira
Já frequento essa realidade
desde 21 de dezembro de 2012
quando tudo foi perdido
o mundo acabou
Desviver e desvendar
desventuras do caos
a cada dia
pensa que pode mudar o cenário
e acredita na juventude
tem nome essa geração:
mais uma perdida
pacatos, acomodados, esdrúxulos
percebidos e cansados
inovadores da mesmice
recalcados e Hipsters
misteriosos
Onda livre de livrar
prisão livre de viver
liberdade livre de fugir
prisão aberta presa de seu ser
Tão livre já estamos
que nem ao certo se sabe
se é isso que é prisão
ou se nos falta algo 
a se perder(nos)
Obrigado por nos crer
boa tarde, aceite o café
esqueça você
e o que te fez
um dia ainda seremos vocês
a se esquecer
e nos dar chicotadas
automultilaremo-nos
________
Francisco Fon
Novembro de 2014
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nadaexistencial · 2 years
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Manifesto pelo Amor às Pessoas ou Objetos
Manifesto pelo Amor às Pessoas ou Objetos
Sabes que entendes
Quando dói-te o peito
Sente o amargo
O pavor de baixo
Cobra
intensamente todas as noites
frente ao que quer
Novamente repete
Tic Tac
Vai aos poucos acabando
Todas madrugadas
Não, apenas esta
Que pede novamente em favor
Por que não sacia
Uma pode relaxar
Falsamente acalma
Deixa o sono vir
Para mentir que dormi
e não senti-lo novamente
Pulsar no meio
A mão do poeta treme
Cafajeste outra vez
quer quem diga o dito
disse tu antes
Num passado que continua
bem antes do que a turma
bem antes do que a manha
bem antes do que há em tudo
que sempre escolheu
a outra
digo… proposta de vida
vida? Amar é vida?
Não me diga
Dessa eu já escolhi antes
De hoje não atingia
Manhava as noites
Desde que a manhã conhecia
Dia após dia
Suplicava pedia
Flip e Flop
Que Bofe
Choque e move
As beiras escorrem
Barulhos viscosos
Molho
Alho
Frappe de malte
Cuidado!
Quero algo de dentro
Me seguro somente fisicamente
dentro
é diferente
Não é inocente
Molho vem quente
Na carne da gente
Queima ao som de um suspiro
De suspiros ofegantes
De falta de ar
.Rar
Instalar e descansar
Colar cabelos que não pertencem
ao outro
Fingido!
O fato real só protege o protegido
Penso em nomes
Confira a lista
Alistados e reservistas
Antes listados, reflita
A outros exércitos
a outros critérios
Que não são de escolha
Sacanagem explícita
Nunca dita o que redige
Simplificando
São neutros 
Os mundos e as mudas
(talvez inimigos)
Desculpem a enrolação
Siga os tópicos
Leia com a atenção
Entenda a escalação:
Mão 1
Mão 2
Mão Destas
Mão Daquelas
Mão G Ricão
Mão de má mão
Mão de li mão
Mão de ser mão
Goste ou não
Seta para salim plim plim
Oi sumida, assim…
Odete soquete
Curte um bom
Croquete
Seta para o Skate
Seta para o Chiclete
A revistinha da marionete grapette
Repeti de novo
“Não postarei nesse texto referências”
(FONSECA, 2018)
Pegue um assunto
Esfregue
No meu face
Figura nua
Não espere
Continua
Conte até três
Um prato principal
três meses para escolher
faça a escolha
E você que leu
ajude
Força amiguinho
Pegue pague peito
Pesque peixe pague
Peito pesque pague
Peixe peito pesque
Pague pegue peixe
Mexe
Valeu, me ajudou
Ri
Suar e cheirar
Chorar
Rimar
Colar post-its na agenda
Do amigo
“Aqui jaz o:
trepem em paz”
________
Francisco Fon
Fevereiro de 2017
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nadaexistencial · 2 years
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Contrações
Contrações
Contrações
Vai tomar no cu!
Va toma no cu!
Toma no cu!
Mano cu!
Nossa senhora!
Nossanhora!
Nossa!
Noss!
No!
Nu!
Ni!
________
Francisco Fon
Dezembro de 2017
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nadaexistencial · 2 years
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Poema Bipolar
Poema Bipolar
Muito menas do que mais
Mais ou menos tudo mães
Tudo muito mais ou menos
Menas menos do que tudo
Muito menas?
Que mães?
Tudo que menos é mais.
Ou menas de tudo mães?
Do que menas
Do que menos
Mães muito
Mais do que tudo muito
________
Francisco Fon
Abril de 2017
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nadaexistencial · 2 years
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Privativo
Privativo
Putz…
Muitas…
Saídas…
De gás…
Eita, Suga!
Uh! Ah! Brisa boa, ar, de ventar
Vem pedra mar
Só posta, Bosta!
gosta?
Sapão! Japão.
Posta bosta.
Só posta, só pasta.
Pó basta.
Pó bosta basta.
Salivar
Ar, Aliviar, Respirar.
Regar
Vá! Vá!
Clique
Roda roda do Shuá!
________
Francisco Fon
Março de 2017
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nadaexistencial · 2 years
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Sobre Viver
Sobre Viver
Sobreviver
Comer
Não morrer
Acrescentando
Nascer
Comer e
Reproduzir
Dormir
Não Morrer
Morrer
Abstraindo
Comer
Reproduzir
Dormir
Atualizando
Comer
Sexo
Dormir
Sobre viver
Viver
Comer
(Fazer algo no tempo nesse espaço)
Sexo
Dormir
Só viver
Morrer ao nascer
Ócio
Comer, sexo e dormir ao mesmo tempo
________
Francisco Fon
Fevereiro de 2017
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nadaexistencial · 2 years
Text
Grama Amendoim
Grama Amendoim
Vamos ouvir o soul
Me assou e sobrou
Um saco de sapato
Alface desidratado
Na boca do pato
Na pele do sapo
Grama Amendoim
E assim foi assim
Tubérculo alado
Na terra sentado
Bebe de cima
Suga de baixo
O nitrogênio
A cada pedaço
Um inteiro
Despedaçado em outro pedaço
É assim foi assim
Sem
Soul
________
Francisco Fon
Outubro de 2016
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nadaexistencial · 2 years
Text
Tatu Bolinha
Tatu Bolinha
Tatu Bolinha
Tatu Bolinha
Tatuzinha
Caiu na teia
Da Aranhazinha
Agoniza bixinha
Definha e arrinha
Mas Aranhazinha
Pegou Tatuzinha
A Aranha não comia 
Tatu Bolinha
Tatuzinha
Serve para nadinha
________
Francisco Fon
Outubro de 2016
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nadaexistencial · 2 years
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Tirania Pessoal
Tirania Pessoal
O que é meu 
é meu
O que deu comeu
e é minha
Eu sei
Que sei
Sei bem o que é melhor
O melhor é meu
Entendeu?
Eu serei então tirano
Me impor a liberdade
Que eu penso
Que é minha
E a minha é melhor
Eu sei
Compreendeu?
________
Francisco Fon
Outubro de 2016
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nadaexistencial · 2 years
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5º Simulado
5º Simulado
A gestão
de trabalhos adversos
produtos variáveis
nunca deixou de ser
promessa digna
daqueles que por responsabilidade
de subordinar
a multiplicação
e a indexação restrita
sob condições ortodoxas
para que respondessem
a ciclos notáveis
dos subtextos
das lorotas.
Tem boca de saco
que é uma saída
Tem gente que é saco
e sem noção
Para subir
outro saco
sem saída
precisa muita reza
muito saco
e uns migué
dizendo “Não Garanto”
Em termos práticos
apresentam dados adjacentes
a ciência política
é arte de representação
mas o que representa
a cabeça do artista
é o complexo
teórico inconsciente ciente
do excesso empírico
testável
pós-surrealista
Semiologia
era da informação
Quem arrisca
não petisca
Quem espera
nunca alcança
Uma revista socialista
aquele bofe na cama
nunca mais aquela fama
nunca mais telefonema
telemóvel ainda canta
recebeu um telegrama
mais um nude informativo
mais um nude coleção
nude puro informativo
na sua Tele Visão
Outro saco
outra pepeca
um bumbum de celulite
O babado pega fogo
com outro vídeo 
de afrodite
Indiferente
Inteligente
Sua esmola, indulgente
Aquela gente que controla
o que estará em sua mente
Para comprar refrigerante
vai ao supermercado
Se procura uma alma
vende no atacado
Nunca mais aquela fama
Nunca mais telefonema
Nunca mais aquela arte
Nunca mais aquela zica
Vamos ler Derrida
no fim de semana
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“God”
Save.
________
Francisco Fon
Novembro de 2015
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